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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Redes sociais deram voz a legião de imbecis, diz Umberto Eco

Escritor italiano Umberto Eco
Foto: Reuters
Segundo escritor, 'idiotas' têm o mesmo espaço de Prêmios Nobel

Crítico do papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação, o escritor e filólogo italiano Umberto Eco afirmou que as redes sociais dão o direito à palavra a uma "legião de imbecis" que antes falavam apenas "em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade".

A declaração foi dada na última quarta-feira (10), durante o evento em que ele recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim, norte da Itália.

"Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual.

Segundo Eco, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior. "O drama da Internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", acrescentou.

O escritor ainda aconselhou os jornais a filtrarem com uma "equipe de especialistas" as informações da web porque ninguém é capaz de saber se um site é "confiável ou não".

Fonte: Terra
http://noticias.terra.com.br/educacao/redes-sociais-deram-voz-a-legiao-de-imbecis-diz-umberto-eco,6fc187c948a383255d784b70cab16129m6t0RCRD.html

Observação: caso alguém queira comentar a opinião do Umberto Eco, fiquem à vontade, eu não vou emitir opinião pra não 'influenciar' os comentários caso alguém queira fazer (porque quando a gente emite alguma opinião as pessoas tendem a querer rebater o que foi dito ou dizer que concorda, ignorando o texto).

terça-feira, 20 de maio de 2014

Copa do Mundo no Brasil, post pro pessoal que reside fora do Brasil (estrangeiros) sobre o evento. Para entender o "caos" proclamado na mídia estrangeira e brasileira

Este post vai pro pessoal de fora que lê português (os estrangeiros), que acessam o blog, e que por acaso desconheçam certas divisões políticas do Brasil, pra passarem a saber do que se passa internamente uma vez que nenhum site de notícias de fora irá comentar adequadamente pra vocês o que será detalhado aqui. Vocês provavelmente irão esbarrar em muita matéria negativa atacando pesado o país, muito em breve a não ser que a mídia mude de "postura", coisa que duvido que ocorra.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dos perigos de se divulgar imagens sem contextualizar o problema - caso do poster de Hitler em Itajaí-SC

Pros leitores do blog de fora do país, a sigla SC é a sigla do estado de Santa Catarina, a cidade de Itajaí fica neste estado.

Feitas as considerações acima, vamos lá.

Primeira vez que eu vi a divulgação dessa foto foi através da página de uma revista, segue o link: link1. (Foto ao lado com o cartaz).

Até aí nada de novo no front, mas...

Como já vi outras tosquices nessas revistas nem quis ler o resto na ocasião pois já sabia que vinha bobagem (e veio), mas acabei lendo depois o "conteúdo".

Eu acho um desserviço ficarem divulgando de forma sensacionalista essas coisas sem comentarem detalhadamente sobre o problema do extremismo de direita no Brasil e como e porque isso se manifesta. Essa revista não fez isso em nenhuma das vezes que tocou no assunto.

Antes de prosseguir vou fazer uma aparte já que se você criticar uma publicação no país que é odiada por determinado grupo (de direita), com a mentalidade binária que se proliferou no país, vai chegar um "radicalzinho" ou outro querendo te empurrar pra direita ou esquerda sem nem saber qual tua posição política sobre isso e eu não ando com saco de discutir moderadamente com esse tipo de troll. Eu sou de esquerda, não sou sectário mas também não tolero muito gente que vem me "doutrinar" achando que me fará seguir cartilha/agenda política contrária ao que penso. Dispenso também os reducionismos em torno da esquerda querendo rotular todo mundo de autoritário, ditador etc, esse tipo de papo furado pode "emocionar" gente que acredita nesse tipo de idiotice mas discutir comigo nesses termos é o mesmo que pedir pra tomar toco (como os "revis" tomam).

Eu não gosto desse tipo de publicação, não só essa CC, como também de uma concorrente dela que não vou nem citar o nome daquele detrito que parece panfleto do PSDB (acho que dá pra fazer a associação e descobrir qual é a revista que se enquadra nessa descrição), exceto talvez a revista IstoÉ que ainda prima em fazer reportagem jornalística investigava vez ou outra, mas não é o tipo de publicação que me "comova". Eu já coloquei aqui textos da IstoÉ sobre lançamento de livros sobre segunda guerra, gostei do texto, não descambaram pro sensacionalismo 'desinformativo' dessas outras publicações.

Mas voltando ao assunto, lendo os comentários (tristes por sinal embora a maioria rechace a ideia em torno do nazismo, mas rechaçam sem uma leitura ou ideia precisa do que seja) a gente fica com uma pulga atrás da orelha com esse tipo de divulgação desses micro-episódios sem comentar detalhadamente o problema que citei acima, o extremismo de direita de cunho fascista.

Sinceramente, qual a relevância de uma porcaria de um cartaz pregado num poste, que poderia ter sido colocado em qualquer canto do país até como pilha, provocação? Fazerem divulgação disso dessa forma é sem propósito, é falta de reflexão mesmo. "Ah, mas eu fiquei chocado", caramba, e adianta ficar chocado? Isso vai resolver problema? A não ser ficarem "indignados" num determinado momento e 1 hora depois esquecerem de tudo. Francamente. Dá raiva ver um troço desses divulgado dessa forma.

A publicação deveria comentar "que grupos são esses", "quais os grupos de extrema-direita de cunho fascista atuantes no Brasil", etc, detalhar a extrema-direita brasileira, mas não, ficam simplesmente no senso comum rasteiro, no superficial, cultuando a imagem e o "aspecto simbólico" da coisa sem tocar em questões mais importantes como informar à população a origem do problema.

Eu já discuti (e até detalhei) isso aqui, na verdade é só um resumo pra orientar o povo sobre quais grupos atuam no país em torno disso: A extrema-direita brasileira. Mapeamento do fascismo no Brasil - Parte 01

E espero um dia fazer a sequência do post do link acima sobre a extrema-direita no Brasil. Pois estão criando um sensacionalismo escroto em torno de suásticas e simplesmente omitindo (por ignorância ou cinismo) os grupos que de fato são problemáticos no país (os mais organizados, numerosos, fascistas como o integralismo).

Adiantando o post que eu gostaria de fazer como sequência daquele primeiro do link acima, há duas extrema-direita no Brasil: uma tradicional alinhada com grupos de ideologia fascista (integralismo e afins, o integralismo é o mais relevante deles pois é um movimento nacional enquanto esses neonazis e imitadores de grupos White Power de fora não passam de caricatura política, são um bando de racistas que imitam o racismo de países como os EUA e do continente europeu). E há uma outra extrema-direita neoliberal ou liberal alinhada a revistas de tiragem nacional, à grande mídia em geral cuja a agenda política gira em torno de privatizações, entrega de patrimônio nacional (empresas nacionais relevantes), ataques à esquerda (demonização midiática) requentando propaganda da guerra fria, apologia da ditadura militar ou banalização disso etc. Esta última extrema-direita fomenta um público altamente alienado e agressivo discutindo, com um complexo de vira-latas (de inferioridade) atroz.

