Berlim, 18 dez (EFE).- O Governo alemão condenou hoje o roubo da placa com a inscrição "Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta"), que fica na entrada do antigo campo de extermínio nazista de Auschwitz, na Polônia, e ofereceu seu apoio para recuperá-la.
Um porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores alemão expressou a confiança do Executivo em que o caso seja esclarecido com rapidez e o desejo de que seja possível recuperar a placa.
"A Alemanha, consciente de sua responsabilidade histórica, apoia a conservação de Auschwitz como museu e local de lembrança das vítimas do nazismo", apontou a fonte.
Os responsáveis pelo antigo campo de concentração e extermínio nazista denunciaram hoje o roubo da placa com a inscrição, que também é presente em outros campos erguidos pelo Terceiro Reich.
A Polícia polonesa ofereceu uma recompensa de cinco mil zloti (mais de 1.200 euros) por qualquer pista que possa levar à recuperação da inscrição, desaparecida desde a madrugada passada.
Os responsáveis pelo museu chamaram de "ato atroz" o roubo da placa, considerada um símbolo da crueldade e do cinismo do Holocausto.
Recuperar a inscrição é "uma questão de honra", diz o comando de Polícia de Oswiecim, a cidade do sul polonês onde os nazistas estabeleceram em 1940 o campo de concentração mais mortífero da história.
Por enquanto, foi colocada uma réplica do original, à espera da recuperação da placa roubada.
Fonte: EFE
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/12/18/alemanha+condena+roubo+de+placa+em+auschwitz+9250041.html
sábado, 19 de dezembro de 2009
Letreiro da entrada do campo de concentração de Auschwitz é furtado
Inscrição teve de ser substituída por cópia.
Ele diz, em alemão, a frase: 'o trabalho nos torna livres'.
Do G1, com agências internacionais
A famosa placa metálica na entrada do campo de concentração nazista de Auschwitz, que diz "Arbeit macht frei" ("o trabalho liberta ou nos torna livres", numa tradução livre), foi furtada na sexta-feira (18), segundo autoridades.

Turistas andam sob 'cópia' da inscrição original ' Arbeit Macht Frei ' nesta sexta-feira (18) na entrada do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. A original foi furtada durante a madrugada. A frase, em alemão, significa 'o trabalho nos torna livres'. Um ministro israelense considerou o furto 'abominável'. (Foto: AP)
O Yad Vashem, memorial do Holocausto em Jerusalém, disse que o incidente é "um ataque à memória do Holocausto".
Cerca de 1,5 milhão de pessoas, a maioria judias, morreram nesse campo de extermínio nazistas no sul da Polônia durante a Segunda Guerra Mundial. Os prisioneiros que chegavam ao campo passavam sob o portão, encimado pela frase em alemão. Depois da guerra, mais de 200 hectares do campo viraram um museu, visitado anualmente por centenas de milhares de pessoas.
"Hoje de manhã, guardas patrulhando o local notaram que a placa não estava no seu lugar", disse Jaroslaw Mensfelt, porta-voz do museu, à Reuters. "Notificamos a polícia imediatamente."
De acordo com ele, a polícia está examinando as imagens de câmeras de vigilância. "Já instalamos uma réplica sobre o portão. Ela foi usada no passado enquanto o original era reparado. Espero que o original seja rapidamente recuperado e que os ladrões sejam apanhados", disse Mensfelt.
"Não se trata só de um furto, mas de uma horrível profanação de um lugar onde mais de 1 milhão de pessoas foram assassinadas, no maior local desse tipo nesta parte do mundo. É realmente um ato lamentável."
A frase "Arbeit macht frei" tornou-se um símbolo dos esforços nazistas para dar às vítimas uma falsa sensação de segurança antes de matá-las em câmeras de gás ou por causa do frio, da fome, de doenças ou experiências.
Os ingressos cobrados no museu não são suficientes para preservar o local, e neste ano a Polônia fez um apelo por sua manutenção. Grã-Bretanha e Alemanha, entre outros, ofereceram ajuda financeira.
Em janeiro, o campo celebra 65 anos da sua liberação pelas tropas soviéticas, e pretende inaugurar uma exposição nos antigos alojamentos dos prisioneiros.
Fonte: G1, Agências Internacionais
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1419978-5602,00-LETREIRO+DA+ENTRADA+DO+CAMPO+DE+CONCENTRACAO+DE+AUSCHWITZ+E+FURTADO.html
Ler mais:
Comunidade internacional chocada com roubo do dístico no campo de concentração de Auschwitz; RTP
Ele diz, em alemão, a frase: 'o trabalho nos torna livres'.
Do G1, com agências internacionais
A famosa placa metálica na entrada do campo de concentração nazista de Auschwitz, que diz "Arbeit macht frei" ("o trabalho liberta ou nos torna livres", numa tradução livre), foi furtada na sexta-feira (18), segundo autoridades.

Turistas andam sob 'cópia' da inscrição original ' Arbeit Macht Frei ' nesta sexta-feira (18) na entrada do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. A original foi furtada durante a madrugada. A frase, em alemão, significa 'o trabalho nos torna livres'. Um ministro israelense considerou o furto 'abominável'. (Foto: AP)
O Yad Vashem, memorial do Holocausto em Jerusalém, disse que o incidente é "um ataque à memória do Holocausto".
Cerca de 1,5 milhão de pessoas, a maioria judias, morreram nesse campo de extermínio nazistas no sul da Polônia durante a Segunda Guerra Mundial. Os prisioneiros que chegavam ao campo passavam sob o portão, encimado pela frase em alemão. Depois da guerra, mais de 200 hectares do campo viraram um museu, visitado anualmente por centenas de milhares de pessoas.
"Hoje de manhã, guardas patrulhando o local notaram que a placa não estava no seu lugar", disse Jaroslaw Mensfelt, porta-voz do museu, à Reuters. "Notificamos a polícia imediatamente."
De acordo com ele, a polícia está examinando as imagens de câmeras de vigilância. "Já instalamos uma réplica sobre o portão. Ela foi usada no passado enquanto o original era reparado. Espero que o original seja rapidamente recuperado e que os ladrões sejam apanhados", disse Mensfelt.
"Não se trata só de um furto, mas de uma horrível profanação de um lugar onde mais de 1 milhão de pessoas foram assassinadas, no maior local desse tipo nesta parte do mundo. É realmente um ato lamentável."
A frase "Arbeit macht frei" tornou-se um símbolo dos esforços nazistas para dar às vítimas uma falsa sensação de segurança antes de matá-las em câmeras de gás ou por causa do frio, da fome, de doenças ou experiências.
Os ingressos cobrados no museu não são suficientes para preservar o local, e neste ano a Polônia fez um apelo por sua manutenção. Grã-Bretanha e Alemanha, entre outros, ofereceram ajuda financeira.
Em janeiro, o campo celebra 65 anos da sua liberação pelas tropas soviéticas, e pretende inaugurar uma exposição nos antigos alojamentos dos prisioneiros.
