Em 3 de abril de 1942, Arthur Rodl, comandante de Gross-Rosen, escreveu que "o tratamento especial de 127 prisioneiros foi concluído em 2 de abril de 1942." A prova de que isso significava 'mortos' pode ter vindo da mensagem do mesmo autor de 26 de Março de 1942, coletada em 1234-PS. Ela observa que 214 prisões foram "executadas" entre 19-20 de janeiro, e desses 36 haviam morrido em 17 de março e 51 haviam sido declarados aptos para o trabalho. Os 127 restantes foram mortos em Bernburg em grupos de 70 e 57: a transferência dos primeiros 70 é mostrada aqui.
O processo de seleção para Sonderbehandlung 14f13 está documentado em 1151-PS [scans], resumido na análise do grupo de evidências aqui. Liebehenschel escreveu em 10 de dezembro de 1941, que a Comissão Médicos iria visitar nove campos para fazer seleções. As seleções em Gross Rosen 19-20 de janeiro foram discutidos numa carta de Mennecke para sua esposa (NO-907). O centro de eutanásia Bernburg escreveu para Gross Rosen em 3 de março para organizar as transferências, observando que "os presos de outros campos de concentração iriam chegar" e, assim, "um interino é necessário para a gente, a fim de ser capaz de realizar todo este trabalho."
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2016/03/sonderbehandlung-14f13-at-gross-rosen.html
Texto: Jonathan Harrison
Título original: Sonderbehandlung 14f13 at Gross Rosen
Tradução: Roberto Lucena
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quarta-feira, 16 de março de 2016
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Doutores do inferno: experimentos com malária
Publicado em 18 junho, 2012
Mais de 1084 acusados de diversas nacionalidades, inclusive sacerdotes católicos, foram submetidos a experimentos com malária (testes de imunização e tratamento diversos). Esses experimentos ocorreram no campo de concentração de Dachau entre fevereiro de 1942 e abril de 1945, aproximadamente, e foram concluídos apenas antes da rendição da Alemanha, em 8 de maio de 1945.
Infectava-se premeditadamente com malária os reclusos que eram considerados sãos, servindo-se de mosquitos infectados ou mediante injeção de sangue infectado com malária. Para manter uma provisão constante de sangue infectado, todos os meses se contaminava artificialmente com malária entre três e cinco reclusos, de modo que seu sangue pudesse ser usado para infectar outros.
(…)
Os imputados Karl Brandt, Handloser, Rostock, Gebhardt, Blome, Rudolf Brandt, Mrugowsky, Poppendick e Sievers foram acusados de responsabilidade especial e participaram na conduta criminosa devido a esses experimentos, mas só Sievers foi condenado neste julgamento. Sievers negou haver tomado parte nos experimentos com malária.
(…)
Em Dachau, um tribunal militar estadunidense nomeado em 2 de novembro de 1945, ajuizou quarenta médicos e assistentes no caso Estados Unidos contra Martin Gottfried Weiss, Friedrich Wilhelm Ruppert, et al. Entre os imputados se encontrava o doutor Claus Karl Schilling. (…)
Schilling foi o principal responsável pelos experimentos levados a cabo em Dachau, dado que esteve perfeitamente disposto a utilizar os métodos de experimentação nazi servindo-se de acusados do campo numa época em que outros médicos e cientistas alemães se negaram a tomar parte deles ou fugiram do país. Schilling acreditava que era seu dever humanitário encontrar a cura para a malária, à margem de que seus métodos ameaçavam a vida de reclusos do campo submetidos à experimentação contra sua vontade.
Antes do julgamento, em 30 de outubro de 1945, o doutor Schilling efetuou, de seu próprio punho, uma declaração jurada ante o subtenente Werner Conn. Esta declaração foi admitida como indício provatório com o número 122 das provas da acusação. Schilling afirmava haver inoculado pessoalmente entre novecentos e mil prisioneiros. (…)
Muitos dos internos infectados com malária morreram de tuberculose, disenteria e tifo. Segundo sua declaração, Schilling assistiu a autopsia de uma das vítimas e solicitou o cérebro, o fígado, o rim, o baço e um pedaço do estômago.
No julgamento de Dachau, um sacerdote católico preso, o padre Koch, declarou que primeiro lhe fizeram radiografias e posteriormente o enviaram para sala de malária. Metido em um quarto pequeno, teve que segurar uma caixa de mosquitos durante meia hora todos os dias pelo intervalo de uma semana. Cada tarde lhe colocavam outra caixa de mosquitos entre as pernas enquanto estava na cama. Todas as manhãs lhe tiravam uma amostra de sangue da orelha.
