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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A "Farsa" - Nenhum "revisionista" até agora respondeu

A "Farsa"
Adaptado de um ensaio escrito para a Usenet em 30 de julho de 1994
por Jamie McCarthy
e repostado em 30 de julho de 1997.

Nenhum "revisionista" até agora respondeu a este ensaio.
_______________________________________________________
Com certeza, se pessoas foram empregadas para fabricar montanhas de evidência como você diz, você deveria saber de alguns detalhes sobre essas coisas. Você parece ter descoberto esta grande farsa que enganou o mundo, com certeza alguns nomes e lugares deveriam ser um mero detalhe para esses gênios.

Barry Shein , 1994

Os negadores do Holocausto, ou "revisionistas", se eles preferirem, dizem que o Holocausto nunca ocorreu. Para ser preciso, eles insistem que os nazistas nunca tiveram um plano ou política para tentar matar aproximadamente 11 milhões de civis dos quais eles não gostavam, cerca de metade das quais eram judeus. Não tendo essa intenção, então é claro, eles não a colocaram em prática. Em particular, eles não tiveram nenhuma câmara de gás ou vans (peruas) de gaseamento.

Então como o mundo foi levado a acreditar que alguma coisa chamada "Holocausto" aconteceu no meio do século 20? Bem, é uma grande farsa, ouvimos dizer, em livros com títulos como A Mentira do Século Vinte. Nós estamos sendo trapaceados. Nós estamos sendo enganados.

O que estão realmente nos dizendo? Vamos ver o mundo com os olhos deles, vamos dar uma olhada nas coisas a partir desse ponto de vista fantasioso:
A partir de 1942, os judeus começaram a fazer circular rumores de que eles estariam sendo mortos. Esses rumores foram filtrados através de várias novas agências, de várias fontes.

Em 1945, os judeus haviam forjado dezenas de milhares de documentos nazistas, todos "provando" que os nazistas tinham cometido assassinatos em massa. Os judeus inventaram tudo num esforço-relâmpago. Eles inventaram os lugares onde os gaseamentos aconteceram. Eles forjaram fotografias e as colocaram nos registros documentais.

Seus químicos judeus imaginaram quais construções comuns seriam usadas como autênticas câmaras de gás. Eles forjaram relatórios sobre o bom andamento das operações de gaseamento. Eles forjaram relatórios endereçados para Hitler dizendo que os territórios orientais estavam livre de judeus.

Eles forjaram inventários dos necrotérios, dizendo que havia chuveiros e portas à prova de gás neles. Eles forjaram a história toda sobre os SS sendo levados para um campo especial para que eles se acostumassem com a idéia de matar judeus.

Tudo, cada pedaço, forjado.
No artigo <31clre$7sb@ankh.iia.org>, o revisionista Friedrich Berg brevemente discute esta fantástica falsificação relâmpago :

Praticamente cada pedaço de tais evidências é umproduto do pós-guerra, fabricado por pessoas que tinham sido empregadas primeiramente para gerar tais "evidências", uma vez que não havia absolutamente nenhuma evidência com a qual começar

"Pessoas que tinham sido empregadas primeiramente para gerar tais 'evidências'."

Quem era o empregador?

Quantos empregados havia?

Eu trabalho numa pequena empresa; meu departamento tem cerca de dez pessoas. Nós não tentamos nem de perto trabalhar do jeito como esses falsificadores judeus devem ter trabalhado.
Eu quero dizer, esses caras devem ter sido produtivos! Projetistas para forjar planos para as plantas dos prédios, químicos para decidir como os nazistas teriam matado as pessoas, autores para escrever diários falsos dos Sonderkommandos e enterrá-los em Auschwitz (para ficarem desaparecidos por décadas)... dubladores de voz e engenheiros de áudio para forjar horas de discurso de Himmler em Poznan, escritores para decidir quem escreveu quais memorandos para quem, e datilógrafos - céus, você pode imaginar o número de datilógrafos que a Operação Falsificação Judaica deve ter usado!? Eles literalmente tiveram que forjar trabalhos inteiros de uma parte pequena mas significativa do governo alemão por quatro ou cinco anos.

