quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Expansionismo alemão, Liberalismo imperial e os Estados Unidos, 1776–1945

Alemanha e o Imperialismo "Laissez-Faire" dos Estados Unidos

Ligado ao aumento da capacidade industrial doméstica e a ascensão de uma clsse política instruída, comercialmente com mentalidade liberal e desejosa de expandir oportunidades econômicas, a penetração global da Alemanha durante o longo século XIX foi predicada na convicção de que a expansão ultramarina traria tanto benefícios mercantis e mudanças políticas internas. Ao longo da última década, este período de mudança interna e da atividade internacional foi um campo frutífero para pesquisadores estudarem o desenvolvimento histórico da Alemanha. Os historiadores têm uma variação ao enquadrarem esta penetração através do conceito superordenado da "globalização"; ou alternativamente, de imperialismo, que é uma das principais formas históricas primárias de "globalização".

Quer sejam vistas como esforços imperiais ou globalizantes, as tentativas alemãs de penetração ultramarina durante o século XIX não ocorreram num vácuo histórico, com numerosos impérios europeus preexistentes praticamente expulsando a Alemanha das fileiras dos impérios globais. Enquanto os antiquados impérios ibéricos ofereciam um contra-exemplo aos liberais alemães, os impérios de águas azuis dos britânicos, dos franceses e dos holandeses eram vistos pelos liberais alemães como exemplos de empreendimentos imperialistas liberais europeus bem-sucedidos. Com grande entusiasmo e clareza, Jens-Uwe Guettel defende que falta neste quadro o papel fundamental dos Estados Unidos, que ele argumenta ser central para a compreensão alemã do império liberal e, em alguns aspectos, oferece um modelo para as abordagens alemãs ao expansionismo. Guettel traça o imperialismo liberal da Alemanha, ou como ele o chama, “liberalismo imperial”, desde o final do século XVIII até meados do século XX, mostrando os numerosos pontos de sobreposição transatlântica.

Começando pelas respectivas meditações sobre a escravidão de Immanuel Kant, Alexander von Humboldt e Christoph Meiners, cujo conteúdo deriva de modelos anglo-americanos, ele ilustra como a tensão entre a experiência negativa da condição de escravidão para o escravo, e a utilidade da escravidão enquanto instituição que permite um maior desenvolvimento económico europeu, foi decidida a favor desta última. A partir daqui, o relato de Guettel avança para uma refutação da noção de qualquer afinidade ou empatia alemã especial pela situação dos nativos americanos. Ele faz isso demonstrando a recepção favorável na Alemanha das narrativas norte-americanas sobre os ameríndios “desaparecidos”, que apresentavam as extraordinárias taxas de mortalidade excessivas associadas à expansão imperial como ocorrências "naturais" inexplicáveis ou, muitas vezes, como um processo alinhado com os desenvolvimentos históricos mundiais que ditaram que as formas de vida “superiores” devem substituir as formas “inferiores”.

Astutamente, Guettel salienta que este discurso racializante era multidirecional, com Friedrich Ratzel não apenas transmitindo o pensamento atual dos EUA sobre a política indígena, mas também contribuindo para a renovação do pensamento imperialista liberal nos Estados Unidos, influenciando figuras como Frederick Jackson Turner. Neste ponto, poderia ter sido interessante ver Guettel ir ainda mais longe e tentar avaliar o impacto e a ação dos colonos alemães comuns nos Estados Unidos neste intercâmbio transcontinental. Uma tarefa reconhecidamente difícil, mas que poderia ter sido possível por utilizar o material descoberto por Stefan von Senger und Etterlin na sua obra de 1991 "Neu-Deutschland in Nordamerika: Massenauswanderung, nationale Gruppenansiedlungen und liberale Kolonialbewegung, 1815 – 1860".

Um dos principais elementos do imperialismo norte-americano que Guettel vê como uma boa tradução para o contexto alemão foi a ênfase no que ele conceitua de "estilo americano" de abordagem do laissez-faire para o Império, que ele argumenta que particularmente formou as visões não apenas de Ratzel mas também do secretário colonial da "esquerda liberal" Bernhard Dernburg. No centro deste modelo norte-americano estavam a liberdade política, autossuficiência econômica, uma abordagem descentralizada dos padrões de colonização e uma abordagem localizada, "racional", de questões de hierarquia colonial racial. Enquanto os três primeiros, certamente o laissez-faire e os aspectos descentralizados da política racial dos EUA que a Alemanha adotou não eram, pelo menos até o final do período imperial, nem sempre aparentes, como Guettel admite. Uma tensão entre impulsos localizados e centralizadores eram aparente e acentuadamente pronunciados sob o secretário colonial da esquerda liberal Wilhelm Solf, que em 1912 saiu de uma posição de que decretos específicos da colônia proibindo miscigenação e casamentos mistos para uma demanda de que tais medidas fossem promulgadas em Berlim e consagradas na legislação nacional. Como o apelo de Solf por uma lei contra os casamentos mistos foi derrotado por uma combinação de forças do "Partido Centrista Católico" (Zentrum) e pelos Social-democratas no Reichstag, Guettel explica como Solf uma vez mais recorreu ao exemplo dos Estados Unidos; desta vez para estudar como as leis do segregacionista Jim Crow de alguns estados coexistiam com as Emendas 14 e 15, que pareciam contradizê-las em nível federal.

Guettel quite correctly reveals just how much changed for Germany after World War One. Germany lost a significant portion of its territory, including all of its overseas colonies, while also enduring a period of partial occupation, including occupation by African troops brought in under French auspices. This inversion of the hitherto-prevailing colonial socio-racial order was decried in the German press. In addition, as a result of the American entry into the war, Germany’s relationship with the United States suffered greatly, to the extent that favorable allusions to U.S. racial conditions in post-1918 German debates fell off markedly. Even more obvious, Guettel reveals, was the Nazi Party’s disdain for the state of racial law in the United States. Rejecting the prewar enthusiasm for a decentralized approach to racial law, the Nazis instead argued that the United States was in fact a racially degenerating counterexample which should follow the new, highly centralized German approach. “Unlike in 1912,” Guettel argues, “in 1935 America was not allowed to be exemplary” (p. 200). The previously admired liberal mode of U.S. imperialism was necessarily criticized on the same grounds--it lacked centralization and was too heavily bound up in notions such as individualism and political liberty which, the Nazis claimed, they had superseded. In this way, Guettel convincingly disrupts accounts of Nazi imperialism that stress its continuity with prewar forms of liberal imperialism, suggesting instead that “the pre-1914 imperialism and post-1918 visions of living space in the East existed as perceived opposites within a framework of dialectical tension” (p. 223).

Um campo natural de investigação adicional, tanto para o autor como para outros futuros pesquisadores, são as representações liberais da Europa Central na Alemanha do século XIX. Abordada brevemente no primeiro capítulo, é uma área que pode precisar de uma análise mais aprofundada. Talvez em deferência à distinção seminal de Lebensraum/Weltpolitik de Woodruff Smith, Guettel parece sublinhar a distinção entre império ultramarino e império europeu contíguo nos círculos liberais.[1] Embora ele aponte corretamente as diferenças marcantes entre o imperialismo liberal e o imperialismo Nazista em termos de modalidade política, política racial e modo de execução, vale a pena lembrar que liberais alemães como Friedrich List, Friedrich Naumann e Max Weber também tiveram seus próprios sentidos de uma Mitteleuropa (Europa Central) dominada pela Alemanha que complementava as exigências liberais de um império ultramarino, como reconhece Guettel (p. 63). A sobreposição parcial na topografia imperial dos alemães liberais e dos alemães nazistas não significa que existissem continuidades estruturais ou políticas exclusivamente alemãs que determinaram a mudança do imperialismo liberal para o imperialismo nazi. Dado também que o imperialismo liberal dos EUA assumiu, em grande parte (mas não exclusivamente), a forma de uma expansão territorial contígua, Guettel poderia avaliar com proveito como a Europa Central olhava não apenas para os nazis, mas também para os alemães liberais do século XIX, com traços de familiaridade com o expansionismo dos EUA. Isto poderia potencialmente fortalecer a sua já detalhada e convincente refutação das linhas abrangentes e idiossincráticas de continuidade política e imperial na história alemã.

O livro de Guettel é admirável por várias razões. Disseca de forma hábil os mitos "gêmios" de que o expansionismo norte-americano era unicamente desprovido de violência, características imperialistas e que a história do imperialismo alemão é de alguma forma reduzido à violência proto-nazista. Citando a miríade de afirmações de intentos violentos contra populações indígenas feitas pelos liberais dos EUA e destacando a transferência dessas afirmações pro discurso público alemão, Guettel expõe com precisão como estratégias para a consolidação imperial não ficaram restritas a Estados-nações em particular mas foram repassados, translocados. O livro também contextualiza o pré-guerra do imperialismo alemão dentro de um meio liberal que compartilhava uma série de suposições com seu homólogo norte-americano acerca das formas corretas de penetração imperialista e dos meios necessários para lidar com as populações indígenas relutantes ou incpazes de se submeterem aos "rigores" da dominação político-militar europeia e do trabalho disciplinado. Como Guettel mostra, o imperialismo e as formas de conhecimento sócio-racial que ele gerou foram uma parte integral do liberalismo de ambos os lados do Atlântico.

Notas:

[1]. Woodruff D. Smith; The Ideological Origins of Nazi Imperialism (Nova Iórque: Oxford University Press, 1986).

Jens-Uwe Guettel. German Expansionism, Imperial Liberalism and the United States, 1776–1945. Cambridge: Cambridge University Press, 2012. 292 S. $90.00 (cloth), ISBN 978-1-107-02469-4.