O padre Koch saiu do hospital passados dezessete dias. Oito meses depois teve um ataque de malária que voltou a se manifestar a cada três semanas durante seis meses. Sofria de febre alta, calafrios e dores articulares. Infectou-se assim mesmo prisioneiros poloneses e russos mediante injeções procedentes dos próprios mosquitos ou com extratos de glândulas mucosas dos mosquitos. A malária foi a causa direta de trinta mortes, enquanto que as complicações derivadas dela ocasionaram entre trezentas e quatrocentas mortes, um terço das 1200 vítimas submetidas a esses experimentos.
(…)
Durante seu julgamento em Dachau, o doutor Schilling se defendeu alegando que seu trabalho era parte de seus deveres; que ficou inacabado; e que o tribunal de Dachau devia fazer o que pudesse para ajudá-lo a concluir seus experimentos em benefício da ciência.
Fonte: extraído do blog El Viento en la Noche (Espanha)
http://universoconcentracionario.wordpress.com/2012/06/18/doctores-del-infierno-experimentos-con-malaria/
Trecho do livro (citado no blog): "Doctores del Infierno" (livro original em inglês, Doctors from Hell), Tempus, 2009, págs. 147-156; de Vivien Spitz
Tradução: Roberto Lucena
Mais de 1084 acusados de diversas nacionalidades, inclusive sacerdotes católicos, foram submetidos a experimentos com malária (testes de imunização e tratamento diversos). Esses experimentos ocorreram no campo de concentração de Dachau entre fevereiro de 1942 e abril de 1945, aproximadamente, e foram concluídos apenas antes da rendição da Alemanha, em 8 de maio de 1945.
Wolfram Sievers |
(…)
Os imputados Karl Brandt, Handloser, Rostock, Gebhardt, Blome, Rudolf Brandt, Mrugowsky, Poppendick e Sievers foram acusados de responsabilidade especial e participaram na conduta criminosa devido a esses experimentos, mas só Sievers foi condenado neste julgamento. Sievers negou haver tomado parte nos experimentos com malária.
(…)
Em Dachau, um tribunal militar estadunidense nomeado em 2 de novembro de 1945, ajuizou quarenta médicos e assistentes no caso Estados Unidos contra Martin Gottfried Weiss, Friedrich Wilhelm Ruppert, et al. Entre os imputados se encontrava o doutor Claus Karl Schilling. (…)
Schilling foi o principal responsável pelos experimentos levados a cabo em Dachau, dado que esteve perfeitamente disposto a utilizar os métodos de experimentação nazi servindo-se de acusados do campo numa época em que outros médicos e cientistas alemães se negaram a tomar parte deles ou fugiram do país. Schilling acreditava que era seu dever humanitário encontrar a cura para a malária, à margem de que seus métodos ameaçavam a vida de reclusos do campo submetidos à experimentação contra sua vontade.
Claus Karl Schilling |
Muitos dos internos infectados com malária morreram de tuberculose, disenteria e tifo. Segundo sua declaração, Schilling assistiu a autopsia de uma das vítimas e solicitou o cérebro, o fígado, o rim, o baço e um pedaço do estômago.
No julgamento de Dachau, um sacerdote católico preso, o padre Koch, declarou que primeiro lhe fizeram radiografias e posteriormente o enviaram para sala de malária. Metido em um quarto pequeno, teve que segurar uma caixa de mosquitos durante meia hora todos os dias pelo intervalo de uma semana. Cada tarde lhe colocavam outra caixa de mosquitos entre as pernas enquanto estava na cama. Todas as manhãs lhe tiravam uma amostra de sangue da orelha.
O padre Koch saiu do hospital passados dezessete dias. Oito meses depois teve um ataque de malária que voltou a se manifestar a cada três semanas durante seis meses. Sofria de febre alta, calafrios e dores articulares. Infectou-se assim mesmo prisioneiros poloneses e russos mediante injeções procedentes dos próprios mosquitos ou com extratos de glândulas mucosas dos mosquitos. A malária foi a causa direta de trinta mortes, enquanto que as complicações derivadas dela ocasionaram entre trezentas e quatrocentas mortes, um terço das 1200 vítimas submetidas a esses experimentos.
