terça-feira, 9 de setembro de 2008

Testemunho de Rudolf Hoess em Nuremberg 15-Abr-1946 (Parte 1)

Traduzido por Leo Gott à partir do link:
http://www.yale.edu/lawweb/avalon/imt/proc/04-15-46.htm

Dr.Kauffmann era o Advogado de Defesa do acusado Ernst Kaltenbrunner. Hoess foi ao Tribunal como Testemunha de Defesa de Kaltenbrunner.
DR.KAUFFMANN: De acordo com o Tribunal, eu chamo agora a Testemunha Hoess.
PRESIDENTE: De pé. Você pode dizer seu nome?
RUDOLF HOESS: Rudolf Franz Ferdinand Hoess
PRESIDENTE: Repita este juramento depois de mim: Eu juro por Deus Todo-Poderoso e Onisciente que irei falar a mais pura verdade, sem ocultar ou adicionar nada.
[A Testemunha repetiu o juramento em alemão]

PRESIDENTE: Quer se sentar?

DR.KAUFFMANN: Testemunha, suas declarações serão de grande significância. Talvez você seja o único que possa lançar uma luz sobre determinados aspectos ocultos, e poderemos dizer que são as pessoas que deram a ordem para a destruição dos judeus europeus, e possa ainda indicar o modo como foi feito este fim, e o grau de segredo para esta execução.
PRESIDENTE: Dr. Kauffmann, por gentileza faça perguntas à testemunha.
DR.KAUFFMANN: Sim. [voltando à testemunha] De 1940 à 1943 o senhor foi Comandante do campo de Auschwitz. É verdade?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: E durante esse tempo centenas de milhares de pessoas foram enviadas para a morte lá. Isso está correto?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: É verdade que você, você mesmo, não anotou sobre o número exato de vítimas, porque isto lhe foi proibido de fazer?
HOESS: Sim. Isso está correto.
DR.KAUFFMANN: Além do mais é correto dizer que exclusivamente um homem de nome Eichmann tinha notas sobre isso, e este homem tinha as funções de organizar e se reunir com essas pessoas?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: É verdade que Eichmann afirmou que mais de 2 milhões de judeus haviam sido destruídos em Auschwitz?
HOESS: Sim
DR.KAUFFMANN: Homens, mulheres e crianças?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: Você foi participante da Guerra Mundial?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: E em 1922 você entrou para o Partido?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: Você foi um membro da SS?
HOESS: Desde 1934.
DR.KAUFFMANN: É verdade que você, no ano de 1924, foi condenado a um longo período de trabalhos forçados por ter participado dos chamados assassinatos políticos.
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: E no fim de 1934 você foi para o Campo de Concentração de Dachau?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: Qual a tarefa que você recebeu?
HOESS: No início, eu era líder de um bloco de prisioneiros, depois me tornei escriturário, e finalmente administrador da propriedade e dos prisioneiros.
DR.KAUFMANN: E quanto tempo você ficou lá?
HOESS: Até 1938.
DR.KAUFFMANN: À partir de 1938 você trabalhou onde e o que fez?
HOESS: Em 1938 eu fui para o campo de concentração de Sachsenhausen, onde no início eu fui Ajudante do Comandante, depois me tornei Chefe de proteção da guarda do campo.
DR.KAUFFMANN: Quando você foi comandante de Auschwitz?
HOESS: Eu fui comandante de Auschwitz de Maio de 1940 à Dezembro de 1943.
DR.KAUFFMANN: Qual foi o maior número de pessoas, presos que teve em algum momento em Auschwitz?
HOESS: O maior número de internos que estiveram em Auschwitz de uma vez foi em torno de 140.000 homens e mulheres.
DR.KAUFFMANN: É verdade que em 1941 foi ordenado a você ir a Berlim para ver Himmler? Por favor, cite resumidamente o que foi discutido.
HOESS: Sim. No verão de 1941 fui convocado para ir a Berlim receber ordens pessoais do Reichsführer SS Himmler. Ele me disse alguma coisa que não me lembro exatamente as palavras, que o Fuhrer tinha dado a ordem para a solução final da questão judaica. Nós SS, deveríamos levar esta ordem adiante. Se não fosse realizado agora, mais tarde os judeus iriam destruir o povo alemão. Ele tinha escolhido Auschwitz por causa do fácil acesso por via férrea, e também por causa do amplo espaço do lugar que asseguravam o isolamento.
DR.KAUFFMANN: Durante esta conferência com Himmler, ele disse que o planejamento desta ação deveria ser tratado como assunto secreto do Reich?
HOESS: Sim. Ele salientou este ponto. Ele me disse que não era permitido eu dizer sobre este assunto até mesmo para o meu superior hierárquico Gruppenfuehrer Glucks. Essa conferência foi tratada somente com nós dois e eu observei o mais estrito sigilo.
DR.KAUFFMANN: Qual era a posição de Glucks para ele não ter sido mencionado?
HOESS: O Gruppenfuehrer Glucks, era assim por dizer, o inspetor dos campos, a partir dali ele era imediatamente subordinado do Reichsfuehrer.
DR.KAUFFMANN: Será que a expressão “assunto secreto do Reich” significa que ninguém estaria autorizado a fazer uma pequena alusão às pessoas de fora, sem por em risco sua própria vida?
HOESS: Sim, “assunto secreto do Reich” significava que ninguém estava autorizado a falar desse assunto com qualquer pessoa, e cada um prometia com sua própria vida a manter sigilo.
DR.KAUFFMANN: Você sabe se esta promessa foi quebrada?
HOESS: Não, não até o fim de 1942.
DR.KAUFFMANN: Porque você mencionou esta data? Você falou com pessoas de fora depois desta data?
HOESS: No final de 1942 a curiosidade da minha esposa foi despertada pelas observações feitas pelo então Gauleiter da Alta Silésia, quanto aos acontecimentos no meu campo. Ela me perguntou se era verdade e eu admiti que era. Essa foi a única violação da minha promessa que fiz ao Reichsfuehrer. Fora isso, não falei com mais ninguém.
DR.KAUFFMANN: Quando você se encontrou com Eichmann?
HOESS: Eu me encontrei com Eichmann 4 semanas depois de receber as ordens do Reichsfuhrer. Ele chegou a Auschwitz para discutir comigo o cumprimento das ordens. Como o Reichsfuehrer me disse durante a nossa conversa, ele tinha instruído Eichmann a discutir o cumprimento das ordens e eu iria receber todas as novas ordens dele.
DR.KAUFFMANN: Você irá me dizer brevemente se o campo de Auschwitz estava completamente isolado, descrevendo as medidas tomadas para assegurar, na medida do possível, o segredo da realização da tarefa atribuída a você.
HOESS: O campo de Auschwitz estava a cerca de 3km de distância da cidade. Cerca de 20.000 acres ao redor da região estava limpa de todos os antigos habitantes, em toda a área só poderia entrar homens da SS e trabalhadores civis que tinham passes especiais. O campo atual chamado “Birkenau”, onde mais tarde foram construídos os campos de extermínio, estava situado a 2km do campo de Auschwitz. As próprias instalações do campo, ou seja, as instalações provisórias que foram usadas primeiro, se adentravam para dentro da floresta e não poderiam ser detectada por olhos. Além disso, essa área foi declarada como área proibida até mesmo para os membros da SS, quem não tinha passe especial não poderiam entrar. Assim posso julgar que, era impossível para qualquer pessoa, exceto para as pessoas autorizadas a entrar nessa área.
DR.KAUFFMANN: E depois quando o transporte ferroviário chegou? Durante o período dos transportes, que chegavam muitas pessoas, em linhas gerais, era desse tal transporte?
HOESS: Durante todo o período até 1944 determinadas operações foram realizadas em intervalos irregulares em diversos países, de modo que não pode se falar de um fluxo contínuo de chegada de transporte. Foi sempre uma questão de 4 a 6 semanas. Durante essas 4 ou 6 semanas 2 ou 3 trens chegavam, cada um com cerca de 2.000 pessoas em cada, chegava diariamente. Os guardas que acompanhavam os transportes deixavam a área de uma vez e as pessoas que eram levadas para lá eram escoltadas por guardas do campo. Eles eram examinados por 2 oficiais médicos da SS para a aptidão ao trabalho. Os internos que eram considerados aptos para o trabalho marchavam para Auschwitz ou para o campo de Birkenau e os que eram inaptos para o trabalho eram levados primeiro para as instalações provisórias e mais tarde, para os recém-construídos crematórios.
DR.KAUFFMANN: Durante um interrogatório que tive com você no outro dia você me disse que cerca de 60 homens foram designados para receber esses transportes, e que estas 60 pessoas, também, teriam sido obrigadas a manter o mesmo sigilo descrito anteriormente. Você ainda mantém isso hoje?
HOESS: Sim, esses 60 homens sempre estavam prontos para assumir os internos não capazes de trabalhar para essas instalações provisórias e, mais tarde, para os outros. Este grupo consistia de cerca de 10 líderes e sub-líderes, bem como médicos e pessoal médico, tinham sido repetidamente dito, tanto por escrito e verbalmente, de que eles eram obrigados ao mais estrito sigilo quanto a todos os que passaram nos campos.
DR.KAUFFMANN: Havia qualquer sinal que poderia mostrar a uma pessoa de fora que viu estas transportes chegarem, de que eles seriam destruídos ou que a possibilidade era tão pequena, pois em Auschwitz foi um número invulgarmente elevado de transportes, as remessas de mercadorias e assim por diante?
HOESS: Sim, um observador que não fez notas especiais não poderia obter nenhuma idéia sobre isso porque começava a chegar não só transportes para os quais foram destinados a ser destruídos, mas também outros transportes chegavam de forma contínua, contendo novos internos que eram necessários, no campo. Além disso, transportes também deixavam o campo em um número suficientemente elevado com internos aptos para o trabalho ou em troca de prisioneiros. Os trens eram fechados, ou seja, as portas dos transportes foram fechadas de forma a que não era possível, a partir do exterior, obter um vislumbre das pessoas no interior. Além de que até 100 veículos com materiais, rações, etc, davam entrada no campo ou constantemente deixavam as oficinas do campo militar que estava sendo feito.
DR.KAUFFMANN: E após a chegada dos transportes as vítimas eram destituídas de tudo que tinham? Eles tinham que despir-se totalmente e entregar todos os seus objetos de valor? Insto é verdade?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: Então eles eram enviados diretamente para a morte?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: Eu te pergunto, de acordo com seus conhecimentos, essas pessoas sabiam que estavam guardando para elas?
HOESS: A maioria delas não, foram tomadas medidas para que elas ficassem na dúvida e que não suspeitassem que estavam se dirigindo para a morte. Por exemplo, todas as portas e muros tinham a inscrições no sentido de que eles estavam indo para o “despiolhamento” ou para tomar uma ducha. Isto era divulgado em vários idiomas para os internos e pelos outros internos que chegavam com a informação que vinha da tripulação dos transportes.
DR.KAUFFMANN: E então, você me disse outro dia, que a morte por gaseamento acontecia entre 3 e 15 minutos. É correto isso?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: Você também me disse que antes da morte as pessoas caíam em estado de inconsciência?
HOESS: Sim. De onde eu fui capaz de descobrir e de onde os oficiais médicos me diziam, o tempo necessário para se chegar à inconsciência variava de acordo com a temperatura e com a quantidade de pessoas nas câmaras. A perda de consciência aconteceia em alguns minutos ou segundos.
DR.KAUFFMANN: Você alguma vez sentiu piedade para com suas vítimas, pensando em sua família e crianças?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: Como foi possível para você levar a cabo estas ações apesar disto?
HOESS: Tendo em conta todas estas dúvidas que eu tinha, o único e decisivo argumento foi a ordem estrita ordem e a razão dada por ele para o Reichsfuehrer Himmler.
DR.KAUFFMANN: Pergunto-lhe se Himmler inspecionou o campo e convenceu-se de si próprio, também, do processo de extermínio?
HOESS: Sim, Himmler visitou o campo em 1942 e viu em detalhes o processo do início ao fim.
DR.KAUFFMANN: O mesmo se aplica a Eichmann?
HOESS: Eichmann foi repetidas vezes a Auschwitz e intimamente familiarizou-se com o processo.
DR.KAUFFMANN: O acusado Kaltenbrunner esteve no campo alguma vez?
HOESS: Não.
DR.KAUFFMANN: Você falou a Kaltenbrunner alguma vez sobre a sua tarefa?
HOESS: Não, nunca. Eu estive com o Obergruppenfuehrer Kaltenbrunner uma única vez.
DR.KAUFFMANN: E foi quando?
HOESS: Foi um dia após o seu aniversário no ano de 1944.
DR.KAUFFMANN: Qual a posição que você tinha no ano de 1944?
HOESS: No ano de 1944 eu era o Chefe do Departamento E1 do Escritório Central de Administração Econômica em Berlim. Meu escritório era responsável por inspecionar o campo de Oranienburg.
DR.KAUFFMANN: E qual foi o tema da conferência que você se referiu?
HOESS: Referia-se sobre um relatório do campo de Mauthausen, também chamado de sem nome, sobre o envolvimento de internos na indústria de armas. A decisão para este assunto seria tomada pelo Obergruppenfuehrer Kaltenbrunner. Por isso eu levei até ele o relatório do comandante de Mauthausen, mas ele não tomou nenhuma decisão, disse-me que faria isso depois.
DR.KAUFFMANN: No que se refere à localização de Mauthausen, por favor me diga, onde o distrito de Mauthausen se localiza? Na Alta Silésia ou no Governo Geral?
HOESS: Mauthausen...
DR.KAUFFMANN: Auschwitz, peço perdão, cometi um erro. Quero dizer Auschwitz.
HOESS: Auschwitz está situado na Polônia, após 1939 foi incorporada à província da Alta Silésia.
DR.KAUFFMANN: É correto eu assumir que a alimentação e a administração dos campos de concentração eram de responsabilidade do Escritório Central de Administração Econômica?
HOESS: Sim.
DR.KAUFFMANN: Era um departamento que era completamente separado do RSHA?
HOESS: Está correto.
DR.KAUFFMANN: E de 1943 até o fim da guerra, você era um dos Inspetores-Chefes do Escritório Central de Eonomia e Administração?
HOESS: Sim, disse corretamente.
DR.KAUFFMANN: Quer dizer que você era particularmente bem informado de tudo que acontecia nos campos de concentração relativamente ao tratamento e métodos aplicados?
HOESS: Sim