Logo abaixo das infinitas páginas detalhando que grupos militares tiveram que posições e quantos judeus foram mortos, linhas e linhas de pequenos números, tabulados, formulados. Eles devem ter interceptado as rotas verdadeiras que os Einsatzgruppen tomaram, imaginaram que prisioneiros eles pegaram, forjaram documentos dizendo que eles executariam todos os judeus, e então inseriram as falsificações nos lugares apropriados. Uau. É um trabalho e tanto. Centenas de relatórios dos Einsatzgruppen para forjar. E isso só para os Einsatzgruppen, é só cerca de um milhão de assassinatos para relatar. Multiplique por dez e você terá as dimensões do que estamos falando.

De alguma forma, os judeus levaram seus agentes judaicos para lá quando essa evidência forjada foi apresentada a Rudolf Höss e Pery Broad e Kremer e às dezenas de nazis julgados em 45 e 46. Todos eles devem ter tido a mesma reação inicial: "o quê!? Eu nunca escrevi isso!?". Mas os agentes judeus, claro, os estapearam um pouco até que eles admitissem que era verdade. E os agentes judaicos eram mesmo muito bons, porque cada um deles admitiu que era verdade. Esses agentes devem ter sido muito bons ao fazerem os nazistas admitirem coisas, porque vários deles eram militares experientes. Onde eles arrumariam esses agentes?

Eles encontraram alguns milhares de judeus que estavam dispostos a contar mentiras e dizer que Auschwitz era um campo de extermínio, não um campo de concentração. Eles devem ter tido uma grande reunião, juntado todos os sobreviventes. "Ok", o judeu-chefe deve ter dito, "repitam comigo: Auschwitz não era um lugar legal para viver. Vocês não nadavam em Auschwitz. Auschwitz usava necrotérios para gasear pessoas. No verão de 1944 eles queimaram corpos em valas. Vocês da esquerda, vocês realmente viram pessoas sendo levadas para as câmaras de gás. Vocês da direita, vocês não viram, mas ouviram muito falar nisso". E assim por diante.

No fim das contas, os sobreviventes fizeram um bom trabalho ao lembrar essas instruções. Claro, alguns deles começaram a falar sobre grande nuvens de fumaça saindo dos necrotérios, quando na verdade eles eram a prova de fumaça. De fato, esses detalhes seriam o único jeito de os revisionistas, décadas depois, deduzirem que eles estavam mentindo. No geral, eles mantiveram suas histórias muito bem.

E então eles fizeram as mesmas coisas de novo e de novo, para os tribunais da década de 50 e 60. Mesmo nos julgamentos que foram feitos na Alemanha, os agentes judaicos encontraram um jeito de torturar alemães inocentes em cadeias alemãs para confessar, diante de um tribunal alemão, os crimes que eles não cometeram.

A maior engenhosidade de todas: os judeus não forjaram documentos que forneciam ligações entre Hitler e as câmaras de gás. Eles se recusaram a forjara uma "Ordem do Führer" que pudesse incriminar Hitler. Eles fingiram que os gaseamentos foram encobertos por sigilo, assim eles forjaram documentos que falavam apenas em código, e então forjaram outros documentos que ligavam esses códigos a assassinato.

Em vez de forjar um inventário da câmara de gás a qual era chamada de "câmara de gás", eles forjaram um inventário para um necrotério que listava 17 chuveiros - e então deixaram que ele ficasse perdido por anos até que pesquisadores descobrissem sua importância!

A última palavra em esperteza!
Meu departamento na minha empresa gera um monte de documentos. Nós não decidimos sobre como nós abordaremos uma tarefa, para em seguida a executarmos, num passe de mágica. Eu desejaria que fosse assim, mas não é! Trabalhar junto exige comunicação constante. Nós temos reuniões o tempo todo; às vezes parece que eu levei dias inteiros sem fazer nada além de reuniões e falando sobre a próxima reunião e enviando avisos sobre futuras reuniões e fotocopiando propostas. E o meu departamento, pelo que ouvi dizer, é bem simples em relação a burocracia, nós somos notavelmente informais.
Essa Operação Falsificação Judaica toda deve ter gerado um monte de papéis também. Quantas pessoas devem ter usado para fazer tudo isso? Cinqüenta? Diabos, elea precisariam de uns cinqüenta datilógrafos. Cem? Mil?