Mas voltando novamente ao assunto do post, há um problema visível de desvio de foco pra região Sul. Eu nunca vi estamparem com estardalhaço as agressões antissemitas e racistas em outros estados do país, há até um vídeo famoso de 1992 (isso mesmo, é antigo pra caramba) mostrando o cenário da extrema-direita em São Paulo (por sinal o documentário é formidável, o melhor já feito no Brasil sobre o problema), mas só miram numa direção.

Eu não estou negando nem pormenorizando que hajam fascistas e racistas nos estados da região Sul ou algo parecido, pra ser preciso, há racistas no país inteiro, de Norte a Sul, o que ocorre é que a manifestação do racismo varia de cidade pra cidade, adapta-se a uma realidade local etc, de região pra região. Negar isso seria cair na esparrela de criar outro tipo de negacionismo que cria mais desinformação em torno desses assuntos.

Só que pelo que eu noto, essa questão desses grupos no Sul (região) costuma ser supervalorizada ao extremo (principalmente na mídia) e nunca vejo esses mesmos sites de notícias (Carta Capital e afins) mencionarem os grupos políticos organizados de extrema-direita do Rio e de São Paulo. Omitem isso por quê? Qual a razão afinal disso?

Quem vê uma matéria dessas e não conhece nada sobre esse tipo de tema, pode achar que esses grupos que citei não existem, pois é nesses dois Estados que o grosso da coisa se concentra, por serem mais organizados e em maior número, ironicamente. Então por que esse sensacionalismo com um cartaz? Por que não fazem a droga de uma matéria citando o problema na sua totalidade?

Parece que essa questão da região Sul virou uma espécie de bode expiatório pra não citarem nunca (e eu toco nessa questão no post que fiz sobre isso) os grupos que atuam em outros estados (inclusive no estado onde essa revista fica sediada).

Eu não estou fazendo ataques a estados pois essas questões não podem ser tratadas na base do bairrismo, eu não tenho essa visão tosca de uma parte dos brasileiros residentes em outras regiões de criarem mitologias (por ignorância, pois a bem da verdade é que esse povo não lê nada que preste, ou quando leem só leem besteira) de superioridade em torno de Estados sem entender os processos políticos e econômicos que formaram o Brasil atual. Só que não sou trouxa de ignorar que muita gente neste país TEM esse comportamento espírito de porco.

Mas como eu dizia, eu avalio o Brasil num todo, estruturalmente, se você é adepto de mitologias, sinto te dizer mas se for discutir comigo com base em preconceitos e crenças eu irei triturar esse tipo de discurso em dois tempos e sem pena alguma. Faço inclusive questão de fazer isso pois considero uma afronta esses brasileiros ou pseudo-brasileiros repetindo essas asneiras supremacistas por algum complexo e/ou também por ignorância, alguns aliam isso à malícia (algo maldoso, sadismo, vontade de querer humilhar quem eles acham que são "inferiores" etc).

Mas voltando ao assunto (peço desculpas por sair do tema mas é que uma coisa sempre puxa outras questões em torno disso), embora a parte discutida acima faça parte dessa discussão (no fundo a discussão desse problema do "neonazismo" no Brasil se resume a problemas identitários brasileiros, gerados por algum problema de formação histórico ideológico, educacional e/ou econômico), é necessário apontar os focos do problema e as origens de cada grupo desse, a matriz dos grupos, como se formam, o que há por trás disso.

Mostrar cartaz de Hitler num poste pregado provavelmente por dois ou três gatos pingados racistas imbecis que pregam isso num país de maioria de descendentes indígenas, negros e com o maior grupo étnico europeu sendo do grupo ibérico (português), soa como asneira e piada involuntária. Curioso o fato de que quando eu leio esse tipo de assunto nessas publicações não vejo comentarem esses pontos que estou citando aqui. "Ah, mas você está sendo pedante", sem querer ser chato, mas o pessoal aqui do blog de fato não é o que se pode chamar de ignorante na questão do fascismo e segunda guerra, então cobrar informação correta, exata, é o mínimo que se espera de uma publicação, não é qualquer bobagem publicada que eu vou sair aplaudindo e elogiando. Eu uso as publicações de fora (que são boas) como referência, se publicarem bobagem, se for o caso, não pensarei duas vezes em criticar (apontando as falhas) a bobagem.

Em suma, pra não alongar a coisa, a Carta Capital fez um estardalhaço com essa foto, a meu ver desnecessário, que teria sido bom se houvesse uma matéria que detalhasse e comentasse 'o que são esses bandos', a origem do fenômeno etc, sem aquelas matérias caricatas dos "150 mil neonazis no Brasil" (pra quem não sabe da pendenga, leia esta matéria aqui com o hist. gaúcho René Gertz sobre essa questão) e coisas desse tipo. Eu já comentei em outro post o que penso disso, por essa razão fiz questão de publicar o texto com a entrevista do historiador gaúcho R. Gertz que vai direto ao ponto, penso e concordo bastante com ele com a crítica acerca do estardalhaço que estão fazendo em torno desse assunto.

E a questão mais importante: por que os integralistas são poupados quando se fala em extrema-direita no Brasil? Alguém vê esse grupos ser citado quando se fala em extremismo de direita no país nessas publicações? Esse "poupar" se dá por ignorância apenas ou pra não tocar no assunto já que iriam ter que falar da manifestação deles em outros centros?

Como disse acima, eu sei que rola um bairrismo pesado nessas redações em prol dos estados de origem das mesmas, esse papinho furado de "somos brasileiros" e bla bla bla é lindo mas é um refúgio pro bairrista mala sem alça se abrigar. Essas redações ao invés de denunciar o problema fica querendo "proteger a imagem" de determinada cidade e Estado. Já vi esse comportamento no Orkut. Tinha um cara de SP, bem tosco e sem noção (conhecimento histórico zero), que se metia nas comunas de discussão de negacionismo e toda vez que se tocava no assunto abordando algum grupo de SP o cara começava com o discurso vitimista, defensivo, negando ou diminuindo o problema porque achava que quando alguém discutia o assunto, a própria discussão seria um "ataque ao estado dele", o que beira o delírio e imbecilidade pois denunciar isso é uma defesa ao cidadão comum que vive nesses centros. Quem toma esse tipo de atitude histérica negando o problema no fundo está contribuindo com os extremistas e não os combatendo.

Uma das distorções da grande mídia que mais percebo (e considero isso coisa de gente burra mesmo, uma pessoa que não sabe geografia básica vai escrever matéria de jornal como?), é sobre a região Nordeste, que é só nome de região (ou ponto colateral, noroeste, sudoeste, rs) já virou "Estado da federação" em vários desses textos de jornais pretensamente "informativos".

