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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Documentação fotográfica do assassinato de uma mulher e uma criança em Miropol

Esta fotografia foi tirada pelo soldado eslovaco, Skrovina Lubomir, em Miropol, na Ucrânia, em outubro de 1941. É uma das duas fotografias conhecidas que documentam o fuzilamento de mulheres e crianças de perto em um parque público por policiais ucranianos anexados ao Batalhão de Polícia da Ordem 303. Lubomir testemunhou em Praga em 1958 que estava em uma unidade de pontes de guarda quando ele e dois outros foram designados para participar da execução, no qual 94 judeus (incluindo 49 crianças) foram assassinados. Os dois atiradores na foto são ucranianos, os 3 comandantes da Polícia da Ordem são alemães.

A fonte da foto é o USHMM, originalmente do Security Services Archive (Arquivo de Serviço de Segurança), Praga, H-770-3.0020. A fonte do contexto e referência arquivística é de Wendy Lower, "'Axis Collaboration, Operation Barbarossa, and the Holocaust in Ukraine'" ('Colaboração do Eixo, Operação Barbarossa e Holocausto na Ucrânia'), em A. Kay, J. Rutherford e D. Stahel (eds.), "Nazi Policy on the Eastern Front, 1941: Total War, Genocide, and Radicalization" (Política Nazi na Frente Oriental, 1941: Guerra Total, Genocídio e Radicalização), Boydell & Brewer, 2012, p.200.

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2017/11/photographic-documentation-of-shooting.html
Texto: Jonathan Harrison
Título original: Photographic Documentation of the Shooting of a Woman and Child in Miropol
Tradução: Roberto Lucena

sábado, 21 de maio de 2016

Mais provas fotográficas de cadáveres exumados na URSS (Alerta: Contém links com conteúdo violento)

Acrescentando a este post anterior do Roberto Muehlenkamp (Parte 2), adiciono o seguinte material do site do Yad Vashem:

Bogdanovka

Krasnodar

Kramatorsk


Utena

Chernovtsy

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2016/04/photographic-evidence-of-exhumed.html
Texto: Jonathan Harrison
Título original: More Photographic Evidence of Exhumed Corpses in the USSR (Warning: Contains Links to Graphic Content)
Tradução: Roberto Lucena

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Sobre a foto do "Último judeu de Vinnitsa (Ucrânia, 1942)". A arma usada pelo Einsatzgruppe

A quem não viu, este post "O último judeu de Vinnitsa (Ucrânia, 1942)", trata de uma foto bem conhecida do Holocausto que recebeu este nome. Até aí, nada de novo.

Mas como de costume, algum "revi" costuma inventar (ou ressuscitar) alguma idiotice em cima das fotos e fatos do genocídio da segunda guerra e como não iria ficar rebatendo indefinidamente a mesma coisa na página do Facebook, achei melhor fazer o post.

Há bastante tempo, ainda no Orkut, surgiu uma montagem, ou mais precisamente a distorção da nitidez da foto, sobre essa foto alegando que o soldado, que é um SD nos Einsatzgruppen, estava apontando o dedo à pessoa que iria morrer na foto e numa uma arma (pistola). A distorção da foto, muito grosseira por sinal, é essa (clique na imagem pra ver ampliada, colocaram restrição pra colocar o link direto, depois conserto isso):


A montagem/distorção acima foi tirada deste blog neonazista Verdade1945, abandonado (correram), do seguinte post ridículo (entre vários):
http://verdade1945.blogspot.com.br/2007/10/grande-farsa-do-holocausto-judeu.html

Curiosamente os "revis", "atrás da verdade histórica" (conteúdo irônico), omitiram a fonte da foto. Já começa daí o ato de desonestidade intelectual da tropa (mais um de milhares). Porque sabem, embora não assumam, que esse tipo de blog neonazi é "problemático".

Mas por que a menção da foto agora?