Fonte: G1, Agências Internacionais
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1419978-5602,00-LETREIRO+DA+ENTRADA+DO+CAMPO+DE+CONCENTRACAO+DE+AUSCHWITZ+E+FURTADO.html
Ler mais:
Comunidade internacional chocada com roubo do dístico no campo de concentração de Auschwitz; RTP
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Goebbels entrega o jogo de novo
Negadores nos dizem que 'ausrottung' meramente quer dizer destruição da cultura judaica na Europa através de um programa de reassentamento. Se era só isso então poderíamos esperar que a palavra fosse usada puramente no contexto europeu, do que se referir à destruição global dos judeus. Assim é então altamente significante que, neste artigo(1), Joseph Goebbels afirma que:
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/03/goebbels-gives-game-away-again.html
Tradução: Roberto Lucena
Informação adicional:
(1) O ensaio do trecho se chama "Das eherne Herz", de 1943. Trecho da pág. 350; autor: Joseph Goebbels
"Es hieße der Londoner und New-Yorker Judenpresse zu viel Ehre antun, wenn man auf ihre blut und rachedurstigen Kommentare zum Luft- und Nervenkrieg überhaupt eingehen wollte. Die Juden treiben in diesem Kriege ihr frevelhaftestes Spiel, und sie werden das mit der Ausrottung ihrer Rasse in Europa und vielleicht weit darüber hinaus zu bezahlen haben."Tradução:
"A imprensa judaica de Nova Iorque e Londres teria alguma honra se desse alguma atenção em seus comentários sangrentos sobre a guerra aérea e sobre a guerra de nervos. Elas pagarão por isso com o extermínio [ausrottung] de sua raça da Europa, e talvez muito mais além disso."Claramente, se fosse esse o significado de que os judeus conseguiriam sobreviver ao 'ausrottung', isto significaria que eles viveriam em algum lugar, já aqui temos Goebbels insinuando diretamente que judeus não viveriam em lugar nenhum, e assim presumidamente seriam mortos.
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/03/goebbels-gives-game-away-again.html
Tradução: Roberto Lucena
Informação adicional:
(1) O ensaio do trecho se chama "Das eherne Herz", de 1943. Trecho da pág. 350; autor: Joseph Goebbels
domingo, 13 de dezembro de 2009
FBI mandou "isca" ao Brasil para mapear extremistas, diz jornal
O FBI (polícia federal americana) ajudou a custear a viagem ao Brasil de um homem nascido em Nova Jersey que serviu como isca para atrair grupos extremistas brasileiros contrários aos Estados Unidos. As informações são do jornal “Folha de S.Paulo”.
Harold Turner, hoje com 47 anos, é radialista e blogueiro radical de extrema direita. De acordo com o jornal, um documento do governo norte-americano revela que em 2005 ele viajou a Curitiba, no Paraná, e se apresentou como líder da National Alliance, um dos maiores grupos americanos de supremacistas brancos.
Ainda de acordo com a reportagem, o documento mostra que Ali se encontrou com um simpatizante brasileiro, com quem teria discutido doação de US$ 1 milhão à causa americana, e com um representante da Sociedade Árabe Brasileira. Segundo o jornal, este homem seria o sírio naturalizado brasileiro Mouthi Ibrahum.
O caso veio à tona depois que Turner foi preso, em junho, por postar comentário em um blog pedindo a morte de juízes que mantiveram a restrição de armas na cidade americana de Chicago. Em sua defesa, ele alegou que estava apenas fazendo seu trabalho para o FBI ao incitar radicais a se mostrarem.
Os advogados de Turner e o FBI não comentaram o caso. Mouthi Ibrahim negou ter feito ofertas de dinheiro a Turner e disse nunca ter sabido que o americano era informante do FBI.
Fonte: IG São Paulo
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/12/13/fbi+mandou+isca+ao+brasil+para+mapear+extremistas+diz+jornal+9232125.html
Matéria na AP:
Report: FBI paid controversial NJ blogger for help
http://www.google.com/hostednews/ap/article/ALeqM5jzBi0fWBvJIDUVijJgw7oQJRMYrQD9C9G98O0
Link in english: (http://usatoday30.usatoday.com/news/washington/2009-11-29-blogger-fbi-terrorism_N.htm)
Harold Turner, hoje com 47 anos, é radialista e blogueiro radical de extrema direita. De acordo com o jornal, um documento do governo norte-americano revela que em 2005 ele viajou a Curitiba, no Paraná, e se apresentou como líder da National Alliance, um dos maiores grupos americanos de supremacistas brancos.
Ainda de acordo com a reportagem, o documento mostra que Ali se encontrou com um simpatizante brasileiro, com quem teria discutido doação de US$ 1 milhão à causa americana, e com um representante da Sociedade Árabe Brasileira. Segundo o jornal, este homem seria o sírio naturalizado brasileiro Mouthi Ibrahum.
O caso veio à tona depois que Turner foi preso, em junho, por postar comentário em um blog pedindo a morte de juízes que mantiveram a restrição de armas na cidade americana de Chicago. Em sua defesa, ele alegou que estava apenas fazendo seu trabalho para o FBI ao incitar radicais a se mostrarem.
Os advogados de Turner e o FBI não comentaram o caso. Mouthi Ibrahim negou ter feito ofertas de dinheiro a Turner e disse nunca ter sabido que o americano era informante do FBI.
Fonte: IG São Paulo
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/12/13/fbi+mandou+isca+ao+brasil+para+mapear+extremistas+diz+jornal+9232125.html
Matéria na AP:
Report: FBI paid controversial NJ blogger for help
http://www.google.com/hostednews/ap/article/ALeqM5jzBi0fWBvJIDUVijJgw7oQJRMYrQD9C9G98O0
Link in english: (http://usatoday30.usatoday.com/news/washington/2009-11-29-blogger-fbi-terrorism_N.htm)
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
O Holocausto em Salônica
A seguinte passagem é tirada da página 404 de Mazower:
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/12/holocaust-in-salonica.html
Tradução: Roberto Lucena
Quando perguntei pelo cônsul italiano em 27 de março [1943] Merten disse que os judeus estavam sendo deportados para "uma localidade próxima à Varsórvia onde há uma mina de carvão. Eles viverão juntos, administrarão a si mesmos e trabalharão numa fábrica de borracha sintética". Esta foi a versão oficial. Na realidade, sem necesseriamente saber desses detalhes precisos, diplomatas italianos libertaram muitos dos deportados que seriam assassinados. Outro oficial consular, Lucillo Merci, anotou em seu diário sobre o 21 de março que na Polônia "os fisicamente saudáveis entre eles serão postos para trabalhar, enquanto que o restante será eliminado. No final, os fisicamente saudáveis também serão eliminados" [fonte: Carpi, p.145]Quatro meses antes, em 9 de novembro de 1942, jornais colaboracionistas gregos traziam um discurso de Hitler com a manchete, "A judaria internacional desaparecerá da Europa" (Mazower, p.396). Diplomatas italianos em março de 1943 tinham então aprendido o verdadeiro significado da profecia de Hitler que fora publicado na Grécia no outono anterior.
