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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Observações do post "Sobre a Ordem dos Comissários: instruções da guerra de aniquilação nazista na União Soviética"

Antes de repassar as observações do post que também dá título parcial a este post (separarei o texto original com um traço), irei transcrever, quando for possível, algumas observações de outros posts pra não alongar os posts originais, já que algumas observações acabam saindo do tema do post e citando questões políticas atuais no país ou no mundo.

Mas por quê, às vezes (ou muitas vezes), estas observações "saem pela tangente" do tema original do post? (a quem quiser pular esta observação extra, as observações originais do post estão após o traço abaixo e tem informação sobre segunda guerra)

Porque não é possível, por mais esforço que se faça, ignorar a realidade ao redor (do que se passa no país e no mundo) num ambiente de polarização política extrema.

Desde o "Vem pra rua" de 2013 (a "revolução colorida" que não se concretizou, mas faz estrago até hoje) a radicalização política no Brasil, que já era grande, degringolou de vez com grupos reacionários (que se autodenominam como "liberais" ou "liberais-conservadores", e alguns usam o termo "libertários", mas são todos uma coisa só: autoritários, vira-latas, estúpidos e anacrônicos) atacando tudo que consideram "inimigo". E se querem radicalizar, vão ter obviamente um contraponto ou resposta.

Essa polarização política pesada (radicalização) não ocorre só no Brasil, em praticamente quase todo mundo está ocorrendo radicalização política, alguns mais outros menos, mas ocorre em todo mundo.

Só que a polarização no Brasil é agravada ainda mais pela atuação partidarizada da "grande mídia" (o oligopólio de mídia, com destaque pra Rede Globo ou Organizações Globo) e principalmente pelo fato da vulnerabilidade da maior parte da população por aceitar passivamente o que esta grande mídia (que ascendeu na ditadura de 21 anos do país) repassa como "verdade" em questões atuais do país.

Esse não é um "problema" pequeno, é algo extremamente sério e não dá pra ignorar ou deixar de lado.

Evitei ao extremo não sair do tema segunda guerra, mas... uma vez que muita gente não mantém distância dos temas atuais (tentam misturá-los) e uma outra parte fica "calada" (quieta) pra não tomar posição, por covardia (mesmo quando deve), então não sou obrigado a respeitar qualquer um desses lados (não levarei em conta qualquer um desses dois lados pra tomar posições).

Quando pessoas começam a "cercar", enchendo a paciência com temas atuais porque querem usar A, B ou C como "escudos" pra algum fim político (no Orkut isso ocorreu), a tentativa de distanciamento de questões atuais (pra evitar trazer gente tosca, fanática e ignorante panfletando besteira pra junto) vai literalmente pro ralo.

E ninguém se iluda, eu não faço questão alguma de agradar A, B ou C porque alguém aparenta ser "educado" ao mesmo tempo que defende extremismo, ou porque comunidade A ou B tem posição "x" em relação ao Oriente Médio e coisas afins.

Sou humano (porque questões nacionais não devem ficar acima da condição humana), mas sou cidadão brasileiro, e minha visão política de mundo é de cidadão brasileiro (carregada do nativismo de minha terra natal, nativismo que também ocorre em todos os estados do país, uns mais outros menos), mesmo que eu saiba qual é o ponto de vista de outros países.

Não abro mão disso em hipótese alguma discutindo com outros brasileiros. Porque há brasileiros com crise de identidade nacional aguda (tanto brasileiros fora do Brasil como dentro do país), mas isso é problema dessas pessoas, não meu. Não sou "clínica de autoajuda" pra gente com esse tipo de problema.

Que fique claro que quando faço as observações acima, estou me referindo estritamente a discussões em português, principalmente com brasileiros, porque eu não percebo esse tipo de crise de identidade ou "grilo" (de grilado) que sempre remete a um complexo, ou mesmo preconceito agudo porque "fulano" é de tal país, estado, região, cidade (tirando o antissemitismo característico dos "revis") nas discussões em inglês como no blog Holocaust Controversies, no Rodoh etc.