Não faz tempo, surgiu uma revoada de "revis" no post da foto original Página no Facebook, dando piti em torno da foto, com as discussões pueris (batidas) de sempre. Em pleno descenso do negacionismo no país e no mundo. A "discussão" (entre aspas, se dá pra chamar disso) começou com um e depois veio uma "tropa" dar piti em cima da foto, com um negócio tão idiota que nem os "revis" de fora deram atenção a essa tosquice do "clube "revi"" brasileiro. Mas nem isso esses revimanés sabem que existe, o pior é a petulância com que comentam, algo hilário se não fosse irritante.

Eu deduzo que, pra aparecer gente do nada em post antigo, colocaram este post em algum grupo do Facebook ou fórum pra vir um bando de uma vez pois o post é antigo, de 2014 ou de 2013 (o FB não registra o ano no post, mas não é deste ano). Ou seja, isso foi publicado faz tempo e só agora vieram encher o saco? E ainda querem que todo mundo tenha paciência com esse tipo de discussão ridícula. Por que ridícula? Prestaram atenção na foto distorcida? Eles alegam que aquilo não é uma arma e sim o "dedo" (não disseram nem qual dedo era) do soldado apontado pra cabeça do futuro fuzilado. Não tem outro termo a dar senão cretinice.

Mas voltando à foto, discutir isso com gente que só lê besteira sobre segunda guerra em sites negacionistas é um ato de tortura, é triste ver os "argumentos" da tropa. Em todo o caso, eu coloquei a foto ampliada original pra verem e a trago pra cá (cliquem pra vê-la ampliada):

Clique pra vê-la ampliada
O que eles alegam que é um "dedo" (pra que um soldado vai apontar um dedo numa foto imitando uma pistola? com um "dedo avantajado"), é uma pistola Walther PPK (o formato) usada pelos Einsatzgruppen no extermínio de judeus em território soviético na segunda guerra, como descreve o uso desse tipo de armamento o autor Richard Rhodes no livro "Mestres da Morte" (Masters of Death) sobre o extermínio dos Einsatzgruppen nessas áreas. Trecho do livro (depois eu traduzo):
Weapons, MacLean proposes, would have included Luger, Mauser Model 1910 and Walther P-38 pistols for officers and Mauser Kar 98b rifles for enlisted men. Machine pistols (“Bergmann 9mm Model 35/Is or MP 38s”) were commonly used by both officers and enlisted men. Machine guns would control perimeters; hand grenades would flush victims from hideouts. There was no need for large arms, MacLean concludes: “The mission of the Einsatzkommando, after all, was execution, not combat.
Neste fórum sobre segunda guerra (não sei a linha política do fórum, mas estou colocando pra reforçar a citação acima), novamente o destaque pra pistola Walther PPK:
Serial Number List of PPKs to the Einsatzgruppen of the RSHA

E aqui, citação do livro The Writer's Guide to Weapons: A Practical Reference for Using Firearms and Knives in Fiction:
Link

Se alguém achou a arma familiar, ela era usada pelo James Bond.

Walther PPK
Inclusive o cabo Adolfo (Hitler) se matou com uma pistola desse tipo.

Eu achei a menção do livro do Rhodes depois de ver sites de pistolas de segunda guerra. Por sinal, isto é uma referência bem negligenciada em textos sobre genocídio na segunda guerra (o tipo de armas, munição), e os "revisionistas" costumam atacar esses pontos pouco abordados.

Se for possível depois eu dou um zoom na foto original pra mostrar só em destaque a mão com a arma do SD do Einsatzgruppen na Ucrânia.

O que os "revis" alegam que é um dedo, além de ser uma arma (acima) o que eles alegam ser mais dedos não passa da fivela do cinto do soldado de preto atrás na foto.

É algo tão óbvio, visível, que chega a beira da cretinice discutir isso. E eles não entendem que estão sendo ridículos e continuam com a petulância ignorante deles. Só leem besteira negacionista na internet, só conhecem coisas rasteiras, não possuem interesse de fato no tema. São apenas idólatras da Alemanha nazi e da estética nazista com um conhecimento precário disso, tosco.

