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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Holocausto cigano, 8 de abril - Dia Internacional do Povo Cigano

Holocausto cigano. O professor Ortega, entre o
delegado da Junta e a diretora do
centro. | Jesús G. Hinchado
José A. Cano | Granada. Atualizado, segunda-feira 08/04/2013 13:44 horas

1. Homenagem em Granada ao meio milhão de ciganos exterminados
2. José Ortega apresenta um livro sobre as vítimas ciganas do genocídio nazi
3. A bandeira da comunidade cigana balança nos edifícios da Junta

Durante o Holocausto nazi, mais de meio milhão de ciganos europeus foram exterminados. Marcaram-nos para serem reconhecidos pelas ruas, tiraram-nos à noite de suas casas e os arrastaram para campos de concentração, converteram-nos em trabalhadores escravos, experimentaram contra eles como se fossem animais e, para terminar, gasearam-nos. Homens, mulheres e crianças de uma tragédia até há pouco tempo, se não silenciada, ao menos ignorada.

José Ortega, professor emérito das universidades de Granada e Wisconsin, especialista em cultura cigana e política internacional, aproveitou a efeméridade do Dia Internacional do Povo Cigano para apresentar seu último livro, "Los gitanos. Un holocausto ignorado" (Os Ciganos. Um Holocausto ignorado), em um ato de homenagem às vítimas da barbárie nazi celebrada no Centro Sociocultural Cigano Andaluz, com sede em Granada.

Os ciganos, segundo explicou Ortega, foram, juntos com os judeus, "a única etnia a ser perseguida simplesmente por serem de sua etnia. Na Europa viviam então pouco mais de um milhão de ciganos e quase a metade morreu nos campos de concentração nazis". O delegado de Saúde e Bem-estar social da Junta em Granada, Higinio Almagro, destacou que essa quantidade "é mais do que os ciganos que vivem atualmente na Andaluzia, 350.000, que são a metade dos que se encontram na Espanha".

Ortega recorda que "sempre se destacou a tragédia que sofreu o povo judeu, mas a dos ciganos tem se mantido ignorada. O reconhecimento da Alemanha foi muito importante, e hoje em Berlim existe já o único monumento que recorda essas vítimas. Os ciganos foram arrancados de suas casas, foram submetidos a experimentos, sobretudo as mulheres, e foram convertidos em mão-de-obra escrava. Este livro reúne alguns testemunhos e trata de mostrar as histórias dessas pessoas".

Durante o ato solene no Salão de Atos do Centro Sociocultural se pode escutar o Hino Internacional da Comunidade Cigana, Gelem gelem, e a fachada do edifício luziu a bandeira da Comunidade Cigana, que também foi compartilhada por outros centros dependentes de Bem-estar Social.

Este ano, a homenagem aos ciganos exterminados durante o Holocausto se celebra com a satisfação do reconhecimento por parte do Estado alemão da etnia cigana como vítima do Holocausto, que aconteceu ano passado em Berlim, na inauguração por parte da chanceler Angela Merkel do único monumento existente no mundo em homenagem a esse meio milhão de europeus vítimas do racismo.

Em Granada e toda a Andaluzia, os atos do Dia Internacional do Povo Cigano se viram acompanhados da tradicional cerimônia do Rio, com a leitura de um manifesto, o canto do "Gelem, gelem" e um espetáculo flamenco, no caso nazarí junto ao rio Genil.

Fonte: Elmundo.es (Espanha)
http://www.elmundo.es/elmundo/2013/04/08/andalucia/1365421483.html
Tradução: Roberto Lucena

Ver também:
El Manifiesto Gitano 2013, una llamada de atención a la discriminación (murcia.com, Cartagena)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Os ciganos, entre "as vítimas mais esquecidas do holocausto" 67 anos depois

Agencias. @DiarioSigloXXI. terça-feira, 22 de janeiro de 2013, 19:10

MADRID, 22 (SERVIMEDIA)

A Fundación Secretariado Gitano (FSG) recordou esta terça-feira as mais de 500.000 pessoas de etnia cigana (Roma e Sinti) que morreram nos campos de extermínio nazi, pela razão da celebração do Dia Internacional da Memória do Holocausto no próximo dia 27 de janeiro.

Depois do ato em homenagem às vítimas celebrado nesta terça-feira no Senado, a FSJ destacou também que os ciganos seguem sendo "uma das vítimas mais esquecidas deste terrível genocídio".

Quando se aproxima o 67º aniversário da libertação de Auschwitz (por esta razão a escolha do 27 de janeiro como Dia Internacional da Memória do Holocausto pela ONU), a comunidade cigana quis destacar que este coletivo é um dos "mais estigmatizados e perseguidos em toda a UE”, onde "o anticiganismo representa um fenômeno crescente em vários países".