sábado, 6 de setembro de 2008

Curso sobre Holocausto na USP

Estão abertas as inscrições para o mini-curso “O nazismo, os campos de concentração e as vítimas do Holocausto, 1933-1945″, que será realizado de 10 a 12 de setembro durante o Congresso da ANPUH. O Congresso ocorre de 8 a 12 de setembro de 2008 no Depto de História - FFLCH/USP (Cidade Universitária - Campus Butantã).

De 1933 a 1945, a política de Estado do nacional-socialista foi caracterizada pela arbitrariedade e desumanidade de suas ações, em especial, por perseguições sistemáticas, prisões, tortura, encarceramento em campos de concentração, trabalho forçado, e durante a guerra, assassinato em massa e o genocídio de judeus, ciganos e eslavos. Essa política seguia critérios estabelecidos pela doutrina racial e ideológica nazista, pela “expansão do espaço vital” e por interesses econômicos. Nesse contexto, os campos de concentração, onde pereceram cerca de 75 milhões de pessoas, representam um dos fundamentos constitutivos do sistema nazista.

O universo concentracionário abarcou diferentes tipos de campos ao longo do período nazista, por isso, falamos também em “universo concentracionário, que definimos a partir de três aspectos que entendemos como centrais: repressão política, assassinato em massa e brutal exploração de trabalho forçado de prisioneiros, incluindo o “extermínio pelo trabalho”. Segundo a historiografia européia e israelense, o complexo concentracionário é classificado de duas maneiras: 1) levando-se em contra exclusivamente os campos de concentração e extermínio, houve mais de 20 campos com mais de 1.200 campos menores, denominados de Außenkommandos; 2) levando-se em conta todo o complexo concentracionário, estima-se ter havido mais de 10 mil campos, contando aqui as prisões e campos de prisioneiros de guerra, os campos de trabalho forçado e os guetos.

A política nazista, fortemente anti-semita, vitimou inicialmente os opositores políticos alemães (em especial comunistas e social-democratas) e posteriormente também judeus, ciganos, negros, homossexuais, doentes físicos e mentais e testemunhas-de-jeová. As maiores vítimas foram os quase seis milhões de judeus assassinados durante o regime nazista, o que representava 66% da população judaica da Europa e um terço da população judaica mundial. Segundo o Tribunal de Nürenberg, 275 mil alemães considerados doentes incuráveis foram executados em centros de extermínio, algumas pesquisas recentes falam, no entanto, de 170 mil.

Também foram assassinados 500 mil ciganos, o que representava metade da população cigana da Europa do período. O regime nazista também assassinou 1,5 milhão de inimigos políticos, 3 milhões de prisioneiros de guerra, 20 milhões de russos (centenas desses incluídos na categoria de inimigos políticos e prisioneiros de guerra), 600 mil sérvios, 200 mil poloneses, 200 mil maçons, 5 mil testemunhas de Jeová. O número de vítimas negras e homossexuais é de difícil estimativa até hoje, mas algumas pesquisas falam em 15 mil homossexuais assassinados. É a partir da análise das vítimas do nazismo e do universo concentracionário que pretendemos analisar o regime nazista e o fenômeno do Holocausto a partir de fontes e da historiografia européias e israelense.
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Proponente:

Ania Cavalcante (doutoranda em História Econômica na USP, Professora e pesquisadora do módulo “Holocausto e Anti-semitismo” do Laboratório de Estudos sobre Intolerância da USP, estagiária do curso sobre Holocausto no Departamento de Literatura Hebraica da USP).

O conteúdo programático do curso é divido em três módulos centrais:

1) O universo concentracionário de 1933 a 1945: os tipos de campos de concentração.
2) Análise da maioria das vítimas do Holocausto e as motivações de sua perseguição: judeus, ciganos, eslavos, homossexuais, deficientes físicos e mentais.
3) Os campos de extermínio e os três genocídios perpetrados pelos nazistas e seus colaboradores: a “Solução Final da Questão Judaica”, “Solução Final da Questão Cigana” e o extermínio de eslavos.
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Mais Informações:

Fone/Fax da ANPUH: 11-3091-3047
E-mail: anpuh@usp.br
Clique AQUI para visitar o site do congresso.

Fonte: Pletz

ShoahConnect - Reunindo Famílias

O Memorial do Holocausto em Jerusalém, o Yad Vashem, acumulou milhões de páginas de testemunho documentando as vítimas individuais do Holocausto. Muitas vezes estas páginas de testemunho foram submetidas por membros das famílias das vítimas, e podem, portanto, servir para reunir as famílias separadas pelo Holocausto. Têm ocorrido exemplos dramáticos de irmãos encontrando-se desta maneira.

No entanto, apesar das páginas geralmente conterem informações de contato da pessoa que as submeteu, tendo em vista o longo tempo decorrido desde que o formulário foi submetido, freqüentemente é difícil aos parentes das vítimas contatarem essa pessoa. O ShoahConnect pretende ajudar a resolver este problema, permitindo associar endereços de e-mail com determinadas Páginas de Testemunho - associação esta que o interessado estabelece. O ShoahConnect é totalmente grátis e protege a sua privacidade.

Visite o site www.shoahconnect.org . Atualmente o ShoahConnect só está disponível em inglês, mas as traduções para outros idiomas estão em andamento.

Fonte: Notícias da Rua Judaica/Pletz

sábado, 30 de agosto de 2008

Porque ("revisionismo") não é Revisionismo

Um ensaio de Gordon McFee

Introdução

Este ensaio descreve, de uma perspectiva metodológica, alguns dos erros inerentes da abordagem "revisionista"(01) para a história do Holocausto. Não se tem intenção em ser uma polêmica, tampouco intenta atribuir motivos. Ao invés disto, busca explicar o erro fundamental na abordagem "revisionista", como também o porquê desta abordagem necessitar em não dar nenhuma escolha.