Falam, com petulância e ignorância como se uma região fosse um Estado do país, ignorando as divisões históricas e os nomes dos Estados de fato, comportamento altamente babaca. Querem saber o que fomenta esse tipo de extremismo de direita racista? Essa questão que acabei de abordar, a própria mídia fomenta o monstrinho.

Mas se você pensa que para por aí o festival de besteiras que assola o país (FEBEAPA), até "etnia" a região "virou" no imaginário dessas pessoas. É algo tão ridículo e estúpido que chega dar nojo comentar isso.

Esses grupos extremistas se alimentam dessas informações toscas, distorcidas e enviesadas publicadas pela grande mídia do país, seriados toscos com estereótipos etc, ao longo de décadas formaram esses "monstrinhos" metidos a "White Power" país afora, por isso que toco nesse assunto já que isso não será abordado nessas publicações. Eu nunca vejo publicação falar de problema identitário no Brasil e regional, é como se isso não existisse e é o que mais tem desde a redemocratização do país. Curioso que já vi pilhas de textos estrangeiros abordando esse tipo de questões e no Brasil, quase nada.

Acho que já detalhei o que penso sobre o caso acima. O espaço dos comentários serve pra discussão, se o povo lê e evita discutir não posso fazer nada. Digo isso porque pode haver gente que discorda e ao invés de comentar, discutir, fica remoendo raiva com idiotice.

Acho um erro o estardalhaço em torno desse cartaz num poste sem esclarecer as pessoas do que se trata, se for tratar "neonazismo" (que na verdade no Brasil é neofascismo) e racismo como tabu, dá nisso.

O povo ao invés de discutir e explicar racionalmente, sem pitis emocionais, o que se passa, quem são os bandos etc, fazem um estardalhaço puro e simples aumentando o "poder" de fato dessa meia dúzia de Zé Roelas querendo chocar. Não é por aí, essa postura defensiva e de "estou chocado" não resolve porcaria alguma.

O racismo no Brasil é muito, mas muito anterior a essas manifestações atuais de racismo repaginadas com uma suástica no meio pra chamar atenção (e conseguiram o que queriam). Esse tipo de manifestação tem ligação direta com o racismo histórico brasileiro e não com o cabo austríaco propriamente, coisa que não foi abordada pela revista.

Observação: a última, espero. O fato deu criticar o conteúdo dessa publicação (Carta Capital) não quer dizer que eu goste das outras publicações do tipo como já comentei lá no começo.

Digo isso pois há umas "inteligências raras" que acham (de forma oportunista e escrota) que quando a gente critica uma publicação que é odiada por certo seguimento (de direita/extrema-direita), acham (erroneamente, por presunção) que a gente "gosta" do seguimento oposto "automaticamente" que publica coisas "divergentes" desse tipo de publicação que citei, pensamento binário total dessas pessoas.

O curioso é que a Carta Capital tem a The Economist como parceira (link) e tem muita gente que se diz de esquerda no país que nem "repara" nesses detalhes. Pra quem não está entendendo a crítica, a The Economist é uma bíblia neoliberal britânica (link), chega a ser hilário ver o grau de demência e extremismo/polarização no país como por exemplo a outra extrema-direita liberalóide chiar chamando essa revista de comunista, e uma penca de gente que se diz de esquerda achando que a publicação é socialista ou coisa do tipo.

É por isso que eu fico uma arara quando leio essas coisas. O povo não fala por falar, fala cheio de "certezas" que adquiriram sabe-se lá onde já que não leem, pelo visto. E ainda vem gente me mostrar link dessas revistas sem nem ter ideia dos erros (e bobagens) que elas publicam, como se só existisse esse tipo de fonte de informação disponível. De besteira já chega o "revisionismo", me poupem de ficar lendo mais bobagens além disso.

Não quero mudar opinião de ninguém sobre isso, cada um lê o que quer etc, só fiz esses comentários porque infelizmente a gente é obrigado a explicitar a opinião/posição porque sempre chega gente repassando essas coisas querendo uma espécie de "bênção" da gente concordando com esses textos que A, B ou C segue a risca por alguma crendice ou sectarismo ideológico. Há pilhas de textos, em inglês principalmente, infinitamente melhores pra se entender nazismo e fascismo que essas publicações do país, infelizmente. Tanto que há pilhas de traduções no blog justamente POR essa razão.

domingo, 8 de abril de 2012

Historiadores contra revisionistas

Uma trintena de especialistas em século XX participam em uma obra que enmienda o enviesamento ideológico do polêmico ‘Diccionario Biográfico Español’ (Dicionário Biográfico Espanhol).

Tereixa Constenla Madrid 7 ABR 2012 - 18:58 CET


Franco passando em revista em
Logroño, 1938, ante forças
legionárias italianas. / EFE
Apresentar o livro En el combate por la historia (Ediciones Pasado y Presente) como um contradicionário, uma réplica corrigida das falidas resenhas do século XX incluídas no Dicionário Biográfico Espanhol da Real Academia de História (RAH), é um astuto ardil comercial, mas que faz um fraco favor à causa que motivou a todos, editor e historiadores, que se somaram ao projeto. Sem querer, ele fomenta a visão de que a história espanhola do século XX pode ser contada sob dois pontos de vista e que os historiadores estão loteados nos mesmos grupos daqueles da Guerra Civil. E na verdade os únicos grupos possíveis são óbvios: historiadores bons e historiadores maus.

A maioria dos 33 especialistas reunidos para este projeto levam anos investigando o século XX e gozam de reconhecimento. Há, além disso, alguns que participaram do Dicionário como Fernando Puell ou Carlos Barciela. “Eu não estou nem com uns ou com outros, mas o que não se pode é justificar o golpe de Estado. Un golpe é um golpe e não um Glorioso Levante, e tampouco se pode chamar só de 'grupo nacional' a uns porque de iguais nacionalidades eram tanto uns como outros. O problema daquela obra é que algumas tantas vozes contaminaram o resto, é um livro que saiu imbecilizado”, afirma Fernando Puell, professor de História Militar no Instituto Universitário Gutiérrez Mellado da UNED e coronel reformado, que contribuiu com 40 biografias para a coleção da RAH e que analiza as operações militares durante a Guerra Civil e o papel do Exército durante o regime franquista no livro da editora Pasado y Presente.

Para Carlos Barciela, catedrático de História e Instituções Econômicas da Universidade de Alicante, ele não gosta da etiqueta de contradicionário. "Eu não faço contrainvestigação nunca. Fiz investigação e o que se vai publicar é o trabalho de muitos anos de estudo”, pontualiza. Colaborou com o Dicionário com cerca de umas 200 biografias de engenheiros agrônomos, recompiladas durante oito anos, e duas entradas para En el combate por la historia. Na parte que dedica à reforma agraria, ele demonstra que foi um aspecto capital para os sublevados: “Resultou como agressivo que desde agosto de 1936 começam a promulgar decretos que têm como finalidade paralizar a reforma agrária da República e devolver as terras a seus proprietários”.

