Segue minha tradução de um artigo do historiador americano Timothy Snyder (autor do livro Bloodlands, traduzido sob o título Terras de Sangue), publicado em 27 de Janeiro de 2011 em The New York Review of Books.
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terça-feira, 7 de abril de 2015
Hitler vs. Estaline: Quem foi pior?
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terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Babi Yar ou Babij Jar (o filme), massacre nazi na Ucrânia
A quem quiser assistir (aviso, o filme tem cenas fortes), esse filme nunca foi divulgado no Brasil e é pouco conhecido fora, filme sobre os massacres na ravina de Babi Yar (que tem mais de uma grafia, o que é problemático, mas essa é a mais usada) que ocorreu na Ucrânia, próximo à Kiev (capital), durante a ocupação da União Soviética pelos nazistas. Massacre em Babi Yar link1, link2.
Nos dois primeiros dias de massacres, cerca de 33.771 judeus ucranianos foram mortos nesta ravina, e no total da guerra, entre (estimativa) 110-150 mil pessoas (incluso o número de judeus mortos, Romanis/ciganos, cidadãos ucranianos e prisioneiros soviéticos) perderam a vida nesta ravina vitimados pelas forças de ocupação nazista (Einsatzgruppen).
Ficha do filme, com ajuda da Wikipedia (tradução):
Título: Babiy Yar ou Babij Jar
Dirigido por Jeff Kanew
Estrelando: Michael Degen
Lançado em 3 de julho, 2003
Duração: 112 min.
País: EUA; Idioma: inglês
Filmado na Europa e com lançamento limitado nos cinemas, o filme narra os assassinatos em massa de setembro de 1941, de milhares de judeus, prisioneiros soviéticos (POWs), comunistas, ciganos (Romanis), nacionalistas ucranianos e outros civis por Divisões da SS alemã neste local, uma ravina de Kiev (capital da Ucrânia).
Sinopse do filme (em inglês): Babij Jar (2003), NYTimes
Cena do massacre (reconstituição do filme), caso tenha sensibilidade com imagens fortes ou cenas desse tipo, não assista:
Atualização de link (01.10.2018):
https://www.youtube.com/watch?v=g_gttjKFJDo
https://youtu.be/g_gttjKFJDo
Nos dois primeiros dias de massacres, cerca de 33.771 judeus ucranianos foram mortos nesta ravina, e no total da guerra, entre (estimativa) 110-150 mil pessoas (incluso o número de judeus mortos, Romanis/ciganos, cidadãos ucranianos e prisioneiros soviéticos) perderam a vida nesta ravina vitimados pelas forças de ocupação nazista (Einsatzgruppen).
Ficha do filme, com ajuda da Wikipedia (tradução):
Título: Babiy Yar ou Babij Jar
Dirigido por Jeff Kanew
Estrelando: Michael Degen
Lançado em 3 de julho, 2003
Duração: 112 min.
País: EUA; Idioma: inglês
Filmado na Europa e com lançamento limitado nos cinemas, o filme narra os assassinatos em massa de setembro de 1941, de milhares de judeus, prisioneiros soviéticos (POWs), comunistas, ciganos (Romanis), nacionalistas ucranianos e outros civis por Divisões da SS alemã neste local, uma ravina de Kiev (capital da Ucrânia).
Sinopse do filme (em inglês): Babij Jar (2003), NYTimes
Cena do massacre (reconstituição do filme), caso tenha sensibilidade com imagens fortes ou cenas desse tipo, não assista:
Atualização de link (01.10.2018):
https://www.youtube.com/watch?v=g_gttjKFJDo
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terça-feira, 1 de julho de 2014
Portugueses nos campos de concentração nazis (Especial)
Saiu um especial no jornal Público (de Portugal) sobre a presença de portugueses nos campos de concentração nazistas. Como tem muita coisa vou deixar o link da página (sugestão de Tiago Aires) especial do site do Público com as matérias, e abaixo no post um resumo da reportagem. Eu havia salvo um link sobre isso pra postar aqui e citando de memória acho que iria passar um especial na TV mas não afirmo, se eu encontrar link depois (ou alguém tiver, pode deixar nos comentários) depois faço uma atualização do post.
Eis o link principal: Investigação. Portugueses nos campos de concentração
http://publico.pt/revista2/portugueses-nos-campos-de-concentracao
Patrícia Carvalho (textos) e Nelson Garrido (fotografias e vídeo)
A pergunta surgiu depois de uma visita a Auschwitz: seria possível que, de todos os prisioneiros que por ali passaram, de tantos países, nenhum fosse português? Em 2013, fomos à procura da resposta. Durante nove meses, vasculhámos arquivos, analisámos listas de transporte e registos de baptismo, percorremos Portugal e visitámos campos de concentração, bases de dados e familiares de vítimas em França, Alemanha e Polónia. A resposta está dada: houve muitos portugueses enviados para os campos de concentração nazis.
Segundo link: A história nunca contada dos portugueses nos campos de concentração
http://www.publico.pt/portugal/noticia/a-historia-nunca-contada-dos-portugueses-nos-campos-de-concentracao-1659681
Segue abaixo um resumo que é uma matéria do próprio jornal Público.
Investigação inédita detecta 70 portugueses nos campos de concentração nazis
Lusa
27/03/2014 - 22:31
Depois de não ter conseguido apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, historiador Fernando Rosas vai candidatar-se a financiamento de fundação alemã para desenvolver projecto
Pelo menos 70 portugueses estiveram nos campos de concentração e 300 foram sujeitos a trabalhos forçados durante a Segunda Guerra Mundial, revelou o historiador Fernando Rosas, que lidera a investigação sobre este aspecto desconhecido do passado.
"Há portugueses que se encontram nos campos de concentração nazis, mas que estão nos campos por razões que se desconhecem. Pode ser por serem associais. Há certas categorias cuja punição era o campo de concentração", referiu, acrescentando que foram detectados pelo menos 70 portugueses nos campos de extermínio de Auschwitz e Birkenau."Detectámos, por exemplo, um português de Cascais que é preso em Marselha e enviado para Auschwitz. Porque é que está em Auschwitz? Não é por ser emigrante, porque, quando muito, era obrigado ao trabalho forçado, mas não estaria num campo de concentração. Ou era resistente ou fazia parte daquelas categorias de associais que eram mandados para os campos", explicou Fernando Rosas.
O historiador e ex-dirigente do Bloco de Esquerda lidera um projecto de investigação realizado no âmbito do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa que envolve vários investigadores especializados nas relações luso-alemãs durante este período histórico. "Obtivemos a primeira notícia através das informações que existem nos campos de concentração de que há vários portugueses mortos e o nosso projecto começou por aqui. Depois surgiu-nos a possibilidade de concorrer a um financiamento de uma instituição alemã que está interessada em financiar as investigações sobre o trabalho forçado na Alemanha", acrescentou.
O trabalho forçado no III Reich era feito por diferentes tipos de pessoas: além dos prisioneiros havia pessoal contratado e ainda gente enviada para a Alemanha pelos países ocupados. Fernando Rosas fala nos escravos que trabalhavam para empresas como a IG Faber, por exemplo, em Auschwitz e Birkenau. “Temos a presunção de que havia portugueses nesta situação (…) e vamos à procura deles", afirma. O investigador foi convidado para concorrer ao financiamento de uma fundação alemã, visto não ter conseguido apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Para o estudo do trabalho forçado, os historiadores investigam pelo menos duas vias, a primeira através da emigração, porque, segundo Fernando Rosas, "há muita gente emigrada [portugueses] já nessa altura, e muito mais do que se pensa, em França e na Bélgica".
O governo de Vichy (governo colaboracionista francês durante a ocupação nazi, entre 1940 e 1944) é obrigado, a partir de 1942, a trocar prisioneiros de guerra franceses por trabalhadores usando sobretudo emigrantes como moeda de troca. Segundo Fernando Rosas, há várias dezenas de trabalhadores portugueses emigrados que são enviados pelas autoridades colaboracionistas para solo alemão.
Para o historiador, é preciso também estudar o eventual envolvimento do Estado português em todo o processo e tentar saber até que medida houve ou não recrutamento de trabalho forçado em Portugal, tal como aconteceu em Espanha." Uns foram parar aos campos de concentração porque já eram refugiados da Guerra Civil de Espanha e há também os emigrantes que são arrebanhados pelos nazis - quer por contratação directa, quer por troca [de prisioneiros] efectuada pelo Governo francês ", explicou Fernando Rosas.
Uma parte dos portugueses são republicanos que combateram na Guerra Civil de Espanha (1936-1939). Encontravam-se internados nos campos de refugiados no sul de França após a vitória das forças nacionalistas de Francisco Franco e foram levados para os campos de concentração nazis já durante a II Guerra Mundial (1939-1945). Alguns escaparam dos campos de refugiados franceses e quando a França foi ocupada pelos nazis juntam-se à Resistência francesa. Mais tarde foram "presos como resistentes vão para Auschwitz e Birkenau", relata Fernando Rosas.
A existência de portugueses nos campos de extermínio nazis é um assunto até ao momento inédito e nunca estudado, assim como a presença de trabalhadores portugueses como escravos em fábricas na Alemanha, tendo sido referido esta quinta-feira pela primeira vez pela revista Visão.
Fonte: Público (Portugal)/Lusa
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/investigacao-inedita-detecta-70-portugueses-nos-campos-de-concentracao-nazis-1630044
Ver mais:
Há 70 portugueses que estiveram nos campos de concentração nazis (Jornal de Notícias, Portugal)
Eis o link principal: Investigação. Portugueses nos campos de concentração
http://publico.pt/revista2/portugueses-nos-campos-de-concentracao
Patrícia Carvalho (textos) e Nelson Garrido (fotografias e vídeo)
A pergunta surgiu depois de uma visita a Auschwitz: seria possível que, de todos os prisioneiros que por ali passaram, de tantos países, nenhum fosse português? Em 2013, fomos à procura da resposta. Durante nove meses, vasculhámos arquivos, analisámos listas de transporte e registos de baptismo, percorremos Portugal e visitámos campos de concentração, bases de dados e familiares de vítimas em França, Alemanha e Polónia. A resposta está dada: houve muitos portugueses enviados para os campos de concentração nazis.
Segundo link: A história nunca contada dos portugueses nos campos de concentração
http://www.publico.pt/portugal/noticia/a-historia-nunca-contada-dos-portugueses-nos-campos-de-concentracao-1659681
Segue abaixo um resumo que é uma matéria do próprio jornal Público.
Investigação inédita detecta 70 portugueses nos campos de concentração nazis
Lusa
27/03/2014 - 22:31
Depois de não ter conseguido apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, historiador Fernando Rosas vai candidatar-se a financiamento de fundação alemã para desenvolver projecto
Pelo menos 70 portugueses estiveram nos campos de concentração e 300 foram sujeitos a trabalhos forçados durante a Segunda Guerra Mundial, revelou o historiador Fernando Rosas, que lidera a investigação sobre este aspecto desconhecido do passado.
"Há portugueses que se encontram nos campos de concentração nazis, mas que estão nos campos por razões que se desconhecem. Pode ser por serem associais. Há certas categorias cuja punição era o campo de concentração", referiu, acrescentando que foram detectados pelo menos 70 portugueses nos campos de extermínio de Auschwitz e Birkenau."Detectámos, por exemplo, um português de Cascais que é preso em Marselha e enviado para Auschwitz. Porque é que está em Auschwitz? Não é por ser emigrante, porque, quando muito, era obrigado ao trabalho forçado, mas não estaria num campo de concentração. Ou era resistente ou fazia parte daquelas categorias de associais que eram mandados para os campos", explicou Fernando Rosas.
O historiador e ex-dirigente do Bloco de Esquerda lidera um projecto de investigação realizado no âmbito do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa que envolve vários investigadores especializados nas relações luso-alemãs durante este período histórico. "Obtivemos a primeira notícia através das informações que existem nos campos de concentração de que há vários portugueses mortos e o nosso projecto começou por aqui. Depois surgiu-nos a possibilidade de concorrer a um financiamento de uma instituição alemã que está interessada em financiar as investigações sobre o trabalho forçado na Alemanha", acrescentou.
O trabalho forçado no III Reich era feito por diferentes tipos de pessoas: além dos prisioneiros havia pessoal contratado e ainda gente enviada para a Alemanha pelos países ocupados. Fernando Rosas fala nos escravos que trabalhavam para empresas como a IG Faber, por exemplo, em Auschwitz e Birkenau. “Temos a presunção de que havia portugueses nesta situação (…) e vamos à procura deles", afirma. O investigador foi convidado para concorrer ao financiamento de uma fundação alemã, visto não ter conseguido apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Para o estudo do trabalho forçado, os historiadores investigam pelo menos duas vias, a primeira através da emigração, porque, segundo Fernando Rosas, "há muita gente emigrada [portugueses] já nessa altura, e muito mais do que se pensa, em França e na Bélgica".
O governo de Vichy (governo colaboracionista francês durante a ocupação nazi, entre 1940 e 1944) é obrigado, a partir de 1942, a trocar prisioneiros de guerra franceses por trabalhadores usando sobretudo emigrantes como moeda de troca. Segundo Fernando Rosas, há várias dezenas de trabalhadores portugueses emigrados que são enviados pelas autoridades colaboracionistas para solo alemão.
Para o historiador, é preciso também estudar o eventual envolvimento do Estado português em todo o processo e tentar saber até que medida houve ou não recrutamento de trabalho forçado em Portugal, tal como aconteceu em Espanha." Uns foram parar aos campos de concentração porque já eram refugiados da Guerra Civil de Espanha e há também os emigrantes que são arrebanhados pelos nazis - quer por contratação directa, quer por troca [de prisioneiros] efectuada pelo Governo francês ", explicou Fernando Rosas.
Uma parte dos portugueses são republicanos que combateram na Guerra Civil de Espanha (1936-1939). Encontravam-se internados nos campos de refugiados no sul de França após a vitória das forças nacionalistas de Francisco Franco e foram levados para os campos de concentração nazis já durante a II Guerra Mundial (1939-1945). Alguns escaparam dos campos de refugiados franceses e quando a França foi ocupada pelos nazis juntam-se à Resistência francesa. Mais tarde foram "presos como resistentes vão para Auschwitz e Birkenau", relata Fernando Rosas.
A existência de portugueses nos campos de extermínio nazis é um assunto até ao momento inédito e nunca estudado, assim como a presença de trabalhadores portugueses como escravos em fábricas na Alemanha, tendo sido referido esta quinta-feira pela primeira vez pela revista Visão.
Fonte: Público (Portugal)/Lusa
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Há 70 portugueses que estiveram nos campos de concentração nazis (Jornal de Notícias, Portugal)
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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Uma mulher em Birkenau: Krauser e o grito dos mortos
Publicado em 22 dezembro, 2013
No inverno um comandante novo com sobrenome Krause chega ao comando do campo. Sua cara, como a de um retrato alemão antigo, tem traços tipicamente germânicos. Antes de tomar posse, visita os diferentes setores e estuda o progresso de liquidação do Lager (Campo). Para diante de um grupo de prisioneiras e pergunta a Perschel, que o acompanha, como se explica que algumas prisioneiras tenham números muito baixos. Quer dizer que essas prisioneiras duram em Oswiecim um ano, dois ou até mais?
-Jawohl, Herr Kommandant. Exatamente, meu comandante.
Krause está indignado. Crava seu olhar nos olhos doentios de Perschel e declara que um prisioneiro de campo de concentração não deveria viver mais de seis semanas. Se não morreu em todo este tempo, significa que aprendeu a fazer tramoias e por isso se deve exterminá-lo.
- Verstanden? Compreendido?
- Sicher, Herr Kommandant! Pois não, senhor comandante!
Sicher, Herr Kommandant… Você tem que admitir que os prisioneiros tiveram que esperar muito para lhe perguntar se não mudou de opinião. Gostaria de aplicar agora o mesmo princípio aos prisioneiros de guerra alemães?