Conclui-se que o "revisionismo" é um termo equivocado devido aos fatos de não concordarem com a posição que apresentam e, em grande medida, sua metodologia inverte a abordagem apropriada para a investigação histórica.

O que é método histórico?

História é a narrativa registrada de eventos do passado, especialmente aqueles que acerca de um período particular, nação, indivíduo, etc. Reconta eventos com cuidadosa atenção a sua importância, suas relações em comum, suas causas e consequências, selecionando e agrupando eventos sobre o terreno de seus interesses ou importância.(2) Pode ser visualizado disto que a história reconhece a existência de eventos e fatos e busca entender como eles acontecem, no que eles resultam, como eles são interconectados e o que eles significam.

As distinções precisam ser feitas entre fatos, análise e interpretação. Fatos são comprovadamente eventos demonstrados de forma empírica cuja ocorrência pode pode ser provada usando métodos evidenciais. Análise é o método de determinar ou descrever a natureza de uma coisa por determinando-se dentro de suas partes. Interpretação é o intento de dar o significado de alguma coisa. Segue-se que aos fatos conduzem à análise que conduz à interpretação. E se segue que cada etapa no processo é mais subjetiva que a etapa anterior.

Neste contexto, a história é indutiva em sua metodologia, naquilo que acumula os fatos, tenta determinar sua natureza e suas conectividades e então intenta tecê-los dentro de um mosaico compreensível e com significado.

O que é revisionismo histórico legítimo?

Em seu nível mais básico, revisionismo não é nada mais que o apoio à revisão, o qual em si é o ato de revisar, ou modificar algo que já existe. Aplicado à história, isto significa que historiadores questionam a versão aceita das causas ou as consequências de eventos históricos. Como tal, é uma parte importante e aceita do esforço histórico que serve ao redobrado propósito da constante reexaminação do passado enquanto também aumenta nosso entendimento dele. Certamente, se alguém aceita que a história intenta nos ajudar a melhor entender o presente por uma melhor compreensão de como chegamos aqui, o revisionismo é essencial.

Três exemplos de revisionismo histórico legítimo devem bastar para ilustrar isto:

1. A.J.P. Taylor aplicou uma nova interpretação aos eventos que conduziram à segunda guerra mundial. Ele minimiza o papel de Hitler naqueles eventos - the Anschluß (Anschluss, anexação) com a Áustria, a anexação dos Sudetos, a crise de Danzig, o papel dos Aliados, o apaziguamento - comparados ao padrão de interpretação, enquanto retratou a Alemanha nazista como muito menos centralizada e monolítica que a regra. (3)

2. Daniel Jonah Goldhagen questionou virtualmente todas as interpretações habituais das razões para a cumplicidade de muitos alemães na perpetração do Holocausto, e assinalou aquele desejo próprio comum aos alemães que os envolvia devido a existência de um profundo e enraizado antissemitismo eliminacionista nos alemães daquela era. Ele minimiza, ou senão indiscutivelmente rechaça, a influência de Hitler e do Partido Nazista. (4)

3. O historiador alemão Christian Gerlach interpretou um diário de anotações de Joseph Goebbels e um recém descoberto diário de Heinrich Himmler para demonstrar que a data da decisão de Hitler para exterminar judeus foi em dezembro de 1941 ao invés do final do inverno ou início do verão como muitos até então acreditavam. (5)

O que fazem os "Revisionistas"?

"Revisionistas" partem de uma conclusão de que o Holocausto não ocorreu e trabalhar a reversão através de adaptar os fatos para que pré-ordenem a conclusão. Posto de outra forma, eles invertem a própria metodologia descrita acima, e deste modo voltando o próprio método histórico de investigação e análise nesta direção. Isto não quer dizer que historiadores nunca partam de um resultado preconcebido ou desejado; Eles frequentemente o fazem. Mas observando rigorosamente a metodologia correta, aceitam que o resultado de sua investigação pode não ser o que eles previram no início. Eles estão preparados para adaptar suas teorias àquela realidade. Certamente, eles são frequentemente requeridos a revisar suas conclusões baseadas em fatos. Para pôr isto trivialmente, "revisionistas" invertem os fatos baseados em sua conclusão.

Desde que os "revisionistas" partem da conclusão de que o Holocausto não ocorreu, i.e., eles negam sua existência e são frequentemente chamados de "negadores". Em vez de analisarem eventos históricos, fatos, suas causas e consequências e suas interações com outros eventos, eles defendem uma conclusão, independente dos fatos se sustentarem ou não.

O porquê deles fazerem isto não é objeto deste texto, mas pequenos exemplos das distorções, evasivas e negações forçam-nos a ilustrarem como intelectualmente desonesto isto é. E isto deveria ser relembrado, de que eles os forçam a isto, ao fato de que os "revisionistas" negarem uma ocorrência histórica distorcendo os fatos de acordo com aquela negação.

A Teoria de Conspiração

Desde que os fatos não estejam de acordo com a conclusão "revisionista", eles podem encontrar um ponto de vista mais abrangente ou uma forma de rechaça-los. Isto não é uma simples tarefa, desde que os fatos convirjam ao resultado de que os nazis tinham de fato um plano para exterminar o povo judeu europeu, alcançado em grande parte pela sua execução, e deixam pra trás numerosas evidências deste intento. (6)

Portanto, os "revisionistas" tem que alegar que há uma conspiração para fabricar todas aquelas evidências - uma conspiração que deu início a seu trabalho antes do final da guerra - e uma que continua até o presente. "Judiaria Organizada" ou muitas das variantes dos "Sionistas" estão na raiz desta conspiração. A teoria de conspiração manifesta os seguintes posições artificiosas:

. testemunhas sobreviventes mentiram, até onde sua evidência era corroborada por documentos ou outras fontes;

. evidência do perpetrador foi obtida através de tortura, medo por seus familiares ou falsificada de várias formas;

. documentos deixados pra trás pelos nazis foram falsificados, não querem dizer o que eles aparentam dizer, ou são forjados;

. fotografias foram falsificadas;

. filmes foram falsificados;

. palavras não querem dizer o que aparentam dizerem. Quando Himmler usou a palavra "ausrotten" (exterminar) em relação aos judeus, ele não quis dizer realmente "exterminar". Quando Hitler usou a palavra "vernichten" (aniquilar) em relação aos judeus, ele não quis realmente dizer "aniquilar". Quando os Einsatzgruppen falaram das mulheres e crianças judias assassinadas, eles realmente queriam dizer partisans, mesmo que partisans tivessem listas separadas nos muitos relatórios que eles deixaram pra trás;

. discursos gravados foram falsificados. O discurso de 1943 de Himmler em Posen, que foi gravado, não era realmente sua voz, ou partes foram adicionadas mais tarde, ou a tecnologia para gravar não existia em 1943 (ou existia), ou discordava das notas de Himmler para o discurso(ou não);

as vítimas eram responsáveis por aquilo que ocorreu a elas. As mulheres e crianças judias eram partisans ou eram culpados de cometerem crimes atrozes, ou ambos;

Judeus mereceram o tratamento duro de qualquer forma. Mesmo que o Holocausto tivesse ocorrido, e isto seria contudo justificado porque os judeus são alienígenas, raça parasita, determinados em destruir o nobre ariano, e/ou profanarem seu sangue, etc.;

. se nenhuma ordem escrita por Hitler para o Holocausto pode ser encontrada, não houve nenhuma ordem para isto;

. nenhuma câmara de gás está funcionando atualmente. portanto, nunca houve câmaras de gás. Mas mesmo que tivessem existido câmaras de gás, elas foram usadas apenas para fumigar roupas, mesmo que elas estivessem num depósito de cadáveres.

Falsus in Uno, Falsus in Omnibus(Falso em um ponto, falso em todos)

Desde que, como esta lista mostra, uma quantidade de evidências empíricas para o Holocausto são tão claras e devastadoras, os "revisionistas" tem que se lançar em outro truque para desqualificação. Isto tem sido chamado de condição "falsus in uno, falsus in omnibus" (uma prova errada equivale a todas as provas estarem erradas). Isto quer dizer, por exemplo, que se qualquer singular pedaço de evidência de sobrevivente puder ser apresentada como errada, todas as evidências dos sobreviventes estarão erradas e isto pode ser rechaçado. Se qualquer oficial nazista mentiu sobre um aspecto do Holocausto(dentro da questão ou não), todos os oficiais nazistas mentiram, e qualquer coisa que os nazistas disseram depois da guerra é rechaçado. Se qualquer nazista puder ser mostrado por ter sido torturado ou maltratado, todos eles foram e qualquer coisa que disseram é inválida.

Conclusão

O "revisionismo" é obrigado a se desviar do padrão metodologia histórico perseguido, porque busca moldar fatos para se adequar a um resultado preconcebido, nega eventos que foram objetivamente e empiricamente provados que ocorreram, e porque funciona ao reverso, da conclusão para os fatos, de modo a necessitar da distorção e manipulação daqueles fatos onde eles diferem da conclusão preordenada (algo que eles quase sempre fazem). Em poucas palavras, o "revisionismo" nega alguma coisa que de forma demonstrável aconteceu, através de desonestidade metodológica.

Sua desonestidade ética e motivação antissemita são questões que ficam para outro dia.

Notas

01. As menções sobre os "revisionistas" não são apenas citações. Elas indicam que metodologicamente os "revisionistas" não são o que eles afirmam ser. Isto é explicado em detalhe ao longo do ensaio.

02. Funk & Wagnall's Standard Dictionary of the English Language, Volume 1, New York, 1973, p. 599.

03. A.J.P. Taylor, The Origins of the Second World War, Penguin Books, Middlesex, 1964.

04. Daniel Jonah Goldhagen, Hitler's Willing Executioners: Ordinary Germans and the Holocaust(Carrascos Voluntários de Hitler), Alfred A. Knopf, New York, 1996.