Um inclusive usa uma foto de Mengele jovem como avatar.

Eles acham que alguém tem medo disso? Piada. "Vou pôr uma foto de Mengele pra ver se ficam com medo", ui! Só rindo, rs.

O que passa na cabeça de alguém nascido no Brasil pra ter um culto por um regime onde a maioria deles sequer seriam considerados gente? Deixa pra lá, dá pra ter uma ideia do porquê (não é assunto do post).

Pegam uma foto antiga, bem conhecida, só distorcida grosseiramente com algum programa de imagem, colocada até no Orkut na época das comunidades de discussão disso (faz tempo), que depois foi repassada prum blog neonazista, abandonado provavelmente porque o dono (ou donos) tiveram medo de denúncia, e chamam isso de "procura pela verdade história" ou de "conhecimento". Estão de brincadeira e enchendo a paciência alheia, pois discutir coisas nesse "nível" é ridículo até com "revis".

É grotesco demais. Que esse pessoal leia um livro de História da segunda guerra em vez de ficar hoax negacionista requentado e velho, que já foi discutido antes.

Tocam no assunto como se fosse algo "novo", como se ninguém aqui tivesse visto antes, daí o porquê do termo petulante com o comportamento deles. É a famosa petulância ignorante. Mas nunca admitem que erraram. Vêm acusar, não mostram prova alguma e ainda querem que você "prove". Gente tosca.

Agora podem ralhar a vontade, fiquem negando a foto pois provas, que é bom, não mostraram nenhuma a não ser uma porcaria de foto distorcida com números de um blog neonazista, que não é levado a sério nem pela tropa revimané (negacionista) de fora do país, que em tese alguns pelo menos têm mais "conhecimento" (são menos toscos) que esses "revis" brasileiros.

P.S. faltou colocar a descrição da foto com o SD etc que tem no site do Yad Vashem, depois coloco. Deu uma má vontade incrível de fazer esse post pois esse era um assunto tão ridículo que até os "revis" no Orkut deixaram de lado logo, e ressuscitam agora em pleno 2015.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O fotógrafo do horror. A história de Francisco Boix e as fotos roubadas das SS em Mauthausen

O fotógrafo do horror. A história de Francisco Boix e as fotos roubadas das SS em Mauthausen
Benito Bermejo

Prólogo de Javier Cercas. RBA. Barcelona, 2015. 267 páginas.

RAFAEL NUÑEZ FLORENCIO | 22/05/2015 | Edição impressa


As relações entre memória e história deram lugar nos últimos tempos a inflamados debates em muitos países. Se a controvérsia toma centro da chamada "memória histórica" - um oximoro, segundo reputados historiadores - as posições se fazem mais irredutíveis. Na Espanha a polêmica se concentra na repressão da guerra civil e no pós-guerra, mas não tem sido só uma discussão teórica ou acadêmica como mostram as disposições políticas adotadas sob o governo Zapatero e os diversos movimentos cidadãos que reivindicam a exumação de fossas comuns. Nesse ambiente pode se entender o impacto - não isento de ressentimentos e desaprovações - de uma obra inclassificável como "O impostor" (El impostor)), de Javier Cercas, que só de uma perspectiva modesta pode qualificá-la como novela.

Os leitores que conhecem o livro de Cercas sabem que de certo modo o personagem principal é o próprio autor, que se planta um desafio que, envolto em formas literárias, nada tem a ver com a ficção e sim muito com a maneira de recuperar o passado, real e conflitivo, que ainda gravita sobre nosso presente e nosso futuro. Do ponto de vista narrativo o protagonista do livro de Cercas é Enric Marco, mas este não tinha importância alguma nesse contexto senão fora porque foi desmascarado como impostor por alguém que toma a iniciativa de encaixar as peças do passado buscando algo tão sensível mas tão desacreditado nesses "tempos líquidos" como a verdade. Esse alguém é um modesto historiador chamado Benito Bermejo (Salamanca, 1963) que, paradoxo do mundo que vivemos e das promoções publicitárias, adquire por ele uma inesperada relevância. Até tal ponto que se reedita agora - com prólogo de Cercas - um velho livro seu de 2002, que havia passado inadvertido em seu momento, sobre um dos espanhóis de Mauthausen, Francisco Boix (1920-1951).