(…)
Durante seu julgamento em Dachau, o doutor Schilling se defendeu alegando que seu trabalho era parte de seus deveres; que ficou inacabado; e que o tribunal de Dachau devia fazer o que pudesse para ajudá-lo a concluir seus experimentos em benefício da ciência.
Fonte: extraído do blog El Viento en la Noche (Espanha)
http://universoconcentracionario.wordpress.com/2012/06/18/doctores-del-infierno-experimentos-con-malaria/
Trecho do livro (citado no blog): "Doctores del Infierno" (livro original em inglês, Doctors from Hell), Tempus, 2009, págs. 147-156; de Vivien Spitz
Tradução: Roberto Lucena
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sábado, 3 de abril de 2010
Perseguição nazi e assassínio em massa de judeus e não-judeus
Num recente livro, referente ao assunto em questão, do historiador alemão Dr. Dieter Pohl (Verfolgung und Massenmord in der NS-Zeit 1933-1945, 2ª edição 2008, Wissenschaftliche Buchgesellschaft Darmstadt), ele reserva especial menção, bem como um compreensivo e ainda sucinto panorama, à criminalidade estatal nazista entre 1933 e 1945.
Em apenas 153 páginas de texto, Pohl consegue apresentar o conhecimento básico e essencial a respeito do fundo ideológico, das organizações envolvidas e dos vários aspectos da perseguição e assassinato em massa feitos pelo estado nazista durante os doze anos de sua existência – assassinato de pessoas deficientes, crimes de guerra contra soviéticos e outros prisioneiros de guerra, crimes de ocupação incluindo o assassínio sistemático de intelectuais poloneses e comunistas soviéticos, trabalho forçado e políticas de exploração que levaram à extensa morte por fome especialmente nos territórios ocupados soviéticos, o genocídio dos ciganos e judeus da Europa, crimes cometidos na luta contra movimentos de resistência, mais notadamente na União Soviética, Polônia e Iugoslávia, campos e prisões para civis e crimes cometidos durante a fase final do governo Nacional-socialista. Uma biografia selecionada guia o leitor para mais trabalhos detalhados sobre o objeto de estudo em questão.
A seção dedicada ao genocídio dos judeus é necessariamente o maior capítulo individual no livro, mas isso ocupa apenas um terço do livro, entretanto o que faz o trabalho de Pohl uma importante contribuição é a correção de algo amplamente sustentado além da noção errônea de que a criminalidade nazista era essencialmente direcionada contra os judeus. O genocídio dos judeus foi o maior de todos os crimes nazistas mas apenas um de seus crimes, e isto representa menos que a metade do número total de pessoas assassinadas pelos nazistas. Sobre a página 153 Pohl escreve o seguinte (minha tradução):
De acordo com Pohl, isto se aplica sempre ao caso extremo como o cerco de Leningrado, que significou destruir a cidade e assassinar tantos quantos habitantes fosse possível bem como trazer a rendição e a ocupação da cidade – como Pohl menciona na página 37, Hitler imediatamente depois do começo da campanha contra a União Soviética tinha dado instruções de não ocupar metrópoles soviéticas a não ser cercá-las e "levá-las ao chão".
Entretanto eu discordo desta assertiva de Pohl – como o colega de Pohl, Jörg Ganzenmüller – que considera o cerco de Leningrado como um empreendimento genocida bem além de uma operação militar, eu recomendo o livro de Pohl para que as pessoas conheçam um panorama do que a Alemanha nazista e sua políticas criminosas eram were all about.
Infelizmente até o momento o livro só está disponível em alemão. Qualquer esforço de trazer praqui informações do livro para uma alcance maior de leitores anglófonos tem meu apoio.
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/10/nazi-persecution-and-mass-murder-of.html
Texto: Roberto Muehlenkamp
Título original: Nazi persecution and mass murder of Jews and non-Jews
Tradução: Roberto Lucena
*O link foi direcionado à tradução publicada neste blog, o original em inglês se encontra no blog Holocaust Controversies, link:
5 million non-Jewish victims? (Part 2)
Em apenas 153 páginas de texto, Pohl consegue apresentar o conhecimento básico e essencial a respeito do fundo ideológico, das organizações envolvidas e dos vários aspectos da perseguição e assassinato em massa feitos pelo estado nazista durante os doze anos de sua existência – assassinato de pessoas deficientes, crimes de guerra contra soviéticos e outros prisioneiros de guerra, crimes de ocupação incluindo o assassínio sistemático de intelectuais poloneses e comunistas soviéticos, trabalho forçado e políticas de exploração que levaram à extensa morte por fome especialmente nos territórios ocupados soviéticos, o genocídio dos ciganos e judeus da Europa, crimes cometidos na luta contra movimentos de resistência, mais notadamente na União Soviética, Polônia e Iugoslávia, campos e prisões para civis e crimes cometidos durante a fase final do governo Nacional-socialista. Uma biografia selecionada guia o leitor para mais trabalhos detalhados sobre o objeto de estudo em questão.
