Mostrando postagens com marcador austríaco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador austríaco. Mostrar todas as postagens

domingo, 22 de janeiro de 2012

O Holocausto dos Roma e Sinti austríacos (Holocausto cigano)

Trecho do texto "O HOLOCAUSTO DOS ROMA E SINTI AUSTRÍACOS" de Gerhard Baumgartner e Florian Freund, da parte onde relata a deportação e confinamento de ciganos para o gueto de Lodz e logo após seus assassinatos no campo de extermínio de Chelmno(Kulmhof), localizado na Polônia ocupada.

Do texto original(em alemão):
Am 1. Oktober 1941 ordnete Himmler die Deportation von 5000 Roma und Sinti aus Österreich in das Ghetto von Łódz/Litzmannstadt an.58 Betroffen waren fast nur Burgenland-Roma. In der Regel wurden ganze Familien deportiert. Darüber hinaus dürfte die Arbeits(un)fähigkeit wichtigstes Selektionskriterium gewesen sein. Die Gemeinden wollten Fürsorgekosten einsparen und nur jene in den örtlichen Zigeunerlagern behalten, die nutzbringend eingesetzt werden konnten. Zwischen dem 4. und 8. November 1941 fuhr täglich ein Zug mit 1000 Opfern nach Łodz/Litzmannstadt. Allein aus Lackenbach wurden 2000 Roma und Sinti deportiert. Die Transporte wurden von je einem Offizier und 20 Wachmännern des Reserve Polizei-Bataillons 172 begleitet. Die Kosten der Deportation bestritten das RSHA und die lokalen Fürsorgestellen gemeinsam.

Von den insgesamt 5007 nach Łódz Deportierten waren 1130 Männer und 1188 Frauen. Neben den 2318 Erwachsenen erfassten die Transporte 2689 Kinder. 613 Personen starben bereits in den ersten Wochen nach der Ankunft im „Zigeunerlager Litzmannstadt“, die meisten wahrscheinlich an einer Fleckfieberepidemie. Die übrigen wurden im Dezember 1941 oder Jänner 1942 in das Vernichtungslager Chelmno/Kulmhof überstellt und dort mit Gas getötet. Niemand überlebte. Im März 1942 ordnete die Kriminalpolizeistelle Graz an, Anfragen besorgter Angehöriger über das Schicksal der Deportierten an das RSHA weiterzuleiten beziehungsweise ihnen mitzuteilen, dass ihnen nicht erlaubt sei, die nach Łódz „Umgesiedelten“ zu besuchen.59 Zu diesem Zeitpunkt waren alle Deportationsopfer tot.
Tradução:
Em 1 Outubro de 1941, Himmler ordenou a deportação de 5.000 Roma e Sinti da Áustria para o gueto de Lodz/Litzmannstadt.58 Foram atingidos quase que somente os Roma do Burgenland. No geral, famílias inteiras foram deportadas. Além disso, a capacidade de trabalho (in) parece ter sido o critério de seleção mais importante. As comunidades queriam reduzir os custos de bem-estar e manter somente aqueles nos campos ciganos locais, que poderiam ser usados de forma lucrativa. Entre 4 e 8 de Novembro de 1941 houve levas diárias de trens com 1.000 vítimas para Łodz/Litzmannstadt. Quase 2000 Roma e Sinti de Lackenbach foram deportados. Os transportes foram acompanhados por um oficial e 20 guardas do 172º Batalhão de Polícia de Reserva. O custo de deportação foi financiado pela RSHA e pelas agências locais de assistência social em conjunto.

De um total de 5.007, foram deportados para Lodz cerca de 1130 homens e 1188 mulheres. Além dos 2.318 adultos capturados, 2.689 crianças foram transportadas. 613 pessoas morreram nas primeiras semanas após a chegada ao "acampamento cigano de Lodz", provavelmente por conta de uma epidemia de tifo. O resto foi em dezembro de 1941 ou janeiro 1942 transferido para o campo de extermínio em Chelmno/Kulmhof e mortos por asfixia com gás. Ninguém sobreviveu. Em março de 1942, a Polícia ordenou em Graz o encaminhamento das solicitações de parentes preocupados com o destino dos deportados para o RSHA, ou os deixou saber que eles não tinham permissão pra visitar Lodz porque eles foram "reassentados".59 Nesta ocasião todos estavam mortos, vítimas da deportação.
56 KPSt Graz, Niederschrift über die heute stattgefundene Besprechung über den Abtrnsport der Zigeuner, 15.8.1940, StLA, Landesregierung, 384 Zi 1-1940.
57 Freund/Baumgartner/Greifeneder, Vermögensentzug, S. 43 f.
58 Erlass des RFSS S-Va2b Nr. 81/41 g II, StLA, Landesregierung, 384 Zi 1-1940.
59 Landrat Oberwart, 19.3.1942, DÖW 11293