05. Die Zeit, edition of January 9, 1998. Seus achados são reportados em Zeitschrift Werkstatt Geschichte, Heft 18/1997.

06. Ver a propósito "Hilberg, The Destruction of the European Jews; Gilbert, The Holocaust; Yahil, The Holocaust; Dawidowicz, The War Against the European Jews 1933-1945; Breitman, The Architect of Genocide; Less, Eichmann Interrogated; Fleming, Hitler and the Final Solution; Broszat et al., Anatomie des SS-Staates;" e muito mais.
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Leitura sugerida: de Pierre Vidal-Naquet, A Paper Eichmann: Anatomy of a Lie(Um artigo para Eichmann: Anatomia de uma Mentira), em particular a parte 4, On the Revisionist Method(Sobre o método "revisionista").

Gordon McFee concluiu seu mestrado em 1973, na Universidade de New Brunswick, Canadá, e na Universidade de Albert Ludwigs, Freiburg im Breisgau, Alemanha (estudos separados), em história e alemão.

Última modificação: 15 de maio de 1999
Copyright © 1998-99 Gordon McFee. Todos os direitos reservados.
Technical/administrative contact: webmaster@holocaust-history.org

Fonte: The Holocaust History Project
http://www.holocaust-history.org/revisionism-isnt/
Tradução: Roberto Lucena

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Socialista britânico critica radicalismo de Norman Finkelstein

Finkelstein e o Holocausto
por Alex Callinicos

UMA TEMPESTADE rompeu-se acerca de A Indústria do Holocausto, o novo e provocativo livro do historiador de extrema-esquerda de Nova York Norman Finkelstein. Seu alvo é em cima de um vasto esforço refletido numa pletora de museus, institutos, cursos, conferências e de como é relembrado o assassinato nazista de 5.1 milhões de judeus.

Para Finkelstein o Holocausto é uma ideologia. Ele acredita que a representação dominante dos crimes nazistas, particularmente nos Estados Unidos, não tem uma maneira séria de intentar compreender ou relembrar isso. Na crítica desta representação, Finkelstein segue a condução dada pelo historiador liberal Peter Novick. Em seu recente livro The Holocaust and Collective Memory(O Holocausto e a Memória Coletiva), Novick argumenta que o Holocauso apenas tornou-se uma questão maior até para judeus americanos nos fins dos anos de 1960s e início dos anos de 1970s.

Para Novick, esta mudança veio como um resultado das guerras árabe-israelenses de 1967 e 1973. Os mais destacados judeus americanos acreditavam que o Estado de Israel encarava um perigo comparável a Hitler. A invocação do Holocausto permitiu que defensores de Israel representasse seus oponentes como cripto-nazistas. Finkelstein rechaça esta explanação, apontando que Israel era um perigo muito maior perigo na guerra de 1948 quando o estado foi fundado. Ele argumenta que foi a decisão de Washington depois de 1967 de tratar o Estado sionista como um maior ativo estratégico norte-americano no Oriente Médio que foi responsável pela mudança na atitude.

"Não foram as alegadas fraqueza e isolamento de Israel, não foi o medo de um 'segundo Holocausto'," ele escreve, "mas ao invés disso é a prova que a força e aliança estratégica com os Estados Unidos que conduziu elites judaicas a elaborar a indústria do Holocausto depois de junho de 1967.

Um segundo fator, Finkelstein argumenta, foi o aumento da prosperidade dos judeus norte-americanos e sua correspondente mudança política para a direita: "ao agir agressivamente para defender seus interesses corporativos e de classe, as elites judaicas marcaram toda oposição para suas novas políticas anti-semitas conservadoras."

Esta análise proporcionou a base para a mordacidade de Finkelstein em atacar a "indústria do Holocausto". Assim ele denuncia o ganhador do prêmio Nobel sobrevivente de Auschwitz Elie Wiesel por transformar o Holocausto "numa religião 'misteriosa'" que ele expõe para um recebimento de honorários de $25,000 por aparição. Igualmente dúbio, para ele, são os esforços das organizações judaicas para ganhar compensação de países como Alemanha e Suíça. Finkelstein alega aquilo do que ele chama de "a Redobrada Chantagem", as compensações reivindicadas são exageradas e pouco do dinheiro chega aos genuínos sobreviventes do Holocausto.

Não é nada surpreendente que Finkelstein venha a estar sob ataque feroz. Jonathan Freedland escreveu no The Guardian na sexta-feira da semana passada que ele estava "próximo das pessoas que fizeram o Holocausto do que daqueles que o sofreram". Levando em conta que ambos os pais de Finkelstein sobreviveram ao Gueto de Varsóvia e aos campos nazistas, esta é uma acusação odiosa.

Apesar de tud, em sua fúria à classe dirigente sionista norte-americana, Finkelstein faz uma oferta enorme aos reféns da fortuna. Como seria sua afirmação diferente daquela que "o campo de estudos do Holocausto está repleto de nonsense, senão de pura fraude" feita pelo "revisionista" do Holocausto D. Irving ao esculhambar durante seu recente caso de difamação?

Finkelstein põe-se a elogiar a "'indispensável' contribuição" de Irving como historiador. Pior ainda, ele acompanha Novick no rechaço da significância da negação do Holocausto: "Não há qualquer evidência que os negadores do Holocausto exerçam qualquer influência maior nos Estados Unidos do que a Sociedade da Terra Plana o faça."

Mas, pode ser verdade que ao contrário dos EUA, a negação do Holocausto seja uma questão política viva na Europa. Quando Jean-Marie Le Pen, que desqualificou o Holocausto como "um detalhe da história", pode receber 15 porcento dos votos na França, e o simpatizante das SS Jšrg Haider pode dominar o governo austríaco, fazendo pouco caso de que o "revisionismo" do Holocausto é um perigo de luxo.

Pior ainda, Finkelstein às vezes faz concessões para a idéia de que alguns judeus pelo menos são parcialmente responsáveis pelo anti-semitismo. Assim ele com aprovação quotes the claim que o Congresso Mundial Judaico, em pressionar por reparações dos governos do Leste europeu, é "culpado de promover...uma terrível ressurgência do anti-semitismo".

Isto parece ser inteiramente o lugar errado de partida. Para amplitude de que há uma ressurgência do anti-semitismo na Rússia e leste da Europa, e em sua maioria a causa mais óbvia é o transtorno econômico e político causado pelo colapso dos regimes stalinistas no fim dos anos de 1980s. Neste clima não é difícil de se surpreender de que racistas encontrariam nos judeus e outros - notavelmente os Roma(ciganos) - os bodes expiatórios, totalmente independente do caráter dessas vítimas.

Finkelstein, como Novick antes dele, levantou questões legítimas. Ele tem destacado que algumas formas com as quais a comemoração do Holocausto tornou-se uma ferramenta de poder. Mas de tão exagerada que é sua polêmica às vezes ele a torna, totalmente contrário às suas próprias intenções, perigosamente próximo a dar conforto para aqueles que sonham com novos holocaustos.

Fotos: Norman Finkelsten com bandeira palestina, Alex Callinicos(socialista britânico)
Texto original(em inglês): Alex Callinicos
http://www.socialistworker.co.uk/archive/1706/sw170609.htm
Tradução: Roberto Lucena

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O "Engano" de Graf



Traduzido por Leo Gott à partir do link:
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2008/08/grafs-deceit.html

Em Holocaust or Hoax? de Jürgen Graf, ele sabe que é uma trapaça. Em seu primeiro comentário sobre o discurso de Himmler em Posen, Graf tenta enganar o leitor dizendo que o “significado da palavra ‘Ausrottung’ mudou” desde a guerra.

Graf escreve, como segue:

no primeiro discurso Himmler identifica “evacuação” dos judeus com o “extermínio” deles, misturando os dois conceitos que hoje são totalmente distintos. A identificação de evacuação e de extermínio perde seu significado contraditório quando se considera que o significado da palavra "Ausrottung" mudou. Em um discurso de hoje, é sem dúvida que ‘ausrottung’ significa “extermínio físico”, “liquidação”. Isto não era necessariamente no início, a derivação etimológica de ‘ausrotten’ é “arrancar(*)”.

[(*)Nota do tradutor: seria arrancar pela raiz, desenraizar.]


Isso é totalmente falso, visto que na versão anterior de Holocausto or Hoax?, que em 1993 era intitulado The Holocaust Under the Scanner Graf cita este texto publicado em 1944 que que inclui as descrições dos extermínios em Belzec e Majdanek:

Abraham Silberschein (Die Judenausrottung in Polen, Genève, août1944)

Por isso, Graf sabe que existe o texto, que foi publicado em 1944, na qual "ausrottung ' só poderia ter se referido aos assassinatos em campos de extermínio, Graf ainda usa tentativas de golpe para com seus leitores assumindo que o significado de ‘ausrottung’ como "extermínio físico / liquidação "significado não estava em uso até uma certa data.

Além disso, é claro, como seu parceiro na trapaça, Carlos Porter, Graf simplesmente ignora essas partes dos discursos de Posen que provam que Himmler só poderia estar se referindo a extermínio em massa.

Mais desonestidade de Mattogno

Mais uma vez gostaria de agradecer aos pesquisadores do The Holocaust History Project por disponibilizar os seus artigos para a tradução.

Traduzido por Leo Gott à partir do link:
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2008/07/more-mattogno-dishonesty.html



No “livro”, dos “autores”[aspas do tradutor] Carlo Mattogno e Jurgen Graf tentam salvar a tese patética do “reassentamento” citando 2 transportes que foram mencionados por Christian Gerlach em uma citação do seu livro Kalkulierte Morde. A desonestidade da citação deles é de tirar o fôlego.

Os dois transportes aos quais se referem Graf e Mattogno e por eles são resumidos são estes, como segue:

Em 30 de maio de 1943, foi enviado um transporte para Bobruisk com 960 judeus, que haviam sido detidos no Gueto de Varsóvia. Em 28 de julho do mesmo ano, outro transporte de judeus de Varsóvia chegou a Bobruisk; uma parte dos deportados foram enviados para a Smolensk.