O enviesamento ideológico e o escasso rigor que impregnavam algumas biografias sobre o século XX encarregadas pela Real Academia de História indignaram no ano passado a Gonzalo Pontón, histórico editor de Crítica que agora fundou a editora Pasado y Presente. Ele pediu a Ángel Viñas que coordenasse uma obra que sintetizasse com rigor o ocorrido entre 1931 e 1975, com a atualização do investigado nos últimos anos, e que gerou um volume de quase 1.000 páginas. “Aqui há uma escola historiográfica muito sólida e sensata, e não podíamos permitir que os historiadores espanhois fossem aqueles representados pela RAH”, expõe Viñas.

Quase ninguém disse não. Entre os 33 assinantes figuram alguns dos maiores especialistas no período: Paul Preston, Julio Aróstegui, Julián Casanova, Enrique Moradiellos, Ricardo Miralles, José-Carlos Mainer, Josep Fontana e Eduardo González Calleja. “Estão representadas três gerações: uma dos mais antigos Elorza ou Fontana; a intermediária com gente como Casanova e a mais jovem que está fazendo um trabalho muito rigoroso como Jorge Marco, Gutmaro Gómez Bravo ou José Luis Ledesma”, afirma o coordenador da obra, que ataca o revisionismo — e alguns expoentes do mesmo — num duro epílogo.

O volume inclui as biografias de 12 protagonistas do período (Aguirre, Azaña, Companys, Franco, Pasionaria, Carrillo, Largo Caballero, Mola, Negrín, Prieto, Primo de Rivera, Rojo e Serrano Suñer), além de 41 capítulos sobre as questões mais destacáveis da Segunda República, da Guerra Civil e do Franquismo (entre outros: anarquistas, reforma agrária, conspirações, operações militares, nacionalismos periféricos, a violência, a Igreja, o exílio, a repressão ou a política externa da ditadura). "Se faz uma atualização — ou resposta— ao Dicionário e a toda uma onda de revisionismo que é feita pela direita entusiasticamente defendendo que a Guerra Civil e a Ditadura foram meros acidentes e que metade do país estava enfrentando a outra metade. Foi reunida gente séria que investigou cada tema", assinala Josep Fontana, catedrático de História Econômica e autor de uma trintena de obras. "Pessoalmente, quando se desataram as iras com o Dicionário, tampouco aceitei criticar a obra em conjunto. O que é imperdoável é que se tenha a montado sem controle e que uma parte anule a validez da obra inteira. Eu espero que este livro seja uma ajuda para pôr as coisas no seu lugar", confia Fontana.

Franco, por Paul Preston...

Dizer que Franco foi uma figura medíocre não explica como chegou ao poder absoluto (...) ao lhe comparar com Hitler e Mussolini, e ele teve muito em comum com ambos, tropeça-se com o fato de que Franco tinha o hobby de jogar loteria e que ganhava de vez em quado.

A falta de escrúpulos em bombardear povos asturianos e o uso de mercenários marroquinos revelaram que Franco sentia pelos trabalhadores de esquerda o mesmo desprezo racista que lhe haviam despertado as tribos do Rif.

Levou a cabo uma guerra de terror, na qual a matança de tropas contrárias se veria acompanhada de uma repressão sem piedade da população civil. Ele se propôs a realizar uma inversão em terror para estabelecer a edificação de um regime duradouro.

A partir de 1953, começou a forjar uma nova imagem: a de pai do povo. Foi o momento em que na prática se retirou do posto de Chefe do Executivo (...) restou-lhe as obrigações rotineiras que cumpria ao estilo de um monarca.

...e por Luis Suárez

Montou um regime autoritário, mas não totalitário, já que as forças políticas que lhe apoiavam, a Falange, o Tradicionalismo e a Direita, ficaram unidas num Movimento e submetidas ao Estado.

Ao produzir a revolução de outubro de 1934, Franco foi chamado a Madrid como conselheiro do ministro, colaborando na extinção da revolta sem tomar parte das operações.

Uma guerra longa de quase três anos lhe permitiu derrotar um inimigo que em princípio contava com forças superiores. Mas ele, faltando possíveis mercados, e contando com a hostilidade da França e da Rússia, estabeleceu estreitos compromissos com Itália e Alemanha.

Em 22 de novembre de 1966, Franco se apresentou ante às Cortes a Lei Orgânica do Estado, que foi aprovada em referendo por uma maioria muito considerável. O regime dava a si mesmo uma Constituição, que Franco considerou como um êxito pessoal.

Arquivado em: Francisco Franco Guerra civil RAH Paul Preston Luis Suárez Fernández Guerra civil española Guerra Civil Espanhola Segunda república española Reales Academias Guerra Franquismo Instituciones culturales Historia contemporánea Historia Conflictos Cultura

Fonte: Seção de Cultura do jornal El País (Espanha)
http://cultura.elpais.com/cultura/2012/04/07/actualidad/1333817885_831167.html
Tradução: Roberto Lucena

Observação: eu não concordo com a linha editorial desse jornal espanhol, só que relevo algumas coisas que saem na seção de Cultura pois dá pra serem lidas e (se for possível) ter alguma tradução. No mais, como disse antes, não gosto desse jornal. Digo isso porque por vezes gente mal intencionada querendo fazer graça ou encher o saco, ou simplesmente com "pensamento binário" ou enviesado, pelo fato de uma pessoa traduzir um texto de um jornal altamente enviesado, acham que a pessoa que traduziu o texto concorda integralmente com um jornal. O pensamento binário(pensamento de "torcida", "ou está comigo ou contra mim") no Brasil, infelizmente, é um fato, e que leva um país ao radicalismo, alienação e polarização da população.

Eu iria trocar o título do post mas achei por bem mantê-lo embora a troca seria mais apropriada ao tema, o título era esse "Brasil e Espanha, países com sérios problemas de memória histórica", pois ambos possuem o mesmo problema e comportamento parecido com esse tipo de assunto, um fanatismo doentio (pleonasmo), além da desonestidade latente, pra distorcer o passado por falta de coragem em assumir erros históricos, e tanto as populações têm culpa na coisa como as elites desses países. Nunca vi tanta semelhança (no pior sentido do termo) pra distorcer o passado e tentar criar uma mitologia em torno de ditaduras(a da Espanha com o franquismo e as do Brasil, com Vargas e a ditadura civil-militar de 1964-1985) que ocorreram em ambos os países. Maldita estupidez cultural hereditária.

domingo, 12 de julho de 2009

A ignorância "revisionista" explicitada e Pío Moa - parte 2

Parte 1

Sobre o "conteúdo"(ou falta dele, rs) no post do "revisionista" português, os comentários seguem abaixo.

