Como já referi no meu
artigo anterior, o nosso amigo "Johnny Drake" respondeu ao mesmo com mais gritaria histérica, na sua
mais recente produção. Fez isso em vez daquilo que teria feito se não fosse o sujeito covarde e desonesto que está demonstrando ser: repor as mensagens apagadas da secção de comentários do seu artigo
A Armação 'Exterminacionista' (II) e desactivar a moderação de comentários, ou pelo menos deixar de usa-la como forma de censurar todo aquilo que não lhe convém.
Com esse lamentável comportamento, o "Johnny" deu-me a oportunidade de divertir-me mais um pouco com as suas baboseiras, o que passo a fazer comentando as mesmas ponto a ponto.
«Pela primeira vez, sou obrigado a descer o nível da conversa apenas para, de uma forma imaginária, tentar olhar olhos nos olhos quem vem sujar a minha casa.» Não é preciso descer muito o nível quando já se está no patamar "revisionista".
Do "revisionismo" à peixeirada é apenas um passo.
Quanto àquilo de "sujar a minha casa", sujeira é o que enche a "casa" do nosso caro “Johnny” desde que começou a faze-la, na forma de falsidades que visam negar ou deturpar factos históricos com o aparente propósito de desculpar os criminosos nacional-socialistas e difamar as suas vítimas. O que os meus "colegas" e eu viemos fazer aqui foi um pouco de limpeza, fazendo uso do nosso direito à liberdade de expressão. E não deixa de ser interessante como aqueles que usam essa liberdade para publicar propaganda de ódio, como o faz o "Johnny", ficam fora de si quando os seus opositores usam o mesmo direito, embora para fins mais decentes.
«Há uns meses a esta parte este blogue tem sido invadido por uma série de comentários aos 'posts' apresentados, comentários esses vindos especialmente de assalariados sionistas que dominam o blogue "Holocausto", nomeadamente, Roberto Lucena, Leo Gott e Roberto Muehlenkamp.»Essa dos "assalariados sionistas" é do tipo de afirmações que sempre me fazem rir, porque mostram o universo fantasmagórico em que vivem os "revisionistas" e quão longe da realidade está a percepção que têm dos seus opositores. Em mais de oito anos que dedico uma parte dos meus tempos livres a rebater falsidades "revisionistas", ainda não recebi um tostão em compensação pelo que faço, e não espero alguma vez receber seja o que for. Por outro lado, já tenho gasto algum dinheiro, em literatura e numa recente
viagem ao campo de Sobibor. A única razão que me impele a confrontar o "revisionismo" é o interesse pela história, o respeito pelos factos históricos e a aversão a quem tenta deturpá-los, sobretudo à sujeira de quem o faz com o intuito de difamar vítimas de genocídio e desculpar os seus carrascos, seja porque a ideologia destes lhe é próxima ou por qualquer outro motivo.
Quanto aos "sionistas", não me dizem nada em absoluto. Até mais, acho que muitos dos actuais problemas de Israel e do Meio Oriente resultam de políticas e atitudes que podem ser consideradas como frutos do sionismo, incluindo o desrespeito pela vida e propriedade dos cidadãos árabes, recentemente manifestada nas operações militares contra a faixa de Gaza que foram em grande parte uma matança indiscriminada de civis palestinianos. Ao contrário do que o "Johnny" e outras cabeças ocas parecem pensar, não é preciso ser apoiante de Israel ou do sionismo para detestar as mentiras "revisionistas" sobre aquilo que os nazis fizeram – a milhões de judeus e a um número ainda mais elevado de não judeus, como tenho salientado em
vários artigos publicados neste blogue – durante a Segunda Guerra Mundial. Também não é preciso, já agora, ser comunista o apoiante incondicional das políticas e acções dos americanos, dos britânicos ou de outros opositores dos nazis antes, durante ou depois da Segunda Guerra. Embora esta ideia não pareça caber nas cabecinhas pequenas de gente como o "Johnny", é possível condenar todos os crimes e actos desumanos alguma vez cometidos contra pessoas indefesas e inocentes, independentemente de quem eram as vítimas e os carrascos. É possível condenar as atrocidades nazis sem deixar de condenar os bombardeamentos aliados de Hamburgo, Dresden, Tóquio e Hiroshima, as "purgas" e os campos de trabalho estalinistas e as matanças cometidas por tropas americanas durante a Guerra do Vietname, entre tantos outros crimes de guerra ou contra a humanidade.