Por isso sua petição aos Estados membros, para porem em marcha leis mais duras contra a discriminação e lhes exigir "uma atitude mais contundente frente a qualquer conduta racista, de estigmatização e de preconceitos" contra os ciganos.

Em nota à imprensa, a FSG expressou seu desejo de que este dia sirva para entender "a rejeição e perseguição que secularmente sofre este povo", assim como compreender sua situação atual.

Fonte: Diario Siglo XXI
http://www.diariosigloxxi.com/texto-s/mostrar/82572/los-gitanos-entre-quotlas-victimas-mas-olvidadas-del-holocausto-quot-67-anos-despues
Tradução: Roberto Lucena

terça-feira, 21 de abril de 2009

Nazismo versus humanismo

Nazismo versus humanismo, por Henry Chmelnitsky*

A memória do genocídio nazista contra os judeus, os ciganos, os opositores políticos e outros grupos sociais e religiosos tornou-se agora um campo de disputa. Com o passar do tempo, a recordação daqueles eventos já não tem a força que a dor viva dos testemunhos dos sobreviventes propiciava. O que era simples memória tornou-se história. Em decorrência, aumenta o esquecimento. Recordar obriga, hoje, a um desgaste mais cognitivo do que emocional. Hoje já não são os vivos que falam. São os livros que dão voz aos mortos. Em decorrência, as novas gerações leem aquelas ocorrências como tarefa escolar. E, como sempre ocorre nestas situações traumáticas, com o passar do tempo aumenta o espaço para reinterpretações e releituras. Assim, o que era simples e cristalino torna-se opaco. As vítimas do assassinato tornam-se agora também vítimas da pena e da retórica. Não raro, os criminosos são desculpados. O ato criminoso amenizado. A dor que as novas gerações sentem em terem de fazer algo com esta dura recordação é perturbadora. Os filhos, netos e bisnetos das vítimas e dos assassinos têm isso em comum. O patrimônio que herdaram da história lhes dói na alma.

Cabe por isso dizer: neste dia da recordação e honra à memória das vítimas do Holocausto, não se deseja nem a revanche nem a ruminação. Recordar não é revidar. Não se deseja nesta data condenar as novas gerações a assumirem a responsabilidade por atos cometidos no passado. O que se deseja nesta data é ensinar a não vulgarizar a barbárie. O que se quer nesta data é evitar que se minimize a maldade.

O nazismo nasceu no berço do humanismo alemão. Esta é a dura verdade. O mal parece estar sempre à espreita, mesmo ali onde proliferam a boa vontade e o sonho por um novo mundo. Esta luta entre estas duas tendências parece não ter fim. Cabe por isso dizer, o genocídio dos judeus e dos demais grupos, que tanto horrorizou a humanidade, não é um problema das vítimas. Elas recordam não porque estejam preocupadas com nova perseguição, porque almejam acerto de conta, porque aspiram cultivar o espírito de culpa do mundo ocidental. Elas recordam porque querem dizer que todos são suscetíveis a repetirem a história. Construir um novo mundo depende em boa medida da capacidade de aprender algo desta fragilidade da alma humana.

*Presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul

Fonte: Zero Hora
http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2483183.xml&template=3898.dwt&edition=12157§ion=1012

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Com FHC, Lula visita exposição em memória às vítimas do Holocausto


(Foto) O presidente Lula acompanhado da ministra Dilma, do ex-presidente da República, Fernando Herique Cardoso, e do governador de SP, José Serra, visitam exposição em memória às vítimas do Holocausto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar nesta terça-feira (27), durante solenidade que marcou o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto, que o Brasil pode atuar como mediador no conflito entre judeus e palestinos no Oriente Médio.

“A paz só tem a ganhar com a participação de países como o Brasil na luta pelo fim dos conflitos no Oriente Médio. O Brasil tem condições e credenciais para participar, junto com outros países, e chegar a um consenso para superar a violência e a irracionalidade”, disse o presidente, que afirmou que o país não aceita "a escalada da violência como solução para os conflitos".

Antes da solenidade, Lula, acompanhado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e do governador de São Paulo, José Serra, visitou uma exposição em homenagem às vítimas. O presidente acendeu uma das seis velas que lembras os 6 milhões de judeus mortos no Holocausto.

“A intolerância e a xenofobia ainda não foram totalmente extintas", disse Lula, que destacou a eleição do presidente Barack Obama nos Estados Unidos, um país onde "há poucas décadas, negros e bancos não tinham os mesmos direitos".

