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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Norberto Toedter e os nazistas não racistas (Parte Final)

Por Leo Gott

Continuação da Parte 1.


E as falácias continuam...

Como exceção pode ser alegada a Noite de Cristal entre 9 e 10/11/1938, um quebra/quebra de lojas judaicas, cujo motivo teria sido o assassinato cometido por um judeu de um diplomata alemão em Paris. Não sei, não presenciei, não quero minimizar, mas já vi quebra/quebra acontecer por causa da venda de um pente e de um comerciante que não quis fornecer a respectiva nota fiscal.

A analogia de um cara-de-pau.

O Sr.Toedter está comparando o pogrom da Noite dos Cristais com uma briga de um comerciante que não quer fornecer uma nota fiscal a um cliente que comprou um pente, e ainda afirma não querer minimizar, seria cômico se não fosse trágico.

O pogrom Noite dos Cristais ou em alemão Kristallnacht/Reichspogromnacht aconteceu nos dias 9 e 10 de novembro de 1938 e foi marcado pelos ataques a símbolos judaicos, sinagogas e estabelecimentos comerciais e até residências, na Alemanha, Áustria e Tchecoslováquia (supostamente estimulados pelo assassinato do diplomata alemão Ernst Von Rath pelo judeu Herschel Grynszpan), conforme o site da TV alemã Deutsche Welle destacado acima “...agentes à paisana nazistas assassinaram 91 judeus, incendiaram 267 sinagogas, saquearam e destruíram lojas e empresas da comunidade e iniciaram o confinamento de 25 mil judeus em campos de concentração.”

No site do Yad Vashen tem algumas fotos da Kristallnacht em Baden-Baden e aqui pode ser visto um vídeo produzido pela FIERJ (Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro) onde temos o depoimento do sobrevivente Alexander Laks e testemunha ocular da Kristallnacht.

Aqui podemos ver um memorando do Gruppenführer SS Reinhard Heydrich em que o mesmo orienta a SS a como se “comportar” na Kristallnacht, e como proteger os estabelecimentos não-judaicos, a tradução para o inglês tanto do memorando como de dois outros telegramas pode ser encontrada aqui.

Notadamente não foi um “quebra/quebra”, e muito menos foi causado pela recusa de emissão de uma nota fiscal de pente.

Evidentemente eu só posso falar com uma visão que é a do povo, mas acho que esta é a que é importante neste contexto. Também me é possível citar mais outro aspecto. Como todos da minha idade, fiz parte da juventude organizada. Ali assumi pequena liderança, chefiando um grupo de 25 a 30 crianças. Entre outras responsabilidades havia a de dar uma palestra, ou instrução por semana. Se realmente fosse verdadeira a propaganda difamatória que vem sendo feita, o tema ou conteúdo destas aulas certamente teria como objetivo inculcar nestes jovens exatamente tal racismo e pretensa superioridade racial. Pois não era isto o que acontecia. Recebíamos orientação sobre o que deveríamos falar em forma de livretos, dos quais tenho um guardado e que pode ser visto na imagem anexa. Suas 98 páginas versam exclusivamente sobre a história da cidade de Hamburgo, onde vivíamos. Têm fotos, mapas, poemas, mas ninguém vai encontrar nelas a palavra “Jude”, expressões de ódio, ou similar.

A “juventude organizada” que o Sr.Toedter se refere é mais conhecida como Hitlerjugend ou Juventude Hitlerista, de acordo com a Wikipedia, a Juventude Hitlerista era uma instituição da doutrina nazista onde as crianças a partir dos 6 anos e adolescentes alemães até os 18 anos eram OBRIGADOS a freqüentar. Dos 6 aos 10 anos a criança fazia o aprendizado chamado Pimpf, aos 10 anos depois de passar por testes consecutivos de atletismo, acampamento e história nazificada ele recebia o grau de Junkvolk (Jovem Camarada) e fazia o seguinte juramento,
“Diante dessa bandeira de sangue, que representa nosso Führer, juro devotar todas as minhas energias e forças ao salvador da nossa pátria, Adolf Hitler. Estou disposto e pronto a dar a minha vida por ele, com a ajuda de Deus.”

Provavelmente o Sr.Toedter prestou esse juramento ao “Führer” como todos os outros garotos da idade dele na época, era obrigatório.

O mesmo acontecia com as moças alemãs que dos 10 aos 14 anos entravam para a Jungmädel (Jovens Donzelas) e recebiam o mesmo treinamento dos rapazes, aos 14 anos elas entravam para a BDM, sigla de Bund Deutscher Mädel(Liga das Moças Alemãs), ficando nela até os 21 anos.

Em 1º de Dezembro de 1936 o cabo boêmio decretou o fim de qualquer organização de jovens que não fosse nazista. “(...) Toda a juventude alemã do Reich está organizada nos quadros da Juventude Hitlerista.A juventude alemã, além de ser educada na família e nas escolas, será forjada física, intelectual e moralmente no espírito do nacional-socialismo (...) por intermédio da Juventude Hitlerista”

Este decreto fez parte dos documentos de acusação em Nuremberg, identificado como ND (Nuremberg Document) 1392-PS.

