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domingo, 18 de outubro de 2015

Candidata a prefeita na Alemanha é esfaqueada por receber refugiados

Foto: Bild.de/Reprodução.A candidata foi esfaqueada
quando fazia campanha em um mercado
A chanceler Angela Merkel expressou o seu "choque" neste sábado com o ataque contra a candidata à prefeitura de Colônia

Uma política alemã foi esfaqueada neste sábado por motivos aparentemente "racistas", vinculados à política de recepção de refugiados, no momento em que migrantes entram na União Europeia (UE) pela Eslovênia, depois que a Hungria fechou a fronteira com a Croácia.

Poucas horas depois de dois novos naufrágios que mataram pelo menos 16 migrantes mortos nas costas da Grécia e Turquia, a chanceler Angela Merkel expressou o seu "choque" neste sábado com o ataque contra a candidata à prefeitura de Colônia (oeste) Henriette Reker, em um clima de grande tensão provocada pela política migratória do governo.

"A chanceler expressou seu choque e condenou o ato", disse à AFP uma porta-voz do governo.

A Alemanha deve receber em 2015 até um milhão de refugiados, um recorde sem precedentes.

A candidata foi esfaqueada quando fazia campanha em um mercado, anunciou a polícia regional.

Reker, gravemente ferida no pescoço, era a responsável pela recepção dos refugiados na prefeitura de Colonia, explicou Wolfgang Albers, chefe de polícia da Renânia do Norte-Vestfália.

"Neste contexto, privilegiamos uma ação política" disse.

O agressor, um alemão desempregado há muito tempo e detido depois do crime, "disse que cometeu o ato com uma motivação racista", indicou o chefe de polícia de Colônia, Norbert Wagner.

Reker, candidata sem partido, mas apoiada pelos conservadores (CDU) de Angela Merkel, é uma das candidatas favoritas à prefeitura de Colônia, a quarta maior cidade da Alemanha, com 980.000 habitantes.

Ela sofreu "ferimentos graves", mas o quadro é "estável", afirmou Albers.

Ao mesmo tempo, os migrantes que tentam chegar ao norte da Europa pelos Bálcãs começaram a entrar na Eslovênia neste sábado, depois que a Hungria fechou a fronteira com a Croácia.

A Eslovênia recebeu durante a manhã os primeiros ônibus de migrantes procedentes da Croácia. Poucas horas depois, os primeiros refugiados chegaram à fronteira com a Áustria, confirmando que o "corredor" para o oeste prometido pela Eslovênia está operacional.

O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) expressou satisfação e destacou que as autoridades eslovenas asseguram o fluxo de refugiados, principalmente da Síria, Iraque e Afeganistão.

O governo esloveno informou conversações com a Croácia (em Zagreb) para criar "um ou dois" pontos de atendimento aos migrantes.

A Hungria fechou na sexta-feira os principais pontos de passagem de migrantes na fronteira com a Croácia, bloqueada agora em vários trechos por uma grande cerca de alambrados.

Mais de 170.000 migrantes entraram na Hungria pela fronteira com a Croácia desde 15 de setembro. Os dois países estabeleceram uma colaboração para assegurar o trânsito diário.

Novos naufrágios fatais

Os milhares de migrantes que tentam entrar na Europa pela Grécia, Macedônia e Sérvia prosseguem com as viagens extremamente arriscadas.

Doze migrantes morreram afogados neste sábado quando a embarcação em que viajavam naufragou na costa da Turquia, informou agência de notícias turca Anatólia.

A Guarda Costeira do país conseguiu recuperar os corpos que estavam em um bote de madeira que partiu da estação balneária de Ayvalik (noroeste) com destino à ilha grega de Lesbos, segundo a agência.

As equipes de emergência também resgataram 25 passageiros da embarcação, que pediram ajuda com seus telefones celulares.

Mais cedo, a Guarda Costeira da Grécia anunciou a morte de quatro migrantes, três crianças e uma mulher, no naufrágio de uma embarcação no mar Egeu.

Onze pessoas que estavam no mesmo bote foram resgatadas e as equipes de emergência procuram uma criança que está desaparecida.

Quase 300 migrantes morreram no mar Egeu em 2015, durante tentativas de fugir dos conflitos e da pobreza em seus países, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Mais de 600.000 migrantes atravessaram o Mediterrâneo desde janeiro, segundo a OIM, sendo que mais de 466.000 desembarcaram na Grécia. Mais de 3.000 pessoas morreram na travessia.

Fonte: Diário de Canoas
http://www.diariodecanoas.com.br/_conteudo/2015/10/noticias/mundo/230218-candidata-a-prefeita-na-alemanha-e-esfaqueada-por-receber-refugiados.html

Ver mais:
Polícia alemã suspeita de xenofobia em ataque a Reker (Terra/DW)

domingo, 31 de julho de 2011

Partido de Merkel quer fim dos apoios aos nazistas

Políticos do principal partido do governo, a CDU da chanceler Angela Merkel, propuseram que se acelere o processo em curso na conferência de ministros regionais do Interior para cortar os subsídios do Estado ao principal partido neonazi, o NPD.

