50. Houve algum precedente às Leis de Nuremberg na América?
O IHR diz:
Muitos estados dos Estados Unidos haviam aprovado leis preventivas dos matrimônios e as relações sexuais entre pessoas de diferentes raças muito antes dos nazis.
Nizkor responde:
Isto é uma suposição, mas parece que a pena por não respeitar estas leis na América não era a mesma que a pena na Alemanha nazi: morte.
De qualquer forma, de novo não é mais que relativismo moral irrelevante.
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 49
Trivialização das Leis Anti-judaicas
49. Quais eram as princípais disposições das "leis de Nuremberg" alemães de 1935?
O IHR diz:
Leis contra os matrimônios mistos e as reações sexuais entre alemães e judeus, similares as leis que existem atualmente em Israel.
Nizkor responde:
Mais mentiras anti-semitas e mais relativismo moral. Não existem leis deste tipo em Israel (ainda que o número de matrimônios mistos seja pequeno).
As leis de Nuremberg não só proibiam as relações sexuais entre alemães e judeus, castigavam-nos com a pena de morte. (Ainda que a pena estabelecida era de cárcere ou trabalhos forçados - ou ambas as coisas - alguns judeus foram executados por manter relações sexuais com alemães. Inclusive ao ser surpreendido beijando ou acariciando era razão suficiente para aplicar a pena de morte).
As Leis de Nuremberg de 1935 alteraram muitas coisas, à parte das relações pessoais. Mais adiante, nesse mesmo ano, promulgou-se um decreto baseado em uma das leis de Nuremberg (ver Hilberg, "Documents of Destruction", 1971, p. 20):
As leis posteriores foram muito menos sutis.
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
49. Quais eram as princípais disposições das "leis de Nuremberg" alemães de 1935?
O IHR diz:
Leis contra os matrimônios mistos e as reações sexuais entre alemães e judeus, similares as leis que existem atualmente em Israel.
Nizkor responde:
Mais mentiras anti-semitas e mais relativismo moral. Não existem leis deste tipo em Israel (ainda que o número de matrimônios mistos seja pequeno).
As leis de Nuremberg não só proibiam as relações sexuais entre alemães e judeus, castigavam-nos com a pena de morte. (Ainda que a pena estabelecida era de cárcere ou trabalhos forçados - ou ambas as coisas - alguns judeus foram executados por manter relações sexuais com alemães. Inclusive ao ser surpreendido beijando ou acariciando era razão suficiente para aplicar a pena de morte).
As Leis de Nuremberg de 1935 alteraram muitas coisas, à parte das relações pessoais. Mais adiante, nesse mesmo ano, promulgou-se um decreto baseado em uma das leis de Nuremberg (ver Hilberg, "Documents of Destruction", 1971, p. 20):
Com base no artigo 3 da Lei de Cidadania do Reich de 15 de setembro de 1935 (Gaceta Legal del Reich I, 1146), ordena-se o seguinte: ...
Artigo 4
1. Um judeu não pode ser considerado cidadão do Reich. Não pode votar em eleiçõs políticas; não pode ostentar um cargo público.
2. Todos os funcionários públicos judeus devem abandonar seu cargo no máximo em 31 de dezembro de 1935...
As leis posteriores foram muito menos sutis.
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Carnavalesco da Grande Rio critica "Holocausto" da Viradouro
Breve comentário sobre a matéria que reporta uma crítica de outro carnavalesco que teve parentes mortos no Holocausto.
Notícia do dia 25 de Janeiro, mas que merece ser destacada por conta da leviandade do carnavalesco da Escola de Samba Viradouro e do seu pouco caso com a questão dos direitos humanos, num país como o Brasil onde há forte violação dos direitos humanos, ao tentar, por puro capricho, pôr um carro alegórico com 'formato' de cadáveres das vítimas do Holocausto com um figurante no papel do ditador nazista Adolf Hitler na ala em pleno desfile que é transmitido para o mundo inteiro, apenas para preenchimento de um enredo sobre "arrepio". A banalização do genocídio com a caracterização proposta pela escola, que felizmente foi vetada poupando o público do espetáculo deste espetáculo grotesco, foi total.
Carnavalesco da Grande Rio critica "Holocausto" da Viradouro
Raphael Azevedo
Holocausto no samba, guerra na Avenida. O carnavalesco da Grande Rio, Roberto Szaniecki, criticou duramente o colega Paulo Barros, que vai mostrar a matança de judeus no desfile sobre o arrepio na Viradouro.
"Fiquei profundamente incomodado e acho uma apelação essa figura (Paulo Barros) mostrar isso na Avenida. Não tem contexto e muito menos defesa dentro do enredo", disse Szaniecki, polonês e de família judia.
"É uma falta de sensibilidade. A transmissão do desfile chega à Europa. Eles irão ver isso. Não tive meus avós por causa do Holocausto", desabafou.
A Federação Israelita do Rio também manifestara preocupação. Carro alegórico faz referência à morte de seis milhões de judeus na 2ª Guerra. Trará pilhas de corpos e caveiras em alto-relevo. Procurado, Paulo Barros não quis se manifestar.
Fonte: O Dia/Terra(Brasil, 25 de janeiro de 2008)
http://carnaval2008.terra.com.br/interna/0,,OI2271514-EI10735,00.html
Notícia do dia 25 de Janeiro, mas que merece ser destacada por conta da leviandade do carnavalesco da Escola de Samba Viradouro e do seu pouco caso com a questão dos direitos humanos, num país como o Brasil onde há forte violação dos direitos humanos, ao tentar, por puro capricho, pôr um carro alegórico com 'formato' de cadáveres das vítimas do Holocausto com um figurante no papel do ditador nazista Adolf Hitler na ala em pleno desfile que é transmitido para o mundo inteiro, apenas para preenchimento de um enredo sobre "arrepio". A banalização do genocídio com a caracterização proposta pela escola, que felizmente foi vetada poupando o público do espetáculo deste espetáculo grotesco, foi total.
Carnavalesco da Grande Rio critica "Holocausto" da Viradouro
Raphael Azevedo
Holocausto no samba, guerra na Avenida. O carnavalesco da Grande Rio, Roberto Szaniecki, criticou duramente o colega Paulo Barros, que vai mostrar a matança de judeus no desfile sobre o arrepio na Viradouro.
"Fiquei profundamente incomodado e acho uma apelação essa figura (Paulo Barros) mostrar isso na Avenida. Não tem contexto e muito menos defesa dentro do enredo", disse Szaniecki, polonês e de família judia.
"É uma falta de sensibilidade. A transmissão do desfile chega à Europa. Eles irão ver isso. Não tive meus avós por causa do Holocausto", desabafou.
A Federação Israelita do Rio também manifestara preocupação. Carro alegórico faz referência à morte de seis milhões de judeus na 2ª Guerra. Trará pilhas de corpos e caveiras em alto-relevo. Procurado, Paulo Barros não quis se manifestar.
