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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Morre, aos 93 anos, o polêmico historiador alemão Ernst Nolte

O intelectual avivou com sua obra o debate sobre os crimes do nazismo ao tratar de justificá-los. Hoje sua obra é fundamental para o ideário dos grupos ultradireitistas que tomam força na Alemanha.

O historiador Ernst Nolte - AFP
O historiador Ernst Nolte, um dos principais intelectuais revisionistas da Alemanha, faleceu em Berlim aos 93 anos, segundo informaram fontes de sua família. Ao longo de sua carreira publicou obras de grande relevância como "A guerra civil europeia", "O fascismo em sua época" ou "A crise do sistema liberal e os movimentos fascistas", algumas delas muito polêmicas. Grande parte de sua fama como historiador se deve a seu papel na chamada "Historikerstreit"(disputa dos historiadores) que se desatou com seu ensaio publicado no diário "Frankfurter Allgemeine Zeitung" em 6 de junho de 1986, intitulado "O passado que não quer passar".
Nolte defendeu em sua obra que o nazismo foi a resposta lógica ao bolchevismo
Uma das principais teses da obra de Nolte é que o fascismo surgiu na Europa como oposição à modernidade. Além disso, adotou muitas posturas polêmicas com a intenção de justificar de algum modo os crimes do nazismo. Em seu artigo do "Frankfurter Allgemeine Zeitung", Nolte relativizava os crimes do nacional-socialismo e os via como uma reação aos crimes do stalinismo. "Não foi o Gulag anterior a Auschwitz? Não foi o assassinato de classe dos bolcheviques o antecedente lógico e fático do genocídio dos nazis?", perguntava-se Nolte no ensaio. O historiador concluía que a política dos nazis havia sido por fim uma resposta à "ameaça existencial" que representava o bolchevismo.

Sua disputa com Habermas

Trata-se de uma obra que deu lugar a grandes polêmicas e sobre a que se fundaram algumas ideias atualmente em voga como a dos radicais de ultradireita do Alternativa para a Alemanha (AFD). O artigo de Nolte gerou uma resposta do filósofo e sociólogo Jürgen Habermas, publicada no seminário "Die Zeit". Habermas acusava a Nolte de pôr na cabeça de um grupo de intelectuais neoconservadores que procurava liberar os alemães de sua responsabilidade histórica negando o caráter único e sem precedentes do Holocausto. Além disso, Habermas mencionava outros historiadores, como Klaus Hildebrandt e Andreas Hilgruber, a quem os via próximos da posição representada por Nolte.
As ideias de Nolte são fundamentais para movimentos como o Alternativa para a Alemanha
Quando se cumprirem 30 anos do "Historikerstreit" o diário "Die Welt" lhe dedicou um artigo de Nolte no qual afirmava que ele havia formulado muitas posições que agora representam o agrupamento da AFD. A carreira de Nolte como historiador se iniciou em 1963 com a publicação de seu livro "O fascismo em sua época" no qual fazia uma aproximação comparativa do fascismo italiano, o nacional-socialismo e a Ação Francesa (Action Française). Em 1994, Nolte aportou um artigo para um livro intitulado "Die selbsbewuste Nation" (A nação segura de si mesma) no qual se agruparam várias vozes da nova direita alemã, que tratava nesse movimento de aproveitar o jubilo que haviam gerado na reunificação quatro anos atrás.

Fonte: ABC
http://www.abc.es/cultura/abci-fallece-93-anos-polemico-historiador-aleman-ernst-nolte-201608181833_noticia.html
Título original: Muere, a los 93 años, el polémico historiador alemán Ernst Nolte
Tradução: Roberto Lucena

Observação: ao texto. O site ABC é de um jornal com viés de direita/conservador da Espanha. É sempre curioso e irônico colocar matérias como essa mostrando o grau de desonestidade patológico que boa parte da direita brasileira assume quando começam com o mantra do "nazismo de esquerda", que como podem ver acima, não é corroborado por nenhuma publicação minimamente séria de fora, razão essa porque não costumo discutir com paciência com quem vem repetir essa bobagem, pois das duas uma, ou quem prega isso não sabe nem o que está dizendo ou sabe (que é panfletagem) e quer encher o saco.

domingo, 26 de janeiro de 2014

"Mein Kampf" de Hitler será reeditado na Alemanha

O Instituto de História Contemporânea de Munique está a preparar uma nova edição comentada do livro "Mein Kampf", de Adolf Hitler. A polêmica gerada em torno do projeto não é nova, mas a ideia vai mesmo ser concretizada, segundo os decisores políticos.

Os direitos autorais da obra fundamental do ditador nazi estavam, desde 1948, nas mãos do ministério das Finanças da Baviera, assim como todos os bens que pertenciam ao Führer.

Tendo em conta que os direitos sobre o livro ("Minha Luta", em tradução livre) expiram a 31 de dezembro de 2015, e de modo a evitar a publicação de novas edições financiadas pela extrema direita, o instituto de Munique conseguiu, em 2012, obter uma autorização do governo bávaro para publicar uma edição comentada do livro.

Segundo conta o jornal El País, o ambicioso projeto do Instituto esteve quase a fracassar em dezembro do ano passado quando a chefe do Executivo bávaro, Christine Haderthauer, anunciou que o governo do Estado continuaria a impedir a publicação do famoso livro, mesmo depois de caducarem os direitos autorais. "A nossa posição é de que será preciso deter também o projeto do Instituto porque não é tarefa do Estado difundir propaganda nazi", defendeu a chefe do gabinete bávaro.

No entanto, na última quarta-feira, o ministro da Cultura da Baviera, Ludwig Spaenle, anunciou, depois de um polêmico debate no parlamento regional, que Munique renunciaria a novas medidas judiciais contra a reedição, pelo instituto, de "Mein Kampf".

"Não se pode atentar contra a liberdade científica", sustentou o ministro bávaro. "[o instituto] pode publicar uma edição sob sua própria responsabilidade", acrescentou.

O livro, uma obra fundamental sobre os ideais do nacional-socialismo, foi concluído pelo autor em 1925. No último meio século, a reprodução e venda do volume estiveram proibidos na Alemanha. No final da década de setenta, uma decisão do Supremo Tribunal da então Alemanha Federal autorizou a venda, mas apenas a antiquários. Atualmente, com a difusão dos meios de edição digital não será fácil impedir a circulação daquele instrumento de propaganda nazi.