Neste link da Universidade Calvin, podemos ver o Plano Educacional dos nazistas para estas instituições no Inverno de 1938/39, destaque para os temas do terceiro ano da BDM:

(…)
Third Year: a) A People and its Inheritance of Blood
Racial Policies in the Third Reich
Family Tree
Kinship Table
Law for the Preservation and Assistance of Families with Many Children
Housing Measures
The Nuremberg Laws
The Law to Prevent Genetically Ill Offspring and the Health Marriage Law
Opponents of Racial Thinking
Apostles of Pride in German Ancestry
(…)

Minha tradução:

(...)
Terceiro Ano: a) Um Povo e sua Herança de Sangue
Políticas Raciais no Terceiro Reich
Árvore Hereditária
Tabela de Parentescos
Lei de Preservação e Assistência às Famílias com Muitos Filhos.
Medidas Habitacionais
As Leis de Nuremberg
Lei de Prevenção de Doenças Genéticas dos Filhos e Saúde no Casamento
Os opositores do Pensamento Racial
Apóstolos do Orgulho da Ascendência Alemã
(...)

Será que o Sr.Toedter assistiu e estas aulas? Ou seria mais uma tentativa de defender o nazismo através da falácia? Fico com a segunda opção.

Neste link temos algumas capas do material de treinamento da Hitlerjugend. Destaque para a segunda capa onde tem a matéria, “os judeus e seus objetivos”. Acho que encontrei a palavra “jude” Sr.Toedter, imagino o “conteúdo” deste panfleto.


Agora, que havia uma intenção de “limpar o sangue” isto não ficou só evidente com o Reichsbürgergesetz (lei da cidadania) e com o Blutschutzgesetz (lei de proteção do sangue), aprovados pelo congresso unipartidário alemão em 15.9.1935. Ambas as leis restringiam os direitos da comunidade judaica. Era mais um convite para que emigrasse e foi o que a maioria fez. Entendo que aí já não foi discriminação, foi guerra mesmo. Outros povos fizeram isto antes e ninguém os chama de racistas.

Restringiam os direitos da comunidade judaica? Os judeus simplesmente não eram considerados cidadãos, isso é restrição de direitos ou supressão total de direitos?

Menos Sr.Toedter, menos.

Neste link temos a tradução para a “Lei de Cidadania do Reich”. Destaque para o Artigo 4º, não precisa dizer mais nada.

Artigo 4º
§1 Um judeu não pode ser um cidadão do Reich. Ele não tem direito a votar em negócios políticos e ele não pode ocupar cargo público.

...e a guerra continua, ops, e as falácias continuam...


Como Hitler já dera a entender em seu livro, ele pretendia melhorar a saúde da população. Ele próprio não fumava e queria que ao menos as mulheres não fumassem – die deutsche Frau raucht nicht (a mulher alemã não fuma) – era um bordão constante, naquele tempo! A assistência social e médica foi muito incrementada. Deu-se muita atenção ao desenvolvimento físico, à cultura do corpo. Ginástica e esportes em geral eram incentivados nas escolas e na juventude organizada. Para as moças de 17 a 21 anos foi criada a organização Glaube und Schönheit (Fé e beleza). O Naturismo, inicialmente proibido, depois foi estimulado. Tudo para quê, criar uma raça superior, ou simplesmente tornar mais saudável a existente? É o propósito das academias, dos spas, dos salões de estética etc. de hoje, ou não?


Ele queria melhorar tanto a saúde da população que até criou um programa de eutanásia OBRIGATÓRIO (Aktion T4) para deficientes físicos, mentais e portadores de doenças incuráveis, estas pessoas eram conhecidas pelos alemães como Leben unwürdig zu leben (vida que não merece ser vivida), não é Sr. Toedter?
A maioria dos líderes do T4 serviu nos campos da Aktion Reinhard (Belzec, Treblinka e Sobibor) pela experiência em câmaras de gás.

Em uma carta para o Reichsleiter Bouhler e para o Dr. Brandt assinada pelo cabo boêmio em 1º de setembro de 1939, no mesmo que dia que as tropas alemãs invadiram a Polônia começando oficialmente a Segunda Guerra Mundial, o cabo boêmio oficializou o T4. Mais de 70.000 pessoas foram assassinadas nos locais da T4 entre setembro de 1939 e outubro de 1941, quando o programa foi suspenso, isso na contagem OFICIAL dos alemães, mas no Julgamento de Nuremberg foi levantada a suspeita de que alguns médicos ainda continuaram com o programa, mais sobre o assunto pode ser lido on-line no livro do Dr. Robert Lifton, The Nazi Doctors: Medical Killing and the Psycology of Genocide. Informação sobre o tema não falta, alguns não gostam de divulgar pra não “manchar o regime nazista”, como se fosse preciso manchar.


Não duvido que tenha havido tentativas pontuais de seleção genética, buscando unir loiros altos a loiras de olhos azuis. Se houve, não era oficial, pois Hitler, Goebbels e muitos outros do primeiro escalão não eram o que se pudesse chamar de lídimos representantes wikings.


O Projeto Lebensborn (Lebensborn Eingetragener Verein) era oficial Sr.Toedter, ou o senhor também “não viu” isso?