A seção dedicada ao genocídio dos judeus é necessariamente o maior capítulo individual no livro, mas isso ocupa apenas um terço do livro, entretanto o que faz o trabalho de Pohl uma importante contribuição é a correção de algo amplamente sustentado além da noção errônea de que a criminalidade nazista era essencialmente direcionada contra os judeus. O genocídio dos judeus foi o maior de todos os crimes nazistas mas apenas um de seus crimes, e isto representa menos que a metade do número total de pessoas assassinadas pelos nazistas. Sobre a página 153 Pohl escreve o seguinte (minha tradução):
Não existem ainda estatísticas válidas sobre o número total de vítimas do Nacional-socialismo, e especialmente para a Polônia, Iugoslávia e os territórios soviéticos ocupados onde muitos dados exatos ainda são ausentes. De acordo com o grau atual de conhecimento alguém pode afirmar que entre 5.6 e 5.7 milhões de pessoas perderam suas vidas por conta de sua origem judia, além de pelo menos 100,000 Sinti e Roma. Cerca de 3 milhões de habitantes da União Soviética que se tornaram prisioneiros de guerra morreram, a maioria de fome, mas pelo menos uns 150,000 deles foram mortos por assassinatos a bala. Especialmente alto foi o número de vidas da população do leste europeu que pereceu nos campos, em "operações de pilhagem" e em outros assassinatos. Respectivamente muito acima de um milhão de civis morreram na Polônia e nos territórios soviéticos ocupados em assassínios em massa, várias centenas de milhares na Iugoslávia, em cada caso sem contar as vítimas judaicas. Largamente desconhecido é o número de vítimas da política seletiva de fome no leste, presumidamente muito acima de um milhão de civis tiveram que pagar com suas vidas. Apesar de que estabelecer um número total ainda requeira mais cálculos trabalhosos, a ordem de grandeza das pessoas assassinadas sob administração alemã deve girar em torno de 12 a 14 milhões. A maioria delas morreu entre metade de 1941 e metade de 1945, i.e.(isto é) num curso de menos de quatro anos.No meu blog no texto 5 milhões de vítimas não-judias? (2ª parte)* eu cheguei a uma soma total de ca. 12.5 – 13.3 milhões de vítimas da violência criminosa nazista, incluindo as vítimas do cerco de Leningrado, que não foram incluídas na estimativa de Pohl e que fica entre 12 a 14 milhões de pessoas assassinadas pelos nazis. Pohl considera isso discutível, se certas medidas militares que conduziram à mortalidade em massa de civis devem ser consideradas crimes ou se estavam previstas na lei internacional ou se era habitual naquele tempo.
De acordo com Pohl, isto se aplica sempre ao caso extremo como o cerco de Leningrado, que significou destruir a cidade e assassinar tantos quantos habitantes fosse possível bem como trazer a rendição e a ocupação da cidade – como Pohl menciona na página 37, Hitler imediatamente depois do começo da campanha contra a União Soviética tinha dado instruções de não ocupar metrópoles soviéticas a não ser cercá-las e "levá-las ao chão".
Entretanto eu discordo desta assertiva de Pohl – como o colega de Pohl, Jörg Ganzenmüller – que considera o cerco de Leningrado como um empreendimento genocida bem além de uma operação militar, eu recomendo o livro de Pohl para que as pessoas conheçam um panorama do que a Alemanha nazista e sua políticas criminosas eram were all about.
Infelizmente até o momento o livro só está disponível em alemão. Qualquer esforço de trazer praqui informações do livro para uma alcance maior de leitores anglófonos tem meu apoio.
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/10/nazi-persecution-and-mass-murder-of.html
Texto: Roberto Muehlenkamp
Título original: Nazi persecution and mass murder of Jews and non-Jews
Tradução: Roberto Lucena
*O link foi direcionado à tradução publicada neste blog, o original em inglês se encontra no blog Holocaust Controversies, link:
5 million non-Jewish victims? (Part 2)
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 37
37. Como morreram?
O IHR diz:
Principalmente pelas contínuas epidemias de tifo que assolaram a Europa da guerra. Também por fome e por falta de cuidados médicos até o final da guerra quando quase todas as estradas e linhas de trem foram arrasadas pelos Aliados.