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/12/holocaust-in-salonica.html
Tradução: Roberto Lucena
sábado, 5 de dezembro de 2009
Crimes raciais na internet serão debatidos nesta quarta-feira (9)
sexta-feira, 4 dezembro, 2009 20:06
As questões relativas a crimes raciais na internet, em especial a proliferação de sites neonazistas, serão debatidas pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta quarta-feira (9/12/09). A reunião, que está marcada para às 15 horas, no Auditório, foi solicitada pelos deputados João Leite (PSDB), Doutor Rinaldo (PSL) e pela deputada Maria Tereza Lara (PT).
De acordo com a assessoria do deputado João Leite, a realização do debate foi motivada por denúncias apresentadas pela Federação Israelita de Minas Gerais, apontando o aumento das comunidades virtuais e sites que incitam crimes raciais, principalmente de cunho neonazista. Ainda segundo informações da entidade, a incidência de criação destas páginas na internet tem crescido tanto no Brasil quanto no exterior.
Os parlamentares pretendem, ainda, ampliar o debate sobre o Projeto de Lei Federal 89/03, que dispõe sobre os crimes cibernéticos, assim como conhecer os trabalhos realizados pela Comissão Especial criada na Câmara dos Deputados, para tratar dos crimes raciais no País.
Convidados - Para a reunião foram chamados o senador da República Eduardo Azeredo, relator do PL 89/03; os deputados federais Marcelo Itagiba e Alexandre Silveira de Oliveira, membros da Comissão Especial dos Crimes Raciais na Câmara dos Deputados; o procurador-chefe da República em Minas Gerais, Tarcísio Humberto Parreiras Henriques Filho; o superintendente Regional da Polícia Federal, Jerry Antunes de Oliveira; o comandante-geral da PMMG, Cel. PM Renato Vieira de Souza; o chefe da Polícia Civil, Marco Antônio Monteiro de Castro; o presidente da Federação Israelita de Minas Gerais, Silvio Musmann; e a antropóloga, mestre e doutoranda em Antropologia Social e membro da Associação Brasileira de Antropologia e da Latin American Jewish Studies Association, Adriana Abreu Magalhães Dias.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ALMG
http://www.farolcomunitario.com.br/mg_005_0912.htm
As questões relativas a crimes raciais na internet, em especial a proliferação de sites neonazistas, serão debatidas pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta quarta-feira (9/12/09). A reunião, que está marcada para às 15 horas, no Auditório, foi solicitada pelos deputados João Leite (PSDB), Doutor Rinaldo (PSL) e pela deputada Maria Tereza Lara (PT).
De acordo com a assessoria do deputado João Leite, a realização do debate foi motivada por denúncias apresentadas pela Federação Israelita de Minas Gerais, apontando o aumento das comunidades virtuais e sites que incitam crimes raciais, principalmente de cunho neonazista. Ainda segundo informações da entidade, a incidência de criação destas páginas na internet tem crescido tanto no Brasil quanto no exterior.
Os parlamentares pretendem, ainda, ampliar o debate sobre o Projeto de Lei Federal 89/03, que dispõe sobre os crimes cibernéticos, assim como conhecer os trabalhos realizados pela Comissão Especial criada na Câmara dos Deputados, para tratar dos crimes raciais no País.
Convidados - Para a reunião foram chamados o senador da República Eduardo Azeredo, relator do PL 89/03; os deputados federais Marcelo Itagiba e Alexandre Silveira de Oliveira, membros da Comissão Especial dos Crimes Raciais na Câmara dos Deputados; o procurador-chefe da República em Minas Gerais, Tarcísio Humberto Parreiras Henriques Filho; o superintendente Regional da Polícia Federal, Jerry Antunes de Oliveira; o comandante-geral da PMMG, Cel. PM Renato Vieira de Souza; o chefe da Polícia Civil, Marco Antônio Monteiro de Castro; o presidente da Federação Israelita de Minas Gerais, Silvio Musmann; e a antropóloga, mestre e doutoranda em Antropologia Social e membro da Associação Brasileira de Antropologia e da Latin American Jewish Studies Association, Adriana Abreu Magalhães Dias.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ALMG
http://www.farolcomunitario.com.br/mg_005_0912.htm
Sete são presos por atentado em Parada Gay
Cinco foram encarcerados hoje e outros dois já estavam detidos
Rio de Janeiro é eleito melhor destino gay do mundoNove acusados de pertencer ao grupo Impacto Hooligan, de tendência neonazista, são acusados do atentado a bomba que feriu pelo menos 13 pessoas que participaram da 13ª Parada do orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). Sete tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça - cinco foram encarcerados hoje e outros dois já estavam detidos por outros crimes. Os outros dois acusados são adolescentes.
No mesmo dia do atentado, o mesmo grupo teria agredido um homossexual durante a parada e um punk. O ataque foi planejado. Os policiais da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) reuniram testemunhas, confissões, documentos, e-mails e imagens de vídeo para apontar os responsáveis pelos ataques. "Tudo começou com um e-mail recebido pelos organizadores de um protesto contra as agressões ocorridas na Parada", disse a delegada Margarette Barreto. No e-mail, eram feitas ameaças contra os organizadores do protesto. Havia uma foto na qual dois jovens posavam diante de um rapaz no chão.
"Identificamos os dois, quem tirou a foto e a vítima de agressão", afirmou a delegada. As pessoas eram ligadas a um grupo racista ligado ao Impacto Hooligan. Por meio de uma dessas pessoas, surgiu a primeira informação de que os autores do atentado a bomba teriam sido integrantes do Impacto Hooligan. Identificado pela Decradi, um dos adolescentes que participaram do ataque resolveu colaborar.
Contou que uma semana antes os integrantes do bando tiveram a ideia de atacar a Parada. Estavam em um bar perto da Estação Santa Cruz do metrô. Na semana seguinte, marcaram um encontro na Estação Vergueiro do metrô. Às 16 horas, o grupo partiu para a região da Avenida Paulista. O adolescente confirmou que o grupo agrediu um punk que achou pelo caminho e um homossexual no Parque do Trianon, na zona sul. Mais tarde, todos rumaram para a Avenida Vieira de Carvalho, onde Rodrigo de Alcântara Leonardo, de 23 anos, tirou a bomba de dentro d e sua bermuda e jogou para o alto, no meio da área de dispersão da Parada.
Imagens captadas pelo sistema de vigilância de uma boate da avenida confirmaram o depoimento do adolescente. Nelas aparecem, no momento da explosão, o jovem e sua namorada, que também colaborou com as investigações - por isso, a polícia não pediu a prisão da jovem, mas a Justiça considerou que ela devia responder o processo presa.
As mesmas imagens mostram Guilherme Witiuk Ferreira de Carvalho, o Chuck, de 19 anos. Chuck seria o líder do bando Impacto Hooligan. No inquérito, uma testemunha contou que ele teria sido o autor da ideia de atacar a Parada do Orgulho LGBT. "Nosso objetivo era mostrar que essas ações não ficarão impunes", afirmou o delegado Marco Antônio Desgualdo, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: Agência Estado/Bem Paraná
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=129182&t=sete-sao-presos-por-atentado-em-parada-gay
Rio de Janeiro é eleito melhor destino gay do mundoNove acusados de pertencer ao grupo Impacto Hooligan, de tendência neonazista, são acusados do atentado a bomba que feriu pelo menos 13 pessoas que participaram da 13ª Parada do orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). Sete tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça - cinco foram encarcerados hoje e outros dois já estavam detidos por outros crimes. Os outros dois acusados são adolescentes.