Revisado por Matthew P. Fitzpatrick (Universidade de Flinders)
Publicado em H-Diplo (Abril de 2013)
Encomendado por Seth Offenbach

Fonte: H-Net
https://www.h-net.org/reviews/showrev.php?id=38209
Tradução: Roberto Lucena

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 04)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 04 (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 04. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: ESTRATÉGIA DO HAMAS ENFRAQUECE ISRAEL? - 20 MINUTOS ANÁLISE, POR BRENO ALTMAN



"O comportamento da mídia em relação aos ataques de Israel contra o povo palestino" "TUTAMÉIA retransmite, com a devida autorização, debate organizado pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo para analisar a cobertura que os grandes jornais e as redes de TV do Brasil fazem do massacre cometido por Israel na Faixa de Gaza.
Participam da mesa o professor Salem Nasser, doutor em direito internacional; o presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil, Ualid Rabah, e o jornalista Breno Altman, fundador do Ópera Mundi.
Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística:
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sábado, 25 de novembro de 2023

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 03)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 03 (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 03. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: MAYNARA NAFE: PALESTINA NA RESISTÊNCIA CONTRA O CERCO SIONISTA - SUB40 14/10/23

 

O "movimento" que destruiu a imagem e discurso "positivos" que mascaravam o apartheid e colonialismo de Israel. Conhece os "novos historiadores israelenses"?


Já ouviram falar dos "novos historiadores israelenses"? (Só um aviso, este post ficará abaixo do post de discussão da situação de Gaza, só vou deixar no topo hoje pra destacar, e porque não deu tempo de abrir um novo post de discussão).

Alguns já ouviram ou leram o nome de alguns desses historiadores sendo citados, como o Ilan Pappé, Avi Shlaim etc. Mas não sabem que fizeram parte de um certo "movimento" (entre aspas, pois foi uma tendência, mas uso o termo "movimento" porque causou impacto político considerável, causou não, ainda causa).

Trata-se de uma corrente historiográfica que ficou conhecida como os "Novos historiadores de Israel" e que destroçou o discurso do apartheid e colonialismo do sionismo ou discurso "oficial" mitológico em torno da "formação de Israel".

A quem quiser entender melhor, deixo abaixo um link de um "review" ou artigo do Avi Shlaim (um desses 'novos historiadores' de Israel relatando e descrevendo a coisa):

Capa, Lançamento de livro,
Ilan Pappé, Brasil

Por muitos anos o padrão de discurso sionista das causas, caráter e causas do conflito árabe-israelense permaneceu incontestável fora do mundo árabe. O quadragésimo aniversário do estabelecimento do Estado de Israel, entretanto, foi acompanhado pela publicação de quatro livros de acadêmicos israelenses que desafiaram a historiografia tradicional do nascimento do Estado de Israel e da primeira guerra árabe-israelense. Os quatro livros são o "The Birth of Israel: Myths and Realities" ("O nascimento de Israel: Mitos e realidades") de Simha Flapan, o "The Birth of the Palestinian Refugee Problem, 1947-1949" ("O surgimento do problema dos refugiados palestinos, 1947-1949") de Benny Morris, o "Britain and the Arab-Israeli Conflict, 1947-51" ("Grã-Bretanha e o conflito árabe-israelense, 1947-51") de Ilan Pappé, e minha contribuição (Avi Shlaim) com "Collusion across the Jordan: King Abdullah, the Zionist Movement, and the Partition of Palestine" ("Conluio pelo Jordão: Rei Abdullah, o Movimento sionista e a partilha da Palestina"). Coletivamente os autores começaram a ser chamados de revisionistas israelenses*, ou novos historiadores.

Two factors account for the emergence of the new historiography: the release f the official documents on 1948 by the government of Israel, and the change in the political climate in Israel in the aftermath of the Lebanon War of 1982. Israel adopted the British thirty-year rule for the review and declassification of foreign policy documents. Under this rule, a vast amount of primary source material was released for research in the Central Zionist Archives, the Israel State Archives, the Haganah Archive, the IDF Archive, the Labour Party Archive, and the Ben-Gurion Archive. Arab countries have nothing remotely resembling a thirty-year rule. Arab governments only give access to their records, if they give any access at all, in a limited, haphazard, and arbitrary manner. It is very much to Israel’s credit that it allows researchers access to its internal documents thereby making possible critical studies of its own conduct such as those written by the new historians. 

If the release of rich new sources of information was one important reason behind the advent of historical revisionism, a change in the general political climate was another. For many Israelis, especially liberal-minded ones, the Likud's ill-conceived and ill-fated invasion of Lebanon in 1982 marked a watershed. Until then, Zionist leaders had been careful to cultivate the image of peace-lovers who would stand up and fight only if war was forced upon them. Until then, the notion of ein breira, of no alternative, was central to the explanation of why Israel went to war and a means of legitimizing her involvement in wars. But while the fierce debate between supporters and opponents of the Lebanon War was still raging, Prime Minister Menachem Begin gave a lecture to the IDF Staff Academy on wars of choice and wars of no choice. He argued that the Lebanon War, like the Sinai War of 1956, was a war of choice designed to achieve national objectives. With this admission, unprecedented in the history of the Zionist movement, the national consensus round the notion of ein breira began to crumble, creating political space for a critical re-examination of the country's earlier history. 

The appearance of the first wave of revisionist studies of the 1948 war excited a great deal of interest and controversy in the Israeli political arena, in academic circles, and in the media. The initial reaction was one of discomfort and even dismay at what looked like the deliberate targeting of the sacred cows that all Israeli school children had been educated to respect and revere. Some commentators felt that the new books constituted a well-orchestrated attack on Israel’s reputation, an attack that must not be allowed to go unanswered. Others were more sympathetic to the attempt to re-examine time-hallowed truths in the light of fresh evidence. Even when the initial shock subsided, opinion remained sharply divided on the merits of the new historiography. Veterans of the 1948 war and members of the old guard, especially the old guard of the Labour Party, continued to bristle with hostility towards the new interpretations. 

Among the critics of the new historians, the most strident and vitriolic was Shabtai Teveth, a journalist and biographer of David Ben-Gurion, the founder of the State of Israel and its first prime minister. Teveth’s attack entitled ‘The New Historians’ appeared in four successive full-page instalments in the independent daily Ha’aretz in May 1989. In September 1989, Teveth published an abridged version of this series in an article entitled ‘Charging Israel with Original Sin’ in the American-Jewish monthly Commentary. In this article, Teveth described the new history as a ‘farrago of distortions, omissions, tendentious readings, and outright falsifications.’ Teveth pursued two lines of attack. One line of attack was that the new historiography ‘rests in part on defective evidence, and is characterised by serious professional flaws.’ The other line of attack charged that the new historiography was politically motivated, pro-Palestinian, and aimed at deligitimizing Zionism and the State of Israel. Teveth’s polemics generated more heat than light. Like so many members of the Labour Party old guard, he showed himself to be incapable of distinguishing between history and propaganda.

Trecho acima extraído de "The War of the Israeli Historians" ("A guerra dos historiadores israelenses"), de Avi Shlaim (link: https://users.ox.ac.uk/~ssfc0005/The%20War%20of%20the%20Israeli%20Historians.htm), artigo extraído, acredito, da página do Avi Shlaim na Universidade de Oxford (Inglaterra, https://users.ox.ac.uk/~ssfc0005/). Depois tento traduzir o resto (como deu pra ver, só tem o primeiro trecho traduzido, paciência).

Pra vocês verem, a gente desenrola texto de primeira que o dito "meio acadêmico" do Brasil "pena" em citar ou achar, ou sequer "ouviram falar". Por isso que pego no pé e alfineto os caras (uma parte). O nome do site/blog é Holocausto-Doc, podem citar por esse nome, explicação pra adoção do nome está no "Sobre" (vem de uma antiga lista do Marcelo Oliveira, que foi o criador da comunidade no Orkut sobre o assunto e era criador da lista também).

E o asterisco acima * sobre a palavra revisionismo, é que o termo não tem nada a ver com os ditos "revionistas" (negacionistas) do Holocausto, cujo termo é sempre escrito entre aspas ou só citados como "negacionistas". São coisas distintas. Há revisionismo (sério) em historiografia e isso não tem qualquer ligação com negacionistas do Holocausto, Covid e afins.

Assisti muitos vídeos ("Lives") de gente falando sobre o conflito mas nenhuma citação específica a esse grupo (ou fenômeno) ou o impacto que tiveram na exposição do apartheid e projeto colonial do movimento sionista e surgimento de Israel, desfazendo os "mitos" de propaganda que os sucessivos governos de Israel se valeram no século XX pra ter uma "imagem positiva" junto ao dito "Ocidente" (entre aspas, o "Ocidente" WASP do Samuel Huntington de o "Choque de civilizações", comentei sobre o assunto num dos posts de discussão do conflito e como disse lá, posteriormente valeria até post sobre o assunto pois o Huntington é o ideólogo-mor da doutrina de guerra dos EUA pro século XXI ou do pós-colapso soviético, mas podem procurar nas discussões e ler os comentários, é só colocar o sobrenome do cientista político que acham), destacadamente nos Estados Unidos, imagem de Israel que também virou fumaça graças a ascensão da nova extrema-direita sionista em Israel (nova, porque não são os primeiros políticos de extrema-direita que governam Israel), em que pese que a dita "esquerda" israelense nunca se comportou de forma muito diferente em relação ao projeto de colonização (e tomada de terras) da Palestina pra anexação de terras.

Já fiz posts sobre historiografia sobre o conflito, que podem conferir aqui (no post tem as partes 1 e 2 com a bibliografia, e citação de um historiador palestino, vou acrescentar uma parte sobre ele aqui depois):
Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023

(https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/httpsholocausto-doc.blogspot.com202310para-entender-o-conflito-israel-livros-bibliografia-oriente-medio-atualizacao-2023.html)

E discussão sobre o desdobramentos do conflito atual podem ser lidos nesses posts (que terá atualizações à medida que a quantidade de comentários fica extensa, é ruim de ler quando passa dos 120 comentários):
https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/11/httpsholocausto-doc.blogspot.com202310post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios-parte-02.html
https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html

Mas deixo a lista dos "novos historiadores" em separado pra quem quiser consultar e pra quem não conhecia o assunto que são: Tom Segev, Benny Morris, Ilan Pappé, Avi Shlaim, Hillel Cohen, Baruch Kimmerling e Simha Flapan.