Fonte: O Dia/Terra(Brasil, 25 de janeiro de 2008)
http://carnaval2008.terra.com.br/interna/0,,OI2271514-EI10735,00.html
66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 48
48. Vêem-se cámaras de gás nas fotos aliadas feitas no tempo de guerra de Auschwitz (durante o período no que se supõe que as "câmaras de gás" e os crematórios estavam funcionando cem por cento)?
O IHR diz:
Não. De fato, estas fotografias não mostram nenhum traço das enormes quantidades de fumaça que supostamente havia constantemente sobre o campo. Nem mostram as "valas abertas" onde se supõe que se queimaram cadáveres.
Nizkor responde:
Em primeiro lugar, considere que se sobrevoou Auschwitz muito poucas vezes e se passando muito tempo entre um vôo e outro. Em fins de 1943 e início de 1944 os Aliados começaram a bombardear refinarias, incluindo a planta mediana petroquímica de Auschwitz III. Auschwitz III, ou Monowitz, era um campo satélite situado a quatro quilômetros das câmaras de gás de Auschwitz II, ou Birkenau.
Os bombardeios aliados e seus caças de escolta não puderam alcançar Monowitz até abril de 1944 (ver Gilbert, "Auschwitz and the Allies", 1981, p. 191). Um reconhecimento fotográfico da zona/local realizado em 4 de abril incluiu acidentalmente Birkenau. Passado esta data, só se voltaram a sobrevoar o campo outras quatro vezes antes que fechassem os crematórios: em 31 de maio, em 26 de junho, em 25 de agosto e em 13 de setembro de 1944. Tiraram muito poucas fotografias de Birkenau, e algumas são demasiadamente pouco detalhadas para ser de interesse.
As fotografias que foram tiradas durante os gaseamentos eram uma questão de casualidade. Uma foto tirada em 25 de agosto mostra uma fila de umas cem pessoas caminhando de trem até os Krema II e III. A porta do Krema II está aberta. Crêem os negadores que iriam fazer uma visita turística ao "morgue"(depósito de cadáveres)?
Esta mesma foto mostra as câmaras de gás, incluindo uns respiradouros mais evidentes no teto empregados para introduzir o Zyklon-B. Como os negadores explicam isto? Recordando que não se pode desinfectar um "morgue"(depósito de cadáveres)com Zyklon-B, já que ele não atua contra as bactérias. (Ver Gilbert, op. cit., foto 28, entre as pp. 192-193.)
E os respiradouros são visíveis nas câmaras de gás dos Kremas II e III, mas não nos vestiários. Como os negadores explicam a diferença, dado que afirmam que tanto a câmara de gás como o vestiário eram morgues(depósito de cadáveres)? Por que há respiradouros numa e não no outro? E, é uma simples coincidência que a sala com respiradouros seja a mesma que foi identificada como a câmara de gás nos anos '40? Recordando que estas fotos não foram tornadas públicas até os anos '70.
Outra fotografia mostra uma vala detrás do Krema III, exatamente onde as testemunhas situaram a vala de incineração ao testemunhar muitos anos antes. Não foram tornadas públicas as fotos até os anos '70, assim que se coincidam com os testemunhos é uma sólida corroboração destes. Seja como for, a última frase da resposta do IHR é uma descarada mentira.
Os negadores do Holocausto admitem isto, por certo, assim que aqui tenhamos outra contradição interna. O "revisionista" Carlo Mattogno escreveu uma resposta a Pressac que:
Uma vez mais, não conseguem pôr-se de acordo.
Isso sim, pode-se dizer que seja certo de que as fotos não mostram fumaça saindo dos crematórios. Neste momento, estamos investigando mais profundamente o assunto. Mas se é certo, a única coisa que significa é que não estavam incinerando corpos nesses dias em concreto. Há só cinco dias refletidos nestas fotografias em todo o ano de 1944, e em algumas não se vêem os crematórios, assim sendo isto não prova nada.
E o que as fotografias revelam é sumamente daninho para a postura dos negadores do Holocausto - que assim, como não, mentem sobre ele.
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
O IHR diz:
Não. De fato, estas fotografias não mostram nenhum traço das enormes quantidades de fumaça que supostamente havia constantemente sobre o campo. Nem mostram as "valas abertas" onde se supõe que se queimaram cadáveres.
Nizkor responde:
Em primeiro lugar, considere que se sobrevoou Auschwitz muito poucas vezes e se passando muito tempo entre um vôo e outro. Em fins de 1943 e início de 1944 os Aliados começaram a bombardear refinarias, incluindo a planta mediana petroquímica de Auschwitz III. Auschwitz III, ou Monowitz, era um campo satélite situado a quatro quilômetros das câmaras de gás de Auschwitz II, ou Birkenau.
Os bombardeios aliados e seus caças de escolta não puderam alcançar Monowitz até abril de 1944 (ver Gilbert, "Auschwitz and the Allies", 1981, p. 191). Um reconhecimento fotográfico da zona/local realizado em 4 de abril incluiu acidentalmente Birkenau. Passado esta data, só se voltaram a sobrevoar o campo outras quatro vezes antes que fechassem os crematórios: em 31 de maio, em 26 de junho, em 25 de agosto e em 13 de setembro de 1944. Tiraram muito poucas fotografias de Birkenau, e algumas são demasiadamente pouco detalhadas para ser de interesse.
As fotografias que foram tiradas durante os gaseamentos eram uma questão de casualidade. Uma foto tirada em 25 de agosto mostra uma fila de umas cem pessoas caminhando de trem até os Krema II e III. A porta do Krema II está aberta. Crêem os negadores que iriam fazer uma visita turística ao "morgue"(depósito de cadáveres)?
Esta mesma foto mostra as câmaras de gás, incluindo uns respiradouros mais evidentes no teto empregados para introduzir o Zyklon-B. Como os negadores explicam isto? Recordando que não se pode desinfectar um "morgue"(depósito de cadáveres)com Zyklon-B, já que ele não atua contra as bactérias. (Ver Gilbert, op. cit., foto 28, entre as pp. 192-193.)
E os respiradouros são visíveis nas câmaras de gás dos Kremas II e III, mas não nos vestiários. Como os negadores explicam a diferença, dado que afirmam que tanto a câmara de gás como o vestiário eram morgues(depósito de cadáveres)? Por que há respiradouros numa e não no outro? E, é uma simples coincidência que a sala com respiradouros seja a mesma que foi identificada como a câmara de gás nos anos '40? Recordando que estas fotos não foram tornadas públicas até os anos '70.
Outra fotografia mostra uma vala detrás do Krema III, exatamente onde as testemunhas situaram a vala de incineração ao testemunhar muitos anos antes. Não foram tornadas públicas as fotos até os anos '70, assim que se coincidam com os testemunhos é uma sólida corroboração destes. Seja como for, a última frase da resposta do IHR é uma descarada mentira.