Naquele momento estivemos frente a frente, ele, o senhor de nossas vidas, e nós, uns seres efêmeros. Ele, um daqueles que arrebataram da natureza a capacidade sagrada de impor a morte, um daqueles que auf Befehl, obedecendo ordens, converteram um grupo de pessoas em uma montanha inútil de objetos mortos, que os converteram em seres repugnantes de delgadas tíbias, que espantam com seus turvos olhos abertos e seu grito mudo de terror. E nós, os irmãos dos mortos, uns galeotes atados por uma cadeia. E todos pensamos que havia de estar cego para não se dar conta de que o grito dos mortos se torna mais perigoso que os chamados em voz alta dos vivos.
Fonte: extraído do blog El Viento en la Noche (Espanha)
http://universoconcentracionario.wordpress.com/2013/12/22/una-mujer-en-birkenau-krauser-y-el-grito-de-los-muertos/
Trecho do livro (citado no blog): "Una mujer en Birkenau" (título em inglês, Smoke Over Birkenau), Alba editores, págs. 392-393; de Seweryna Szmaglewska
Tradução: Roberto Lucena
No inverno um comandante novo com sobrenome Krause chega ao comando do campo. Sua cara, como a de um retrato alemão antigo, tem traços tipicamente germânicos. Antes de tomar posse, visita os diferentes setores e estuda o progresso de liquidação do Lager (Campo). Para diante de um grupo de prisioneiras e pergunta a Perschel, que o acompanha, como se explica que algumas prisioneiras tenham números muito baixos. Quer dizer que essas prisioneiras duram em Oswiecim um ano, dois ou até mais?
-Jawohl, Herr Kommandant. Exatamente, meu comandante.
Krause está indignado. Crava seu olhar nos olhos doentios de Perschel e declara que um prisioneiro de campo de concentração não deveria viver mais de seis semanas. Se não morreu em todo este tempo, significa que aprendeu a fazer tramoias e por isso se deve exterminá-lo.
- Verstanden? Compreendido?
- Sicher, Herr Kommandant! Pois não, senhor comandante!
Sicher, Herr Kommandant… Você tem que admitir que os prisioneiros tiveram que esperar muito para lhe perguntar se não mudou de opinião. Gostaria de aplicar agora o mesmo princípio aos prisioneiros de guerra alemães?
Naquele momento estivemos frente a frente, ele, o senhor de nossas vidas, e nós, uns seres efêmeros. Ele, um daqueles que arrebataram da natureza a capacidade sagrada de impor a morte, um daqueles que auf Befehl, obedecendo ordens, converteram um grupo de pessoas em uma montanha inútil de objetos mortos, que os converteram em seres repugnantes de delgadas tíbias, que espantam com seus turvos olhos abertos e seu grito mudo de terror. E nós, os irmãos dos mortos, uns galeotes atados por uma cadeia. E todos pensamos que havia de estar cego para não se dar conta de que o grito dos mortos se torna mais perigoso que os chamados em voz alta dos vivos.
Fonte: extraído do blog El Viento en la Noche (Espanha)
http://universoconcentracionario.wordpress.com/2013/12/22/una-mujer-en-birkenau-krauser-y-el-grito-de-los-muertos/
Trecho do livro (citado no blog): "Una mujer en Birkenau" (título em inglês, Smoke Over Birkenau), Alba editores, págs. 392-393; de Seweryna Szmaglewska
Tradução: Roberto Lucena
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Judeus na África do Norte: Opressão e Resistência
Judia do Marrocos, foto sem data (anterior à segunda guerra) |
Mesmo antes da Segunda Guerra Mundial, o governo francês havia instalado campos de internação na região dos Pirineus para prender republicanos espanhóis que haviam lutado contra os rebeldes fascistas ligados a Franco durante a Guerra Civil espanhola, pessoas suspeitas ou condenadas por crimes políticos, e também judeus que não cometeram nenhum tipo de crime, mas que fugiam da Alemanha nazista e procuravam asilo na França.
Depois da assinatura do armistício com a Alemanha, as autoridades de Vichy prenderam e enviaram para os campos de trabalho na Argélia e no Marrocos os estrangeiros, inclusive judeus, que haviam lutado ao lado da França contra os alemães em 1940, bem como refugiados que haviam se apresentado como voluntários para defender o território francês. Quando lá chegavam, os refugiados recebiam auxílio dos comitês judaicos locais, do Comitê de Distribuição Comum, e do HICEM, uma organização internacional para auxílio à migração. Estas instituições também tentaram tirar vistos e organizar viagens para que os refugiados fossem para os Estados Unidos
A administração de Vichy enviou outros refugiados judeus para campos no sul do Marrocos e da Argélia para efetuarem trabalho escravo na estrada de ferro subsaariana. Naquela região existiam aproximadamente 30 campos, incluindo Hadjerat M' Guil e Bour-Arfa, no Marrocos, e os de Berrouaghia, Djelfa, e Bedeau, na Argélia. As condições eram muito difíceis para os mais de 4.000 trabalhadores judeus obrigados a trabalhar de sol-a-sol na construção daquela ferrovia.
Desde setembro de 1942 os Aliados já planejavam estabelecer uma segunda frente de batalha contra os nazistas no norte da África. A Operação Tocha utilizou as forças americanas e britânicas, sob o comando do General Dwight D. Eisenhower, para chegar às praias da Argélia e do Marrocos e tomar as cidades de Casablanca, Orão e Argel. O presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt queria que administração de Vichy se unisse aos Aliados contra a Alemanha e a Itália, e por isto opôs-se à coordenação dos Aliados com as forças da França Livre, sob o comando do General Charles de Gaulle. No dia 8 de novembro os Aliados chegaram à Argélia e ao Marrocos e, inicialmente, encontrarem uma forte resistência das forças de Vichy, só entrando em Casablanca no dia 11 de novembro.
Na Argélia, as forças francesas da resistência secreta protagonizaram um golpe de estado na capital da Argélia, Argel, e conseguiram neutralizar a 19ª Tropa do Exército francês sob o comando do governo de Vichy. O golpe em Argel foi liderado pelos judeus Bernard Karsenty e Dr. José Aboulker, além do "Comitê dos Cinco", pessoas importante que apoiavam o regime de Vichy mas eram contra os alemães. Dos 377 participante no golpe, 315 eram judias. Apesar das autoridades norte-americanas haverem prometido armas aos líderes da resistência, elas nunca foram entregues. Oficiais norte-americanos, sob as ordens de Roosevelt, negociaram um acordo com o Almirante Jean François Darlan, Comissário Superior do norte da África, para que suas tropas não mais resistisse ao desembarque dos Aliados, nos dias 10 e 11 de novembro de 1942. Os sacrificados neste acordo foram os líderes da resistência francesa, comandados por Charles de Gaulle, que não ganharam nenhum poder.
Imediatamente após a chegada dos Aliados à Argélia e ao Marrocos, os alemães invadiram a Tunísia. No dia 23 de novembro de 1942, os alemães prenderam Moises Burgel, o presidente da comunidade judaica de Túnis, além de outros judeus importantes. A solidariedade e resistência à perseguição alemã contra os judeus tunisianos veio do Residente-Geral, Almirante Estéva, que era representante de Vichy, do prefeito de Túnis, o sheique al-Madina ‘Aziz Jallouli, e dos italianos que lá viviam, todos exigindo que qualquer medida tomada contra os judeus tunisianos deveria excluir os de cidadania italiana.
No início de dezembro, os alemães exigiram que Moisés Burgel e o rabino-chefe Haïm Bellaïche dissolvessem as instituições da comunidade judaica e ordenaram que o rabino selecionasse e enviasse trabalhadores judeus para trabalhar para as forças do Eixo, e ao mesmo tempo os nazistas avisaram às autoridades de Vichy e da Tunísia que eles não mais tentassem interferir em suas decisões sobre os judeus. Dois dias depois, os líderes judaicos entregaram aos alemães uma lista com o nome de 2.500 judeus, mas apenas 128 se apresentaram ao trabalho forçado. Os nazistas então realizaram uma varredura no bairro judaico da cidade de Túnis, e mandaram os que aprisionaram para um campo de trabalhos forçados em Cheylus, próximo à cidade. Ao mesmo tempo, as SS prenderam 100 judeus com prestígio dentro da comunidade judia, como forma de chantagear e exigir que fornecessem pessoas para o trabalho forçado.
Aproximadamente 5.000 judeus tunisianos foram recrutados para quase 40 campos de detenção e áreas de trabalho forçado, dirigidos por alemães e italianos, localizados próximos às linhas da frente de batalha. Dentre estes campos o mais importante era o porto militar localizado em Bizerte, sob domínio alemão. As condições nestes campos eram terríveis, principalmente naqueles liderados pelos alemães. Os judeus organizaram comitês para tentar melhorar a vida dos internos, classificando-os como doentes ou ajudando-os a escapar. Isto foi se tornando cada vez mais fácil, pois a disciplina nos campos era diminuída à medida que a dominação dos países do Eixo ia enfraquecendo na Tunísia.
Apesar de desgastados devido aos ataques terrestres e aéreos dos Aliados no começo de 1943, as autoridades nazistas continuaram perseguindo os judeus tunisianos, como, por exemplo, através da imposição de multas às comunidades judaicas, aparentemente para recompensar as vítimas nazistas dos bombardeios Aliados. Em março de 1943, colonos franceses anti-semitas da direita saquearam casas e lojas de judeus e denunciaram 20 membros da resistência anti-Vichy, incluindo alguns judeus, para as autoridades alemãs. Os alemães transferiram os presos para campos de concentração na Europa.
Sarah Sussman
Universidade de Stanford
Fonte: site do USHMM (Museu Memorial do Holocausto)
http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10007312
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Morre aos 108 anos o sobrevivente mais velho de Auschwitz
Antoni Dobrowolski, o sobrevivente mais velho do campo de extermínio da Alemanha nazi de Auschwitz-Birkenau morreu com 108 anos de idade, anunciou hoje um dos historiadores oficiais do local, Adam Cyra.
Cyra, historiador do museu de Auschwitz-Birkenau, disse que Dobrowolski morreu na cidade de Debno, no noroeste da Polónia. Professor primário, Dobrowolski manteve aulas secretas durante a ocupação nazi da Polónia, na Segunda Guerra Mundial, quando os nazis proibiram a população local de ir à escola.
Preso em 1942 pela Gestapo, a polícia secreta nazi, Dobrowolski foi enviado para o campo da morte de Auschwitz, em território polaco então anexado pela Alemanha. Os nazis transferiram depois Antoni Dobrowolski para os campos de Gross Rosen e Sachsenhausen, ambos na Alemanha.
O professor sobreviveu até à libertação do campo de Sachsenhausen, pelas forças soviéticas e polacas, em 1945. De regresso à Polónia após a guerra, Dobrowolski dirigiu primeiro uma escola primária em Debno e, depois, uma escola secundária.
Auschwitz-Birkenau é um dos mais duradouros e fortes símbolos do Holocausto e da campanha de genocídio contra os judeus da Europa, por parte dos alemães, na Segunda Guerra Mundial.
Após o fim da guerra, em 1945, as autoridades polacas transformaram o campo de extermínio num museu e memorial. Um ano depois de invadirem a Polónia em 1939, os nazis abriram o que viria a ser, mais tarde, um vasto complexo a sul da cidade de Oswiecim (Auschwitz em alemão), inicialmente para prender e matar prisioneiros polacos, como Dobrowolski.
Mais tarde, o campo cresceu até à vizinha aldeia de Brzezinka, ou Birkenau, quando a Alemanha nazi expandiu o Holocausto a uma escala industrial. Dos seis milhões de judeus mortos pelos nazis durante a guerra, um milhão foi assassinado no campo, principalmente em câmaras de gás, junto com dezenas de milhares de outras pessoas, incluindo polacos, ciganos e prisioneiros de guerra soviéticos.
Lusa
Fonte: SIC (Portugal)
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2012/10/22/morre-aos-108-anos-o-sobrevivente-mais-velho-de-auschwitz
Ver mais:
Mais velho ex-prisioneiro de Auschwitz falece aos 108 anos (AFP/Terra)
Holocausto: falleció el sobreviviente más anciano de Auschwitz (observadorglobal.com)
Muere a los 108 años el superviviente más anciano de Auschwitz (El Periódico, Espanha)
Cyra, historiador do museu de Auschwitz-Birkenau, disse que Dobrowolski morreu na cidade de Debno, no noroeste da Polónia. Professor primário, Dobrowolski manteve aulas secretas durante a ocupação nazi da Polónia, na Segunda Guerra Mundial, quando os nazis proibiram a população local de ir à escola.
Preso em 1942 pela Gestapo, a polícia secreta nazi, Dobrowolski foi enviado para o campo da morte de Auschwitz, em território polaco então anexado pela Alemanha. Os nazis transferiram depois Antoni Dobrowolski para os campos de Gross Rosen e Sachsenhausen, ambos na Alemanha.
O professor sobreviveu até à libertação do campo de Sachsenhausen, pelas forças soviéticas e polacas, em 1945. De regresso à Polónia após a guerra, Dobrowolski dirigiu primeiro uma escola primária em Debno e, depois, uma escola secundária.
Auschwitz-Birkenau é um dos mais duradouros e fortes símbolos do Holocausto e da campanha de genocídio contra os judeus da Europa, por parte dos alemães, na Segunda Guerra Mundial.
Após o fim da guerra, em 1945, as autoridades polacas transformaram o campo de extermínio num museu e memorial. Um ano depois de invadirem a Polónia em 1939, os nazis abriram o que viria a ser, mais tarde, um vasto complexo a sul da cidade de Oswiecim (Auschwitz em alemão), inicialmente para prender e matar prisioneiros polacos, como Dobrowolski.
Mais tarde, o campo cresceu até à vizinha aldeia de Brzezinka, ou Birkenau, quando a Alemanha nazi expandiu o Holocausto a uma escala industrial. Dos seis milhões de judeus mortos pelos nazis durante a guerra, um milhão foi assassinado no campo, principalmente em câmaras de gás, junto com dezenas de milhares de outras pessoas, incluindo polacos, ciganos e prisioneiros de guerra soviéticos.
Lusa
Fonte: SIC (Portugal)
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2012/10/22/morre-aos-108-anos-o-sobrevivente-mais-velho-de-auschwitz
Ver mais:
Mais velho ex-prisioneiro de Auschwitz falece aos 108 anos (AFP/Terra)
Holocausto: falleció el sobreviviente más anciano de Auschwitz (observadorglobal.com)
Muere a los 108 años el superviviente más anciano de Auschwitz (El Periódico, Espanha)
sexta-feira, 4 de março de 2011
Notas de um campo de trânsito
Localizado em Dubrovitsi próximo à Staraja Russa, ao sul do lago Ilmen depois de 6 de setembro de 1941, Durchgangslager (Dulag) 150, um campo de trânsito para prisioneiros de guerra soviéticos, era subordinado à 281ª Divisão de Segurança e ao comandante do exército de retaguarda da área 584.
O cozinheiro do campo, Franz H., manteve um diário, que está anexado ao registro de sua deposição em 17.10.1970 (Arquivos Federais Alemães da Seção da Secretaria de Ludwigsburg, 319 AR-Z 10/70, Vol. 1, fl. 187f.) e parcialmente transcrito na coleção de documentos Deutscher Osten 1939-1945. Der Weltanschauungskrieg in Photos und Texten., editada por Klaus Michael Mallmann, Volker Rieß and Wolfram Pyta, 2003 e pelo Wissenschaftliche Buchgesellschaft, Darmstadt. Os excertos deste diário transcritos na p. 163 e ss. da coleção traduzidos como se segue:
Uma foto mostrando algumas das vítimas de Dulag 150 está incluída no blog em Fotos do leste alemão.