Dizer que os alemães do Terceiro Reich eram racistas é discriminação às avessas. Faz parte da técnica dos detratores, que, aliás, gostam de colocar negros, homossexuais e judeus no mesmo saco. Porque será? A pecha de racismo cabe muito bem a muita outra gente...

Discriminação às avessas???

O senhor omite uma série de informações para dar a entender o que o senhor quer que os leitores entendam para ter a cara-de-pau de falar que o regime nazista não era discriminatório.

Negros, homossexuais e judeus estavam no mesmo saco na época do nazismo, estavam no saco dos inferiores, dos sub-humanos, como o cabo boêmio e sua turba gostava de chamá-los.

E alguns brasileiros, esse povo altamente miscigenado, por mais incrível que possa parecer tentam defender esse regime genocida e racista, uma coisa é defender os alemães e sua cultura, outra e completamente diferente é defender o nazismo, só com falácias mesmo. Mas o tempo de vida das falácias é bem curto.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Norberto Toedter e os nazistas não racistas (Parte 1)

Por Leo Gott

Em seu ensaio de número 15 publicado em seu blog o Sr. Norberto Toedter, negador do Holocausto e autor do livro “...e a guerra continua” expõe seus argumentos para tentar convencer os leitores que o nazismo não era racista (não se espantem ele tenta fazer isso mesmo, como veremos abaixo), vejamos alguns excertos do seu ensaio:

Que bonito, não? Todo mundo diz sim diante desta conclamação de forte apelo humano. Vimos esta faixa ainda agora na África do Sul durante o Campeonato de Futebol das Confederações. Tudo bem, não fosse por um detalhe: a palavra “racismo” lembra automaticamente “nazismo” e com isto o “alemão malvado” volta mente das pessoas. Pronto, mais uma vez atingido o objetivo dos seus detratores.


O Sr. Toedter se preocupa demais em não deixar “manchar a imagem do nazismo” (como se alguém precisasse manchar, o cabo boêmio e seus asseclas cuidaram muito bem disso) e se “esquece” da história recente da África do Sul com sua política de Apartheid e também não deve ter visto nada sobre a campanha da FIFA contra o racismo. Agora porque a palavra “racismo” lembra automaticamente “nazismo”? Se lembra é porque obviamente o nazismo era declaradamente racista. O que volta à mente das pessoas não é a pecha de “alemão malvado”, mas com certeza a pecha de regime cruel, sanguinário, enganador, genocida e outras tantas qualificações que o Cabo Boêmio conseguiu atribuir a este regime falido que alguns ainda tentam reabilitá-lo através de um suposto “revisionismo” e de artigos falaciosos como este de número 15.


Em meio a toda esta polêmica em torno da Segunda Grande Guerra uma das coisas que mais me chocam é quando vejo pessoas de grande responsabilidade social, educadores, intelectuais, manifestar a convicção, de que durante os efêmeros doze anos do Terceiro Reich a Alemanha teria praticado uma odienta discriminação racial.

Sr.Toedter o que mais me choca é ter que ler isso depois de mais de 50 anos do fim da Segunda Guerra, as “pessoas de grande responsabilidade social, educadores, intelectuais” têm acesso à história e também aos livros o que não posso dizer o mesmo do senhor. Os próprios nazistas faziam questão de deixar isso bem claro, o senhor pode ver aqui neste post, “O racismo nazista nas palavras dos próprios nazistas”. Tenho certeza absoluta, se Hitler, Himmler, Ley, Streicher, Heydrich, Goebbels e outros estivessem vivos, não iriam gostar de nada disso que o senhor escreveu, pois eles queriam deixar bem claro que eram superiores a qualquer outro ser humano, como veremos adiante.

Isto, bem como a de terem os alemães se considerado uma “raça superior” são mentiras deslavadas. Durante o tempo em que eu lá estive não vi qualquer demonstração que buscasse aviltar membros de outros povos ou que considerasse o próprio como eleito ou acima dos outros.

Os grifos acima são meus. MENTIRA DESLAVADA?
O senhor não é onipresente, não poderia estar em todos os lugares, o senhor esteve em Poznan no dia 04 de outubro de 1943, quando Himmler disse?

O que as nações puderem oferecer em matéria de sangue bom, de nosso tipo, nós acolheremos, seqüestrando, se necessário, suas crianças e educando-as, aqui conosco(...) Se as nações vivem em prosperidade ou morrem de fome, como gado, apenas me interesso na medida em que delas necessitamos como escravas de nossa “Kultur”. Se 10 mil mulheres russas caem exaustas ao cavarem fossos contra tanques, interessa-me apenas que esses fossos estejam terminados para a Alemanha(...). (Publicado em Ascensão e Queda do Terceiro Reich, William Shirer, 2008 - NCA, IV, P.559(N.D. 1919-PS).