«Habituados a falar muito e a ouvir pouco,»Projectar os próprios defeitos no opositor é uma conhecida tendência "revisionista", e o "Johnny" não foge à regra, pelos vistos.
« foram despejando "as suas verdades", traduções do Nizkor em "Brasileirês". Também não é um leitor muito atento o nosso amigo, senão tinha-se apercebido que o blogue "Holocausto" não consiste de longe apenas de traduções do site
Nizkor. Eu por exemplo acostumo traduzir artigos escritos por mim próprio, com base na minha pesquisa, no blog
Holocaust Controversies.
Quanto ao "Brasileirês" – caramba, essa doeu mesmo. Tanto que eu me esforço para escrever em bom português camoniano, apesar do acordo ortográfico ... não é justo! :-)
«São, certamente, pessoas sem vida própria - mas muito bem pagos para trabalharem assim - espíritas' com espíritos fracos, frustrados da vida, psicóticos ao ponto de pensarem que os outros, por terem a coragem de admitir os vários nicks com que escrevem, têm que ser 'bandidos', 'cabeças rapadas, 'nazis', etc. A lavagem cerebral é tal que estabelecem um padrão e julgam todos os outros que não concordam com eles pelo mesmo nível. Nem deveria ainda ficar surpreendido. Afinal, do que se espera de quem até vai buscar a fotografia do Elvis para colocar no seu perfil?... Deve ser o seu espírito que os alegra...» Aqui o "Johnny" dá-nos uma excelente descrição de si próprio, além de manifestar uma mesquinhice de tal grau que até implica com a fotografia que um dos meus "colegas" colocou no seu perfil. Coisas pequenas preocupam cabeças pequenas, como reza um provérbio anglo-saxónico.
Quanto à falta de vida própria, psicose, frustração, etc., é precisamente o que o comportamento histérico do nosso amigo sugere. De facto, quando li as barafundas histéricas do "Johnny" pela primeira vez, um pensamento que me veio à cabeça foi: "Este infeliz não deve ter mulher".
Quanto àquilo dos "nicks", o que é que a utilização de pseudónimos, admitidos ou não, tem a ver com coragem? Quem tem coragem, quanto a mim, dá a cara e escreve o seu próprio nome, em vez de se esconder atrás de pseudónimos. Se o "Johnny" tiver alguma dúvida quanto à minha identidade, terei todo gosto em mostra-lhe uma cópia do meu passaporte alemão.
«A estratégia que este tipo de gente utiliza é a mesma que encontrei noutros locais da Internet: cansar pela insistência nas "provas e testemunhos irrefutáveis",» Incorrecto, amigo. Familiarizar a quem estiver interessado com testemunhos e outras provas, de facto irrefutáveis, que apenas "cansam" a quem vê nelas uma ameaça à sua ideologia e não tem nada para contrapor.
«ofender e ridicularizar os revisionistas» Ridicularizar talvez – quem faz afirmações ridículas e ainda por cima mentirosas sujeita-se a ser ridicularizado, pelo menos onde existe o direito à livre expressão (que os "revisionistas" parecem reclamar apenas para eles, sem o conceder aos seus opositores).
Ofender, no sentido de mandar insultos – é coisa que procuro evitar, embora nem sempre me seja possível. Afinal apenas sou um ser humano, e a repugnância que me provocam as falsidades "revisionistas" por vezes me impelem a chamar os bóis pelos nomes em relação àqueles que espalham tais falsidades.
«e nunca responder ao que de mais incómodo existe,»Que é o que, se me permite a questão? Responder aos patéticos ataques "revisionistas" contra as provas existentes é o pão de cada dia de quem confronta o "revisionismo". Se alguém evita responder ao que de mais incómodo existe – tal como a questão de se existe alguma explicação alternativa plausível e evidenciada quanto ao destino daqueles que desapareceram da face da terra depois de chegar a determinados campos – , são os próprios "revisionistas".
refugiando-se no "irrelevante", "teorias da conspiração" ou no já conhecido rótulo do "anti-semitismo" que serve, aliás, para desculpa para quase tudo o que não têm resposta.Parece que uma das razões pelas quais o "Johnny" apagou as minhas respostas ao seu artigo
A Armação 'Exterminacionista' (II), reproduzidas no meu
artigo anterior, é o facto de estas se focarem na evidência dos factos em vez de se "refugiarem" em "irrelevâncias", demonstrando assim que a afirmação supracitada do "Johnny" não passa de uma vil mentira.