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Roberto Muehlenkamp
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2010/12/notes-from-transit-camp.html
Tradução: Roberto Lucena
O cozinheiro do campo, Franz H., manteve um diário, que está anexado ao registro de sua deposição em 17.10.1970 (Arquivos Federais Alemães da Seção da Secretaria de Ludwigsburg, 319 AR-Z 10/70, Vol. 1, fl. 187f.) e parcialmente transcrito na coleção de documentos Deutscher Osten 1939-1945. Der Weltanschauungskrieg in Photos und Texten., editada por Klaus Michael Mallmann, Volker Rieß and Wolfram Pyta, 2003 e pelo Wissenschaftliche Buchgesellschaft, Darmstadt. Os excertos deste diário transcritos na p. 163 e ss. da coleção traduzidos como se segue:
6.10.1941De acordo com o relatório soviético que faz parte da coleção de documentos, cerca de 5.000 prisioneiros de guerra sucumbiram à fome, frio, maus tratos e fuzilamentos no inverno de 1941/42 em campos na área de Staraja Russa.
"Várias centenas de prisioneiros recusaram-se a trabalhar (Robott). Como da última v ez que eles tiveram que se ajoelhar na praça durante toda tarde no vento frio e cortante. K. atirou em um desses prisioneiros. As pessoas se sentem como se fossem números de alvo em um campo de tiro."
13.10.1941
"Os prisioneiros estão morrendo como moscas, o cemitério foi deslocado. 12 prisioneiros estavam mortos esta manhã. Melhor morto que um prisioneiro."
18.10.1941
"M. golpeou novamente entre 2-3 prisioneiros. Pessoas que de outro modo pouco teriam a dizer da vida descobrem seu talento para interpretar os mestres da crueldade aqui. Por mais que demore, tudo [que alguém faz] retorna algum dia."
31.10.1941
"O destino e as tragédias continuam tendo seu curso. O frio determina que que mais pessoas irão morrer. Nesta manhã mais de 30 mortos estão estirados lá. Nesta semana houve 20 mortos várias vezes. Novamente eles estão congelando no portão e esperando por roupas que os mortos não precisam mais, pois eles estão despidos. Há sempre um aglomerado de gente. […] Pacientes como animais, indiferentes e aparentemente sem qualquer emoção eles aceitam a vida. M. disse que quando enterrava o 'morto' ele ainda se movia e eles pisavam em seu corpo e sua garganta até ele se engasgar, pois de outra forma eles teriam que levá-lo de volta."
2.11.1941
"No transporte para Riga, P. sozinho atirou em 30 prisioneiros."
5.11.1941
"50 estavam mais uma vez mortos esta manhã. […] Os mortos estão estirados como camundongos. Ontem no transporte novamente 10 morreram até chegar à estação. Hoje havia de novo um transporte de prisioneiros feridos e doentes. Como sempre eles são levados em veículos abertos, primitivos e frágeis. No frio forte, 10 graus no mínimo, eles vêm descalços para a sala fria e então são transportados."
6.11.1941
"Agora eles estão usando um panje cart para transportar os cadáveres. Os carregadores não conseguem administrar. Totalmente despidos eles são atirados dentro de carroças como sacos. Eu ficarei doente se assistir mais isso."
12.11.1941
"Esta manhã houve um incidente pavoroso aqui. Ele relembra o de Dünaburg. Eles besuntaram a cabeça de um judeu com graxa e atearam fogo. Quando ele gritou de dor eles bateram em sua cabeça com um machado. Ele foi levado para as valas comuns, jogado em uma vala e, quando ele estava dentro provavelmente recuperou a consciência e gritou que estava ferido. Então a vala foi rapidamente fechada com pás."
27.11.1941
"Novamente os judeus foram terrivelmente assassinados no campo."
12.1.1942
"Um comissário foi recentemente capturado, após interrogatório ele foi perguntado se não tinha mais nada a dizer. Com uma postura firme, ele declarou que os prisioneiros alemães estavam em melhores condições do que os russos conosco. Pouco antes de deixar o campo ele foi assassinado, para 'simplificar' as coisas. Nesse meio tempo, no bunker onde ele se sentou, outros 2 prisioneiros foram adicionados, entretanto, o homem que realizava a execução não sabia qual deles era o comissário. Então ele simplesmente atirou nos três."
26.1.1942
"Os presos selecionados por nós aqui para o transporte mais distante, viviam da maneira mais primitiva. 200 já estão mortos. Cenas horríveis estão ocorrendo. Eles comem uns aos outros. Continuamente se encontra cadáveres faltando uma parte da coxa, do braço, do peito, ou do rosto. Até mesmo o cérebro é comido. Se apenas eu conseguisse sair daqui."
28.1.1942
"Os prisioneiros arrancam corações e pulmões de outros e os comem. 500 foram levados embora, os que podiam andar, os outros estão mortos. Nenhum é deixado."
18.2.1942
"Como já sabemos há algum tempo, os judeus da Alemanha são levados para o leste, principalmente para a Letônia (Riga), e lá são fuzilados depois de algum tempo."
Uma foto mostrando algumas das vítimas de Dulag 150 está incluída no blog em Fotos do leste alemão.
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Roberto Muehlenkamp
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2010/12/notes-from-transit-camp.html
Tradução: Roberto Lucena
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domingo, 20 de fevereiro de 2011
Fotos do Leste Alemão
Uma recente publicação alemã (Deutscher Osten 1939-1945
Der Weltanschauungskrieg in Photos und Texten, editada por Klaus-Michael Mallmann, Volker Rieß, Wilhelm Pyta, 2003 Wissenschaftliche Buchgesellschaft, Darmstadt) contem transcrições de numerosos documentos (cartas, relatórios, anotações em diários, actas de depoimentos), principalmente do lado alemão, relacionados com a guerra de extermínio que a Alemanha nacional-socialista travou na Europa do Leste. Também contém uma série de interessantes fotografias relacionadas com essa guerra.
Estas fotografias, algumas das quais serão mostradas a seguir, são notáveis porque os editores se deram ao trabalho de informar os seus leitores, num anexo à sua coleção de documentos, onde (geralmente em arquivos alemães) tinham encontrado cada foto e o que tinham conseguido apurar quanto à sua proveniência. Por este motivo, no que respeita as fotografias adiante reproduzidas, traduzi não apenas a legenda, mas também a referência e o comentário no referido anexo.
As fotos reproduzidas em baixo podem ser ampliadas clicando nelas. Algumas das fotos são bastante gráficas, e por tanto não recomendadas para pessoas sensíveis.
Legenda: "Foto 16: Dünaburg (Daugavpils/Dvinsk): Judeus com guardas letões a caminho de suas execuções, Julho/Agosto 1941."
Referência e comentário:
Legenda: "Foto 18: Enforcamento em Staraya-Russa, início de Setembro de 1941."
Referência e comentário:
Legenda: "Foto 20: Judeus polacos mortos, primavera de 1942."
Referência e comentário:
[Extrato na página 31, minha tradução]
Legenda: "Foto 36: 'Represália colectiva' em Rozanka, 28 de Junho de 1941."
Referência e comentário:
Legenda: "Foto 43: Gueto de Riga."
Referência e comentário:
Legenda: "Fotos 44-45: Vala em massa na Floresta Bikernieki Forest perto de Riga."
Referência e comentário:
Legenda: "Foto 45"
Referência e comentário:
Legenda: "Foto 46: Gomel: Prisioneiros de guerra soviéticos numa vala em massa, inverno de 1941/42."
Referência e comentário:
Legenda: "Foto 47: Removendo um prisioneiro de guerra morto, inverno de 1941/42."
Referência e comentário:
Legenda: "Foto 64: Execução em massa na área do Destacamento Especial 8."
Referência e comentário:
Legenda: "Foto 71: Regimento de Cavalaria 2 das SS: Judeus abatidos perto de Pinsk, inícios de Agosto de 1941."
Referência e comentário:
Legenda: "Foto 81: Durchgangslager 150: os papéis de prisioneiros recém chegados são queimados."
Referência e comentário:
Legenda: "Foto 82: Prisioneiros de guerra mortos no Durchgangslager 150 em Dubovitsi, Novembro de 1941."
Referência e comentário:
Fotos de atrocidades alemãs eram frequentemente tiradas por membros das forças alemãs como recordações privadas. Soldados alemães na Frente Leste também às vezes fizeram filmes amadores, alguns dos quais são apresentados na exposição permanente do Deutsch-Russisches Museum em Berlim-Karlshorst. Tais filmes principalmente mostram a luta contra a lama e o inverno na Rússia, companheiros sorridentes e cenas inócuas da vida diária do soldado, mas também contêm as imagens visíveis nas seguintes captações das gravações de vídeo que fiz no museu em Fevereiro de 2009:
O cartaz na captação do meio diz o seguinte: "Diese Juden haben gegen die deutsche Wehrmacht gehetzt", o que traduz "Estes judeus agitaram contra a Wehrmacht alemã".
A série de captações a seguir, também gravadas no museu de Berlim-Karlshorst, não está necessariamente relacionada com uma atrocidade cometida pelas forças alemãs. No entanto, estas imagens de mulheres russas, bielorussas ou ucranianas arrastando um cadáver pela lama são uma viva ilustração das terríveis condições sob as quais a população civil soviética vivia e morria nos territórios ocupados pela Alemanha nazi.
Der Weltanschauungskrieg in Photos und Texten, editada por Klaus-Michael Mallmann, Volker Rieß, Wilhelm Pyta, 2003 Wissenschaftliche Buchgesellschaft, Darmstadt) contem transcrições de numerosos documentos (cartas, relatórios, anotações em diários, actas de depoimentos), principalmente do lado alemão, relacionados com a guerra de extermínio que a Alemanha nacional-socialista travou na Europa do Leste. Também contém uma série de interessantes fotografias relacionadas com essa guerra.
Estas fotografias, algumas das quais serão mostradas a seguir, são notáveis porque os editores se deram ao trabalho de informar os seus leitores, num anexo à sua coleção de documentos, onde (geralmente em arquivos alemães) tinham encontrado cada foto e o que tinham conseguido apurar quanto à sua proveniência. Por este motivo, no que respeita as fotografias adiante reproduzidas, traduzi não apenas a legenda, mas também a referência e o comentário no referido anexo.
As fotos reproduzidas em baixo podem ser ampliadas clicando nelas. Algumas das fotos são bastante gráficas, e por tanto não recomendadas para pessoas sensíveis.
Legenda: "Foto 16: Dünaburg (Daugavpils/Dvinsk): Judeus com guardas letões a caminho de suas execuções, Julho/Agosto 1941."
Referência e comentário:
16. BAL[= Bundesarchiv-Außenstelle Ludwigsburg, Arquivos Federais Alemães, Dependência de Ludwigsburg], 319 AR-Z 10/70, Suplemento 1, Foto 2. Esta foto, junto com outras 15, foi deixada por Franz H. para reprodução à polícia, que fez um dossier com as fotos. H. deixou ainda as suas anotações no diário (vide acima, Vol. 1, folha 189, Suplemento 2 e Capítulo III.6 deste livro). A legenda é baseada na legenda no dossier, nas anotações no diário e no depoimento de H. em 17.10.1970 (vide acima, Vol. 1, folha 178-188).
Legenda: "Foto 18: Enforcamento em Staraya-Russa, início de Setembro de 1941."
Referência e comentário:
18. BAL, 319 AR-Z 10/70, Suplemento 1, Foto 4. Vide Nota 16. A descrição escrita à máquina na dossier de fotos feito pelo LKA [= Landeskriminalamt, Autoridade Federal de Investigação Criminal] Nordrhein-Westfalen, menciona vítimas judias; no entanto as anotações no diário de H. não confirmam esta informação.
Legenda: "Foto 20: Judeus polacos mortos, primavera de 1942."
Referência e comentário:
20. StAL[= Staatsarchiv Ludwigsburg, Arquivo Estatal Ludwigsburg], EL 48/2 I, Bü 1353. Esta foto, junto com 5 outras, foi enviada por Ferdinand Welz (1907-1945) aos seus pais da frente com uma carta datada de 9.5.1942 (vide acima; cf. BAL, 10 AR 1494/62), da qual se imprime um extrato.
[Extrato na página 31, minha tradução]
(extrato) Carta de Ferdinand Welz, membro de uma unidade anti-aérea da força aérea, aos seus pais, datada de 9.5.1942
"Junto para vocês algumas imagens, que espero não vos façam enjoar. Sim, aqueles são judeus. Para eles acabou o sonho de destruir a Alemanha. Se conseguirem olhem mais de perto para estas imagens, há muito para descobrir lá. Mas não as mostrem a toda a gente e mantenham-nas em bom estado para mim, porque já não tenho as películas. No entanto dá para ver nestas imagens que há muita coisa para se vista por aqui quando se tem a oportunidade."
Legenda: "Foto 36: 'Represália colectiva' em Rozanka, 28 de Junho de 1941."
Referência e comentário:
36. BAL 202 AR-Z 40/70, Vol. 1, folha 19; cf. depoimentos de três membros da 1ª Companhia da Secção Médica da 5ª Divisão de Infantaria, que chegou a Rozanka imediatamente após o fuzilamento (vide acima, folhas 2, 6, 37f.).
Legenda: "Foto 43: Gueto de Riga."
Referência e comentário:
43. Procuradoria de Hamburgo, Dossier de fotos 141 Js 534/60 contra Maywald e outros (Complexo Riga), LO[= Dossier Leitz] 1, Parte A, Foto 66. Contrariamente ao que consta no verso do LO falta um ordenamento contínuo das folhas. Trata-se de uma coleção alterada pela última vez em 1984 de fotos retiradas dos arquivos principais, às vezes sem referência exata. As fotos na Parte A são precedidas pelo depoimento datado de 16.5.1975 de Efraim J., um judeu que viveu em Riga até ao fim da guerra, quem identificou a Foto 66 como mostrando "o gueto de Riga com habitantes judeus do gueto".
Legenda: "Fotos 44-45: Vala em massa na Floresta Bikernieki Forest perto de Riga."
Referência e comentário:
44. Vide acima, Parte C., folha 37. Não existe mais informação neste sítio; cf. Nota 43.
Legenda: "Foto 45"
Referência e comentário:
45. Vide acima, folha 38. Anteriormente publicada por Bernd Schmalhausen: Dr. Rolf Bischofswerder, Leben und Sterben eines jüdischen Arztes aus Dortmund, Bottrop-Essen, 1998, página 81, com a legenda "Vala em massa com judeus assassinados na Floresta Bikerniki".
Legenda: "Foto 46: Gomel: Prisioneiros de guerra soviéticos numa vala em massa, inverno de 1941/42."
Referência e comentário:
46. BAL, Secção de Documentação, dossier de fotos do LKA Baden-Württemberg (sem mais designação), folhas não ordenadas, bem como 10 AR 783/62 (com originais). Cf. StAL, EL 48/2, Bü 64. As fotos, 15 em total, foram encontradas por acaso durante uma ação de busca. Provêm da viúva de um membro do Landesschützenbataillon 432, que vigiou o Dulag [= Durchgangslager, campo de trânsito para prisioneiros de guerra] 121 em Gomel de 10.11.1941 até ao verão de 1944 (cf. BAL, 319 AR-Z 86/70, Vol. 2, folha 38). A foto provavelmente mostra uma cena da grande mortandade em massa dos prisioneiros de guerra.
Legenda: "Foto 47: Removendo um prisioneiro de guerra morto, inverno de 1941/42."
Referência e comentário:
47. Vide acima.
Legenda: "Foto 64: Execução em massa na área do Destacamento Especial 8."
Referência e comentário:
64. BAL, 202 AR-Z 81/59 b, Vol. 2, folha 495, carta do Escritório Central de Dortmund à ZStL [= Autoridade Central das Administrações Judiciais dos Estados Federais em Ludwigsburg] datada de 2.1.1964 com envelope afixado. Segundo esta carta, a foto tinha sido entregue por Werner Schönemann, Subcomandante do EK [= Einsatzkommando, Destacamento Especial] 8.
Legenda: "Foto 71: Regimento de Cavalaria 2 das SS: Judeus abatidos perto de Pinsk, inícios de Agosto de 1941."
Referência e comentário:
71. Propriedade particular de Werner Müller (Colônia). Cf. Erich Mirek: Enthüllung faschistischer Grausamkeiten, em: In den Wäldern Belorußlands. Erinnerungen sowjetischer Partisanen und deutscher Antifaschisten, Berlin (RDA) 1984, pp. 175-179.