Um exemplo, não sei se ainda estão liberando o livro do Ilan Pappé, "Dez mitos sobre Israel", mas anunciaram aqui:
https://operamundi.uol.com.br/literatura/83218/editora-tabla-libera-acesso-gratuito-ao-e-book-dez-mitos-sobre-israel-veja-como-obter

Esse livro saiu em português e está fora de catálogo (livro físico), como o "A limpeza étnica da Palestina", do próprio Ilan Pappé.

No Orkut, nas comunidades sobre Oriente Médio, destacadamente as pró-Palestina, fizeram muita divulgação desses temas, livros e artigos/textos, e é duro constatar a queda de "nível" intelectual e de discussão política no Brasil desde o fim do Orkut pra cá, que já era bem complica como rede (finada rede adquirida pelo Google). Menciono isso porque muito do material, indicações, leituras saíram dessas comunidades do Orkut, e faço questão de deixar a referência porque é uma questão de honestidade intelectual e situar o debate no "tempo e espaço". Não faço como uma "tchurma" do Youtube que vem ler e não menciona o blog, como se o povo aqui fosse "bicho". Não citam em "Lives" que se perdem com o tempo (dependendo do conteúdo), e falta de catalogar o que for relevante (o blog permite a listagem das coisas).

O blog Holocaust Controversies (tem nos links do blog nas laterais e em vários posts os links pro blog), o qual o Roberto Muehlenkamp é membro fundador (membro também deste blog), o site é bem citado no exterior e lido, se não me engano até em sites do julgamento da Deborah Lipstadt contra o David Irving (negacionista britânico do Holocausto, tem até filme sobre o tema). Há ou havia o julgamento dela transcrito pra web com todas as fontes usadas no julgamento, não sei se está ainda no ar, se eu localizar de novo posto aqui. Está em inglês.

Tem muita gente que ficou com "neura" no Brasil com o tema/assunto "geopolítica" ("descobriram" isso de uns anos pra cá, filmes como Rambo I e afins já foram feitos em cima desses assuntos nos anos 80, pessoal tá meio "lerdinho" na coisa mas tudo bem), mas eu diria que é complicado entender 'geopolítica' (ou temas políticos em geral) sem tentar conhecer (e entender) o que se lê (pra entender algo requer interpretação, saber pensar, constatar, não basta "copiar", e dialogar também ajuda), pra entender as questões ideológicas e de história desses conflitos e países (com mais destaque) e do seu próprio país. E puxar esses termas pra situar o Brasil e questões internas do país num contexto maior já que o Brasil é muito vulnerável ao cenário externo (à parte a questão de solidariedade internacional entre os povos).

Não existe saída pra aprender senão ler, raciocinar e assimilar, algo que consome tempo e quase sempre não é algo reconhecido no Brasil, tanto que a maioria dos acessos deste blog, há muito tempo, vem da Europa, Ásia e EUA, onde reconhecem o esforço. Depois colarei aqui o print com o acesso de países.

É duro a gente ser "escanteado" no próprio país, mas também é "engraçado" saber que a gente consegue chegar a muita gente fora do Brasil, onde o impacto de vários desses termas são centrais, fora que muita gente de fora quer entender ou acompanhar o que se passa no Brasil/América do Sul, e este blog também serve pra isso.

Print de acessos do blog, deu mais de 3 mil acessos em 24/11/2023:


sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 02)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 02 (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 02. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto a essa mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país (com uma parte bem alienada).

Aos que acham que isso não funciona, o "cerco" da "grande mídia" pra defender a posição EUA-Israel ruiu. Como disse numa discussão ou no post sobre bibliografia do conflito, eu acompanhei pela rede o conflito de 2006 (Líbano), Gaza (2009, 2012, 2014), então já era previsível que essa postura podre da "grande mídia" (que não foi tão raivosa como dessa vez) iria ruir em pouco tempo, pois a defesa da política israelense é indefensável. 

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: "Quais os rumos da Resistência Palestina?" (Opera Mundi, com Breno Altman e Ualid Rabah, presidente da FEPAL: Fed. Árabe Palestina do Brasil)

sábado, 21 de outubro de 2023

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. (UPDATES IN THE COMMENT BOX). Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto a essa mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país (com uma parte bem alienada).

Aos que acham que isso não funciona, o "cerco" da "grande mídia" pra defender a posição EUA-Israel ruiu. Como disse numa discussão ou no post sobre bibliografia do conflito, eu acompanhei pela rede o conflito de 2006 (Líbano), Gaza (2009, 2012, 2014), então já era previsível que essa postura podre da "grande mídia" (que não foi tão raivosa como dessa vez) iria ruir em pouco tempo, pois a defesa da política israelense é indefensável.  

Depois se atualiza o post, mas como sugestão já que tem gerações inteiras no país (e fora do Brasil) que não têm ideia do que foi o regime de Apartheid da África do Sul, que só ruiu em 1994, 3 anos após o colapso soviético (o fim da União Soviética em 1991). 

Um filme que retrata o regime e um dos primeiros de sucesso de impacto pelo mundo foi esse "A dry white season", que saiu com o título de "Assassinato sob custódia" no Brasil, com grande elenco: Marlon Brando, Donald Sutherland e Susan Sarandon. Não vou narrar a história senão vira "Spoiler", mas acho que relatar isso não detona o filme, pessoas da minoria branca, afrikaners, vão saindo da alienação do regime de segregação e tendo choque de percepção da segregação daquele país e do regime cópia parcial do regime nazi fazia, dissidentes, e passam a ser perseguidos como "traidores do regime".  

A denúncia pesada do regime de Apartheid sulafricano começou na década de 80, em 1994 a coisa afundou em definitivo, pros que acham que não "tomar partido" não resolve nada, a covardia é que nunca mudou "muita coisa".  

Sem apoio e denúncia global do meio artístico dos setores ditos progressistas nos EUA e no Reino Unido, o regime de apartheid sulafricano teria se perpetuado por mais tempo. Existe cópia do filme em inglês no Youtube, esse filme foi dublado pra português (BR).

Se eu colocar o link aqui é capaz do Youtube remover (paciência), já estamos em cerco de censura com essas "Big Techs" dos EUA há tempo, mas as pessoas conseguem assistir isso acho que pela Netflix e cia:

 

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023

Antes que apareça alguém "surtando" ou enchendo o saco na "caixa de comentários" de algum outro post sobre esse tema, porque tem muito "podcast" (virou uma "praga" essa coisa) sensacionalista com "apelo emocional" direcionado pra certos "públicos", fora o papel de "porco" que a dita "mídia hegemônica" ("grande mídia") faz no país há décadas, em 02 de Agosto de 2014, bem antes desse esgoto que virou o Youtube "emergir" com "podcasts" e cia, eu consegui fazer uma lista/apanhado de livros relevantes sobre o conflito, onde alguns não foram publicanos em português mas se encontra em espanhol, só não sei o preço.

Por que ressalto isso? Porque já se discutia esses termas bem antes desses "antros" ou redutos ficarem papagueando coisas como se fosse "algo inédito" no país. É só citação pra registro mesmo antes que venha algum idiota "desavisado" dizer besteira de que se está "pegando carona" na coisa, muito pelo contrário.

E fica também uma provocação ao Silveira (é só devolução da coisa), já que foi graças à crítica dele em outro post, sobre a questão Palestina/Israel, que esses posts foram abertos: existe "nacionalismo" no "Integralismo" ou tá todo mundo só segurando o "saco" do "Capetão Cloroquina" (Bolsonaro) prestando continência pra bandeira dos EUA e abraçando o neoliberalismo de Paulo Guedes, fora essa euforia da "direita olavete liberal" por Israel que vocês aderiram (país que a turma do Sigma "ama", mas não deram um pio sobre o governo do miliciano)? Que "fofura", rs.

Cobram pra caramba mas o que rolou de "trem da alegria" segurando no saco do "Capetão" é uma festa.

Voltando ao post, livros de História costumam ser caros no Brasil (enquanto os lixos de "autoajuda" se proliferam como pílulas entorpecentes de uma classe média vazia, oca, fútil e sem interesse real pelo país e pelas coisas) e vendidos com "capas dura de luxo" em vez das editoras massificarem a coisa, fora a ausência de interesse de leitores também. Muita livraria fechou no país por conta do alto preço dos livros novos/lançamentos, a situação do "mercado editorial" do país é catastrófico, mas parte das editoras e livrarias "procuraram" por isso, "foram na onda" da futilidade de certa classe média que vive de "modismos" e não possui hábito de aquisição de livros sérios (revisem essa postura).

Mas sem mais delongas, seguem abaixo os links pra lista/apontamentos dos livros sobre o conflito Israel/Palestina (não é propriamente sobre "todo" Oriente Médio, coloquei o termo só pra facilitar na busca caso alguém pesquisa pelo termo), os mais abordados na época, mas continuam bem atuais. Caso alguém tenha indicação de algum outro livro bom, basta indicar. E E um aviso: eu conheço razoavelmente o assunto daquela região, se algum "trollzinho" quiser fazer "pegadinha" ou "teste" comigo nos comentários, fica o aviso, não "chie"/reclame depois se tomar uma "empenada", pois é provável que isso ocorra, aí depois saem correndo chorando "pedindo socorro" pruma legião de aloprados.

E me antecipando (de novo) a alguns esperneios: "Ah, mas essa turma "entende" tudo disso sem ser especialista e bla bla bla", quando esse blog foi criado, muitos anos atrás (põe tempo nisso), por conta das discussões de política/2aGM no Orkut e da lista do Marcelo Oliveira, devido à"variedade" de ataques e asneiras dos "revimanés" ou "revis" (como a gente chamava os negacionistas do Holocausto no Orkut e até aqui) sobre judeus e afins, a gente acaba tendo contato com 'n' assuntos relacionados a judeus e cia, e acaba tendo um panorama bem amplo desses temas. Acabei passando a ler muita coisa sobre o conflito da região desde então (faz tempo, muito tempo). E antes que algum "fundamentalista neopenteca" deslumbrado surte, porque já disse isso antes em posts bem antigos: eu não nutro qualquer entusiasmo, "encantamento", com a região chamada Oriente Médio, apesar dessas leituras. Portanto, guarde seu entusiasmo "idealista fanático religioso" pra você, não tenho o menor encanto sobre aquela região. Regiões com fanatismo religioso ou um "apego exarcebado" disso me desagradam profundamente.

Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Parte 1
https://holocausto-doc.blogspot.com/2014/08/para-entender-o-conflito-israel-palestina-livros-bibliografia-oriente-medio-parte-1-portugues.html
Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Parte 2
https://holocausto-doc.blogspot.com/2014/08/para-entender-o-conflito-israel-palestina-livros-bibliografia-oriente-medio-parte-2-ingles.html  

*Um último aviso: como os posts são antigos (são quase 10 anos), muita imagem com capa dos livros "sumiu", não se espantem com os quadrados vazios no lugar das "capas", não dá pra corrigir tão cedo isso (se der). ====================================================================

Alguém pode também apontar que uma lista de filmes ou documentários sobre isso seria uma "boa". De fato é, mas a máquina não ajuda muito a editar esses posts, não tenho mais a paciência de antes, não sei se há material com acesso livre no Youtube como antes também, mas é uma ideia (fica pra registro), caso alguém queira indicar algo, ajudar (nos comentários), facilita, pra uso futuro ou fica pra acesso junto do post nos comentários.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Nas entranhas do esgoto do "Cirismo" - Parte 02

Tentando dar continuidade a este post aqui link: "Nas entranhas do esgoto do "Cirismo", que "começa" em 2017, e nunca foi um "movimento" "expontâneo". O "bolsolavismo" que come de talher - Parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2022/09/nas-entranhas-do-esgoto-do-cirismo-parte-01.html), de 2022 (há rascunho da parte 2 ainda de 2022 mas ficou defasado), pois acho que fica mais fácil descrever o problema em cima de uma fonte do que tentar puxar tudo de uma vez da memória (por vezes o resultado fica caótico dessa forma). Também trocarei o termo "Cirolândia" (existe município brasileiro com esse nome) por "Cirismo" que é mais adequado, embora eu ache o termo "Cirolândia" mais engraçado.

Acho que li em 2020, começo da pandemia, esse texto aqui (mais de um, tem um sobre PDT) "O duginismo, a Nova Resistência e a sinofobia" (https://elcoyote.net/politica/o-duginismo-a-nova-resistencia-e-a-sinofobia/), um dos PDT (mas o que vi foi outro, é só pra ilustrar, o site mudou de layout/visual) "A infiltração neofascista no PDT" (https://elcoyote.net/politica/a-infiltracao-neofascista-no-pdt/), de um site com nome de "El Coyote", aparentemente um coletivo. Se não me engano, e alguém quiser comentar (caixa de comentários), a Letícia Oliveira é uma das autoras do site e que denuncia isso.

Não comungo da linha política do site (só pra alertar, mas sou de esquerda, e não mordo) mas a denúncia sobre o PDT, Dugin, Nova Resistência e afins procede, e vou além: a coisa é muito pior do que o que foi descrito. O problema de descrever o problema inteiro é que há que coletar as informações na rede, que se perdem com o tempo (estava discutindo sobre isso com o Daniel, recentemente), e não tem criança pra crer que um bando de "bocós" desse, sozinhos, não conseguiriam entrar numa sigla sem "ajuda", concordam? Áh, esse "Braço forte, mão amiga"?...

 "Mistérios da meia-noite"... como cantava Zé Ramalho..,

Como o pessoal mais próximo sabe, nunca escondi, sempre nutri admiraçã pela figura do Brizola e sempre me "enquadrei" (sem problema) como "brizolista" e afins, por isso o PDT é uma sigla tão familiar, apesar de nunca ter se projetado politicamente em Pernambuco (o PSB e o PT "tomaram" esse espaço) ficando muito restrito ao Rio (de Janeiro), Rio Grande do Sul e "proximidades" (sendo muito bondoso nessa parte). Ou seja, não é algo o outro mundo eu ter simpatia (ou ter tido) pelo PDT, Brizola e cia, e conhecer razoavelmente essa sigla (pelo que vi no Facebook esses anos, conheço até melhor que vários "neo-membros" que transformaram a sigla numa pocilga política).

Ou seja, nunca entendi porque elementos reacionários ou oportunistas, alguns até ex-eleitores do PT (havia um que só faltava gritar "Dilmãe" pra Dilma e depois passou a "renegar" tudo), vinham se aproximar, provavelmente porque notam que há um certo nível de conhecimento político e essa turma é "meio" débil na coisa, até na articulação de discurso (razão pro excesso de "copy and pastes" que essa turma fazia e acham que "ninguém nota"), porque sou a pior pessoa possível pra esses elementos se aproximarem, se houver alguma armação ou coisa suja no ar em algum momento vou notar ou perceber e ligar os pontos. O mais grave de tudo isso é que não se trata de armação da cabeça de amadores ou lunáticos e sim envolvendo sigla partidária, razão pela qual não se deve tratar a coisa como mera "brincadeira".

Não é crime o PDT adotar alguma linha política própria etc, mas fazer uma campanha podre na surdina, "alistando" gente (um bando de amadores sem noção), aceitar dentro essa horda de extrema-direita que parece outro grupelho olavete (Nova Resistência) dentro de um partido histórico do país é uma afronta.

Por isso que discordo do termo usado pelo site como "infiltração" desses bandos, infiltração só há quando é algo clandestino, escondido, a entrada desses elementos no PDT é conhecida pela direção da sigla que concordam com sua presença, inclusive não adianta o ex-candidato à presidência, Ciro Gomes, fazer "cara de paisagem" quando questionado por isso, porque ou ele seria estúpido demais pra não saber da coisa ou sabe de tudo e concorda.

O próprio discurso antipetista do candidato Ciro Gomes nas eleições de 2018 e 2022 (nessa ajudando o miliciano candidato à déspota burro do país, Bolsonaro) veio desses bandos e de arrivistas, oportunistas querendo seu lugarzinho ao "sol" achando que uma candidatura pseudo-nacionalista como a do "Ciranha" decola quando o Ciranha nunca largou o "tucanismo" liberal ou udenismo histórico do país, linha auxiliar da elite/classe dominante pilantra do Brasil.

Depois de algum tempo os demais simpatizantes ou gente do "mesmo campo político", como o Sr. Aldo Rebelo, assumiram a fantasia e adentraram nesse "PDT bichado" de "NR", junto com olavetes de outras matrizes.

E antes de prosseguir, o Aldo não é propriamente "duginista" como alguns pensam, virou puxassaco de milico mesmo.

Posso estar equivocado, mas esses bandos circulam o PDT já por volta de 2017/2018 ou antes de 2017 até, mas cravaria o ano de 2017 como o "início da mudança", não abertamente "NRs" no começo (vou usar uma sigla "NR" pra "Nova Resistência" pra não ter que digitar toda vez o nome). 

Só discordo de algo mais (não discutindo a linha política) do site (El Coyote) no tocante a um "suposto saber" desse pessoal sobre política, a impressão que sempre tive desses bandos (alguns nem assumem a simpatia ou proximidade com esses grupos) é que são um bando de toscos, agitadores baratos, e o que há em comum com outros tipos de bando de extrema-direita é a agressividade caricata (em alguns casos) a exceção dos delírios sobre a Rússia, porque o grosso da extrema-direita brasileira costuma ser idólatra dos Estados Unidos.

Um desses pontos deles é o dessa história do "Dugin guru de Putin" na Rússia, algo compartilhado plenamente na mídia "Ocidental" (link, até já postei aqui matéria reafirmando isso anos atrás, antes desses bandos aparecerem), que eu sempre ironizava e ironizo: já viram ex-tenente-coronel da KGB tendo "guru" pra dar algum "norte" pra ele? 

Isso é devaneio de olavete desvairada e propaganda da dita "mídia do Ocidente" e suas filiais no Brasil. Ou devaneio também de membros do que se passou a chamar de "esquerda liberal identitária", que reduz o mundo a uma discussão sobre "bons modos" e "fofurices" ou "ditaduras x democracias". Gente "chique" (e chata) é outra coisa.

Por sinal, o PT (Partido dos Trabalhadores) sabe da presença desses bandos dentro e não cobrou, até agora, uma satisfação do presidente do PDT, Sr. Carlos Lupi, sobre essa palhaçada (é o termo apropriado, o Brizola não iria admitir essa confraria de idiotas dentro do PDT, idiotas filhotes da ditadura militar ou caricaturas de Enéas Carneiro), sendo que o mesmo é ministro do atual governo. "Frente Ampla" dá pra entender, mas não precisa "ampliar" tanto porque acabam chamando o próprio Bolsonaro pra fazer parte.

Pra não me alongar (posso editar esse post depois acrescentando coisa, fica o aviso, tá ruim de digitar por isso que serei mais breve), por enquanto. Sei de muito vestígio dessa turma no PDT, como também percebi uma anuência, vista grossa de outros grupos de esquerda (PC do B, PT) com essa turma. 

Espero que ninguém tente posar de "sabido" nessas patotas "exclusivas" de mídia, como tentam fazer há anos, achando que se omitirem meu nome ou de outros em alguma rede que ninguém "vai saber do que se passa". O espaço aqui não tem o mesmo alcance de um canal de Youtube, mas... as ideias circulam e possuem certo alcance (mais pra médio e longo prazo), conheço a dinâmica e funcionamento da web.

Sempre tive esse espaço aqui há anos, poderia ter detonado essa palhaçada antes, não o fiz porque adquiri desgosto com a política desse país (os rumos que o país toma a partir de 2013, a geração mais medonha da história do país, que trocou prosperidade por desgraça ao custo de 10 centavos, ignorância política e moralismo barato) e a postura (covarde) de vários grupos de esquerda, mas cansaço passa, e essas siglas devem sérias explicações ao país sobre a omissão com a questão.

Como também de não deixar barato o crime da cúpula militar contra o país por covardia também, e nem se chegou aos crimes da pandemia ainda (apuração). Como diria um "sábio filósofo" das "Alagoas", 'Ferdinand Collor', "Duela a quem duela" (conteúdo irônico sobre o "filósofo", pros desavisados, e pra quem não conhece a frase, procurem).