Observações do post "Sobre a Ordem dos Comissários: instruções da guerra de aniquilação nazista na União Soviética" logo abaixo.
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Observação 1: quem quiser ler mais sobre a diretiva de Hitler, conferir o link do blog Avidanofront:
Ordem do führer sobre a administração das regiões do leste novamente ocupadas
Quem quiser ver o documento em inglês:
Himmler’s Memorandum on the Treatment of Alien Peoples in the East, 25 May 1940

E se alguém achar que isso é o texto mais pesado sobre a questão, tem coisas piores, que envolvem o nazi Erhard Wetzel (figura pouco citada e conhecida) sobre o Generalplan Ost. É curioso o cinismo dos ditos "revis" com a dimensão da guerra de extermínio praticada pelos nazistas, eles praticamente evitar citar essa questão do extermínio no leste europeu.

Cinismo e muitas vezes ignorância e estupidez também já que o conhecimento de boa parte deles do evento é precário ou totalmente distorcido, o que não apaga a ideia asquerosa por detrás desse apego desmedido deles com o que eles visualizam ou identificam como 'nazismo'.

Antes de ser algo caricato como a gente costuma ironizar a cretinice de alguns deles, no fundo esse pessoal é adepto do darwinismo social, como também o é alguns grupos que se denominam "liberais", mas que evitam a citação do termo "darwinismo" explicitamente por motivos óbvios (seriam facilmente rotulados de racistas), embora tenham uma aversão cínica e profunda com a questão do combate ao preconceito e racismo no Brasil e um ódio de classe profundo contra pobres (é essa uma das raízes do darwinismo social).

Ao contrário do que muita gente pensa, esse tipo de ideia de exclusão e racista é bem difundida em algumas cidades brasileiras. A "aparição" de grupos denominados "neonazis" no Brasil, ao contrário do que a mídia propaga como sendo "algo absurdo", infelizmente não é. O que ocorre é que esta mesma mídia e governos não têm interesse de esclarecer nada do assunto e nem de se aprofundar no problema da origem do racismo moderno no Brasil (que tem ligação direta com o evento da imigração pro Brasil no século XIX e começo do século XX), assunto que nem sequer é citado em colégios quando deveria ser obrigatório a discussão disso. E um adendo, refiro-me tanto à mídia de direita e de esquerda. Só vi uma vez citarem algo relativo a isso no site Viomundo, mas era só sobre São Paulo. Ou seja, o assunto sobre branqueamento no Brasil (que é o que dá base a esse racismo atual no país, as crenças racistas, além da herança racista colonial) sequer é discutido por conveniência, pra manter esses preconceitos regionais (preconceitos com conotação racista) inalterados.

Mas como dizia, a aparição desses bandos ditos "neonazis" no Brasil não é algo tão "absurdo" assim, apesar da adoção de símbolos do fascismo alemão por eles sempre soar ridículo pois o Brasil é um país com predominância da cultura portuguesa, indígena e negra, não excluindo as contribuições dos outros povos que pra cá migraram, mas essa também é a base étnica da maior parte do país, inclusive em regiões que a mídia propagam como "brancas" ou sem ligação com essas três culturas e povos (apesar de falarem português o tempo todo... vejam só...) porque há um sentimento de aversão dessas cidades com Portugal, negros e indígenas.

A mídia brasileira, de uns tempos pra cá, andar querendo "escandinavizar" o Brasil, talvez pra suprir seus complexos e sentimentos obscuros (que não tem coragem de externar), embora mantenha pro público externo a imagem do Brasil "tropical" formulada no Estado Novo do país (com contribuição da Disney) que perdura até hoje.

Como já deu pra notar, minha opinião sobre a mídia brasileira não é lá muito boa (e também de boa parte da mídia estrangeira). Digamos que, fizeram por onde ter essa imagem negativa, a "birra" não surgiu do nada. Em geral, a imagem da mídia hoje no mundo não é muito boa, pra não dizer que é terrível.
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Observação 2: Quem quiser baixar o livro (PDF), vá ao link do site do Centro de História Militar do Exército dos EUA.

Fiz questão de frisar a fonte pra servir como uma amostra pros fanáticos de direita do Brasil, com uma obsessão em repetir discurso da guerra fria.