"O Brasil não aceita discriminação. Judeus e árabes, sejam religiosos ou não, convivem pacífica e harmoniosamente em nossas cidades. Por isso, o conflito entre Israel e palestinos, no Oriente Médio, atinge os corações e as mentes de todos e nos obriga a evitar que o ódio contamine o nosso país", disse.

Fonte: Tempo Real(Brasília, 28.01.2009)
http://www.emtemporeal.com.br/index.asp?area=2&dia=28&mes=01&ano=2009&idnoticia=68360

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Lula vai a ato em memória de vítimas do Holocausto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita hoje a sinagoga Beit Yaacov para participar da solenidade do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Lula relembra anualmente a data em São Paulo, mas, de acordo com membros da comunidade judaica, a visita presidencial deste ano tem um valor simbólico muito grande, sobretudo em razão dos conflitos na Faixa de Gaza. Depois de uma trégua de nove dias, o cessar-fogo foi quebrado hoje, quando uma bomba palestina matou um soldado israelense e feriu outros três. Em resposta, Israel reagiu com um ataque aéreo.

Na avaliação do presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Cláudio Lottenberg, a presença de Lula tem "um valor simbólico muito grande". "O Brasil sempre primou pelo bom relacionamento com a comunidade judaica", disse, e emendou: "O fato de o presidente estar presente pessoalmente reforça esse compromisso do País." Lottenberg elogiou a postura de "estadista" de Lula por comparecer à solenidade, principalmente em um "momento delicado" como o atual, em vista dos conflitos na Faixa de Gaza.

A visita de Lula à sinagoga também ocorre pouco depois da polêmica dentro do PT sobre a posição do partido em relação ao confronto em Gaza. Em nota assinada pelo presidente nacional do PT, deputado federal Ricardo Berzoini (SP), o partido condenou, no início do mês, os ataques de Israel contra a Faixa de Gaza e comparou a ofensiva às práticas nazistas. "Feitos sob pretexto de 'combater o terrorismo', os ataques de Israel terão como resultado alimentar o ódio popular e as fileiras de todas as organizações que lutam contra os EUA e seus aliados no Oriente Médio, aumentando a tensão mundial", afirmou Berzoini no documento.

A nota oficial do PT foi rechaçada 15 dias depois por um grupo de 36 filiados do partido. Em carta, o grupo afirmava que o primeiro texto, entre outras falhas, "distorce o fenômeno histórico do nazismo". A carta foi subscrita por dois ministros - Tarso Genro, da Justiça, e Fernando Haddad, Educação -, pelo senador Aloizio Mercadante (SP) e outros dirigentes. "Gostaríamos de manifestar publicamente desacordo", disseram eles no comunicado.

Genro é, por sinal, um dos ministros que acompanharão Lula na solenidade de hoje, marcada para as 18 horas. Também estarão presentes o secretário especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM) e o arcebispo Dom Odilo Scherer.

Fonte: Agência Estado/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL974316-5598,00-LULA+VAI+A+ATO+EM+MEMORIA+DE+VITIMAS+DO+HOLOCAUSTO.html

Organização judia boicota cerimônia pelo Holocausto na Alemanha

A principal organização judia alemã anunciou que vai boicotar nesta terça-feira uma cerimônia oficial no parlamento alemão em recordação das vítimas do Holocausto.

Stephan Kramer, secretário-geral do Conselho Central dos Judeus da Alemanha, afirmou numa entrevista ao jornal Tagesspiegel que nenhum dos líderes da organização estará presente à cerimônia por considerar que os eventos anteriores foram ignorados e desrespeitados. Também alertou para o aumento do antissemitismo no país.

O presidente alemão, Horst Köhler, deve pronunciar nesta terça-feira um discurso no parlamento, na presença da chanceler Angela Merkel e de representantes dos principais partidos, por ocasião do dia da recordação do Holocausto, no aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, em 1945.

dlc/cn

Fonte: AFP
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/01/27/organizacao+judia+boicota+cerimonia+pelo+holocausto+na+alemanha+3648987.html

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Eventos no Rio marcam Dia de Lembrança das Vítimas do Holocausto

Uma série de atividades no Palácio Itamaraty, no centro do Rio, marca o Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto, nesta sexta-feira. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta manhã da inauguração da exposição "Holocausto Nunca Mais", organizada pelo Museu Judaico do Rio.

O Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto, como ficou conhecido o extermínio de milhões de judeus e outros grupos considerados indesejados pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial, é celebrado oficialmente em 27 de janeiro. Neste ano, como cairá em um domingo, as atividades foram antecipadas no Brasil.