«Nunca, mas nunca, aceitam uma fonte, um livro, um testemunho, revisionista. Nunca!»É um facto, salvo quando uma fonte "revisionista" dá um tiro no próprio pé ao confirmar sem intenção a evidência dos factos que pretende negar. De resto, não existe razão para aceitar o que facilmente se pode demonstrar como sendo deturpações, omissões e outras falsidades ou manipulações. Mas duma coisa o nosso amigo pode ter a certeza: no dia em que uma fonte "revisionista" consiga apresentar provas conclusivas que demonstrem, ou a manipulação massiva de evidência incriminatória que alega o credo "revisionista", ou uma explicação alternativa às valas de execução e câmaras de gás quanto ao destino de milhões de seres humanos que desapareceram da face da terra sob o domínio nazi, serei todo ouvidos.
«Chegou a altura de provarem um pouco do seu veneno. E parece que pobres criaturas ficaram mesmo chateadas. Agora vão fazer o copy/paste do que eu acabei de escrever para me rotularem mais um bocadinho... e eu já não vou poder dormir descansado...»Realmente, alguém tão mordido por ressentimentos como o nosso amigo "Johnny" deve ser mesmo a criatura solitária e infeliz que me pareceu ser a primeira vez que li as suas diatribas.
«No Revisionismo em Linha, tal como referi várias vezes, foram censurados os comentários ofensivos à minha pessoa e aos revisionistas na generalidade, comentários e ofensas essas que demonstraram bem quem se irrita com o demolir do mito.» Parece que outra das razões pelas quais o "Johnny" apagou as minhas respostas ao seu artigo
A Armação 'Exterminacionista' (II), reproduzidas no meu
artigo anterior, é o facto de estes se focarem na evidência dos factos e terem pouco ou nada de ofensas contra a sua pessoa ou os "revisionistas" na generalidade, demonstrando assim que a afirmação supracitada do "Johnny" não passa de uma vil mentira. A não ser que se considere a refutação argumentativa de posições "revisionistas" como ofensa aos pobres coitados, é claro.
Mas uma vez, é interessante como estes supostos campeões da liberdade de expressão prezam aquilo que não param de invocar ...
«Essa forma de fazer propaganda, de gozar e ofender apenas é possível porque estão longe, cobardemente escondidos atrás de um teclado e de um monitor. De homens têm muito pouco.»Vinda de quem manda vir insultos escondido não apenas atrás de um teclado e de um monitor como também atrás de um pseudónimo, esta acusação é francamente hilariante, além de mostrar novamente o histerismo do fiel crente que apelida de "propaganda" tudo aquilo que não encaixa na sua religião. E se o "Johnny" deveras quer comunicar cara a cara, quanto a mim não há obstáculos a que isso se faça, já que pelos vistos moramos no mesmo país e este não é assim tão grande. Talvez até moremos na mesma cidade. De qualquer forma, terei todo gosto em encontrar-me com o "Johnny" em Lisboa em local e altura que deixo à sua escolha. Poderá para o efeito contactar-me sob o endereço de e-mail cortagravatas@yahoo.com. Aguardo a sua notícia.
«Aliás, é bem conhecida a fama dos seus patrões de colocarem os outros a lutarem por eles em todos os conflitos. E foi também assim que criaram um país. Portanto, não é de admirar que, se trabalham para cobardes, também tenham que ser cobardes. Mas o mais curioso é que os cobardes são sempre os outros, nunca eles!»Esta aqui não percebi, deve ser dirigida aos meus "colegas" brasileiros, portanto deixo a eles a resposta. Quanto à última frase, o que tenho visto do "Johnny" até agora mostra que se trata de mais um caso de projecção dos seus próprios defeitos.