"Depois dos espectáculos deprimentes dados pelos assalariados Sionistas (crentes afirmacionistas, defensores da história oficial do Holocausto)"

Cadê o "contracheque do Mossad", Joãozinho? Estou no aguardo que você me mostre pois quem faz acusação(ou apelação por que não tem capacidade de discutir nada?) desse tipo ao menos poderia mostrar a todos que tal acusação procede, sei que você odeia esse blog e quer tirar o direito das pessoas postarem a todo custo via intimidação e ataques pessoais, mas com esse expediente baixo e mau caráter você não consegue, não tem trouxa aqui. O máximo que consegue é se queimar e pagar mico(fazer vexame) como você vem fazendo sucessivamente. Se quer difamar ao menos diga algo que seja verdade e não picuinha de gente baixa, despeitada e rancorosa que apela pra ataques típicos de garotos de colégio porque não possui argumento algum pra discutir o assunto. Afirmar que eu "sou tradutor" porque eu coloco "tradução: nome da pessoa" beira a burrice mesmo, analfabetismo funcional em último grau, você sequer estaria sendo citado aqui se não houvesse tido espaço pra vir avacalhar esse espaço, sinto-me no direito de responder toda mentira calhorda que inventou pra mostrar a todos como age um "revisionista".

Seria mais honesto você dizer abertamente que odeia judeus ao invés de ficar usando figuras de linguagem porque não tem peito pra assumir o que diz, por não ter coragem de assumir que é um antissemita e filhote de Hitler.

."o blogue Revisionismo em Linha tem vindo a sofrer uma constante patrulha ideológica de analfabetos Sionistas que defendem com unhas e dentes o Holoconto, alguns deles do Brasil."

Errado, e até provo quem veio até esse blog "puxar conversa", tenho um e-mail seu de 2007 ou 2008 propondo haver discussão aqui(posso postar na parte de comentários o print do e-mail e da resposta, não ache que irei pegar leve com suas mentiras), no qual eu respondi com uma negativa.

Em segundo lugar, seu colega de credo veio procurar este blog via e-mail também(não fui eu que fui atrás de vocês, sequer comentava na pocilga de vocês, se não me engano acho que nunca comentei em um dos blogs de vocês dois) propondo que houvesse espaço pra comentários, por sinal, sugestão atentida mas se eu soubesse de antemão que isso seria mal usado como está sendo sequer teria repassado a ideia pros colegas, estou vendo que com "revisionistas" é impossível se levar a sério qualquer coisa, até quando eles nos procuram pra propôr algo aparentemente razoável, abri comentários pra "discussão"(ou palanque pra eles postarem besteira).

Depois disso ler você falar em patrulha ideológica(termo copiado do que leu aqui já que você não passa de um papagaio que só sabe repetir coisas), soa como piada pois eu mal comentei na sua pocilga(lembro de ter deixado um ou dois comentários uma vez, o Leo participava mais), um deles foi apagado, e depois veio um ataque pessoal contra todos aqui desferido por você quando sequer tive discussão com você tirando uma lista aberta por seu colega na qual você deu um chilique antológico por conta do Leo ter perguntado se você era "odinista", mas como não é homem pra assumir, fica com esse festival de ataques ridículos que não comove nem uma formiga. Veja quantas pessoas além dos seus colegas "revis" deram "razão" a você nesses seus ataques, cadê a claque te aplaudindo, Sr. "Sabidão" "empolga multidões"? rsrsrsrs.

"Um blogue desses tem servido de território livre pra circulação de grupos que criam sites em Brasileirez para incentivar outros crentes a acreditar nesse Holoconto (vulgarmente conhecito também por ‘Holohoax’) e incitar ao racismo e extermínio de um povo."

"Brasileirês" não, português, procure uma gramática seu analfabeto funcional e deixe seu xenofobismo ignorante de lado(depois nega que seja, às vezes me pergunto se esse cara é canalha mesmo ou só um burro que não consegue interpretar algo direito), mas me recuso a falar como falam em Portugal até porque não sou português, nada pessoal(por sinal, isso nunca foi um problema pros portugueses que vivem no Brasil, ao contrário do seu espetáculo circense ridículo), o que eu escrevo tem respaldo da gramática, se você não fosse ignorante e imbecil saberia disso, aliás, é risível ver brasileiros serem atacados numa pocilga "revi" com o sorriso entre os dentes(por serem atacados, sendo a maioria que visita esses blogs) já que você quer apelar prum ranço nacionalista, saiba que você sairá perdendo, o "você" é aceito na norma culta, se você não gosta, mate-se(rs), se você(de novo) quer apelar pra xenofobismo saiba que o português como idioma só tem alguma relevância no mundo ainda gaças ao Brasil, isso é fato, não é suposição e nem ataque, é que a dimensão política, econômica e populacional(se já não somos 200 milhões, estamos quase lá) têm peso nessa questão e o Brasil é quem responde pela maioria absoluta do público falante do português no mundo, ou seja, gostando você ou não, a maior parte do mundo que procura aprender português, procura aprender o tal "brasileirês" que você odeia, que no fundo não passa de recalque e complexo de inferioridade de fascista xenofóbico, rsrsrs.

Se você não gosta disso e os xeonofóbicos em Portugal também, problema de vocês, não do Brasil, a gramática permite isso, não há "brasileirês" ó grande estúpido, apenas me recuso, até como um ato pra mostrar a você(e gente que pensa como você) que o que você diz não altera em nada isso, no caso, recuso-me totalmente em escrever como português mesmo porque não tenho vergonha alguma de ser brasileiro(ao contrário do que uma mente tão pequena como você deve achar, aliás, você "acha" demais e "pensa" de menos, rs) como a filial fascista brasileira que dá suporte a você e aceita se submeter em ser capacho de um fascistinha chucro que só sabe apelar pra xenofobismo pra ver se atinge alguém quando a maioria dos que leem isso aqui é formada por brasileiros, saiba que esse tipo de ataque seu depõe contra você e não contra ninguém aqui, e não adianta choro, na "hora do pega pra capar" os brasileiros não ficarão do seu lado(tirando esses fascistinhas ridículos que te procuram, rsrsrsrs).

Nem tente fazer esse tipo de "quebra de braço" que você perde fácil, rs.

"Recentemente foi postada uma crítica a esta “matéria”"

Errado, a matéria foi traduzida e postada neste blog e não no seu, não minta, mentiroso. E você prontamente viu e já saiu escrevendo esse monte de baboseiras sem saber nem do que se tratava, típica atitude de um parvo(estúpido). Sequer lê e entende o texto e ainda acha que vai me atacar com algo que nem entendeu, simplesmente hilário.

"onde denunciei uma série de pontos que, naturalmente, não tiveram a devida resposta."

Que pontos você denunciou? Você não escreveu nada, não denunciou nada, só fez um ataque gratuito(mais um) e pessoal e acha que com esse tipo de comportamento convence as pessoas. Por sinal, ainda pega carona nas visitas desse blog pra tentar promover essa Cesspit sua(rs).

