terça-feira, 21 de agosto de 2012
Julgamento contra 26 neonazis é iniciado na Alemanha
O julgamento está programado para ser concluído em meados de setembro.
Notimex
Berlim.- No dia de hoje se iniciou o julgamento contra 26 supostos neonazis, na cidade alemã de Koblenz, os quais foram objeto de uma manifestação de apoio realizada sábado passado no centro da cidade, protagonizada por membros de facções políticas.
Os acusados têm idade que vão dos 19 aos 54 anos. São membros e simpatizantes da 'Oficina de Ação do Médio Reno', que se localizava até março na assim chamada 'Casa Café' – café é a cor com a qual na Alemanha se identifica o nazismo - na população conurbada de Bad Neunahr-Ahrweiler.
De acordo com a Promotoria do Estado da Renânia do Norte-Vestfália, os indivíduos são acusados de pertencer a um grupo de extrema-direita que é contrário à Constituição; além disso, crê-se que eles fizeram atos de violência contra alemães que pertencem à esquerda.
O julgamento está programado pra ser concluído em meados de setembro. Os acusados foram detidos durante uma batida que levou a cabo às autoridades judiciais há 5 meses à 'Oficina de Ação do Médio Reno’.
Ataque Neonazi
Cerca de 100 neonazis armados con paus, explosivos e barras de metal, atacaram uma vivenda na qual estava o escritório de membros e simpatizantes de esquerda que leva o nome de ‘Praxis’, palavra que em alemão (e português) significa 'prática'.
Em outras ocasiões golpearam antifascistas, espiaram a quem se declarava de esquerda e pintaram suásticas em via pública.
Entre os cabeças do ataque se encontra o chefe da 'Oficina de Ação do Médio Reno', Christian H., de 27 anos, assim como Axel Reitz, de 29 anos, também conhecido como 'o Hitler de Colônia'.
A acusação que foi feita contra os detidos consta de 926 folhas e nelas asinalam as autoridades que a ação foi planejada com muita antecipação.
‘Casa Café’
O objetivo da 'Casa Café', que se instalou em Bad Neuhnar-Ahrweiler em 2010 era criar um estado segundo o modelo da Alemanha que se encontrava sob o regime de Adolf Hitler.
Alguns dos detidos explicaram que um dos "sonhos" de sua organização era conseguir estourar uma revolução de extrema-direita, na qual se executaria todos os antifascistas.
A relação entre o partido neonazi (Partido Nacional da Alemanha) com a Oficina de Ação da Renânia do Norte-Vestfália está sendo investigada, já que possivelmente havia vínculos entre ambos e ao que parece este partido apoiou em termos financeiros à organização.
Em se confirmando, o Partido Nacional da Alemanha será banido.
O especialista alemão em neonazismo, Bernd Wagner, declarou em Koblenz que “todos eles (a ala neonazi) tem o medo idiota de que a raça branca desapareça”.
Acrescentou que "os neonazis alemães se veem numa luta apocalíptica contra o sistema, contra o capitalismo internacional, de predomínio dos dos Estados Unidos e contra a democracia ocidental. Chamam essa posição de "Resistência Nacional".
Wagner é também fundador da iniciativa cidadã 'Saída', grupo que ajuda os indivíduos que queiram abandonar o meio neonazi a ter uma 'vida normal',
Internacional
Redator: Angel Valdes
Fonte: El Financeiro (México)
http://www.elfinanciero.com.mx/index.php?option=com_k2&view=item&id=35732&Itemid=26
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais:
26 alleged neo-Nazis go on trial in Germany on charges of anti-leftist violence (AP/Montreal Gazette)
Inicia el juicio contra 26 presuntos neonazis alemanes (veracruzanos.com, México)
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Cinco Skinheads são presos em flagrante agredindo negros em SP
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na madrugada deste domingo cinco jovens integrantes de um grupo skinhead. Eles foram presos em flagrante quando agrediam quatro pessoas na Rua Vergueiro, Aclimação, região central de São Paulo.
Foram detidos Welker de Oliveira Guerreiro, 19 anos; Guilheme Witiuk Ferreira de Carvalho, 21; Pedro Toledo de Souza, 19; Julio Ramon de Lima, 21 e Kauê Baldon Barreto, 18. Com o grupo foram encontradas facas, uma caneta com ponta de ferro e até um machado. Um dos detidos usava uma camiseta com os dizeres White Pride (Orgulho Branco, em inglês).
As vítimas dizem que estavam sendo agredidas quando viram a aproximação de uma viatura da Polícia Civil que passava pela região. Os policiais perceberam a movimentação e interromperam a agressão.
Em depoimento à polícia, duas das vítimas, um orientador socioeducativo e um estudante, dizem ter sido agredidas porquem eram negros. Elas prestaram queixa por racismo. Os detidos irão responder ainda por tentativa de homicídio e formação de quadrilha.
O movimento skinhead surgiu na Inglaterra no final da década de 60. Inicialmente, não possuia conotação racista ou sequer política. O ritmo negro e jamaicano do ska era uma das trilhas sonoras dos skinheads ingleses. No final da década de 70, porém, integrantes do movimento aproximaram-se de políticos da extrema-direita inglesa e até de neonazistas. No Brasil, os primeiro skinheads surgiram no início da década de 80.
Da Agência O Globo
NT: Se investigarem irão encontrar livros "revisionistas" com estes cinco...