É evidente que à partir da citação original de Gerlach, no entanto, mostra que estes transportes não eram “reassentamentos”. Aqui está uma tradução de Roberto[Muehlenkamp] dos principais pontos:

O chefe de logística das Waffen SS e da Polícia Central da Rússia, SS-Standartenfhrer Georg Martin, teve a idéia de construir um campo de concentração e de trazer os judeus de Varsóvia. Assim, em 30 de maio 1942, 960 judeus homens, que, no dia anterior tinham sido detidos nos arredores do Gueto, foram transportados para Bobruisk. Em 28 de julho outro comboio de judeus vindo de Varsóvia chegou a Bobruisk; uma parte dos judeus foram enviados para a Smolensk. Em Bobruisk os judeus também tiveram que fazer trabalhos para a Wehrmacht. Em Setembro de 1943 regressaram para Lublin apenas 91 homens que viveram para ver à partir dos 1.500 deportados, enquanto todos os outros foram vítimas de constantes seleções, do trabalho, da fome e dos terríveis tratamentos. Além disso, houve eventualmente um ou outro transporte cujo reclusos foram fuzilados imediatamente após a chegada. Destes, possivelmente houve um transporte de judeus alemães. Neste contexto, temos alguns depoimentos, segundo os quais, entre 1942/43, houveram grandes assassinatos de judeus perto de Bobruisk, estima-se um número de 12000 a 15000 vítimas, existe interesse, mas não pode ser verificado aqui. Isso mostra o quanto estes eventos são ainda desconhecidos para nós.

Judeus poloneses também foram de comboio para Minsk. Em 31.7.1942, 1000 judeus de Varsóvia chegaram lá, eles iriam ser utilizados como mão-de-obra da força aérea na região de Minsk. Kube ameaçou destruí-los imediatamente além de todos os transportes inesperados. Não está claro no entanto se isso aconteceu.

É uma questão de fato que muitos judeus poloneses foram detidos em Trostinez, que aparentemente estavam sob a Organização Todt e dos quais cerca de 250 foram entregues para a gerência de construção da SS em Smolensk. Também no gueto de Minsk diziam que haviam judeus poloneses. O que não está claro é a forma como muitos comboios com judeus poloneses chegaram a Minsk.

Tudo isso aconteceu porque os judeus eram considerados pelas autoridades alemãs como unidades de força de trabalho que estavam disponíveis em todos os aspectos e poderiam ser deslocados, de certa forma privados de toda humanidade. Recordemos novamente a reinstalação dos trabalhadores forçados judeus dentro da Bielorússia ocidental, principalmente para a Organização Todt (ver capítulo 7.3a). Em 26 de maio de 1942 os judeus foram enviados para a Slonim Mogilev, das quais apenas 2 ou 4 voltaram mais tarde. De maneira similar, em 1942 os judeus de Lida Nowogrodek foram para Smolensk, e partir de Brest 900 judeus foram enviados para o Oriente em junho de 1942, apenas doze deles voltaram.



Há três características desta passagem, que, como Mattogno e Graf devem ter conhecido quando leram, e que contradiz categoricamente a tese de “reinstalação” dos “Negadores do Holocausto”:

Em primeiro lugar, os judeus que sobreviveram esta mão-de-obra ( "91 dos 1500 deportados") teriam "voltado para Lublin, em Setembro de 1943". A intenção não era reassentá-los na URSS.

Em segundo lugar, uma taxa de mortalidade de 94% corresponde claramente a um programa de genocídio (judeus trabalhando até à morte) e não reassentamento.

Em terceiro lugar, se apenas aqueles aptos a trabalhar eram enviados para estas áreas, o que aconteceu com o resto? A designação de mão-de-obra não foi para todos os que foram “reassentados”.

sábado, 23 de agosto de 2008

Bibliografia do Holocausto - Nazismo - Fascismo

Última atualização: 08.01.2014

Para servir de consulta a quem queira procurar livros acadêmicos de História sobre os temas Fascismo, Nazismo, Segunda Guerra e Holocausto em livrarias ou sebos, segue abaixo a indicação de obras de referência sobre os temas mencionados em virtude de que muita gente, de forma não prudente, adentra em redes sociais(Orkut, Facebook etc)e sites neonazis(espalhados aos montes na internet) atrás de títulos de livros a respeito dos referidos temas e por várias vezes se depararam com comunidades e grupos neonazistas e seus simpatizantes que negam o Holocausto indicando bibliografia antissemita e de apologia ao nazismo camuflada de "revisão" histórica.

Há uma "hierarquia" de idioma na listagem dos livros, os livros editados em português ficam na ponta de cada tema já que a abrangência maior do blog é do público de língua portuguesa. Os livros que foram lançados em língua espanhola ou galega podem ser citados juntos aos de língua portuguesa ou junto dos de língua inglesa(caso não haja similar em português), os de língua inglesa(pela grande bibliografia de livros sobre o tema) são os que seguem logo após os de língua portuguesa, indispensáveis ao estudo desses assuntos. Livros em outras línguas, dependendo da importância do livro, podem ser citados no fim de cada tópico(tema).

Os temas Segunda Guerra Mundial, Primeira Guerra Mundial, Guerra Civil Espanhola, República de Weimar, Stalinismo e outros foram colocados num post específico só pra eles por conta do tamanho que ocuparia neste post só destinado a Holocausto e sobre as ideologias fascista e nazista.
Link para acessá-lo abaixo:
Bibliografia da Segunda Guerra Mundial e outros
Ver também:
Bibliografia sobre Racismo - Neonazismo - Neofascismo - Negação do Holocausto

Mais obras poderão ser adicionadas futuramente e ele ficará como link fixo no quadro à esquerda do blog, na parte dos links.

Indicação: para quem quiser conferir um site completo com resenhas de livros sobre todos os temas da Segunda Guerra, em francês, acessem o site:
Livres de guerre (livresdeguerre.net)

O tema Holocausto tem dois seguimentos à parte que tratam de relatos e outro específico sobre o genocídio contra os ciganos. Os únicos livros que não são acadêmicos são aqueles referentes às memórias(na parte RELATOS, seção Holocausto).

Segue no link abaixo uma listagem com indicações dos principais livros disponíveis em português sobre o Holocausto (segundo meus critérios ou impressões):
Ranking de livros em português sobre o Holocausto (Bibliografia)

Segue mais outro link referente à bibliografia, sobre trabalho escravo/trabalho forçado no nazismo:
Trabalho escravo/forçado no nazismo - bibliografia

HOLOCAUSTO


Livros em português:

Livro: Hitler e o Holocausto
Autor: Robert S. Wistrich

Livro: Holocausto (Uma História)
Autores: Robert Van Pelt/Debora Dwork

Livro: A Assustadora História do Holocausto
Autor: Michael R. Marrus

Livro: Os Crematórios de Auschwitz
Subtítulo: A Maquinária do Assassínio em Massa
Autor: Jean-Claude Pressac

Livro: IBM e o Holocausto
Autor: Edwin Black

Livro: A Guerra Contra os Fracos
Autor: Edwin Black

Livro: O Relatório Buchenwald
Autor: David A. Hackett

Livro: Modernidade e Holocausto
Autores: Zygmunt Bauman/Marcus Penchel

Livro: Os Nazistas e a Solução Final
Subtítulo: (Conspiração de Wannsee)
Autor: Mark Roseman

Livro: A Noite de Cristal
Subtítulo: A Primeira Explosão de Ódio Nazista contra os Judeus
Autor: Martin Gilbert

Livro: Auschwitz - O Testemunho de um Médico
Autor: Dr. Miklos Nyiszli

Livro: Sobrevivência
Subtítulo: (E outros estudos) P. A., Artes Médicas, 1989.
Autor: Bruno Bettelheim

Livro: Os Soldados Judeus de Hitler
Autor: Bryan Mark Rigg

Livro: Ministro da Morte: O Caso Eichmann
Autores: Quentin Reynolds, Ephraim Katz e Zwy Aldouby

Livro: É Isto um Homem?
Autor: Primo Levi

Livro: Eichmann em Jerusalém
Subtítulo: Um relato sobre a banalidade do mal
Autora: Hannah Arendt

Livro: Ciência assassina
Autor: Benno Müller-Hill

Livro: Genocídio
Autor: Ward Rutherford

Livro: Entrevistas de Nuremberg
Autor: Leon Goldensohn

Livro: Brasil, um refúgio nos trópicos
Subtítulo: A trajetória dos refugiados do Nazi-fascismo
Autor: Maria Luiza Tucci Carneiro

Livro: Maus - A Historia De Um Sobrevivente (Quadrinhos)
Autor: Art Spiegelman

Livro: Mestres da Morte: a invenção do Holocausto pela SS nazista
Autor: Richard Rhodes

Livro: O Holocausto do Vaticano
Autor: Avro Manhattan

Livros em espanhol:


Livro: Franco y el Holocausto
Autor: Bernd Rother,Leticia Artiles Gracia

Livro: La destruction de los judíos europeos
Autor: Raul Hilberg

Livro: Por que el Holocausto?
Autor: Saul Friedländer

Livro: El Tercer Reich y los judíos (1933-1939) - Los años de la persecución
Autor: Saul Friedländer

Livro: El Tercer Reich y los judios (1939-1945) - Los años del exterminio
Autor: Saul Friedländer

Livro: Nazismo y revisionismo histórico
Autor: Pier Paolo Poggio

Livro: LTI. La lengua del Tercer Reich
Autor: Victor Klemperer

Livro: Si esto es un hombro
Autor: Primo Levi

Livro: La Tregua
Autor: Primo Levi

Livro: Los hun didos y los salvados
Autor:
Primo Levi

Livro: Vivir para contar
Autor: Primo Levi

Livro: Deber de memoria
Autor: Primo Levi

Livro: Me llamaba Pikolo. El testimonio de un compañero de Primo Levi
Autores: Jean Samuel, Jean-Marc Dreyfus

Livro: Primo Levi
Autor: Ian Thomson

Livro: En el corazón del infierno - Documento escrito por un sonderkommand o de Auschwitz 1944
Autor: Zalmen Gradowski

Livro: Los Judíos y Alemania
Autor: Enzo Traverso

Livro: Mengele: El médico de los experimentos de Hitler
Autores: Gerald L. Posner, John Ware

Livro: Los verdugos y las víctimas - Las páginas negras de la historia de la segunda guerra mundial
Autor: Laurence Rees

Livro: Escribir después de Auschwitz; Discurso de la perdida
Autor: Günter Grass

Livro: De Munich a Auschwitz
Autor: Ferran Gallego Margalef

Livro: El holocausto de los republicanos españoles - Vida y muerte en los campos de exterminio alemanes (1940-1945)
Autor: Eduardo Pons Prades

Livro: El Holocausto del Vaticano
Autor: Avro Manhattan

Livro: La Gestapo
Autor: Jacques Delarue

Livro: El Franquismo, cómplice del Holocausto
Autor: Eduardo Martín de Pozuelo

Livros em galego:

Livro: História da Shoah
Autor: Georges Bensoussan
Tradução do francês pro galego: Xoán Garrido Vilariño
Ebook disponível online, em PDF.
Link da Biblioteca virtual de literatura univeral em Galego:
http://www.bivir.com/DOCS/SCI/Shoah.pdf

Obs: praqueles quem nunca tiveram contato antes com o galego(idioma), é um idioma bem parecido com o português, e por vezes lembra o espanhol. Para os falantes e leitores do português, o galego é um idioma totalmente compreensível.