A quem assistiu a abertura da Copa e leu o texto que coloquei aqui sobre ela (eu não profetizei...), viram uma demonstração desse fanatismo e radicalização imbecil nos xingamentos que esses fanáticos bitolados (e sem qualquer pingo de educação), na parte mais cara do estádio (com ingressos mais caros, setor "VIP" da baixaria e da elite Zé Povinho, o populacho medonho, a gentalha abastada brasileira), proferiram contra a presidente do país, quando não caberia numa cerimônia de abertura se comportarem tão grotescamente daquela forma achando que estavam "abafando", independente de divergência política.

Seria igualmente errado se o fato ocorresse com um presidente com outro retrospecto ideológico, eleito democraticamente. Há que se saber separar divergências de fanatismo e sectarismo, que é o que esse pessoal está fazendo há bastante tempo insuflados por certa mídia irresponsável, inconsequente e corporativa do país. Queimaram-se lindamente pro mundo inteiro ver.

Nem a principal potência rival da URSS (que não existe mais) possui um sectarismo e fanatismo tão estreitos com esses assuntos como o que se verifica na direita brasileira e latinoamericana (e ibérica), ou na maior parte dela. Sectarismo que mistura uma dose de paranoia, idiotice, má educação, prepotência e fanatismo religioso (obscurantismo).
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Observação 3: tem uma parte do texto (nas notas 45 e 46) que diz o seguinte:
"A ocupação era para ser permanente. Este era o objetivo final do que Hitler queria fazer, e nada nem ninguém estava autorizado a interferir com a realização deste empreendimento.45 Esta foi uma luta de ideologias, não de nações."
Pois bem, essa era também minha opinião anterior sobre o evento, mas analisando a coisa hoje eu discordo da minha opinião anterior. Esta foi uma guerra ideológica sim, entre o fascismo (nazismo) e o socialismo da URSS, mas também uma guerra entre nações e de aniquilação.

A própria ideia racista de ocupação e aniquilação de povos no leste (por estes serem inferiores ou descartáveis por ideias racistas, na concepção nazista) não é propriamente algo original da guerra anticomunista da segunda guerra, esta guerra também foi uma guerra de colonização, uma guerra "racial" (étnica) de aniquilação, só que dessa vez na Europa, como as ocorridas nas colonizações feitas na África e nas Américas.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Sobre a Ordem dos Comissários: instruções da guerra de aniquilação nazista na União Soviética

Extrato do livro The Soviet Partisan Movement 1941-1944, de Edgar M Howell. Páginas 18-19

A forma da estrutura política final era levar não ficou totalmente clara. Como Rosenberg viu, a Rússia Branca era pra ser transformada em um protetorado alemão com laços muito estreitos progressivamente com a Alemanha; os países bálticos também se tornariam um protetorado, transformado-se em uma parte do Grande Reich alemão pela germanização dos elementos racialmente aceitáveis, pela colonização dos alemães ali, e pela deportação de todos aqueles racialmente indesejáveis; a Ucrânia deveria ser transformada em um Estado independente, em aliança com a Alemanha; e o Cáucaso, seus territórios do norte contíguos se tornariam uma federação de Estados do Cáucaso com um plenipotenciário alemão, bases militares e navais alemãs, e os direitos extraterritoriais militares para a proteção dos campos de petróleo que seriam explorados pelo Reich. [41]

As visões de Hitler eram a mesma coisa: em geral, a Crimeia se tornaria território do Reich, evacuada de todos os estrangeiros e colonizada apenas por alemães; os Estados Bálticos e a área de Don-Volga seriam absorvidos pela Grande Alemanha; enquanto o Cáucaso se tornaria uma colônia militar. O futuro estatuto da Ucrânia e da Rússia Branca permaneceu vago, entretanto, as formas das estruturas nunca foram feitas em detalhes. [42]

Exceto para as operações da administração econômica e das funções de polícia de Himmler (Himmler exerceu tanta autoridade na Rússia tanto quanto exerceu na Alemanha propriamente dita), Rosenberg teria a jurisdição de todo o território a oeste da zona de operações e seria o responsável por toda a administração lá. [43] De seu Ministério para os Territórios Ocupados do Leste, na parte superior, o controle desceria através do Reichskommissare em suas áreas político-étnicas, de modo geral, principalmente no distrito Kommissare. Um líder da SS e da polícia deveria ser colocado em cada Reichskommissariat. [44]