Não, muito mais que isso. Há literalmente caminhões de documentação, e forjar essa documentação é fácil comparada a distribuí-la aos lugares certos, e imaginar quem fez o que, o que forjar, e quem acusar em falso, e fazer tudo isso se encaixar.

Fazer tudo se encaixar é a parte mais árdua. Os documentos falsos não podem contradizer os documentos verdadeiros do arquivo, e tinha que ter documentos corroborando também. Para cada documento mostrando um pouquinho de uma implicação direta, deve haver uma dúzia que a menciona indiretamente, e uma centena de outros documentos tinham que ser checados e cruzados para verificar se tudo se encaixava.

Dez mil pessoas, talvez?
E aqui eu paro com as fantasias em itálico, porque é aqui que a fantasia encontra a realidade. Ouço dizer que os empregados da Microsoft enviam e recebem um milhão de e-mails por semana. Digamos que a Operação Falsificação Judaica era tão grande quanto a Microsoft é. Eles devem ter precisado de mais ou menos o mesmo número de que a Microsoft precisa.

Vamos dizer que cerca de metade da comunicação era oral, e que eles conseguiram queimar 99,9% dela. Isso deixa carca de 500 mil comunicações escritas entre os membros desta Operação Falsificação Judaica. E, contando com os sobreviventes que disseram suas histórias, os nazistas que foram remunerados para concordar com tudo, e os próprios falsificadores, eu imagino que houve cerca de 20 mil pessoas depois da guerra que sabiam sobre a Operação Falsificação Judaica.

500 mil documentos e 20 mil testemunhas. Uma estimativa bem grosseira.

Aqui está minha pergunta para vocês, "estudiosos revisionistas":

Onde eles estão?

Onde estão todos esses documentos da falsificação? Onde estão todas as testemunhas dessa operação forjada? Ah, claro, nós entendemos que vocês pensem que a maioria dos judeus são mentirosos e trapaceiros e que, mesmo se eles não tivessem participado do "Holoconto", eles concordariam com a farsa só para dar dinheiro a Israel. Mas iriam todos os judeus concordar com a farsa? Vocês não acham que em algum lugar, talvez, houvesse alguns judeus honestos que admitiriam que eles estavam nos tapeando?

Onde eles estão?

Ou este é um tipo de teoria conspiratória insana, onde a falta de evidência somente prova quão insidiosos eram os conspiradores?

Desses papéis, um em mil hipoteticamente sobreviveu. Eles devem ter espalhado pela Europa Oriental pequenos pedaços de papel que diziam coisas como "Caro Isaac, por favor não esqueça de enviar o Documento 495B-14 para o Londres Times em 13 de agosto, como nós combinamos. Assinado, Abraham."

Onde eles estão?

Mostrem-me qualquer coisa. Eu quero um memorando entre os membros da Operação Falsificação Judaica, uma evidência escrita. Eu quero um prisioneiro de Auschwitz que veio a público e disse que não houve gaseamentos, que tudo foi uma grande farsa. (Christophersen e Stäglich chegaram perto, mas eles estavam, como admitiram, longe das câmaras de gás: eles foram internados em subcampos diferentes. Christophersen estava cultivando dentes-de-leão a uma milha de distância de Birkenau. Alguém entrou em contato com eles e pediu para eles mentirem sobre o que eles viram? Claro que não; eles nunca disseram isso.)

Eu não insisto em ter uma evidência irrefutável de primeira linha. Eu só quero alguma evidência corroborativa, mesmo que seja alguma coisa bem pequena.