No mesmo dia do atentado, o mesmo grupo teria agredido um homossexual durante a parada e um punk. O ataque foi planejado. Os policiais da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) reuniram testemunhas, confissões, documentos, e-mails e imagens de vídeo para apontar os responsáveis pelos ataques. "Tudo começou com um e-mail recebido pelos organizadores de um protesto contra as agressões ocorridas na Parada", disse a delegada Margarette Barreto. No e-mail, eram feitas ameaças contra os organizadores do protesto. Havia uma foto na qual dois jovens posavam diante de um rapaz no chão.
"Identificamos os dois, quem tirou a foto e a vítima de agressão", afirmou a delegada. As pessoas eram ligadas a um grupo racista ligado ao Impacto Hooligan. Por meio de uma dessas pessoas, surgiu a primeira informação de que os autores do atentado a bomba teriam sido integrantes do Impacto Hooligan. Identificado pela Decradi, um dos adolescentes que participaram do ataque resolveu colaborar.
Contou que uma semana antes os integrantes do bando tiveram a ideia de atacar a Parada. Estavam em um bar perto da Estação Santa Cruz do metrô. Na semana seguinte, marcaram um encontro na Estação Vergueiro do metrô. Às 16 horas, o grupo partiu para a região da Avenida Paulista. O adolescente confirmou que o grupo agrediu um punk que achou pelo caminho e um homossexual no Parque do Trianon, na zona sul. Mais tarde, todos rumaram para a Avenida Vieira de Carvalho, onde Rodrigo de Alcântara Leonardo, de 23 anos, tirou a bomba de dentro d e sua bermuda e jogou para o alto, no meio da área de dispersão da Parada.
Imagens captadas pelo sistema de vigilância de uma boate da avenida confirmaram o depoimento do adolescente. Nelas aparecem, no momento da explosão, o jovem e sua namorada, que também colaborou com as investigações - por isso, a polícia não pediu a prisão da jovem, mas a Justiça considerou que ela devia responder o processo presa.
As mesmas imagens mostram Guilherme Witiuk Ferreira de Carvalho, o Chuck, de 19 anos. Chuck seria o líder do bando Impacto Hooligan. No inquérito, uma testemunha contou que ele teria sido o autor da ideia de atacar a Parada do Orgulho LGBT. "Nosso objetivo era mostrar que essas ações não ficarão impunes", afirmou o delegado Marco Antônio Desgualdo, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: Agência Estado/Bem Paraná
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=129182&t=sete-sao-presos-por-atentado-em-parada-gay
Menina cigana queimada em ataque neonazista deixa o hospital
PRAGA — A menina tcheca de 2 anos de idade, de origem cigana, que sofreu queimaduras graves durante um ataque neonazista em abril, recebeu alta do hospital nesta quarta-feira, segundo a agência de notícias local CTK.
"O tratamento foi muito duro. Nenhuma criança da idade dela com ferimentos tão graves havia sobrevivido antes neste país", indicou Michal Kadlcick, chefe da unidade de queimados do hospital onde a pequena ficou internada, na cidade de Ostrava, leste da República Tcheca.
Natalka Sivakova, de dois anos, teve mais de 80% do corpo queimado no dia 19 de abril, quando um grupo de neonazistas atirou três coquetéis Molotov dentro da casa onde ela morava com os pais, na cidade de Vitkov.
A polícia indiciou quatro suspeitos da extrema-direita, acusados de tentativa de homicídio. Se condenados, podem passar de 12 a 15 anos na prisão.
A garota, que superou três crises de septicemia no hospital, agora precisa de transplantes de pele para 60% do corpo. Ela também precisará frequentar uma clínica duas vezes por semana para trocar os curativos.
"Dizer 'obrigada' (para os médicos) não é suficiente. É uma recompensa insignificante por terem salvo a vida dela. Gostaria de abraçar todos eles", disse Anna Sivakova, mãe de Natalka, antes de levar a filha para casa depois de oito meses de internação entre a vida e a morte.
A família comprou uma nova casa com a ajuda de um fundo público, em uma vila a cerca de 10 quilômetros de sua antiga residência.
A República Tcheca registrou 11.746 ciganos em seu censo oficial de 2001, mas especialistas calculam que o número atual pode chegar a 300.000.
Fonte: AFP
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jIU9rXmgfkDOupLX-q7daFScBiTQ
"O tratamento foi muito duro. Nenhuma criança da idade dela com ferimentos tão graves havia sobrevivido antes neste país", indicou Michal Kadlcick, chefe da unidade de queimados do hospital onde a pequena ficou internada, na cidade de Ostrava, leste da República Tcheca.
Natalka Sivakova, de dois anos, teve mais de 80% do corpo queimado no dia 19 de abril, quando um grupo de neonazistas atirou três coquetéis Molotov dentro da casa onde ela morava com os pais, na cidade de Vitkov.
A polícia indiciou quatro suspeitos da extrema-direita, acusados de tentativa de homicídio. Se condenados, podem passar de 12 a 15 anos na prisão.
A garota, que superou três crises de septicemia no hospital, agora precisa de transplantes de pele para 60% do corpo. Ela também precisará frequentar uma clínica duas vezes por semana para trocar os curativos.
"Dizer 'obrigada' (para os médicos) não é suficiente. É uma recompensa insignificante por terem salvo a vida dela. Gostaria de abraçar todos eles", disse Anna Sivakova, mãe de Natalka, antes de levar a filha para casa depois de oito meses de internação entre a vida e a morte.
A família comprou uma nova casa com a ajuda de um fundo público, em uma vila a cerca de 10 quilômetros de sua antiga residência.
A República Tcheca registrou 11.746 ciganos em seu censo oficial de 2001, mas especialistas calculam que o número atual pode chegar a 300.000.
Fonte: AFP
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jIU9rXmgfkDOupLX-q7daFScBiTQ
Neonazista que ameaçou matar deputada é detido no Chile
Santiago do Chile, 30 nov (EFE).- O neonazista Elliot Quijada Ávila, que supostamente espionou e ameaçou matar a deputada do partido direitista chileno Renovação Nacional Lily Pérez, de ascendência judaica, foi detido hoje na localidade de Villa Alemana, informaram à Agência Efe fontes judiciais.
A detenção aconteceu durante uma operação policial na casa de Quijada Ávila, de 38 anos, ex-líder do grupo neonazista Martelo do Sul, que foi extinto.
O detido está acusado de "posse ilegal de munição", em uma investigação por ameaças contra a deputada aberta pela procuradoria de Villa Alemana, 140 quilômetros a oeste de Santiago.
Em sua casa foram encontradas três facas, seis canivetes, material sobre os grupos Patriotas e Skinheads, e propaganda política contra a presidente chilena, Michelle Bachelet; o candidato presidencial da direita, Sebastián Piñera, e a parlamentar Lily Pérez.
Fonte: EFE
http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5ilrtQvrwfjXB2TXMCHFHX82F6vWA
A detenção aconteceu durante uma operação policial na casa de Quijada Ávila, de 38 anos, ex-líder do grupo neonazista Martelo do Sul, que foi extinto.