Os negadores do Holocausto admitem isto, por certo, assim que aqui tenhamos outra contradição interna. O "revisionista" Carlo Mattogno escreveu uma resposta a Pressac que:
As fotografias de um reconhecimento aéreo mostram uma cremação que está ocorrendo em uma das três valas, medindo esta 3,5 por 15 metros, na área do Crematório V.
Uma vez mais, não conseguem pôr-se de acordo.
Isso sim, pode-se dizer que seja certo de que as fotos não mostram fumaça saindo dos crematórios. Neste momento, estamos investigando mais profundamente o assunto. Mas se é certo, a única coisa que significa é que não estavam incinerando corpos nesses dias em concreto. Há só cinco dias refletidos nestas fotografias em todo o ano de 1944, e em algumas não se vêem os crematórios, assim sendo isto não prova nada.
E o que as fotografias revelam é sumamente daninho para a postura dos negadores do Holocausto - que assim, como não, mentem sobre ele.
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
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domingo, 3 de fevereiro de 2008
66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 47
47. Se os nazis incineraram seis milhões de pessoas, que fizeram com as cinzas?
O IHR diz:
Isto ainda está por "explicar". Seis milhões de cadáveres teriam produzido toneladas e tolenadas de cinzas. E não se tem encontrado nenhum grande depósito das ditas quantidades de cinzas.
Nizkor responde:
Uma ligeira falta de honradez. Nada se diz que se incineraram seis milhões de cadáveres. Nos territórios ocupados do Leste, executava-se as pessoas com um tiro e lhes enterravam em valas comuns.
Contudo, incineraram-se muitos milhões de cadáveres (incluindo alguns que foram enterrados em valas comuns e foram exumados). É muito fácil desfazer-se das cinzas. Jogavam-nas nos rios ou se espalhava pelos campos. A cinza não é tóxica; pode-se jogar em qualquer parte. De fato, é um bom fertilizante, e está documentado que os granjeiros que viviam próximos de Auschwitz usaram cinzar humanas em seus campos.
Simplesmente se calcula quantas caixas de sapatos entram em um caminhão grande. Dezenas de milhares. Qual problema supôr jogar fora carga atrás de carga em rios ou campos? Auschwitz está na confluência de vários rios, e tem um grande pântano próximo. Uma fotografia aérea tomada durante a guerra mostra grandes quantidades do que poderiam ser cinzas humanas num pântano justo à beira do campo de extermínio.
Para fazer uma comparação, nada se nega que Stalin e Mao mataram dezenas de milhões de pessoas de diversas formas. Nenhum "revisionista" se pergunta onde estão todos esses cadáveres. Só se centram no Holocausto. Por quê?
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
O IHR diz:
Isto ainda está por "explicar". Seis milhões de cadáveres teriam produzido toneladas e tolenadas de cinzas. E não se tem encontrado nenhum grande depósito das ditas quantidades de cinzas.
Nizkor responde:
Uma ligeira falta de honradez. Nada se diz que se incineraram seis milhões de cadáveres. Nos territórios ocupados do Leste, executava-se as pessoas com um tiro e lhes enterravam em valas comuns.
Contudo, incineraram-se muitos milhões de cadáveres (incluindo alguns que foram enterrados em valas comuns e foram exumados). É muito fácil desfazer-se das cinzas. Jogavam-nas nos rios ou se espalhava pelos campos. A cinza não é tóxica; pode-se jogar em qualquer parte. De fato, é um bom fertilizante, e está documentado que os granjeiros que viviam próximos de Auschwitz usaram cinzar humanas em seus campos.
Simplesmente se calcula quantas caixas de sapatos entram em um caminhão grande. Dezenas de milhares. Qual problema supôr jogar fora carga atrás de carga em rios ou campos? Auschwitz está na confluência de vários rios, e tem um grande pântano próximo. Uma fotografia aérea tomada durante a guerra mostra grandes quantidades do que poderiam ser cinzas humanas num pântano justo à beira do campo de extermínio.
Para fazer uma comparação, nada se nega que Stalin e Mao mataram dezenas de milhões de pessoas de diversas formas. Nenhum "revisionista" se pergunta onde estão todos esses cadáveres. Só se centram no Holocausto. Por quê?
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 46
46. Quanta cinza deixa um corpo cremado?
O IHR diz:
Depois de incinerar totalmente os ossos, mais ou menos a que encheria uma caixa de sapatos.
Nizkor responde:
Totalmente correto.
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
O IHR diz:
Depois de incinerar totalmente os ossos, mais ou menos a que encheria uma caixa de sapatos.
Nizkor responde:
Totalmente correto.
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
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sábado, 2 de fevereiro de 2008
66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 45
45. Pode se utilizar um forno crematório em 100% do tempo?
O IHR diz:
Não. Uma estimativa generosa daria uns 50% (12 horas ao dia). Há que limpar cuidadosamente e regularmente um forno crematório quando se está fazendo um trabalho pesado.
Nizkor responde:
Esta resposta compreende as anteriores das perguntas 42, 43, e 44.
Comecemos dando uma olhada em uma fotografia dos fornos do Krema II para termos uma idéia do tamanho. Eram muito grandes. Tendo em conta que o Zündelsite qualifica estes enormes edifícios de incineração de "galinheiros".
Havia cinco Kremas em Auschwitz. Os Kremas II e III tinham cinco grandes fornos, cada um dos quais tinham três "bandejas", podendo assim incinerar três cadáveres de vez. Eram desenhados para realizar as incinerações eficientemente e rapidamente, especialmente quando tinham que queimar muitos corpos de uma vez (ver Gutman et al., "Anatomy of the Auschwitz Death Camp", 1994, pp. 185-186).
Ainda que os fornos tivessem três bandejas, podiam-se colocar quase sempre dois ou inclusive três cadáveres por bandeja. Recordando que havia muitas crianças, e que as vítimas eram com freqüência prisioneiros que haviam estado em Auschwitz durante meses e que por tanto sofriam uma grave desnutrição. Os nazis consideraram entre 70 e 100 kg de restos como uma "unidade" que podia ser incinerada numa bandeja; quer se tratasse de uma pessoa corpulenta ou de três pequenas era irrelevante tecnicamente falando. Höss testemunhou que o Sonderkommando costumava ir alternando pôr dois ou três cadáveres em cada bandeja. (Ver Gutman et al., op. cit., pp. 236, 166, 180n55.)
Indo contra o que o IHR afirma na pergunta 42, os fornos podiam consumir um cadáver entre 30 e 45 minutos como máximo. Isto tem sido verificado não só por testemunhas oculares, como também por numerosos relatórios nazis sobre o processo de incineração.
Estes são os cálculos para um único Krematorium, o número II:
Cinco fornos, cada um com três bandejas, sendo cada bandeja capaz de conter dois ou três cadáveres de uma vez (ponhamos dois) e sendo capazes de incinerá-los em meia hora, reduziriam a cinzas 1440 corpos em 24 horas de trabalho contínuo. 5 por 3 por 2, por 48 meias horas que se tem em um dia, dá-nos 1440.