Eu não estou falando sobre um relatório sobre Rudolf Höss ter apanhado. Ninguém se surpreende que criminosos de guerra sejam frequentemente maltratados por seus captores. Mas se esperam que eu acredito que ele foi torturado, e sua família ameaçada, com o objetivo de contar uma história específica - que tal alguma coisa sobre os conspiradores que organizaram a surra? Que tal um documento enviado de, para, ou sobre sua família? Que tal algo que irá provar, ou mesmo der uma dica, da existência dos conspiradores?

Eu não acho que esteja sendo abusivo ao pedir um pequeno detalhe sobre esta enorme operação de falsificação que foi executada. Não quando o revisionista Friedrich Paul Berg exige de seus oponentes algo como:

Certamente, os exterminacionistas podem nos contar algo sobre esses monstruosos motores de Diesel da Morte. Certamente, de suas "montanhas" de "testemunhas oculares" eles podem nos dizer se os motores eram externos ou internos (tanque, ou caminhão ou o que quer que seja), ou dentro de uma sala. Certamente, ele podem nos contar se eles eram V-12 ou eram alinhados em seis ou o quer que seja - se eles eram conectados a alguma coisa como um enorme ventilador ou quebra- ossos ou algo parecido. Esses motores a Diesel eram, supostamente, os maiores dispositivos de assassinato em massa de toda a história do mundo - e nós não temos nem uma fotografia deles.

Se o Sr. Berg achar aceitável me perguntar quantos cilindros um motor nazista tinha, eu não acho que seria muito se eu lhe perguntasse (e a Greg Raven, a Bradley Smith, a Ernst Zündel, e quem quer que deseje tentar responder):

Dê-me um documento, ou um testemunho, que sirva de evidência para essa tal mentira gigantesca, essa teoria conspiratória insana.

Apenas um.

Última modificação: 16 de Março de 2004
Copyright © 1994-8 Jamie McCarthy. Todos os direitos reservados.


Fonte: The Holocaust History Project(site)
Texto original(em inglês): The "Hoax"
http://www.holocaust-history.org/~jamie/the-hoax.shtml
Tradução(português): h-doc vilabol/Lista Holocausto-doc Yahoo!
http://h-doc.vilabol.uol.com.br/afarsa.htm
http://br.groups.yahoo.com/group/Holocausto-Doc/message/4053

sábado, 16 de fevereiro de 2008

O Panfleto

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto:
Resposta do Nizkor ao Institute for Historical Review e a Ernst Zündel

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O Panfleto

O Institute for Historical Review, o IHR, (Instituto para a Revisão Histórica), publica milhares de pequenos panfletos desenhados para informar erroneamente as pessoas sobre o Holocausto. Um dos mais publicados tem sido um entitulado "66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto", ou simplesmente "66 P&R" (por "Perguntas e Respostas").

Este panfleto resume quase todos os principais argumentos utilizados por aqueles que negam o Holocausto. Refutar estes 66 pontos é um golpe direto à raiz da negação do Holocausto.

Os leitores do newsgroup alt.revisionism se encontraram com afirmações e argumentos que lhes pareceram familiares. Isto é devido ao fato de que estas informações, e seus derivados, já haverem sido apresentados e discutidos na Usenet muitas vezes. Contudo, estas páginas web contêm respostas mais minuciosas que as que se podem ser lidas no newsgroup, e nos links a outras fontes de informação que aproveitam a tecnologia da Web.

O próprio panfleto tem sido publicado na Web por pelo menos dois negadores do Holocausto: Greg Raven, diretor do IHR, e Ernst Zündel, descrito pelo Comitê de Revisão de Inteligência de Segurança do Canadá como "um negador do Holocausto e um prolífico editor de publicações racistas", e o patrocinador e promotor de uma "conferência neonazi celebrada na Alemanha em 1991". Tanto o IHR como as editoras de Zündel distribuem o P&R no formato impresso.

O que vem na continuação é uma refutação ponto a ponto de meias verdades e mentiras. Incluiu-se o texto completo do panfleto, reproduzindo-se as perguntas e respostas do IHR sem modificação alguma, mas sem querer ver o original, pode-se ver a cópia de Greg Raven em seu website, ou a cópia de Ernst Zündel em seu website.