A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2005 para lembrar o dia da libertação dos prisioneiros do campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia, ocorrida em 27 de janeiro de 1945.

As Nações Unidas adotaram nova resolução, em janeiro do ano passado, condenando as declarações que negam a ocorrência do holocausto. O documento, aprovado por consenso por mais de cem países, teve o Brasil como co-patrocinador.

A exposição "Holocausto Nuca Mais" ficará aberta à visitação até 15 de fevereiro, no Palácio Itamaraty (Av. Marechal Floriano, 196, no centro do Rio), de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h30.

Fonte: Agência Brasil(25.01.2008)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u366906.shtml

Lula diz que Holocausto deve ser lembrado como exemplo de intolerância

CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, em cerimônia referente ao Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto, no Rio, que a memória do holocausto não deve ser apagada. Lula ressaltou que o episódio deve ser passado aos mais jovens como um exemplo de intolerância e desrespeito aos direitos humanos.

"Participo deste encontro pelo terceiro ano consecutivo, pois acho fundamental rememorar o aparato de terror empreendido pelos nazistas. Lembranças tristes e trágicas como o holocausto não devem ser apagadas e, sim, transmitidas a outras gerações", disse o presidente, durante a abertura da exposição fotográfica "Holocausto Nunca Mais", organizada pelo Museu Judaico do Rio, no Palácio Itamaraty, no centro da capital fluminense.

O Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto, como ficou conhecido o extermínio de milhões de judeus e outros grupos considerados indesejados pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial, é celebrado oficialmente em 27 de janeiro. Neste ano, como cairá em um domingo, as atividades foram antecipadas no Brasil.

Lula reverenciou todas as pessoas que lutaram na 2ª Guerra Mundial, com destaque especial ao brigadeiro Rui Moreira Lima, que participou do evento. O presidente disse ainda que seu governo vem se empenhando para ampliar a garantia dos direitos humanos. Ele citou como exemplo o fato de, no Brasil, os crimes de racismo serem inafiançáveis.

"Esse ano haverá um grande mutirão de debate por todo o país para que haja uma reflexão de toda a sociedade. Somos um país de índole pacífica e tolerante. Se fosse possível, bateria na porta de cada um para que todos sejamos tolerantes e deixemos a violência de lado", disse. "É possível ter um país mais pacífico, acreditando na utopia da paz".

Após a cerimônia no Palácio Itamaraty, o presidente Lula almoça com o governador do Rio Sérgio Cabral. O retorno de Lula para Brasília está previsto para as 15h.

Fonte: Folha Online(Brasil, 25.01.2008)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u366936.shtml

Polônia lembra as vítimas de Auschwitz-Birkenau

Polônia lembra as vítimas de Auschwitz-Birkenau no Dia do Holocausto
da Efe, em Varsóvia

Milhares de poloneses lembraram neste domingo o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, por ocasião do 63º aniversário da libertação do campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau, em 27 de janeiro de 1945.

Um bonde vazio percorreu as ruas do antigo gueto de Varsóvia em uma homenagem aos judeus que morreram na capital polonesa durante a ocupação alemã.

Também se prestou uma homenagem aos poloneses e ciganos que foram assassinados em Auschwitz-Birkenau, assim como os 200 soldados soviéticos que perderam a vida há 63 anos no combate pela libertação do campo de concentração.

Quando começou a batalha, ainda havia no campo 9.000 presos, entre eles 500 crianças, doentes e famintos que os alemães se negaram a retirar porque acreditavam que atrasariam o avanço das colunas de prisioneiros.

Os presos seriam mortos pela guarnição do campo, mas o ataque lançado pelos soldados soviéticos impediu o extermínio total.

No entanto, os nazistas conseguiram assassinar 700 presos, dos quais 200 foram queimados vivos em barracos próximos a uma mina de carvão na qual trabalhavam como escravos.

Os alemães ainda tentaram apagar as provas de seus crimes, explodindo dois crematórios em 20 de janeiro, poucas horas antes da entrada dos soldados soviéticos no crematório 5.

Em 27 de janeiro de 1945, antes do meio-dia, os membros do Primeiro Exército da Frente Ucraniana entraram no campo de Auschwitz-Birkenau e libertaram cerca de 7 mil presos.

Os nazistas assassinaram neste campo de concentração, desde sua criação, em 1940, até sua libertação, em 1945, cerca de 2 milhões de pessoas de 30 nacionalidades, entre elas 1,4 milhão de judeus.

Na segunda-feira ocorrerão os principais atos em lembrança das vítimas do Holocausto, com shows, palestras e eventos oficiais.

Fonte: EFE/Folha(27.01.2008)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u367385.shtml

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