Tomados em conjunto pela "preparação" de Himmler, não havia nada de benevolente acerca desta administração. O que o povo russo sentia ou pensava não tinha importância, e não era pra ser nenhuma tentativa real de atrai-los para o campo alemão. A ocupação era para ser permanente. Este era o objetivo final do que Hitler queria fazer, e nada nem ninguém estava autorizado a interferir com a realização deste empreendimento. [45] Esta foi uma luta de ideologias, não de nações. [46] A intelligentsia "judeu-bolchevique" deveria ser exterminada. Na Grande Rússia vigoraria a lei da força a ser usada "em sua forma mais brutal." [47] Moscou e Leningrado seriam niveladas e tornadas inabitáveis, de modo a evitar a necessidade de alimentar as populações por conta do inverno. [48] A terra seria a primeira a ser dominada, e em seguida administrado e explorada. [49]

A lei marcial deveria ser estabelecida e todos os procedimentos legais para delitos cometidos por civis inimigos, eles deveriam ser eliminados. Guerrilhas seriam brutalmente aniquiladas a qualquer momento. Os civis que atacassem membros da Wehrmacht seriam tratados da mesma maneira (mortos) e no local. Nos casos em que não se pudesse facilmente identificar indivíduos que atacassem as forças armadas, medidas punitivas coletivas deveriam ser efetuadas imediatamente após ordens de um oficial com a patente de comandante de batalhão ou superior. Suspeitos não seriam para ser mantidos sob custódia para o julgamento em uma data posterior. Para as infrações cometidas por membros da Wehrmacht contra a população indígena (nativa), o julgamento não seria compulsório, mesmo quando tais atos constituíssem crimes ou delitos sob a lei militar alemã. Tais atos deveriam ser julgados somente por conta da manutenção da disciplina necessária. [50] Todos os funcionários do Partido Comunista e comissários do Exército Vermelho, incluindo aqueles de pequenas unidades de baixa patente, seriam eliminados como guerrilheiros, não tão depois daqueles prisioneiros de guerra transitando em campos. Esta foi a bem conhecida "Ordem dos Comissários" (tradução livre, em alemão Kommissarbefehl) [51]

Notas:

40 Aktenuermerk, Fuehrerhauptquartier 16. VII.41., memorando de registro, notas sobre a conferência do Fuehrer, 16 Jul 41,in I.M.T. op. cit., XXXVIII, págs. 86-94. (nota 40 começa na página anterior, trecho não traduzido)

41 Instruktion fuer einen Reichskomrnissar im Kaukasien, 7.V.41. Doc. 1027-PS. Arquivos do Gabinete do Chefe do Conselho para crimes de guerra. DRB, TAG: Znstruktion fuer einen Reichskommissar im der Ukraine, 7.V.41 in Z.M.T., op. cit., XXVI, págs. 567-73; Instruktion fuer einen Reichskommissar im Ostland, 8.V.41 in ibid., pp. 573-76; Allgemeine Instruktion fuer alle Reichskommissare in den besetzten Ostgebieten, 8.V.41 in ibid., págs. 576--80.

42 Ver: Aktenvermerk, Fuehrerhauptquartier, 16.VII.41. in Z.M.T., op. cit. XXVIII. págs. 86-94.

43 Abschriftzu Rk. 10714 B. Erlass des Fuehrers ueber die Verwaltung der neu besetzten Ostgebiete, Vom 17.VII.41. in I.M.T. op. cit., XXIX, págs. 235-37.

44 Erster Abschnitt: Die Organization der Verwaltung in den besetzten Ostgebieten, um documento sem data, sem assinatura encontrado nos documentos de Rosenberg que define a organização e administração dos territórios orientais ocupados, em I.M.T.,op. cit., XXVI, págs.592-609. De acordo com Rosenberg, "[Este documento] não é uma instrução direta do Ministério para os Territórios Ocupados do Leste, mas foi o resultado de discussões com diversos orgãos do governo do Reich oficialmente interessado no leste. Este documento contém instruções para o próprio Ministério do Leste." (Ver: I.M.T., op. cit., XXXVIII, págs. 86-94.