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Mark Weber - Biografias - "revisionistas" 05
Mark Weber
Mais do que qualquer propagandista, Mark Weber, 45 anos, personifica o movimento de negação do Holocausto. Um articulador, porta voz, com um mestrado em História pela Universidade de Indiana, Weber começou sua carreira como um radical de direita em 1978, quando assumiu i cargo de editor de notícias para a National Vanguard, uma publicação neonazista da National Alliance. Em 1979 Weber também começou a contribuir regularmente para o The Spotlight uma revista semanal produzida por Willis Carto da organização Liberty Lobby. Seu envolvimento com o IHR também intensificou progressivamente ao longo dos anos, trabalhando inicialmente como contribuinte no hoje extinto IHR Newsletter, em 1984 começou a servir como mestre de cerimônias das conferências anuais do grupo. Em 1985 se tornou membro do Comitê Consultivo do IHR e em 1992 tornou-se o editor do Journal of Historical Review. Após o rompimento de Carto com o IHR e a saída subseqüente da maioria dos membros do staff em 1993, Weber tornou-se diretor da organização e com um staff pessoal e profissional para serví-lo.
O compromisso de Weber com extremistas, mais abertamente à supremacia branca não diminuiu durante a sua ascensão de hierarquia no IHR. Ao longo da década de 80, ele menteve contato com a National Alliance, servindo, segundo documentos oficiais como tesoureira da organização “Cosmotheist Church”.
Da mesma forma em 1987, os graduados de quatro colégios privados em Atlanta receberam cópias de um livro racista e anti-semita de 584 páginas, The Dispossessed Majority, com uma cara assinada por Weber que afirmava, “você e seus colegas podem esperar para enfrentar graves problemas políticos, econômicos e sociais. Não haverá discriminação aberta contra você, como você competir para a admissão às melhores faculdades. Não-Brancos menos qualificados e com menor nota acadêmica serão empurrados à sua frente por meio das cotas raciais e bolsas de estudo de 4 anos.” Em 1989, os cadetes da Universidade de Auburn receberam correspondência idêntica de Weber. No mesmo ano, Weber foi entrevistado por The Sower, um estudante de jornalismo da Universidade de Nebraska, Na entrevista Weber afirmou, “Estou preocupado com o futuro da (branca) raça e estou preocupado com o futuro do nosso país.” Ele também advertiu contra a América que está se tornando, “uma espécie Mexicanizada, país Porto Ricanizado...Eu não acredito que é possível para os negros americanos serem assimilados pela sociedade branca.”
No entanto, é como um negador do Holocausto que Weber tem encontrado seu nicho na direita radical, e através do IHR ele encontrado a plataforma para prosseguir cada vez mais solitário, mas na persistente missão de propagando de ódio.
Fonte: The Coordination Forum for Countering Antisemitism
Link: http://www.antisemitism.org.il/eng/Mark%20Weber
Tradução: Leo Gott
sábado, 19 de dezembro de 2009
Alemanha condena roubo de placa em Auschwitz
Um porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores alemão expressou a confiança do Executivo em que o caso seja esclarecido com rapidez e o desejo de que seja possível recuperar a placa.
"A Alemanha, consciente de sua responsabilidade histórica, apoia a conservação de Auschwitz como museu e local de lembrança das vítimas do nazismo", apontou a fonte.
Os responsáveis pelo antigo campo de concentração e extermínio nazista denunciaram hoje o roubo da placa com a inscrição, que também é presente em outros campos erguidos pelo Terceiro Reich.
A Polícia polonesa ofereceu uma recompensa de cinco mil zloti (mais de 1.200 euros) por qualquer pista que possa levar à recuperação da inscrição, desaparecida desde a madrugada passada.
Os responsáveis pelo museu chamaram de "ato atroz" o roubo da placa, considerada um símbolo da crueldade e do cinismo do Holocausto.
Recuperar a inscrição é "uma questão de honra", diz o comando de Polícia de Oswiecim, a cidade do sul polonês onde os nazistas estabeleceram em 1940 o campo de concentração mais mortífero da história.
Por enquanto, foi colocada uma réplica do original, à espera da recuperação da placa roubada.
Fonte: EFE
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/12/18/alemanha+condena+roubo+de+placa+em+auschwitz+9250041.html
Letreiro da entrada do campo de concentração de Auschwitz é furtado
Ele diz, em alemão, a frase: 'o trabalho nos torna livres'.
Do G1, com agências internacionais
A famosa placa metálica na entrada do campo de concentração nazista de Auschwitz, que diz "Arbeit macht frei" ("o trabalho liberta ou nos torna livres", numa tradução livre), foi furtada na sexta-feira (18), segundo autoridades.
Turistas andam sob 'cópia' da inscrição original ' Arbeit Macht Frei ' nesta sexta-feira (18) na entrada do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. A original foi furtada durante a madrugada. A frase, em alemão, significa 'o trabalho nos torna livres'. Um ministro israelense considerou o furto 'abominável'. (Foto: AP)
O Yad Vashem, memorial do Holocausto em Jerusalém, disse que o incidente é "um ataque à memória do Holocausto".
Cerca de 1,5 milhão de pessoas, a maioria judias, morreram nesse campo de extermínio nazistas no sul da Polônia durante a Segunda Guerra Mundial. Os prisioneiros que chegavam ao campo passavam sob o portão, encimado pela frase em alemão. Depois da guerra, mais de 200 hectares do campo viraram um museu, visitado anualmente por centenas de milhares de pessoas.
"Hoje de manhã, guardas patrulhando o local notaram que a placa não estava no seu lugar", disse Jaroslaw Mensfelt, porta-voz do museu, à Reuters. "Notificamos a polícia imediatamente."
De acordo com ele, a polícia está examinando as imagens de câmeras de vigilância. "Já instalamos uma réplica sobre o portão. Ela foi usada no passado enquanto o original era reparado. Espero que o original seja rapidamente recuperado e que os ladrões sejam apanhados", disse Mensfelt.