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segunda-feira, 24 de julho de 2023

"11 milhões de britânicos encararam fome em 2022". A extrema-direita cresce em cima dessas coisas (destruição do bem-estar social), financiada e organizada por frações das elites

Das notícias que não saem no Brasil, apesar de que na verdade o que se passa é "se a a Globo não diz então não existe", pro país, pras bolhas de pasmaceira de classe média "esquerda fofucha identitária" dessas redes que "nunca sabem de nada", "nunca discutem" nada (sério, quando não são infantilizados e histéricos) e ficam "chocados" porque vivem alienados de quase tudo (do mundo, do país etc). Além das crenças vira-latas de parte dessa turma sobre a Europa, que seguem (sem assumir) crenças "racistas" de "supremacismo do branco europeu", da "super-raça" sem entender de fato como houve melhoria por lá (com o estado de bem-estar social [1] pós-2aGM, o mesmo bem-estar social que começa a ser detonado pra valer nos anos 80 no próprio Reino Unido na figura de Thatcher, a restauração reacionária do velho liberalismo que pariu duas guerras mundiais colapsando e abraçando a extrema-direita, quando não ajudaram a forjá-los). Pelo menos a horda do miliciano (bolsonarismo ou olavismo) é mais explícita na simpatia pela coisa (quando algum entende algo) que uma turma "cheirosa" que usa a alcunha ridícula de "progressista", termo importado dos liberais dos EUA.

Sem muita delonga, recebi essa notícia ainda em fim de junho, tradução livre porque até quando me foi passado não havia (não sei se há) tradução alguma pro português, "ah, mas não entendo", usa o tradutor da rede que dá pra entender sim (não cola mais essa desculpa do "está em inglês" em 2023): "11 milhões de britânicos encararam fome em 2022" ("Over 11 million Britons faced hunger in 2022" https://www.bworldonline.com/world/2023/06/28/531193/over-11-million-britons-faced-hunger-in-2022/). Notícia original da Reuters (é citada no texto original, no final).

Fome essa provocada graças à austeridade na economia (os famosos cortes de investimento público que a mídia dominante no Brasil e "Ocidente" falam de "Estado inchado", grande e outras baboseiras, mas pra dar dinheiro pra bancos e setor financeiro "tudo bem", aí pode ser "grande", gigante), o famoso neoliberalismo e a guerra da OTAN na Ucrânia (que causa inflação na Europa Ocidental).

Antes que alguém chie, sempre me denominei de esquerda mas nunca "progressista" (não sou parte de "patota descolada", nunca fui e sei que essa turma em geral acaba me "adorando" entre aspas por dizer abertamente a coisa), até porque boa parte dessa turma fica apinhada naquele lixo do Facebook copiando comentários pra repetir coisas que não entendem bem (não se aprofundam), a horda de palhaços que se declaram "progressistas" sempre enveredam pra explicações esdrúxulas, meramente de "roteiro cultural" ignorando a parte material concreta da coisa: fome, desemprego, precarização, desindustrialização de países etc. Tentando resumir, as mesmas elites que destruíram isso em vários países, pra conter a "turba" (povo) enfurecido com a perda de direitos, bem-estar social e cia começam a insuflar, financiar bandos de extrema-direita "radicalizados" pra conter qualquer reação de protesto ou contra a destruição/declínio do bem-estar social, ancorados sempre numa mídia forte que cria "cortina de fumaça" sobre a explicação econômica e política do problema, também com a cumplicidade de certos setores alinhados da elite posando de "esquerda", que fazem cortina de fumaça pra todos esses problemas só mencionando a consequência da coisa (sem irem à raiz da coisa nunca).

Essa mesma mídia hegemônica resumiu que tudo isso "aconteceu" ao Reino Unido por conta simplesmente do Brexit, e não do inferno provocado pela bruxa Thatcher (eu uso até nome pior que "bruxa" pra ela, mas pra evitar "chiados" vamos chamar "só" de "bruxa", por enquanto) nos anos 80 chancelada pelo "New Labour" do FHC britânico (Tony Blair).

Em outro post ou nos comentários (se o Stéphano ou outra pessoa comentar) dá pra aprofundar na questão, pra discutir a origem desse "caos" (no Thatcherismo dos anos 80 e colapso soviético) e ainda abordar outras questões que uma parte anda "rugindo" nas bolhas sem nem entender a origem ou sentido real dos termos ("identitarismo", pós-modernos, Francis Fukuyama, ascensão absoluta do Império norte-americano e consequente declínio etc).

Por sinal, aproveitando o gancho, tem uma patotinha do neo-PDT da Cirolândia que me "segue" há tempo, o termo "New Left" ("Nova Esquerda") que uso é muito em referência ao Blair e o "New Labour" (sabem o que é?) apesar de não aparecer com ele (mas ele é parte). Quando quiserem usar termos/conceitos pra xingar a esmo, ao menos entendam a razão do uso dos termos pra não ficarem repetindo as coisas distorcidas como o bando de xucros que são. E vejam que vocês não me controlam, eu deixo a coisa aqui registrada (tanto o Holocaust Controversies, referência pra esse blog, como esse, tem citações em teses no país e é lido por um público mais antenado), por isso que sempre zombei de vocês ao fazerem aquelas "Lives" enfadonhas ridículas (entendiantes) quando basta a gente colocar a coisa num texto (explicada) e repassar a coisa de forma adequada. Nunca citam a fonte de nada, eu também só vou mencionar vocês de forma "genérica", se o público leitor do blog ouvir algum boquirroto ou idiotas no Youtube repetindo essas coisas, a explicação correta disso sempre estará aqui e não com esse pessoal. Como costumo sempre "passar na cara" dessa turma, espero que eles tenham notado que não é necessário a chancela deles pra se publicar ou participar politicamente do debate no país. Embora a ressonância maior fosse melhor, paciência, depois de praticamente 10 anos de desgraça (explode a coisa em junho de 2013), não tenho mais "saco" pra aturar devaneio de patota ou a soberba desse pessoal, que deveria calçar as "sandálias da humildade" [2] e parar de ficar repetindo cantinela batida enfadonha sobre "fascismo! fascismo! fascismo" sem entender os mecanismos de domínio reais nos países e o contexto em que isso se dá.

Eu sempre disse que era simpatizante da figura do Brizola, e pra meu desgosto destroçaram o que sobrou (que não era grande coisa já) do PDT, partido criado pelo Brizola, Darcy Ribeiro e outros quando pegam a sigla do PTB pra devaneios e deturpação de filhotes da ditadura militar (1964-1985).

Se assistirem "por aí" na rede canais alternativos "lacrando" [3] citando o assunto, já sabem da origem da coisa (de onde saiu a "pancada", a discussão), porque nunca citam fonte de nada, pra não fazer "sombra" (aos canais, não se preocupem, se precisarem de guarda-chuva e sombrinha a gente providencia). A gente pode até ocupar o mesmo barco, mas cada um vai remar de um jeito (e o jeito de remar daqui é bom, sem falsa modéstia).

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Pra mais informações sobre a fome no Reino Unido, conferir os links (pros que "duvidam", as informações destacadas neste blog sempre possuem lastro, até bem mais que a mídias "dominante" e "alternativa" do país:

10 Facts About Hunger in the United Kingdom (https://borgenproject.org/hunger-in-the-united-kingdom/)

Hunger in the United Kingdom (Verbete Wikipedia em inglês: https://en.wikipedia.org/wiki/Hunger_in_the_United_Kingdom)

Anniversary of the National Hunger March (http://www.rcpbml.org.uk/wwie-20/ww20-39/ww20-39-11.htm)

Neo(liberalismo) é isso: fome, miséria e desgraça. As duas grandes guerras do século XX foram consequência direta da crise que o liberalismo provocou com o capitalismo selvagem "laissez-faire", por isso que é bizarro ver uma massa precarizada no Brasil delirando sobre "empreendedorismo" e baboseiras do tipo achando que são "empresários", quando são mais perrapados que o povo no passado que tinham direitos trabalhistas revogados na Reforma de Temer/Bolsonaro/Santander (Espanha, ela veio da Espanha pro Brasil). O país de Margaret Thatcher é um primor de exemplo do laboratório neoliberal da "bruxa" e de seus pupilos escoceses no "Partido Trabalhista britânico" (New-Labour), Tony Blair e Gordon Brown.

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[1] O Estado de bem-estar social surge antes da 2aGM ainda, mas só se consolida de fato com o término daquele conflito (segunda guerra mundial, e no Reino Unido só pela década de 1950. A quem quiser ler mais, complemento da coisa: "1945-51: Labour and the creation of the welfare state" ("1945-51: Partido Trabalhista e a criação do Estado de bem-estar social") [https://www.theguardian.com/politics/2001/mar/14/past.education], e esse "Welfare state in the United Kingdom" ("Estado de bem-estar social no Reino Unido"), dados [https://en.wikipedia.org/wiki/Welfare_state_in_the_United_Kingdom]. Como podem ver nesse último link verbete da Wikipedia em inglês (pros que conferem os links), a coisa salta e é registrada pra valer lá por volta do ano de 1948 (próximo da década de 1950s), a ascensão, é que não achei uma matéria também do "The Guardian" (jornal britânico), senão me engano com um título nessa linha "O bem-estar chega ao Reino Unido" só com fotos do acesso a bens de consumo pela classe operária britânica, se alguém localizar a matéria pode colocar na parte de comentários, agradeço antecipadamente também

[2] Sempre ouvi muito muita gente citar o termo "sandálias da humildade" (conotação do termo é bem óbvia) mas não assistia esses quadros/programas "sofríveis" da TV aberta no Brasil. E não precisa assistir pra "ouvir falar", quem assiste acaba repetindo na rede e a coisa "pega", também nunca havia entendido (até ler esse link do porquê da associação do termo à figura do Clodovil, mas os motivos são bem óbvios, tratava-se de figura arrogante notória, boçal, que soltava pérolas como essa (negação do Holocausto), e o termo é bem óbvio pra gente prepotente que acredita estar em um pedestal intocável, com delírios de "fama" etc (coisa de subcelebridades, artistas pavões etc).