Legenda: "Foto 81: Durchgangslager 150: os papéis de prisioneiros recém chegados são queimados."
Referência e comentário:
81. BAL, 319 AR-Z 10/70, Suplemento 1, Foto 15; vide Nota 16 para mais detalhes.
Legenda: "Foto 82: Prisioneiros de guerra mortos no Durchgangslager 150 em Dubovitsi, Novembro de 1941."
Referência e comentário:
82. Vide acima, Foto 16; vide Nota 16 para mais detalhes.
Fotos de atrocidades alemãs eram frequentemente tiradas por membros das forças alemãs como recordações privadas. Soldados alemães na Frente Leste também às vezes fizeram filmes amadores, alguns dos quais são apresentados na exposição permanente do Deutsch-Russisches Museum em Berlim-Karlshorst. Tais filmes principalmente mostram a luta contra a lama e o inverno na Rússia, companheiros sorridentes e cenas inócuas da vida diária do soldado, mas também contêm as imagens visíveis nas seguintes captações das gravações de vídeo que fiz no museu em Fevereiro de 2009:
O cartaz na captação do meio diz o seguinte: "Diese Juden haben gegen die deutsche Wehrmacht gehetzt", o que traduz "Estes judeus agitaram contra a Wehrmacht alemã".
A série de captações a seguir, também gravadas no museu de Berlim-Karlshorst, não está necessariamente relacionada com uma atrocidade cometida pelas forças alemãs. No entanto, estas imagens de mulheres russas, bielorussas ou ucranianas arrastando um cadáver pela lama são uma viva ilustração das terríveis condições sob as quais a população civil soviética vivia e morria nos territórios ocupados pela Alemanha nazi.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Documentação fotográfica de crimes nazis (2ª edição)
A desactivação das ligações contidas no artigo anterior sobre este tema (1ª parte, 2ª parte) obriga a uma segunda edição do mesmo.
As fotografias apresentadas a seguir mostram vítimas do genocídio dos judeus, bem como de outros crimes nazis abordados em vários artigos deste blog. Tentei reunir fotografias menos conhecidas, relativas aos crimes nazis na Europa de Leste, sobretudo na Polónia e nos territórios ocupados da União Soviética.
As legendas das fotografias em inglês ou alemão são as que constam da respectiva fonte indicada, seguidas pela minha tradução para português.
As fotografias podem ser alargadas clicando nelas, o que não é recomendado para pessoas sensíveis já que algumas são bastante chocantes.
1. Fotografias disponíveis na Internet
1.1 Fotografias dos arquivos do Ghetto Fighters House
1.1.1 A body in a mass grave at the Ponary mass extermination site near Vilnius (Vilna).
Um corpo numa vala em massa no local de extermínio de Ponary perto de Vilnius (Vilna), Lituânia
1.1.2 A Jew burying bodies in a mass grave in the Jewish cemetery in Warsaw.
Um judeu enterrando corpos numa vala em massa no cemitério judaico em Varsóvia
1.1.3 A Jewish gravedigger laying bodies in a mass grave in the Jewish cemetery in Warsaw.
Um coveiro judeu colocando corpos numa vala em massa no cemitério judaico em Varsóvia
1.1.4 A mass grave containing the bodies of Janowska camp inmates
Uma vala em massa contendo os corpos de prisioneiros do campo de Janowska
1.1.5 A mass grave discovered in Iwje, Poland
Uma vala em massa descoberta em Iwje, Polónia
1.1.6 A mass grave in Drobitski Yar near Kharkov.
Uma vala em massa na Drobitski Yar perto de Kharkov
1.1.7 A mass grave in Drobitski Yar near Kharkov.
Uma vala em massa na Drobitski Yar perto de Kharkov
1.1.8 A mass grave in the Jewish cemetery in Warsaw.
Uma vala em massa no cemitério judaico em Varsóvia
1.1.9 A mass grave of Lenin Jewry (in the Polesye region, on the Russo - Polish border)
Uma vala em massa de judeus de Lenin na região do Polesye, na fronteira russo-polaca
1.1.10 A Soviet investigating committee beside a mass grave of the Jews of Kozin, which they excavated.
Uma comissão investigadora soviética junta a uma vala em massa dos judeus de Kozin, que escavaram
1.1.11 Bodies in a mass grave
Corpos numa vala em massa
1.1.12 Bodies of Jews exhumed from a mass grave in an unidentified ghetto in Poland
Corpos de judeus desenterrados de uma vala em massa num gueto não identificado na Polónia
1.1.13 Bodies taken from a mass grave in Taganrov, Rússia
Corpos retirados de uma vala em massa em Taganrov, Rússia
1.1.14 Bones and skulls that were exposed in a mass grave
Ossos e caveiras expostos numa vala em massa
1.1.15 Corpses exhumed from a mass grave and laid out in rows
Corpos desenterrados de uma vala em massa e alinhados
1.1.16 Corpses exhumed from mass graves and laid out in rows
Corpos desenterrados de valas em massa e alinhados
1.1.17 Corpses exhumed from mass graves at the Ponary mass extermination site near Vilnius (Vilna)
Corpos desenterrados de valas em massa no sítio de extermínio de Ponary perto de Vilnius, Lituânia
1.1.18 German soldiers shooting Jews who are still alive in a mass grave in Vinnitsa, USSR
Soldados alemães abatendo judeus ainda vivos numa vala em massa em Vinnitsa, Ucrânia
1.1.19 German soldiers standing amid the bodies lying in the mass grave in Vinnitsa, Ukraine
Soldados alemães entre os corpos numa vala em massa em Vinnitsa, Ucrânia
<
1.1.20 The bodies of Jews from the Zolochev (Zloczow) ghetto, in a mass grave
Os corpos de judeus do gueto de Zolochev (Zloczow), numa vala em massa
1.1.21 The bodies of Jews from the Zolochev (Zloczow) ghetto, exhumed from a mass grave after the liberation
Os corpos de judeus do gueto de Zolochev (Zloczow), desenterrados de uma vala em massa após a libertação
1.1.22 The bodies of Jews from the Zolochev (Zloczow) ghetto, exhumed from a mass grave after the liberation.
Os corpos de judeus do gueto de Zolochev (Zloczow), desenterrados de uma vala em massa após a libertação
1.1.23 The bodies of Jews in an unidentified ghetto, exhumed from a mass grave
Os corpos de judeus num gueto não identificado, desenterrados de uma vala em massa
1.1.24 The bodies of women killed by the German army, in a mass grave in Kerch
Os corpos de mulheres mortas pelo exército alemão, numa vala em massa em Kerch (península da Crimeia, Ucrânia)
1.1.25 The bones of Jews exhumed from a mass grave at Utena (Utian), Lithuania
Ossos de judeus desenterrados de uma vala em massa em Utena (Utian), Lituánia
1.1.26 The excavation of mass graves at the Ponary mass extermination site near Vilnius (Vilna) in July 1944
A escavação de valas em massa no sítio de extermínio de Ponary perto de Vilnius (Vilna), Lituánia
1.1.27 The execution of civilians at the edge of a mass grave in the USSR
A execução de civis à beira de uma vala em massa na URSS
1.1.28 The exhumation of a mass grave in the city of Bialystok
A exumação de uma vala em massa na cidade de Bialystok
1.1.29 A family in the USSR killed by the Germans
Uma família na URSS morta pelos alemães
1.1.30 A family in the USSR killed by the Germans
Uma família na URSS morta pelos alemães
1.1.31 A gallows on which six men were hanged
Uma forca em que seis homens foram enforcados
1.1.32 A gallows with the bodies of ten Polish civilians
Uma forca com os corpos de dez civis polacos
1.1.33 A German soldier beside a gallows upon which seven men have been hanged
Um soldado alemão junta a uma forca em que foram enforcados sete homens
1.1.34 A German soldier beside the bodies of Yugoslav civilians hanged on an improvised gallows between two trees in a forest
Um soldado alemão junto aos corpos de civis jugoslavos enforcados numa forca improvisada entre duas árvores numa floresta
1.1.35 A German soldier in the Krakow ghetto, standing beside the bodies of Jews laid out in a row
Um soldado alemão no gueto de Cracóvia, junto aos corpos alinhados de judeus
1.1.36 A Lithuanian armed with an iron bar, who took part in the pogrom in Kaunas (Kovno), posing beside the bodies of Jews.
Um lituano armado com uma barra de ferro, que tomou parte no pogrom em Kaunas (Kovno), posando junto aos corpos de judeus
1.1.37 A man in uniform, posing for a photo amid the corpses at a mass murder site
Um homem de uniforme, posando para uma foto entre cadáveres num local de chacina em massa
1.1.38 A mass extermination site on the grounds of a cemetery
Um local de extermínio em massa nos terrenos de um cemitério
1.1.39 A pile of bodies, apparently of POWs, in Helmeu, Romania
Um monte de corpos, aparentemente de prisioneiros de guerra, em Helmeu, Romênia
1.1.40 A pile of bodies on a pallet in the Warsaw ghetto
Um monte de corpos numa palete no gueto de Varsóvia
1.1.41 A row of bodies, apparently photographed in a POW camp
Uma fila de cadáveres, aparentemente fotografada num campo de prisioneiros de guerra
1.1.42 A row of gallows on which Soviet hostages were hanged by the German army
Uma fila de forcas em que reféns soviéticos foram enforcados pelo exército alemão
1.1.43 A Russian woman beside the body of her husband who was killed by the SS in Gerasimov, a village in the Rostov area
Uma mulher russa junto ao corpo do seu marido, morto pelas SS em Gerasimov, uma aldeia na área de Rostov
1.1.44 A wagon loaded with the bodies of murdered Jews, with an armed German soldier standing beside it
Uma carroça carregada com os corpos de judeus assassinados, com um soldado alemão armado ao lado
1.1.45 Armed Lithuanian militiamen beside the bodies of Kaunas (Kovno) Jews murdered in the pogrom that took place with the entry of the Germans
Milicianos lituanos armados junto aos corpos de judeus de Kaunas (Kovno) assassinados no pogrom que teve lugar com a entrada das tropas alemãs
1.1.46 Bodies at a mass extermination site
Corpos num local de extermínio em massa
1.1.47 Bodies at a mass murder site in Poland
Corpos num local de chacina em massa na Polónia
1.1.48 Bodies at the Ponary mass extermination site near Vilnius (Vilna)
Corpos no local de extermínio em massa de Ponary perto de Vilnius (Vilna)
1.1.49 Bodies at the Ponary mass extermination site near Vilnius (Vilna)
Corpos no local de extermínio em massa de Ponary perto de Vilnius (Vilna)
1.1.50 Bodies of Jews in the Budapest ghetto
Corpos de judeus no gueto de Budapeste
1.1.51 Bodies of Soviet POW's killed by the Germans
Corpos de prisioneiros de guerra soviéticos mortos pelos alemães
1.1.52 Carting away bodies in the Warsaw ghetto
Removendo corpos numa carroça no gueto de Varsóvia
1.1.53 Collecting the bodies of victims in the Birkenau camp
Recolhendo os corpos das vítimas no campo de Birkenau
1.1.54 Fifteen Polish civilians hanged on a gallows in Radom
Quinze civis polacos enforcados numa forca em Radom
1.1.55 Five men who were hanged on electricity poles on a street in a town in the East
Cinco homens enforcados em postes de electricidade numa rua numa cidade no Leste
1.1.56 Five Yugoslav men, hanged on suspicion of supporting the partisans
Cinco homens jugoslavos, enforcados por suspeita de apoiar os guerrilheiros
1.1.57 German soldiers beside a gallows with four Yugoslav men hanged in Krusevac, Yugoslavia
Soldados alemães junto a uma forca com quatro homens jugoslavos enforcados em Krusevac, Jugoslávia
1.1.58 German soldiers beside the bodies of Jews in the Borislav ghetto
Soldados alemães junto aos corpos de judeus no gueto de Borislav
1.1.59 German soldiers beside the bodies of Yugoslav civilians killed in Pancevo
Soldados alemães junto aos corpos de civis jugoslavos mortos em Pancevo
1.1.60 German soldiers in a POW camp, standing beside bodies laid out in a row
Soldados alemães num campo de prisioneiros de guerra, junto a corpos alinhados
1.1.61 German soldiers looking at the bodies of Jews hanged on a tree in the area of Lvov
Soldados alemães olhando os corpos de judeus enforcados numa árvore na área de Lvov
1.1.62 German soldiers standing beside the bodies of Jews at the Jajinci extermination site near Beograd (Belgrade)
Soldados alemães junto aos corpos de judeus no local de extermínio de Jajinci perto de Belgrado
1.1.63 German soldiers standing beside the body of a Jew whom they beat to death
Soldados alemães junto ao corpo de um judeu que espancaram até à morte
1.1.64 Human remains uncovered in the Kaunas (Kovno) ghetto after the war
Restos humanos descobertos no gueto de Kaunas (Kovno) depois da guerra
1.1.65 Jews loading bodies onto a wagon, apparently in the Treblinka camp
Judeus carregando corpos numa carroça, aparentemente no campo de Treblinka
1.1.66 Jews standing on the verge of a pit at the extermination site in Liepaja, Latvia
Judeus na berma de uma vala no local de extermínio em Liepaja, Letónia
1.1.67 Jews who were shot during an aktion (mass roundups for deportation) in the Wegrow ghetto in May 1943
Judeus abatidos a tiro durante uma acção (recolha em massa para deportação) no gueto de Wegrow em Maio de 1943
1.1.68 The remains of Jewish victims in the Sajmiste (Zemun) extermination camp in Beograd (Belgrade)
Os restos de vítimas judias no campo de extermínio de Sajmiste (Zemun) perto de Belgrado
1.1.69 The area of the crematorium in the Majdanek camp
A área do crematório no campo de Majdanek
1.1.70 The remains of corpses incinerated in the Majdanek camp's crematorium
Restos de cadáveres incinerados no crematório do campo de Majdanek
1.1.71 The remains of corpses incinerated in the Majdanek camp's crematorium
Restos de cadáveres incinerados no crematório do campo de Majdanek
1.1.72 The bodies and partial remains of victims of the Majdanek camp
Corpos e restos parciais de vítimas do campo de Majdanek
1.1.73 A heap of bones and ashes of victims of the Majdanek camp
Monte de ossos e cinzas de vítimas do campo de Majdanek
1.1.74 A pile of bones and skulls of people killed in the Majdanek camp
Monte de ossos e caveiras de pessoas mortas no campo de Majdanek
1.1.75 A pile of bones and skulls of people killed in the Majdanek camp
Monte de ossos e caveiras de pessoas mortas no campo de Majdanek
1.1.76 The skulls of victims of the Majdanek camp
Caveiras de vítimas do campo de Majdanek
1.1.77 A pile of bones of victims in the Majdanek camp
Monte de ossos de vítimas do campo de Majdanek
1.1.78 The skulls and bones of Belzec camp victims, brought to a bunker on the grounds of the camp
Caveiras e ossos de vítimas do campo de Belzec, trazidas para um bunker nos terrenos do camp
1.1.79 Human skeletal remains in the Treblinka camp
Restos de esqueletos humanos no campo de Treblinka
1.1.80 Soviet Red Army officers standing beside a pile of human ashes in the Majdanek camp
Oficiais do Exército Vermelho soviético junto a um monte de cinzas humanas no campo de Majdanek
1.1.81 A pile of ashes of victims of the Majdanek camp that were used to fertilize the surrounding fields
Um monte de cinzas e vítimas do campo de Majdanek que eram utilizadas para fertilizar os campos circundantes
1.1.82 Heaps of ashes on the grounds of the Treblinka camp
Montes de cinzas no solo do campo de Treblinka
1.1.83 A heap of ashes in the Treblinka camp
Um monte de cinzas no campo de Treblinka
1.2 Fotografias dos arquivos do United States Holocaust Memorial Museum