O detido está acusado de "posse ilegal de munição", em uma investigação por ameaças contra a deputada aberta pela procuradoria de Villa Alemana, 140 quilômetros a oeste de Santiago.
Em sua casa foram encontradas três facas, seis canivetes, material sobre os grupos Patriotas e Skinheads, e propaganda política contra a presidente chilena, Michelle Bachelet; o candidato presidencial da direita, Sebastián Piñera, e a parlamentar Lily Pérez.
Fonte: EFE
http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5ilrtQvrwfjXB2TXMCHFHX82F6vWA
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Voto xenofóbico anti-Islã dá força ao partido extremista de direita SVP e é vitorioso em referendo na Suíça
Proibição a minaretes indica "nova onda de direita" na Suíça
Por Sam Cage
ZURIQUE (Reuters) - O voto suíço para proibir a construção de novos minaretes no país põe os holofotes sobre as divisões políticas e sociais do país alpino e pode significar uma nova onda de sentimento antiimigrante e populista.
O surpreendente voto e o alto comparecimento ao referendo de domingo dá força ao Partido do Povo Suíço (SVP), de direita, uma força política relativamente nova.
"Pode significar o início de uma nova onda de direita", disse Clive Church, especialista em política suíça da Universidade de Kent.
O SVP, que cresceu rapidamente desde os anos 1980 e se tornou o maior partido da Suíça, foi acusado de racismo por suas campanhas estridentes contra a imigração, incluindo um cartaz que mostrava uma ovelha branca chutando uma negra de uma bandeira suíça.
A legenda fez campanha contra estender os direitos de cidadãos da União Europeia trabalharem e viverem na Suíça, um país que não é membro da UE, mas os cidadãos aprovaram a medida.
O SVP obteve a maior parte dos votos em uma eleição geral de 2007, mas desde então sua sorte parecia ter mudado: uma facção se separou e formou outro partido, ele perdeu todas as cadeiras no gabinete e obteve poucos votos nos referendos. Até agora.
O cartaz do SVP sobre a votação de domingo mostrava uma bandeira suíça coberta com minaretes na forma de mísseis e o retrato de uma mulher coberta com um chador negro e um véu, vestimenta associada ao Islã rígido.
Embora a comunidade muçulmana da Suíça de cerca de 300 mil pessoas seja comparativamente pequena, há uma preocupação cada vez maior sobre a imigração em um país onde os estrangeiros formam mais de um quinto da população de 7,7 milhões.
O comparecimento no referendo de domingo ficou em 53 por cento, e 22 dos 26 cantões, ou províncias, votaram a favor da iniciativa.
CRISE DE IDENTIDADE
A Suíça sofreu uma crise de identidade desde que o fim da Guerra Fria roubou o significado de sua neutralidade, ajudando a alimentar o crescimento do SVP.
A relação da Suíça com o mundo muçulmano já está desgastada por causa da prisão de dois empresário suíços na Líbia, em retaliação à prisão em Genebra do filho de Muamar Kadhafi por maltratar funcionários de um hotel.
Em um editorial, o jornal argelino Le Soir disse que a Suíça deveria combater a intolerância religiosa e não os muçulmanos que querem praticar sua fé em paz.
"Essa votação é chocante porque acontece em um país que defende o secularismo e que se orgulha de tratar todas as religiões da mesma forma", disse o Le Soir.
Os protestos contra a votação em Zurique e Berna atraíram poucas pessoas, enquanto os simpatizantes estavam contentes.
"Vamos celebrar com certeza", disse Nadja Pieren, que compareceu a um comício de apoio à proibição.
"(A votação) mostra que não queremos o Islã político na Suíça. Não temos problemas com as pessoas que oram em mesquitas".
(Reportagem adicional de Christian Lowe em Argel, Catherine Bosley em Berna e Sophie Hardach em Paris)
Fonte: Reuters/Brasil Online/O Globo
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/11/30/proibicao-minaretes-indica-nova-onda-de-direita-na-suica-914985904.asp
Países criticam Suíça por proibir construção de minarete
AE - Agencia Estado
GENEBRA - Aprovada na Suíça ontem em referendo, a proibição de construir novos minaretes no país foi condenada por nações de maioria muçulmana e também na Europa como uma mostra de intolerância. "É uma expressão de um pouco de preconceito e talvez mesmo de medo, mas está claro que é um sinal negativo de todo modo, não há dúvida disso", afirmou o ministro sueco das Relações Exteriores, Carl Bildt. A Suécia mantém a presidência rotativa da União Europeia (UE). Minarete é uma pequena torre de mesquita, de três ou quatro andares e balcões salientes, de onde se anuncia aos muçulmanos a hora das orações.
O ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, qualificou a medida como "uma expressão de intolerância, e eu detesto intolerância". O chefe do maior grupo muçulmano da Indonésia, Maskuri Abdillah, disse que o voto refletiu "um ódio do povo suíço contra as comunidades muçulmanas". O mufti Ali Gomaa, funcionário do governo do Egito encarregado de interpretar a lei islâmica, denunciou a proibição aos minaretes como "um insulto" aos muçulmanos e "um ataque à liberdade de crenças".
No referendo de ontem, 57,5% dos suíços votaram para proibir constitucionalmente a construção de minaretes. A emenda constitucional proíbe apenas a construção de minaretes, e não a de mesquitas nem a liberdade religiosa. A Suíça tem apenas quatro minaretes, que não têm permissão para transmitir o chamado para as preces, além de aproximadamente 200 mesquitas, segundo dados oficiais.
Os muçulmanos são 5% da população suíça, de 7,5 milhões de pessoas. Eles são o terceiro maior grupo religioso do país, atrás de católicos romanos e denominações protestantes. A estimativa, porém, é que apenas 50 mil muçulmanos no país sejam praticantes. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Estadão
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,paises-criticam-suica-por-proibir-construcao-de-minarete,474316,0.htm
Leia mais:
Direita populista ganha referendo. Suíços banem minaretes das mesquitas do país
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1434393&seccao=Europa
Partidos da direita populista tentam relançar debate da integração
Presidência da UE preocupada com a proibição dos minaretes na Suíça
http://www.publico.clix.pt/Mundo/ue-preocupada-com-a-proibicao-dos-minaretes-na-suica_1412062
Mais: EFE, Correio do Brasil, AFP, Terra Brasil, Lusa, EFE, Lusa
Por Sam Cage

O surpreendente voto e o alto comparecimento ao referendo de domingo dá força ao Partido do Povo Suíço (SVP), de direita, uma força política relativamente nova.
"Pode significar o início de uma nova onda de direita", disse Clive Church, especialista em política suíça da Universidade de Kent.
O SVP, que cresceu rapidamente desde os anos 1980 e se tornou o maior partido da Suíça, foi acusado de racismo por suas campanhas estridentes contra a imigração, incluindo um cartaz que mostrava uma ovelha branca chutando uma negra de uma bandeira suíça.
A legenda fez campanha contra estender os direitos de cidadãos da União Europeia trabalharem e viverem na Suíça, um país que não é membro da UE, mas os cidadãos aprovaram a medida.
