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domingo, 10 de janeiro de 2010

Morre na prisão atirador que matou 1 em museu nos EUA

Washington, 6 jan (EFE).- James W. Brunn, o supremacista branco de 89 anos que em junho de 2009 faz vários disparos no Museu do Holocausto de Washington, matando um segurança negro, morreu nesta quarta-feira na prisão, informou seu advogado ao jornal "The Washington Post".

A morte aconteceu no hospital do presídio de Butner, na Carolina do Norte. Brunn, um veterano da Segunda Guerra Mundial, estava internado por causa de problemas cardíacos e devido a uma infecção generalizada. O advogado do detento, A.J. Kramer, limitou-se a dizer que este foi um "fim triste para uma situação trágica".

O supremacista, que devido à idade avançada não tinha uma saúde muito boa, foi formalmente acusado da morte do segurança Stephen Tyrone Johns, que estava de serviço em 10 de junho de 2009, dia do tiroteio no Museu do Holocausto de Washington.

Brunn, que já tinha passado seis anos preso por tentar seqüestrar agentes federais no anos 1980, era conhecido por vários grupos de defesa dos direitos civis, que após o incidente no museu passaram a chamá-lo de "neonazista".

Em um site, o atirador se definia como um ex-marine que trabalhou durante 20 anos como publicitário e produtor de cinema em Nova York, até virar um "artista e autor" residente na costa de Maryland (leste).

Fonte: Agencia EFE
http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5hH7zXHMcaZ9sGRUvdIB0FWCeF8aA

Ler mais:
Morreu na prisão atirador do Museu do Holocausto de Washington; AFP

sábado, 20 de junho de 2009

E-mail de Von Brunn apareceu no CODOH

Em 2004, o CODOH* reproduziu um e-mail inflamado entitulado "Hora de limpar a memória de todos os Memoriais do "Holocausto"," escrito por ninguém menos que o futuro atirador do USHMM(Museu do Holocausto dos EUA), James von Brunn. Jonnie Hargis respondeu com aprovação ao spam de ódio em seu próximo post. A discussão foi preservada aqui e o e-mail também foi preservado aqui.

Notem especialmente que Hargis não tinha nenhum problema com von Brunn se descrever como sendo um Revisionista no cabeçalho da discussão. O que ocorre é que há poucas proibições ideológicas - à direita - para ser um "revisionista". Antissemitismo virulento certamente não é desencorajado.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/06/von-brunn-email-appeared-on-codoh.html
Tradução: Roberto Lucena

*Codoh: pros que não estão familiarizados com o site, o Codoh é um site de discussão gerido por negadores do Holocausto("revisionistas") com a falsa premissa de "livre discussão" sobre o Holocausto. Também apelidado de Cesspit pelo pessoal do Rodoh(o fórum antagônico ao Codoh).

Cesspit literalmente em português significa "fossa"(algo cheio de... bom, acho que vocês já sabem do que uma fossa é cheia, rsrs).

Ver também: A Rebelião dos Moonbats

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Filho de atirador de museu nos EUA diz que ódio racial arruinou família

Washington, 13 jun (EFE).- O filho de James von Brunn, acusado de assassinar um segurança do Museu do Holocausto em Washington, disse hoje que o episódio é "imperdoável", e afirmou que o ódio racial de seu pai foi uma praga que arruinou a família.

Erik von Brunn, de 32 anos, manifestou suas condolências à família do vigia negro Stephen Johns em entrevista divulgada na edição digital do jornal "The Washington Post".

James von Brunn foi acusado formalmente na quinta-feira de homicídio pelo FBI (Polícia federal americana) e pela Polícia local, e pode ser condenado à morte.

As autoridades estudam a possibilidade de apresentar acusações por crime racial e contra os direitos civis, conforme informou em entrevista coletiva na quinta-feira o diretor associado da unidade de Washington do FBI, Joseph Persichini.

Na quarta-feira, Brunn entrou no Museu do Holocausto de Washington armado com uma espingarda e disparou contra o segurança negro Stephen T. Johns, de 39 anos, que morreu em decorrência dos tiros.

O atirador também ficou gravemente ferido, após ser baleado pelos guardas do museu, um dos mais visitados da capital americana.

O filho do acusado disse ao "Washington Post" não só conheceu o pai aos 11 anos, quando Von Brunn saiu da prisão após cumprir seis anos e meio de pena por tentar sequestrar membros do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) em 1981.

"Naquele momento já tinha essas crenças", disse Erik von Brunn, que afirmou que o ódio racial sempre fez parte de sua vida.

O filho do atirador disse que o ataque de quarta-feira o deixou abalado, e afirmou que nunca pensou que seu pai pudesse fazer algo assim. EFE

Fonte: EFE
http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL1193614-7084,00-FILHO+DE+ATIRADOR+DE+MUSEU+NOS+EUA+DIZ+QUE+ODIO+RACIAL+ARRUINOU+FAMILIA.html

Ler mais: 'Act of cowardice' says museum shooter James von Brunn's son

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Ataque ao Museu do Holocausto causa comocao nos EUA

Washington, 10 jun (EFE).- O assassinato de um segurança negro do Museu do Holocausto em Washington por um racista branco causou comoção hoje não só entre os visitantes, mas entre a classe política dos Estados Unidos, que condenou o fato.

O presidente americano, Barack Obama, pediu em comunicado para manter "o alerta frente ao antissemitismo e aos preconceitos em todas as formas".

Obama qualificou o ataque contra o Museu do Holocausto de "atroz" e ressaltou que "nenhum ato de violência diminuirá a determinação (dos EUA) de homenagear os que morreram em busca de um mundo mais pacífico e tolerante".

O presidente também dedicou palavras ao segurança assassinado no museu e assegurou: "Meus pensamentos e orações se encontram com sua família e seus amigos neste momento de dor".