Será que o Sr.Toedter leu o relatório do General Gottard Heinrici, representante da Whermacht na Tchecoeslováquia, onde ele cita o que Führer disse sobre os poloneses:

Os poloneses [acentuou Hitler] nasceram especialmente para o trabalho pesado(...) Não é preciso pensar em melhorias para eles. Cumpre manter, na Polônia, um padrão de vida baixo, não se permitindo que suba(...) Os poloneses são preguiçosos e é necessário usar a força para obrigá-los a trabalhar(...) Devemos utilizar-nos do governo geral (da Polônia) simplesmente como fonte de mão-de-obra não especializada(...) Poder-se-ia conseguir ali, todos os anos, os trabalhadores de que o Reich possa necessitar.(Ibid - NCA, III, p.618-9 N.D.862-PS)

Será que o Sr.Toedter estava em Kiev no dia 5 de março de 1943 quando o comissário do Reich para a Rússia Erick Koch proferiu estas palavras em discurso?

Somos uma raça superior e devemos governar com dureza, mas com justiça(...)Não vim para espalhar bem-aventuranças.(...)Não viemos para distribuir o maná. (...)Somos uma raça superior que precisa lembrar que o mais humilde operário alemão é, racial e biologicamente mais valioso que a população daqui.(Ibid - NCA, III, p.798-9 N.D. 1130-PS)



Sr.Toedter, seriam esses nazistas "mentirosos deslavados"?

E as falácias continuam...

O próprio Hitler já dizia em seu livro “Minha Luta” Nossa etnia alemã não mais repousa num núcleo racial uniforme (...) a poluição sanguínea que atingiu o nosso povo...


Provavelmente o Sr.Toedter NÃO deve ter lido estes trechos abaixo (não irei nem grifar algumas palavras, senão teria que grifar todo o excerto) deste “livro” citado por ele para explicar que o nazismo não era racista (apesar disso me causar um asco muito grande, não posso deixar de reproduzir, peço desculpas a todos por isso):


“Foram e continuam a ser ainda judeus os que trouxeram os negros até o Reno, sempre com os mesmos intuitos secretos e fins evidentes, a saber: "bastardizar" à força a raça branca, por eles detestada, precipitá-la do alto da sua posição política e cultural e elevar-se ao ponto de dominá-la inteiramente.
(...)
Das massas destaca ela a significação das pessoas, mas, nisso, em face do marxismo desorganizador, age de maneira organizadora. Crê na necessidade de uma idealização da vida humana, pois só nela vê a justificação da existência da humanidade. Não pode aprovar, porém, a idéia ética do direito à existência, se essa idéia representa um perigo para a vida racial dos portadores de uma ética superior pois, em um mundo de mestiços e de negros, estariam para sempre perdidos todos os conceitos humanos do belo e do sublime, todas as idéias de um futuro ideal da humanidade.
(...)
É evidente que um povo altamente civilizado dá de si uma impressão mais elevada do que um povo de negros. Não obstante isso, a organização estatal do primeiro, observada quanto à maneira por que realiza a sua finalidade, pode ser pior que a dos negros. Assim como a melhor forma de governo não pode produzir, em um povo, capacidades que não existiam antes, assim um Estado mal organizado pode, promovendo a ruína dos indivíduos de uma determinada raça, fazer desaparecerem as qualidades criadoras que possuíam na origem.
(...)
Enquanto os povos europeus são devastados por uma lepra moral e física, erra o piedoso missionário pela África Central, organiza missões de negros, até conseguir a nossa "elevada cultura" fazer de indivíduos sadios, embora primitivos e atrasados, bastardos, preguiçosos e incapazes.
(...)
É perfeitamente compreensível que em todas as camadas sociais de uma nação serão encontrados talentos e que o valor do saber será tanto maior quanto mais possa ser vivificado, por essas naturezas de elite, o conhecimento morto. Realizações criadoras só podem surgir quando se dá a aliança do saber com a capacidade. Como a humanidade de hoje erra nesse sentido demonstra-o um único exemplo. De tempos em tempos, os jornais ilustrados comunicam aos seus leitores burgueses que, pela primeira vez, aqui ou ali, um negro tornou-se advogado, professor, pastor, primeiro tenor, etc.
(...)
Só na França existe, hoje mais do que nunca, uma intima harmonia entre as intenções do capitalismo judaico e os desejos de uma política nacional chauvinista. Justamente nessa harmonia está um perigo enorme para a Alemanha; justamente por esse motivo a França é e será sempre o inimigo mais terrível. Esse povo, continuando cada vez mais a degenerar-se pela mistura com os negros africanos, representa, na sua ligação com os objetivos da dominação mundial judaica, um perigo latente para a existência da raça branca na Europa. A infecção do sangue africano no Reno, no coração da Europa, significa não só a sede de vingança sadística e perversa desse eterno inimigo hereditário do nosso povo como a fria resolução do judeu de começar assim o abastardamento do centro do continente europeu, privando a raça branca, mediante infecção com sangue humano inferior, dos fundamentos para uma existência autônoma.
(...)
Não hesito, porém, em declarar que agora, depois dos fatos consumados, penso que a reconquista do Tirol do Sul não só é impossível, como se deveria desistir da mesma, desde que não se pode mais conseguir, em torno dessa questão, despertar o entusiasmo nacional indispensável para a vitória. Sou, ao contrário, da opinião que, se algum dia, para isso se arriscasse a vida, consumar-se-ia um crime combatendo por duzentos mil alemães, enquanto, nas fronteiras do país, mais de sete milhões estão gemendo debaixo do domínio estrangeiro, enquanto o sangue alemão está sendo contaminado por hordas de negros africanos.
(...)
Nós os nacionais-socialistas temos de ir mais longe: o direito ao solo não se trata de um qualquer poviléu de negros e sim da Pátria germânica pode se tornar um dever quando um grande povo, sem possibilidade de aumento territorial, parece destinado ao desaparecimento. Sobretudo quando que imprimiu ao mundo de hoje o seu cunho cultural.