"Não se trata só de um furto, mas de uma horrível profanação de um lugar onde mais de 1 milhão de pessoas foram assassinadas, no maior local desse tipo nesta parte do mundo. É realmente um ato lamentável."
A frase "Arbeit macht frei" tornou-se um símbolo dos esforços nazistas para dar às vítimas uma falsa sensação de segurança antes de matá-las em câmeras de gás ou por causa do frio, da fome, de doenças ou experiências.
Os ingressos cobrados no museu não são suficientes para preservar o local, e neste ano a Polônia fez um apelo por sua manutenção. Grã-Bretanha e Alemanha, entre outros, ofereceram ajuda financeira.
Em janeiro, o campo celebra 65 anos da sua liberação pelas tropas soviéticas, e pretende inaugurar uma exposição nos antigos alojamentos dos prisioneiros.
Fonte: G1, Agências Internacionais
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1419978-5602,00-LETREIRO+DA+ENTRADA+DO+CAMPO+DE+CONCENTRACAO+DE+AUSCHWITZ+E+FURTADO.html
Ler mais:
Comunidade internacional chocada com roubo do dístico no campo de concentração de Auschwitz; RTP
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Documentários lembram vítimas do regime nazista
(Foto)Tropeçar sobre a lembrança: pequenos memoriais às vítimas do Holocausto
Dois filmes sobre o passado alemão durante o nazismo chegam aos cinemas. Enquanto um deles lembra a trajetória de uma sobrevivente do Holocausto, o outro retrata o projeto de um artista sobre a memória do período.
Gunter Demnig é o artista por trás da idéia das "lápides do tropeço", espalhadas por grandes cidades européias, principalmente alemãs, para lembrar as vítimas do Holocausto nazista. Com direção de Doerte Franke, o documentário Stolperstein (Lápide do tropeço), que acompanha o projeto de Demnig, chega aos cinemas do país.
As lápides ou simplesmente pedras do tropeço estão espalhadas por mais de 300 localidades e servem como memoriais em miniatura às vítimas da perseguição nazista. Posicionadas em frente aos antigos endereços daqueles que foram deportados e assassinados, elas contêm a data e o local de morte dos mesmos.
Reações de transeuntes
Em Hamburgo, já há mais de 2.380 lápides, em Berlim pouco mais de duas mil. Já em Munique a resistência das autoridades locais fez com que o projeto não pudesse ser implementado. Fora da Alemanha, já há lápides do tropeço na Hungria e em 12 cidades austríacas, inclusive em Braunau am Inn, local de nascimento de Hitler. No próximo ano, Deminig pretende iniciar seu projeto na Bélgica, na França e na Itália.
(Foto)Lápides do tropeço nas ruas de Hamburgo
No documentário de Franke, a câmera segue o artista pelas pequenas cerimônias de colocação das lápides, a maioria delas financiada por parentes das vítimas ou organizações privadas. O filme, porém, não se detém somente à presença de parentes das vítimas, mas registra a reação de transeuntes ou mesmo as atividades de um grupo de mulheres de Hamburgo que assumiram, como voluntárias, a tarefa de limpar e polir as lápides da cidade regularmente.
Ataques de extremistas
Além do dia-a-dia do projeto, o documentário revela a oposição que o trabalho de Demnig desperta. Extremistas de direita já tentaram intimidar o artista, principalmente no leste do país, onde as cerimônias de colocação das lápides só acontecem com proteção policial. Nesta região, conta o artista, 41 lápides foram devastadas por vândalos.
E mesmo dentro da comunidade judaica o projeto do artista não conta com aceitação unânime. Charlotte Knobloch, presidente do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, se posiciona contra a idéia, por acreditar que a dignidade das vítimas do Holocausto nazista não deveria ser "pisada" nas ruas.
Knobloch se recusou a conceder entrevista para o documentário. Para Demnig, a resposta à acusação é simples: "Quando você se aproxima de uma lápide e pára para ler a mesma, você tem que automaticamente se curvar perante a vítima", diz o artista no filme.
Quebrando o silêncio de Gerda
Longe da Alemanha, em Nova York, vive a protagonista de outro filme que trata do passado nazista e que acaba de ser lançado nos cinemas do país. Gerdas Schweigen (O Silêncio de Gerda), da diretora Britta Wauer, mostra, através da biografia de uma sobrevivente das perseguições nazistas, como tanto a lembrança quanto o processo de reprimir a memória podem ser essenciais à sobrevivência.
(Foto)Retrato de Gerda na década de 40
Gerda, uma judia nascida em Berlim em 1905 e protagonista do filme, se calou durante 60 anos a respeito dos sofrimentos pelos quais passou. O documentário é baseado num livro escrito por Knut Elstermann, cuja tia, em Berlim, escondeu Gerda no passado, até esta ser presa e deportada para Auschwitz, onde deu à luz a uma filha que morreu poucos dias depois do nascimento.
Destino individual
O silêncio na família de Knut em Berlim sobre a filha morta da "tia Gerda", que emigrou nos primeiros meses do pós-guerra para os EUA, foi um dos tabus da infância do jornalista Elstermann. Após a morte da tia, ele resolve visitar Gerda, quebra seu silêncio e escreve um livro a respeito, que acabou despertando a atenção da documentarista Britta Wauer.
(Foto)Gerda e Knut Elstermann
Diante da montanha de livros, filmes e publicações didáticas sobre o regime nazista disponível na Alemanha, Knut Elstermann justifica sua opção por um destino individual: "Percebi que o excesso de material faz com que muito facilmente se perca o acesso emocional às vítimas. Nos últimos anos, tivemos, no cinema, uma fixação extrema nas figuras dos carrascos. Em relação às vítimas, pensa-se com freqüência: é claro que elas sofreram. No entanto, é preciso, individualmente, pelo menos tentar refletir sobre uma trajetória de sofrimento, mesmo que nunca se possa compreender realmente o que isso signficou para a pessoa", conclui o autor.