O SVP obteve a maior parte dos votos em uma eleição geral de 2007, mas desde então sua sorte parecia ter mudado: uma facção se separou e formou outro partido, ele perdeu todas as cadeiras no gabinete e obteve poucos votos nos referendos. Até agora.
O cartaz do SVP sobre a votação de domingo mostrava uma bandeira suíça coberta com minaretes na forma de mísseis e o retrato de uma mulher coberta com um chador negro e um véu, vestimenta associada ao Islã rígido.
Embora a comunidade muçulmana da Suíça de cerca de 300 mil pessoas seja comparativamente pequena, há uma preocupação cada vez maior sobre a imigração em um país onde os estrangeiros formam mais de um quinto da população de 7,7 milhões.
O comparecimento no referendo de domingo ficou em 53 por cento, e 22 dos 26 cantões, ou províncias, votaram a favor da iniciativa.
CRISE DE IDENTIDADE
A Suíça sofreu uma crise de identidade desde que o fim da Guerra Fria roubou o significado de sua neutralidade, ajudando a alimentar o crescimento do SVP.
A relação da Suíça com o mundo muçulmano já está desgastada por causa da prisão de dois empresário suíços na Líbia, em retaliação à prisão em Genebra do filho de Muamar Kadhafi por maltratar funcionários de um hotel.
Em um editorial, o jornal argelino Le Soir disse que a Suíça deveria combater a intolerância religiosa e não os muçulmanos que querem praticar sua fé em paz.
"Essa votação é chocante porque acontece em um país que defende o secularismo e que se orgulha de tratar todas as religiões da mesma forma", disse o Le Soir.
Os protestos contra a votação em Zurique e Berna atraíram poucas pessoas, enquanto os simpatizantes estavam contentes.
"Vamos celebrar com certeza", disse Nadja Pieren, que compareceu a um comício de apoio à proibição.
"(A votação) mostra que não queremos o Islã político na Suíça. Não temos problemas com as pessoas que oram em mesquitas".
(Reportagem adicional de Christian Lowe em Argel, Catherine Bosley em Berna e Sophie Hardach em Paris)
Fonte: Reuters/Brasil Online/O Globo
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/11/30/proibicao-minaretes-indica-nova-onda-de-direita-na-suica-914985904.asp
Países criticam Suíça por proibir construção de minarete
AE - Agencia Estado
GENEBRA - Aprovada na Suíça ontem em referendo, a proibição de construir novos minaretes no país foi condenada por nações de maioria muçulmana e também na Europa como uma mostra de intolerância. "É uma expressão de um pouco de preconceito e talvez mesmo de medo, mas está claro que é um sinal negativo de todo modo, não há dúvida disso", afirmou o ministro sueco das Relações Exteriores, Carl Bildt. A Suécia mantém a presidência rotativa da União Europeia (UE). Minarete é uma pequena torre de mesquita, de três ou quatro andares e balcões salientes, de onde se anuncia aos muçulmanos a hora das orações.
O ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, qualificou a medida como "uma expressão de intolerância, e eu detesto intolerância". O chefe do maior grupo muçulmano da Indonésia, Maskuri Abdillah, disse que o voto refletiu "um ódio do povo suíço contra as comunidades muçulmanas". O mufti Ali Gomaa, funcionário do governo do Egito encarregado de interpretar a lei islâmica, denunciou a proibição aos minaretes como "um insulto" aos muçulmanos e "um ataque à liberdade de crenças".
No referendo de ontem, 57,5% dos suíços votaram para proibir constitucionalmente a construção de minaretes. A emenda constitucional proíbe apenas a construção de minaretes, e não a de mesquitas nem a liberdade religiosa. A Suíça tem apenas quatro minaretes, que não têm permissão para transmitir o chamado para as preces, além de aproximadamente 200 mesquitas, segundo dados oficiais.
Os muçulmanos são 5% da população suíça, de 7,5 milhões de pessoas. Eles são o terceiro maior grupo religioso do país, atrás de católicos romanos e denominações protestantes. A estimativa, porém, é que apenas 50 mil muçulmanos no país sejam praticantes. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Estadão
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,paises-criticam-suica-por-proibir-construcao-de-minarete,474316,0.htm
Leia mais:
Direita populista ganha referendo. Suíços banem minaretes das mesquitas do país
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1434393&seccao=Europa
Partidos da direita populista tentam relançar debate da integração
Presidência da UE preocupada com a proibição dos minaretes na Suíça
http://www.publico.clix.pt/Mundo/ue-preocupada-com-a-proibicao-dos-minaretes-na-suica_1412062
Mais: EFE, Correio do Brasil, AFP, Terra Brasil, Lusa, EFE, Lusa
Minaretes: autoridades suíças preocupadas com reações dos países muçulmanos
A Suíça mostrou-se preocupada, nesta segunda-feira, com as consequências para suas relações comerciais e diplomáticas com os países muçulmanos da proibição da construção de novos minaretes, num país que abriga 400.000 muçulmanos - um dia depois do voto surpreendente, em massa, de 57,5% de seus cidadãos. E tentou tranquilizá-los.
A ministra suíça dos Assuntos Exteriores, Micheline Calmy-Rey, explicou nesta segunda-feira ter recebido os embaixadores de países muçulmanos para explicar-lhes os resultados do referendo.
"Estamos tentando conversar sobre os resultados do voto, em particular aos países árabes e islâmicos. Encontrei os embaixadores dos países envolvidos (...) em Berna", declarou a ministra à rádio francesa RTL.
"O governo suíço teme efetivamente que este resultado tenha consequências para as exportações e o setor de turismo", reconheceu a ministra da Justiça e da Polícia suíças, Eveline Widmer-Schlumpf.
Na realidade, para o cientista político Pascal Sciariani da Universidade de Genebra, não haverá necessariamente apelo explícito dos governos destes países para boicotar a Suíça, mas pode haver reações individuais ou da elite pedindo aos muçulmanos que reduzam sua fortuna gerada na Suíça e suas viagens turísticas, principalmente a Genebra, complicando as relações comerciais com a Suíça".
O imame da mesquita de Genebra, uma das quatro únicas na Suíça com um minarete, fez nesta segunda-feira "um apelo à calma": "Os muçulmanos do mundo devem respeitar essa decisão, sem no entanto acatá-la. Caso contrário, nós seremos as primeiras vítimas", declarou o imame Youssef Ibram cuja mesquita foi visada por atos de vandalismo durante a campanha.
Os suíços aprovaram no domingo por 57,5% dos votos a proibição da construção de novos minaretes, em resposta a uma campanha da direita populista, que as considera um "símbolo político-religioso" do islã.
A União Europeia (UE) e o Vaticano criticaram a decisão.
"É a expressão de um preconceito e talvez de um medo, mas está claro que se trata de um sinal negativo, não tenho nenhuma dúvida", declarou o ministro sueco das Relações Exteriores, Carl Bildt, cujo país preside a UE durante o semestre.
apo/lm/sd
Fonte: AFP
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/11/30/minaretes+autoridades+suicas+preocupadas+com+reacoes+dos+paises+muculmanos+9187482.html
A ministra suíça dos Assuntos Exteriores, Micheline Calmy-Rey, explicou nesta segunda-feira ter recebido os embaixadores de países muçulmanos para explicar-lhes os resultados do referendo.