A Polícia manteve isolada a área durante várias horas, depois que um homem entrou no Museu do Holocausto e começou a fazer disparos, matando o segurança Stephen Tyrone Johns.

O suspeito, James W. von Brunn, um veterano da Segunda Guerra Mundial de 88 anos identificado como simpatizante de grupos que pregam a supremacia branca, abriu fogo pouco antes da 13h (locais) no saguão central do museu, que na hora estava cheio de turistas, semeando pânico e confusão.

Mark Loapplot contou à Agência Efe que ele e a namorada estavam entrando na área dedicada às crianças quando ouviram os tiros.

"Pensei que alguém tinha atirado algo no chão, mas minha namorada disse que pareciam tiros. Três crianças entraram correndo na sala e percebi pelo rosto delas que algo terrível tinha acontecido", disse Loapplot, que, então, começou a procurar a saída.

"Ninguém sabia o que fazer e outro homem e eu buscamos a porta de emergência", acrescentou.

Após o tiroteio, a Polícia ordenou o esvaziamento imediato do museu e interrompeu o tráfego nos arredores.

A Polícia montada se deslocou até a área e um helicóptero patrulhava os arredores do lugar.

A maioria dos visitantes abandonou o museu rapidamente, mas os que estavam no andar de baixo tiveram que esperar até que os vigias confirmassem que era seguro se deslocar pelos pisos superiores.

Um grupo de estudantes, entre os quais estava Trevor Eclo, de 19 anos, natural de Phoenix, Arizona, visitava nesse momento a exibição sobre a propaganda nazista "State of Deception: Power of Nazi Propaganda", localizada no porão.

"Vieram vários agentes de segurança do museu e disseram para ficarmos ali. Ficaram conosco por 20 minutos e depois nos tiraram pela porta de trás", contou.

A Polícia e o FBI (Polícia federal americana) investigam os motivos que levaram Brunn a realizar o tiroteio, e as primeiras hipóteses apontam para preconceitos raciais e antissemitas.

Em um site que reivindica o "sagrado império do oeste", Brunn diz que, em 1981, foi condenado a 11 anos de prisão por um "juiz negro judeu", por conspirar para sequestrar os membros do comitê do Federal Reserve (Fed, banco central americano), aos quais acusou de "traição".

Fonte: EFE/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1190862-5602,00-ATAQUE+AO+MUSEU+DO+HOLOCAUSTO+CAUSA+COMOCAO+NOS+EUA.html

Ver mais: BBC

Ato homenageia segurança assassinado por racista em museu do Holocausto

Religiosos e flores marcaram pranto em memorial de Washington.
Matador era supremacista branco de 88 anos que odiava judeus e negros.

Da Reuters

Uma manifestação interreligiosa e flores homenagearam nesta quinta (11) o segurança Stephen Tyrone Jones, morto a tiros pelo fanático racista James von Brunn num ataque ao Museu Memorial do Holocausto em Washington. Brunn, de 88 anos, veterano da Segunda Guerra Mundial, afirmava que o Holocausto era uma farsa dos judeus e também desprezava Obama e os negros americanos. O segurança Jones, que era negro, morreu após ser socorrido. Outros seguranças do museu trocaram tiros com Brunn, que foi ferido e está internado em estado grave.


Mulheres levaram flores ao local (Foto: Mike Theiler/Reuters)


Delegação interreligiosa faz ato com velas diante do museu (Foto: Mike Theiler/Reuters)

Fonte: Reuters
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1191545-5602,00-ATO+HOMENAGEIA+SEGURANCA+ASSASSINADO+POR+RACISTA+EM+MUSEU+DO+HOLOCAUSTO.html

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Supremacista faz ataque armado ao museu do Holocausto nos EUA. Um guarda morreu

Morre segurança baleado por idoso no Museu do Holocausto de Washington

Ferido, atirador está hospitalizado em estado crítico.
Suspeito é ex-integrante de grupos racistas, diz polícia.

Do G1, com agências internacionais

O segurança baleado por um homem de 89 anos nesta quarta-feira (10) no Museu do Holocausto de Washintgon morreu no hospital, segundo as autoridades.

O atirador, um antissemita e ex-integrante de grupos racistas, está internado em estado grave.

Ele tinha uma arma de grosso calibre, segundo o sargento David Schlosse, porta-voz da polícia. Ele entrou no museu, por volta das 13h locais (14h de Brasília), e atirou contra um dos seguranças. Outros dois seguranças reagiram a tiros, ferindo também o agressor.

A polícia cercou o local, que fica a cerca de 500 metros da Casa Branca.

Ambulância deixa o local do tiroteio nesta quarta-feira (10) em Washington. (Foto: AP)

Uma terceira pessoa teve ferimentos leves, possivelmente provocados por estilhaços de vidro.

O agressor foi identificado como Jame Von Brunn, morador do estado de Maryland, segundo a TV. Ele já tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma. Ainda não há confirmação oficial de sua identidade nem dos motivos do ataque.

A Embaixada de Israel em Washington condenou o ataque. O prefeito da cidade, Adrian Fenty, disse que se tratou de um "incidente isolado".

O Museu do Holocausto presta homenagem aos cerca de seis milhões de judeus vítimas do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.

Fonte: G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1190426-5602,00-MORRE+SEGURANCA+BALEADO+POR+IDOSO+NO+MUSEU+DO+HOLOCAUSTO+DE+WASHINGTON.html

Ver mais: Los Angeles Times
http://latimesblogs.latimes.com/culturemonster/2009/06/shootings-reported-at-holocaust-museum-in-washington-dc.html
Telegraph.co.uk
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/northamerica/usa/5499091/Security-guard-in-Washington-museum-shooting-dies.html

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