Sr.Toedter esterilização forçada de negros não é racismo? O que o senhor achou desta política nazista? Ou o senhor também não viu nada disso?

Ainda tem mais falácia (ops, "mentira deslavada"), por incrível que pareça...


Não houve incitação através da mídia, nem mesmo contra os judeus. É claro que durante os discursos dos grandes lideres o Judaísmo Internacional não escapava das acusações e de ser responsabilizado pela guerra. Mas o que quero dizer é que não houve aquela instigação do povo ao ódio como poderia se supor quando se fala da cultura ao racismo.


Só o “livro” do cabo boêmio como presente de casamento para TODAS as pessoas que estivessem casando já é uma “boa propaganda”, mas segundo o senhor ele não era racista não é?
Neste link o senhor poderá encontrar somente material de propaganda OFICIAL nazista, especialmente antissemitismo.

Sr.Toedter, o senhor já leu alguma coisa sobre ou viu o filme Der Ewige Jude - O Judeu Eterno, filme encomendado por Goebbels e que inclusive chegou a passar gratuitamente nos cinemas da Alemanha, o senhor assistiu esse filme quando lá esteve? O senhor chegou a ler o jornal Der Stürmer, cujo editor-chefe era o Sr.Julius Streicher, gauleiter da Francônia? Ou até mesmo a publicação infantil antissemita deste mesmo senhor chamada Der Giftpilz (O cogumelo venenoso). O senhor quer enganar quem Sr.Toedter, a si mesmo?
Continuo depois com mais "mentiras deslavadas", mas como vimos, mentiras daquele que não segue à risca o "lema" de seu blog: "(...)aqui procuramos a verdade sobre a 2a. Guerra Mundial!"

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Memória da guerra não tem ponto final, diz Köhler - parte 2

Dia da libertação

As solenidades deste domingo pelos 60 anos do fim da guerra foram abertas com um culto ecumênico na igreja Kaiser-Wilhelm-Gedächniskirche, na avenida Kurfürstendam, no centro de Berlim. Na presença de representantes dos três poderes, o presidente da Conferência dos Bispos Alemães, cardeal Karl Lehmann, e o presidente do Conselho da Igreja Evangélica Luterana da Alemanha, Wolfgang Huber, lembraram o 8 de maio de 1945 como "dia da libertação".

"Fomos libertados para respeitar a inviolabilidade da dignidade humana e, por isso, para a dedicação aos que são desprezados e maltratados. Somente a memória nos dá a confiança de que a guerra e a violência não têm a última palavra", disse Huber.

(Foto)Cardeal Lehmann: '8 de maio de 1945 foi também um reinício'

Lehmann disse em seu sermão que o 8 de maio de 1945 "não só foi o fim de um terrível regime, mas também a data de um reinício. A história, no entanto, privilegiou bem mais os alemães ocidentais, enquanto as pessoas no Leste carregaram muito mais o pesado fardo da catástrofe".

Em seguida, o chanceler federal Gerhard Schöder, e os presidentes do Bundestag (câmara baixa do Parlamento), Wolfgang Thierse, do Bundesrat (câmara alta do Legislativo), Matthias Platzeck, e o presidente do Tribunal Federal Constitucional Hans-Jürgen Papier, depositaram coroas de flores pelas vítimas da guerra e da tirania no memorial nacional Neue Wache, em Berlim.

Neonazistas desistem de passeata

(Foto)Polícia e manifestantes impediram passeata de neonazistas

Cerca de 15 mil pessoas bloquearam, com o apoio da polícia, uma passeata de cerca de três mil neonazistas que estava iniciando no centro de Berlim. Os neonazistas protestavam contra o que chamam de "culto à culpa alemã" em contraposição aos pedidos de perdão que o país tem feito às vítimas da guerra desencadeada pela Alemanha.

Na noite de sábado, cerca de 25 mil pessoas, portando velas, lâmpadas e lanternas, já haviam formado uma corrente de 31 quilômetros, na capital alemã, numa vigília contra o fortalecimento da extrema direita no país.

Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, arquivo, 08.05.2005)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,1577458_page_2,00.html

terça-feira, 3 de junho de 2008

Memória da guerra não tem ponto final, diz Köhler - parte 1

(Foto)Público acompanhou discurso do presidente no telão em Berlim

Presidente alemão conclama compatriotas a manter viva a lembrança do sofrimento e da violência que partiu da Alemanha nazista e a lutar contra a repetição de crimes semelhantes. Passeata de neonazistas é barrada em Berlim na comemoração dos 60 anos do fim da II Guerra.