"Estamos tentando conversar sobre os resultados do voto, em particular aos países árabes e islâmicos. Encontrei os embaixadores dos países envolvidos (...) em Berna", declarou a ministra à rádio francesa RTL.
"O governo suíço teme efetivamente que este resultado tenha consequências para as exportações e o setor de turismo", reconheceu a ministra da Justiça e da Polícia suíças, Eveline Widmer-Schlumpf.
Na realidade, para o cientista político Pascal Sciariani da Universidade de Genebra, não haverá necessariamente apelo explícito dos governos destes países para boicotar a Suíça, mas pode haver reações individuais ou da elite pedindo aos muçulmanos que reduzam sua fortuna gerada na Suíça e suas viagens turísticas, principalmente a Genebra, complicando as relações comerciais com a Suíça".
O imame da mesquita de Genebra, uma das quatro únicas na Suíça com um minarete, fez nesta segunda-feira "um apelo à calma": "Os muçulmanos do mundo devem respeitar essa decisão, sem no entanto acatá-la. Caso contrário, nós seremos as primeiras vítimas", declarou o imame Youssef Ibram cuja mesquita foi visada por atos de vandalismo durante a campanha.
Os suíços aprovaram no domingo por 57,5% dos votos a proibição da construção de novos minaretes, em resposta a uma campanha da direita populista, que as considera um "símbolo político-religioso" do islã.
A União Europeia (UE) e o Vaticano criticaram a decisão.
"É a expressão de um preconceito e talvez de um medo, mas está claro que se trata de um sinal negativo, não tenho nenhuma dúvida", declarou o ministro sueco das Relações Exteriores, Carl Bildt, cujo país preside a UE durante o semestre.
apo/lm/sd
Fonte: AFP
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/11/30/minaretes+autoridades+suicas+preocupadas+com+reacoes+dos+paises+muculmanos+9187482.html
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Auschwitz - Aquela coluna de fumaça era bem maior
Novas fotos da RAF de Birkenau estão agora disponíveis em http://aerial.rcahms.gov.uk
Aquela famosa foto de 23.08.44 feita há muitos anos atrás era na realidade apenas um dos muitos fragmentos descrevendo a inceneração ao ar livre em Birkenau naquele dia, e a coluna de fumaça era na verdade até maior que a parte representada naquele fragmento apresentado até então.
Cheque em: http://aerial.rcahms.gov.uk/database/record.php?usi=006-001-003-072-C
e http://aerial.rcahms.gov.uk/database/record.php?usi=006-001-003-155-C
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/11/that-plume-was-actually-even-bigger.html
Texto: Sergey Romanov
Tradução: Roberto Lucena
Aquela famosa foto de 23.08.44 feita há muitos anos atrás era na realidade apenas um dos muitos fragmentos descrevendo a inceneração ao ar livre em Birkenau naquele dia, e a coluna de fumaça era na verdade até maior que a parte representada naquele fragmento apresentado até então.
Cheque em: http://aerial.rcahms.gov.uk/database/record.php?usi=006-001-003-072-C
e http://aerial.rcahms.gov.uk/database/record.php?usi=006-001-003-155-C
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/11/that-plume-was-actually-even-bigger.html
Texto: Sergey Romanov
Tradução: Roberto Lucena
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Francia reconoce su responsabilidad en el Holocausto
El Consejo de Estado admite que se facilitó "la deportación de víctimas de las persecuciones antisemitas"
ELPAÍS.com 16 FEB 2009 - 16:16 BRT
El Consejo de Estado, la más alta institución administrativa en Francia, ha reconocido hoy la responsabilidad del Estado francés en la deportación de judíos a los campos de concentración nazi. Según esta institución, queda demostrada la "responsabilidad" del Gobierno de Vichy en "los arrestos, internamientos y envíos en convoyes con destino a los campos de tránsito que han sido, durante la Segunda Guerra Mundial, la primera etapa de la deportación de esas personas a los campos en los que la mayoría han sido exterminados", asegura el Consejo de Estado.
En su sentencia se reconoce, además, que el Estado "ha permitido o facilitado la deportación de víctimas de las persecuciones antisemitas". El reconocimiento tiene un precedente en 1995, cuando el ex presidente Jaques Chirac asumió en nombre de Francia la responsabilidad del Estado en estos hechos. Entre 1942 y 1944 cerca de 74.000 judíos fueron expulsados del país con destino a los campos de concentración alemanes.
"Es una decisión que nos satisface", ha declarado Serge Klarsfeld, presidente de los Hijos e Hijas de los deportados judíos de Francia, en Le Figaro. "Francia demuestra ahora que está a la vanguardia de los países que asumen su pasado y esta no era la situación en los años noventa", ha añadido. La decisión, que responde a la denuncia planteada por la hija de una de las deportadas, no da lugar, sin embargo, a posibles indemnizaciones más allá de lo que el Estado ya ha satisfecho con las víctimas en distintas ocasiones.
Fonte: El País (Espanha)
http://elpais.com/elpais/2009/02/16/actualidad/1234775837_850215.html
ELPAÍS.com 16 FEB 2009 - 16:16 BRT
El Consejo de Estado, la más alta institución administrativa en Francia, ha reconocido hoy la responsabilidad del Estado francés en la deportación de judíos a los campos de concentración nazi. Según esta institución, queda demostrada la "responsabilidad" del Gobierno de Vichy en "los arrestos, internamientos y envíos en convoyes con destino a los campos de tránsito que han sido, durante la Segunda Guerra Mundial, la primera etapa de la deportación de esas personas a los campos en los que la mayoría han sido exterminados", asegura el Consejo de Estado.
En su sentencia se reconoce, además, que el Estado "ha permitido o facilitado la deportación de víctimas de las persecuciones antisemitas". El reconocimiento tiene un precedente en 1995, cuando el ex presidente Jaques Chirac asumió en nombre de Francia la responsabilidad del Estado en estos hechos. Entre 1942 y 1944 cerca de 74.000 judíos fueron expulsados del país con destino a los campos de concentración alemanes.
"Es una decisión que nos satisface", ha declarado Serge Klarsfeld, presidente de los Hijos e Hijas de los deportados judíos de Francia, en Le Figaro. "Francia demuestra ahora que está a la vanguardia de los países que asumen su pasado y esta no era la situación en los años noventa", ha añadido. La decisión, que responde a la denuncia planteada por la hija de una de las deportadas, no da lugar, sin embargo, a posibles indemnizaciones más allá de lo que el Estado ya ha satisfecho con las víctimas en distintas ocasiones.
Fonte: El País (Espanha)
http://elpais.com/elpais/2009/02/16/actualidad/1234775837_850215.html
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Ataque neonazista a português na Alemanha. Neonazista pode ter vínculo com o NPD, partido de extrema-direita
Português agredido na Alemanha está livre de perigo
O cidadão português, de 37 anos e origem africana, sofreu dois derrames cerebrais e teve de ser submetido a operações de emergência, depois da agressão sofrida domingo em Hamburgo.
O português agredido presumivelmente por um nenonazi, no domingo, em Hamburgo, já não corre perigo de vida mas continua internado nos cuidados intensivos, disse hoje à Lusa uma porta-voz da polícia da metrópole alemã.