«E já que falam muito de 'testemunhos', vou começar por colocar aqueles que não tiveram coragem para reproduzir no seu antro - tem que ser em Inglês porque a mim ninguém me paga para contar histórias.»A mim também não, mas quando me dirijo a uma audiência lusófona acostumo ter a cortesia de traduzir as minhas citações para a língua portuguesa. Quanto ao facto de um dos meus "colegas" ter apagado os "testemunhos" em questão, presumo que terá sido por não terem nada a ver com o artigo sob o qual foram postados. Deixo a resposta a quem tiver apagado a respectiva mensagem.
«"Since the end of the war about 3,000,000 people, mostly women and children and over-aged men, have been killed in Eastern Germany and south-western Europe; about 15,000,000 people have been deported or had to flee from their homesteads and are on the road. About 20% of these people, over 3,000,000 have perished. About 4,000,000 men and women have been deported to Eastern Europe as slaves... it seems that the elimination of the German population of Eastern Europe - at least 15,000,000 people - was planned in accordance with decisions made at Yalta. Churchill had said to Mikolakczyk when the latter protested during the negotiations at Moscow against forcing Poland to incorporate eastern Germany: 'Don't mind the five or more million Germans. Stalin will see to them. You will have no trouble with them; they will cease to exist." Senator Homer Capehart. U.S Senate, Feb,5th, 1946
"The disaster that befell this area with the entry of the Soviet forces has no parallel in modern European experience. There were considerable sections of it where, to judge by all existing evidence, scarcely a man, woman or child of the indigenous population was left alive after the initial passage of the Soviet forces."George F. Kennan, Memoirs, 1967, Vol.1, p265
"In fact, by eyewitness accounts, loot, pillage, pestilence and rape, wholesale murder and human suffering form one of the most terrible chapters in human history." Senator Eastland, December, 4th, Congressional Record "The official Czech register of names of villages reveals that nearly 500 (German) villages no longer appear on the register because they have literally disappeared from the landscape." Munich Report, 1965 "Many Germans were hung up by their feet from the big advertising posters in St. Wenceslas Square, then when the great humanitarian approached their petrol-soaked bodies were set on fire to form living torches." Louis Marschalko "Women and children were thrown from the bridge into the river. Germans were shot down in the streets. It is estimated that 2,000 or 3,000 people were killed." F.A Voigt, Berlin correspondent, Manchester Guardian "When the French colonial (Negro) troops under his (General Eisenhower) command entered the German city of Stuttgart, 'they herded German women into the subways and raped some 2,000 of them." Even a PM reporter, 'reluctantly confirmed the story in its major details.' Peace Action, July, 1945» Trata-se de relatórios sobre atrocidades cometidas contra pessoas de nacionalidade ou etnia alemã durante ou depois da Segunda Guerra Mundial, sobretudo na Europa de Leste e nomeadamente na Checoslováquia. A informação aqui apresentada é verídica, por tudo quanto eu sei, salvo que as cifras referidas no primeiro parágrafo (3 milhões de alemães mortos no Leste da Alemanha e no sudoeste da Europa depois do fim da guerra, 4 milhões de deportados para a Europa de Leste) são bastante exageradas, provavelmente porque se baseiam em estimativas iniciais feitas com base em dados insuficientes. O número de mortes alemãs na Europa de Leste, devido a atrocidades soviéticas durante a guerra, expulsão e trabalhos forçado na URSS, foi de 635,000 segundo informações do governo alemão citadas em 1989 pelo historiador Rüdiger Overmans, conforme fui informado por um comentador de
um dos meus artigos no blogue "Holocaust Controversies" e também por outro participante naquele blogue, o historiador britânico Dr. Nick Terry. Overmans também fala no exagero das estimativas iniciais do número de vítimas alemãs da fuga e expulsão na Europa de Leste e das atrocidades de soviéticos, checos, polacos e outros, no seu livro
Deutsche Militärische Verluste im Zweiten Weltkrieg (páginas 299 e seguintes). Mas não interessa, 635,000 mortos também são imensa gente, e sobretudo é gente inocente que pagou as favas por políticas de ocupação e crimes nazis dos quais não teve a culpa.