Livros em francês:

Livro: Les Fous de la République
Autor: Pierre Birnbaum

Livro: La Lutte des Juifs en France à l'époque de l'occupation, 1940-1944
Autor: Adam Rutkowski

Livro: Sephardi Jews in occupied France
Autor: Gitta Amipaz-Silber

Livro: Les Einsatzgruppen
Autor: Ralf Ogorreck

Livro: Dictionnaire de la Shoah
Autores: Jean-Marc Dreyfus, Edouard Husson, Joël Kotek, Bensoussan, Georges

Livro: La peur - L'antisémitisme en Pologne après Auschwitz
Autor: Jan T. Gross

Livro: Le livre des pogroms - Antichambre d'un génocide, Ukraine, Russie, Biélorussie 1917-1922
Autora: Miliakova, Lidia

Livro: La Suisse et les Juifs 1933-1945: antisémitisme Suisse, défense du judaïsme
Autor: Jacques Picard


Livros em inglês:


Livro: The Destruction of the European Jews
Edição revisada e definitiva, 1985
Autor: Raul Hilberg

Livro: Masters of Death: The SS-Einsatzgruppen and the Invention of the Holocaust
Autor: Richard Rhodes

Livro: Anatomy of the Auschwitz Death Camp
Autor: Yisrael Gutman, Michael Berenbaum

Livro: Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers
Autor: Jean-Claude Pressac
Livro Online: http://www.mazal.org/Pressac/Pressac0.htm

Livro: Years of Persecution - v.1
Subtítulo: (Nazi Germany and the Jews 1933-1939)
Autor: Saul Friedländer

Livro: Years of Extermination - v.2
Subtítulo: (Nazi Germany and the Jews 1939-1945)
Autor: Saul Friedländer

Livro: Legislating the Holocaust: The Loesener Memoirs and Other Documents
Autor: Karl A. Schleunes

Livro: The Unfit: A History of a Bad Idea (Eugenics)
Autor: Elof Axel Carlson

Livro: Hitler's Black Victims: The Historical Experience of Afro-Germans, European Blacks, Africans and African Americans in the Nazi Era
Subtítulo: Cross Currents in African American History
Autor: Clarence Lusane

Livro: Other Germans: Black Germans and the Politics of Race, Gender, and Memory in the Third Reich (Social History, Popular Culture, and Politics in Germany)
Autor: Tina Marie Campt

Livro: Destined to Witness: Growing Up Black in Nazi Germany
Autor: Hans J. Massaquoi

Livro: The 'Final Solution' in Riga
subtítulo: Exploitation and Annihilation, 1941-1944
Autores: Andrej Angrick, and Peter Klein
Tradução de: Ray Brandon

Livro: The Holocaust in Latvia, 1941-1944
Autor: Andrew Ezergailis

Livro: The Last Days of the Jerusalem of Lithuania
Subtítulo: Chronicles from the Vilna Guetto and the Camps, 1939-1944
Autor: Herman Kruk
Editor e introdução: Benjamin Harshav

Livro: Beyond Justice: The Auschwitz Trial
Autor(a): Rebecca Wittmann

Livro: Inside the Nuremberg Trial: A Prosecutor's Comprehensive Account, Vol. 1&2
Autor: Drexel A. Sprecher

Livro: The Holocaust
Subtítulo: (A German Historian Examines the Genocide)
Autor: Wolfgang Benz

Livro: Auschwitz
Autores: Robert Jan Van Pelt/Deborah Dwork

Livro: From Cooperation to Complicity: Degussa in the Third Reich
Autor: Peter Hayes

Livro: The Agony of Greek Jews, 1940-1945
Autor: Steven Bowman

Livro: The Historiography of the Holocaust
Autor: Dan Stone

Livro: The Nazi Ancestral Proof: Genealogy, Racial Science, and the Final Solution
Autor: Eric Ehrenreich

Livro: The Jewish Enemy: Nazi Propaganda during World War II and the Holocaust
Autor: Jeffrey Herf

Livro: Studying the Jew: Scholarly Antisemitism in Nazi Germany
Autor: Alan E. Steinweis

Livro: Mirrors of Destruction: War, Genocide, and Modern Identity
Autor: Omer Bartov

Livro: The Holocaust: Origins, Implementation and Aftermath (Re-Writing Histories.)
Autor: Omer Bartov

Livro: The Uprooted: A Hitler Legacy: Voices of Those Who Escaped Before the 'Final Solution'
Autor: Dorit Bader Whiteman

Livro: The Origins of Nazi Genocide: From Euthanasia to the Final Solution
Autor: Henry Friedlander

Livro: Hans Frank, Lebensraum and the Final Solution
Autor: Martyn Housden

Livro: Hitler, the Germans, and the Final Solution
Autor: Ian Kershaw

Livro: The Holocaust in Romania: The Destruction of Jews and Gypsies Under the Antonescu Regime, 1940-1944
Livro: Radu Ioanid

Livro: Holocaust in Romania: Facts and Documents on the Annihilation of Romania's Jews
Autor: Matatias Carp

Livro: Hitler's Forgotten Ally: Ion Antonescu and his Regime, Romania, 1940 -1944
Autor: Dennis Deletant

Livro: Romania, A Country Study
Autor: Federal Research Division

Livro: The Holocaust
Autor: Jack R. Fischel

Livro: Exile and Destruction: The Fate of Austrian Jews, 1938-1945
Autora: Gertrude Schneider

Livro: The Order of the Death's Head: The Story of Hitler's SS
Autor: Heinz Zollin Höhne

Livro: The Einsatzgruppen Reports: Selections from the Dispatches of the Nazi Death Squads' Campaign Against the Jews July 1941-January 1943
Autores: Yitzhak Arad, Shmuel Krakowski, Shmuel Spector

Livro: Master Mind: The Rise and Fall of Fritz Haber, the Nobel Laureate Who Launched the Age of Chemical Warfare
Autor: Daniel Charles

Livro: Death Dealer: The Memoirs of the SS Kommandant at Auschwitz
Autor: Rudolf Höss
Editor: Steven Paskuly; Tradutor: Andrew Pollinger; Introdução: Primo Levi

Livro: Mengele: The Complete Story
Autor: Gerald L. Posner

Livro: Studying the Jew: Scholarly Antisemitism in Nazi Germany
Autor: Alan E. Steinweis

Livro: The Nazi Doctors: Medical Killing and the Psychology of Genocide
Autor: Robert Jay Lifton

Livro: Medicine after the Holocaust: From the Master Race to the Human Genome and Beyond
Editor: Sheldon Rubenfeld
Resenha (ler)

Livro: Murderous science: elimination by Scientific Selection of Jews, Gypsies, and Others in Germany, 1933-1945
Autor: Benno Müller-Hill
Resenha do livro (ler)

Livro: The Good Old Days: The Holocaust as Seen by Its Perpetrators and Bystanders
Editores: Ernst Klee, Willi Dressen, Volker Riess
Prefácio: Hugh Trevor-Roper

Livro: The Myth of Rescue: Why the Democracies Could Not Have Saved More Jews from the Nazis
Autor: W.D. Rubinstein

Livro: Hollywood and Anti-Semitism: A Cultural History up to World War II (Cambridge Studies in the History of Mass Communication)
Autor: Steven Alan Carr

Livro: Divided Lives: The Untold Stories of Jewish-Christian Women in Nazi Germany
Autor: Cynthia A. Crane

Livro: Bishop von Galen: German Catholicism and National Socialism
Autor: Dr. Beth A. Griech-Polelle

Livro: Ordinary Men: Reserve Police Battalion 101 and the Final Solution in Poland
Autor: Christopher R. Browning

Livro: The Origins of the Final Solution: The Evolution of Nazi Jewish Policy, September 1939-March 1942
Autor: Christopher R. Browning

Livro: We Wept Without Tears: Testimonies of the Jewish Sonderkommando from Auschwitz
Autor: Gideon Greif

Livro: Neighbors: The Destruction of the Jewish Community in Jedwabne, Poland
Autor: Jan T. Gross

Livro: Holocaust: The Nazi Persecution and Murder of the Jews
Autor: Peter Longerich

Livro: Testimony from the Nazi Camps: French Women's Voices (Routledge Studies in Twentieth-Century Literature)
Autora: Margaret Hutton

Livro: Jews in France during World War II
Autor: Renée Poznanski
Livro: Vichy France and the Jews
Autores: Michael Robert Marrus, Robert O. Paxton
Livro: The Holocaust, the French, and the Jews
Autora: Susan Zuccotti
Livro: The Holocaust & the Jews of Marseille
Autora: Donna F. Ryan

Livro: Kristallnacht: Nazi Persecution of the Jews in Europe
Autor: Wil Mara

Livro: The Jehovah's Witnesses and the Nazis: Persecution, Deportation, and Murder, 1933-1945
Autores: Michel Reynaud, Sylvie Graffard

Livro: Networks of Nazi Persecution: Bureaucracy, Business and the Organization of the Holocaust
Editores: G. D. Feldman, W. Seibel

Livro: The Science of the Swastika
Autor: Bernard Mees

Livro: American Religious Responses to Kristallnacht
Autor(a): Maria Mazzenga

Livro: Ordinary People as Mass Murderers: Perpetrators in Comparative Perspective (Holocaust and Its Contexts)
Autor(es): Olaf Jensen, Claus-Christian W. Szejnmann