[3] "Lacração/lacrando", significado (https://dicionario.priberam.org/lacra%C3%A7%C3%A3o), que na verdade, hoje, é um termo usado como conotação negativa e em forma de deboche/crítica aos grupos "liberais" "pós-modernos" em siglas como o PSOL (que não existem só nesse, antes fosse), é um "novo dialeto" "inventado/artificial e importado" do país ou "novilíngua" (você escolhe https://pt.wikipedia.org/wiki/Novil%C3%ADngua), que pode ser também fruto de pobreza/limitação de vocabulário, já que uma parte não lê mais ou quando lê há problemas graves de interpretação de texto (dislexia, problema de formação em língua portuguesa no período escolar mesmo), tornando a comunicação um monte de "monossílabos" ou linguagem de idiotas, reduzida, limitada, a tal ponto dessa turma se irritar quando você "escreve muito", o que não é bem verdade porque parte desses textos não são tão grandes assim, e há muita informação inserida. 

 Haverá outro post só pra tratar dos "pós-modernos" e cia, já que há "gente por aí" na rede "irritada" brigando com os termos porque não conseguiram entender o significado, acreditando que esses termos emergiram como crítica de "gente do PSOL", o PSOL e afins são o próprio problema, jamais teriam capacidade de se autocriticar como o "problema" ou como extensão do neoliberalismo fruto do colapso soviético e ascensão dos EUA como única superpotência global em 1990/1991.

P.S. 1 vou ainda revisar (reler pra lembrar) esse texto pra ver se dá pra acrescentar outras coisas, caso contrário completa-se em outro post. Pra que ninguém se espante se o post aumentar (com imagens etc).

P.S. 2 se alguém puder simplificar o procedimento de colocar o blog do "blogger" com url com "https://" de antemão já agradeço (pode deixar comentário na parte de comentários ou email, como quiserem). Esse blog anda aparecendo na busca do Google com o "http://" sem o "s", o que torna o site "perigoso", "suspeito" nos navegadores (protocolo de segurança).

domingo, 29 de janeiro de 2023

Genocídio indígena do 'governo Bolsonaro'. Havia gente contestando o termo usado na pandemia, agora já possuem um genocídio pra chamar de seu

A quem anda em Marte ou Saturno sem ler as notícias do país, que repercutiram fora também, o título do post é sobre isso aqui:
Tragédia dos Yanomami se configura como genocídio e pode levar Bolsonaro a tribunal internacional (IstoÉ)
PF abre inquérito para apurar crime de genocídio contra Yanomami (site Poder360)

Fala do então deputado Bolsonaro sobre a questão indígena do país, quando era "só" uma figura bizarra no congresso e "sindicalista" de militares:

"‘‘A cavalaria brasileira foi muito incompetente. Competente, sim, foi a cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios no passado e hoje em dia não tem esses problemas em seu país.” Este é um trecho de discurso de Jair Bolsonaro, então deputado federal pelo PPB-RJ, na Câmara dos Deputados, em 16 de abril de 1998. Dessa frase, até atos e omissões que fecharam seu mandato de presidente da República em dezembro de 2022, Jair Bolsonaro ofereceu provas contra si próprio. Virou um poço aterrado por acusações, que transbordou com as imagens chocantes, e divulgadas no mundo inteiro, da condição degradante imposta ao povo Yanomami."
Avisando que estou com dificultade pra digitar com uma máquina lenta, fica difícil elaborar um post dessa forma o que torna inviável a escrita de posts, fora a quantidade de bizarrices que ocorre no país de 2018 pra cá (mais de uma por dia), fora todos os anos de 2013 até agora, mas acho que ninguém pode se omitir com o assunto.

Bem como a ofensiva dos apoiadores do ex-presidente miliciano (fantoche de generais, da cúpula podre das forças armadas, um pau mandado bizarro que distrai a população enquanto a horda de corruptos de farda destroçam/destroçavam o país pra forças externas hostis e pela simples pilhagem, reacionarismo e falta de patriotismo, que tanto "falam" e nunca possuíram mesmo fazendo "juramento") atacando Brasília no último dia 08 de janeiro de 2023 destruindo parte da sede Supremo, congresso e Palácios do poder executivo.
Ataques terroristas: entenda o que aconteceu ontem em Brasília em 8 pontos (UOL)
Invasão de bolsonaristas em Brasília: em resumo, os acontecimentos até agora (UOL)
Assista a mais de 40 vídeos das invasões do 8 de Janeiro (site Poder360)
Como foi o domingo de invasão de bolsonaristas radicais aos prédios dos Três Poderes em Brasília (GZH)

Definição de genocídio há no blog (é só procurar pela busca nele ou via Google colocando "holocausto-doc+genocidio" na pesquisa), mas vou digitar de forma resumida com minhas palavras, depois adiciono as fontes aqui (pra turma mais "crítica" ou "cética", entre aspas, não vir espernear dizendo asneira nos comentários):

Genocídio ocorre quando há intento por parte de um grupo ou governo de exterminar a cultura de algum grupo étnico ou/e principalmente, total ou parcialmente, o extermínio físico de um grupo étnico.

Definição precisa de genocídio (por lei):
"According to Article 2 of the 1948 United Nations Convention on the Prevention and Punishment of the Crime of Genocide defines genocide as "any of the following acts committed with intent to destroy, in whole or in part, a national, ethnical, racial or religious group, as such: killing members of the group; causing serious bodily or mental harm to members of the group; deliberately inflicting on the group conditions of life, calculated to bring about its physical destruction in whole or in part; imposing measures intended to prevent births within the group; [and] forcibly transferring children of the group to another group."" [1]
[1] Definição de genocídio (em inglês), verbete do site da Cornell Law School (LII), https://www.law.cornell.edu/wex/genocide

Complemento:
Definição de genocídio, Enciclopédia Britânica (em inglês: https://www.britannica.com/topic/genocide)
"How do you define genocide?" (Artigo da BBC em inglês: https://www.bbc.com/news/world-11108059)
"What is Genocide?" (verbete do USHMM, Museu Memorial do Holocausto, em inglês: https://www.ushmm.org/genocide-prevention/learn-about-genocide-and-other-mass-atrocities/what-is-genocide)

 O que temos no caso dos indígenas Ianomâmis? Exatamente um caso de genocídio, de intento de um governo de patifes de farda, com civis canalhas do mesmo naipe praticando crimes que levariam um grupo específico étnico a seu fim ou a destruição da maioria desse povo indígena do norte do Brasil.

Havia uma turma "histérica" (o Brasil virou o pais da histeria há tempo, contribuição das seitas neopentecas com o moralismo exacerbado de alguns centros), da direita brasileira (como sempre) e da "Cirolândia" encantada, achando extremado o termo genocida pra chamar o miliciano fantoche no cargo de presidente, quando existe o termo "democídio" (aviso: eu não tirei o termo de um livro que circula no país sobre isso, eu conheço há anos por conta do nazismo e li pela primeira vez o termo em inglês mesmo, sem qualquer ligação com publicação brasileira), fora que existe uma discussão sobre a aplicação do termo genocídio num sentido mais amplo, porque muitas vezes se confunde assassinato em massa com genocídio e nem sempre a coisa se encaixa (pra haver genocídio não precisa o extermínio de milhões e sim algo que vise grupo étnico, religioso ou afim).

O termo surgiu na pandemia pela primeira vez pela fala do ministro do Supremo, Gilmar Mendes, e foi questionada pela dita "grande mídia" (que apoiava o miliciano genocida na surdina omitindo os crimes do governo dele bem como os crimes econõmicos de seu ministro neoliberal, Paulo Guedes), mas a questão indígena se essa mesma mídia entrar na via do "negacionismo" (como os negadores do Holocausto fazem com o genocídio da 2aGM), vai "pegar mal" pra mesma... porque o caso tem ampla repercussão internacional.

E conforme a colocação do Stéphano (discussão do outro post), o Biden teria problema em conviver com o rótulo de tolerante de genocidas dentro do território norte-americano?

Em seu governo (Biden) há uma ala dita de "esquerda" (liberais na verdade) que está incomodada com a presença do miliciano em território "ianque", fica difícil de crer que o governo dos EUA e Europa Ocidental de fato se preocupam com a questão indígena (a não ser como chantagem contra o Brasil) não endossando o coro do julgamento internacional e condenação do miliciano Bolsonaro por crimes contra a humanidade, bem como os apoiadores e assessores diretos dele nisso.

Iremos lembrar sempre ao Mr. Biden do problema, até porque foi na administração Obama/Biden que a sorte da maldades contra o Brasil começou, com toda cumplicidade histórica já conhecida de fomento, elaboração e aplicação de golpes de Estado pelos Estados Unidos na América Latina. Muita gente no Brasil e América Latina esquecem da origem da coisa, mas há sempreos que recordarão...

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Complemento do dia 30/01/2023

O Brasil é signatário das leis/convenções sobre crimes de genocídio, "viu", miliciano ex-presidente e demais escória apoiadora, conforme os dois textos que colocarei abaixo, do site do Executivo federal. Tem uma escória política tentando atenuar ou defender o pulha, cuidado pra não serem enquadrados como ajudantes se participaram do crime ao longo desses anos.

Sobre crime de genocídio, decreto de 1952, Presidente Getúlio Vargas (Link1)
Lei de 1956, Presidente Juscelino Kubitschek (Link2)

Eu diria que o miliciano, família e apoiadores, ex-ministros estão bem encrencados com a justiça do país e até com a justiça internacional, se a mesma não for leniente (fizer vista grossa) agindo quando "convém", e o governo dos Estados Unidos não proteger mais um genocida que ajudou a colocar no poder no Brasil. _____________________________________________________________________________
Complemento do dia 03/02/2023

Como citei que genocídio pode ser o extermínio cultural também, segue abaixo o verbete da questão (em inglês, tem tradutor de textos à vontade na internet, não há desculpa de "eu não entendo" pra não ler), que é uma parte controversa da definição de genocídio mas existe:

Cultural genocide (https://en.wikipedia.org/wiki/Cultural_genocide)

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

O caso da bandeira de Pernambuco e a estupidez da escumalha/ralé bolsonarista ou bolsolavista, a extrema-direita brasilis endossando a imundície na Copa do Qatar, a Copa comprada feita pela FIFA em um "país artificial"

Recife, povo, bandeira de Pernambuco,
3x Presidente Lula

Os bolsonaristas ou bolsolavistas além de provocarem tumulto e arruaça artificial no país desde o término da eleição bloqueando estradas em alguns estados, atanazando a vida do povo comum, bancados por empresários de quinta categoria e pelo "agronegócio", vulgo ruralismo, as forças que destruíram a indústria no país, principalmente a engenharia endossando a Lava Jato do Paraná "made in USA" e fornecendo material ou condições materiais pra esse lumpem fazer arruaça, não cansados da vergonha que são e da imundície que provocam ao país durante anos, agora estão relinchando sobre a bandeira histórica e revolucionária de Pernambuco, bandeira que tem 205 anos (mais de dois séculos, antes da maioria de parte dos ancestrais de vocês virem pro Brasil ela já tremulava, bando de imbecis), confundida com a bandeira do arco-íris do movimento LGBT ou LGBTQIA+ (colocam tanta letra depois que o nome perde o sentido original) pelo comportamento obtuso do Qatar e despreparo pra receber um evento desse tipo, coisa que a FIFA está careca de saber, mais do que a careca do presidente fanfarrão daquela entidade.