DW/Agências (sv)
Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, 21.11.2008)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,3810514,00.html
sábado, 1 de agosto de 2009
Partido alemão pró-Hitler planeja 'centro de treinamento'
Quinta, 30 de Julho de 2009
O partido de extrema-direita Partido Nacional Democrático (NPD) desencadeou um ultraje com os planos para um "centro de treinamento" ao estilo do Terceiro Reich em uma pequeno município.
O mentor do esquema é Jürgen Rieger, um advogado e líder substituto do partido anti-imigrante e anti-UE que está submerso em orgulho a Adolf Hitler e das "conquistas" do regime nazista. A ideia é de tornar o velho Hotel Gerhus em Fassberg, próximo à Hanover, um lugar de peregrinação para devotos do NPD, onde eles possam aprender a respeito da "ameaça" da imigração, da "criminalidade" dos ciganos Roma e da "decência inata da lei e honra dos nacionalistas alemães".
O Sr. Rieger, 61, também tentou abrir um "centro de criação" ao estilo do centro do filme "Boys From Brazil"("Os Meninos do Brasil", filme de ficção da década de 70 baseado no livro homônimo, sobre um centro nazista na América do Sul de clonagem do líder nazista, comandado por Mengele) em outras locações; o plano é servir a todos os brancos, racistas arianos como ele mesmo para produzir descendência às pessoas do Quarto Reich, que ele acredita que está porvir.
O hotel abandonado foi à bancarrota 24 horas antes do Sr. Rieger assinar um aluguel por 10 anos com os propietários da "dívida escondida". O receptor, Jens Wilhelm, tinha esperança de ter concedida uma ordem esta semana para forçar os neonazis a sair da propriedade, mas uma corte rejeitou sua ação. Isto significa que o Sr. Rieger e o NPD ficarão lá até outra audiência da corte pode ser convocada.
Sua recusa em desistir de seu plano causa escândalo em Fassberg. A extrema-esquerda e grupos antinazi já estão prometendo marchas que inevitavelmente levarão à violência próxima dos 80 quartos da propriedade.
Uma mostra disso ocorreu no fim de semana quando tiros foram disparados próximos ao hotel e jovens de esquerda e direita se confrontaram com sprays de pimenta e bastões. A polícia mobilizou patrulhas por 24 horas.
Sr. Rieger está também tentando abrir um museu em Wolfsburg dedicado à Nazi organização de lazer "Strength Through Joy"(Resistência Através da Alegria).
O NPD tem certa de 7.000 membros e legisladores ocupam lugares em parlamentos regionais, mas nenhum no Bundestag.
Fonte: The Independente(Reino Unido)
http://www.independent.co.uk/news/world/europe/germanys-prohitler-party-plans-training-centre-1764700.html
Tradução: Roberto Lucena
Sobre o neonazista Jürgen Rieger, ele aparece(numa das fotos do post do link a seguir) ao lado do "revisionista"(negador do Holocausto) e também neonazista, Ernest Zündel, em julgamento por racismo(negação do Holocausto) na Alemanha: Advogada de neonazi condenada por negar Holocausto
O NPD é o partido neonazista(ou, como eles se autorotulam, "nacional-socialistas") da Alemanha.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Neonazismo ronda a União Europeia
LINZ, ÁUSTRIA - Com o aprofundamento da crise econômica mundial, ganham força os movimentos de extrema-direita na Europa. Na maioria dos países europeus, grupos políticos fascistas e neonazistas ganham simpatias e adesões, especialmente entre os jovens. Em alguns países, como a Itália e a Áustria, partidos de extrema direita tiveram um grande sucesso eleitoral, passando a constituir bancadas parlamentares e ocupando parte de governos. Haveria paralelos com a crise de 1929 e a ascensão do nazismo na Europa? Como podemos explicar o crescimento da extrema direita?
O aumento da desigualdade social e do desemprego, as principais consequências visíveis do desmonte das políticas de privatização das últimas décadas, contribuiu para produzir um antigo fenômeno social: a xenofobia. Em períodos marcados pela recessão e pela ausência de movimentos e utopias revolucionários, abre-se o espaço para a interpretação simplista e populista da realidade, que culpa os estrangeiros pelos problemas sociais. A ausência de alternativas políticas e o consequente sentimento de impotência e desesperança social são um terreno fértil para o aumento da xenofobia. No atual cenário, o processo de mundialização do capital contribuiu para a reafirmação de estratégias de organização política com caráter nacionalista. A perda de identidade cultural, decorrente de uma crescente homogeneização da oferta de mercadorias, línguas e moedas, reforça o sentimento de nostalgia da população em relação ao período da Guerra Fria, que permitiu a construção do Estado de bem-estar social no ocidente europeu. Nesse contexto, em vez de buscar compreender os problemas sociais de forma histórica e estrutural, a tendência é identificar um “bode expiatório”, um culpado pela situação.
O contexto atual é outro, mas há semelhanças com outros períodos propícios à emergência de propostas políticas totalitárias. O período em que Hitler e Mussolini chegaram ao poder foi influenciado pela ascensão do nacionalismo, corrente política que se fortaleceu no contexto de derrotas de grandes impérios monárquicos na 1ª Guerra. Os conflitos entre povos e o racismo, entretanto, são muito mais antigos na Europa. A disputa por territórios e recursos naturais constitui a base do colonialismo europeu e o nacionalismo historicamente serviu para criar uma coesão interna nos países, eliminando as contradições de classe e legitimando o investimento bélico.