"O meu texto causou um tal arrepiu na espinha do pequenino analfabeto crente afirmacionista que logo se colocou aos saltos, retificando o post anterior, desta vez já falando do passado de Pío Moa e que antes ficára esquecido.O mais curioso é que ficou por dizer onde é que entra o David Irving na tal comparação patética…"

Errado(de novo), parvo "revi", eu postei uma matéria(leia bem que é pra ver se você entende ao menos uma vez na vida o que lê, analfabeto funcional) sobre a Guerra Civil espanhola e um autor que critica o Pío Moa(historiador espanhol apologista de Franco), e o comparei, de sacanagem, ao David Irving porque o historiador Maestre comenta no texto sobre o "Método Moa" de fazer livros que muito se assemelha ao Irving(leu isso, sua anta? Não, né? Como era de se esperar, rs).

Por sinal, o Moa foi comentado até por um historiador de peso dos EUA sobre o tema, Stanley Payne, positivamente(só que discordando das teorias dele) dizendo que deviam fazer um trabalho sério de crítica a ele e não simplesmente encostá-lo, ao contrádio do picareta David Irving que não possui respaldo algum na academia(universidades) a não ser como notório antissemita que é e negador do Holocausto.

Os comentários que fiz na ocasião pra não precisar abrir um post pra acrescentar algo mais, sem necessidade, e também sobre o César Vidal(que foi citado no seu blog, mas você não sabe nada sobre ele também, pra variar, rs), foi esse:
Caixa de comentários, comentários feitos no dia seguinte

Você é muito, mas muito chucro, dá até pena e meio que uma sensação de "perda de tempo" esculhar uma anta como você dessa forma(pensando bem, acho que não tenho pena não, rs).

"E quando falo que existem assuntos que nunca têm resposta, não falo por acaso."

Claro, pra quem afirma que é totalmente que é totalmente ignorante naquilo que comentou e mesmo assim comenta algo que não sabe nem do que se trata, você faz jus a sua ignorância e pretensão, rsrsrsrs. Nunca pensei que você um dia você pudesse falar a verdade, salvei até o print em caso de você se sentir tentado a apagar, seu "cobarde"(é com "v", no português se pronuncia "v" como "v", não estamos "hablando", ok? No espanhol se pronuncia "v" como "b", mas não sabia que você era um espanhol camuflado de português pra estar trocando a grafia, rsrsrs).

"Para isto, os únicos comentários são “anti-semitismo”, porque estamos a criticar os seus patrões, ou seja, os Sionistas ou o Estado de Israel ou os Judeus…"

Seus patrões? Você está afirmando que judeus controlam tudo? ou são patrões? É isso? Melhor versão pros "Protocolos dos Sábios de Sião"(livro antissemita) não há, você é a própria encarnação da estupidez antissemita. Depois ainda tem a cara de pau de negar que é antissemita fazendo difamações desse quilate.

"Para isto, os únicos comentários são… no Revisionismo em Linha é que existe “racismo, xenobobia, nazis, etc., etc., etc. e que deveríamos ser todos presos…"

Se houvesse justiça não tolerante com racistas como você, você deveria sim responder pelo racismo do seu blog, mas não comemore muito pois nunca é tarde pra justiça se tornar "intolerante" com isso e resolver o assunto, rsrsrs.

"Para isto, os únicos comentários são: “teorias da conspiração” ou “rsrsrsrsrsrs”…"

Por que será? Teoria da conspiração da "tsunami israelita", postado no "revisionismoemlinha" e ridicularizado aqui:
A "tsunami israelita" segundo o Joãozinho

O cara publica uma foto-montagem ridícula como se fosse verdade, o negócio é tão esdrúxulo que só serve como motivo de piada ou chacota, rs. Mas é "tudo" "invenção" desse blog, segundo o Joãozinho, rsrsrsrs. Se ele colocasse que o blog "revi" era humorístico eu seria obrigado a concorda, tem muita ignorância nessas crenças esdrúxulas que só dá vontade de rir mesmo, essa é uma delas(rs).

"E sobre o Holoconto, perdão, Holocausto… então aí as coisas ainda são mais graves porque NENHUMA FONTE, NENHUM LIVRO, NENHUM DOCUMENTO, NENHUM REVISIONISTA merece credibilidade para eles."

Já foi perguntado 'n' vezes qual "revi" merece crédito e você só sabe repetir panfletos de um francês que não é historiador e de mais pseudohistoriadores que não possuem respaldo em academia(universidade). Se você não entende algo tão básico, primário, pra alguém ser levado a sério academicamente(historiador) sou eu que vou ter que te explicar isso? É ruim, rsrsrs.

"Ou seja, praticamente nem se dão ao trabalho de analisar o que se diz, mas sim apenas se preocupam com a campanha de descredibilização do autor. Porque eles é que sabem. Porque eles é que têm razão. Porque eles é que trabalham para o “povo eleito e escolhido”…"

Mas a gente escolhe bem, convenhamos, usar historiadores de verdade como referência e gente gabaritada em assuntos da Segunda Guerra(o Holocausto é um assunto da Segunda Guerra) é algo que possui uma relevância que as coisas repetidas por vocês jamais terão, e o pior, vocês sabem disso por isso que ficam nessa lamúria, querendo ser aceitos na marra quando sabem que estão totalmente errados. E novamente seu racismo(antissemitismo) contra judeus fica transparente, mas provar que é bom, nada, só difamação barata.

"Porém, aquela gente continua a dizer que que não trabalham para o lobby Judeu/Sionista"

Não continua "a dizer", ninguém aqui "trabalha" pra "lobby", você está tão obcecado e irado com a existência desse espaço que partiu pra apelação baixa, mau carater, apenas isso, por isso que sequer merece uma resposta a esse tipo de cretinice sua pois quem crê numa asneira dessas merece sua companhia(rs), mas já como você insiste em dizer, merece esse tipo de resposta: se você afirma algo com tanta certeza isso caberia ao menos mostrar a todos que consegue provar o que diz, não?

Se você tem tanta certeza disso estamos esperando uma comprovação sua, apenas uma, acho que será fácil você comprovar já que tem tanta certeza disso(rs). Eu acho que deve ser fácil provar se uma pessoa tem tanta convicção assim do que diz como você(contém ironia na frase), o que é certo é que esse blog incomoda e muito antissemitas imbecis(redundância, qual é o que não é?) que ficam patrulhando a internet e quanto a isso não serão seus histéricos e dos outros antissemitas imbecis e viúvas do cabo Adolf Hitler que alterarão nada aqui, podem chorar a vontade, o choro será sempre livre.

"mas nem por uma única vez condenam ou criticam Israel e a sua política."

Porque o tema do blog é sobre Holocausto, algo que você nega politicamente pra incitar antissemitismo e vindo de uma pessoa que nega genocídio como você, vir cobrar coisas beira o ridículo, conheça seu lugar e se enxergue, em bom português, cuide da sua vida e pare de encher o saco se não tem nada a dizer que preste.

"E a manutenção do “mito holocáustico” é o melhor exemplo."