Evento que não recebeu um elogio de organização, embora a maioria das pessoas queiram ver jogos e não politicagem barata, mas os caras se superaram e atacam um símbolo histórico do país (pois ao contrário do que alguns idiotas no Brasil dizem, é sim símbolo histórico, com destaque até no panteão de bandeiras no congresso, "alguns" é forma de dizer, o Brasil virou fábrica em série de gente burra e idiota, orgulhosos de ser ignorantes, isso deveria ser motivo de vergonha sempre e não orgulho) que é mais velho do que a existência formalizada daquele paiseco artificial da Península arábica, um ex-enclave ou preposto britânico, como Hong Kong, uma colônia, sem tradição, cevada no wahabismo saudita (fundamentalismo islâmico), com locais artificiais, levantados do nada com o dinheiro fácil do petróleo daqueles países (da exploração de petróleo), explorando trabalho escravo de indianos e entupidos de preconceito.

Quando se fala em preconceito, vira-latice e afins a ralé bolsonarista fica atiçada com o rabinho abanando querendo endossar imundície. Imbecis, o arco-íris da bandeira histórica tem 3 cores, tem sentido étnico, é a junção das três etnias que compuseram o Estado, "mito fundador" depois repassado pro país, via Gilberto Freyre, não tem, nunca teve nada a ver com questão LGBT exceto pela exaltação da diversidade (étnica) se quiserem interpretar assim, mas há mais o sentido de que a união dos diferentes no país fez o mesmo e se transforma em força. Não a toa impusemos uma derrota a vocês na eleição, a região a qual o estado é parte e tem peso (como na história do a´país), quando se mexe com a parte histórica do país, o berço do Brasil, onde o país nasceu, essa parte responde e dobra os dementes e insolentes (foi o que aconteceu), e não nos dobraram desde 2013 quando começa a série de ataques a governos populares no país apoiados e tramados pela elite sem vergonha do mesmo alinhada ao governo dos Estados Unidos pela aproximação do Brasil com os BRICS e ascensão econômica do país também.

Bandeira original de 1817, sem a cor verde no arco-íris
e com três estrelas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
O sol também é diferente, lembra o da bandeira da Argentina


A bandeira é fruto da Revolução de 1817, originalmente com três estrelas, com uma listra branca no arco-íris (mudaram pra verde quando adotaram como bandeira estadual) e com um "sol" mais pálido, resgatada no século XX como bandeira oficial e definitiva do estado.

Quem não respeita tradição são vocês, ralé olavista-bolsonarista, quem não respeita tradição é um país criado em 1971, país artificial com engenharia moderna comprada e sistema religioso-político medieval, ditadura islâmica fundamentalista cevada no fanatismo saudita. Há uma cruz na bandeira representando a religiosidade do povo do estado também. Leiam isso antes de sair por aí relinchando ignorância, confraria de imbecis.

O que foi citado acima foi guerra de verdade e não a arruaça anti-país e imbecil que vocês praticam há anos contra o Brasil.

Ralé bolsonarista ou olavista, recolham-se à insignificância de vocês e não paguem mais esse mico, essa coisa vexatória e vergonhosa. Um sujeito no Qatar pisar na bandeira é um ato de agressão e grosseria extrema, nem recolher, recolheu pra checar a própria cretinice ou neurose com essas questões LGBT. Se é que foi isso e não ato de fanatismo religioso quando viu uma cruz na mesma.

"Ah, tem que respeitar as tradições dos outros", no dia que usar uma bandeira secular do meu estado for ofensa a alguém eu quero mais é que essa pessoa se exploda e vá pro quinto dos infernos, e não quero ser respeitoso ou simpático com aquele "país artificial" de araque do Oriente Médio nem a quem defende esse tipo de patifaria, todo mundo sabe que essa Copa só foi colocada ali cevada por propina das "Arábias" e a corrupção perene da FIFA e a política externa predatória obtusa da Europa (que tolerou isso), fora o atrito histórico FIFA x Inglaterra onde a FIFA evita colocar uma Copa naquele país pelos ataques que a mídia britânica (e até norte-americana) faz a essa entidade há muito tempo, porque a Inglaterra não teve sua vontade atendida de sediar mundial de novo desde 1966.

Essas "Copas de luxo" de gueto "gourmet" da FIFA (de classe média alta pra cima) são um evento asqueroso, onde alguns times ainda salvam alguma coisa do que havia no passado e tem ficado nisso, não existe mais o encanto do passado que projetou esses eventos apesar da população em vários países deixarem de lado essas questões e mesmo assim assistirem as partidas, mas o ato de sediar esses eventos vem se tornando penoso.

Quem ficar "irritadinho" com o tom, bate a cabeça na parede que passa, detesto "gente porcelana" que se dói com tudo mas não se incomoda quando os outros são agredidos e apenas estão no revide legítimo. Aquele paiseco não pediu desculpas e eu não tenho que ser educado com aquele entulho ou com imbecis que endossam patifaria no alto da própria estupidez orgulhosa parida por aquele palhaço de Campinas, Olavo de Carvalho e a encarnação política dele (também de Campinas-SP) chamada Bolsonaro, tampouco com lixo aqui no país passando pano e reproduzindo asneira sem parar 24 horas por dia. Vão ler algo que preste que o mal de vocês são as "parcas luzes" que sempre padeceram, falta de senso de pátria, de comunidade, de solidariedade e de visão social e humanitária com o país.

Recado pros entulhos no próprio estado, antes de relinchar com o resto da escumalha do país vão conhecer a história do próprio estado e parar de passar vergonha em público, ralé imunda, vocês são uma ferida sem cicatrização que ganhou contorno definitivo em 1932 apesar de remontar o conchavo que deixou a monarquia portuguesa no país apoiada pelas oligarquias imundas agrárias que avacalham o país até hoje. O "agro não é Pop", o "agro" (agronegócio, ruralismo) é um atraso mesmo, e não adianta tentarem pinçar exceções aqui e ali porque a maioria é horrível.

País não se desenvolve com ruralismo ("agronegócio") e sim com indústria e tecnologia, o que essa horda destruiu esses anos, com corpo mole da Odebrecht e cia, que deveriam ter revidado contra essa corja da Lava Jato.

sábado, 29 de outubro de 2022

Pra reconstruir o país Vote Lula, 13, Presidente do Brasil, dia 30/10/2022

É um post inusual, mas como vivemos em tempos "inéditos" também (diferentes) então não vejo porque "justificar" algo sobre isso quando estamos diante de uma hecatombe provocada por uma legião de meliantes e energúmenos que chegaram ao poder sob o ódio proliferado pela grande mídia venal do país (Globo e cia) e por máquina de disseminação de mentiras na rede (whatsapp principalmente), mais o golpe branco de 2016 e a remoção criminosa do Lula do pleito de 2018, fora outras coisas pouco esclarecidas como "facadas" e afins no ambiente de extrema violência que a figura do Bolsonaro, deputado do baixo clero e que sempre foi uma excrescência política (eu não critico essa coisa de hoje, pois esse sujeito nunca representou nada de bom pro país), responsável por pelo menos 400 mil mortos na pandemia com as mentiras que proliferou e a politicagem sobre a vacina, como o desmonte do SUS, tudo isso com participação do seu ministro da fazenda, "Pinocha" Paulo Guedes, mistura de Thatcher com Pinochet.

A alguém que continua indeciso pra amanhã (esse post foi escrito na véspera da eleição), reflita bem e vote sem medo no Lula (13) e dê por encerrada essa era de caos no país, ou que seja o começo da limpeza política que terá que haver (profunda) de remoção dessa horda de gente ordinária (ralé no sentido literal do termo) que ascendeu no país desde o caos promovido por gente imbecil e inconsequente no fatídico ano de 2013.

E ainda tem gente "fofucha" na esquerda ("esquerda fofucha" pregando revolução mas não larga o Toddynho na mão e a assinatura midiática pra ver o decadente futebol brasileiro dos 7x1) que defende esse maldito ano de 2013, se burrice desse dinheiro esse país já teria superado o PIB dos EUA/China com a quantidade desse tipo de gente vivendo no país. "Ah, mas é difícil votar", eu não tenho que engolir o Alckmin de vice, "criança"? Larga de frescura e vota, e dê a primeira grande descarga na milícia, com força.