Livro: Hindenburg: Power, Myth, and the Rise of the Nazis
Autor: Anna von der Goltz

Livro: Brothers and Strangers: The East European Jew in German and German Jewish Consciousness, 1800-1923
Autor: Steven E. Aschheim

Livro: Disciplining the Holocaust
Autor(a): Karyn Ball

Livro: Nazism and the Working Class in Austria: Industrial Unrest and Political Dissent in the 'National Community'
Autor: Timothy Kirk

Livro: The Destruction of Memory: Architecture at War
Autor: Robert Bevan

Livro: The Arabs and the Holocaust: The Arab- Israeli War of Narratives
Autor: Gilbert Achcar

Livro: Among the Righteous: Lost Stories from the Holocaust's Long Reach into Arab Lands
Autor: Robert Stloff

Livro: Wannsee House and the Holocaust
Autor: Steven Lehrer

Livro: Raphael Lemkin and the Struggle for the Genocide Convention
Autor: John Cooper

Livro: Belgium and the Holocaust: Jews, Belgians, Germans
Autor: Dan Mikhman
Livro: The Jews in Italy under Fascist and Nazi Rule, 1922-1945
Autor: Joshua D. Zimmerman

Livro: The Final Solution: A Genocide (Oxford Histories)
Autor: Donald Bloxham

Livro: Genocide: Conceptual and Historical Dimensions (Pennsylvania Studies in Human Rights)
Autor: George J. Andreopoulos

Livro: U.S. intelligence and the Nazis
Autor: Richard Breitman

Livro: Croatia: A Nation Forged in War, Second Edition
Autor: Marcus Tanner

Livro: Crimes in the Jasenovac Camp
subtítulo: A report from 1946
Autora: State Commission of Croatia for the Investigation of the Crimes of the Occupiers and their Collaborators

Livro: Beware of genocide!: short history of Ustashi crimes and their activities in Australia
Autores: Lewis Kent, Marjan Jurjevic

Livro: Croatia: a history
Autores: Ivo Goldstein,Nikolina Jovanović

Livro: Ustasha: the facts
Autor: Marjan Jurjevic

Livro: Ustasha under the Southern Cross
Autor: Marjan Jurjevic

Livro: The past in present times: the Yugoslav saga
Autor: Lajčo Klajn

Livro: War and revolution in Yugoslavia, 1941-1945: occupation and collaboration
Autor: Jozo Tomasevich

Livro: Bosnia and Herzegovina in the Second World War
Autor: Enver Redzic

Livro: Hitler's new disorder: the Second World War in Yugoslavia
Autor: Stevan K. Pavlowitch

Livro: The Ustasha in Australia
Autor: Dave Davies

Livro: Modern hatreds: the symbolic politics of ethnic war
Autor: Stuart J. Kaufman

Livro: The Vatican's Holocaust
Autor: Avro Manhattan

Livro: The Catholic Church and the Holocaust, 1930-1965
Autor: Michael Phayer

Livro: Vatican diplomacy and the Jews during the Holocaust, 1939-1943
Autor: John F. Morley

Livro: A Church Divided: German Protestants Confront the Nazi Past
Autor: Matthew D. Hockenos

Livro: Good neighbors, bad times: echoes of my father's German village
Autora: Mimi Schwartz

Livro: GI Jews: How World War II Changed a Generation
Autora: Deborah Dash Moore

Livro: Auschwitz
Autora: Pascal Croci

Livro: Post-Holocaust: Interpretation, Misinterpretation, And The Claims Of History (Jewish Literature and Culture)
Autor: Berel Lang

Livro: German History from the Margins
Autores: Neil Gregor, Nils H. Roemer, Mark Roseman

Livro: Anti-genocide: building an American movement to prevent genocide
Autor: Herbert Hirsch

Livro: Century of genocide: critical essays and eyewitness accounts
Autores: Samuel Totten, William S. Parsons
_______________________________________________

Bibliografia sobre experimentos médicos nazistas em cobaias humanas (em inglês):
(Nazi Medicine: Select Readings from the Collections of the Health Sciences Library: Nazi Medicine Bibliography)

Clique aqui:
http://guides.library.nymc.edu/c.php?g=117981&p=767637
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CIGANOS E O HOLOCAUSTO:

Livro: Pharrajimos: The Fate of the Roma During the Holocaoust
Autro: Janos Barsony, Agnes Daroczi

Livro: The Nazi Persecution of the Gypsies
Autor: Guenter Lewy

Livro: Hitler's Other Victims: There wasn't, some say, just one Final Solution
Autor: Steve Lipman, Staff Writer.

Livro: The Destiny of Europe's Gypsies, (New York: Basic Books,
Autor(es): Donald Kenrick, Grattan Puxon

Livro: Germany and Its Gypsies: A Post-Auschwitz Ordeal
Autor: Gilad Margalit

Livro: Gypsy history in Germany and neighboring lands: A chronology leading to the Holocaust and beyond
Autor: Ian Hancock

Livro: The Pariah Syndrome: An Account of Gypsy Slavery and Persecution
Autor: Ian Hancock

Livro: Hitler's forgotten victims to be remembered at Buchenwald
Autor: Richard Murphy

Livro: A History of the Gypsies of Eastern Europe and Russia
Autor: David M. Crowe

Livro: Un camp de concentration français – Les Tsiganes alsaciens-lorains à Crest, 1915-1919
Autor: Emmanuel Filhol
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RELATOS (Holocausto):


Livros em português:


Livro: Os irmãos Bielski
Autor: Peter Duffy

Livro: A Última Fuga(A história inédita de prisioneiros de guerra)
Autores: John Nichol, Tony Rennell

Livro: O Diário de Anne Frank
Autora: Anne Frank


Livros em espanhol:


Livro: Holocausto Lo Que El Tiempo No Borro
Autora: Eugenia Unger

Livro: Después de Auschwitz. Renacer de las cenizas
Autora: Eugenia Unger

Livro: El diario de Ana Frank - Un canto a la vida
Autor: Anne Frank

Livro: Ana Frank
Autora: Josephine Poole

Livro: Cuentos de Dachau
Autor: Joseph Rovan

Livro: Diario
Autor: Petter Moen

Livro: Cuatro años en París 1940-1944
Autor: Victoria Kent

Livro: Cuando las luces se apagan
Autor: Erika Mann


Livros em inglês:


Livro: The Diary of Anne Frank: The Revised Critical Edition
Autor: Netherlands Institute For War Documentation

Livro: 163256: A Memoir of Resistance (Life Writing)
Autor: Michael Englishman
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GENOCÍDIO ARMÊNIO - PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


Livros em inglês:


Livro: The Great Game of Genocide: Imperialism, Nationalism, and the Destruction of the Ottoman Armenians
Autor: Donald Bloxham
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O NAZISMO E O FASCISMO NO BRASIL E NAS AMÉRICAS

Livro: Caça às suásticas - O partido nazista em São Paulo sob a mira da polícia política
Autora: Ana Maria Dietrich

Livro: Nazismo tropical? O partido Nazista no Brasil
Autora: Ana Maria Dietrich

Livro: Suástica sobre o Brasil
subtítulo: A História da Espionagem Alemã no Brasil
Autor: Stanley E. Hilton
Resenha do livro.

Livro: Crônica de uma guerra secreta
subtítulo: Nazismo na América: A conexão argentina
Autor: Sérgio Corrêa da Costa
Texto sobre o livro.


Livros em espanhol:


Livro: Perón Y los alemanes: La verdad sobre el espionaje nazi y los fugitivos el Reich
Autor: Uki Goñi

Livro: A Verdadeira Odessa
Livro(espanhol): La Autentica Odessa: La Fuga Nazi a la Argentina de Perón
Autor: Uki Goñi


Livros em inglês:


Livro: Hitler's Man in Havana: Heinz Luning and Nazi Espionage in Latin America
Autor: Thomas D. Schoonover

Livro: Welcoming the undesirables: Brazil and the Jewish question
Autor: Jeff Lesser
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LIVROS SOBRE NAZISMO


Livros em português:


Livro: Ascensão e Queda do III Reich(2 volumes)
Autor: William Shirer

Livro: Hitler(2 Volumes)
Autor: Joachim Fest

Livro: Adolf Hitler(2 volumes)
Autor: John Toland

Livro: A Alemanha de Hitler
Subtítulo: Origens, Interpretações, Legados
Autor: Roderic Stackelberg

Livro: Para Entender Hitler(A Busca das Origens do Mal)
Autor: Ron Rosenbaum

Livro: O Hitler da História
Autor: John Lukacs

Livro: O Santo Reich
Subtítulo: Concepções nazistas do Cristianismo 1919-1945)
Autor: Richard Steigmann-Gall

Livro: Os Alemães
Autor: Norbert Elias

Livro: Hitler
Subtítulo: Um perfil do poderAutor: Ian Kershaw

Livro: LTI: a Linguagem do Terceiro Reich
Autor: Victor Klemperer

Livro: Os Diários de Victor Klemperer: Testemunho Clandestino de um judeu na Alemanha Nazista, 1933-1945
Autor: Victor Klemperer

Livro: O Bunker de Hitler
(Fora de catálogo)
Autor: James P. O'Donnell

Livro: No Bunker de Hitler
Autor: Joachim Fest

Livro: Por Dentro do Terceiro Reich
Autor: Albert Speer

Livro: Albert Speer - Sua Luta com a Verdade
Autor: Gitta Sereny

Livro: As Origens do Totalitarismo
Autora: Hannah Arendt

Livro: O Segredo de Hitler
Autor: Lothar Machtan

Livro: As Entrevistas de Nuremberg
Autor: Leon Goldensohn
Organizador: Robert Gellately

Livro: A Biblioteca Esquecida de Hitler
Subtítulo: Os Livros que Moldaram a Vida do Führer
Autor: Timothy W. Ryback

Livro: Gestapo
Autor: Jacques Delarue

Livro: Diário do Conde Ciano
(Fora de catálogo)
Autor: Galeazzo Ciano

Livro: Os últimos dias de Hitler
(Fora de catálogo)Autor: Hugh Trevor-Roper


Livros em espanhol:


Livro: Yo no
Autor: Joachim Fest

Livro: Conversaciones con Albert Speer - Preguntas sin respuesta
Autor: Joachim Fest