Se bem é verdade que a editora aposta agora no livro de Bermejo e os meios lhe prestam a atenção que antes negaram, não é menos certo - u deve ficar claro num exame crítico - que o volume que nos ocupa é um trabalho excelente que mostra sem veladuras o horror do campo de concentração no qual foram parar (e, numa porcentagem elevadíssima, a morrer) a maioria dos espanhóis que haviam atravessado os Pirineus depois da guerra civil. Para dissecar este aterrador panorama o autor põe seu foco de atenção nas andanças de Boix, de maneira que o volume pode ser lido ao mesmo tempo como uma biografia da curta trajetória deste fotógrafo catalão, um testemunho das personalidades que sofreram os reclusos (não só os espanhóis) e uma denúncia detalhada da crueldade da maquinária nazi.

Ainda que a fotografia pareça ser mero completo documental, neste caso e por tudo o que foi dito não deve se deixar num segundo plano, pois constitui o material mesmo que está na origem e no núcleo do testemunho histórico. Além disso, frente a outras fontes documentais, a fotografia (sobretudo quando falamos de milhares de fotos, como aqui sucede) nos mostra uma realidade que dificilmente se presta a interpretações interessadas e muito menos a banalizações. O horror em estado puro que se mostra nestas páginas está desnudo, como os esqueletos viventes, os olhos aterrorizados, os corpos exânimes empilhados para a incineração. Ainda que pareça incrível, a totalidade dos testemunhos da vida (o conceito é aqui um sarcasmo) no campo procede dos próprios guardas nazistas. Os carrascos, longe de esconder as serviçais realizaram milhares de instantâneas dos prisioneiros, das atrocidades e das mortes. O que fez Boix, pondo em risco seu status de privilegiado em Mauthausen, foi subtrair parte dessas fotografias (cerca de 20.000, ainda que se conservam muito menos) para que servissem de acusação. De fato, em Foix declarou nos processos contra os criminosos nazis de Nuremberg e Dachau por esses testemunhos. Parte dessas manifestações aparecem no livro.

Quando chegou a derrota alemã, Boix passou de ladrão de fotografias alheias a repórter gráfico da libertação. Com as fotos salvas clandestinamente da destruição e as tomadas por ele mesmo, documenta-se este magnífico volume, exemplo palpável de como é possível conjugar harmonicamente a recuperação da memória com o rigor historiográfico.

Fonte: El Cultural (Espanha)
http://www.elcultural.com/revista/letras/El-fotografo-del-horror-La-historia-de-Francisco-Boix-y-las-fotos-robadas-a-las-SS-en-Mauthausen/36502
Título original: El fotógrafo del horror. La historia de Francisco Boix y las fotos robadas a las SS en Mauthausen
Tradução: Roberto Lucena

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Algumas fotos de Robert Capa da guerra - Parte 01

Robert Capa, pseudônimo" de Endre Friedmann (nome verdadeiro dele), de origem húngara (nasceu ainda no Império Austro-Húngaro), foi um dos maiores fotógrafos de guerra do século XX. Chegou a cobrir cinco guerras: a guerra civil espanhola, a segunda guerra sino-japonesa (China-Japão), a segunda guerra mundial (na Europa), a guerra árabe-israelense (1948) e a primeira guerra da Indochina (que viria a se tornar o Vietnã), local onde ele morreu depois de pisar em uma mina terrestre. Embora, pra ser exato, tanto a segunda guerra sino-japonesa e a guerra civil espanhola são parte da Segunda Guerra Mundial.