Nizkor responde:
Alguns morreram de tifo. Numericamente falando, a primeira causa da morte da maioria dos judeus foram os gaseamentos, seguida das execuções com armas de fogo.
Nos campos do "Altreich" (ver pergunta 1), a morte sobreveio principalmente por fome e enfermidades. Quanto aos prisioneiros lhes eram dada comida escassa e eles eram submetidos a um duro trabalho, as diferenças com o resto do campo são poucas. Em Auschwitz, que era na ocasião um campo de trabalho e um campo de extermínio, "selecionava-se" os prisioneiros com freqüência, gaseando os mais débeis. Assim, poucos chegavam a morrer de esgotamento, e em troca terminavam nas câmaras de gás.
Quando os Aliados chegaram aos campos da morte nazis da Alemanha, viram que o pessoal das SS estava bem alimentado e vestido, e a população local raras vezes estavam passando graves dificuldades relativamente. (Por outro lado, a população alemã das grandes cidades estavam sim sofrendo). Tudo isto pode se comprovar nas filmagens da libertação dos campos, onde se pode ver a população das cidades e povos vizinhos que os soldados americanos levaram aos campos para que fossem testemunhas do que ali ocorreu. Nenhuma das pessoas que se vê tinha aspecto de ter passado fome.
Existe além disso uma famosa fotografia de umas mulheres gordas das SS capturadas em Bergen-Belsen. Dezenas de milhares de prisioneiros morreram de fome em Belsen. Se você tivesse visto um filme de cadáveres esqueléticos introduzidos com escavadeiras em valas comuns, provavelmente é de Belsen. O contraste com as mulheres das SS é claro. Várias cenas da liberação de Bergen-Belsen demonstram esta questão.
Assim mesmo, quase nenhum prisioneiro aliado morreu de fome; simplesmente, havia pessoas as quais os nazis queriam manter vivas, e havia outras pessoas as quais os nazis queriam matar. Um grande número de prisioneiros de guerra soviéticos - uns três milhões - morreram por esta razão.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
O IHR diz:
Principalmente pelas contínuas epidemias de tifo que assolaram a Europa da guerra. Também por fome e por falta de cuidados médicos até o final da guerra quando quase todas as estradas e linhas de trem foram arrasadas pelos Aliados.
Nizkor responde:
Alguns morreram de tifo. Numericamente falando, a primeira causa da morte da maioria dos judeus foram os gaseamentos, seguida das execuções com armas de fogo.
Nos campos do "Altreich" (ver pergunta 1), a morte sobreveio principalmente por fome e enfermidades. Quanto aos prisioneiros lhes eram dada comida escassa e eles eram submetidos a um duro trabalho, as diferenças com o resto do campo são poucas. Em Auschwitz, que era na ocasião um campo de trabalho e um campo de extermínio, "selecionava-se" os prisioneiros com freqüência, gaseando os mais débeis. Assim, poucos chegavam a morrer de esgotamento, e em troca terminavam nas câmaras de gás.
Quando os Aliados chegaram aos campos da morte nazis da Alemanha, viram que o pessoal das SS estava bem alimentado e vestido, e a população local raras vezes estavam passando graves dificuldades relativamente. (Por outro lado, a população alemã das grandes cidades estavam sim sofrendo). Tudo isto pode se comprovar nas filmagens da libertação dos campos, onde se pode ver a população das cidades e povos vizinhos que os soldados americanos levaram aos campos para que fossem testemunhas do que ali ocorreu. Nenhuma das pessoas que se vê tinha aspecto de ter passado fome.
Existe além disso uma famosa fotografia de umas mulheres gordas das SS capturadas em Bergen-Belsen. Dezenas de milhares de prisioneiros morreram de fome em Belsen. Se você tivesse visto um filme de cadáveres esqueléticos introduzidos com escavadeiras em valas comuns, provavelmente é de Belsen. O contraste com as mulheres das SS é claro. Várias cenas da liberação de Bergen-Belsen demonstram esta questão.
Assim mesmo, quase nenhum prisioneiro aliado morreu de fome; simplesmente, havia pessoas as quais os nazis queriam manter vivas, e havia outras pessoas as quais os nazis queriam matar. Um grande número de prisioneiros de guerra soviéticos - uns três milhões - morreram por esta razão.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
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