Livro: Alemania: Jekyll y Hide
Autor: Sebastian Haffner

Livro: La Resistencia Alemana contra Hitler, 1933-1945
Autora: Barbara Kohen

Livro: Todos los hombres del Fuhrer
Autor: Ferran Gallego Margalef

Livro: Los últimos días de Hitler
Autor: Hugh Trevor-Roper

Livro: La Dictadura Alemana
Autor: Karl Dietrich Bracher

Livro: El imperio de Hitler
Autor: Mark Mazower

Livro: La estética nazi
Autor: Éric Michaud

Livro: Historia social del tercer reich
Autor: Richard Grunberger

Livro: El pecado de los dioses - La alta sociedad y el nazismo
Autor: Frabrice D'Almeida

Livro: El padre de un asesino
Autor: Alfred Andersch

Livro: El huevo de la serpiente - Crónicas desde Alemania
Autor: Eugenio Xammar

Livro: Las SS - El cuerpo de élite del nazismo, 1919-1945
Autor: Robert Lewis Koehl

Livro: El mito nazi
Autor: Philippe Lacoue Labarthe, Jean-Luc Nancy

Livro: Un detalle nazi en el pensamiento de Carl Schmitt
Autor: Yves Charles Zarka

Livros em inglês:


Livro: The Ciano Diaries, 1939 - 1943: The Complete, Unabridged Diaries of Count Galeazzo Ciano, Italian Minister for Foreign Affairs, 1936-1943
Autor: Galeazzo Ciano
Editor: Hugh Gibson;
Introdução: Sumner Welles

Livro: The German Dictatorship
Autor: Karl Dietrich Bracher

Livro: Hitler - A Study in Tyranny
Autor: Allan Bullock

Livro: Hitler 1889-1936 Hubris
Autor: Ian Kershaw

Livro: Hitler 1936-1945 Nemesis
Autor: Ian Kershaw

Livro: Hitler Table's Talks 1941-1944
Autor: Hugh Trevor-Roper

Livro: The last days of Hitler
Autor: Hugh Trevor-Roper

Livro: Final Entries 1945: The Diaries of Jospeh Goebbels
Autor: Hugh Trevor-Roper

Livro: The Bunker
Autor: James P. O'Donnell

Livro: The Third Reich in Power 1933-1939 - Struggle, Genocide, Collapse
Autor: Richard J. Evans

Livro: The Third Reich at War
Autor: Richard J. Evans

Livro: The Coming of the Third Reich
Autor: Richard J. Evans

Livro: Explaining Hitler: The Search for the Origin of His Evil
Autor: Ron Rosenbaum

Livro: The Essential Hitler: Speeches and Commentary
Autor: Max Domarus

Livro: The Development of the SA in Nuremberg, 1922-1934
Autor: Eric G. Reiche

Livro: Religion, Politics and Ideology in the Third Reich: Selected Essays (Cass Series - Totalitarian Movements and Political Religions)
Autor: Uriel Tal

Livro: Barbed Wire Diplomacy: Britain, Germany, and the Politics of Prisoners of War, 1939-1945
Autor: Neville Wylie

Livro: Defying Hitler: A Memoir
Autor: Sebastian Haffner

Livro: Diary 1937-1943
Autor: Galeazzo Ciano

Livro: The Gestapo: A History of Horror
Autor: Jacques Delarue

Livro: Propaganda and the German Cinema, 1933-1945 (Cinema and Society)
Autor: David Welch

Livro: The Triumph of Propaganda: Film and National Socialism, 1933-1945
Autor: H. Hoffmann

Livro: Self-Financing Genocide: The Gold Train - The Becher Case - The Wealth of Jews, Hungary
Autores: Gabor Kadar, Zoltan Vagi

Livro: Deutschland Erwache. The History and Development of the Nazi Party and the "Germany Awake" Standards
Autor: Ulric of England

Livro: The Politics of the Nazi Past in Germany and Austria
Autor: David Art

Livro: Beyond Berlin: Twelve German Cities Confront the Nazi Past (Social History, Popular Culture, and Politics in Germany)
Autores: Gavriel D. Rosenfeld, Paul B. Jaskot

Livro: The Wages of Destruction: The Making and Breaking of the Nazi Economy
Autor: Adam Tooze

Livro: Nazi Seizure of Power: The Experience of a Single German Town 1922-1945 (Social Studies: History of the World)
Autor: William Allen

Livro: Social Origins of Dictatorship and Democracy: Lord and Peasant in the Making of the Modern World
Autor: Barrington Moore

Livro: Totalitarianism and Political Religions, Volume 1: Concepts for the Comparison of Dictatorships (Totalitarian Movements and Political Religions)
Autor: Hans Maier

Livro: Foreign volunteers of Hitler's Germany
Autor: Warren W. Odegard, Richard E. Deeter

Livro: Model Nazi: Arthur Greiser and the Occupation of Western Poland ( Studies in Modern European History)
Autora: Catherine Epstein

Livro: GESTAPO: A History of Hitler's Secret Police
Autor: Rupert Butler

Livro: Heinrich Himmler: The SS, Gestapo, His Life and Career
Autores: Roger Manvell, Heinrich Fraenkel

Livro: HEYDRICH: The Face of Evil
Autor: Mario R. Dederichs

Livro: The SS: Hitler's Instrument of Terror
Autor: Gordon Williamson

Livro: The Order of the Death's Head: The Story of Hitler's SS (Classic Military History)
Autor: Heinz Zollin Höhne

Livro: The Waffen SS: Hitler's Elite Guard at War, 1939-45
Autor: George H. Stein

Livro: Waffen-SS Encyclopedia
Autor: Marc Rikmenspoel

Livro: The Waffen-SS At War: Hitler's Praetorians 1925-1945
Autor: Tim Ripley

Livro: Soldiers of Destruction
subtítulo: The SS Death's Head Divison, 1933-1945
Autor: Charles W. Sydnor Jr.

Livro: Hitler's War in the East, 1941-1945: A Critical Assessment
Autor: Rolf-Dieter Müller, Gerd R. Ueberschär, Bruce D. Little

Livro: "Endkampf: Soldiers, Civilians, and the Death of the Third Reich
Autor: Stephen G. Fritz
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Bibliografia sobre o Julgamento de Nuremberg (em inglês):

http://en.wikipedia.org/wiki/Nuremberg_Trials_bibliography

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LIVROS SOBRE FASCISMO


Livros em português:


Livro: Anatomia do Fascismo
Autor: Robert O. Paxton

Livro: Os Fascistas
Autor: Michael Mann

Livro: As Origens do Fascismo
Autor: Robert Paris

Livro: Psicologia de Massas do Fascismo
Autor: Wilhelm Reich

Livro: Itália de Mussolini e a Origem do Fascismo
Autor: Emilio Gentile

Livro: Hitler e o Resgate de Mussolini
Autor: Greg Annussek

Livro: Explicar o Fascismo
Autor: Renzo De Felice

Livro: Salazar
subtítulo: Agora, na hora da sua morte
Autores: João Paulo Cotrim, Miguel Rocha

Livro: O Nosso Século é Fascista
Autor: Manuel Loff


Livros em espanhol:


Livro: La crisis del antifascismo: Barcelona, Mayo de 1937
Antifascism Crisis: Barcelona, May of 1937
Autor: Ferran Gallego Margalef

Livro: El Fascismo
Autor: Stanley G. Payne

Livro: Una patria imaginaria
Autor: Ferran Gallego Margalef

Livro: Ensayos sobre la propaganda fascista - Psicoanálisis del antisemitismo
Autor:
Theodor W. Adorno

Livro: Fascismo y comunismo
Autor: François Furet

Livro: Ramiro Ledesma Ramos y el fascismo español
Autor: Ferran Gallego Margalef

Livros em inglês:


Livro: Fascism
Autor: Roger Griffin

Livro: The Lure of Fascism in Western Europe: German Nazis, Dutch and French Fascists, 1933-1939
Autor: Dietrich Orlow

Livro: Journal 1935-1944: The Fascist Years
Autor: Mihail Sebastian

Livro: Mussolini's Italy: Life under the Dictatorship 1915-1945
Autor(es): R.J.B. Bosworth, Allen Lane

Livro: Mussolini's Shadow: The Double Life of Count Galeazzo Ciano
Autor: Ray Moseley

Livro: The Last Soldiers of the King: Wartime Italy, 1943-1945
Autor: Eugenio Corti

Livro: Racial Theories in Fascist Italy (Routledge Studies in Modern European History)
Autor: Aaron Gillette

Livro: Fascism: Theory and Practice (Politics & political theory)
Autor: Dave Renton

Livro: A History of Fascism, 1914-1945
Autor: Stanley G. Payne

Livro: Fascists and Conservatives: The radical Right and the establishment in Twentieth-century Europe
Autor: Martin Blinkhorn

Livro: The European Right: a historical profile‎
Autores: Hans Rogger, Eugen Weber

Livro: The Struggle for Modernity: Nationalism, Futurism, and Fascism (Italian and Italian American Studies)
Autor: Emilio Gentile

Livro: The Unmaking of Fascist Aesthetics
Autor: Kriss Ravetto

Livro: The First World War and the Rise of Fascism
Autor: Eugen Weber

Livro: The rise of fascism
Autor: F. L. Carsten

Livro: The Routledge Companion to Fascism and the Far Right (Routledge Companions)
Autor: Peter Davies

Livro: Fascism in Europe
Autor: Stuart Joseph Woolf

Livro: The Seduction of Unreason: The Intellectual Romance with Fascism from Nietzsche to Postmodernism
Autor: Richard Wolin

Livro: The Culture of Fascism: Visions of the Far Right in Britain
Autor: Julie V. Gottlieb, Thomas P. Linehan

Livro: British Fascism and the Labour Movement
Autor: Nigel Copsey, Dave Renton

Livro: Russian Fascism: Traditions, Tendencies, Movements
Autor: Stephen D. Shenfield

Livro: Cultural Politics in Greater Romania: Regionalism, Nation-Building and Ethnic Struggle, 1918-1930
Autora: Irina Livezeanu

Livro: Rumania: 1866-1947
Autor: Keith Hitchins

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