"Esperamos poder interrogá-lo hoje ou amanhã (quinta-feira) para obter mais pormenores sobre o que se passou, mas aguardamos ainda autorização dos médicos", acrescentou Christiane Lefen.
"Interrogámos entretanto quatro testemunhas, e estamos a tentar construir o mosaico do incidente, mas não temos ainda nenhuma pista concreta", adiantou ainda a porta-voz.
O cidadão português, de 37 anos, de origem guineense, sofreu dois derrames cerebrais, um no domingo e outro na segunda-feira, e teve de ser submetido a operações de emergência, depois da agressão sofrida.
Agressor em fuga
Segundo a polícia, a vítima conduzia o seu carro em Hamburgo, por volta das 7h00 locais (6h00 em Lisboa) de domingo, e quando parou num sinal vermelho viu um indivíduo a colar um autocolante na parte de trás do veículo.
Quando desceu do veículo para pedir explicações ao homem, foi imediatamente agredido com murros na cara, caindo ao chão, enquanto o agressor se punha em fuga numa viatura pequena, de cor escura, conduzido por outro homem.
Mais tarde, a polícia verificou que o autocolante em causa era da secção local do NPD, com a palavra de ordem "Hamburgo tem de continuar a ser alemã". A Lusa tentou entretanto contactar telefonicamente a secção de Hamburgo daquele partido neofascista, a solicitar uma tomada de posição sobre o ocorrido, mas só foi possível deixar mensagem num atendedor automático.
Pouco depois da agressão, a polícia chegou ao local, a Nordkanalstrasse, em Hamburgo, e o cidadão português foi também assistido pela emergência médica ainda no local. Apresentava algumas contusões no rosto, mas depois de prestar declarações à polícia retomou viagem no seu automóvel, e aparentemente parecia não ter nada de grave.
Vida esteve em perigo
Algumas horas depois, no entanto, a meio da manhã de domingo, o seu estado de saúde agravou-se e teve de ser conduzido ao hospital, com um derrame cerebral, que obrigou a uma intervenção cirúrgica de emergência. Quando já estava a convalescer da primeira operação, sofreu novo derrame cerebral, na segunda-feira, e chegou a correr perigo de vida, comunicou no mesmo dia a polícia de Hamburgo.
Logo após o incidente, a polícia montou uma operação em larga escala para tentar deter o agressor e o seu cúmplice, o motorista da viatura que se pôs em fuga, mas as buscas não tiveram êxito.
As autoridades procuram um homem de estatura média, entre os 18 e 25 anos, alemão ou leste-europeu, de cabelos alourados, e tem estado a fazer apelos à população e a eventuais testemunhas que possam contribuir para identificar o agressor ou dar pormenores do incidente.
Fonte: Lusa
http://aeiou.expresso.pt/portugues-agredido-na-alemanha-esta-livre-de-perigo=f548066
O cidadão português, de 37 anos e origem africana, sofreu dois derrames cerebrais e teve de ser submetido a operações de emergência, depois da agressão sofrida domingo em Hamburgo.
O português agredido presumivelmente por um nenonazi, no domingo, em Hamburgo, já não corre perigo de vida mas continua internado nos cuidados intensivos, disse hoje à Lusa uma porta-voz da polícia da metrópole alemã.
"Esperamos poder interrogá-lo hoje ou amanhã (quinta-feira) para obter mais pormenores sobre o que se passou, mas aguardamos ainda autorização dos médicos", acrescentou Christiane Lefen.
"Interrogámos entretanto quatro testemunhas, e estamos a tentar construir o mosaico do incidente, mas não temos ainda nenhuma pista concreta", adiantou ainda a porta-voz.
O cidadão português, de 37 anos, de origem guineense, sofreu dois derrames cerebrais, um no domingo e outro na segunda-feira, e teve de ser submetido a operações de emergência, depois da agressão sofrida.
Agressor em fuga
Segundo a polícia, a vítima conduzia o seu carro em Hamburgo, por volta das 7h00 locais (6h00 em Lisboa) de domingo, e quando parou num sinal vermelho viu um indivíduo a colar um autocolante na parte de trás do veículo.
Quando desceu do veículo para pedir explicações ao homem, foi imediatamente agredido com murros na cara, caindo ao chão, enquanto o agressor se punha em fuga numa viatura pequena, de cor escura, conduzido por outro homem.
Mais tarde, a polícia verificou que o autocolante em causa era da secção local do NPD, com a palavra de ordem "Hamburgo tem de continuar a ser alemã". A Lusa tentou entretanto contactar telefonicamente a secção de Hamburgo daquele partido neofascista, a solicitar uma tomada de posição sobre o ocorrido, mas só foi possível deixar mensagem num atendedor automático.
Pouco depois da agressão, a polícia chegou ao local, a Nordkanalstrasse, em Hamburgo, e o cidadão português foi também assistido pela emergência médica ainda no local. Apresentava algumas contusões no rosto, mas depois de prestar declarações à polícia retomou viagem no seu automóvel, e aparentemente parecia não ter nada de grave.
Vida esteve em perigo
Algumas horas depois, no entanto, a meio da manhã de domingo, o seu estado de saúde agravou-se e teve de ser conduzido ao hospital, com um derrame cerebral, que obrigou a uma intervenção cirúrgica de emergência. Quando já estava a convalescer da primeira operação, sofreu novo derrame cerebral, na segunda-feira, e chegou a correr perigo de vida, comunicou no mesmo dia a polícia de Hamburgo.
Logo após o incidente, a polícia montou uma operação em larga escala para tentar deter o agressor e o seu cúmplice, o motorista da viatura que se pôs em fuga, mas as buscas não tiveram êxito.
As autoridades procuram um homem de estatura média, entre os 18 e 25 anos, alemão ou leste-europeu, de cabelos alourados, e tem estado a fazer apelos à população e a eventuais testemunhas que possam contribuir para identificar o agressor ou dar pormenores do incidente.
Fonte: Lusa
http://aeiou.expresso.pt/portugues-agredido-na-alemanha-esta-livre-de-perigo=f548066
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Auschwitz: Danuta Terlikowska foi mort com uma injeção de fenol no coração
Auschwitz Memorial / Muzeum Auschwitz. 29 de outubro de 2012
Em 29 de outubro de 1942, a enfermeira Danuta Terlikowska, de 21 anos, foi assassinada com uma injeção cardíaca de fenol. Ela foi transportada para o campo de Auschwitz em 25 de agosto de 1942 vinda da prisão de Pawiak em Varsóvia. Ela recebeu o número de campo 18294. Danuta Terlikowska, membro de uma organização clandestina, foi presa em Varsóvia enquanto limpava armas de fogo. Ela chegou a Auschwitz com sentença de morte. Na certidão de óbito oficial do campo a causa de sua morte foi descrita como pneumonia.
![]() |
Fotografia de campo de Danuta Terlikowska. |
Foto: Arquivo do Museu de Auschwitz/Archiwum Muzeum Auschwitz (Polônia)
Fonte: Página do Museu de Auschwitz no Facebook
Tradução: Roberto Lucena
https://www.facebook.com/auschwitzmemorial/posts/10151662262466097
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