Fonte: Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=681357

Observações:

1. é importante uma publicação comentada por historiadores deste livro, é uma forma de criar uma publicação com conteúdo em contraponto à edição original que conta só com os delírios racistas do cabo da Bavária, com conteúdo pra lá de duvidoso a não ser exibir a cretinice megalomaníaca e obsessão racista dele, fora pencas de erros históricos de todo tipo.

Seria um erro grosseiro e estúpido do Estado da Bavária proibir a publicação de um livro comentado por historiadores (esta sim uma publicação interessante) ignorando que perderá o controle da publicação do livro. Se é que a tem pois dá pra encontrar pilhas de cópias deste livro na internet (em vários idiomas). Castrar a ideia genial do Instituto é no mínimo tolice ou preciosismo por parte do Estado da Bavária que acaba por criar um ar de "mistério" sobre o livro e um certo tabu, e tabus costumam atrair mais ainda gente sem formação histórica/política alguma que fará uma leitura literal do original deste livro sem as contextualizações dos historiadores, por curiosidade mórbida ou idiota, criando um público idiotizado em torno do "simbolismo" por conta desse excesso de "temor" com uma publicação comentada, edição que poderia ter saído antes mesmo da pressão em torno do livro por conta dele cair em domínio público.

2. a mídia, mais precisamente a grande mídia brasileira (jornalões, portais de notícias e TV aberta) constantemente cria mistificações e sensacionalismo barato sobre esse livro e o tema nazismo e Holocausto, o que acaba despertando a curiosidade (na maioria dos casos, estúpida) de um público leigo sem formação política alguma e que mal lê. Isto pode vir a ajudar na proliferação de doutrinas racistas.

Colocam o mercantilismo barato da notícia pela notícia acima da questão ética de publicarem um texto mais equilibrado e de fato informativo sobre o assunto. Esta questão ficará pra outro tópico a respeito do problema da mídia divulgando baboseiras sobre estes temas delicados como genocídio, nazismo e afins. Como dá pra notar, eu não sou muito "fã" da mídia brasileira (é uma generalização obviamente, alguns ainda se salvam, mas poucos...), que parece agir como um partido político do que algo voltado ao jornalismo.

Pra ilustrar o problema: esta notícia saiu há pouco tempo: E-book Mein Kampf torna-se um best-seller na Amazon. O que há de relevante na matéria? Basicamente, nada. Mas o que tem de gente "curiosa" que pipoca quando lê o nome Hitler, é demais. É mesmo necessário "saber" pela Amazon a quantidade de downloads pra se ter uma ideia de que este livro é muito baixado? E desde quando este é o pior livro com doutrina racista? Os Protocolos dos Sábios de Sião é bem pior. E ainda pior são as conclusões tiradas do "fato", lembra e muito a "história" dos 150 mil neonazis no Brasil (ler texto com entrevista do historiador René Gertz), número levantado de forma obscura pois só é possível saber disso com ordem judicial pra saber o que é baixado no país via provedores ou cada site divulgar os números.

A título de curiosidade: o que pinta de perfil no Facebook postando besteira sobre nazismo em grupos de segunda guerra, francamente, a gente fica enojado ou de saco cheio, e não é nem com o conteúdo em si e sim com a futilidade e banalidade como estas pessoas tratam essas questões, a falta de interesse em ler um livro (e ainda ficam com raiva quando a gente sugere, por puro recalque dessas pessoas, pois acham que quem sugere está "disputando" conhecimento) e por aí vai.

3. tentarei, mas não prometo, procurar depois esta matéria do El País (Espanha) pra ver se está mais completa. Tem mais outro assunto relacionado ao Mein Kampf que fica prum próximo post, só pra reforçar e mostrar o quanto estas matérias sensacionalistas são toscas.

4. não se deve tratar este tipo de assunto com histeria, tabu, pânico e sensacionalismo e sim de forma racional e objetiva, a quantidade de atrocidades do evento segunda guerra por si só se encarrega de gerar uma consciência crítica e humanista nas pessoas, a não ser que a pessoa seja um sociopata. Caso você seja uma pessoa que quer transformar um sociopata em humanista, sinto lhe informar: você está sendo cretino e pouco sensato (como se diz no popular: você está gastando vela com defunto ruim). Digo isso pois já vi gente fazendo isso, tentando dialogar cordialmente com esses fascistas achando que vão "humanizar" postura patológica de alguns deles, o que acaba sendo interpretado por eles como um ato de covardia ou mesmo provocação por parte de quem age assim.

Histeria e pânico não educam ninguém além de parir gente histérica, surtada, delirante, insensata e raivosa.

domingo, 16 de outubro de 2011

22 de junho de 1941 (Fotos do genocídio nazi na União Soviética) - parte 3

Continuação da parte 2 da postagem sobre fotos do genocídio nazista na União Soviética. Com ajuda adicional do próprio Roberto Muehlenkamp com a postagem dos links.

A postagem original foi dividida em três partes devido a quantidade de fotos contidas na texto original, cerca de 289 fotos mais os links adicionais.

Fotos, da 201 até a 289:

201 Proskurov, Ucrânia, corpos de residentes judeus assassinados, 1942-1944.

202 Kovno, Lituânia, corpos de judeus que foram assassinados por nacionalistas lituanos na oficina Lietukis em 27/06/1941.

203 Kovno, Lituânia, corpos de judeus queimados vivos no gueto.

204 Kovno, Lituânia, soldados alemães e lituanos olhando os corpos de judeus assassinados por nacionalistas lituanos na oficina Lietukis em 27/06/1941.