Na opinião do ministro do Interior da Baixa Saxônia, Uwe Schünemann, esta medida será bem mais eficaz do que uma nova tentativa para proibir o NPD, “que iria deparar com grandes obstáculos jurídicos”.

Após os atentados de sexta-feira passada na Noruega, que causaram 76 mortos, o principal partido da oposição, o SPD, exigiu a reabertura do processo para proibir o NPD junto do Tribunal Constitucional.

Fonte: Jornal da Madeira(Portugal)
http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=5&id=190897&sup=0&sdata=

sábado, 17 de abril de 2010

Neonazis alemães cometeram 20.000 crimes em 2009

Berlim: Membros da extrema-direita alemã cometeram certa de 20.000 crimes políticos em 2009, é que declarou ontem o Secretário do Interior Thomas De Maizire.

Esta é a maior estimativa desde 2001, quando De Maizi começou a manter os registros dos crimes políticos.

De acordo com o deputado do partido Die Linke (de esquerda), as estimativas demonstram que as campanhas do governo para combater a extrema-direita fracassaram.

O parlamentar também criticou De Maizi por comparar grupos neonazis com organizações de extrema-esquerda. O governo da democrata-cristã Angela Merkel criticou iniciativas antifascistas muitas vezes, mas agora precisamos de uma ampla aliança contra os fascistas, disse Jelpke à mídia.

De acordo com Jelpke, criticismos contra aquelas demonstrações apenas aumentaram os alegados crimes políticos cometidos por ativistas de extrema-esquerda.

Fonte: Zee News, Índia/24 de março, 2010
"German Neo-Nazis: 20000 Crimes in 2009"
Link original: Prensa Latina
Tradução: Roberto Lucena
Observação: texto da matéria em português não encontrado, tirando o título, a matéria em português está fora do ar.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

NPD(partido neonazi alemão) ameaça com racismo partidário da CDU

Militante da CDU na Alemanha vive sob proteção policial

O angolano Zeca Schall, que faz parte das listas do partido às próximas eleições, foi convidado pelo NPD, a regressar a África.

Na página de internet do partido neonazi é possível ler que farão uma pequena visita à sua casa para passarem a mensagem.

Schall sente-se tocado pelas ameaças e afirma: “Esta campanha contra mim é uma campanha contra mim e toda a CDU* de Turíngia e na Alemanha em geral, mas também contra outros partidos democráticos em todo o país.”

A polícia alemã considera as ameaças sérias e decidiu colocar o candidato sob proteção, enquanto a federação regional da CDU processou o NPD por incitar ao racismo.

Schall vive na Alemanha desde finais da década de oitenta e adquiriu nacionalidade alemã, agora figura nas listas locais da CDU, a Turíngia, ao lado de Dieter Althus, o líder do governo regional.

Fonte: Euronews
http://pt.euronews.net/2009/08/13/militante-da-cdu-na-alemanha-vive-sob-proteccao-policial/

Há vídeo em português na matéria da Euronews.

* CDU = partido tradicional de direita da Alemanha.

domingo, 23 de novembro de 2008

Partido neonazista pode ter financiamento cortado na Alemanha

Berlim, 19 nov (EFE).- Os ministros de Interior do Governo alemão e os estados federados pretender cortar o financiamento estatal aos partidos nazistas de extrema-direita, com uma emenda na Constituição que os exclua como receptores desses fundos.

O titular da pasta do Interior, Wolfgang Schäuble, abordou a questão hoje em Potsdam, cidade vizinha a Berlim, visto que em 2003 fracassou a iniciativa para ilegalizar o Partido Nacional Democrático (NPD), que aglutina da extrema-direita e de tendência neonazista.

A proposta partiu do ministro da Baixa Saxônia, Uwe Schünemann, para quem deve ser cortados da lei de financiamento aos partidos as formações que "persigam fins contrários à ordem democrática".

Schünemann, da União Democrata-Cristã Alemã (CDU) - liderada pela chanceler Angela Merkel -, propõe emendar o artigo 21 da Constituição para incluir esse parágrafo.

Em virtude dessa fórmula, a extrema-direita não receberia os fundos previstos pela lei de financiamento de partidos pelas cadeiras conquistadas no Parlamento.

Eles estimam que metade da receita do NPD corresponda aos cerca de 1,4 milhões de euros anuais que percebe pelos dois estados onde tem representação parlamentar - Saxônia (12 deputados) e Mecklenburgo-Antepomerania (seis).

Sem essa fonte de financiamento, a atividade do partido ficaria praticamente cancelada, já que não disporia de meios para propaganda ou recrutamento de militância.

A formulação de Schünemann foi avalizada pela opinião do jurista constitucionalista Volker Epping e desponta como uma alternativa mais sólida à possibilidade de impulsionar uma nova proposta de ilegalizar o NPD.