Há pouco foi lançada uma exposição, "Capa in Color", com fotos coloridas dele nunca antes expostas, em Nova York (EUA): link1, link2.

Leia mais sobre essas fotos coloridas desta exposição nesses links: link3, link4, link5, link6, link7.

Segue abaixo algumas fotos dele sobre esses conflitos (em preto e branco). Particularmente, não gosto de fotos em preto e branco, prefiro fotos coloridas.

Irei inverter a ordem original dos posts de onde as fotos têm origem pois a última parte tem uma foto engraçada que faz muito tempo que vi, que é a de um piloto com o número de aviões nazis abatidos representados por suásticas na fuselagem do avião, achei essa foto emblemática. O outro blog (acho que deve ser da França) dividiu as fotos em 4 partes mas vou colocar somente em duas, embora tenha mais fotos no livro autobiográfico dele de nome "Slightly Out of Focus" (Ligeiramente fora de foco) lançado em português, link do livro no Google Books em inglês.

As fotos dele sobre a guerra civil espanhola principalmente e as do Dia D são muito conhecidas, incluindo fotos da França liberta (dos fascistas) onde aconteceu o episódio de represália a mulheres que se relacionaram com nazistas na ocupação da França junto com os colaboracionistas homens.

Usaram estas fotos (como esta aqui), com manipulação política (porque a maioria desconhece esses fatos) disseminando posts com as várias fotos deste episódio, na "web brasileira" (no Facebook principalmente, que está se revelando um estrupício fora do comum entupido de porcaria e estupidez de todo tipo, nunca mais critico o Orkut), pra relativizar o papel dos nazis na ocupação da França junto com os fascistas franceses.

De memória, não lembro deste outro fato ter sido citado nos posts espalhados (espalharam as fotos de mulheres com cabelo raspado, inclusive há um filme, com Charlize Theron e Penélope Cruz, sobre a ocupação que acho que menciona isso no fim), mas os colaboracionistas homens, a maioria, foram fuzilados por membros da Resistência Francesa, pois na libertação da França, pela ausência óbvia de Estado (ordem) e governo no meio do tumulto do fim do conflito, só a força militar poderia conter excessos e nem sempre é possível conter linchamentos de colaboracionistas sem julgamento, depende e muito da fúria da população no momento, o mesmo ocorreu na Itália liberta dos fascistas. Os nazis costumavam fuzilar (torturar também) os membros da Resistência Francesa e mesmo quem colaborava com a mesma (cidadãos franceses comuns, judeus franceses etc) porque estes queriam livrar seu país dos nazis.

Vem disso a fúria do povo contra os colaboracionistas. É extremamente fácil, de uma situação confortável, condenar as imagens (de revanche) mais de 70 anos depois sem nem saber do que se passou, o curioso é que boa parte dos que condenam são os primeiros a vibrar com linchamentos de pobres no Brasil ignorando o que seja um Estado de Direito ("Estado de Direito" pra essas pessoas só existe pra eles, o resto do país não faz parte disso, eis uma deturpação monstra causada pela cultura autoritária e tosca do país), essa "moral relativa e distorcida" (de acordo com as circunstâncias e com simpatias por regimes fascistas) dessas pessoas é simplesmente tibieza de caráter e cinismo por não assumirem publicamente que são fascistas e que gostam desse tipo de regime. Não vou nem listar as inúmeras parvoíces que a gente lê ditas por essa (extrema) 'direita patropi' do país e seu orgasmo com a barbárie.

Acho "curioso" os fáscios (força de expressão, é habitual da parte deles fazer isso) nunca mencionarem as coisas dentro do contexto que ocorreram (pra variar), só que o mais grotesco deste episódio citado acima não foi nem o uso político por parte da extrema-direita, e sim que essas fotos foram disseminadas por vários sites/Páginas de matizes ideológicos variados, o que torna a coisa mais bizarra e banal ainda. Tudo isso (provavelmente, é uma hipótese razoável já que não dá pra cravar cabalmente o intuito de cada pessoa, nem ler mentes, mas... dá pra deduzir racionalmente e de forma lógica o porquê de certas coisas ocorrerem) pra atrair cliques e míseros acessos, uma espécie de vale-tudo dos cliques.