Um relatório capturado com data de 28 de junho de 1943 e enviado à Berlim ao General das SS Kammler estipula o número de corpos que podiam se eliminar em um dia em Auschwitz-Birkenau em 4.756. Isto ao que parece se baseia em um ciclo de trabalho de 24 horas por dia utilizando as cifras anteriores, já que se calcula a capacidade do Krema II como de 1440. Ver uma fotografia do documento, ou Pressac, "Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers", 1989, p. 247. Os historiadores e os técnicos discutem se isto representa um máximo teórico que nunca foi alcançado salvo com a ajuda de incinerações realizadas em valas, ou se é uma cifra que foi alcançada ou inclusive ultrapassada nos piores momentos do processo de extermínio. Seja como for, está claro que a cifra dada por Lagace de 184 corpos ao dia (Lenski, Robert, "The Holocaust on Trial", 1990, p. 252) nem sequer se aproxima das cifras corretas.
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
O IHR diz:
Não. Uma estimativa generosa daria uns 50% (12 horas ao dia). Há que limpar cuidadosamente e regularmente um forno crematório quando se está fazendo um trabalho pesado.
Nizkor responde:
Esta resposta compreende as anteriores das perguntas 42, 43, e 44.
Comecemos dando uma olhada em uma fotografia dos fornos do Krema II para termos uma idéia do tamanho. Eram muito grandes. Tendo em conta que o Zündelsite qualifica estes enormes edifícios de incineração de "galinheiros".
Havia cinco Kremas em Auschwitz. Os Kremas II e III tinham cinco grandes fornos, cada um dos quais tinham três "bandejas", podendo assim incinerar três cadáveres de vez. Eram desenhados para realizar as incinerações eficientemente e rapidamente, especialmente quando tinham que queimar muitos corpos de uma vez (ver Gutman et al., "Anatomy of the Auschwitz Death Camp", 1994, pp. 185-186).
Ainda que os fornos tivessem três bandejas, podiam-se colocar quase sempre dois ou inclusive três cadáveres por bandeja. Recordando que havia muitas crianças, e que as vítimas eram com freqüência prisioneiros que haviam estado em Auschwitz durante meses e que por tanto sofriam uma grave desnutrição. Os nazis consideraram entre 70 e 100 kg de restos como uma "unidade" que podia ser incinerada numa bandeja; quer se tratasse de uma pessoa corpulenta ou de três pequenas era irrelevante tecnicamente falando. Höss testemunhou que o Sonderkommando costumava ir alternando pôr dois ou três cadáveres em cada bandeja. (Ver Gutman et al., op. cit., pp. 236, 166, 180n55.)
Indo contra o que o IHR afirma na pergunta 42, os fornos podiam consumir um cadáver entre 30 e 45 minutos como máximo. Isto tem sido verificado não só por testemunhas oculares, como também por numerosos relatórios nazis sobre o processo de incineração.
Estes são os cálculos para um único Krematorium, o número II:
Cinco fornos, cada um com três bandejas, sendo cada bandeja capaz de conter dois ou três cadáveres de uma vez (ponhamos dois) e sendo capazes de incinerá-los em meia hora, reduziriam a cinzas 1440 corpos em 24 horas de trabalho contínuo. 5 por 3 por 2, por 48 meias horas que se tem em um dia, dá-nos 1440.
Um relatório capturado com data de 28 de junho de 1943 e enviado à Berlim ao General das SS Kammler estipula o número de corpos que podiam se eliminar em um dia em Auschwitz-Birkenau em 4.756. Isto ao que parece se baseia em um ciclo de trabalho de 24 horas por dia utilizando as cifras anteriores, já que se calcula a capacidade do Krema II como de 1440. Ver uma fotografia do documento, ou Pressac, "Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers", 1989, p. 247. Os historiadores e os técnicos discutem se isto representa um máximo teórico que nunca foi alcançado salvo com a ajuda de incinerações realizadas em valas, ou se é uma cifra que foi alcançada ou inclusive ultrapassada nos piores momentos do processo de extermínio. Seja como for, está claro que a cifra dada por Lagace de 184 corpos ao dia (Lenski, Robert, "The Holocaust on Trial", 1990, p. 252) nem sequer se aproxima das cifras corretas.
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 44
44. Dado um ciclo de trabalho de 100% de todos os crematórios de todos os campos em território controlado por alemães, qual é o número máximo de cadáveres que foi possível incinerar durante todo o período em que os crematórios estiveram em funcionamento?
O IHR diz:
Uns 430.600.
Nizkor responde:
Esta enganosa cifra é o resultado de vários erros que vão se acumulando. Temos respondido aos erros sobre os tempos de inicineração de um cadáver e das necessidades de manutenção na resposta à pergunta 42. Foi respondido sobre os erros do número de cadáveres por bandeja do forno na resposta à pergunta 45.
Basear-se em números teóricos pode ser instrutivo, se um tem em conta que nunca se alcançou a capacidade teórica por diversas razões. Mas se trata-se de considerar quais poderiam ter sido os números teóricos, usando um ciclo hipotético de 100% e eliminando todo o tempo sem serviço por manutenção, as cifras se tambalean.
Não necesitamos falar de todos os campos nazis; consideremos simplesmente Auschwitz-Birkenau. Mais ainda que, consideremos só as duas instanções de cremação maiores (de um total de cinco). Esses dois únicos fornos, trabalhando em sua capacidade máxima as 24 horas do dia desde sua instanação em abril de 1943 até sua captura em novembro de 1944 poderiam ter incinerado aproximadamente 1,700.000 cadáveres.
Isto é aritmética simples baseada na capacidade estimada pelos próprios nazis. Ver uma fotografia do documento, ou Pressac, "Auschwitz: Technique and Operation", 1989, p. 247.
Tendo em conta que os nazis começaram a se dar conta mais adiante de que a capacidade teórica dos fornos não era real, e em finais de 1942 redujeron suas estimativas de 1440 por Krema e um dia para 800 (ver Gutman et al.,"Anatomy of the Auschwitz Death Camp", 1994, p. 212). Usando esta cifra mais realista, estes dois crematórios de Auschwitz tinham podido incinerar quase um milhão de cadáveres em seus 20 meses de trabalho.
Isto se corresponde com a realidade, dado que havia outros Kremas disponíveis para a incineração, e porque sabemos que com freqüência se saturavam os fornos pelo número de cadávares, tendo que queimar alguns em valas abertas. Ver pergunta 41. No total, matou-se e se incinerou em Auschwitz entre 1,100.000 e 1,500.000 de pessoas.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
O IHR diz:
Uns 430.600.
Nizkor responde:
Esta enganosa cifra é o resultado de vários erros que vão se acumulando. Temos respondido aos erros sobre os tempos de inicineração de um cadáver e das necessidades de manutenção na resposta à pergunta 42. Foi respondido sobre os erros do número de cadáveres por bandeja do forno na resposta à pergunta 45.