O que não compreendo é o que o "Johnny" quererá dizer aos seus leitores citando relatórios de crimes cometidos durante ou depois da guerra contra pessoas de etnia alemã. Acha que os crimes de outros mudam os factos relativos aos crimes dos nazis, ou fazem com que esses crimes pareçam menos gravosos? Ou alguém por aqui negou os crimes da responsabilidade dos aliados, como o "Johnny" e os seus acólitos negam os crimes dos nazis? Eu cá não fui com certeza, e duvido que algum dos outros participantes deste blogue tenha a falta de integridade e honestidade que tal negação requer. De facto, eu tenho recolhido e traduzido informações sobre crimes cometidos por soviéticos, polacos, checos, jugoslavos e aliados ocidentais em alguns dos meus tópicos de referência no fórum RODOH, nomeadamente os seguintes:
Notes from a Land of the Dead Red Army Crimes on German Soil 1944/45 The Fate of Ethnic Germans in Yugoslavia Father, shoot me The Soviet War Crimes Against Poland: Katyn States of TerrorStalin and the Jews Collectivization and Famine in Stalin's USSRNKVD massacres and Ukrainian Pogroms in June 19411930s Famine Genocide in UkraineCarpet Bombing and Nuclear Bombs Se o "Johnny" quiser fazer uma coisa útil para variar, pode traduzir para português as fontes citadas nestes tópicos (acho que estão todas em inglês ou foram traduzidas para português) e enviar a tradução para o meu e-mail. Terei então todo gosto em acrescentar o respectivo texto português ao respectivo tópico, para benefício dos leitores lusófonos.
Outra coisa que não compreendo é em que critérios o "Johnny" se baseia para considerar fidedignas as fontes que cita, relativas a crimes cometidos por quem não gosta, mas por outro lado rejeitar como falsos quaisquer testemunhos, documentos alemães, relatórios de investigação e outras fontes que referem matanças genocidais nacional-socialistas. O único critério de distinção do "Johnny" parece ser a conveniência ou inconveniência de uma determinada fonte aos seus credos ideológicos. Tomemos como exemplo os relatórios do juiz de investigação polaco Lukaszkiewicz traduzidas
aqui (especialmente as partes destacadas em negrito) e os depoimentos, relatórios soviéticos e documentos alemães citados
nestes artigos. O "Johnny" considera ou não fidedignos estes depoimentos, relatórios soviéticos ou polacos e documentos alemães? Caso não os considere fiáveis, quais foram os motivos que o levaram a essa conclusão? E quais foram os motivos que o levaram a considerar fiáveis, por outro lado, as fontes que citou no seu último artigo?
«"We shot prisoners in cold blood, wiped out hospitals, lifeboats, killed or mistreated enemy civilians, finished off enemy wounded, tossed the dying into a hole with the dead, and in the Pacific boiled the flesh of enemy skulls to make table ornaments for sweethearts, or carved their bones into letter openers. We topped off our saturation bombing and burning of enemy civilians by dropping atomic bombs on two nearly defenceless cities, thereby setting an all time record for instantaneous mass slaughter.
As victors we are privileged to try our defeated opponents for their crimes against humanity; but we should be realistic enough to appreciate that if we were on trial for breaking international laws, we should be found guilty on a dozen counts. We fought a dishonourable war, because morality has a low priority in battle....
.... I have asked fighting men for instance, why they - or actual we - regulated flame-throwers in such a way that enemy soldiers were set afire, to die slowly and painfully, rather than be killed outright by a full blast of burning oil. Was it because they hated the enemy so thoroughly? The answer was invariably, 'No, we don't hate those poor bastards particularly; we just hate the whole goddam mess and have to take it out on somebody.
Possibly for the same reason we mutilated the bodies of the enemy dead, cutting off their ears and kicking out their gold teeth for souvenirs, and buried them with their testicles in their mouths, but such flagrant violations of all moral codes reach into still unexplored realms of battle psychology." Edgar L. Jones, U.S Second World War Veteran. Atlantic Monthly, February, 1946»As atrocidades americanas na guerra do Pacífico, referidas na fonte supracitada, também são um dos temas do excelente livro
War Without Mercy, de John W. Dower. No capítulo "War Hates and War Crimes", Dower refere as atrocidades cometidas por ambos os lados, motivadas do lado dos anglo-americanos por um mortífero ódio racial contra os "amarelos", que não eram vistos como seres humanos. No seu artigo "War against Subhumans: Comparisone between German War against the Soviet Union and American War against Japan" (
The Historian (1996), páginas 557 – 573), James Weingartner analisa as semelhanças e diferenças entre duas guerras em que militares e civis inimigos eram considerados seres inferiores cuja vida pouco ou nada valia, a guerra da Alemanha nazi contra a União Soviética (vide
esta série de artigos) e a guerra dos Estados Unidos contra o Japão. Espero poder em breve traduzir o artigo de Weingartner para este blogue.