A que ponto chega a banalização da guerra e a forma banal e idiotizada/ignorante (e muitas vezes cínica e vazia) com a qual o povo lida com assuntos sérios. Postura altamente condenável.

Clique nas descrições para ver as fotos.. Parte 4

Fotos tiradas do blog: Nikohk

Levi R. Chase, piloto norte-americano (Robert Capa)

1ª tropa de assalto à praia de Omaha, Normandia, Dia D (Robert Capa, 1944)

"Slightly out of focus" (Ligeiramente fora de foco, livro), a foto mais famosa de Capa, Dia D (Robert Capa, 1944)

Fazendeiro siciliano indicando o caminho a um soldado norte-americano (Robert Capa, 1943)

Robert Capa

Parte 3

Robert Capa com norte-americano da Primeira Divisão Airborne (1945)

Madrid, guerra civil espanhola (Robert Capa, 1936)

Barcelona, guerra civil espanhola (Robert Capa, 1939)

Alemanha, provavelmente um suicida ou alguém alvejado na janela (Robert Capa, 1939)

Prisioneiros alemães (Robert Capa)

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Holocausto (fotos) - Valas comuns e corpos (cadáveres) - Parte 3

Esta é a segunda continuação do post com fotos das valas comuns e cadáveres no Holocausto, texto original e fotos do blog Holocausto Controversies. Abaixo vou reproduzir o texto do post que no original coloca todas as fotos de uma só vez. Decidi repartir as fotos em três partes (cada uma com 100 fotos mais ou menos) pois considerei que 300 fotos em um único post poderia saturar de informação quem fosse ver, como também pelo problema do conteúdo chocante das fotos. Segue abaixo a reprodução do texto do post do Holocaust Controversies, a terceira parte das fotos.
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Os arquivos online do site Ghetto Fighters’ House (Casa dos Combatentes do Gueto) foram reconfigurados, quebrando os links de minha antiga coleção de fotos no fórum RODOH.

Portanto, eu reproduzirei essa coleção abaixo até o limite permitido dos meus registros. As legendas das fotos são as que copiei do GFH Archives quando montei esta coleção. Onde eu acho que há imprecisões nas legendas, isto é assinalado.

As imagens podem ser ampliadas clicando sobre elas. Não é necessário dizer que muitas destas fotos são chocantes, por isso se faz necessário advertir pessoas sensíveis sobre o que irão ver.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto e fotos: Roberto Muehlenkamp
Mass Graves and Dead Bodies
http://holocaustcontroversies.blogspot.de/2010/10/mass-graves-and-dead-bodies.html
Tradução: Roberto Lucena

Ver: [Parte 1], [Parte 2]

Clique abaixo (canto esquerdo) em LER TODO O TEXTO para ver as fotos e o post inteiro.

Observação: o Roberto Muehlenkamp colocou esta série de fotos em um post único com mais de 300 fotos, eu dividirei o post em 3 pra que haja uma melhor visualização das fotos (muita gente prefere ver seção a seção do que todas de uma vez só). Também não cheguei a uma conclusão sobre se as fotos devem ficar expostas, como no post original do Holocaust Controversies, ou no formato de links pra clicar, por isso (na dúvida) mantenho o formato original do Holocaust Controversies. Irei traduzindo as legendas das fotos aos poucos.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Holocausto (fotos) - Valas comuns e corpos (cadáveres) - Parte 2

Esta é a continuação do post com fotos das valas comuns e cadáveres no Holocausto, texto original do Holocausto Controversies. Abaixo vou reproduzir o texto do post que no post original coloca todas as fotos de uma só vez. Decidi repartir as fotos em três partes (cada uma com 100 fotos mais ou menos) pois considerei que 300 fotos em um único post poderia saturar de informação quem fosse ver, como também pelo problema do conteúdo chocante das fotos. Segue abaixo a reprodução do texto do post do Holocaust Controversies, a segunda parte das fotos.
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Os arquivos online do site Ghetto Fighters’ House (Casa dos Combatentes do Gueto) foram reconfigurados, quebrando os links de minha antiga coleção de fotos no fórum RODOH.