Tenha em conta que o texto literal das perguntas e "respostas" pode variar ligeiramente das que temos aqui. O panfleto tem sido revisado várias vezes nestes anos, e parece que tanto Raven como Zündel publicam em seus websites ao que chamamos de edição "revisada", em lugar da "original".

A editora de Zündel, Samisdat, distribuiu uma versão anterior a novembro de 1995, a que nos referimos ocasionalmente como versão "Samisdat" na falta de um nome melhor. Agora mesmo só temos a primeira página, e se salta bastante perguntas, assim sendo não sabemos muito a que nos falta. Tampouco estamos seguros de quando foi escrita, mas a resposta a pergunta 22 fala de uma Alemanha unida, o que nos situa nos anos '90. Iremos atualizando esta informação a medida que tenhamos novidades...

Seja como for, as revisões que se tem feito no panfleto raras vezes tem feito com que se fale de verdades. Não é algo surpreendente, já que o objetivo do editor de panfletos não é educar, e sim confundir. Se as revisões são notáveis, comentaremo-nas.



Se nosso documento lhe parece tedioso, considere-se afortunado: em 1983, o IHR publicou 120 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto. Temos uma cópia, mas por hora nos limitaremos a criticar a versão resumida. Recorde ao ler isto que houve outras 54 perguntas e respostas que não foram suficientemente boas para saírem na versão final.

Finalmente, se desejarem ler outros bons antídotos contra as "66 P&R", sugerimo-lhes dois documentos elaborados pelo Centro Simon Wiesenthal disponíveis em seu website: "Responses to Revisionist Arguments," e "36 Q&A" (que só coincidem no formato).

Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/qar/pamphlet-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 39

39. Que importa se morreram seis milhões de judeus ou 300.000 durante este terrível período?

O IHR diz (edição original):

Uma diferença de 5,700.000. Mais ainda - e indo contra o que diz a propaganda sobre o "Holocausto" - não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada.

Nizkor responde:

Como se mencionou antes, morreram uns seis milhões. Dizê-lo mais vezes não lhes trará a vida.

O IHR afirma aqui claramente que "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada". Tem separado claramente a questão das câmaras de gás nazis da questão dos planos nazis para exterminar os judeus europeus custe o que custasse.

Talvez Greg Raven, o diretor do IHR, queria explicar as citações que vieram na continuação. Quando lhe foi pedido que o faça, sempre tenta mudar o tema e falar das câmaras de gás. Mas se verdadeiramente crê que "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada", então deveria ser capaz de responder isto sem se referir as câmaras de gás:

Diário de Hans Frank (de "Nazi Conspiracy and Aggression", 1946, Vol. I, pp. 992, 994):

Mas, o que se deve fazer com os judeus? Creem que lhes reassentarão no 'Ostland' [os territórios do Leste] em grupos [de reassentamento]? Isto é o que nos dizem em Berlim: por que tantas moléstias? Não podemos ficar com eles nem no 'Ostland' nem no 'Reichkommissariat.' Assim que os liquedemos.

Cavalheiros, devo lhes pedir que abandonem todo sentimento de piedade. Devemos aniquilar os judeus, onde quer que os encontremos e onde quer que seja possível para poder manter a estrutura do Reich como um todo...

Não podemos disparar ou envenenar estes 3,500.000 de judeus, mas seja como for teremos que tomar medidas que levem, de uma maneira ou outra, a sua aniquilação...

Sentenciar 1,200.000 de judeus a morrer de fome deveria se assinalar só marginalmente.


Discurso de Himmler em Posen em 4 de outubro de 1943, gravado em fita ("Trial of the Major War Criminals", 1948, Vol. XXIX, p. 145):

Falarei agora da evacuação dos judeus, o extermínio do povo judeu. É uma dessas coisas que se diz facilmente: "se está exterminando os judeus", dizem todos os membros do Partido, "muito correto, é parte dos nossos planos, a eliminação dos judeus, extermínios, nós o estamos fazendo".