Deixa eu ver, o "Joãozinho ariano" chegado no cabo Adolf Hitler, tem raiva porque mantém o "mito holocáustico"(que não é mito) e agora apela pra questões no Oriente Médio pra adquirir algum "respaldo moral" pras asneiras racistas dele? Que coisa "linda". Mais burrice que isso só o dobro disso, rsrsrs. Não tendo moral alguma em dizer nada, o negador de genocídio, Joãozinho, tenta vincular a defesa do nazifascismo dele a uma suposta crítica a Israel, seria hilário se não fosse esdrúxula a estupidez que você defeca naquele lixo nazista seu.

"Afirmar parece que é uma especialidade dos "crentes no Holoconto" já que provar as suas "teorias míticas" é algo totalmente fora da competência deles – já têm uma legislação penal que os transforma em intocáveis e todos os outros “defensores do ódio”."

E você não é defensor do ódio? Você é a própria encarnação do ódio, recalcado, despeitado, apela pra baixaria, covarde. Você tem tanto defeito que fica às vezes difícil acreditar que possa existir uma pessoa como você, rs.

"Deixo aqui registrado o facto, pois recentemente o indivíduo de apelido "Roberto Lucena"(como se tivessemos de acrditar que tudo o que diz é verdade)"

Não é apelido, é nome mesmo, se não gostou venha falar comigo pessoalmente, rsrsrs. Mas sinceramente, se você pudesse olhar minha "cara de preocupado" quando você diz isso, eu se você nem faria um comentário desses porque não sabe o riso que provoca quando leio(rs).

"um dos assalariados do blogue citado e que fez uma série de ataques, com uma linguagem baixa e vergonhosa"

Pois é, eu que comecei a "xingar a mãe dos outros", ou dirigir a você xingando:
24 de abril de 2009, post ofensivo a minha pessoa sem eu ter dito nada ofensivo a este elemento até essa ocasião

Como todo mundo tem direito de resposta, se bater você leva, algo bem elementar que o Joãozinho parece querer não dar direito aos outros de responder as asneiras dele como acharem que é devido, rsrsrs. Embora, pensando bem, responder um cara desses pode surtir o efeito contrário, dar audiência a um idiota, por isso que essa série de posts espero que sejam os últimos, pois passarei a ignorar os ataques pessoais feitos por esse cidadão que se auto-denomina "João Dórdio" e diz se chamar "Jorge Damião".

"demonstrativa do seu grau de cobardia"

É "covardia", com "v"(letra vê), sua anta, rsrsrsrsrs.

"e que depois vem negar cinicamente e veementemente que alguma vez tenha censurado algum comentário ou falado de forma incorrecta… porque apenas se defende…como os patrões…Fica aqui o meu novo presente a esse assalariado Sionista que acha que as pessoas se irão se intimidar com esse tipo de ameaças constantes por parte dele e dos amigo, quer pessoais quer com a justiça, argumento sempre utilizado quando não têm mais nada."

Apaguei todos os seus comentários nos quais você inclusive xingava pessoalmente a mãe dos outros num dos posts, no qual você deu um chilique digno de pena, mas não se preocupe, há cópia de todos os comentários feitos, dependendo da vontade(ou não) dos membros do blog, dá pra postar um post em separado só com isso pras pessoas avaliarem já que você "dá e corre", típico de um covarde.

"Robertinho, pare de ler livros das editoras dos patrões e compre livros que mostrem que existe algo mais para além da sua cegueira."

Aos que leem o blog, analisemos esta afirmação do Joãozinho: deixemos todos de ler livros produzidos em universidades(tem algum médico lendo? Deixe de ler livros de medicina porque são feitos em universidades, ok? rs), pra comprar e ler livros de editoras de fundo de quintal que em sua maioria são distribuídos de graça na internet porque possuem pouco valor ou nenhum, a não ser como literatura antissemita(racista). Essa "lógica" do Joãozinho é de doer, é óbvio(pros desavisados), contém forte ironia nesse comentário, vai que o cara lê e não entende(de novo) o que eu disse, rsrsrsrs.

"A Universidade não mata, mas nós sabemos o profundo ódio que os crentes afirmacionista têm sempre que se deparam com revisionistas formados ou que se apoiam em estudos que apenas são derrotados pela tal lei que os considera “anti-semitas” ou “portadores de ódio”."

Falar de ódio a um bando de picaretas é demais, nada se compara ao ódio de vocês aos historiadores(gente formada) que estudam a sério o Holocausto, por sinal, vocês ignoram isso completamente, rsrsrsrs. "O mundo" segundo os "revis": "tudo começa com os judeus e termina com os judeus", rsrsrsrsrs. Bem simples, não? Tudo pros "revis" tem uma explicação, acho que eles devem achar que judeus são super-homens, rsrsrs.

"Mas a perseguição doentia que vocês fazem e que transformam todos os académicos revisionistas em cadastrados é algo que não durará sempre."

Que acadêmicos? David Irving? Qual Universidade britânica dá respaldo a ele? Quais Universidades de peso dão respaldo a seu credo "revisionista"?

"Essa mentira em considerar tudo o que questiona Israel ou o Holocausto em “anti-semitismo” ou “discurso de ódio” só engana gente que comunga dos mesmos valores Sionistas ou afirmacionistas."

Mas você não questiona Israel, pelo contrário, suas "críticas" não passam de racismo e estupidez, o ódio antissemita e irracional de gente como você explica e muito a criação do Estado de Israel e o antissemitismo nazista, gente como você são genocidas em potencial, os nazistas começaram assim como vocês e terminaram assim:
Einsatzgruppen em ação, exterminando(aviso pra quem for ver, há fotos pesadas)
Foto 1, Foto 2, Foto 3, Foto 4, Fotos dos nazistas em ação

Evidência fotográfica de assassinatos em massa: 4. Ivangorod

Fotos:
Documentação fotográfica de crimes nazis (1ª Parte)
Documentação fotográfica de crimes nazis (2ª Parte)

Recentemente aquele atirador do Museu do Holocausto quis fazer uma reedição em miniatura desse tipo de ódio, conseguindo matar o vigilante do Museu com seu ódio irracional(racismo).

Honestamente, não sei o que sinto de gente como você, se ódio ou pena em ver um irracional se consumir no ódio dessa forma, acho que você é tão estúpido, mas tão estúpido que não merece ser sequer encarado nas duas circunstâncias e sim em ser ignorado vivo, tratamento mais adequado, o de virar um zumbi e viver condenado a consumir o próprio ódio irracional que produz. Acho que o que eu tinha a dizer a você eu disse, só espero não ter que me dirigir ou me referir de novo a uma figura tão ridícula e esdrúxula como você. A única coisa que de fato vale a pena nesses posts é o de mostrar às pessoas o quanto há de ignorância e estupidez naquilo que os "revis" escrevem ou comentam, tirando a parte ideológica da coisa que só é levada a risca por aqueles mais frios e não pelos mais "estourados" e crédulos do "credo", não é preciso destacar que houve um revide a um ataque pessoal, mas diante de tanta estupidez que esse cara disse, o revide acaba se tornando um detalhe, o importante foi atestar a completa falência de argumentos desses caras que começam a apelar pra ataques pessoais(achando que desestabilizam as pessoas com isso ou que "ganham no grito" algo) quando eles não têm mais o que dizer.