"Nós temos a responsabilidade de manter viva a memória do sofrimento e da violência que partiu da Alemanha nazista e de garantir que isso nunca se repita. Não há um ponto final", disse o presidente alemão Horst Köhler, em discurso no Parlamento, neste domingo (08/05), durante a principal cerimônia na Alemanha pelo 60º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.

A tragédia que a Alemanha provocou ao mundo têm efeitos até hoje, acrescentou. "Nós alemães recordamos com horror e vergonha a Segunda Guerra desencadeada pela Alemanha e o Holocausto cometido pelos alemães. Rememoramos os seis milhões de judeus que foram mortos com energia diabólica", afirmou Köhler. Ele manifestou "repulsa e desprezo por aqueles que cometeram esse crime contra a humanidade e destruíram a honra de nosso país".

(Foto)Presidente alemão Horst Koehler discursa no Bundestg (Parlamento alemão)

Köhler disse que a "a maioria dos alemães sentiu-se aliviada" com o fim da guerra. Ele lembrou os milhões de judeus, grupos ciganos sinti e roma, homossexuais e deficientes, as vítimas da fúria alemã, sobretudo, na Polônia e União Soviética, mas também os civis mortos nos bombardeios contra a Alemanha, os perseguidos e as mulheres violentadas em massa. "Estamos de luto por todas as vítimas, porque queremos ser justos com todos os povos, inclusive com o nosso próprio povo", afirmou.

Ao mesmo tempo, o presidente avaliou como "motivo para alegria e gratidão", a transformação externa e interna pela qual passou a Alemanha nos últimos 60 anos. "Essa gratidão devemos, em primeiro lugar, aos povos que derrotaram a Alemanha e a libertaram do nazismo. Eles deram uma chance ao nosso país no pós-guerra", ressaltou.

(Foto)Cerimônia no Bundestag pelos 60 anos do fim da II Guerra

No mesmo tom das críticas feitas pelo presidente norte-americano George W. Busch em sua viagem aos países bálticos, Köhler lembrou que na zona de ocupação soviética o sofrimento de muitas pessoas continuou depois da Segunda Guerra. "Só numa parte da Europa foi possível construir sem obstáculos sociedades livres".

Referindo-se à revolução pacífica de 1989, o presidente disse: "Os alemães orientais escreveram um dos melhores capítulos da história alemã". Hoje – continuou Köhler – a Alemanha é uma democracia estável. "Hoje a Europa é caracterizada pela liberdade, democracia e o respeito aos direitos humanos e a Alemanha está cercada de amigo e parceiros".

Infelizmente, observou ainda, "na Alemanha também há incorrigíveis, que querem voltar ao racismo e extremismo de direita. Mas eles não têm qualquer chance contra a absoluta maioria de alemães conscientes que mantêm nossa democracia vigilante e resistente", disse sob forte aplauso das lideranças políticas do país.

Köhler fez questão de ressaltar as relações de amizade que hoje unem a Alemanha e Israel e destacou ainda a importância da parceria transatlântica com os Estados Unidos. "Hoje a guerra na Europa se tornou impossível", disse.

Fonte: Deutsche Welle(arquivo, 08.05.2005)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,1577458,00.html

quinta-feira, 13 de março de 2008

Governo e bancos belgas decidiram compensar os judeus

Governo belga decidiu compensar os judeus com 110 milhões de euros

O Governo e alguns bancos belgas vão dar aos sobreviventes do Holocausto, aos seus familiares e à comunidade judaica 110 milhões de euros, noticia a BBC.

Uma comissão governamental decidiu que, dos 110 milhões, 54 serão divididos entre os cinco mil que requereram indemnizações, e o resto irá para um fundo.

O dinheiro serve para compensar os judeus belgas, cujas propriedades e bens foram saqueados durante a ocupação alemã na altura da Segunda Guerra Mundial. Quase 25 mil judeus belgas morreram no Holocausto.

O porta-voz da comissão de indemnizações, Lucien Buysse, afirmou que os fundos não servem como «compensação moral», mas sim para «pagar bens materiais que foram roubados».

Fonte: Portugal Diário
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=926831&div_id=291

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Sobrevivente de Auschwitz pesava 28 kg ao fim da Segunda Guerra

FERNANDO SERPONE
da Folha Online
A libertação do campo de concentração nazista de Auschwitz por tropas russas completa 63 anos neste domingo. O dia 27 de janeiro foi instituído como o Dia Internacional de Recordação das Vítimas do Holocausto em 2005, pela Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas foram assassinadas no local.

"Em Auschwitz, todos os inaptos para o trabalho foram enviados às câmaras de gás e cremados. Enquanto eram cremados, as gorduras eram canalizadas para a fábrica de sabão, ao lado", disse o polonês Ben Abrahan, um dos sobreviventes do campo, em entrevista à Folha Online. Sua mãe foi uma das vítimas da câmara de gás. O pai de Abrahan morreu de fome, no gueto.

Presidente da Associação Brasileira dos Sobreviventes do Nazismo, o polonês tinha 14 anos quando a Segunda Guerra Mundial (1939) começou. Quando o conflito terminou --quatro anos no gueto e seis campos de concentração depois-- o polonês pesava 28 kg, estava com tuberculose, escorbuto e disenteria com sangue.