Goebbels (de Lochner, The Goebbels Diaries, 1948, pp. 86, 147-148):

14 de fevereido de 1942: O Führer voltou a expressar sua determinação de eliminar sem piedade os judeus da Europa. Deve desaparecer todo sentimentalismo melindroso. Os judeus é quem têm provocado a catástrofe que lhes aproxima. Sua destruição seguirá junta à destruição de nossos inimigos. Devemos acelerar este processo sem piedade.

27 de março de 1942: O procedimento é bem mais bárbaro, e não o detalharei aqui. Não restará muito dos judeus. Em cifras gerais, pode-se dizer que algo em torno de sessenta por cento deles será liquidado, enquanto que só os quarenta(por cento)se salvará para ser utilizado como mão-de-obra.


Talvez o embaraçoso de se enfrentar em citações como estas, sem poder desviar o assunto para a questão das câmaras de gás, é a razão pela qual o IHR eliminou em sua edição revisada a frase "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada".

Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 29

Traduzido por Leo Gott

29. Por que o utilizaram no lugar de algum gás mais apropriado para o extermínio em massa?

O IHR diz:

Se os nazistas quisessem utilizar gás para exterminar pessoas, eles dispunham de gases muito mais eficientes. O Zyklon-B é pouco eficiente, salvo quando se usa como agente fumigante.

Nizkor responde:

Mentiras.

O Zyklon-B foi usado porque é extremamente eficaz para matar pessoas. Certamente, existem outros gases com efetividade maior. Sem dúvida, o Zyklon-B era único porque tinha outras duas vantagens:
  1. Era fácil de embalar, armazenar e transportar – pedia-se a indústrias químicas convencionais, e vinha em latas fechadas.
  2. Era um produto muito extendido, já que se usava para despiolhar. De fato, provavelmente 90% do Zyklon-B usado em Auschwitz foi para eliminar piolhos. Ver Gutman, Anatomy of the Auschwitz Death Camp, 1994, p. 215.
Como foi dito em nossa resposta à pergunta 28, é extremamente eficaz para matar pessoas. Hoje em dia o gás liberado pelo Zyklon-B se usa para execuções nos Estados Unidos.

Para dizer com todo rigor e exatidão, temos que assinalar que as câmaras de gás usadas nas execuções de hoje em dia liberam o Cianeto de Hidrogênio por reações químicas, não simplesmente deixando-o evaporar, como se fazia com o Zyklon-B. Mas não havia nenhum problema com o método utilizado pelos nazistas, ele funcionava bem.

Tal e qual los nazistas averiguaram, o gargalo no processo de extermínio era a incineração dos cadáveres, não o gaseamento. Podia-se matar mil pessoas em questão de minutos, ou em uma ou duas horas, se incluirmos todo o processo desde a chegada ao campo até à ventilação da câmara de gás.

Mas queimar os cadáveres destas mil pessoas levava tempo. Eles compraram enormes fornos muito caros, e gastaram muitos marcos do Reich para mantê-los, mas a incineração todavia levava umas dez vezes mais tempo.

Os nazistas inclusive reduziram o tamanho das câmaras de gás depois de dar-se conta de que gargalo sempre estava na capacidade dos fornos - ver Gutman et al., Anatomy of the Auschwitz Death Camp, 1994, p. 224.

Assim, os argumentos sobre as dificuldades do processo de gaseamento, ou sobre a eficiência do gás, são maneiras de desviar a atenção. Ver também seção correspondente na FAQ sobre Auschwitz .

De qualquer forma, se temos tantos gases que são "muito mais eficazes", por que o IHR não nomeia alguns? Já foi pedido a Greg Raven que fizera isto na Usenet entre 1994 e 1995, mas, depois que insistiram muitas vezes, o único que ele encontrou foi:


O Monóxido de Carbono, por exemplo, seria mais rápido que o HCN, ou igual que
muitos gases nervosos.”
Como já foi explicado, a velocidade do agente mortal não é o gargalo do processo de extermínio,assim dizer que o gás tal é mais rápido é totalmente irrelevante.

E aparte disso, o Monóxido de Carbono na realidade não é "mais rápido" que o Cianeto de Hidrogênio, que é um dos venenos mais rápidos. Ver documento sobre este tema para mais detalhes.

