número como "fake", "debunked" ("desmascarado, refutado"), fui ler com calma o texto do "France24" e o texto é mais sensato do que aparente, e já teve gente em canal citando dados da matéria sem citar a fonte, sem nem ter lido o texto do canal francês direito. Tenham juízo, parem com essa necessidade doentia de "fazer furo" em canal de internet atrás de fama ordinária, já tá causando constrangimento. E eu avisei que iria fazer um post, porque não havia lido tudo. Digo isso aqui porque sei que andam lendo quando deveriam checar primeiro as coisas.
A quem quiser saber mais, basta colocar o link do site "France24" no tradutor online (ou ler em inglês) e verificar o levantamento que fizeram e os esclarecimentos. O link da matéria:
"Did a ‘Harvard report’ reveal 377,000 Gazans are ‘missing’? The number has been misinterpreted"
https://www.france24.com/en/middle-east/20250625-harvard-report-gaza-missing-misinterpreted-number-israel
Os números do ministério da saúde de Gaza são considerados sérios (são usados pela ONU, checados).
Na matéria cita o seguinte trecho, já traduzido:
"O número de mortos em Gaza pode ser ainda maior do que o divulgado pelo Ministério da Saúde de Gaza, de acordo com um estudo publicado em janeiro pela revista médica britânica "The Lancet".
O estudo, que abrangeu os primeiros nove meses da guerra entre Israel e o Hamas – de 7 de outubro de 2023 a 30 de junho de 2024 – estimou que o número de mortos em Gaza é cerca de 40% maior do que o registrado pelo Ministério da Saúde do território palestino."
Como disse no comentário, eu fui procurar o link original em inglês pra colocar aqui, porque se tivessem colocado o link original (tem que colocar as fontes e não "print de tela", coloca o link) na mensagem que li primeiro eu nem precisaria procurar.
A situação em Gaza já é horrível demais pra "chocar" com "notícia fantástica", até a "Globo" (ou "O Globo") andou soltando matérias com coisas reais em Gaza, pros que acham que a dita "grande mídia" não menciona, ela solta nas "entrelinhas", em matérias escondidas, "só pra constar" pra depois não as acusarem de "parcialidade" e cia, a BBC é "mestre" nessa palhaçada. Pros que acham que a mídia não "diz nada", ela diz... mas escondidinho... na "moita", sem "primeira capa", sem alarde na TV... até que o caldo polítco vira (começam a sentir a pressão do "boca a boca" de rua ou ordem de cima, editoria) e mudam o "tom de descrição do genocídio":
1. "Em média, 15 palestinos foram mortos por dia em Gaza enquanto tentavam receber ajuda humanitária no último mês. Violência quase diária ocorre desde que nova organização apoiada por Israel e pelos EUA assumiu a distribuição de alimentos no território" (https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/06/25/em-media-15-palestinos-foram-mortos-por-dia-em-gaza-enquanto-tentavam-receber-ajuda-humanitaria-no-ultimo-mes.ghtml).
2. "Israel mata 120 palestinos que buscavam ajuda e total de mortes em Gaza chega a 55 mil" (https://www.brasildefato.com.br/2025/06/11/israel-mata-120-palestinos-que-buscavam-ajuda-e-total-de-mortes-em-gaza-chega-a-55-mil)
3. "Em 48 horas, Israel mata 200 pessoas e fere mil na Faixa de Gaza. Ministério da Saúde local informa que mortos no conflito são 55,9 mil" (https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2025-06/em-48-horas-israel-mata-200-pessoas-e-fere-mil-na-faixa-de-gaza).