"E estou aqui, sobrevivi, e levei comigo a tarefa de contar ao mundo tudo o que aconteceu", afirmou Abrahan, que tem 15 livros publicados sobre o Holocausto.

Outra vítima da perseguição dos alemães foi Henrietta "Rita" Braun. No entanto, documentos falsos e a ajuda de um alemão evitaram que ela fosse enviada com a sua família a um campo de concentração.

Entrevista com Ben Abrahan, sobrevivente de Auschwitz:

Folha Online - Como foi o início da guerra?

Ben Abrahan - Eu avistei os alemães pela primeira vez em 6 de setembro, quando eles entraram em nossa cidade, Lotz. Então, começaram perseguições. Os religiosos tiveram sua barbas cortadas, os judeus eram colocados em trabalhos forçados sob chicotadas.

Os judeus eram obrigados a usar uma braçadeira com uma estrela de David. Os alemães, não achando isso humilhante o suficiente, mandaram pregar nas costas uma estrela de David com a inscrição "juden" (judeu).

No bairro mais miserável, foi instituído o gueto, onde foram aglomerados cerca de 162 mil judeus. Só no primeiro ano, durante o inverno rigoroso, com parcas rações, sem lenha, morreram mais de 20 mil pessoas.

Folha - Uma vez no gueto, vocês eram obrigados a trabalhar?

Abrahan - Os alemães instalaram fábricas no gueto, para os seus utensílios de guerra, onde todos eram obrigados a trabalhar --desde os 12 anos até os 70. Os que não podiam trabalhar eram enviados a um local que diziam se tratar de um cidade próxima. Eram levados em caminhões, e diziam que iam trabalhar na roça. Ledo engano. Quando aglomerados dentro do caminhão, as portas eram fechadas, os gases de escapamento eram canalizados dentro da carroceria, e o trajeto --que demorava cerca de dez minutos até as valas comuns-- era o suficiente para que todos chegassem asfixiados.

Com a aproximação das forças russas, no verão de 1944, os judeus foram retirados, e diziam-lhes que iam trabalhar nas fábricas na Alemanha.

Folha - Aonde vocês foram levados?

Abrahan - Chegamos a Auschwitz [no sul da Polônia], onde passamos por uma seleção rigorosa. Crianças, velhos e inválidos eram retirados de imediato, e nós passamos na frente --no meu caso, na frente do famigerado [Joseph] Mengele [apelidado de "Anjo da Morte", fez experiências com presos, entre elas a de injetar substâncias químicas nos olhos de crianças para ver se mudariam de cor. Após fugir para a Argentina, Mengele veio ao Brasil, onde morreu de infarto quando nadava em Bertioga, em 1979].

Ele (Mengele) só mexia o dedo para a esquerda e direita e enviava as pessoas para trabalhos forçados ou para a câmara de gás.

Folha - O sr. foi levado a Auschwitz de trem?

Abrahan - Sim. Um trajeto que hoje demora quatro horas, demorava um, dois dias --sem água, com 170 pessoas no vagão, fechado, onde muitos morriam asfixiados. Em Auschwitz, todos os inaptos para trabalho foram enviados às câmaras de gás e cremados. Enquanto eram cremados, as gorduras eram canalizadas para a fábrica de sabão, ao lado.

Antes, as pessoas eram despojadas de todos os bens de valor --dentes de ouro, anéis, etc. As mulheres tinham os cabelos cortados. As cinzas eram enviadas à Alemanha para serem usadas como fertilizante. Quem duvida disso, basta ir a Auschwitz hoje, que permaneceu intacto.

Folha - O senhor ficou com quanto tempo em Auschwitz?

Abrahan - Duas semanas. Diretores de fábricas da Alemanha compravam os prisioneiros para suas fábricas. Eu fui enviado a uma fábrica de caminhões, onde trabalhei até a primavera de 1945.

Com a aproximação das forças aliadas, fomos levados de um campo a outro. Na noite de 1º para 2 de maio, fui libertado pelos americanos, na noite em que Hitler se suicidou.

Eu pesava naquela época 28 kg, com tuberculose, escorbuto e disenteria com sangue. E estou aqui, sobrevivi, e levei comigo a tarefa de contar ao mundo tudo o que aconteceu. Escrevi em meu primeiro livro, "E o mundo silenciou", toda a minha odisséia, 24 edições, todas esgotadas.

Folha - O que aconteceu quando o senhor foi libertado?

Abrahan - Passei meses nos hospitais americanos, curando-me de minhas doenças. Eu sou o único sobrevivente da minha família. Meu pai morreu de fome no gueto em 1942, e minha mãe foi retida por Mengele em Auschwitz e enviada à câmara de gás.

Folha - Depois do período no hospital, aonde o sr. foi?

Abrahan - Fui a Israel e, depois de um tempo, vim ao Brasil, em janeiro de 1955.

Folha - O sr. tinha parentes?

Abrahan - Tinha parentes em Israel --um tio e um primo que sobreviveram, e parentes que emigraram antes da guerra.

Folha - Por que o sr. veio ao Brasil?