O Leo vai votar igual e acredito que o Roberto (Muehlenkamp) não tem objeção ao post até pelo teor do que sempre comentou politicamente. Saudações também ao Daniel Moratori (http://avidanofront.blogspot.com/) e ao Stéphano (que sempre comenta no blog) e devem votar igual.



terça-feira, 20 de setembro de 2022

Nas entranhas do esgoto do "Cirismo", que "começa" em 2017, e nunca foi um "movimento" "expontâneo". O "bolsolavismo" que come de talher - Parte 01

Tenho evitado comentar ou escrever sobre esses assuntos, não por medo desse tipo de bando (o pessoal do blog lidou com coisa aparentemente pior no Orkut e cia), mas porque há uma "turma ilustrada" que frequenta certas "mídias" ditas "alternativas" no país que leem esse blog ou sabem da existência, ou andaram lendo discussões pelo Facebook, e tem o péssimo "hábito" de omitir ou não mencionar de onde retiram certas "informações", e sim, eu sei de onde saem certas informações "mastigadas" sobre o assunto, até pela forma de dizer (cada um escreve como uma "impressão digital"), o pessoal alinhado ao blog "lida" com a questão ou temática (como queiram chamar) dessa extrema-direita no país desde o período do Orkut, com conexão com os colegas/amigos do blog Holocaust Controversies que aborda/abordava a questão no cenário externo da negação do Holocausto e do extremismo conectado ao tema. Bem, o Holocaust Controversies possui texto mencionado no site de destaque da D. Lipstadt (historiadora do Holocausto conhecida pelo julgamento contra o negacionista David Irving, há até filme sobre o caso), se não me engano, e já que essa turma adora um "título", é o que não falta ao outro blog, e não estão lidando com um bando de "ignorantes" nesse aqui também, que tem seus contatos também com gente das universidades, que curiosamente não estão sendo chamados pra falar nesses canais (e nem sei se gostariam de ir), mesmo aparecendo em matérias da BBC e cia.

O ponto central que do que citei acima é de que, só uma atitude de picuinha ou de quererem omitir a existência dessas coisas, justifica o fato das comunidades do Marcelo Oliveira (que deu origem a esse blog, mais precisamente a Lista dele sobre segunda guerra e Holocausto), a comunidade dele no Orkut Holocausto x "Revisionismo" e até comunidades "revisionistas" (negacionistas) terem sido omitidas de "teses" sobre extremismo ou "neonazismo" (termo controverso) no país mostra o "nível" questionável sobre estudo acerca desses temas, até porque é impossível não saber da existência dessas páginas, comunidades, blogs etc. Qual a razão da omissão dos nomes, páginas, grupos, comunidades etc? Como aprsentar ao país um "estudo" sobre extremismo onde os locais onde se discutia isso foram "apagados", não só pelo Orkut como ao não citarem os nomes em certas "teses" que circulam no meio acadêmico brasileiro. Esse é um dos motivos pelo qual eu tenho certa animosidade com parte das ditas "Ciências Sociais" do país, que comprometem informação relevante pro entendimento da história recente do país pra ficarem atrás de holofote em "mídia" ou se sabe lá qual o outro motivo. Ter aversão gratuita de algo ou alguém sem nunca ter tido contato ou discussão antes é algo no mínimo estranho/esquisito. Mas deixemos a coisa de lado e partamos pra falar da "famosa" Cirolândia, apelido "carinhoso" que dei a essa patota barulhenta, cheia de baba na "seita dos santos dos últimos dias" do "Enviado" de Sobral pra "salvar o Brasil" (? rs).

Qual a razão da menção ou post sobre o "mundo cirista" da internet? A candidatura Ciro Gomes há muito tempo endossa e tem uma rede de esgoto quase "oculta" na rede que serve de linha auxiliar ao bolsonarismo, e não é algo que acontece só agora no "desbunde" do candidato e sua animosidade aberta à figura do ex-presidente Lula.

Tenho visto algumas dessas pessoas discutirem a figura do Ciro Gomes e da campanha dele como se esse "desvio" de discurso tenha se dado de "uns tempos pra cá" (como algo muito recente) e não como estratégia montada pra ataque ao Partido dos Trabalhadores (PT) e a figura do ex-presidente Lula há anos (Lula, futuro presidente novamente, aproveitar e já deixar o aviso de que em 2 de outubro apartem o 13 pra dar descarga na horda entreguista verde-oliva agarrada aos neoliberais e capachos do governo dos Estados Unidos).

Mas como dizia, por volta de 2017 uma figura "exótica" que virou "cirista" do "dia pra noite", quando a mesma pessoa só faltava chamar a Dilma de "Dilmãe", começou a puxar pra junto esse punhado de gente com discurso confuso, e na ocasião posavam ainda de uma esquerda alternativa ao PT sem um ataque muito frontal, o tom obviamente mudaria muito rápido, ainda na campanha de 2018.

A quem não sabe, eu tive a infeliz ideia de votar nessa "criatura" (Ciro Gomes) em 2018, mesmo não nutrindo já a época "muita" simpatia por ele, mas relevei (em cima do caos criado com a prisão do Lula). O que deu pra entender algum tempo depois é que algumas dessas "mudanças" de gente (gente que queria ser "influencer" de Youtube e afins, acho que o nome nem existia ainda ou era incipiente) virando "ciristas" não era algo aleatório e sim "arregimentação" partidária, que chegou a "ciscar", de forma obtusa, pro meu lado mas sem muito sucesso ou sem ser muito claros (coisa que essa gente é até hoje, achando que ninguém vai notar algo de errado na palhaçada). Eu voto de forma ideológica, pessoal, não tenho ligação/filiação a partidos, mas me considero de esquerda, brizolista e sempre votei no Lula (o Brizola foi entrando em declínio nos anos 90, o Lula assumiu o posto de figura central polítca do campo popular do país desde então).

Esse não será o primeiro post sobre esse "bando" ou "bandos", portanto não se preocupem se as informações ou texto ficarem pela metade, continuarão depois (se as pessoas argumentarem daria um ânimo extra).

Como sei desses fatos? Eu sempre me rotulei ou me identifiquei politicamente como "brizolista", é algo "meio" óbvio ter ou ter tido alguma afinidade com o finado (antigo) PDT e o próprio Brizola, e ninguém tem como prever ou saber de antemão, de forma prévia, que tomariam uma sigla inteira pra fazer uma campanha sórdida política, de quinta categoria.

Não foi difícil, no cenário caótico do país em 2018, com a prisão irregular (a mando dos EUA e das elites tacanhas do país) do Lula, pra deixar caminho livre pra figura do "Jair Messias", que uma parte que já votava naturalmente no PT aderisse à campanha do "Ciranha" da época, que não chegava a ser a "baba de cachorro com raiva/hidrófobo" atual da campanha dele.

Não foi difícil pra essa turma articulada na surdina, escondendo os vínculos de partido, se aproximarem de A ou B (eleitores comuns, mas com certo conhecimento do processo político do país e até histórico) pra fomentar "discussões" ou mesmo dar algum lastro a uma turba de imbecis, ignorantes ou dementes, que distorcem a história do país ou só fazem repetir a história oficial da corte portuguesa fugitiva pro Brasil em 1808, escoltada pelo Império britânico, Portugal da época já era um "protetorado" inglês, coisa que essa "turma ilustrada" nega, como nega os malefícios dessa monarquia absolutista invasora e escravocrata no país, prejuízos e herança maldita que o país paga até hoje, como o insulto e escárnio do governo português de mandar resto de cadáver de "rei" parasita (Pedro I) pra propaganda bolsonarista e de um exército decrépto e parasita (o "Exército de Caxias").


Irei continuar o texto depois, e os víbnculos "ocultos" do neo-PDT agora são escancarados, como acatar uma organização "fascistoide" ("Nova Resistência", sigla "NR", "
Imagem coletada na web só pra ilustrar a
participação do "Rasputin" Dugin na Escola
Superior de Guerra, Rio de Janeiro.
Grupo de extrema-direita se infiltra no PDT, que anuncia sua expulsão
") dentro da sigla, mas toda essa palhaçada tem cheiro e fumaça de armação do mesmo bando militar que articulou a ascensão da figura do Bolsonaro à presidência.

Um adendo à matéria que coloquei acima do "Congresso em foco", o PDT, com anuência do comando da sigla, não expulsou qualquer "infiltrado", termo equivocado porque essa turma está dentro do neo-PDT com anuência da parte de cima da sigla. É impossível rolar um aparelhamento desse tamanho sem que a direção do partido "não saiba". Já vi "militantes" do PDT defendendo esses pulhas da NR pela rede, a tal ponto que a coisa se disseminou.

A "turma ilustrada" que vai a certas mídias alternativas fala, fala, fala de "Dugin" (como se fosse um "cabeça" do Kremlin, fui debochar disso no Facebook e a turma do "copy and paste" já copiou e não citam nome de quem comentou nunca, já virou "habituê" dessa patota, e você pode estar perguntando, então pra quê você cita isso lá? Pelo fato da gravidade da situação do país, de 2 de outubro em diante o assunto política será cortado em definitivo daquela rede, a turma do "copy and paste" vai ficar órfã ou terá que vir até aqui copiar, só que aqui fica registrado tudo, com data, viu? Eu consigo apontar esses gestos com os registros aqui), mas nunca associa essa campanha em torno do Ciro a um movimento, de certa forma, com um tom "verde-oliva" ou de Forças Armadas no meio, e de uma extrema-direita liberal articulada que projetou também a figura do Olavo de Carvalho no país.

Se o Brasil fosse um "país sério", como diriam uns, passaria a limpo toda essa palhaçada financiada desde 2013 (ano da destruição do país com o "junhismo"), detectando o financiamento de grupos, ligações etc. Por isso que atitudes egoístas ou egocêntricas de fulano A ou B querendo "aparecer" omitindo coisas não ajuda muito no combate efetivo desse tipo de problema.

Como disse em posts recentes, esse blog tem certo alcance, mesmo sem nunca ter sido divulgado exceto em citações exporádicas (no site do Nassif, jornalista, por membros do site/blog dele, sobre o assunto negacionismo e cia), depois coloco os links dos textos sobre a classe média "alienada" das bolhas do Facebook (e a prática do "copy and paste", que se intensificou com a "Cirolândia", tal o nível de falta de conhecimento de país dessa turma, o que impressiona é como os títulos no país estão sendo "dados" a um pessoal totalmente "pinel") e das siglas citadas.

Pra quem se identifica com a figura política do Brizola e outros grandes do país é muito difícil "tolerar" ou "acatar" pacificamente o ato de canalhice dessa "turma" usurpando figuras e distorcendo a posição política dos mesmos pra fins tortuosos. Fora o fato de que essa gente está lidando com gente que conhece e tem afinidade de verdade com a coisa, ao contrário deles, A era o "alpinismo social" e do "arrivismo" está a toda. Terão que acertar as contas de tudo isso com a população.

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