Basear-se em números teóricos pode ser instrutivo, se um tem em conta que nunca se alcançou a capacidade teórica por diversas razões. Mas se trata-se de considerar quais poderiam ter sido os números teóricos, usando um ciclo hipotético de 100% e eliminando todo o tempo sem serviço por manutenção, as cifras se tambalean.
Não necesitamos falar de todos os campos nazis; consideremos simplesmente Auschwitz-Birkenau. Mais ainda que, consideremos só as duas instanções de cremação maiores (de um total de cinco). Esses dois únicos fornos, trabalhando em sua capacidade máxima as 24 horas do dia desde sua instanação em abril de 1943 até sua captura em novembro de 1944 poderiam ter incinerado aproximadamente 1,700.000 cadáveres.
Isto é aritmética simples baseada na capacidade estimada pelos próprios nazis. Ver uma fotografia do documento, ou Pressac, "Auschwitz: Technique and Operation", 1989, p. 247.
Tendo em conta que os nazis começaram a se dar conta mais adiante de que a capacidade teórica dos fornos não era real, e em finais de 1942 redujeron suas estimativas de 1440 por Krema e um dia para 800 (ver Gutman et al.,"Anatomy of the Auschwitz Death Camp", 1994, p. 212). Usando esta cifra mais realista, estes dois crematórios de Auschwitz tinham podido incinerar quase um milhão de cadáveres em seus 20 meses de trabalho.
Isto se corresponde com a realidade, dado que havia outros Kremas disponíveis para a incineração, e porque sabemos que com freqüência se saturavam os fornos pelo número de cadávares, tendo que queimar alguns em valas abertas. Ver pergunta 41. No total, matou-se e se incinerou em Auschwitz entre 1,100.000 e 1,500.000 de pessoas.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 43
43. Por que os campos de concentração tinham fornos crematórios?
O IHR diz:
Para eliminar de uma maneira higiênica os cadáveres das vítimas das epidemias de tifo.
Nizkor responde:
...e os(cadáveres)das vítimas dos gaseamentos. Ver a resposta à pergunta 45.
Poderia-se perguntar ao IHR porque os nazis necessitavam de tantos caldeireiros, como demonstra claramente este documento das SS, se só morreram umas poucas centenas de milhares de judeus (ver pergunta 36)

Em 7 de outubro de 1944, os componentes do sonderkommando (denominados "heizer" = caldeireiro nos documentos oficiais das SS), eram:
Krema II: turno de dia 84, turno de noite 85.
Krema III: turno de dia 84, turno de noite 85.
Krema IV: turno de dia 84, turno de noite 85.
Krema V: turno de dia 72, turno de noite 84.
Um total de 663.
APMO, D-AuII-3a/1, Inventário No. 29723. Ver Czech, "Auschwitz Chronicle 1939-1945". p. 724. Ver também o documento presente na exposição "O Martírio Judeu" do Campo Principal de Auschwitz, que lista um total de 661 caldeireiros em 3 de outubro de 1944.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
O IHR diz:
Para eliminar de uma maneira higiênica os cadáveres das vítimas das epidemias de tifo.
Nizkor responde:
...e os(cadáveres)das vítimas dos gaseamentos. Ver a resposta à pergunta 45.
Poderia-se perguntar ao IHR porque os nazis necessitavam de tantos caldeireiros, como demonstra claramente este documento das SS, se só morreram umas poucas centenas de milhares de judeus (ver pergunta 36)

Em 7 de outubro de 1944, os componentes do sonderkommando (denominados "heizer" = caldeireiro nos documentos oficiais das SS), eram:
Krema II: turno de dia 84, turno de noite 85.
Krema III: turno de dia 84, turno de noite 85.
Krema IV: turno de dia 84, turno de noite 85.
Krema V: turno de dia 72, turno de noite 84.
Um total de 663.
APMO, D-AuII-3a/1, Inventário No. 29723. Ver Czech, "Auschwitz Chronicle 1939-1945". p. 724. Ver também o documento presente na exposição "O Martírio Judeu" do Campo Principal de Auschwitz, que lista um total de 661 caldeireiros em 3 de outubro de 1944.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 42
42. Os escritores sobre o "Holocausto" afirmam que os nazis podiam cremar corpos em uns dez minutos. Quanto tempo leva incinerar um cadáver, segundo diversos operários profissionais de crematórios?
O IHR diz (edição original):
Umas duas horas.
Na edição revisada:
Aproximadamente uma hora e meia, ainda que os ossos maiores requerem um segundo processamento.
Nizkor responde:
No quê ficamos, uma hora e meia ou duas horas? Mais recentemente, os negadores do Holocausto começaram a se apoiar no testemunho de Ivan Lagace, que ao que parece disse no julgamento de Zündel, e mais adiante ante a imprensa que incinerar cada corpo leva entre seis e oito horas.
O IHR insiste uma e outra vez em se queixar de que os testemunhos dos sobreviventes se contradizem em detalhes técnicos como o tempo de cremação - e não podem se pôr de acordo entre eles.
A discrepância entre as estimativas do IHR e o tempo real (uns 30 minutos) é importante, dado que o IHR está confundindo os crematórios industriais e militares com os cemitérios atuais.
Quando dizem "operários profissionais de crematórios", referem-se a gente como Lagace, cujo trabalho consiste em cremar um único corpo de cada vez, dentro de um ataúde, num forno desenhado para converter inclusive os ossos maiores em finas cinzas que serão levadas aos familiares do defunto. Esta situação, evidentemente, não é comparável com a que havia em Auschwitz-Birkenau durante a Segunda Guerra Mundial.
Por exemplo, para Lagace jamais lhe ocorreria mesclar as cinzas de um cadáver com as de outro. Lagace e o IHR esqueceram que se podia enfiar dois ou três cadáveres esqueléticos em cada "bandeja". Isto, por suposto, jamais ocorreria em um incinerador civil.
Assim mesmo, os fornos de Auschwitz foram desenhados para funcionar continuamente, usando o calor produzido pelas incinerações de cadáveres realizadas antes e se mantendo assim para os corpos seguintes. Depois de acender os fornos com coque ao começar do dia até que alcançavam a temperatura adequada, apenas requeriam um pouco mais de combustível para funcionar. Isto é uma técnica bem documentada (ver Gutman et al., "Anatomy of the Auschwitz Death Camp", 1994, pp. 185-187ff).
Lagace afirma que tem de haver um período de "esfriamento" entre cada incineração, o qual demonstra uma profunda ignorância por sua parte sobre o funcionamento destes fornos. Lagace diz que um ciclo contínuo de operação havia causado avarias nos fornos de Auschwitz, mas mais uma vez não é capaz de entender a diferença entre um crematório civil e um crematório industrial militar.