205 Kovno, Lituânia, corpos de cerca de 70 judeus assassinados por lituanos.

206 Kovno, Lituânia, cadáveres de crianças judias no gueto 30/08/1944.

207 Kaunas, Lituânia, cadáveres.

208 Kovno, Lituânia, soldados alemães atirando em três cidadãos na borda de uma cova, 1941.

209 Lituânia, 1941, corpos de judeus mortos próximos ao Sétimo Forte.

210 Siauliai, Lituânia, restos de ossos do assassínio nas covas em florestas ao redor, Pós-guerra.

211 Letônia, uma pilha de cerca de 4000 corpos de vítimas mortas. [Provavelmente prisioneiros de guerra soviéticos (POWs*)]

212 Stalino, Ucrânia, corpos de homens e mulheres.

213 Stalino, Ucrânia, restos de corpos.

214 Stalino, Ucrânia, mulheres com corpos de seus kin, que foram assassinados por alemães.

215 Stalino, Ucrânia, restos de cadáveres dentro de uma cave.

216 Stalino, Ucrânia, cadáveres que foram exumadas de uma mina.

217 Stalino, Ucrânia, corpo de um garoto que foi morto com tiro na cabeça.

218 Krym, Rússia, corpos de judeus assassinados em Kerch, janeiro de 1942.

219
Kerch, Ucrânia, um soldado soviético próximo a corpos de seus membros familiares.

220 Kerch, URSS, mulheres que foram mortas por alemães em valas comuns, fevereiro de 1942.

221 Ucrânia, Gaysin, corpos depois da exumação. Entre eles os avós dos subjugados e suas três crianças, março de 1944.

222 Vitebsk, Bielorrússia, corpos de pessoas assassinadas.

223 Vitebsk, Bielorrússia, cadáveres de judeus próximos a uma cerca de arame farpado.

224 Vitebsk, Bielorrússia, cadáveres de judeus em uma rua do gueto.

225 Vitebsk, Bielorrússia, cadáveres de vítimas assassinadas.

226 Vitebsk, Bielorrússia, cadáver de um homem judeu no gueto fotografado por um policial alemão.

227 Bogdanovka, Ucrânia, restos de corpos.

228 Bogdanovka, Ucrânia, 1944, restos de cadáveres de cidadãos soviéticos que foram torturados até a morte por romenos e alemães durante a ocupação nazista.

229 Bogdanovka, Ucrânia, cadáveres de cidadãos soviéticos que foram torturados até a morte por romenos e alemães durante a ocupação nazista.

230 Bogdanovka, Ucrânia, ossos.

231 URSS, uma pilha de cadáveres, provavelmente de cativos russos.

232 Skede, Letônia, um policial letão conhecido como um "chutador" andando ao redor da beirada de uma vala comum cheia de corpos de mulheres e crianças que haviam acabado de ser executados, 15/12/1942.

233 Liepaja, Letônia, ossos encontrados numa exumação em 1959.

234 Zbaraz, Polônia, pessoas ao lado de uma cova cheia de restos de corpos.

235 Bereznigovatoye, Ucrânia, enterro de 814 pessoas locais que receberam tiros até morrerem, em 14/09/1941.

236 Bereznigovatoye, Ucrânia, enterro de 814 pessoas locais que receberam tiros até morrerem, em 14/09/1941.

237 Rússia, uma execução.

238 URSS, uma pilha de cadáveres, provavelmente de cativos russos.

239 Riga, Letônia, cadáveres.

240 Riga, Letônia, ossos espalhados.

241 Smolensk, URSS, cadáveres, no tempo de libertação.[Possivelmente uma fotografia previamente tirada por um soldado alemão.]

242 Smolensk, URSS, cadáveres, no tempo da liberação.[Possivelmente uma fotografia previamente tirada por um soldado alemão.]

243 Smolensk, URSS, uma mulher morta, no tempo da libertação.

244 URSS, 1941, Operação Barbarossa - cadáveres de crianças locais estiradas na neve depois de serem executadas pelo exército alemão.

245 Kolomyja, Polônia, policiais alemães próximos aos cadáveres de judeus que foram fuzilados até a morte.

246 Moscou, URSS, cadáveres de pessoas enforcadas por alemães, 19/01/1942. [A localização não é Moscou mas uma cidade na região de Moscou, provavelmente Mozhaysk ou Wolokolamsk.]

247 Kalinkovichi, Bielorrúsia, cadáveres de crianças, 1943.

248 Lyady, Bielorrússia, cadáveres, 1943.

249 Konstantinovka, Ucrânia, cadáveres que foram exumados de uma mina da cidade.

250 Bobruisk, Bielorrússia, cadáveres, provavelmente de prisioneiros de guerra(POWs) soviéticos em Dulag 131, inverno de 1941.

251 Kamenka, Bielorrússia, sacos cheios de ossos de vítimas dos nazistas, antes do reenterro.

252 Bobruysk, Bielorrússia, um grupo de pessoas próximas a sacos cheios de ossos de vítimas de nazistas, antes do reenterro.

253 Bobruysk, Bielorrússia, Meir Zeliger próximo a sacos cheios de crânios de vítimas de nazistas, antes do reenterro.

254 Bobruysk, Bielorrússia, cercando uma vala comum para prevenir sua profanação.

255 Bobruysk, Bielorrússia, um grupo de homens coletando ossos de vítimas de nazistas com o propósito de reenterrá-las numa vala comum no cemitério judaico.

256 Krasny Bor, Rússia, cadáveres das vítimas dos assassinatos.

257 Outono de 1943, cadáveres de judeus russos que tentaram escapar de um campo.

258 Rússia, um policial alemão em pé ao lado de cadáveres.

259 Idritsa, URSS, cadáveres numa vala comum.

260 Jekabpils, Letônia, pós-guerra, novo enterro de cadáveres de pessoas da cidade que pereceram no Holocausto.

261 USSR, 1941, Operação Barbarossa - cadáveres de quinze jovens locais enforcados pelo exército alemão.

262 Utena, 1945, soldados russos e homens locais ao lado de cadáveres, antes de seus reenterros.

263 Utena, Lituânia, restos humanos que foram tirados de suas valas e trazidos por membros de família para enterro no local, depois da guerra.

264 Nadworna, Polônia, soldados alemães em pé próximos a dois cadáveres enforcados num mastro.

265 Skalat, Polônia, um comitê soviético durante a exumação dos cadáveres daqueles assassinados por alemães em 20/04/1944.

266 Rostow, Russia, Winter 1943, The Gestapo jail courtyard.

267 Resse, Lithuania, November 1944, The exhumation of corpses of Jews murdered at the site.

268 Russia, 1955, Sacks filled with bones before burial in a mass grave. [Another caption of same photo: Chausy, Belorussia, Transport of bags filled with bones to burial in mass graves, 1941.]