E mais ainda, os nazistas experimentaram o uso do Monóxido de Carbono nos campos da Operação Reinhard e em Majdanek, onde se encontrou monóxido de carbono em cilindros adequados para este gás. Mas, como explicou Höss em suas memórias, viram que os métodos existentes não eram eficazes e decidiram trocar para o Zyklon-B.

"Gases nervosos" é uma expressão demasiado vaga para poder contestá-la.

O outro único exemplo de especificação de um gás concreto que havíamos encontrado até agora é uma patética demonstração de ignorância. Ele é chamado de "Relatório Lüftl", Walter Lüftl escreve:

Qualquer familiarizado com o perigo que supõe a manipulação do Cianeto de
Hidrogênio (que é explosivo e extremamente tóxico) deveria perguntar por que os
carrascos das SS não usaram dióxido de carbono -que é mais fácil de manejar e
completamente inofensivo para o carraco - para matar os prisioneiros que
supostamente foram envenenados com Zyklon.
Qualquer texto de fisiologia confirma que em caso de anoxia (falta de oxigênio), as alterações no funcionamento do cérebro fazem sua aparição após cinco segundos, seguidas pela perda de consciência em 15 segundos, e à morte cerebral em cinco minutos. Esta é a maneira que "dormem" os animais, sem dor e com segurança, também funciona com as pessoas.


Isto é uma absoluta estupidez. o dióxido de carbono simplesmente asfixia as suas vítimas, deixando-as sem ar oxigenado.A perda de consciência levaria muito mais de 15 segundos. A morte não seria indolor, seria pelo menos como morrer afogado ou estrangulado. E tem que transportar o dióxido de carbono comprimido em cilindros, ja que o "gelo seco" não pode sublimar-se o suficientemente rápido para matar alguém.

Quantas garrafas de dióxido de carbono seriam necessárias para preencher completamente o air normal com oxigênio de uma cámara de gas?

Quanto haveria custado transportar e recarregar os cilindros?

Não deveria ter sido mais fácil usar una pequena quantidade de um veneno que bastem poucas centenas de partes por milhão para ser mortal, no lugar de ter que alcançar suficiente concentração para substituir o ar?

De fato, Friedrich Berg desestimula o uso de dióxido de carbono em outro artigo publicado pelo IHR, e disponível no site de Greg Raven:


O dióxido de carbono na realidade não é mais tóxico que a água. A maioria dos
livros sobre toxicologia nem sequer o mencionam. Quando se encontra, geralmente se classifica como "não tóxico, asfixiante".

Aqui temos mais uma contradição interna.

O "Relatório Lüftl" está na Internet em um arquivo de texto no site Nizkor, ou em uma página web no web site de Greg Raven.

Procure pelo texto “fisiologia”. :-)

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 20

Traduzido por Leo Gott

20. Existe alguma prova de que era costume entre os americanos, os britânicos, franceses e os soviéticos torturar prisioneiros alemães para fazer-lhes confessar antes do Julgamento de Nuremberg e em outros lugares?

O IHR diz:

Sim. A tortura foi usada extensamente para produzir “ provas” fraudulentas para o infame Julgamento de Nuremberg e para outros tribunais de “ crimes de guerra” do pós-guerra.

Nizkor responde:

Sem dúvida, aconteceram alguns excessos. Alguns soldados aliados se viram tão afetados pelo que encontraram nos campos que reagiram violentamente, mas isto não é um fator importante no quadro geral. Está muito longe de ser uma política de torturas para obter confissões.

Conforme respondido na pergunta 1: Que torturas e coações poderiam ser efetivas durante décadas para convencer os nazistas a continuar declarando sobre os horrores do Holocausto nos '60, nos '70, e nos '80? Que torturas ou coações estavam sendo aplicadas aos nazistas enquanto esperavam os julgamentos nos tribunais alemães?