Em 2003, fracassou o pedido apresentado ao Tribunal Constitucional - único órgão com poder para proibir um partido político - tanto pelo Governo federal quanto pelo Parlamento.

O Tribunal rejeitou o pedido por se basear em declarações de informantes infiltrados, que considerou fontes não-confiáveis.

Para jogar um partido na ilegalidade, o Tribunal Constitucional alemão precisa concluir que ele atenta "agressivamente" contra a ordem democrática.

Já uma emenda no texto da Constituição precisa do respaldo de dois terços do Parlamento.

Fonte: EFE/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL868026-5602,00-PARTIDO+NEONAZISTA+PODE+TER+FINANCIAMENTO+CORTADO+NA+ALEMANHA.html

sábado, 8 de novembro de 2008

Sob polêmica, Parlamento alemão aprova leis de combate ao anti-semitismo

Salão do Bundestag

Relembrando os crimes do nazismo, o Bundestag vota leis pró-semíticas. Mas debate foi também ocasião para mesquinharia e politicagem partidária entre conservadores e esquerdistas.

Em memória dos chamados "Pogroms de Novembro", o Bundestag aprovou nesta terça-feira (04/11) diversas iniciativas para incentivo à vida judaica e combate ao anti-semitismo na Alemanha. Entre elas, está a introdução de um relatório sobre o tema, a ser apresentado a intervalos regulares.

Oradores de todos os partidos exigiram uma postura decidida contra as diferentes manifestações do anti-semitismo. Os deputados reconheceram tratar-se de um grave problema social, ainda hoje, e saudaram o novo desabrochar da vida judaica no país.

Mais espaço para temas judaicos

Cena da 'Noite de Cristal'

O debate parlamentar transcorreu às vésperas dos 70 anos dos Pogroms de Novembro – também eufemisticamente denominados "Noite de Cristal do Reich". Na noite de 9 para 10 de novembro de 1938, os nazistas atearam fogo a 1.400 sinagogas e casas de oração na Alemanha e na Áustria, devastaram 7.500 negócios e prédios residenciais de judeus, além de assassinar 1.400 pessoas e maltratar milhares. Pelo menos 30 mil judeus foram deportados para campos de concentração.

No documento aprovado pela câmara baixa do Parlamento alemão, as diferentes bancadas instaram o governo federal a promover a apresentação regular de um relatório formulado por "um grêmio de peritos composto por pesquisadores e pessoas ligadas à prática".

Outra meta é que "os currículos escolares sejam ampliados com temas sobre a vida e a história judaica, assim como sobre Israel contemporâneo". Projetos-modelo de valor comprovado no combate ao anti-semitismo deverão ser financiados. Além disso, cabe comprovar se os programas federais existentes garantem proteção suficiente às vítimas de atos anti-semíticos.

Nobres princípios e mesquinharia partidária

De forma inesperada, a sessão do Bundestag foi marcada por desavenças entre os partidos conservadores CDU e CSU (União Democrata Cristã e Social cristã) e A Esquerda. Entre estocadas ideológicas e em tom nem sempre elegante, estas ameaçaram roubar o foco do verdadeiro tema dos debates, sobre o qual as opiniões eram, em princípio, unânimes.

O deputado da CSU Hans-Peter Uhl falou da tentativa bestial dos nazistas de eliminar a vida judaica através do assassinato de milhões, ressaltando, contudo, que o anti-semitismo "não é um capítulo encerrado". O social-cristão apontou para o anti-semitismo disfarçado da extinta Alemanha comunista (RDA) e para as críticas a Israel por certos políticos do partido A Esquerda, as quais repetiriam clichês fatídicos.

Exemplos atuais

Vida judaica volta a florescer na Alemanha

O social-democrata Christian Arendt taxou as observações de Uhl de mesquinhas. Arendt detectou um "novo anti-semitismo", chamando a atenção para os 1.541 atos contra judeus registrados no país em 2007. A presidente da bancada parlamentar verde, Renate Künast, recordou que houve déficits na elaboração do passado em toda a Alemanha.

"Eles ocorreram tanto na RDA como na jovem república Federal da Alemanha. E quem critica uma, sem citar a outra, Senhor Uhl, não é digno de crédito." Künast evocou ainda a recente agressão contra um rabino e seus alunos, na última semana, em Berlim.

Gabriele Fograscher, do Partido Social Democrata (SPD), lamentou a "atitude indigna" da CDU/CSU, acusando os conservadores de agirem em nome de interesses meramente partidários. Ela se pronunciou pela ampliação e zelo de instituições acadêmicas, culturais e sociais judaicas.

Segundo Christine Köhler, da CDU, os eventos do passado obrigam a "não reagir com susto e silêncio, mas sim levantar-se e dizer 'nunca mais, muito menos na Alemanha'". A "úlcera do anti-semitismo" continua se desenvolvendo, sendo, portanto, preciso combatê-la, instou a democrata-cristã.

Agências (av)

Fonte: Deutsche Welle(04.11.2008, Alemanha)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3765323,00.html

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