269 Chausy, Belorussia, Bags filled with bones, in an open mass grave, 1941. [Another caption of same photo: Russia, 1955, Sacks filled with bones in a mass grave. ]

270 Grozovo, Belorussia, Coffins containing bones of Jews murdered in March 1943.

271 Kuziai, Lithuania, 1974, Bones and shoes.

272 Celo Dobroye, Ukraine, Postwar, Exhumation of bones from a mass grave for reburial.

273 Celo Dobroye, Ukraine, 1961, A ceremony marking the reburial of bones in a mass grave.

274 Kornitz, Poland, Jews transporting a cart laden with sacks of bones of murdered Jews for burial in a mass grave.
[Kornitz is probably Kurenets, Belarus.]

275 Iwje, Poland, An exhumation.

276 Iwje, Poland, People standing around a mass grave of local Jews, during an exhumation.

277 Yeloviki, Belorussia, A group of people at the rims of a pit during reburial of Nazis' victims.

278 Belorussia, The body of a young woman shot in the head.

279 Balti, Romania, Jews who were shot to death by a unit of the Einsatzgruppen in July, 1941.

280 Polowce, Poland, Bodies of prisoners who had been shot, aligned in rows in the snow.

281 Chernovtsy, Russia, 1944, A mass grave of Soviet citizens shot by the Germans. [The place is probably http://en.wikipedia.org/wiki/Chernivtsi">Chernivtsi, Ukraine. ]

282 Zelechow, Poland, Bodies of Soviet citizens who were shot to death in 1944. [The place is probably Zolochiv, Ukraine, Polish: Złoczów. According to Klee and Dreßen, »Gott mit uns«. Der deutsche Vernichtungskrieg im Osten 1941-1945, the photo was found in the archives of the Gestapo in Złoczów (spelled "Zloczew" by the authors).]

283 Ukraine, People searching for bodies of loved ones among the bodies of citizens who were shot to death, after the liberation.

284 Dubossary, Ukraine, Members of Einsatzgruppe D shooting Jews, 14/09/1941.

285 Drohobycz, Poland, Removing corpses in a truck.

286 Vinnitsa, Ukraine, An SS man shooting a man's head over a mass grave, probably 1941.

287 Einsatzgruppen soldiers shooting Jews who are in a ditch.

288 Uruczje, Belorussia, Members of a Soviet invesigation committee investigating a mass grave.

289 Janowska, Poland, corpses of inmates killed shortly before the liberation. [The corpses seem to be older than that.]

Os eventos em alguns dos locais mostrados acima nas fotografias são mencionados em vários artigos deste blog, incluindo os seguintes (blogs listados em ordem alfabética ou menção dos lugares, começando com o massacre de Babi Yar e terminando com Zolochiv/Złoczów):

• Série That's why it is denial, not revisionism., partes III [tradução para português], IV [tradução para português], V [tradução para português], VI [tradução para português], VII [tradução para português] VIII [tradução para português], IX (1) [tradução para português], IX (3), IX(4)
Vasily Grossman's Letters and Notebooks
How Many Perpetrators in the USSR? - Part One: Overview
How Many Perpetrators in the USSR? - Part Four: Ukraine 1941
How Many Perpetrators in the USSR? - Part Five: Ukraine 1942
How Many Perpetrators in the USSR? - Part Eight: Baltic States [tradução para português]
How Many Perpetrators in the USSR? - Part Nine: Denier Deceit
One might think that … [tradução para português]
Wehrmacht Complicity in the Holocaust in Ukraine
The Atrocities committed by German-Fascists in the USSR (2)
"... otherwise you’ll think that I’m bloodthirsty"
Mass Graves in the Polesie [tradução para português]
The Atrocities committed by German-Fascists in the USSR (1)
Drobitski Yar
Neither the Soviets nor the Poles have found any mass graves with even only a few thousand bodies … [tradução para português]
More Misrepresentations from Graf: Lithuania
«Evidence for the Presence of "Gassed" Jews in the Occupied Eastern Territories» (3, 2)
French Military Witness in Kaunas (Kovno)
Belzec Mass Graves and Archaeology: My Response to Carlo Mattogno (4,1)
More «Evidence for the Presence of "Gassed" Jews in the Occupied Eastern Territories» (2)
Human Remains Seen By American Journalists at Klooga and Babi Yar
Galicia
Belzec Mass Graves and Archaeology: My Response to Carlo Mattogno (5,2)
Thomas Dalton responds to Roberto Muehlenkamp and Andrew Mathis (2)
«Evidence for the Presence of "Gassed" Jews in the Occupied Eastern Territories» (3, 3)
More «Evidence for the Presence of "Gassed" Jews in the Occupied Eastern Territories» (1)
"Thereafter Kube had shown the Italians a gas chamber in which the killing of the Jews was allegedly carried out."
Austrian Gas Vans Trial
Thomas Kues and Isak Grünberg
Photographic Evidence of Mass Shootings: 1. Sdolbunov
Kudos to Mr. Wilfried Heink
Nazi crimes in Soviet footage
The Road to Vyazma
Photographic Evidence of Mass Shootings: 2. Ponary
Photos from the German East [tradução para português]
Notes from a Transit Camp [tradução para português]
Liepaja (Part 1) [tradução para português]
Liepaja (Part 2)
What it was like

[Fotos 01 a 101 - parte 1]
[Fotos 101 a 201 - parte 2]

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Roberto Muehlenkamp
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/06/22-june-1941.html
Tradução: Roberto Lucena

*POW = abreviação em inglês de "prisoner of war" (prisioneiro de guerra)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

22 de junho de 1941 (Fotos do genocídio nazi na União Soviética) - parte 2

Continuação da parte 1 da postagem sobre fotos do genocídio nazista na União Soviética. Com ajuda adicional do próprio Roberto Muehlenkamp com a postagem dos links.

A postagem original foi dividida em três partes devido a quantidade de fotos contidas no texto, cerca de 289 fotos mais os links adicionais.

Fotos, da 101 até a 201:

101 URSS, homem que foi enforcado depois de se recusar a trabalhar.

102 Ucrânia, Sumy, dois suspeitos de atividade partisan enforcados por alemães.

103 Ucrânia, Sumy, dois suspeitos de atividade partisan enforcados por alemães.

104 URSS, homens que foram enforcados depois de se recusarem a trabalhar.

105 URSS, homens que foram enforcados depois de se recusarem a trabalhar.

106 Aparentemente corpos de prisioneiros de guerra(POWs) soviéticos que morreram em campos de prisioneiros de guerra alemães.