Em países que não se empenharam em refletir criticamente seu passado com as atuais gerações, como é o caso da Áustria, essa tendência tende a ser mais forte, como pudemos ver nas eleições de 2008, quando a extrema-direita obteve recorde de votos, especialmente entre os jovens. Em outros países, como a Alemanha, se intensifica a ofensiva de repressão aos movimentos sociais por parte de governos de direita, legitimado pelo discurso de “combate ao terrorismo”. Enquanto a ideologia do totalitarismo mobiliza a sociedade a seu favor, ditaduras reprimem movimentos sociais. Essa parece ser a diferença fundamental entre a direita e a extrema-direita, que dominam o atual cenário político europeu.
* Professor do Instituto de Sociologia da Universidade Johannes Kepler, de Linz, na Áustria
Fonte: Jornal do Brasil(07/02/2009)
http://jbonline.terra.com.br/nextra/2009/02/07/e07029791.asp
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Avanço da extrema direita causa terremoto político na Áustria
"É muito simples, os eleitores protestaram contra os péssimos desempenhos dos parceiros da antiga grande coalizão de esquerda-direita, que jogaram a toalha em julho após 18 meses de paralisia no governo", explicou o cientista político Peter Hofer.
"Os austríacos estavam furiosos como nunca, a tal ponto que votaram com raiva", afirma o editorial do jornal Standard.
A mensagem dos eleitores é eloqüente: os social-democratas (SPO) estão pela primeira vez na história abaixo dos 30%, com 29,7%, e os conservadores (OVP) amargaram o pior resultado da história com 25,6%.
Em contrapartida, a extrema-direita, somando os votos dos dois partidos, o FPO de Heinz-Christian Strache e o partido populista BZO de Jörg Haider, chegou, com 29%, ao nível dos social-democratas, maior formação política do país.
Isto demonstra a insatisfação geral dos austríacos, testemunhas das disputas intermináveis dos dois grandes partidos, incapazes de lançar a tão esperada reforma fiscal, um dos principais pilares de sua campanha eleitoral em 2006.
Ajudados em 2008 pela inflação e a crise financeira do além-Atlântico que começa a ter efeitos na Europa, os partidos populistas souberam captar a atenção dos eleitores mais simples, fazendo campanha sobre temas sociais.
Heinz-Christian Strache, 39 anos, reivindicou assim a paternidade da redução de metade da TVA (taxa sobre valor agregado) dos medicamentos (que passou a 10%) adotada in extremis por iniciativa dos social-democratas com os votos da extrema-direita três dias antes da votação.
O extremista Jörg Haider, cujo partido já governou o país com o chanceler conservador Wolfgang Schüssel em 2000, provocando a ira dos partidários europeus de Viena, propôs soluções simples e apresentou dados para ajudar as classes médias e populares a enfrentar a vida cara, evitando assumir posições sobre a imigração. Com isso, teve um resultado de 11% dos votos, comparados aos 4,1% de 2006.
Resta saber por qual coalizão governista a Áustria será dirigida durante os cinco próximos anos, com a possibilidade cada vez mais remota de se obter uma maioria.
Israel manifestou nesta segunda-feira inquietação com o forte avanço dos partidos de extrema-direita na Áustria.
"Acompanhamos com preocupação e inquietação o crescimento de elementos que pregam a xenofobia, o negativismo (do Holocausto) e as amizades com os neonazistas", disse à AFP o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor.
O presidente austríaco, o social-democrata Heinz Fischer, visitará Israel em dezembro.
Fonte: AFP(2008/09/29)
http://afp.google.com/article/ALeqM5imhjzt6vJ4sMtjBAxpNqH4FoxR2Q
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Bombardeio de Dresden causou menos mortes que o suposto
Comissão conclui que o total de mortos no bombardeio de Dresden é de no máximo 25 mil, abaixo do número oficial de 35 mil. Destruição da cidade alemã é uma das ações militares mais controversas da Segunda Guerra.
O bombardeio dos Aliados à cidade alemã de Dresden, em fevereiro de 1945, causou a morte de menos pessoas do que se supõe. Em vez de 35 mil, o número de vítimas fatais é de no máximo 25 mil, segundo um relatório parcial divulgado nesta quarta-feira (01/10) por uma comissão criada pela cidade especialmente para acabar com a controvérsia.
A comissão, formada por professores universitários, arquivistas e historiadores militares, conseguiu comprovar a morte de 18 mil pessoas, mas esbarrou em números contraditórios obtidos em registros de cemitérios da cidade. Ainda assim, o total dificilmente deverá superar 25 mil. Os trabalhos começaram em 2004 e terminarão no próximo ano.
O bombardeio de Dresden é uma das ações militares mais controversas da Segunda Guerra Mundial. Entre 13 e 15 de fevereiro de 1945, aviões do Reino Unido e dos Estados Unidos bombardearam a cidade, destruindo uma grande parte da região central, inclusive prédios históricos, como a igreja Frauenkirche.
Desde então, o número de mortos causa tanta polêmica quanto a própria ação militar. À época da Alemanha Oriental, o total de vítimas foi fixado em 35 mil. Extremistas de direita e neonazistas dizem que 250 mil morreram e chamam o bombardeio de Dresden de "holocausto".
Os historiadores lembram que, em março de 1945, as autoridades locais também calculavam em 25 mil o número de vítimas fatais. A propaganda nazista ignorou esse cálculo e passou a divulgar números bem maiores. "Em março de 1945, o Ministério alemão das Relações Exteriores orientou seus representantes no exterior a divulgar que 200 mil pessoas morreram", diz o relatório da comissão.