1.2.1 USHMM 32165 An undertaker views a layer of corpses laid out at the bottom of a mass grave in the Okopowa Street cemetery
Um coveiro olha para uma camada de cadáveres colocados no fundo de uma vala em massa no cemitério da Rua Okopowa (Varsóvia)
1.2.2 USHMM 32168 A boy working in the Warsaw ghetto cemetery drags a corpse to the edge of the mass grave where it will be buried
Um rapaz que trabalha no cemitério do gueto de Varsóvia arrasta um cadáver para a berma de uma vala em massa onde será enterrado
1.2.3 USHMM 32271 An undertaker in the Warsaw ghetto cemetery on Okopowa Street displays an open coffin that contains the body of woman
Um coveiro no cemitério do gueto de Varsóvia na Rua Okopowa mostra um caixão aberto que contém o corpo de uma mulher
1.2.4 USHMM 69982 A cart filled with corpses of Jews who died in the Warsaw ghetto, awaiting mass burial at the Jewish cemetery
Carroça cheia de corpos de judeus que morreram no gueto de Varsóvia, aguardando sepultura em massa no cemitério judaico
1.2.5 USHMM 69998 Laborers at the Jewish cemetery on Okopowa Street bury bodies in a mass grave
Trabalhadores no cemitério judaico na Rua Okopowa enterram corpos numa vala em massa
1.2.6 USHMM 50178 A mass grave in which the corpses of Soviet POWs are being buried
Uma vala em massa onde são enterrados os cadáveres de prisioneiros de guerra soviéticos
1.2.7 USHMM 66702 The bodies of five civilians executed by German forces hang from the balcony of a building in an unidentified city
Os corpos de cinco civis executados por forças alemãs pendem da varanda de um prédio numa cidade não identificada
1.2.8 USHMM 66703 The bodies of six civilians hang from the balcony of a school on Sverdlov Street where they were executed by German troops of the 50th Army Corps
Os corpos de seis civis pendem da varanda de uma escola na Rua Sverdlov (Kharkov) onde foram executados por tropas alemãs do 50º Corpo do Exército
1.2.9 USHMM 73459 S. Afansyeva from Kerch mourns the death of her 18-year-old son, who was shot by Germans when they were forced to evacuate the city in February 1942
S. Afansyeva de Kerch (península da Crimeia, Ucrânia) chora a morte do seu filho de 18 anos, que foi abatido a tiro pelos alemães quando se viram obrigados a evacuar a cidade em Fevereiro de 1942
1.2.10 USHMM 89063 Men with an unidentified unit execute a group of Soviet civilians kneeling by the side of a mass grave
Homens de uma unidade não identificada executam um grupo de civis soviéticos ajoelhados junto a uma vala em massa
1.2.11 USHMM 26951 Lithuanians and a Soviet officer stand among the remains of twenty Jewish atrocity victims, who were exhumed from a mass grave in the woods near Utena
Lituanos e um oficial soviético junto aos restos de vinte vítimas judias de atrocidades, que foram desenterrados de uma vala em massa na floresta perto de Utena
1.2.12 USHMM 30857 Jewish survivors stand in an opened mass grave among the exhumed bodies of the victims of a mass shooting in Biala Podlaska
Sobreviventes judeus numa vala em massa aberta entre os corpos exhumados das vítimas de um fuzilamento em massa em Biala Podlaska
1.2.13 USHMM 47624 Soviet soldiers observe recently burned corpses stacked on sawed lumber on the grounds of the Klooga concentration camp
Soldados soviéticos observam cadáveres recém queimados empilhados em madeira cortada nos terrenos do campo de concentração de Klooga (Estónia)
1.2.14 USHMM 47625 Close-up of corpses killed in the Klooga concentration camp
Vista de perto de cadáveres mortos no campo de concentração de Klooga
1.2.15 USHMM 47626 Corpses lie on the grounds of the Klooga concentration camp
Corpos nos terrenos do campo de concentração de Klooga
1.2.16 USHMM 47627 Burned corpses lie on the grounds of the Klooga concentration camp
Corpos queimados nos terrenos do campo de concentração de Klooga
1.2.17 USHMM 47629 Postwar view of burned corpses in the Klooga concentration camp
Imagem pós - guerra de corpos queimados no campo de concentração de Klooga
1.2.18 USHMM 50608 Corpses in Klooga stacked for burning
Corpos em Klooga empilhados para serem queimados
1.2.19 USHMM 59485 The partially burned corpses of former inmates are lined up on the ground at the Klooga concentration camp
Corpos parcialmente queimados de antigos prisioneiros, alinhados no terreno do campo de concentração de Klooga
1.2.20 USHMM 59486 The partially burned corpses of former inmates are lined up on the ground at the Klooga concentration camp
Corpos parcialmente queimados de antigos prisioneiros, alinhados no terreno do campo de concentração de Klooga
1.2.21 USHMM 59487 The partially burned corpses of former inmates are lined up on the ground at the Klooga concentration camp
Corpos parcialmente queimados de antigos prisioneiros, alinhados no terreno do campo de concentração de Klooga
1.2.22 USHMM 71947 The charred remains of prisoners burned by the Germans before the liberation of the Maly Trostinets concentration camp
Os restos carbonizados de prisioneiros queimados pelos alemães antes da libertação do campo de concentração de Maly Trostinets (Bielorússia)
1.2.23 USHMM 71950 The charred remains of prisoners burned by the Germans before the liberation of the Maly Trostinets concentration camp
Os restos carbonizados de prisioneiros queimados pelos alemães antes da libertação do campo de concentração de Maly Trostinets (Bielorússia)
1.1.24 USHMM 71956 A member of a Soviet investigating team views the remains of Jewish victims burned in a barn by the Germans near the Maly Trostinets concentration camp
Um membro da equipa de investigação soviética vê os restos de vítimas judias queimadas pelos alemães numa barraca perto do campo de concentração de Maly Trostinets
1.1.25 USHMM 71958 View of the charred remains of Jewish victims burned by the Germans in the Maly Trostinets concentration camp
Vista dos restos carbonizados de vítimas queimadas pelos alemães no campo de concentração de Maly Trostinets
1.1.26 USHMM 71959 View of the charred remains of Jewish victims burned in a barn by the Germans near the Maly Trostinets concentration camp
Vista dos restos carbonizados de vítimas queimadas pelos alemães no campo de concentração de Maly Trostinets
1.1.27 USHMM 85805 Soviet soldiers exhume a mass grave in Lvov
Soldados soviéticos exumam uma vala em massa em Lvov
1.1.28 USHMM 86588 Soviets exhume a mass grave in Zloczow shortly after the liberation
Soldados soviéticos exumam uma vala em massa em Zloczow pouco depois da libertação
1.3 Fotografias de últimos rastos do campo de extermínio de Treblinka
1.3.1 TURNED UP EARTH #1. The photo was taken by Soviet Forces (Novosti Press), during their investigations in 1945.
Terra escavada # 1. Esta foto foi tirada pelas forças soviéticas (Novosti Press) durante a sua investigação em 1945.
1.3.2 TURNED UP EARTH #2. Bones, pieces of clothes and thousands of personal belongings of the victims were digged out by the local population when they searched for valuables. The photo was taken in 1945.
Terra escavada # 2. Ossos, pedaços de roupa e milhares de pertenças pessoais das vítimas foram escavados pela população local à procura de objectos de valor. Esta foto foi tirada em 1945.
1.3.3 TURNED UP EARTH #3. The photo was taken in 1945.
Terra escavada # 3. Esta foto foi tirada em 1945.
1.3.4 TURNED UP EARTH #4. The photo was taken in 1945.
Terra escavada # 4. Esta foto foi tirada em 1945.
1.3.5 HUMAN REMNANTS AND BELONGINGS #1. The photo was taken in 1945.
Restos humanos e pertences # 1. Esta foto foi tirada em 1945.
1.3.6 HUMAN REMNANTS AND BELONGINGS #2. The photo was taken in 1945.
Restos humanos e pertences # 2. Esta foto foi tirada em 1945.
1.3.7 HUMAN REMNANTS AND BELONGINGS #3. The photo was taken in 1945.
Restos humanos e pertences # 3. Esta foto foi tirada em 1945.
1.4 Fotografias incluídas no The Babi Yar Álbum
1.4.1 Remains of shoes and clothes of the Babi Yar victims. Photo: Special Commission 1943
Restos de sapatos e roupas das vítimas de Babi Yar. Foto: Comissão Especial (Soviética para Investigação dos Crimes Alemães), 1943
1.4.2 The Syretskij concentration camp. The corpses were dug out of a trash pit. Photo: Special Commission 1943
O campo de concentração de Syretskij. Os corpos foram desenterrados de uma vala de lixo. Foto: Comissão Especial 1943.
1.4.3 The Syretskij concentration camp. The corpses dug out of trash pit. Photo: Special Commission 1943
O campo de concentração de Syretskij. Os corpos foram desenterrados de uma vala de lixo. Foto: Comissão Especial 1943.
1.4.4 The Syretskij concentration camp. The body was dug out of a pit. Photo: Special Commission 1943
O campo de concentração de Syretskij. O corpo foi desenterrado de uma vala. Foto: Comissão Especial 1943.
1.4.5 The Syretskij concentration camp. The bodies were dug out of pits. Photo: Special Commission 1943
O campo de concentração de Syretskij. Os corpos foram desenterrados de valas. Foto: Comissão Especial 1943.
1.4.6 The Syretskij concentration camp. The body was dug out of a pit. Photo: Special Commission 1943
O campo de concentração de Syretskij. O corpo foi desenterrado de uma vala. Foto: Comissão Especial 1943.
2. Fotografias digitalizadas das fontes impressas a seguir indicadas
2.1 Karel C. Berkhoff, Harvest of Despair. Life and Death in Ukraine under Nazi Rule, 2004 The Belknap Press of Harvard University Press, Cambridge, Massachusets and London, England
2.1.1 Open mass grave with thousands of Jews. Podolian town of Proskuriv (today Khmelnytsky), 1941 or 1942 (Muzeum Wojska Polskiego, courtesy of United States Holocaust Memorial Museum, Photo Archives, 17781)
Vala em massa aberta com milhares de judeus. Vila de Proskuriv (hoje Khmelnytsky), na Podólia, 1941 ou 1942 (Muzeum Wojska Polskiego, cortesia do United States Holocaust Memorial Museum, Arquivos Fotográficos, 17781)
2.2 Museum Berlin-Karlshorst, Erinnerungen an einen Krieg (publicação do Museu Berlim-Karlshorst, Berlim, Alemanha)
2.2.1 Sprengung eines Dorfes in partisanenverdächtigem Gebiet, Weißrußland, 1944
Dinamitação de uma aldeia em região suspeita de actividade guerrilheira, Bielorússia, 1944
2.2.2 Massenexekution an 2800 lettischen Juden am Skede-Strand in Liepaja, 15. bis 17.12.1941. Zwischen dem 15. und 17.12.1941 wurden 2800 Juden aus Liepaja am Skede-Strand von deutschen SS-Angehörigen und litauischen Hilfspolizisten erschossen.
Execução em massa de 2800 judeus da Letónia na praia de Skede em Liepaja, 15 a 17.12.1941. Entre 15 e 17.12.1941, 2800 judeus de Liepaja foram abatidos a tiro na praia de Skede por membros alemães das SS e polícias auxiliares lituanos.
2.2.3 Erhängte Partisanen, 1941 bis 1944. Zur Abschreckung wurden Partisanen wie auch Unterstützer von Partisanen öffentlich aufgehängt und mit einem Schild um den Hals „Wir haben auf Deutsche geschossen“, „Ich habe Partisanen unterstützt“ hängengelassen.
Guerrilheiros enforcados, 1941 bis 1944. Para efeito de dissuasão guerrilheiros bem como apoiantes de guerrilheiros eram enforcados em público e deixavam ser pendurados com cartazes à volta do pescoço que tinham frases do tipo “Atiramos sobre alemães” ou “Dei apoio a guerrilheiros”.
2.2.4 - 9.1.2 – 9.1.4 Sowjetische Kriegsgefangene im Stalag XD 310 Wietzendorf, 1941/42. Die Kriegsgefangenenlager in der Lüneburger Heide (Wietzendorf, Bergen-Belsen und Oerbke) waren auf ehemaligen Truppenübungsplätzen untergebracht. Die Lebensbedingungen waren katastrophal. Bis zum Februar 1942 starben 90 % der Gefangenen.
9.1.5 Kriegsgefangenenlager Oerbke, Niedersachsen. Der eingezäunte Platz im Vordergrund war zur Sammlung von Kriegsgefangenen vorgesehen, die in ein Konzentrationslager überwiesen wurden.
9.1.2 – 9.1.4 Prisioneiros de guerra soviéticos no Stalag XD 310 Wietzendorf, 1941/42. Os campos de prisioneiros na Lüneburger Heide (Wietzendorf, Bergen-Belsen e Oerbke) foram instalados em antigos campos de treino militares. As condições de vida eram catastróficas. Até Fevereiro de 1942 morreram 90 % dos prisioneiros.
9.1.5 Campo de prisioneiros de guerra de Oerbke, Baixa Saxónia. A área rodeada de arame farpado em primeiro plano servia para recolher prisioneiros de guerra que eram transferidos para um campo de concentração.
2.3 »Gott mit uns« Der deutsche Vernichtungskrieg im Osten 1939 – 1945. Colecção de documentos editada por Ernst Klee e Willi Dressen, 1989 S. Fischer Verlag GmbH, Frankfurt am Main, Alemanha
2.3.1 Polen. Erschießung eines Priesters
Polónia. Um padre é abatido.
2.3.2 Polen. Männer graben ihr eigenes Grab.
Polen. Erschießung durch volksdeutschen Selbstschutz.
Polónia. Homens cavando a sua própria campa.
Polónia. Execução pela autodefesa étnica alemã.
2.3.3 Bekanntmachung
Cartaz em língua ucraniana, russa e alemã, com os seguintes dizeres: “Anúncio. Em Kiev uma instalação de rádio foi maldosamente danificada. Uma vez que não foi possível apurar os autores, foram ABATIDOS A TIRO 400 HOMENS DE KIEV.
Comunico isto à população como advertência e novamente a exorto a comunicar qualquer observação suspeita imediatamente aos postos da Wehrmacht alemã e da polícia alemã, para que tais criminosos possam ser merecidamente neutralizados.
EBERHARD
Major – General e Comandante da Cidade
Kiev, 29. XI. 1941”
2.3.4 In deutscher Kriegsgefangenschaft sterben Millionen sowjetischer Soldaten.
Leichenhaufen als Hintergrund für ein Foto-Motiv.
No cativeiro alemão morrem milhões de soldados soviéticos.
Monte de cadáveres como pano de fundo para uma fotografia.
2.3.5 Bilder aus dem Zwangsarbeiterlager in der Janowska-Strasse von Lemberg. Die Häftlinge sind hilflos dem Sadismus ihrer Bewacher ausgeliefert. Kein Anlaß ist zu nichtig, einen Gefangenen zu töten. Ein Orchester muß zum Vergnügen der Lagerfunktionäre aufspielen, auch bei Erschießungen.
Imagens do campo de trabalhadores forçados na Rua Janowska de Lemberg. Os prisioneiros estão indefesamente expostos ao sadismo dos seus guardas. Não há motivo demasiado insignificante para matar um prisioneiro. Uma orquestra tem que tocar para divertimento dos funcionários do campo, mesmo durante fuzilamentos.
2.3.6 Ein Kind an der Leiche seiner Mutter, umgekommen in einem KZ für Zivilisten nahe der Ortschaft Ozaritschi
Uma criança junto ao cadáver da sua mãe, que pereceu num campo de concentração para civis perto da localidade de Ozarichi.
2.3.7 Deutsche Soldaten fotografieren massenhaft solche „Motive“. Diese Fotos wurden in sowjetischer Kriegsgefangenschaft unbemerkt fortgeworfen.
Soldados alemães fotografaram muitos destes “motivos”. Estas fotos foram discretamente deitadas fora em cativeiro soviético.
2.3.8 Erhängungen.
Enforcamentos.
2.3.9 Sommer 1941: Erschießung „verdächtiger Elemente“ durch eine Wehrmachtseinheit im Mittelabschnitt der Ostfront.
Verão de 1941: "Elementos suspeitos" são abatidos a tiro por uma unidade da Wehrmacht no sector central da Frente Leste.