Habitualmente o operário de um forno crematório convencional queimará o cadáver durante um período de tempo para eliminar todo o resto de carne carbonizada, quer dizer, para branquear os ossos. Ainda assim, este processo faz com que o tempo total de incineração acabe sendo somente dentre duas e quatro horas, e não as seis e oito horas de Lagace. Lagace esqueceu que estes detalhes não tinham importância para os nazis. Mas estes erros e outros aparecem na resposta à pergunta 45.
À parte dos erros comentados, os tempos de incineração são totalmente inquestionáveis. Em 1939, concedeu-se à firma Topf e Filhos um contrato para construir um forno em Dachau com uma capacidade estimada de um cadáver por hora e bandeja (tendo duas bandejas/nichos). Incrementando a pressão do ar, em julho de 1940 fabricaram um forno que podia incinerar dois cadáveres por hora e bandeja (de novo, tendo duas bandejas). Necessitava-se de umas três horas de manutenção ao dia, algo muito longe das doze horas por dia das que fala o IHR na pergunta 45. (Ver Gutman et al., op. cit., pp. 185-186, 189-190.)
Os crematórios que foram instalados em Auschwitz-Birkenau eram de capacidade industrial. Eram capazes de processar vários cadáveres por bandeja em uma meia hora, e podiam funcionar durante dias seguidos sem necessidade de manutenção. (Houve contudo algumas dificuldades às vezes, e vários dos fornos estiveram fora de serviço durante meses). Foi concedida à Topf e Filhos uma parente em 1951, e a patente estabelece a capacidade de cremação de um cadáver a cada meia hora.
Dispõe-se de uma fotografia dos fornos do Krema II.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
O IHR diz (edição original):
Umas duas horas.
Na edição revisada:
Aproximadamente uma hora e meia, ainda que os ossos maiores requerem um segundo processamento.
Nizkor responde:
No quê ficamos, uma hora e meia ou duas horas? Mais recentemente, os negadores do Holocausto começaram a se apoiar no testemunho de Ivan Lagace, que ao que parece disse no julgamento de Zündel, e mais adiante ante a imprensa que incinerar cada corpo leva entre seis e oito horas.
O IHR insiste uma e outra vez em se queixar de que os testemunhos dos sobreviventes se contradizem em detalhes técnicos como o tempo de cremação - e não podem se pôr de acordo entre eles.
A discrepância entre as estimativas do IHR e o tempo real (uns 30 minutos) é importante, dado que o IHR está confundindo os crematórios industriais e militares com os cemitérios atuais.
Quando dizem "operários profissionais de crematórios", referem-se a gente como Lagace, cujo trabalho consiste em cremar um único corpo de cada vez, dentro de um ataúde, num forno desenhado para converter inclusive os ossos maiores em finas cinzas que serão levadas aos familiares do defunto. Esta situação, evidentemente, não é comparável com a que havia em Auschwitz-Birkenau durante a Segunda Guerra Mundial.
Por exemplo, para Lagace jamais lhe ocorreria mesclar as cinzas de um cadáver com as de outro. Lagace e o IHR esqueceram que se podia enfiar dois ou três cadáveres esqueléticos em cada "bandeja". Isto, por suposto, jamais ocorreria em um incinerador civil.
Assim mesmo, os fornos de Auschwitz foram desenhados para funcionar continuamente, usando o calor produzido pelas incinerações de cadáveres realizadas antes e se mantendo assim para os corpos seguintes. Depois de acender os fornos com coque ao começar do dia até que alcançavam a temperatura adequada, apenas requeriam um pouco mais de combustível para funcionar. Isto é uma técnica bem documentada (ver Gutman et al., "Anatomy of the Auschwitz Death Camp", 1994, pp. 185-187ff).
Lagace afirma que tem de haver um período de "esfriamento" entre cada incineração, o qual demonstra uma profunda ignorância por sua parte sobre o funcionamento destes fornos. Lagace diz que um ciclo contínuo de operação havia causado avarias nos fornos de Auschwitz, mas mais uma vez não é capaz de entender a diferença entre um crematório civil e um crematório industrial militar.
Habitualmente o operário de um forno crematório convencional queimará o cadáver durante um período de tempo para eliminar todo o resto de carne carbonizada, quer dizer, para branquear os ossos. Ainda assim, este processo faz com que o tempo total de incineração acabe sendo somente dentre duas e quatro horas, e não as seis e oito horas de Lagace. Lagace esqueceu que estes detalhes não tinham importância para os nazis. Mas estes erros e outros aparecem na resposta à pergunta 45.
À parte dos erros comentados, os tempos de incineração são totalmente inquestionáveis. Em 1939, concedeu-se à firma Topf e Filhos um contrato para construir um forno em Dachau com uma capacidade estimada de um cadáver por hora e bandeja (tendo duas bandejas/nichos). Incrementando a pressão do ar, em julho de 1940 fabricaram um forno que podia incinerar dois cadáveres por hora e bandeja (de novo, tendo duas bandejas). Necessitava-se de umas três horas de manutenção ao dia, algo muito longe das doze horas por dia das que fala o IHR na pergunta 45. (Ver Gutman et al., op. cit., pp. 185-186, 189-190.)
Os crematórios que foram instalados em Auschwitz-Birkenau eram de capacidade industrial. Eram capazes de processar vários cadáveres por bandeja em uma meia hora, e podiam funcionar durante dias seguidos sem necessidade de manutenção. (Houve contudo algumas dificuldades às vezes, e vários dos fornos estiveram fora de serviço durante meses). Foi concedida à Topf e Filhos uma parente em 1951, e a patente estabelece a capacidade de cremação de um cadáver a cada meia hora.
Dispõe-se de uma fotografia dos fornos do Krema II.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 41
41. Pode-se queimar cadáveres numa vala?
O IHR diz (edição original):
Não, é impossível que um corpo humano seja consumido totalmente por chamas desta maneira, e não se pode gerar calor suficiente numa vala aberta.
Na edição revisada:
Não, é impossível que um corpo humano seja consumido totalmente pelas chamas desta maneira devido à escassez de oxigênio.
Nizkor responde:
Qual é o problema: o calor, ou o oxigênio?
Apesar de que os negadores do Holocausto não queiram que seja assim, o fato é que se realizaram as referidas incinerações; há uma fotografia famosa desta incineração em valas, tirada em segredo em Auschwitz-Birkenau.
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
O IHR diz (edição original):
Não, é impossível que um corpo humano seja consumido totalmente por chamas desta maneira, e não se pode gerar calor suficiente numa vala aberta.
Na edição revisada:
Não, é impossível que um corpo humano seja consumido totalmente pelas chamas desta maneira devido à escassez de oxigênio.
Nizkor responde:
Qual é o problema: o calor, ou o oxigênio?
Apesar de que os negadores do Holocausto não queiram que seja assim, o fato é que se realizaram as referidas incinerações; há uma fotografia famosa desta incineração em valas, tirada em segredo em Auschwitz-Birkenau.