107 URSS, evacuação dos prisioneiros de guerra soviéticos que morreram em cativeiro alemão.

108 URSS, homens que foram enforcados por alemães próximos à estação de trem.

109 URSS, homens que foram enforcados por alemães próximos à estação de trem.

110 URSS, prisioneiros de guerra(POWs) soviéticos que morreram em cativeiro alemão.

111 URSS, dois civis enforcados por alemães.

112 URSS, soldados alemães ao lado de homens que foram enforcados depois de se recusarem a trabalhar.

113 URSS, um suspeito de atividade partisan que foi enforcado.

114 Bielorrússia, Minsk, suspeitos de atividade partisan enforcados em público, 1941.

115 Aparentemente prisioneiros de guerra(POWs) soviéticos que morreram em cativeiro alemão.

116 Presumidamente, a evacuação de corpos de prisioneiros de guerra soviéticos que morreram em cativeiro alemão.

117 USSR, aparentemente prisioneiros de guerra soviéticos que morreram no campo de prisioneiros de guerra.

118 URSS, homem sendo enforcado por alemães.

119 URSS, um local de execução.

120 Rússia, locais ao lado de restos aparentemente de corpos de prisioneiros de guerra soviéticos na área de Porkhov.

121 Apparently bodies of dead Soviet POW.

122 Russia, Apparently the bodies of Soviet POWs in the Porkhov area.

123 USSR, Apparently a dead Soviet POW executed.

124 USSR, Dead bodies.

125 USSR, Dead bodies.

126 Apparently the bodies of Soviet POWs who died in a German POW camp.

127 German soldiers standing beside bodies of dead Soviet soldiers.

128 Mass grave of Soviet POWs who died in German captivity.

129 Burial of Soviet POWs who died in German captivity.

130 Rudnya, USSR, An exhumation, after the war.

131 U.S.S.R., Exhumation of victims murdered on 07/04/1943.

132 Krasnodor, Russia, An exhumation by a medical staff, July 1943.

133 Krasnodar, Ukraine, Corpses of Jews murdered by German soldiers.

134 Valmiera, Latvia, Postwar, Corpses after exhumation.

135 Valmiera, Latvia, Postwar, Examination of corpses after exhumation.

136 Valmiera, Latvia, Inspecting corpses after exhumation.

137 Valmiera, Latvia, Postwar, Corpses after exhumation.

138 Lithuania, Exhumation.

139 USSR, exhumation. [Picture rather suggests a POW camp.]

140 Maly Trostenets, Belorussia, Bodies in a mass grave.

141 Maly Trostenets, Belorussia, A Soviet investigation committee inspecting a mass grave, 1944.

142 Maly Trostenets, Minsk, Belorussia, Corpses of Soviets who were murdered in the death camp during the years 1941-1944.

143 Maly Trostenets, Belorussia, A pile of dead bodies in a cremation area.

144 Maly Trostenets, Belorussia, 1944, Corpses of those murdered in the concentration camp.

145 Trostenets, Belorussia, People examining the burnt corpses of Soviets in the death camp.

146 Trostinets, Belorussia, A pile of burnt bodies in a concentration camp, in the Minsk area.

147 Minsk, Belorussia, 1943-1944, Burnt corpses of Soviets near Minsk. [Image is identical with USHMM photo # 71947, captioned "The charred remains of prisoners burned by the Germans before the liberation of the Maly Trostinets concentration camp", included in USHMM photo query Maly Trostinets]

148 Lithuania, Postwar, A corpse in a mass grave.

149 Ponary, Poland, Exhumation of corpses from ditches.

150 Ponary, Vilna, Poland, 1945, Exhumation.

151 Ponary, Poland, Corpses of murdered people.

152 Ponary, Poland, Exposed bodies of victims in a mass grave.

153 Ponary, Poland, Three bodies in the sand.

154 Ponary, Poland, Bodies of the victims that were massacred there.

155 Ponary, Poland, Corpses.

156 Ponary, Poland, Corpses hanging on the gallows.

157 Ponary, Poland, Corpses hanging from the gallows.

158 Ponary, Poland, Doctors exhuming corpses.

159 Ponary, Poland, Corpses of Russian POWs.

160 Kalarasz, Rumania, Exhumation of a mass grave.

161 Klooga, Estonia, Soviet soldiers standing next to bodies ready for burning found in the camp after its liberation, 1944.

162 Klooge, Estonia, Bodies in the camp after its liberation by the Soviets.

163 Klogne, Estonia, Bodies of inmates.

164 Klooga, Estonia, 1945, Bodies between logs.

165 Klooga, Estonia, September 1944, Burnt bodies.

166 Klooga, Estonia, Russian soldiers beside burnt bodies, September 1944.

167 Estonia,Klooga, 1944, Bodies in a barrack in the camp, after the liberation.

168 Klooge, Estonia, A pile of bodies ready for cremation.

169 Klooge, Estonia, 1944, Bodies in the camp, after its liberation by the Soviets.

170 Klooga, Estonia, A row of partially charred corpses, with the remains of the camp in the background, September 1944.

171 Klooga, Estonia, Half burned bodies, September 1944.

172 Klooga, Estonia, Survivors beside burnt bodies, September 1944.

173 Klooga, Estonia, Prisoners' bodies the liberation of the camp, 1945.

174 Klooga, Estonia, Corpses of prisoners.

175 Klooga, Estonia, Corpses of prisoners, after liberation.

176 Klooga, Estonia, Corpses of prisoners after liberation.

177 Slonim, Poland, Corpses of Soviets who were murdered by the Germans.

178 USSR, German soldiers preparing for an execution by hanging.

179 Zhitomir, Ukraine, 07/08/1941, Public hanging of Jews accused of connections to the Soviet secret police.

180 Syretsk, Ukraine, Bodies of Jews murdered in the concentration camp. [Picture is probably not from Syretsk concentration camp but from Darnitsa POW camp, also in the Kiev area. See the blog The Atrocities committed by German-Fascists in the USSR (2)]

181 Syretsk, Ukraine, Bodies of murder victims, after the liberation.

182 Kiev, Ukraine, Bodies of Jews on Michailowska Street, 06/11/1943. [Probably not Jews, see the blog The Atrocities committed by German-Fascists in the USSR (2).]

183 Kiev, Ukraine, The bodies of two Jews who were shot during the deportation of the town's Jews to Babi Yar, October 1941.