Faça este experimento:

Envie um e-mail a Greg Raven, diretor do IHR, no endereço ihrgreg@kaiwan.com e pergunte:

  1. se ele pensa que ações individuais de soldados aliados batendo nos nazistas poderiam ser consideradas provas de uma política de torturas;
  2. que provas ele tem para demonstrar que "era costume entre os americanos, os britânicos, os franceses e os soviéticos torturar prisioneiros alemães para fazer-lhes confessar";
  3. se ele pensa que as ações individuais de nazistas que assassinaram judeus poderiam ser consideradas provas de uma política de extermínio;
  4. se ele considera que o discurso de Himmler de 4 de outubro de 1943 fala de uma política nazista de extermínio de judeus:
"Se está exterminando os judeus", dizem todos os miembros do Partido, "muito
certo, é parte de nossos planos, a eliminação dos judeus, extermínio, nós
estamos fazendo".


Envie uma cópia (Cc:) de seu e-mail a webmaster@nizkor.org, e peça ao Sr. Greg Raven que faça o mesmo.

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 19

Traduzido por Leo Gott

19. Se Auschwitz não era um campo de extermínio, por que o comandante do campo, Rudolf Höss, confessou que era?

O IHR diz (edição original):

Porque foi torturado por interrogadores judeus com uniforme britânico, tal e como posteriormente admitiu um deles.

Na edição revisada:

Foi torturado pela Polícia Militar britânica, tal e como admitiu posteriormente um de seus interrogadores.

Na versão da Editora Samisdat (Ernst Zündel):

Empregaram métodos tradicionais para dizer o que seus captores queriam ouvir.

Nizkor responde:

Um momento! A história fica mais vaga a cada revisão?.

O que admitiu exatamente o suposto torturador?

A primeira afirmação do IHR dizia que os interrogadores eram agentes judaicos com uniformes britânicos falsos. Se um destes interrogadores supostamente admitiu, por que o IHR muda a história e converte estes agentes judaicos em verdadeiros policiais militares britânicos?

A verdadeira resposta é que esta afirmação não aparece em nenhuma outra obra da literatura negadora do Holocausto. Só aparece aqui nas "66 Perguntas & Respostas". Não existem provas que os apoiem.

Em outras palavras, alguém inventou. Mais tarde, alguém decidiu que era melhor fazer desaparecer esta história cuidadosamente. Quantas das outras 65 perguntas foram elaboradas da mesma maneira? Não podemos saber, porque não proporcionam provas que os respaldem.

E quanto a confissão de Höss:

Devemos considerar todas as informações em seu contexto. Existem numerosos testemunhos que confirmam os fatos essenciais da confissão de Höss. Existem documentos que falam claramente de gaseamentos e fuzilamentos em massa. A lista segue e segue; para ver uns poucos exemplos, ver a resposta à pergunta 1.

As teses negadoras defendem em sua grande maioria a suposta coação a Höss para que contasse uma história falsa. Mas só têm duas “provas”:

Um escabroso e sensacionalista libro de um tal Rupert Butler entitulado Legions of Death ("Legiones de Muerte"). Butler disse que viu que golpearam Höss quando lhe encontraram. Por exemplo não diz em nenhum momento que os interrogadores foram agentes judeus com uniformes britânicos.

E o mais importante de tudo, a versão de Butler sobre o que ocorreu contradiz a hipótese negadora segundo a qual Höss disse o que queriam que ele dissesse. O livro de Butler não menciona em lugar nenhum, simplesmente diz que golpearam Höss.

Um "testemunho de ouvido" foi supostamente incluído em um documento secreto que o "revisionista" Robert Faurisson “não está pronto para trazer-nos a luz”.

(E no caso de “sair a luz”, seria a primeira vez que os negadores aceitam um "testemunho de ouvido" como válido...)

(Ver nota 2 do ensaio de Mark Weber intitulado "Let's Hear Both Sides" ("Escutemos ambas as partes"), no site de Greg Raven, e "Different Views on the Holocaust" ("Diferentes visões do Holocausto"), no site de Ernst Zündel.)

Com este par de “verdades” escusas, os negadores depreciem e ignoram a confissão de Höss, seu testemunho, suas memórias, e tudo o que disse e escreveu sobre os gaseamentos e o programa de extermínio. Aqui temos alguns excertos de seu testemunho e suas memórias.

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