Abrahan - Quando pequeno, ouvia conversas de meu pai, ele tinha aqui um tio e descrevia que é um país bondoso, tolerante, sem discriminação, principalmente aos judeus, e dizia que gostaria de emigrar ao Brasil. Isto ficou gravado em minha memória.

Folha - O que o sr. fez quando chegou aqui?

Abrahan - Fui trabalhar em uma fábrica como ferramenteiro. Depois, abri uma pequena indústria no Brás. Fui comentarista internacional, trabalhei oito anos na "Folha da Tarde", escrevia artigos para jornais do Brasil e para jornais internacionais.

Hoje, dedico-me a palestras em escolas e universidades, a conscientizar as novas gerações aonde um regime totalitário e inescrupuloso pode conduzir os destinos do mundo e, inclusive, da própria nação.

Folha - Qual é a proposta da associação dos sobreviventes?

Abrahan - De início, era de ajuda aos carentes ou doentes. Atualmente, ajudamos os sobreviventes a receber indenizações da Alemanha.

Fonte: Folha Online(27.01.2008)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u367402.shtml

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Condenado professor que fez site sobre Hitler

SP: condenado professor que fez site sobre Hitler
Fabrício Escandiuzzi , Portal Terra

FLORIANÓPOLIS - A Justiça de Santa Catarina condenou nesta quinta-feira a dois anos de reclusão em regime aberto o professor Volnei Perin Della Giustina por criar um site na Internet onde publicava textos contra judeus e enaltecia o ditador nazista Adolf Hitler. O caso ocorreu na cidade de Lages (SC), localizada a 206 km de Florianópolis.

O juiz Geraldo Corrêa Bastos entendeu que o professor "glorificava" o nazismo.

- O que se vê é um propósito de glorificar a figura de Hitler, em seu fracassado objetivo de eliminar a população judia do mundo, incitando, assim, seus seguidores a concluir o fim perseguido, ao se manter acesa a chama de uma doutrina política odiosa -, afirma a sentença do magistrado.

Della Giustina criou o site entitulado Revisão Histórica com a ajuda de um aluno, utilizando serviços de hospedagem gratuita. Em seus textos, ele estaria menosprezando a comunidade de judeus e incitando atos violentos.

- As personalidades mundiais em diferentes tempos já alertaram do perigo judaico. O povo judeu sem dúvida possui geneticamente no seu 'ser' características intrínsecas de ser altamente egoísta, e devido a sua longa experiência nos milênios onde se infiltrou nas várias raças que o acolheram possui a fama de sempre levar vantagem em tudo -, escreveu o professor no site.

Na sentença, o juiz ainda assinalou que as ideologias políticas e a postura "preconceituosa" das pessoas seriam responsáveis por um "número sem fim de sofrimentos causados na humanidade".

Geraldo Bastos determinou que a pena pode ser substituída e, por isso, o professor terá que doar quatro cestas básicas mensais, no valor de R$ 190,00 a um asilo de Lages. Ele também terá que prestar serviços comunitários durante uma hora por dia, pelo prazo de um ano. Ainda cabe recurso da decisão.

Fonte: Terra/JB Online
http://jbonline.terra.com.br/extra/2007/11/08/e081123907.html

Professor condenado por racismo contra judeus

Professor condenado por racismo contra judeus
Justiça de SC condena professor à reclusão por crime de racismo

Volnei Perin Della Giustina, 44, que dá aulas em escolas estaduais do município catarinense, criou um site na internet com textos e relatos enaltecendo a figura do líder nazista Adolf Hitler (1889-1945)

A Justiça de Santa Catarina condenou um professor de Lages (213 km de Florianópolis) a dois anos de reclusão e pagamento de R$ 127 de multa por crime de racismo contra os judeus. Volnei Perin Della Giustina, 44, que dá aulas em escolas estaduais do município catarinense, criou um site na internet com textos e relatos enaltecendo a figura do líder nazista Adolf Hitler (1889-1945).

A pena de reclusão acabou sendo substituída pela prestação de serviços à comunidade durante um ano e fornecimento de quatro cestas básicas mensais e sucessivas (no valor total de R$ 760) à instituição de caridade Asilo Menino Deus. Ainda cabe recurso.

Um dos trechos do site classificava Hitler como "líder da raça humana". "As personalidades mundiais em diferentes tempos já alertaram do perigo judaico. O maior líder que a raça humana pôde produzir logo após Jesus Cristo, Adolf Hitler trabalhou muito bem a questão judaica (que foi totalmente deturpada). O povo judeu sem dúvida possui geneticamente no seu 'ser' características intrínsecas de ser altamente egoísta, e (...) a fama de sempre levar vantagem em tudo", dizia o trecho.

Na ação que causou a decisão judicial, o Ministério Público diz que a página, hospedada em um endereço gratuito, já havia sido visitada por 770 pessoas. Agora ela está fora do ar. Nela, havia ainda símbolos do regime nazista, como uma foto com cinco soldados fazendo reverência a uma bandeira com a cruz suástica. (Folhapress)

Fonte: Folhapress/O Povo
http://www.opovo.com.br/opovo/brasil/743855.html

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