184 Kiev, Ukraine, The bodies of two Jews who were shot during the deportation of the town's Jews to Babiy Yar, October 1941.

185 Kiev, Ukraine, A Jewish man shot while being deported, October 1941. [Photo probably related to the Babi Yar massacre on 29/30 September 1941.]

186 Kiev, Ukraine, German soldiers near the corpses of civilians whom they shot due to their partisan activities.

187 USSR, Local woman trying to identify bodies of their relatives.

188 Ravnopol, Russia, The bodies of Sofia Brant and her daughter in the snow, 1942.

189 Vilijampole, Lithuania, Burnt bodies of murder victims in the ghetto, 18/12/1944.

190 Vilna, Poland, Bodies of executed people tied to posts; soldiers in the background.

191 Kamenets Podolskiy, Ukraine, Bodies, August 1941.

192 Kamenets Podolsk, Ukraine, Bodies, August 1941.

193 Kamenets Podolski, Ukraine, A pile of corpses.

194 Tarnopol, Poland, Bodies of Jews, 06/1941.

195 Tarnopol, Poland, Bodies of Jews killed during a pogrom on early July 1941.

196 Tarnopol, Poland, Bodies of Jews, 06-16/07/1941.

197 Mizocz, Poland, Bodies of women and children from Misocz village who were murdered by German policemen and Ukrainian collaborators, October 1942.

198 Misocz, Polnad. The final moments of the lives of the women and children of Misocz who were shot to death during the liquidation of the ghetto, 14/10/1942.

199 Lvov, Poland, Bodies, after a pogrom.

200 Lvov, Ukraine, June 1941, Bodies of Jews who were executed by firing-squad.

201 Proskurov, Ukraine, Bodies of murdered Jewish residents, 1942-1944.

[Fotos 01 a 101 - parte 1]
[Fotos 201 a 289 - parte 3]

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Roberto Muehlenkamp
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/06/22-june-1941.html
Tradução: Roberto Lucena

*POW = abreviação em inglês de "prisoner of war" (prisioneiro de guerra)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

22 de junho de 1941 (Fotos do genocídio nazi na União Soviética) - parte 1

Neste dia há 70 anos atrás, a Alemanha nazi atacou a União Soviética e começou o mais devastador conflito já registrado na história, que representou a esmagadora maioria das mortes da Segunda Guerra Mundial na Europa. Cerca de 26,6 milhões destas mortes, de acordo com cálculos demográficos, ocorreram entre a população da União Soviética. Uma significante parte das mortes soviéticas foi devido às ações criminosas das invasões nazistas.

Seis meses depois de começar o ataque, os nazistas registraram que o assassínio em massa tinha dado um enorme salto, como assinalado pelo historiador alemão Christian Gerlach na página 10 deste livro Krieg, Ernährung, Völkermord (minha tradução):
A fim de tornar claro este desenvolvimento, pode ser útil distinguir entre duas fases: se o regime NS de repente tivesse chegado ao fim em maio de 1941, ele teria permanecido infame principalmente devido ao assassinato de 70 mil doentes e deficientes na então chamada ação de "eutanásia", de várias dezenas de milhares de judeus e não-judeus poloneses e de milhares de detentos em campos de concentração no Reich alemão. Para o final do ano de 1941 o número de vítimas da política alemã de violência tinha aumentado para mais de três milhões de pessoas (sem contar as tropas do Exército Vermelho mortas em combate) - das mesmas cerca de 900.000 eram judeus, nove décimos dos mesmos nos territórios ocupados Soviética, e cerca de dois milhões de prisioneiros de guerra soviéticos. [Nota de rodapé: um grande número de vítimas tinha sido relacionada à alegada política alemã de luta anti-partisan (pelo menos 100.000 pessoas, principalmente na Bielorrússia, Rússia Central e Sérvia) e pelo bloqueio de fome contra Leningrado com centenas de milhares de mortos.] Apenas no decorrer do ano de 1942 a população judaica da Europa tornou-se o maior grupo de vítimas da política de extermínio alemã.
Em seu recente livro Wehrmacht im Ostkrieg: Front und militärisches Hinterland 1941/42 (p. 789), o historiador alemão Christian Hartmann menciona que 3 milhões dos prisioneiros soviéticos de guerra pereceram no cativeiro alemão, 2,4 milhões dos assassinados eram judeus soviéticos e 500.000 vítimas de operações anti-partisan. O último número também é mencionado pelo Dr. Dieter Pohl, que estima um total de cerca de um milhão de vítimas de assassinatos anti-partisan e outros assassinatos entre a população civil não-judia da União Soviética. O colega de Pohl, Jörg Ganzenmüller, com os quais argumentos a este respeito eu concordo, considera o cerco de Leningrado, o qual se afirma que cerca de um milhão de vítimas civis morreram principalmente por fome, foi o que ele chama de um "genocídio silencioso" (Ein stiller Völkermord). O número de civis que os nazis atingiram com morte pela fome no território que eles ocuparam (em oposição ao cerco de Leningrado e outros territórios soviéticos controlados) não foi ainda estabelecido. Na publicaçaõ 5 milhões de vítimas não-judias? (Parte 2), eu assumi que metade das mortes dos cerca de 3 milhões de não-judeus soviéticos civis no território ocupado nazista foram diretamente atribuídos à implementação da ocupação criminosa nazi e políticas de exploração, o saldo colateral de vítimas da luta, mortes por fome devido à política soviética de terra arrasada durante as retiradas em 1941/1942 e civis assassinados por forças irregulares lutando contra o invasor.

Com tudo isto dito, parece seguro (mesmo conservador, considerando outras estimativas) assumir que um total de cerca de 8 milhões de soviéticos não-combatentes (civis e prisioneiros de guerra, incluindo tanto judeus e não judeus), foram vítimas de ações criminosas nazistas, ou seja, foram assassinados de forma descontrolada ou mortos por fome, doença e exposição.