45 Aktenvermerk, Fuehrerhauptquartier, 16.VII.41. I.M.T., op. cit., XXXVIII, págs. 86-94.

46 Greiner, "Draft Entries in the War Diary of Def Br of Wehrmacht Operations (Dec 40-Mar 41)," op. cit., pág. 202.

47 "Halder's Journal," op. cit., VI, p. 29.

48 Ibid., p. 212.

49 Aktenvermerk, Fuehrerhauptquartier, 16.VII.41., in I.M.T., op. cit. XXXVIII, págs. 86-94.

50 Ordem sobre leis marciais na área da Operação Barbarossa e medidas especiais para as tropas," Fuehrer HQ, 13.V.41., Em "Fuehrer Directives," (Diretivas do Führer) op. cit., I, págs. 173-74.

Fonte: livro The Soviet Partisan Movement 1941-1944, de Edgar M Howell
Foto: Hitler orders all Soviet Commissars to be shot (site World War II Today)
Tradução: Roberto Lucena
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Se você quiser ler as observações originais completas deste post, acesse o post:
Observações do post "Sobre a Ordem dos Comissários: instruções da guerra de aniquilação nazista na União Soviética"

Abaixo só consta um resumo pra não interferir no conteúdo do post, que poderá ser cortado depois, por isto o link acima.
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Observação 1: quem quiser ler mais sobre a diretiva de Hitler, conferir o link do blog Avidanofront:
Ordem do führer sobre a administração das regiões do leste novamente ocupadas
Quem quiser ver o documento em inglês:
Himmler’s Memorandum on the Treatment of Alien Peoples in the East, 25 May 1940

E se alguém achar que isso é o texto mais pesado sobre a questão, tem coisas piores, que envolvem o nazi Erhard Wetzel (figura pouco citada e conhecida) sobre o Generalplan Ost. É curioso o cinismo dos ditos "revis" com a dimensão da guerra de extermínio praticada pelos nazistas, eles praticamente evitar citar essa questão do extermínio no leste europeu.
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Observação 2: Quem quiser baixar o livro (PDF), vá ao link do site do Centro de História Militar do Exército dos EUA.
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Observação 3: tem uma parte do texto (nas notas 45 e 46) que diz o seguinte:
"A ocupação era para ser permanente. Este era o objetivo final do que Hitler queria fazer, e nada nem ninguém estava autorizado a interferir com a realização deste empreendimento.45 Esta foi uma luta de ideologias, não de nações."
Pois bem, essa era também minha opinião anterior sobre o evento, mas analisando a coisa hoje eu discordo da minha opinião anterior. Esta foi uma guerra ideológica sim, entre o fascismo (nazismo) e o socialismo da URSS, mas também uma guerra entre nações e de aniquilação.

A própria ideia racista de ocupação e aniquilação de povos no leste (por estes serem inferiores ou descartáveis por ideias racistas, na concepção nazista) não é propriamente algo original da guerra anticomunista da segunda guerra, esta guerra também foi uma guerra de colonização, uma guerra "racial" (étnica) de aniquilação, só que dessa vez na Europa, como as ocorridas nas colonizações feitas na África e nas Américas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

[Vídeo] Hitler profetiza o Holocausto no Reichstag em 1939

Hitler profetiza o extermínio em 30/01/1939

Eis o discurso de Hitler "profetizando" a aniquilação da 'raça judia'(judeus) da Europa. Esse discurso ocorreu em 30 de janeiro de 1939 no Reichstag(Parlamento alemão).

O vídeo com o registro:


O texto com a tradução(em inglês) do que ele dizia no Parlamento no vídeo:

Adolf Hitler: "In the course of my life I have very often been a prophet, and have usually been ridiculed for it. During the time of my struggle for power it was in the first instance only the Jewish race that received my prophecies with laughter when I said that I would one day take over the leadership of the State, and with it that of the whole nation, and that I would then among other things settle the Jewish problem. Their laughter was uproarious, but I think that for some time now they have been laughing on the other side of their face. Today I will once more be a "prophet": if the international Jewish financiers in and outside Europe should succeed in plunging the nations once more into a world war, then the result will not be the Bolshevizing of the earth, and thus the victory of Jewry, but the annihilation of the Jewish race in Europe!"A tradução em português:

Adolf Hitler: "No curso de minha vida eu muito frequentemente fui um profeta, e geralmente ridicularizado por isso. Durante o período de minha luta pelo poder foi apenas a raça judaica, no primeiro momento, que recebeu minhas profecias com risos quando eu disse que um dia eu tomaria o comando do Estado, e com isso a nação inteira, e que então eu, entre outras coisas, resolveria o problema judaico. Seus risos eram hilários, mas eu penso que por agora eles estejam rindo com o outro lado de sua face. Hoje eu mais uma vez serei um "profeta": se o financismo(finanças) internacional judaico dentro e fora da Europa sucederem mais uma vez em mergulhar as nações numa guerra mundial, então o resultado disso não será a vitória da 'judaria', mas sim na aniquilação da raça judia da Europa!"

Texto em inglês: The History Place (Holocaust Timeline)
http://www.historyplace.com/worldwar2/holocaust/h-threat.htm

Ver mais:
O racismo nazista nas palavras dos próprios nazistas
Vídeos do Holocausto e de depoimentos de nazistas

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 39

39. Que importa se morreram seis milhões de judeus ou 300.000 durante este terrível período?

O IHR diz (edição original):

Uma diferença de 5,700.000. Mais ainda - e indo contra o que diz a propaganda sobre o "Holocausto" - não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada.

Nizkor responde:

Como se mencionou antes, morreram uns seis milhões. Dizê-lo mais vezes não lhes trará a vida.

O IHR afirma aqui claramente que "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada". Tem separado claramente a questão das câmaras de gás nazis da questão dos planos nazis para exterminar os judeus europeus custe o que custasse.

Talvez Greg Raven, o diretor do IHR, queria explicar as citações que vieram na continuação. Quando lhe foi pedido que o faça, sempre tenta mudar o tema e falar das câmaras de gás. Mas se verdadeiramente crê que "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada", então deveria ser capaz de responder isto sem se referir as câmaras de gás:

Diário de Hans Frank (de "Nazi Conspiracy and Aggression", 1946, Vol. I, pp. 992, 994):

Mas, o que se deve fazer com os judeus? Creem que lhes reassentarão no 'Ostland' [os territórios do Leste] em grupos [de reassentamento]? Isto é o que nos dizem em Berlim: por que tantas moléstias? Não podemos ficar com eles nem no 'Ostland' nem no 'Reichkommissariat.' Assim que os liquedemos.

Cavalheiros, devo lhes pedir que abandonem todo sentimento de piedade. Devemos aniquilar os judeus, onde quer que os encontremos e onde quer que seja possível para poder manter a estrutura do Reich como um todo...

Não podemos disparar ou envenenar estes 3,500.000 de judeus, mas seja como for teremos que tomar medidas que levem, de uma maneira ou outra, a sua aniquilação...

Sentenciar 1,200.000 de judeus a morrer de fome deveria se assinalar só marginalmente.


Discurso de Himmler em Posen em 4 de outubro de 1943, gravado em fita ("Trial of the Major War Criminals", 1948, Vol. XXIX, p. 145):

Falarei agora da evacuação dos judeus, o extermínio do povo judeu. É uma dessas coisas que se diz facilmente: "se está exterminando os judeus", dizem todos os membros do Partido, "muito correto, é parte dos nossos planos, a eliminação dos judeus, extermínios, nós o estamos fazendo".


Goebbels (de Lochner, The Goebbels Diaries, 1948, pp. 86, 147-148):

14 de fevereido de 1942: O Führer voltou a expressar sua determinação de eliminar sem piedade os judeus da Europa. Deve desaparecer todo sentimentalismo melindroso. Os judeus é quem têm provocado a catástrofe que lhes aproxima. Sua destruição seguirá junta à destruição de nossos inimigos. Devemos acelerar este processo sem piedade.

27 de março de 1942: O procedimento é bem mais bárbaro, e não o detalharei aqui. Não restará muito dos judeus. Em cifras gerais, pode-se dizer que algo em torno de sessenta por cento deles será liquidado, enquanto que só os quarenta(por cento)se salvará para ser utilizado como mão-de-obra.


Talvez o embaraçoso de se enfrentar em citações como estas, sem poder desviar o assunto para a questão das câmaras de gás, é a razão pela qual o IHR eliminou em sua edição revisada a frase "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada".

Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena

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