Vou ficando por aqui, até mais a todos, ao Joãozinho, "do fundo do meu coração" com "todo o carinho e afeto", meus profundos votos que ele remoa bastante esse ódio, mas remoa mesmo, pra valer, pois pelo visto ele não sabe o quanto isso "faz bem pro coração"(rsrsrs).

A ignorância "revisionista" explicitada e Pío Moa - parte 1

Acho que não vai dar pra comentar em um post só porque primeiro é preciso contextualizar o ocorrido pra depois apontar as grosserias feitas no texto.

Mas pra adiantar, esse post e o subsequente dirão respeito a um texto postado sobre um historiador espanhol, "Pío Moa, o David Irving Espanhol"(título original da matéria com o historiador Francisco Espinosa Maestre: "Desmontando Pío Moa", em espanhol, traduzido para o blog), texto esse atacado por um "revisionista" chucro que fica inventando uma série de mentiras pra difamar porque a "distância" assim o permite, com uma quantidade de mentiras e distorções(e besteiras) considerável, várias delas baseadas em puro chute conforme palavras do próprio dono de um blog na parte dos comentários, que sequer sabia quem era o Pío Moa mas mesmo assim emitiu uma série de opiniões como se fosse "entendido" no assunto (tirei prints pois vários comentários em resposta as asneiras dele foram apagados restando os comentários do mesmo, pois covardemente não assume os ataques e provocações que faz e depois tenta se passar por vítima):


Vários comentários postados em resposta foram apagados pelo dono do blog depois que ironizei a ignorância dele em alguns deles e noutros revidei os ataques ofensivos, alguns xenofóbicos e outros baixaria pura(respondi na mesma moeda), pois no afã de me atacar sequer sabia o que estava comentando, por isso poderia ter poupado a todos de passar um vexame como esse achando que os outros se sentem ofendidos com preconceitos vindo de uma pessoa tão ignorante e estúpida. O preconceito foi sim dirigido a brasileiros pra depois o mesmo ficar negando(com uma imagem provando o contrário) e achando que os outros não têm direito de atingi-lo da mesma forma, e ficou barato perto das agressões proferidas por eles. Já fora deixado aqui um comentário xenofóbico e racista aludindo que escreviam aqui em "pretoguês", mas o Joãozinho se "sente ofendido"(mentindo) por ter sido usado o termo Cesspit lusa, pois o blog dele se localiza em Portugal, da próxima eu chamo de Cesspit da Chechênia pois quem sabe assim ele não entende a ironização com a canalhice dele(rs).

Só pra registrar, o comentário sobre a imagem com preconceito contra brasileiros não causa qualquer constrangimento a mim uma vez que aquilo depõe mais contra a imagem dele(se é que tem uma), pois existe o dito que diz que o "que vem debaixo não atinge", pois é o que ocorre nesse caso. Mas deixo registrado pros outros brasileiros(que são a maioria a ler esses blogs em português) o caráter preconceituoso do autor do blog que provoca e não quer ler os revides que foram leves diante das agressões feitas por ele, uma inclusive atacando a mãe da pessoa, coisa que só um colegial chucro seria capaz de aprontar.

Além do fato do mesmo mentir cinicamente e descaradamente como no caso de afirmar que eu disse que eu era tradutor(pode me mostrar onde tem isso escrito?), a não ser que o parvo(estúpido) Joãozinho ache que indicar ao final de um texto, "tradução: fulano de tal" seja o mesmo que afirmar que a pessoa é tradutora, mais um atestado da estupidez e ignorância desse indivíduo. Fica difícil de crer que alguém possa ser tão estúpido assim, até prum "revi".

O curiso do post, sem comentar detalhadamente ponto a ponto dele(ficara pro próximo), é que primeiro o autor do post achou que iria me atingir com este tipo de galhofa replicando de imediato um texto de um historiador espanhol sobre o Pío Moa(autor de direita) sobre a Guerra Civil espanhola(tema que a princípio não teria conexão com o dito "revisionismo" do Holocausto a não ser pela desonestidade do autor) e segundo porque considerou a comparação do Moa com o Irving algo ofensivo ao "historiador" britânico e não o oposto(uma ofensa ao espanhol), pois pra azar dele(já que não lê pensamento e ainda se acha capacitado de adivinhar o que os outros escrevem antecipadamente) há um detalhe na comparação que fiz: quando fiz a associação do Pío Moa ao Irving, a associação é pejorativa ao Moa e não ao Irving pois o David Irving é modelo e referência de desonestidade e arauto da extrema-direita que nega o Holocausto (perdeu um julgamento que moveu na Inglaterra contra a historiadora Lipstadt por pura desonestidade ao tentar intimidá-la metendo um processo contra ela por conta de seu livro), pois em sua pressa em querer me atacar e ao artigo, sequer prestou atenção ao que estava escrito, demonstrado sua total ignorância e má interpretação de textos. Depois esses caras se acham em condições de discutir de igual pra igual esses assuntos.

Por sinal, os "revis" costumam "supôr"("achar") demais e fazer afirmações esdrúxulas sobre História e Política que quando são confrontadas, não gostam muito de fundamentar o que afirmam fora negarem que disseminam antissemitismo e xenofobia, além do fato de que se tratariam de "super-homens" se por um acaso pudessem ler o que a gente pensa sem sequer deixar um comentário sem nada subentendido em um post que visava comentar aspectos da Guerra Civil espanhola e não(a princípio) a respeito de negação do Holocausto.

Mas parece que alguns deles acham que tem o poder de delimitar o que a gente posta ou deixa de postar aqui.

Já foi avisado antes, mas é bom deixar claro uma coisa: quem posta ou deixa de postar aqui são os membros do blog, ponto. Se algum "revisionista" não gosta do que é escrito é um direito deles mas não é problema de ninguém aqui, apenas, repito, ninguém irá se submeter a chantagem psicológica e chiliques e intimidações via provocações de um bando de fascistinhas. Que fique bem claro isso pois a impressão que se tem é de que passaram a achar que possuem algum tipo de controle sobre o conteúdo do blog ou do que é postado quando não possuem. Fica o recado dado novamente já que pelo visto têm dificuldade de entender de primeira, não apostem muito no direito de soltar pérolas racistas que aqui não será espaço pra disseminação desse lixo "revisionista" antissemita e apologista do nazismo, se querem discussão há locais apropriados pra isso conforme deixei claro em outro post, se ignoram o que é dito problema de vocês, não nosso, se apenas querem atenção e plateia, não terão(isso é comportamento de troll).

Parte 2

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