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Eu não tenho acesso ao site de Harvard pra baixar o PDF, e nem acho necessário, a matéria esclarece bem o caso e os números, a quem quiser checar citem o site "France24", não só trecho da matéria, façam a coisa direito que não custa. A quem tiver conta e quiser, baixe o PDF e passe adiante, o link pro tal "levantamento" é esse:
https://dataverse.harvard.edu/dataset.xhtml?persistentId=doi:10.7910/DVN/QB75LB
O que consta na página:
"The Israeli/American/GHF “aid distribution” compounds in Gaza: Dataset and initial analysis of location, context, and internal structure Version 1.0 Garb, Yaakov, 2025, "The Israeli/American/GHF “aid distribution” compounds in Gaza: Dataset and initial analysis of location, context, and internal structure", https://doi.org/10.7910/DVN/QB75LB, Harvard Dataverse, V1"
Aqui nessa matéria ao menos colocaram o link pro PDF, alguém deve ter notado o problema, só que nem sabia da existência desse site:
https://www.cair.com/press_releases/cair-says-harvard-dataverse-report-proves-us-israeli-gaza-aid-concentration-sites-are-tactic-of-war-not-humanitarian-relief
"Ao menos" é forma de dizer, é assim que poderiam relatar a coisa ou mesmo checar antes. "Ah, mas isso é chato"... mas evita cair em "armadilha", pegadinha...
Como comentei no comentário que fiz quando deixei os links, a gente aprendeu a ter esses "cuidados" por aqui no passado porque qualquer "deslize", erro que alguém dizia, os ditos "revis" desciam o chinelo (sem pena). Em boa parte isso ajudou a se ter "acuracidade" extrema com links/dados. O que evita "descrédito", vir algum "esperto" apontando o dedo dizendo que está "errado" com "furo", desacreditando etc. Por isso que a "torcida" aqui incomoda a "torcida em cima do muro", a "torcida isentona", que "sou neutro, isento", a quem quiser coisa neutra, pode comprar que eu indico:
https://www.cleanipedia.com/br/sustentabilidade/saiba-o-que-e-sabao-neutro-e-seus-beneficios.html
"Mas eu quero isenção, imparcialidade nos fatos"... quer mesmo? O "tio ensina":
Aprenda a ler, interpretar, filtrar informação que você não precisa ficar neurótico atrás de algo que não existe, bancando o trouxa ou atrás de "guru de internet". Faça um favor pra você e pro mundo e deixe a humanidade em paz.
"Mas você é bruto!", ui! Pro pessoal "delicado", feito de "porcelana", que acha que a gente fala meio "duro", porque essa turma no Brasil é delicada com a "forma", mas bruta pra apoiar chacina em favela e cia, no Brasil os "valores são invertidos", tem um monte de coisa invertida nesse país, até o "juízo" (ou falta de) em alguns. Confiram, quem tiver paciência, não sei se foi esse o debate exatamente, mas foi com o Benny Morris (historiador israelense), o debate do prof. N. Finkelstein (cientista político dos EUA, antissionista) com o Benny Morris (sionista israelense, historiador), quando o tempo "esquenta" só falta cadeira voar (acho que foi em outro debate com as mesmas pessoas, porque tem uma introdução com um "resumo" do quebra-pau no começo), pros que acham que "debate" no Brasil são "acalorados" ("sabe de nada, inocente"). Primeiro vídeo:
"Israel-Palestine Debate: Finkelstein, Destiny, M. Rabbani & Benny Morris | Lex Fridman Podcast #418"
Aqui outro embate entre os dois no canal do Piers Morgan (apresentador) que mudou sua opinião sobre o massacre de Gaza (antes não admitia o genocídio, bem no começo, foi até troça de um humorista árabe que virou viral na rede, mas ele já admite):
""CLEARLY An Ethnic Cleansing!" Norman Finkelstein vs Benny Morris on Gaza""
Se o Finkelstein discutisse no Brasil seria chamado de "agressivo, violento, grosseiro" por ser enfático, o brasileiro mediano gosta de gente hipócrita, cínica, de fala mansa mesmo sendo o mais cafajeste no mundo, por isso que uma parte apoia e apoiava com mais força a figura de Bolsonaro em 2022, identificação, à parte as críticas que se possa ter sobre esquerda, Lula e cia, não se justifica o que houve no Brasil nos últimos 15 anos.
E pros que querem "copiar e colar", a essa altura do "campeonato": muita gente já sabe que fazem isso no país (as pessoas não acham "bonito" o gesto), uma parte sabe quem são e de onde tiram, boa sorte assim mesmo. Aprendam ao menos a citar a fonte (do site francês em inglês pelo menos). A gente presenciando um genocídio, o mundo no caos e uma turma aqui no Brasil ainda tá com esse tipo de "comportamento"? Faça-me o favor, decoro, decoro...