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
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66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 40
Parte: Cremação
40. Muitos sobeviventes judeus dos "campos da morte" dizem que viram corpos sendo empilhados em valas e queimados. Quanta gasolina deveria ter feito falta para fazer isto?
O IHR diz:
Uma quantidade muito maior da que dispunham os alemães, já que houve uma importante redução nos suprimentos naquele momento.
Nizkor responde:
"Da que dispunham?". O Campo III de Auschwitz, Monowitz, era um campo de trabalho industrial onde se produzia combustível. Inclusive o IHR admite isto em sua resposta revisada à pergunta 6. Qual melhor "disponibilidade" que essa?
Em qualquer caso, a pergunta é enganosa: não fazia falta um combustível refinado de grande energia como a gasolina. Usavam-se outros materiais inflamáveis baratos e relativamente abundantes como o óleo de motor e o metanol. Höss descreveu o processo de incineração ao ar livre em Treblinka ("Bezwinska and Czech, KL Auschwitz Seen By The SS", 1984, p. 133):
Também escreveu o processo em seu próprio campo, Auschwitz (Kogon et al., "Nazi Mass Murder", 1993, pp. 168-169):
Não era uma dificuldade terrível para os nazis sacrificar o óleo usado de motor.
O IHR alterou na pergunta a flagrente invenção da "gasolina" do original, por algo menos preciso como "combustível" na edição revisada. Ainda que seja algo enganoso. "Combustível" pode se referir a muitas coisas, mas o oléo usado de motor não é uma delas.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
40. Muitos sobeviventes judeus dos "campos da morte" dizem que viram corpos sendo empilhados em valas e queimados. Quanta gasolina deveria ter feito falta para fazer isto?
O IHR diz:
Uma quantidade muito maior da que dispunham os alemães, já que houve uma importante redução nos suprimentos naquele momento.
Nizkor responde:
"Da que dispunham?". O Campo III de Auschwitz, Monowitz, era um campo de trabalho industrial onde se produzia combustível. Inclusive o IHR admite isto em sua resposta revisada à pergunta 6. Qual melhor "disponibilidade" que essa?
Em qualquer caso, a pergunta é enganosa: não fazia falta um combustível refinado de grande energia como a gasolina. Usavam-se outros materiais inflamáveis baratos e relativamente abundantes como o óleo de motor e o metanol. Höss descreveu o processo de incineração ao ar livre em Treblinka ("Bezwinska and Czech, KL Auschwitz Seen By The SS", 1984, p. 133):
[Depois do gaseamento em Treblinka], abriam-se as câmaras de gás e se sacava os cadáveres, desnudavam-lhes e lhes queimavam numa pira feita de travessões da linha férrea.
Alimentavam o fogo com madeira, espalhando de vez em quando sobre os cadáveres restos de gasolina.
Também escreveu o processo em seu próprio campo, Auschwitz (Kogon et al., "Nazi Mass Murder", 1993, pp. 168-169):
Até fim do verão de 1942, levavam-se os cadáveres à valas comuns. Só depois começou-se a recorrer à incineração - primeiro com piras de madeira com uns dois mil cadáveres, e mais adiante nas valas, com os cadáveres que haviam sido enterrados ali. Espalhava-se sobre eles óleo usado de motor, e mais adiante, metanol.
Não era uma dificuldade terrível para os nazis sacrificar o óleo usado de motor.
O IHR alterou na pergunta a flagrente invenção da "gasolina" do original, por algo menos preciso como "combustível" na edição revisada. Ainda que seja algo enganoso. "Combustível" pode se referir a muitas coisas, mas o oléo usado de motor não é uma delas.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
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66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 39
39. Que importa se morreram seis milhões de judeus ou 300.000 durante este terrível período?
O IHR diz (edição original):
Uma diferença de 5,700.000. Mais ainda - e indo contra o que diz a propaganda sobre o "Holocausto" - não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada.
Nizkor responde:
Como se mencionou antes, morreram uns seis milhões. Dizê-lo mais vezes não lhes trará a vida.
O IHR afirma aqui claramente que "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada". Tem separado claramente a questão das câmaras de gás nazis da questão dos planos nazis para exterminar os judeus europeus custe o que custasse.
Talvez Greg Raven, o diretor do IHR, queria explicar as citações que vieram na continuação. Quando lhe foi pedido que o faça, sempre tenta mudar o tema e falar das câmaras de gás. Mas se verdadeiramente crê que "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada", então deveria ser capaz de responder isto sem se referir as câmaras de gás:
Diário de Hans Frank (de "Nazi Conspiracy and Aggression", 1946, Vol. I, pp. 992, 994):
Discurso de Himmler em Posen em 4 de outubro de 1943, gravado em fita ("Trial of the Major War Criminals", 1948, Vol. XXIX, p. 145):
Goebbels (de Lochner, The Goebbels Diaries, 1948, pp. 86, 147-148):
Talvez o embaraçoso de se enfrentar em citações como estas, sem poder desviar o assunto para a questão das câmaras de gás, é a razão pela qual o IHR eliminou em sua edição revisada a frase "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada".
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
O IHR diz (edição original):
Uma diferença de 5,700.000. Mais ainda - e indo contra o que diz a propaganda sobre o "Holocausto" - não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada.
Nizkor responde:
Como se mencionou antes, morreram uns seis milhões. Dizê-lo mais vezes não lhes trará a vida.
O IHR afirma aqui claramente que "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada". Tem separado claramente a questão das câmaras de gás nazis da questão dos planos nazis para exterminar os judeus europeus custe o que custasse.
Talvez Greg Raven, o diretor do IHR, queria explicar as citações que vieram na continuação. Quando lhe foi pedido que o faça, sempre tenta mudar o tema e falar das câmaras de gás. Mas se verdadeiramente crê que "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada", então deveria ser capaz de responder isto sem se referir as câmaras de gás:
Diário de Hans Frank (de "Nazi Conspiracy and Aggression", 1946, Vol. I, pp. 992, 994):
Mas, o que se deve fazer com os judeus? Creem que lhes reassentarão no 'Ostland' [os territórios do Leste] em grupos [de reassentamento]? Isto é o que nos dizem em Berlim: por que tantas moléstias? Não podemos ficar com eles nem no 'Ostland' nem no 'Reichkommissariat.' Assim que os liquedemos.
Cavalheiros, devo lhes pedir que abandonem todo sentimento de piedade. Devemos aniquilar os judeus, onde quer que os encontremos e onde quer que seja possível para poder manter a estrutura do Reich como um todo...
Não podemos disparar ou envenenar estes 3,500.000 de judeus, mas seja como for teremos que tomar medidas que levem, de uma maneira ou outra, a sua aniquilação...
Sentenciar 1,200.000 de judeus a morrer de fome deveria se assinalar só marginalmente.
Discurso de Himmler em Posen em 4 de outubro de 1943, gravado em fita ("Trial of the Major War Criminals", 1948, Vol. XXIX, p. 145):
Falarei agora da evacuação dos judeus, o extermínio do povo judeu. É uma dessas coisas que se diz facilmente: "se está exterminando os judeus", dizem todos os membros do Partido, "muito correto, é parte dos nossos planos, a eliminação dos judeus, extermínios, nós o estamos fazendo".