As fotografias dos links a seguir são conhecidas ou se presume ser uma pequena amostra (uma fração diminuta, dadas as limitações do meio fotográfico) de algumas das vítimas dos crimes nazistas contra os habitantes da União Soviética em suas fronteiras desde 22 de junho de 1941, isto é, também incluindo os países do Báltico, os territórios do ex-Polônia Oriental agora pertencentes à Bielorrússia e a Ucrânia e o território da atual Moldávia. Elas foram retiradas do arquivo de fotos do Yad Vashem. As legendas do Yad Vashem nem sempre são precisas, por exemplo no que diz respeito ao local de eventos descritos; onde eu conheço melhor ou tenho dúvidas sobre a exatidão de uma legenda, esta é apontada entre colchetes após a legenda. Não necessário seria dizer que algumas das fotos são muito gráficas e visualizá-las é, portanto, não recomendado para pessoas sensíveis.

1 URSS, homem enforcado por suspeita de atividade partisan.

2 URSS, um homem enforcado pelos alemães.

3 URSS, homem enforcado por suspeita de atividade partisan.

4 Ucrânia, Bogoduchov, enforcamento de dois suspeitos de atividade partisan por gendarmes locais.

5 URSS, homem enforcado por suspeita de atividade partisan.

6 Bielorrússia, Minsk, dois homens e uma mulher enforcados pelos alemães.

7 URSS, três homens enforcados por suspeita de atividade partisan.

8 URSS, aparentemente os restos de um prisioneito de guerra(POW)* soviético morto.

9 URSS, prisioneiros de guerra soviéticos trazendo o corpo de outro prisioneiro para cremação.

10 URSS, corpos de prisioneiros de guerra soviéticos mortos na neve.

11 URSS, aparentemente auxiliares locais com um prisioneiro de guerra(POW) soviético ferido.

12 Rússia, Petrovzavodsk, soldados filandeses ao lado de prisioneiros de guerra(POW) soviéticos que foram executados, 27/02/1942.

13 Aparentemente um prisioneiro de guerra soviético morto(POW).

14 Uma vala comum de prisioneiros de guerra soviéticos.

15 Bielorrússia, Gubino, Aparentemente dois soldados alemães ao lado de corpos de prisioneiros de guerra(POWs) soviéticos.

16 Prisioneiros de guerra soviéticos(POWs) burying os corpos de seus companheiros.

17 Bielorrússia, Orsha, aparentemente civis mortos por alemães.

18 URSS, pessoas enforcadas por alemães por suspeita de atividade partisan.

19 URSS, dois homens enforcados pelo exército alemão.

20 Ucrânia, ravina de Babi Yar, corpos encontrados numa vala comum por pesquisadores soviéticos, 1944. [Provavelmente o campo de concentração de Syretsk/Syretzky, ver o álbum de fotos de Babi Yar (com a inevitável "Nota para nossos visitantes" por Carmelo Lisciotto).]

21 Ucrânia, Babi Yar, corpos encontrados numa vala comum por pesquisadores soviéticos, 1044, 1944. [Provavelmente do campo de concentração de Syretsk/Syretzky.]

22 URSS, enforcamento de dois homens por soldados alemães.

23 Ucrânia, Babi Yar, corpos encontrados numa vala comum por pesquisadores soviéticos, 1044, 1944.

24 Ucrânia, Babi Yar, corpos encontrados numa vala comum por pesquisadores soviéticos, 1044, 1944. [Provavelmente do campo de concentração de Syretsk/Syretzky.]

25 Ucrânia, Babi Yar, corpos encontrados numa vala comum por pesquisadores soviéticos, 1044, 1944. [Provavelmente do campo de concentração de Syretsk/Syretzky.]

26 Ucrânia, Babi Yar, corpos encontrados numa vala comum por pesquisadores soviéticos, 1044, 1944. [Provavelmente do campo de concentração de Syretsk/Syretzky.]

27 Ucrânia, Babi Yar, corpos encontrados numa vala comum por pesquisadores soviéticos, 1044, 1944. [Provavelmente do campo de concentração de Syretsk/Syretzky.]

28 Rússia, aparentemente corpos de prisioneiros de guerra soviéticos na área de Porkhov.

29 Rússia, soldados alemães enforcando um homem na área de Porkhov.

30 URSS, aparentemente prisioneiros de guerra soviéticos(POWs) executados.

31 URSS, dois suspeitos de atividade partisan que foram enforcados por alemães.

32 Ucrânia, Bogoduchov, dois suspeitos de atividade partisan sendo conduzidos para forca por Gendarmes.

33 URSS, corpos de prisioneiros de guerra soviéticos trazidos para enterro.

34 URSS, corpos de pessoas mortas por alemães.

35 URSS, corpos de pessoas mortas por alemães.

36 URSS, um cidadão enforcado por alemães, aparentemente por suspeita de atividade partisan.

37 Ucrânia, Kharkov, pessoas enforcadas na rua por alemães na Rua Shavczenka, ano de 1942.

38 Ucrânia, Kharkov, homens enforcados por alemães em retaliação por explodirem prédios durante a ocupação alemã, novembro de 1941.

39 Ucrânia, Kharkov, homens enforcados por alemães em retaliação por explodirem prédios durante a ocupação alemã, novembro de 1941.

40 Ucrânia, Kharkov ou Bogodukhov, uma pilha de corpos queimados levados por um soldado alemão.

41 Ucrânia, Kharkov, homem enforcado por alemães por suspeita de atividade partisan.

42 Ucrânia, Kharkov, civis enforcados por alemães em retaliação a um ataque terrorista de um quartel general alemão, novembro de 1941.

43 Ucrânia, Kharkov, civis enforcados por alemães em retaliação a um ataque terrorista a um quartel general alemão, novembro de 1941.