Fonte: Der Holocaust an den Österreichischen Roma und Sinti; autores: Gerhard Baumgartner, Florian Freund
http://www.ph-burgenland.at/fileadmin/Berichte/newsbeitraege/holocaust.pdf
Tradução: Roberto Lucena

sábado, 11 de outubro de 2008

Neonazistas estão de luto. Mas o resto do mundo, não

Líder de extrema-direita morre na Áustria
Haider era considerado o político mais polêmico da Áustria

O austríaco Joerg Haider, líder do partido de extrema-direita Aliança pelo Futuro da Áustria, morreu nas primeiras horas deste sábado em um acidente de carro, segundo fontes policiais.

Haider morreu perto da cidade de Klagenfurt, na Caríntia, Estado do qual era governador.

Segundo informações da polícia, ele estava dirigindo sozinho quando seu carro saiu da estrada. Ele sofreu ferimentos graves na cabeça e no peito.

Ex-líder do Partido da Liberdade da Áustria, ele era conhecido por suas políticas antiimigração e contra a União Européia.

Nazismo

Haider se tornou o líder do Partido da Liberdade da Áustria em 1986.

Em 1991, seu mandato como governador da Caríntia foi interrompido depois que ele fez cometários favoráveis a políticas da Alemanha nazista.

Ele foi reeleito para o cargo em 1999 e 2003.

Em 2000, a União Européia impôs sanções contra a Áustria em protesto contra a participação de seu partido no governo do país.

Em 2002, o governo dos Estados Unidos enviou uma nota ao governo da Áustria lamentando um encontro entre Haider, que já era governador da Caríntia, e Saddam Hussein, em Bagdá.

Em 2005, Haider fundou o partido Aliança pelo Futuro da Áustria que conseguiu 11% dos votos nas eleições de setembro. Com a votação, o partido se tornou a quarta maior força política do país.

Fonte: BBC Brasil.com
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081011_haider_morte.shtml

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Maníaco austríaco que manteve filhos no porão diz ter sido influenciado pelo nazismo

VIENA - Em mais uma série de reportagens publicadas por diferentes jornais, o austríaco Josef Fritzl disse que abusar sexualmente da filha que manteve presa no porão de sua casa por 24 anos era um vício e voltou a se defender, afirmando que fez tudo por amor e agiu influenciado pelo nazismo. Em declarações repassadas ao jornal "Daily Mail" por Rudolf Mayer, advogado do chamado maníaco austríaco, Fritzl garantiu que não manteve relações sexuais com a filha enquanto ela era criança. Elisabeth Fritzl foi encarcerada pelo pai em 1984, quando tinha 18 anos. Cartas suas publicadas pelo jornal "Österreich" mostram que ela planejava sair de casa pouco antes de ser levada para o porão, onde teve sete filhos com o pai. O advogado de Fritzl diz que ele não pode responder por seus atos e precisa de tratamento psiquiátrico.

Eu sempre valorizei o bom comportamento e o respeito. Admito isso. A razão para isso é que pertenci a uma escola de pensamento que já não existe mais

"Eu não sou um homem que tem relações sexuais com pequenas crianças. Eu só fiz sexo com ela (Elisabeth) muito depois. Isso foi quando ela estava no porão há um bom tempo. Eu cresci na época do nazismo e isso significa a necessidade de se controlar e de respeitar a autoridade. Eu acredito que eu adquiri alguns desses valores antigos", disse Fritzl, segundo o "Daily Mail". "Eu sempre valorizei o bom comportamento e o respeito. Admito isso. A razão para isso é que pertenci a uma escola de pensamento que já não existe mais".

Elisabeth disse à Polícia que seu pai começou a abusar sexualmente dela quando tinha 11 anos. Fritzl admitiu, segundo o jornal britânico, que fantasiava ter relação com sua mãe, a quem admirava profundamente, ao contrário do pai, um "gastador" e "perdedor". O maníaco austríaco contou que sua mulher, Rosemarie, nada tinha em comum com a mãe e que casou-se com ela porque era a "mãe perfeita" para os muitos filhos que queria ter.

Pai diz que rapto da filha foi tentativa de protegê-la do 'mundo exterior'

Ele confirmou que planejou o rapto da filha com pelo menos dois anos de antecedência, mas negou que tenha algemado Elisabeth, afirmando que mesmo sem as algemas ela não teria como fugir. Ele argumentou que encarcerou a filha para protegê-la do "mundo exterior".