Ao longo dos anos, esse número passou a ser usado como instrumento de uma "contínua mitificação da destruição de Dresden", afirma a comissão. "O nome Dresden ficará para sempre associado a uma das piores catástrofes da Segunda Guerra Mundial", disse o historiador Rolf-Dieter Müller, que preside a comissão. Mas, para ele, "especulações insanas" bloqueiam a reflexão sobre outras tragédias, como os bombardeios a Hamburgo e Tóquio, nos quais morreram 40 mil e 100 mil pessoas, respectivamente.
Agências (as)
Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, 02.10.2008)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3686571,00.html
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Site oferece ajuda a familiares de neonazistas alemães
Da BBC
Reprodução/BBC
Imagem do site apoiado pelo governo da Alemanha (Foto: Reprodução/BBC)
Pais e familiares de jovens neonazistas alemães podem obter ajuda e aconselhamento através de um novo portal na internet. O site da associação "Contra o esquecimento - pela democracia", que se dedica ao combate do neonazismo, é apoiado pelo governo da Alemanha e oferece ajuda anônima a familiares de jovens com tendências radicais.
Três especialistas aconselham os familiares através de correspondência via e-mail ou na sala de bate-papo da página da associação na internet.
Segundo a vice-diretora da associação, Cornelia Schmalz-Jacobsen, o site quer ajudar também colegas, amigos e professores de jovens neonazistas, que são mais facilmente "seduzidos" pelo movimento radical de direita.
"Muitas vezes essas pessoas se sentem isoladas e não sabem a quem pedir ajuda", disse Schmalz-Jacobsen. "Nós queremos apoiá-los."
No site da associação essas pessoas também podem conversar entre si e contatar quem teve experiências similares à sua.
Pelo telefone
Mas o site não é a única fonte de ajuda para quem tem um jovem neonazista na família ou no seu círculo de conhecidos. Desde março deste ano uma outra associação oferece aconselhamento por telefone em toda a Alemanha.
A associação "Exit" (saída em inglês) também quer ajudar pais de neonazistas a tirarem seus filhos da influência de organizações de extrema direita.
Além da hotline telefônica, familiares recebem aconselhamento personalizado e podem contatar pessoas que conseguiram abandonar o neonazismo.
Segundo novas estatísticas do governo alemão, o número de atos violentos cometidos por neonazistas alcançou um novo recorde em março deste ano, quando foram registrados mais de 1,3 mil delitos.
O número total de delitos de extremistas de direita no primeiro trimestre de 2008 chegou a 3364, um crescimento de 737 atos violentos em relação ao mesmo período de 2007.
Fonte: Globo/BBC(26/05/2008)
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL535705-5602,00.html
terça-feira, 10 de junho de 2008
Neonazistas desfiguram rosto de PM em São Paulo a pancadas
Vinte gangues que agem contra negros, nordestinos e homossexuais na Grande São Paulo são investigadas pela Delegacia de Crimes Raciais e de Intolerância.
No Centro da capital, jovens de classe média foram detidos na Rua Augusta por agredir um policial militar. A via ficou manchada de sangue.
Era madrugada de domingo (8), quando cinco rapazes xingaram e agrediram um jovem negro de 22 anos que caminhava com uma amiga. A moça correu para pedir ajuda. O PM, que estava à paisana, tentou evitar a agressão mas acabou sendo espancado. O rapaz negro conseguiu fugir durante a confusão.
Segundo testemunhas, um dos integrantes da gangue pulou sobre a cabeça da vítima. O policial levou golpes de cano e soco inglês, além de chutes de coturnos com bicos de aço.
A brutalidade só terminou com a chegada da polícia. Ainda assim, os agressores não se intimidaram. “Na hora em que os policiais foram efetuar a prisão, eles, parecendo gangue de rua mesmo, chamaram os policiais para a briga, enfrentaram os policiais”, conta a tenente Jaqueline Paiva.
O PM foi socorrido pelos próprios colegas. “Eu o conhecia, ele trabalhou comigo há algum tempo, e ele estava com o rosto completamente desfigurado. Na hora em que encontrei com ele, não o reconheci no momento”, relatou a tenente. O PM precisou passar por uma cirurgia plástica.
Reportagem no Bom Dia Brasil:
Prisão
Três agressores foram presos. Dois deles são irmãos e moram com a mãe, viúva, em um prédio de classe média da Zona Sul da cidade. Pelo interfone, ela disse não saber que os filhos faziam parte de uma gangue ou que portassem objetos como um soco inglês. “Não senhor, de jeito nenhum. Inclusive dizem que eles estavam com isso, com aquilo. Eles não estão nem com mochila porque mochila é quando eles vão para a faculdade”, afirmou a mãe.
Os três presos são operadores de telemarketing e vão responder por injúria, lesão corporal e tentativa de homicídio. Eles devem ser transferidos para um Centro de Detenção Provisória (CDP) nesta segunda-feira (9).
Celulares
Segundo a polícia, na agenda do celular de um deles, o nome do outro aparece seguido das letras “ns”, que seriam as iniciais de “Nacional Socialista”, o partido nazista alemão.
“Nos celulares dele, ainda para confirmar as características deles, algumas mensagens, sou skin, fotos com punhal, soco inglês. Eles de coturno, coisas que comprovam que eles são realmente skinheads”, afirmou a tenente Jacqueline.
Mais um caso
Na mesma madrugada em que o policial foi agredido, um rapaz de 21 anos foi morto a facadas, também na Rua Augusta. A polícia não descarta o envolvimento de skinheads na morte do rapaz.
Os casos de violência deixam inseguros os freqüentadores da região. “Precisamos de uma idéia de segurança maior”, afirmou o arquiteto Breno Miguel. “A gente não sabe aonde pode andar”, disse uma mulher que prefere não se identificar.