As questões relativas a esta fonte citada pelo "Johnny" são as mesmas que em relação às fontes anteriormente discutidas: o que é que o nosso amigo nos quer dizer com estas citações?
«Opss, esqueci-me que por cada testemunho destes, os "exterminacionistas" têm "milhares de outros"... Paciência. Nunca ouvi falar em "milhares" de testemunhos relacionados com os crimes nazis em geral ou o genocídio dos judeus em particular, salvo no contexto desse crimes na sua globalidade.
Neste artigo de Jamie McCarthy, fala-se em cerca de 20,000 testemunhos de sobreviventes do Holocausto registados em Yad Vashem, e devem existir milhares de depoimentos, também e sobretudo de pessoas suspeitas ou acusadas de terem estado envolvidas em crimes nazis, que foram recolhidos nas investigações por autoridades de justiça da República Federal Alemã, as quais conduziram a
912 julgamentos contra 1.875 acusados, dos quais resultaram 14 sentenças de morte, 150 sentenças de prisão vitalícia e 842 sentenças de prisão temporárias. No entanto, apenas uma parte desses depoimentos se referem aos campos de extermínio (ou seja, ao tema principal da negação "revisionista"), e destes, pela sua vez, apenas uma parte têm sido publicados em monografias históricas ou colecções de evidência, impressas ou na Internet. Mas aqueles que estão disponíveis ao público – e com os quais este blogue procura familiarizar os seus leitores – já são suficientes para eliminar qualquer dúvida razoável quanto aos factos em questão.
Entretanto, o nosso amigo já leu a anotação PPS no meu
artigo anterior, e reagiu como corresponde à sua falta de carácter e ao seu estado mental. Aqui temos, novamente, o histerismo infantil do "Johnny" em todo o seu "esplendor":
Retirado do blogue "O Holocausto":
"A reacção do covarde foi mandar vir peixeirada (com uma óbvia carga de projecção de si próprio, como não poderia deixar de ser) num novo artigo no seu blogue censurado (onde os comentários aos artigos só aparecem após a aprovação do proprietário, e o que não lhe convém nunca aparece, é claro).
Coitado do "Johnny". Será que consegue olhar-se no espelho sem ficar mal disposto?"
Continua azedo, o pobre rapaz… A reacção do assalariado sionista foi picar-se… Aqui em Portugal existe uma terra chamada Santarém onde criaturas como você aguardam a sua hora para cumprirem o seu destino.
Cobarde? Eu? Não me faça rir. Você começou, esquece-se? A ‘peixeirada’ foi você e os seus amigos que pediram. Agora aguentem-se. Farto de heróis de teclado ando eu.
Coitado do Robertinho. Será que consegue dormir descansado sem fazer xixi na cueca de tanto sonhar com nazis?...
Mas o mais curioso de tudo é que no blogue 'exterminacionista' os comentários smpre foram moderados (e já fui também censurado) e a criatura vem para aqui aos pulinhos, chamar-me de cobarde e lamentando-se da censura!
É preciso ter muita lata e muita cara de pau!
É o descontrolo total!
Coitadinho...
Em resposta às baboseiras supracitadas, que não carecem de comentário uma vez que caracterizam o seu autor muito melhor do que qualquer comentário meu o poderia fazer, limito-me a propor ao "Johnny" que demonstre não ser o covarde que por enquanto aparenta ser. Para tal, deverá no mínimo desactivar a moderação de comentários no seu blogue e abster-se de qualquer censura, de modo que a sua
mais recente produção possa ser discutida abertamente.
O "Johnny" também poderá pronunciar-se sobre o meu presente artigo na secção de comentários do mesmo. A moderação de comentários foi desactivada, e solicito aos meus "colegas" Leo Gott e Roberto Lucena que fique assim. Mesmo que o Vosso critério em publicar ou reter comentários seja razoável e objectivo, não deve ser dado a pessoas como o "Johnny" qualquer pretexto para alegar que são aqui censurados. Vamos deixar o nosso amigo e semelhantes escrever tudo o que lhes vai na alma, por mais agressivo ou insultuoso que seja. Quem perde são eles.