44 Kharkov, Ucrânia, uma execução por enforcamento feita por colaboracionistas ucranianos e soldados alemães, 1942.

45 Babiy Yar, Ucrânia, cadáveres numa vala comum. [A localidade não é Babiy Yar mas Drobitski Yar próxima à Kharkov.]

46 Corpos de prisioneiros de guerra(POW) soviéticos que morreram no cativeiro alemão.

47 Corpos de prisioneiros de guerra(POW) soviéticos que morreram no cativeiro alemão.

48 URSS, suspeitos de atividade partisan enforcados por alemães nas praças das cidades.

49 Gayvoron, URSS, suspeitos de atividade partisan enforcados por alemães nas praças das cidades.

50 Ucrânia, prisioneiros de guerra(POW) soviéticos que foram mortos por alemães.

51 URSS, provavelmente um prisioneiro de guerra soviético transportando um cadáver em um trenó.

52 URSS, soldados alemães ao lado de cadáveres.

53 URSS, execução de civis por policiais alemães.

54 URSS, execução de civis por policiais alemães.

55 URSS, execução de civis por policiais alemães.

56 URSS, partisan enforcado por alemães.

57 URSS, eforcamento público com presentes de soldados alemães.

58 URSS, aparentemente prisioneiros de guerra(POW's) soviéticos mortos por alemães.

59 URSS, aparentemente corpos de soldados soviéticos que foram mortos por alemães.

60 URSS, execução de civis por policiais alemães.

61 Ucrânia, Kiev, homem enforcado por alemães.

62 URSS, pessoas enforcadas por alemães.

63 URSS, um suspeito de atividade partisan enforcado por alemães.

64 URSS, um partisan enforcado pelo exército alemão.

65 URSS, dois homens enforcados pelo exército alemão.

66 URSS, um partisan enforcado pelo exército alemão.

67 URSS, suspeitos de atividade partisan enforcados por alemães.

68 URSS, homem enforcado por alemães.

69 URSS, Orel, pessoas enforcadas por alemães em público por sabotagem e por se recusarem a trabalhar, fevereiro de 1942.

70 URSS, dois homens enforcados por alemães.

71 URSS, homem enforcado por suspeita de atividade partisan.

72 URSS, soldados soviéticos mortos.

73 URSS, suspeitos de atividade partisan enforcados por alemães.

74 URSS, enforcamento público de soldados alemães, com presentes.

75 Aparentemente a remoção de corpos de prisioneiros de guerra(POWs) soviéticos.

76 Cadáveres, aparentemente de prisioneiros de guerra(POW) soviéticos.

77 Cadáveres, aparentemente de prisioneiros de guerra(POW) soviéticos.

78 URSS, homem enforcado por alemães.

79 Aparentemente cadáveres de prisioneiros de guerra(POW) soviéticos que morreram em campo de prisioneiros alemão.

80 URSS, aparentemente prisioneiros de guerra(POW) soviéticos na área de Porkhov.

81 Ucrânia, Teploye, uma mulher enforcada por alemães por transportar munição em seus pertences, 3/11/1941.

82 URSS, homem enforcado por alemães por suspeita de atividade partisan.

83 URSS, prisioneiros de guerra(POWs) enterrando cadáveres de outros prisioneiros de guerra.

84 URSS, cadáveres de civis executados.

85 URSS, cadáveres de civis executados.

86 URSS, homem enforcado por alemães por saquear e esconder propriedade judaica abandonada.

87 URSS, homem executado por alemães.

88 URSS, prisioneiros de guerra (POWs) soviéticos, provavelmente executados.

89 URSS, cadáveres de civis executados.

90 URSS, cadáveres de civis executados.

91 URSS, cadáveres de civis executados.

92 URSS, mão aparecendo fora de uma vala comum.

93 URSS, uma mulher soviética que foi executada.

94 URSS, civis executados

95 URSS, aparentemente prisioneiros de guerra (POWs) executados.

96 Ucrânia, dez reféns enforcados por alemães.

97 URSS, dois homens enforcados provavelmente por colaboradores locais.

98 URSS, dois homens enforcados aparentemente por colaboradores locais.

99 Ucrânia, enforcamento de civis por soldados alemães.

100 Ucrânia, dez reféns enforcados por alemães.

[Fotos 101 a 201 - parte 2]
[Fotos 202 a 289 - parte 3]

Os eventos em alguns dos locais mostrados acima nas fotografias são mencionados em vários artigos deste blog, incluindo os seguintes (blogs listados em ordem alfabética ou menção dos lugares, começando com o massacre de Babi Yar e terminando com Zolochiv/Złoczów):

• Série That's why it is denial, not revisionism., partes III [tradução para português], IV [tradução para português], V [tradução para português], VI [tradução para português], VII [tradução para português] VIII [tradução para português], IX (1) IX (3), IX(4)
Vasily Grossman's Letters and Notebooks
How Many Perpetrators in the USSR? - Part One: Overview
How Many Perpetrators in the USSR? - Part Four: Ukraine 1941
How Many Perpetrators in the USSR? - Part Five: Ukraine 1942
How Many Perpetrators in the USSR? - Part Eight: Baltic States [tradução para português]
How Many Perpetrators in the USSR? - Part Nine: Denier Deceit
One might think that … [tradução para português]
Wehrmacht Complicity in the Holocaust in Ukraine
The Atrocities committed by German-Fascists in the USSR (2)
"... otherwise you’ll think that I’m bloodthirsty"
Mass Graves in the Polesie [tradução para português]
The Atrocities committed by German-Fascists in the USSR (1)
Drobitski Yar
Neither the Soviets nor the Poles have found any mass graves with even only a few thousand bodies … [tradução para português]
More Misrepresentations from Graf: Lithuania
«Evidence for the Presence of "Gassed" Jews in the Occupied Eastern Territories» (3, 2)
French Military Witness in Kaunas (Kovno)
Belzec Mass Graves and Archaeology: My Response to Carlo Mattogno (4,1)
More «Evidence for the Presence of "Gassed" Jews in the Occupied Eastern Territories» (2)
Human Remains Seen By American Journalists at Klooga and Babi Yar
Galicia
Belzec Mass Graves and Archaeology: My Response to Carlo Mattogno (5,2)
Thomas Dalton responds to Roberto Muehlenkamp and Andrew Mathis (2)
«Evidence for the Presence of "Gassed" Jews in the Occupied Eastern Territories» (3, 3)
More «Evidence for the Presence of "Gassed" Jews in the Occupied Eastern Territories» (1)
"Thereafter Kube had shown the Italians a gas chamber in which the killing of the Jews was allegedly carried out."
Austrian Gas Vans Trial
Thomas Kues and Isak Grünberg
Photographic Evidence of Mass Shootings: 1. Sdolbunov
Kudos to Mr. Wilfried Heink
Nazi crimes in Soviet footage
The Road to Vyazma
Photographic Evidence of Mass Shootings: 2. Ponary
Photos from the German East [tradução para português]
Notes from a Transit Camp [tradução para português]
Liepaja (Part 1) [tradução para português]
Liepaja (Part 2)
What it was like


Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Roberto Muehlenkamp
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/06/22-june-1941.html
Tradução e adaptação: Roberto Lucena

*POW = abreviação em inglês de "prisoner of war" (prisioneiro de guerra)

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