2.3.10 Partisanenbekämpfung aus deutscher Sicht.
Luta contra guerrilheiros do ponto de vista alemão.
2.3.11 Fotos wie von einer Hasenjagd.
Fotos como se fosse uma caçada de coelhos.
2.3.12 Drogobytsch in der Ukraine. Arbeiter der Erdölindustrie in Borislaw werden aufgehängt.
Drogobich na Ucrânia. Trabalhadores da indústria petrolífera em Borislav são enforcados.
2.3.13 Drogobytsch. Öffentlich erhängte Arbeiter. Die deutsche Besatzungspolitik scheitert an ihrem Rassen- und Vernichtungswahn. Am Ende fehlen die Menschen, die ernten und produzieren. Selbst zunächst deutschfreundliche Ukrainer werden zu erbitterten Feinden.
Drogobich. Trabalhadores enforcados em público. A política de ocupação alemã fracassa por causa da sua mania racial e de extermínio. No final faltam as pessoas para lavrar os campos e produzir. Mesmo ucranianos inicialmente amigos dos alemães se tornam inimigos acérrimos.
2.3.14 In einer sowjetischen Stadt (Lubny?): Juden auf dem Weg zum Sammelplatz und zu ihrer Erschießung. Sie müssen an herumliegenden Leichen vorübergehen.
Numa cidade soviética (Lubny?): judeus a caminho do local de recolha e do seu fuzilamento. Têm que passar por cadáveres deitados no caminho.
2.3.15 Sowjetische Juden, unterwegs zur Sammelstelle. Die Leichen an Erschöpfung gestorbener oder Erschossener liegen in aller Öffentlichkeit auf Bürgersteig und Strasse.
Judeus soviéticos, a caminho do local de recolha. Os cadáveres dos que morreram de exaustão ou foram abatidos a tiro estão deitados em público no passeio e na rua.
2.3.16 Panzergraben bei Mogilew, 19.10.1941. Männer, Frauen und Kinder werden von Angehörigen des Polizei-Bataillons 322 mit Lkw herangeschafft. Am rechten Bildrand: Schützen, die in den Panzergraben schießen. (Das Foto wurde vermutlich im Bereich der 1. Kompanie aufgenommen.)
Vala contra tanques perto de Mogilev, 19.10.1941. Homens, mulheres e crianças são trazidos com camiões por membros do Batalhão de Polícia 322. No canto direito da foto: atiradores que atiram para dentro da vala. (A foto foi provavelmente tirada na área da 1ª Companhia.)
2.3.17 Nach einer Massenerschießung. Ein Angehöriger des Mordkommandos durchwühlt die Habe der Ermordeten.
Zwei Angehörige des Mordkommandos suchen nach Beute.
Após um fuzilamento em massa. Um membro do comando assassino vasculha as pertenças das pessoas assassinadas.
Dois membros do comando assassino à procura de botim.
2.3.18 „Die deutschen Unholde schonten niemanden.“ Der Krieg gegen Geisteskranke und Krüppel
"Os monstros alemães não pouparam ninguém." A guerra contra doentes mentais e inválidos.
2.3.19 Babi-Yar 1944. Sowjetische Experten an einem geöffneten Massengrab. Zwischn 1941 und 1943 wurden hier zehntausende sowjetischer Bürger erschossen oder erschlagen.
Babi-Yar 1944. Peritos soviéticos junto a uma vala em massa aberta. Entre 1941 e 1943 dezenas de milhares de cidadãos soviéticos foram aqui abatidos a tiro ou espancados até à morte.
2.3.20 Dorogobuzh/Gebiet Smolensk am 5.9.1943: Frauen versuchen, ihre Angehörigen zu identifizieren.
Dorogobuzh/região de Smolensk em 5.9.1943: mulheres tentam identificar seus familiares.
2.3.21 In der Nähe des ukrainischen Dorfes Petrikowo/bei Tarnopol. Eine sowjetische Untersuchungskommission vor den exhumierten Leichen erschossener Zivilisten.
Nos arredores da aldeia ucraniana de Petrikovo/perto de Tarnopol. Membros de uma comissão de investigação soviética perante os cadáveres desenterrados de civis abatidos.
2.3.22 Sowjetische Militärärzte untersuchen exhumierte Leichen.
Médicos militares soviéticos examinam cadáveres desenterrados.
2.3.23 Gerichtsmediziner einer sowjetischen Untersuchungskommission in dem Dorf Polykowitschi nahe Mogilew. Unter den Ermordeten befinden sich auch Säuglinge und Kinder. Zum Vergleich ist im Vordergrund die Leiche eines Erwachsenen hingelegt.
Médicos forenses de uma comissão de investigação soviética na aldeia de Polikovichi perto de Mogilev. Entre as pessoas assassinadas também há bebés e crianças. Para comparação colocou-se o corpo de um adulto no primeiro plano.
2.3.24 Frauen beim Identifizieren der Leichen von Angehörigen.
Mulheres identificando os cadáveres de familiares.
2.4 Dieter Pohl, Die Herrschaft der Wehrmacht. Deutsche Militärbesatzung und einheimische Bevölkerung in der Sowjetunion 1941 – 1944, 2008 R. Oldenbourg Verlag, Munique, Alemanha
2.4.1 Massengrab im Durchgangslager Gomel, 1941. (Quelle: Bundesarchiv Ludwigsburg B 162 Bild /862)
Vala em massa no campo de passagem (para prisioneiros de guerra soviéticos) de Gomel, 1941. Fonte: Arquivos Federais (da Alemanha) em Ludwigsburg, B 162 Foto /862.
2.4.2 Durchgangslager Vjaz’ma, November 1941 (Quelle: Stiftung niedersächsische Gedenkstätten Nr. 40627)
Campo de passagem de Vyaz’ma, Novembro de 1941. Fonte: Fundação Locais Comemorativos da Baixa Saxónia.
2.5 Ein Schuld, die nicht erlischt. Dokumente über deutsche Kriegsverbrechen in der Sowjetunion. Colecção de documentos, 1987 Pahl Rugenstein Verlag GmbH, Colónia, Alemanha
2.5.1 Südfront bei Rostow am Don. Auf ihrem Rückzug erschossen die Faschisten die im Gefängnis festgehaltenen Zivilisten. Februar 1943.
Frente sul na área de Rostov no Don. Na sua retirada os fascistas abateram os civis detidos na prisão. Fevereiro de 1943.
2.5.2 Gestapo-Opfer in Orjol. Die Schlucht, in der die Zivilisten erschossen wurden.
Vítimas da Gestapo em Oryol. O barranco onde os civis foram abatidos a tiro.
2.5.3 Greueltaten der Besatzer in Weißrußland
Atrocidades dos ocupadores na Bielorússia
2.5.4 Greueltaten im Gebiet Donezk, Oktober 1943.
Atrocidades na região de Donezk, Outubro de 1943.
2.5.5 Russische Kinder im „Umsiedlungslager“ bei der Befreiung von Petrosawdsk.
Crianças russas no "campo de realojamento" aquando da libertação de Petrosavdsk.
2.5.6 Taganrog. Zu Tode gefolterte Sowjetbürger.
Taganrog. Cidadãos soviéticos torturados até à morte.
2.5.7 Zentralfront bei Konotop. In den ersten Tagen nach der Befreiung dieser Gegen gruben die Bewohner des Dorfes Wargow die Leichen ihrer bestialisch ermordeten Familienangehörigen aus, um sie auf dem Dorffriedhof beizusetzen.
Frente central na área de Konotop. Nos primeiros dias após a libertação desta região os habitantes da aldeia de Wargow desenterraram os corpos dos seus familiares bestialmente assassinados, para enterra-los no cemitério da aldeia.
2.6 Harrison E. Salisbury, The Unknown War, 1978 Bantam Books Toronto – New York – London
2.6.1 Bodies of Jews slaughtered by the Nazis at Babi Yar, Kiev.
Corpos de judeus massacrados pelos nazis em Babi Yar, Kiev. (A fotografia provavelmente mostra prisioneiros mortos do campo de concentração de Syrets perto de Babi Yar, anotação de Sergey Romanov.)
2.7 Artigo Gorączka złota w Treblince ("Febre do ouro em Treblinka"), que apareceu em 7 de Janeiro de 2008 no jornal polaco Gazeta Wyborcza. O artigo foi traduzido para as línguas alemã, inglesa e portuguesa.
Esta não é uma foto da colheita. Saqueadores de campas de Wólka Okrąglik e aldeias vizinhas posam para uma foto junto com homens da milícia que os apanharam em flagrante. Nos bolsos dos camponeses havia anéis de ouros e dentes de judeus. Aos seus pés encontram-se caveiras e ossos das pernas dos que foram gaseados.
Alguns anos após a dissolução do campo um enviado da Comissão Histórica Judaica anotou o seguinte: "Há ossos humanos e objectos espalhados por todo lado, no ar está o cheiro de corpos em decomposição, a população local, que beneficiou do comércio de ouro, está roubando uns aos outros."
As fotografias apresentadas a seguir mostram vítimas do genocídio dos judeus, bem como de outros crimes nazis abordados em vários artigos deste blog. Tentei reunir fotografias menos conhecidas, relativas aos crimes nazis na Europa de Leste, sobretudo na Polónia e nos territórios ocupados da União Soviética.
As legendas das fotografias em inglês ou alemão são as que constam da respectiva fonte indicada, seguidas pela minha tradução para português.
As fotografias podem ser alargadas clicando nelas, o que não é recomendado para pessoas sensíveis já que algumas são bastante chocantes.
1. Fotografias disponíveis na Internet
1.1 Fotografias dos arquivos do Ghetto Fighters House
1.1.1 A body in a mass grave at the Ponary mass extermination site near Vilnius (Vilna).
Um corpo numa vala em massa no local de extermínio de Ponary perto de Vilnius (Vilna), Lituânia
1.1.2 A Jew burying bodies in a mass grave in the Jewish cemetery in Warsaw.
Um judeu enterrando corpos numa vala em massa no cemitério judaico em Varsóvia
1.1.3 A Jewish gravedigger laying bodies in a mass grave in the Jewish cemetery in Warsaw.
Um coveiro judeu colocando corpos numa vala em massa no cemitério judaico em Varsóvia
1.1.4 A mass grave containing the bodies of Janowska camp inmates
Uma vala em massa contendo os corpos de prisioneiros do campo de Janowska
1.1.5 A mass grave discovered in Iwje, Poland
Uma vala em massa descoberta em Iwje, Polónia
1.1.6 A mass grave in Drobitski Yar near Kharkov.
Uma vala em massa na Drobitski Yar perto de Kharkov
1.1.7 A mass grave in Drobitski Yar near Kharkov.
Uma vala em massa na Drobitski Yar perto de Kharkov
1.1.8 A mass grave in the Jewish cemetery in Warsaw.
Uma vala em massa no cemitério judaico em Varsóvia
1.1.9 A mass grave of Lenin Jewry (in the Polesye region, on the Russo - Polish border)
Uma vala em massa de judeus de Lenin na região do Polesye, na fronteira russo-polaca
1.1.10 A Soviet investigating committee beside a mass grave of the Jews of Kozin, which they excavated.
Uma comissão investigadora soviética junta a uma vala em massa dos judeus de Kozin, que escavaram
1.1.11 Bodies in a mass grave
Corpos numa vala em massa
1.1.12 Bodies of Jews exhumed from a mass grave in an unidentified ghetto in Poland
Corpos de judeus desenterrados de uma vala em massa num gueto não identificado na Polónia
1.1.13 Bodies taken from a mass grave in Taganrov, Rússia
Corpos retirados de uma vala em massa em Taganrov, Rússia
1.1.14 Bones and skulls that were exposed in a mass grave
Ossos e caveiras expostos numa vala em massa
1.1.15 Corpses exhumed from a mass grave and laid out in rows
Corpos desenterrados de uma vala em massa e alinhados
1.1.16 Corpses exhumed from mass graves and laid out in rows
Corpos desenterrados de valas em massa e alinhados
1.1.17 Corpses exhumed from mass graves at the Ponary mass extermination site near Vilnius (Vilna)
Corpos desenterrados de valas em massa no sítio de extermínio de Ponary perto de Vilnius, Lituânia
1.1.18 German soldiers shooting Jews who are still alive in a mass grave in Vinnitsa, USSR
Soldados alemães abatendo judeus ainda vivos numa vala em massa em Vinnitsa, Ucrânia
1.1.19 German soldiers standing amid the bodies lying in the mass grave in Vinnitsa, Ukraine
Soldados alemães entre os corpos numa vala em massa em Vinnitsa, Ucrânia
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1.1.20 The bodies of Jews from the Zolochev (Zloczow) ghetto, in a mass grave
Os corpos de judeus do gueto de Zolochev (Zloczow), numa vala em massa
1.1.21 The bodies of Jews from the Zolochev (Zloczow) ghetto, exhumed from a mass grave after the liberation
Os corpos de judeus do gueto de Zolochev (Zloczow), desenterrados de uma vala em massa após a libertação
1.1.22 The bodies of Jews from the Zolochev (Zloczow) ghetto, exhumed from a mass grave after the liberation.
Os corpos de judeus do gueto de Zolochev (Zloczow), desenterrados de uma vala em massa após a libertação
1.1.23 The bodies of Jews in an unidentified ghetto, exhumed from a mass grave
Os corpos de judeus num gueto não identificado, desenterrados de uma vala em massa
1.1.24 The bodies of women killed by the German army, in a mass grave in Kerch
Os corpos de mulheres mortas pelo exército alemão, numa vala em massa em Kerch (península da Crimeia, Ucrânia)
1.1.25 The bones of Jews exhumed from a mass grave at Utena (Utian), Lithuania
Ossos de judeus desenterrados de uma vala em massa em Utena (Utian), Lituánia
1.1.26 The excavation of mass graves at the Ponary mass extermination site near Vilnius (Vilna) in July 1944
A escavação de valas em massa no sítio de extermínio de Ponary perto de Vilnius (Vilna), Lituánia
1.1.27 The execution of civilians at the edge of a mass grave in the USSR
A execução de civis à beira de uma vala em massa na URSS
1.1.28 The exhumation of a mass grave in the city of Bialystok
A exumação de uma vala em massa na cidade de Bialystok
1.1.29 A family in the USSR killed by the Germans
Uma família na URSS morta pelos alemães
1.1.30 A family in the USSR killed by the Germans
Uma família na URSS morta pelos alemães
1.1.31 A gallows on which six men were hanged
Uma forca em que seis homens foram enforcados
1.1.32 A gallows with the bodies of ten Polish civilians
Uma forca com os corpos de dez civis polacos
1.1.33 A German soldier beside a gallows upon which seven men have been hanged
Um soldado alemão junta a uma forca em que foram enforcados sete homens
1.1.34 A German soldier beside the bodies of Yugoslav civilians hanged on an improvised gallows between two trees in a forest
Um soldado alemão junto aos corpos de civis jugoslavos enforcados numa forca improvisada entre duas árvores numa floresta
1.1.35 A German soldier in the Krakow ghetto, standing beside the bodies of Jews laid out in a row
Um soldado alemão no gueto de Cracóvia, junto aos corpos alinhados de judeus
1.1.36 A Lithuanian armed with an iron bar, who took part in the pogrom in Kaunas (Kovno), posing beside the bodies of Jews.