Fonte: G1
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL593955-5605,00.html
Link do vídeo: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM838812-7823-POLICIAL+MILITAR+E+ESPANCADO+POR+JOVENS+DE+CLASSE+MEDIA+EM+SAO+PAULO,00.html
Observação importante não comentava e divulgada na entrevista e matéria(serve como alerta): a negação do Holocausto, vulgo "revisionismo" do Holocausto(entre aspas, por não se tratar de História e sim de propaganda ideológica), é divulgada principalmente por grupos de extrema-direita(neonazistas e afins, e outros grupos extremistas diversos), no Brasil e no mundo. Esperamos que não haja impunidade neste caso para com os culpados deste crime bárbaro que choca a sociedade brasileira mais uma vez com o terrorismo promovido por esses bandos de bárbaros.
Neonazistas atacam pessoas brutalmente em São Paulo
A delegada Margarette Correia Barreto, titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerâcia (Decradi), diz que o poder letal das gangues intolerantes que agem na região central de São Paulo é muito grande.
Em entrevista ao G1, ela comentou as características dessas pessoas que se reúnem para agredir negros, judeus e homossexuais.
O caso mais recente foi registrado na madrugada deste domingo (8) na Rua Augusta, no Centro de ã Paulo. Um policial militar foi agredido ao tentar defender um rapaz negro que era atacado por um grupo de supostos skinheads. O PM levou golpes de cano e soco inglês, além de chutes e pontapés, e teve ferimentos graves no rosto.
São grupos intolerantes que pregam a exclusão de determinadas pessoas do grupo social. Alguns perseguem negros, judeus ou homossexuais. Basicamente, eles pregam a supremacia racial de algumas etnias sobre outras e o extermínio de algumas pessoas que eles discordam de comportamentos ou procedência, explicou a delegada.
De acordo com Margarette, o Decradi investiga de 20 a 25 gangues de intolerantes em São Paulo. A delegacia faz o cadastramento dos grupos para que, quando ocorrer um crime de intolerância, as pessoas envolvidas sejam rapidamente identificadas. “O que eles têm em comum é essa cultura de intolerância, de perseguição, mas são jovens de todas as classes sociais”, disse. Confira alguns pontos da entrevista:
Crime na região central
A delegada confirma que o maior número de casos ocorre na região central de São Paulo. “Essas regiões são freqüentadas pelos grupos intolerantes e, também, por pessoas da diversidade. Então, quando eles encontram um negro, um judeu ou um homossexual nesses locais acabam fazendo os ataques. Pelo levantamento, é na região central e na Avenida Paulista o maior foco”, afirmou.
Roupas e prevenção
Margarette Barreto diz que os crimes de intolerância são de difícil prevenção. “Algumas vezes eles estão trajando as vestimentas do grupo intolerante. Outras, não. Então é complicado se fazer prevenção porque, quando eles não querem ser percebidos pela polícia, eles andam como pessoas comuns. Nessa ocorrência de domingo, algumas pessoas estavam trajando a roupa própria e outras, não.”
Os grupos se vestem com roupas parecidas e alguns instrumentos. “Eles usam coturno com biqueira de aço, alguns usam algumas camisetas com dizeres skinheads ou hooligans. Mas isso depende da gangue que ele faz parte”, afirmou.
Participação dos pais
A delegada Margarette Barreto concede entrevista ao SPTV (Foto: Reprodução/TV Globo)Muitos pais não percebem que o filho faz parte de uma gangue, de acordo com Margarette. “Quando o filho sai de casa com uma roupa diferente, eles acham que é o modismo, não acreditam que o filho está fazendo parte de uma gangue de intolerantes. Os pais devem observar os filhos para que isso não aconteça”, disse.
A delegada também contou o caminho dos jovens para ser aceito nesses grupos. “Primeiro, ele começa a se vestir com as roupas da gangue, começa a sair em alguns passeios. Depois, para o batismo, ele tem que cometer um ato de intolerância. Ou ele é submetido a lesões corporais pelo grupo para ver se ele agüenta apanhar, ou ele tem que cometer um ato de intolerância contra um dos segmentos que aquela gangue odeia.”
Importância das denúncias
A delegada diz que essas gangues são muito violentas e a polícia conta com a denúncia da população contra os grupos. “Eles promovem ataques com muita lesão às pessoas envolvidas. Geralmente, ocasionam a morte ou lesão corporal grave nas pessoas. Eles concentram os golpes, o coturno com biqueira de aço é uma arma, eles usam soco inglês e barra de ferro. Então, o poder letal dessas gangues é muito grande.”
As denúncias podem ser feitas pelo 181, o Disque-Denúncia, ou pelo telefone do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde funciona a Decradi: 3315-0151. A testemunha não precisa se identificar.
Fonte: G1
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL594398-5605,00-PODER+LETAL+DAS+GANGUES+E+MUITO+GRANDE+DIZ+DELEGADA.html
Observação importante não comentava e divulgada na entrevista e matéria(serve como alerta): a negação do Holocausto, vulgo "revisionismo" do Holocausto(entre aspas, por não se tratar de História e sim de propaganda ideológica), é divulgada principalmente por grupos de extrema-direita(neonazistas e afins, e outros grupos extremistas diversos), no Brasil e no mundo. Esperamos que não haja impunidade neste caso para com os culpados deste crime bárbaro que choca a sociedade brasileira mais uma vez com o terrorismo promovido por esses bandos de bárbaros.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Memória da guerra não tem ponto final, diz Köhler - parte 2
As solenidades deste domingo pelos 60 anos do fim da guerra foram abertas com um culto ecumênico na igreja Kaiser-Wilhelm-Gedächniskirche, na avenida Kurfürstendam, no centro de Berlim. Na presença de representantes dos três poderes, o presidente da Conferência dos Bispos Alemães, cardeal Karl Lehmann, e o presidente do Conselho da Igreja Evangélica Luterana da Alemanha, Wolfgang Huber, lembraram o 8 de maio de 1945 como "dia da libertação".