Goebbels (de Lochner, The Goebbels Diaries, 1948, pp. 86, 147-148):
14 de fevereido de 1942: O Führer voltou a expressar sua determinação de eliminar sem piedade os judeus da Europa. Deve desaparecer todo sentimentalismo melindroso. Os judeus é quem têm provocado a catástrofe que lhes aproxima. Sua destruição seguirá junta à destruição de nossos inimigos. Devemos acelerar este processo sem piedade.
27 de março de 1942: O procedimento é bem mais bárbaro, e não o detalharei aqui. Não restará muito dos judeus. Em cifras gerais, pode-se dizer que algo em torno de sessenta por cento deles será liquidado, enquanto que só os quarenta(por cento)se salvará para ser utilizado como mão-de-obra.
Talvez o embaraçoso de se enfrentar em citações como estas, sem poder desviar o assunto para a questão das câmaras de gás, é a razão pela qual o IHR eliminou em sua edição revisada a frase "não houve nenhum intento deliberado de exterminar nada".
Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena
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66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 38
38. O que é o tifo?
O IHR diz:
Esta enfermidade aparece quando se concentra um grande número de gente ue não pode se lavar durante um longo período de tempo. O portador da enfermidade é o piolho de cabelo e o de roupa. Os exércitos e armadas obrigam tradicionalmente seus homens a levar um corte de cabelo muito curto precisamente pelo perigo do tifo. Ironicamente, se os alemães houvessem usado mais Zyklon-B, o número de judeus que haveria sobrevivido nos campos de concentração teria sido maior.
Nizkor responde:
Típico humor "revisionista".
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
O IHR diz:
Esta enfermidade aparece quando se concentra um grande número de gente ue não pode se lavar durante um longo período de tempo. O portador da enfermidade é o piolho de cabelo e o de roupa. Os exércitos e armadas obrigam tradicionalmente seus homens a levar um corte de cabelo muito curto precisamente pelo perigo do tifo. Ironicamente, se os alemães houvessem usado mais Zyklon-B, o número de judeus que haveria sobrevivido nos campos de concentração teria sido maior.
Nizkor responde:
Típico humor "revisionista".
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 37
37. Como morreram?
O IHR diz:
Principalmente pelas contínuas epidemias de tifo que assolaram a Europa da guerra. Também por fome e por falta de cuidados médicos até o final da guerra quando quase todas as estradas e linhas de trem foram arrasadas pelos Aliados.
Nizkor responde:
Alguns morreram de tifo. Numericamente falando, a primeira causa da morte da maioria dos judeus foram os gaseamentos, seguida das execuções com armas de fogo.
Nos campos do "Altreich" (ver pergunta 1), a morte sobreveio principalmente por fome e enfermidades. Quanto aos prisioneiros lhes eram dada comida escassa e eles eram submetidos a um duro trabalho, as diferenças com o resto do campo são poucas. Em Auschwitz, que era na ocasião um campo de trabalho e um campo de extermínio, "selecionava-se" os prisioneiros com freqüência, gaseando os mais débeis. Assim, poucos chegavam a morrer de esgotamento, e em troca terminavam nas câmaras de gás.
Quando os Aliados chegaram aos campos da morte nazis da Alemanha, viram que o pessoal das SS estava bem alimentado e vestido, e a população local raras vezes estavam passando graves dificuldades relativamente. (Por outro lado, a população alemã das grandes cidades estavam sim sofrendo). Tudo isto pode se comprovar nas filmagens da libertação dos campos, onde se pode ver a população das cidades e povos vizinhos que os soldados americanos levaram aos campos para que fossem testemunhas do que ali ocorreu. Nenhuma das pessoas que se vê tinha aspecto de ter passado fome.
Existe além disso uma famosa fotografia de umas mulheres gordas das SS capturadas em Bergen-Belsen. Dezenas de milhares de prisioneiros morreram de fome em Belsen. Se você tivesse visto um filme de cadáveres esqueléticos introduzidos com escavadeiras em valas comuns, provavelmente é de Belsen. O contraste com as mulheres das SS é claro. Várias cenas da liberação de Bergen-Belsen demonstram esta questão.
Assim mesmo, quase nenhum prisioneiro aliado morreu de fome; simplesmente, havia pessoas as quais os nazis queriam manter vivas, e havia outras pessoas as quais os nazis queriam matar. Um grande número de prisioneiros de guerra soviéticos - uns três milhões - morreram por esta razão.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
O IHR diz:
Principalmente pelas contínuas epidemias de tifo que assolaram a Europa da guerra. Também por fome e por falta de cuidados médicos até o final da guerra quando quase todas as estradas e linhas de trem foram arrasadas pelos Aliados.
Nizkor responde:
Alguns morreram de tifo. Numericamente falando, a primeira causa da morte da maioria dos judeus foram os gaseamentos, seguida das execuções com armas de fogo.
Nos campos do "Altreich" (ver pergunta 1), a morte sobreveio principalmente por fome e enfermidades. Quanto aos prisioneiros lhes eram dada comida escassa e eles eram submetidos a um duro trabalho, as diferenças com o resto do campo são poucas. Em Auschwitz, que era na ocasião um campo de trabalho e um campo de extermínio, "selecionava-se" os prisioneiros com freqüência, gaseando os mais débeis. Assim, poucos chegavam a morrer de esgotamento, e em troca terminavam nas câmaras de gás.
Quando os Aliados chegaram aos campos da morte nazis da Alemanha, viram que o pessoal das SS estava bem alimentado e vestido, e a população local raras vezes estavam passando graves dificuldades relativamente. (Por outro lado, a população alemã das grandes cidades estavam sim sofrendo). Tudo isto pode se comprovar nas filmagens da libertação dos campos, onde se pode ver a população das cidades e povos vizinhos que os soldados americanos levaram aos campos para que fossem testemunhas do que ali ocorreu. Nenhuma das pessoas que se vê tinha aspecto de ter passado fome.
Existe além disso uma famosa fotografia de umas mulheres gordas das SS capturadas em Bergen-Belsen. Dezenas de milhares de prisioneiros morreram de fome em Belsen. Se você tivesse visto um filme de cadáveres esqueléticos introduzidos com escavadeiras em valas comuns, provavelmente é de Belsen. O contraste com as mulheres das SS é claro. Várias cenas da liberação de Bergen-Belsen demonstram esta questão.
Assim mesmo, quase nenhum prisioneiro aliado morreu de fome; simplesmente, havia pessoas as quais os nazis queriam manter vivas, e havia outras pessoas as quais os nazis queriam matar. Um grande número de prisioneiros de guerra soviéticos - uns três milhões - morreram por esta razão.
Fonte: Nizkor
Tradução: C. Roberto Lucena
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