Um lituano armado com uma barra de ferro, que tomou parte no pogrom em Kaunas (Kovno), posando junto aos corpos de judeus
1.1.37 A man in uniform, posing for a photo amid the corpses at a mass murder site
Um homem de uniforme, posando para uma foto entre cadáveres num local de chacina em massa
1.1.38 A mass extermination site on the grounds of a cemetery
Um local de extermínio em massa nos terrenos de um cemitério
1.1.39 A pile of bodies, apparently of POWs, in Helmeu, Romania
Um monte de corpos, aparentemente de prisioneiros de guerra, em Helmeu, Romênia
1.1.40 A pile of bodies on a pallet in the Warsaw ghetto
Um monte de corpos numa palete no gueto de Varsóvia
1.1.41 A row of bodies, apparently photographed in a POW camp
Uma fila de cadáveres, aparentemente fotografada num campo de prisioneiros de guerra
1.1.42 A row of gallows on which Soviet hostages were hanged by the German army
Uma fila de forcas em que reféns soviéticos foram enforcados pelo exército alemão
1.1.43 A Russian woman beside the body of her husband who was killed by the SS in Gerasimov, a village in the Rostov area
Uma mulher russa junto ao corpo do seu marido, morto pelas SS em Gerasimov, uma aldeia na área de Rostov
1.1.44 A wagon loaded with the bodies of murdered Jews, with an armed German soldier standing beside it
Uma carroça carregada com os corpos de judeus assassinados, com um soldado alemão armado ao lado
1.1.45 Armed Lithuanian militiamen beside the bodies of Kaunas (Kovno) Jews murdered in the pogrom that took place with the entry of the Germans
Milicianos lituanos armados junto aos corpos de judeus de Kaunas (Kovno) assassinados no pogrom que teve lugar com a entrada das tropas alemãs
1.1.46 Bodies at a mass extermination site
Corpos num local de extermínio em massa
1.1.47 Bodies at a mass murder site in Poland
Corpos num local de chacina em massa na Polónia
1.1.48 Bodies at the Ponary mass extermination site near Vilnius (Vilna)
Corpos no local de extermínio em massa de Ponary perto de Vilnius (Vilna)
1.1.49 Bodies at the Ponary mass extermination site near Vilnius (Vilna)
Corpos no local de extermínio em massa de Ponary perto de Vilnius (Vilna)
1.1.50 Bodies of Jews in the Budapest ghetto
Corpos de judeus no gueto de Budapeste
1.1.51 Bodies of Soviet POW's killed by the Germans
Corpos de prisioneiros de guerra soviéticos mortos pelos alemães
1.1.52 Carting away bodies in the Warsaw ghetto
Removendo corpos numa carroça no gueto de Varsóvia
1.1.53 Collecting the bodies of victims in the Birkenau camp
Recolhendo os corpos das vítimas no campo de Birkenau
1.1.54 Fifteen Polish civilians hanged on a gallows in Radom
Quinze civis polacos enforcados numa forca em Radom
1.1.55 Five men who were hanged on electricity poles on a street in a town in the East
Cinco homens enforcados em postes de electricidade numa rua numa cidade no Leste
1.1.56 Five Yugoslav men, hanged on suspicion of supporting the partisans
Cinco homens jugoslavos, enforcados por suspeita de apoiar os guerrilheiros
1.1.57 German soldiers beside a gallows with four Yugoslav men hanged in Krusevac, Yugoslavia
Soldados alemães junto a uma forca com quatro homens jugoslavos enforcados em Krusevac, Jugoslávia
1.1.58 German soldiers beside the bodies of Jews in the Borislav ghetto
Soldados alemães junto aos corpos de judeus no gueto de Borislav
1.1.59 German soldiers beside the bodies of Yugoslav civilians killed in Pancevo
Soldados alemães junto aos corpos de civis jugoslavos mortos em Pancevo
1.1.60 German soldiers in a POW camp, standing beside bodies laid out in a row
Soldados alemães num campo de prisioneiros de guerra, junto a corpos alinhados
1.1.61 German soldiers looking at the bodies of Jews hanged on a tree in the area of Lvov
Soldados alemães olhando os corpos de judeus enforcados numa árvore na área de Lvov
1.1.62 German soldiers standing beside the bodies of Jews at the Jajinci extermination site near Beograd (Belgrade)
Soldados alemães junto aos corpos de judeus no local de extermínio de Jajinci perto de Belgrado
1.1.63 German soldiers standing beside the body of a Jew whom they beat to death
Soldados alemães junto ao corpo de um judeu que espancaram até à morte
1.1.64 Human remains uncovered in the Kaunas (Kovno) ghetto after the war
Restos humanos descobertos no gueto de Kaunas (Kovno) depois da guerra
1.1.65 Jews loading bodies onto a wagon, apparently in the Treblinka camp
Judeus carregando corpos numa carroça, aparentemente no campo de Treblinka
1.1.66 Jews standing on the verge of a pit at the extermination site in Liepaja, Latvia
Judeus na berma de uma vala no local de extermínio em Liepaja, Letónia
1.1.67 Jews who were shot during an aktion (mass roundups for deportation) in the Wegrow ghetto in May 1943
Judeus abatidos a tiro durante uma acção (recolha em massa para deportação) no gueto de Wegrow em Maio de 1943
1.1.68 The remains of Jewish victims in the Sajmiste (Zemun) extermination camp in Beograd (Belgrade)
Os restos de vítimas judias no campo de extermínio de Sajmiste (Zemun) perto de Belgrado
1.1.69 The area of the crematorium in the Majdanek camp
A área do crematório no campo de Majdanek
1.1.70 The remains of corpses incinerated in the Majdanek camp's crematorium
Restos de cadáveres incinerados no crematório do campo de Majdanek
1.1.71 The remains of corpses incinerated in the Majdanek camp's crematorium
Restos de cadáveres incinerados no crematório do campo de Majdanek
1.1.72 The bodies and partial remains of victims of the Majdanek camp
Corpos e restos parciais de vítimas do campo de Majdanek
1.1.73 A heap of bones and ashes of victims of the Majdanek camp
Monte de ossos e cinzas de vítimas do campo de Majdanek
1.1.74 A pile of bones and skulls of people killed in the Majdanek camp
Monte de ossos e caveiras de pessoas mortas no campo de Majdanek
1.1.75 A pile of bones and skulls of people killed in the Majdanek camp
Monte de ossos e caveiras de pessoas mortas no campo de Majdanek
1.1.76 The skulls of victims of the Majdanek camp
Caveiras de vítimas do campo de Majdanek
1.1.77 A pile of bones of victims in the Majdanek camp
Monte de ossos de vítimas do campo de Majdanek
1.1.78 The skulls and bones of Belzec camp victims, brought to a bunker on the grounds of the camp
Caveiras e ossos de vítimas do campo de Belzec, trazidas para um bunker nos terrenos do camp
1.1.79 Human skeletal remains in the Treblinka camp
Restos de esqueletos humanos no campo de Treblinka
1.1.80 Soviet Red Army officers standing beside a pile of human ashes in the Majdanek camp
Oficiais do Exército Vermelho soviético junto a um monte de cinzas humanas no campo de Majdanek
1.1.81 A pile of ashes of victims of the Majdanek camp that were used to fertilize the surrounding fields
Um monte de cinzas e vítimas do campo de Majdanek que eram utilizadas para fertilizar os campos circundantes
1.1.82 Heaps of ashes on the grounds of the Treblinka camp
Montes de cinzas no solo do campo de Treblinka
1.1.83 A heap of ashes in the Treblinka camp
Um monte de cinzas no campo de Treblinka
1.2 Fotografias dos arquivos do United States Holocaust Memorial Museum
1.2.1 USHMM 32165 An undertaker views a layer of corpses laid out at the bottom of a mass grave in the Okopowa Street cemetery
Um coveiro olha para uma camada de cadáveres colocados no fundo de uma vala em massa no cemitério da Rua Okopowa (Varsóvia)
1.2.2 USHMM 32168 A boy working in the Warsaw ghetto cemetery drags a corpse to the edge of the mass grave where it will be buried
Um rapaz que trabalha no cemitério do gueto de Varsóvia arrasta um cadáver para a berma de uma vala em massa onde será enterrado
1.2.3 USHMM 32271 An undertaker in the Warsaw ghetto cemetery on Okopowa Street displays an open coffin that contains the body of woman
Um coveiro no cemitério do gueto de Varsóvia na Rua Okopowa mostra um caixão aberto que contém o corpo de uma mulher
1.2.4 USHMM 69982 A cart filled with corpses of Jews who died in the Warsaw ghetto, awaiting mass burial at the Jewish cemetery
Carroça cheia de corpos de judeus que morreram no gueto de Varsóvia, aguardando sepultura em massa no cemitério judaico
1.2.5 USHMM 69998 Laborers at the Jewish cemetery on Okopowa Street bury bodies in a mass grave
Trabalhadores no cemitério judaico na Rua Okopowa enterram corpos numa vala em massa
1.2.6 USHMM 50178 A mass grave in which the corpses of Soviet POWs are being buried
Uma vala em massa onde são enterrados os cadáveres de prisioneiros de guerra soviéticos
1.2.7 USHMM 66702 The bodies of five civilians executed by German forces hang from the balcony of a building in an unidentified city
Os corpos de cinco civis executados por forças alemãs pendem da varanda de um prédio numa cidade não identificada
1.2.8 USHMM 66703 The bodies of six civilians hang from the balcony of a school on Sverdlov Street where they were executed by German troops of the 50th Army Corps
Os corpos de seis civis pendem da varanda de uma escola na Rua Sverdlov (Kharkov) onde foram executados por tropas alemãs do 50º Corpo do Exército
1.2.9 USHMM 73459 S. Afansyeva from Kerch mourns the death of her 18-year-old son, who was shot by Germans when they were forced to evacuate the city in February 1942
S. Afansyeva de Kerch (península da Crimeia, Ucrânia) chora a morte do seu filho de 18 anos, que foi abatido a tiro pelos alemães quando se viram obrigados a evacuar a cidade em Fevereiro de 1942
1.2.10 USHMM 89063 Men with an unidentified unit execute a group of Soviet civilians kneeling by the side of a mass grave
Homens de uma unidade não identificada executam um grupo de civis soviéticos ajoelhados junto a uma vala em massa
1.2.11 USHMM 26951 Lithuanians and a Soviet officer stand among the remains of twenty Jewish atrocity victims, who were exhumed from a mass grave in the woods near Utena
Lituanos e um oficial soviético junto aos restos de vinte vítimas judias de atrocidades, que foram desenterrados de uma vala em massa na floresta perto de Utena
1.2.12 USHMM 30857 Jewish survivors stand in an opened mass grave among the exhumed bodies of the victims of a mass shooting in Biala Podlaska
Sobreviventes judeus numa vala em massa aberta entre os corpos exhumados das vítimas de um fuzilamento em massa em Biala Podlaska
1.2.13 USHMM 47624 Soviet soldiers observe recently burned corpses stacked on sawed lumber on the grounds of the Klooga concentration camp
Soldados soviéticos observam cadáveres recém queimados empilhados em madeira cortada nos terrenos do campo de concentração de Klooga (Estónia)
1.2.14 USHMM 47625 Close-up of corpses killed in the Klooga concentration camp
Vista de perto de cadáveres mortos no campo de concentração de Klooga
1.2.15 USHMM 47626 Corpses lie on the grounds of the Klooga concentration camp
Corpos nos terrenos do campo de concentração de Klooga
1.2.16 USHMM 47627 Burned corpses lie on the grounds of the Klooga concentration camp
Corpos queimados nos terrenos do campo de concentração de Klooga
1.2.17 USHMM 47629 Postwar view of burned corpses in the Klooga concentration camp
Imagem pós - guerra de corpos queimados no campo de concentração de Klooga
1.2.18 USHMM 50608 Corpses in Klooga stacked for burning
Corpos em Klooga empilhados para serem queimados
1.2.19 USHMM 59485 The partially burned corpses of former inmates are lined up on the ground at the Klooga concentration camp
Corpos parcialmente queimados de antigos prisioneiros, alinhados no terreno do campo de concentração de Klooga
1.2.20 USHMM 59486 The partially burned corpses of former inmates are lined up on the ground at the Klooga concentration camp
Corpos parcialmente queimados de antigos prisioneiros, alinhados no terreno do campo de concentração de Klooga
1.2.21 USHMM 59487 The partially burned corpses of former inmates are lined up on the ground at the Klooga concentration camp
Corpos parcialmente queimados de antigos prisioneiros, alinhados no terreno do campo de concentração de Klooga
1.2.22 USHMM 71947 The charred remains of prisoners burned by the Germans before the liberation of the Maly Trostinets concentration camp
Os restos carbonizados de prisioneiros queimados pelos alemães antes da libertação do campo de concentração de Maly Trostinets (Bielorússia)
1.2.23 USHMM 71950 The charred remains of prisoners burned by the Germans before the liberation of the Maly Trostinets concentration camp
Os restos carbonizados de prisioneiros queimados pelos alemães antes da libertação do campo de concentração de Maly Trostinets (Bielorússia)
1.1.24 USHMM 71956 A member of a Soviet investigating team views the remains of Jewish victims burned in a barn by the Germans near the Maly Trostinets concentration camp
Um membro da equipa de investigação soviética vê os restos de vítimas judias queimadas pelos alemães numa barraca perto do campo de concentração de Maly Trostinets
1.1.25 USHMM 71958 View of the charred remains of Jewish victims burned by the Germans in the Maly Trostinets concentration camp
Vista dos restos carbonizados de vítimas queimadas pelos alemães no campo de concentração de Maly Trostinets
1.1.26 USHMM 71959 View of the charred remains of Jewish victims burned in a barn by the Germans near the Maly Trostinets concentration camp
Vista dos restos carbonizados de vítimas queimadas pelos alemães no campo de concentração de Maly Trostinets
1.1.27 USHMM 85805 Soviet soldiers exhume a mass grave in Lvov
Soldados soviéticos exumam uma vala em massa em Lvov
1.1.28 USHMM 86588 Soviets exhume a mass grave in Zloczow shortly after the liberation
Soldados soviéticos exumam uma vala em massa em Zloczow pouco depois da libertação
1.3 Fotografias de últimos rastos do campo de extermínio de Treblinka
1.3.1 TURNED UP EARTH #1. The photo was taken by Soviet Forces (Novosti Press), during their investigations in 1945.
Terra escavada # 1. Esta foto foi tirada pelas forças soviéticas (Novosti Press) durante a sua investigação em 1945.
1.3.2 TURNED UP EARTH #2. Bones, pieces of clothes and thousands of personal belongings of the victims were digged out by the local population when they searched for valuables. The photo was taken in 1945.
Terra escavada # 2. Ossos, pedaços de roupa e milhares de pertenças pessoais das vítimas foram escavados pela população local à procura de objectos de valor. Esta foto foi tirada em 1945.
1.3.3 TURNED UP EARTH #3. The photo was taken in 1945.
Terra escavada # 3. Esta foto foi tirada em 1945.
1.3.4 TURNED UP EARTH #4. The photo was taken in 1945.
Terra escavada # 4. Esta foto foi tirada em 1945.
1.3.5 HUMAN REMNANTS AND BELONGINGS #1. The photo was taken in 1945.
Restos humanos e pertences # 1. Esta foto foi tirada em 1945.
1.3.6 HUMAN REMNANTS AND BELONGINGS #2. The photo was taken in 1945.
Restos humanos e pertences # 2. Esta foto foi tirada em 1945.
1.3.7 HUMAN REMNANTS AND BELONGINGS #3. The photo was taken in 1945.
Restos humanos e pertences # 3. Esta foto foi tirada em 1945.
1.4 Fotografias incluídas no The Babi Yar Álbum
1.4.1 Remains of shoes and clothes of the Babi Yar victims. Photo: Special Commission 1943
Restos de sapatos e roupas das vítimas de Babi Yar. Foto: Comissão Especial (Soviética para Investigação dos Crimes Alemães), 1943
1.4.2 The Syretskij concentration camp. The corpses were dug out of a trash pit. Photo: Special Commission 1943
O campo de concentração de Syretskij. Os corpos foram desenterrados de uma vala de lixo. Foto: Comissão Especial 1943.
1.4.3 The Syretskij concentration camp. The corpses dug out of trash pit. Photo: Special Commission 1943
O campo de concentração de Syretskij. Os corpos foram desenterrados de uma vala de lixo. Foto: Comissão Especial 1943.
1.4.4 The Syretskij concentration camp. The body was dug out of a pit. Photo: Special Commission 1943
O campo de concentração de Syretskij. O corpo foi desenterrado de uma vala. Foto: Comissão Especial 1943.