"Eu tentei resgatá-la da lama e organizei para ela um trabalho de trainee como garçonete, mas ás vezes ela não ia para o trabalho. Ela até fugiu duas vezes e ficava por aí com pessoas de padrões morais questionáveis, que certamente não eram boa influência para elas. Eu sempre tinha que trazê-la para casa, mas ela sempre fugia de novo. Foi por isso que eu tive que arranjar um lugar onde dei a ela a chance, pela força, de se manter longe das más influências do mundo exterior".

Pouco antes de ser presa pelo pai no porão onde passou 24 anos de sua vida, Elisabeth Fritzl procurava um emprego para sair de casa, mostram cartas suas para um amigo, publicadas nesta quinta-feira pelo jornal "Österreich". Na correspondência enviada para um amigo em 1984, Elisabeth diz que planejava morar com uma irmã em outra cidade. Os textos mostram que a jovem levava uma vida normal, gostava dos irmãos e saia com amigos.

"Depois das provas, vou viver com minha irmã e um amigo seu. Eles não podem pagar sozinhos o apartamento. Para mim, é muito acessível", escreveu Elisabeth no dia 9 de maio de 1984, segundo o jornal. "Na segunda-feira, vou a Traun. Copiei do jornal todos as vagas de trabalho e agora tenho que ver um a um. Tomara que encontre o adequado. Deseje-me sorte!", contou poucas semanas depois a austríaca que, então com 18 anos, pensava em "trabalhar como assistente de dentista" ou "ajudante de um restaurante".

A revista "News" publicou, também nesta quinta, declarações de seu pai, Josef Fritzl, em que diz que abusar sexualmente da filha era um vício.

"Eu sabia que Elisabeth não queria que eu tivesse feito o que fiz com ela. Eu sabia que estava machucando. Era como um vício" disse Fritzl, de acordo com a revista. " Eu sabia todo tempo, durante todos aqueles 24 anos, que o que fiz não era certo, que eu devia estar maluco para fazer algo como aquilo. De qualquer forma, eu não o monstro em que a mídia me transformou".

Em declarações divulgadas na quarta-feira, Fritzl já havia se defendido, dizendo que poderia ter matado Elisabeth e os três filhos que cresceram no porão, sem que ninguém soubesse, mas não o fez.

"Quando eu ia ao porão, eu levava flores para minha filha, e livros e brinquedos para as crianças, e eu assistia a filmes com eles, enquanto Elisabeth cozinha nosso prato preferido", contou o austríaco.

Fritzl está preso desde o último dia 28 em Saint Poelten, cidade para onde foi levado depois de ser detido em Amstetten, onde vivia com a mulher e três dos filhos que teve com Elisabeth.

Fonte: O Globo
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/05/08/maniaco_austriaco_que_manteve_filhos_no_porao_diz_ter_sido_influenciado_pelo_nazismo-427278432.asp

segunda-feira, 24 de março de 2008

80 mil velas pelas vítimas do nazismo

Na quarta-feira, realizou-se, em Viena, na Heldenplatz, ou Praça dos Heróis, uma vigília pelas vítimas do nazismo. Foi acendida uma vela por cada austríaco assassinado pelo regime, incluindo 65 mil judeus. O tributo realizou-se na mesma praça onde, há 70 anos, Hitler celebrou com 250 mil austríacos a anexação da Áustria pela Alemanha. "Eu estou aqui hoje, porque, tenho que admitir, estive aqui quando tinha 14 anos", disse a cidadã austríaca Renate Duchkovitsch, explicando que Hitler sabia como abusar do entusiasmo da juventude.

Mas esta é uma data importante mesmo para aqueles que ainda não tinham nascido nessa altura. "Porque eu acho incrível que a Áustria se tenha reconstruído e que se viva agora em democracia. E é importante ter consciência do que aconteceu, que nunca deve ser esquecido, nem permitido novamente", realçou Andrea Schwindner.

O aniversário da anexação ressuscitou o debate sobre se os austríacos foram vítimas ou cúmplices do nazismo. É que quando, a 12 de Março de 1938, as tropas alemãs invadiram a Áustria, foram recebidas em clima de festa.

Fonte: EuroNews(13.03.2008)
http://www.euronews.net/index.php?article=474877&lng=6&option=1
Imagem:
http://www.truveo.com/%C3%81ustria-relembra-anexa%C3%A7%C3%A3o-pela-Alemanha/id/3526825281

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...