"Fomos libertados para respeitar a inviolabilidade da dignidade humana e, por isso, para a dedicação aos que são desprezados e maltratados. Somente a memória nos dá a confiança de que a guerra e a violência não têm a última palavra", disse Huber.
(Foto)Cardeal Lehmann: '8 de maio de 1945 foi também um reinício'
Lehmann disse em seu sermão que o 8 de maio de 1945 "não só foi o fim de um terrível regime, mas também a data de um reinício. A história, no entanto, privilegiou bem mais os alemães ocidentais, enquanto as pessoas no Leste carregaram muito mais o pesado fardo da catástrofe".
Em seguida, o chanceler federal Gerhard Schöder, e os presidentes do Bundestag (câmara baixa do Parlamento), Wolfgang Thierse, do Bundesrat (câmara alta do Legislativo), Matthias Platzeck, e o presidente do Tribunal Federal Constitucional Hans-Jürgen Papier, depositaram coroas de flores pelas vítimas da guerra e da tirania no memorial nacional Neue Wache, em Berlim.
Neonazistas desistem de passeata
(Foto)Polícia e manifestantes impediram passeata de neonazistas
Cerca de 15 mil pessoas bloquearam, com o apoio da polícia, uma passeata de cerca de três mil neonazistas que estava iniciando no centro de Berlim. Os neonazistas protestavam contra o que chamam de "culto à culpa alemã" em contraposição aos pedidos de perdão que o país tem feito às vítimas da guerra desencadeada pela Alemanha.
Na noite de sábado, cerca de 25 mil pessoas, portando velas, lâmpadas e lanternas, já haviam formado uma corrente de 31 quilômetros, na capital alemã, numa vigília contra o fortalecimento da extrema direita no país.
Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, arquivo, 08.05.2005)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,1577458_page_2,00.html
terça-feira, 3 de junho de 2008
Memória da guerra não tem ponto final, diz Köhler - parte 1
Presidente alemão conclama compatriotas a manter viva a lembrança do sofrimento e da violência que partiu da Alemanha nazista e a lutar contra a repetição de crimes semelhantes. Passeata de neonazistas é barrada em Berlim na comemoração dos 60 anos do fim da II Guerra.
"Nós temos a responsabilidade de manter viva a memória do sofrimento e da violência que partiu da Alemanha nazista e de garantir que isso nunca se repita. Não há um ponto final", disse o presidente alemão Horst Köhler, em discurso no Parlamento, neste domingo (08/05), durante a principal cerimônia na Alemanha pelo 60º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.
A tragédia que a Alemanha provocou ao mundo têm efeitos até hoje, acrescentou. "Nós alemães recordamos com horror e vergonha a Segunda Guerra desencadeada pela Alemanha e o Holocausto cometido pelos alemães. Rememoramos os seis milhões de judeus que foram mortos com energia diabólica", afirmou Köhler. Ele manifestou "repulsa e desprezo por aqueles que cometeram esse crime contra a humanidade e destruíram a honra de nosso país".
(Foto)Presidente alemão Horst Koehler discursa no Bundestg (Parlamento alemão)
Köhler disse que a "a maioria dos alemães sentiu-se aliviada" com o fim da guerra. Ele lembrou os milhões de judeus, grupos ciganos sinti e roma, homossexuais e deficientes, as vítimas da fúria alemã, sobretudo, na Polônia e União Soviética, mas também os civis mortos nos bombardeios contra a Alemanha, os perseguidos e as mulheres violentadas em massa. "Estamos de luto por todas as vítimas, porque queremos ser justos com todos os povos, inclusive com o nosso próprio povo", afirmou.
Ao mesmo tempo, o presidente avaliou como "motivo para alegria e gratidão", a transformação externa e interna pela qual passou a Alemanha nos últimos 60 anos. "Essa gratidão devemos, em primeiro lugar, aos povos que derrotaram a Alemanha e a libertaram do nazismo. Eles deram uma chance ao nosso país no pós-guerra", ressaltou.
(Foto)Cerimônia no Bundestag pelos 60 anos do fim da II Guerra
No mesmo tom das críticas feitas pelo presidente norte-americano George W. Busch em sua viagem aos países bálticos, Köhler lembrou que na zona de ocupação soviética o sofrimento de muitas pessoas continuou depois da Segunda Guerra. "Só numa parte da Europa foi possível construir sem obstáculos sociedades livres".
Referindo-se à revolução pacífica de 1989, o presidente disse: "Os alemães orientais escreveram um dos melhores capítulos da história alemã". Hoje – continuou Köhler – a Alemanha é uma democracia estável. "Hoje a Europa é caracterizada pela liberdade, democracia e o respeito aos direitos humanos e a Alemanha está cercada de amigo e parceiros".
Infelizmente, observou ainda, "na Alemanha também há incorrigíveis, que querem voltar ao racismo e extremismo de direita. Mas eles não têm qualquer chance contra a absoluta maioria de alemães conscientes que mantêm nossa democracia vigilante e resistente", disse sob forte aplauso das lideranças políticas do país.
Köhler fez questão de ressaltar as relações de amizade que hoje unem a Alemanha e Israel e destacou ainda a importância da parceria transatlântica com os Estados Unidos. "Hoje a guerra na Europa se tornou impossível", disse.
Fonte: Deutsche Welle(arquivo, 08.05.2005)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,1577458,00.html