1.4.5 The Syretskij concentration camp. The bodies were dug out of pits. Photo: Special Commission 1943
O campo de concentração de Syretskij. Os corpos foram desenterrados de valas. Foto: Comissão Especial 1943.
1.4.6 The Syretskij concentration camp. The body was dug out of a pit. Photo: Special Commission 1943
O campo de concentração de Syretskij. O corpo foi desenterrado de uma vala. Foto: Comissão Especial 1943.
2. Fotografias digitalizadas das fontes impressas a seguir indicadas
2.1 Karel C. Berkhoff, Harvest of Despair. Life and Death in Ukraine under Nazi Rule, 2004 The Belknap Press of Harvard University Press, Cambridge, Massachusets and London, England
2.1.1 Open mass grave with thousands of Jews. Podolian town of Proskuriv (today Khmelnytsky), 1941 or 1942 (Muzeum Wojska Polskiego, courtesy of United States Holocaust Memorial Museum, Photo Archives, 17781)
Vala em massa aberta com milhares de judeus. Vila de Proskuriv (hoje Khmelnytsky), na Podólia, 1941 ou 1942 (Muzeum Wojska Polskiego, cortesia do United States Holocaust Memorial Museum, Arquivos Fotográficos, 17781)
2.2 Museum Berlin-Karlshorst, Erinnerungen an einen Krieg (publicação do Museu Berlim-Karlshorst, Berlim, Alemanha)
2.2.1 Sprengung eines Dorfes in partisanenverdächtigem Gebiet, Weißrußland, 1944
Dinamitação de uma aldeia em região suspeita de actividade guerrilheira, Bielorússia, 1944
2.2.2 Massenexekution an 2800 lettischen Juden am Skede-Strand in Liepaja, 15. bis 17.12.1941. Zwischen dem 15. und 17.12.1941 wurden 2800 Juden aus Liepaja am Skede-Strand von deutschen SS-Angehörigen und litauischen Hilfspolizisten erschossen.
Execução em massa de 2800 judeus da Letónia na praia de Skede em Liepaja, 15 a 17.12.1941. Entre 15 e 17.12.1941, 2800 judeus de Liepaja foram abatidos a tiro na praia de Skede por membros alemães das SS e polícias auxiliares lituanos.
2.2.3 Erhängte Partisanen, 1941 bis 1944. Zur Abschreckung wurden Partisanen wie auch Unterstützer von Partisanen öffentlich aufgehängt und mit einem Schild um den Hals „Wir haben auf Deutsche geschossen“, „Ich habe Partisanen unterstützt“ hängengelassen.
Guerrilheiros enforcados, 1941 bis 1944. Para efeito de dissuasão guerrilheiros bem como apoiantes de guerrilheiros eram enforcados em público e deixavam ser pendurados com cartazes à volta do pescoço que tinham frases do tipo “Atiramos sobre alemães” ou “Dei apoio a guerrilheiros”.
2.2.4 - 9.1.2 – 9.1.4 Sowjetische Kriegsgefangene im Stalag XD 310 Wietzendorf, 1941/42. Die Kriegsgefangenenlager in der Lüneburger Heide (Wietzendorf, Bergen-Belsen und Oerbke) waren auf ehemaligen Truppenübungsplätzen untergebracht. Die Lebensbedingungen waren katastrophal. Bis zum Februar 1942 starben 90 % der Gefangenen.
9.1.5 Kriegsgefangenenlager Oerbke, Niedersachsen. Der eingezäunte Platz im Vordergrund war zur Sammlung von Kriegsgefangenen vorgesehen, die in ein Konzentrationslager überwiesen wurden.
9.1.2 – 9.1.4 Prisioneiros de guerra soviéticos no Stalag XD 310 Wietzendorf, 1941/42. Os campos de prisioneiros na Lüneburger Heide (Wietzendorf, Bergen-Belsen e Oerbke) foram instalados em antigos campos de treino militares. As condições de vida eram catastróficas. Até Fevereiro de 1942 morreram 90 % dos prisioneiros.
9.1.5 Campo de prisioneiros de guerra de Oerbke, Baixa Saxónia. A área rodeada de arame farpado em primeiro plano servia para recolher prisioneiros de guerra que eram transferidos para um campo de concentração.
2.3 »Gott mit uns« Der deutsche Vernichtungskrieg im Osten 1939 – 1945. Colecção de documentos editada por Ernst Klee e Willi Dressen, 1989 S. Fischer Verlag GmbH, Frankfurt am Main, Alemanha
2.3.1 Polen. Erschießung eines Priesters
Polónia. Um padre é abatido.
2.3.2 Polen. Männer graben ihr eigenes Grab.
Polen. Erschießung durch volksdeutschen Selbstschutz.
Polónia. Homens cavando a sua própria campa.
Polónia. Execução pela autodefesa étnica alemã.
2.3.3 Bekanntmachung
Cartaz em língua ucraniana, russa e alemã, com os seguintes dizeres: “Anúncio. Em Kiev uma instalação de rádio foi maldosamente danificada. Uma vez que não foi possível apurar os autores, foram ABATIDOS A TIRO 400 HOMENS DE KIEV.
Comunico isto à população como advertência e novamente a exorto a comunicar qualquer observação suspeita imediatamente aos postos da Wehrmacht alemã e da polícia alemã, para que tais criminosos possam ser merecidamente neutralizados.
EBERHARD
Major – General e Comandante da Cidade
Kiev, 29. XI. 1941”
2.3.4 In deutscher Kriegsgefangenschaft sterben Millionen sowjetischer Soldaten.
Leichenhaufen als Hintergrund für ein Foto-Motiv.
No cativeiro alemão morrem milhões de soldados soviéticos.
Monte de cadáveres como pano de fundo para uma fotografia.
2.3.5 Bilder aus dem Zwangsarbeiterlager in der Janowska-Strasse von Lemberg. Die Häftlinge sind hilflos dem Sadismus ihrer Bewacher ausgeliefert. Kein Anlaß ist zu nichtig, einen Gefangenen zu töten. Ein Orchester muß zum Vergnügen der Lagerfunktionäre aufspielen, auch bei Erschießungen.
Imagens do campo de trabalhadores forçados na Rua Janowska de Lemberg. Os prisioneiros estão indefesamente expostos ao sadismo dos seus guardas. Não há motivo demasiado insignificante para matar um prisioneiro. Uma orquestra tem que tocar para divertimento dos funcionários do campo, mesmo durante fuzilamentos.
2.3.6 Ein Kind an der Leiche seiner Mutter, umgekommen in einem KZ für Zivilisten nahe der Ortschaft Ozaritschi
Uma criança junto ao cadáver da sua mãe, que pereceu num campo de concentração para civis perto da localidade de Ozarichi.
2.3.7 Deutsche Soldaten fotografieren massenhaft solche „Motive“. Diese Fotos wurden in sowjetischer Kriegsgefangenschaft unbemerkt fortgeworfen.
Soldados alemães fotografaram muitos destes “motivos”. Estas fotos foram discretamente deitadas fora em cativeiro soviético.
2.3.8 Erhängungen.
Enforcamentos.
2.3.9 Sommer 1941: Erschießung „verdächtiger Elemente“ durch eine Wehrmachtseinheit im Mittelabschnitt der Ostfront.
Verão de 1941: "Elementos suspeitos" são abatidos a tiro por uma unidade da Wehrmacht no sector central da Frente Leste.
2.3.10 Partisanenbekämpfung aus deutscher Sicht.
Luta contra guerrilheiros do ponto de vista alemão.
2.3.11 Fotos wie von einer Hasenjagd.
Fotos como se fosse uma caçada de coelhos.
2.3.12 Drogobytsch in der Ukraine. Arbeiter der Erdölindustrie in Borislaw werden aufgehängt.
Drogobich na Ucrânia. Trabalhadores da indústria petrolífera em Borislav são enforcados.
2.3.13 Drogobytsch. Öffentlich erhängte Arbeiter. Die deutsche Besatzungspolitik scheitert an ihrem Rassen- und Vernichtungswahn. Am Ende fehlen die Menschen, die ernten und produzieren. Selbst zunächst deutschfreundliche Ukrainer werden zu erbitterten Feinden.
Drogobich. Trabalhadores enforcados em público. A política de ocupação alemã fracassa por causa da sua mania racial e de extermínio. No final faltam as pessoas para lavrar os campos e produzir. Mesmo ucranianos inicialmente amigos dos alemães se tornam inimigos acérrimos.
2.3.14 In einer sowjetischen Stadt (Lubny?): Juden auf dem Weg zum Sammelplatz und zu ihrer Erschießung. Sie müssen an herumliegenden Leichen vorübergehen.
Numa cidade soviética (Lubny?): judeus a caminho do local de recolha e do seu fuzilamento. Têm que passar por cadáveres deitados no caminho.
2.3.15 Sowjetische Juden, unterwegs zur Sammelstelle. Die Leichen an Erschöpfung gestorbener oder Erschossener liegen in aller Öffentlichkeit auf Bürgersteig und Strasse.
Judeus soviéticos, a caminho do local de recolha. Os cadáveres dos que morreram de exaustão ou foram abatidos a tiro estão deitados em público no passeio e na rua.
2.3.16 Panzergraben bei Mogilew, 19.10.1941. Männer, Frauen und Kinder werden von Angehörigen des Polizei-Bataillons 322 mit Lkw herangeschafft. Am rechten Bildrand: Schützen, die in den Panzergraben schießen. (Das Foto wurde vermutlich im Bereich der 1. Kompanie aufgenommen.)
Vala contra tanques perto de Mogilev, 19.10.1941. Homens, mulheres e crianças são trazidos com camiões por membros do Batalhão de Polícia 322. No canto direito da foto: atiradores que atiram para dentro da vala. (A foto foi provavelmente tirada na área da 1ª Companhia.)
2.3.17 Nach einer Massenerschießung. Ein Angehöriger des Mordkommandos durchwühlt die Habe der Ermordeten.
Zwei Angehörige des Mordkommandos suchen nach Beute.
Após um fuzilamento em massa. Um membro do comando assassino vasculha as pertenças das pessoas assassinadas.
Dois membros do comando assassino à procura de botim.
2.3.18 „Die deutschen Unholde schonten niemanden.“ Der Krieg gegen Geisteskranke und Krüppel
"Os monstros alemães não pouparam ninguém." A guerra contra doentes mentais e inválidos.
2.3.19 Babi-Yar 1944. Sowjetische Experten an einem geöffneten Massengrab. Zwischn 1941 und 1943 wurden hier zehntausende sowjetischer Bürger erschossen oder erschlagen.
Babi-Yar 1944. Peritos soviéticos junto a uma vala em massa aberta. Entre 1941 e 1943 dezenas de milhares de cidadãos soviéticos foram aqui abatidos a tiro ou espancados até à morte.
2.3.20 Dorogobuzh/Gebiet Smolensk am 5.9.1943: Frauen versuchen, ihre Angehörigen zu identifizieren.
Dorogobuzh/região de Smolensk em 5.9.1943: mulheres tentam identificar seus familiares.
2.3.21 In der Nähe des ukrainischen Dorfes Petrikowo/bei Tarnopol. Eine sowjetische Untersuchungskommission vor den exhumierten Leichen erschossener Zivilisten.
Nos arredores da aldeia ucraniana de Petrikovo/perto de Tarnopol. Membros de uma comissão de investigação soviética perante os cadáveres desenterrados de civis abatidos.
2.3.22 Sowjetische Militärärzte untersuchen exhumierte Leichen.
Médicos militares soviéticos examinam cadáveres desenterrados.
2.3.23 Gerichtsmediziner einer sowjetischen Untersuchungskommission in dem Dorf Polykowitschi nahe Mogilew. Unter den Ermordeten befinden sich auch Säuglinge und Kinder. Zum Vergleich ist im Vordergrund die Leiche eines Erwachsenen hingelegt.
Médicos forenses de uma comissão de investigação soviética na aldeia de Polikovichi perto de Mogilev. Entre as pessoas assassinadas também há bebés e crianças. Para comparação colocou-se o corpo de um adulto no primeiro plano.
2.3.24 Frauen beim Identifizieren der Leichen von Angehörigen.
Mulheres identificando os cadáveres de familiares.
2.4 Dieter Pohl, Die Herrschaft der Wehrmacht. Deutsche Militärbesatzung und einheimische Bevölkerung in der Sowjetunion 1941 – 1944, 2008 R. Oldenbourg Verlag, Munique, Alemanha
2.4.1 Massengrab im Durchgangslager Gomel, 1941. (Quelle: Bundesarchiv Ludwigsburg B 162 Bild /862)
Vala em massa no campo de passagem (para prisioneiros de guerra soviéticos) de Gomel, 1941. Fonte: Arquivos Federais (da Alemanha) em Ludwigsburg, B 162 Foto /862.
2.4.2 Durchgangslager Vjaz’ma, November 1941 (Quelle: Stiftung niedersächsische Gedenkstätten Nr. 40627)
Campo de passagem de Vyaz’ma, Novembro de 1941. Fonte: Fundação Locais Comemorativos da Baixa Saxónia.
2.5 Ein Schuld, die nicht erlischt. Dokumente über deutsche Kriegsverbrechen in der Sowjetunion. Colecção de documentos, 1987 Pahl Rugenstein Verlag GmbH, Colónia, Alemanha
2.5.1 Südfront bei Rostow am Don. Auf ihrem Rückzug erschossen die Faschisten die im Gefängnis festgehaltenen Zivilisten. Februar 1943.
Frente sul na área de Rostov no Don. Na sua retirada os fascistas abateram os civis detidos na prisão. Fevereiro de 1943.
2.5.2 Gestapo-Opfer in Orjol. Die Schlucht, in der die Zivilisten erschossen wurden.
Vítimas da Gestapo em Oryol. O barranco onde os civis foram abatidos a tiro.
2.5.3 Greueltaten der Besatzer in Weißrußland
Atrocidades dos ocupadores na Bielorússia
2.5.4 Greueltaten im Gebiet Donezk, Oktober 1943.
Atrocidades na região de Donezk, Outubro de 1943.
2.5.5 Russische Kinder im „Umsiedlungslager“ bei der Befreiung von Petrosawdsk.
Crianças russas no "campo de realojamento" aquando da libertação de Petrosavdsk.
2.5.6 Taganrog. Zu Tode gefolterte Sowjetbürger.
Taganrog. Cidadãos soviéticos torturados até à morte.
2.5.7 Zentralfront bei Konotop. In den ersten Tagen nach der Befreiung dieser Gegen gruben die Bewohner des Dorfes Wargow die Leichen ihrer bestialisch ermordeten Familienangehörigen aus, um sie auf dem Dorffriedhof beizusetzen.
Frente central na área de Konotop. Nos primeiros dias após a libertação desta região os habitantes da aldeia de Wargow desenterraram os corpos dos seus familiares bestialmente assassinados, para enterra-los no cemitério da aldeia.
2.6 Harrison E. Salisbury, The Unknown War, 1978 Bantam Books Toronto – New York – London
2.6.1 Bodies of Jews slaughtered by the Nazis at Babi Yar, Kiev.
Corpos de judeus massacrados pelos nazis em Babi Yar, Kiev. (A fotografia provavelmente mostra prisioneiros mortos do campo de concentração de Syrets perto de Babi Yar, anotação de Sergey Romanov.)
2.7 Artigo Gorączka złota w Treblince ("Febre do ouro em Treblinka"), que apareceu em 7 de Janeiro de 2008 no jornal polaco Gazeta Wyborcza. O artigo foi traduzido para as línguas alemã, inglesa e portuguesa.
Esta não é uma foto da colheita. Saqueadores de campas de Wólka Okrąglik e aldeias vizinhas posam para uma foto junto com homens da milícia que os apanharam em flagrante. Nos bolsos dos camponeses havia anéis de ouros e dentes de judeus. Aos seus pés encontram-se caveiras e ossos das pernas dos que foram gaseados.
Alguns anos após a dissolução do campo um enviado da Comissão Histórica Judaica anotou o seguinte: "Há ossos humanos e objectos espalhados por todo lado, no ar está o cheiro de corpos em decomposição, a população local, que beneficiou do comércio de ouro, está roubando uns aos outros."
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