Portanto, eu reproduzirei essa coleção abaixo até o limite permitido dos meus registros. As legendas das fotos são as que copiei do GFH Archives quando montei esta coleção. Onde eu acho que há imprecisões nas legendas, isto é assinalado.

As imagens podem ser ampliadas clicando sobre elas. Não é necessário dizer que muitas destas fotos são chocantes, por isso se faz necessário advertir pessoas sensíveis sobre o que irão ver.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto e fotos: Roberto Muehlenkamp
Mass Graves and Dead Bodies
http://holocaustcontroversies.blogspot.de/2010/10/mass-graves-and-dead-bodies.html
Tradução: Roberto Lucena

Ver: [Parte 1], [Parte 3]

Clique abaixo (canto esquerdo) em LER TODO O TEXTO para ver as fotos e o post inteiro.

Observação: o Roberto Muehlenkamp colocou esta série de fotos em um post único com mais de 300 fotos, eu dividirei o post em 3 pra que haja uma melhor visualização das fotos (muita gente prefere ver seção a seção do que todas de uma vez só). Também não cheguei a uma conclusão sobre se as fotos devem ficar expostas, como no post original do Holocaust Controversies, ou no formato de links pra clicar, por isso (na dúvida) mantenho o formato original do Holocaust Controversies. Irei traduzindo as legendas das fotos aos poucos.

sábado, 29 de junho de 2013

Evidência fotográfica dos fuzilamentos em massa: 1. Sdolbunov (gueto de Mizocz, Ucrânia, Holocausto)

Em outubro de 1942, os judeus do gueto de Mizocz foram assassinados em uma ravina em Sdolbunov Gebietskommissariat, ao sul de Rovno (Rivne), por membros do Gendarmerie alemão e do Schutzmannschaft ucraniano. Fotografias dos fuzilamentos são reproduzidas aqui e aqui.

O USHMM (Museu Memorial do Holocausto dos EUA) explica como as fotografias vieram a domínio público:
De acordo com o Zentrale Stelle na Alemanha (Zst. II 204 AR 1218/70), esses judeus foram coletados pelo Gendarmerie alemão e o Schutzmannschaft ucraniano durante a liquidação do gueto de Mizocz, que continha cerca de 1.700 judeus. Na véspera da liquidação do gueto (13 de outubro de 1942), alguns dos habitantes se levantaram contra os alemães e foram derrotados depois de uma curta batalha. Os membros restantes da comunidade foram transportados do gueto para esta ravina no Sdolbunov Gebietskommissariat, sul de Rivne, onde eles foram executados. Informações sobre esta ação, inclusive as fotos, foram adquiridas por um homem chamado Hille, que era o Bezirks-Oberwachtmeister da Gendarmerie na época. Hille, aparentemente, deu as cinco fotos (havia originalmente sete) para a firma de advocacia de uma empresa têxtil em Kunert, Tchecoslováquia, onde trabalhou como porteiro depois da guerra. O governo checo confiscou as fotos do advogado em 1946 e, posteriormente, tornou-as públicas. As fotos, que realmente mostram o assassinato de judeus em conexão com a liquidação do gueto, também foram confirmadas como autênticas por um comunicado do Gendarmerie-Gebietsfuehrer Josef Paur em 1961.
A confirmação da autenticidade das fotos foi então confirmada por um perpetrador, Josef Paur, cujo julgamento pode ser encontrado aqui.

A ignorância dos negadores relativas a essas fotos pode ser medida a partir desta discussão na Cesspit e deste artigo de Porter. Nenhum deles tem conhecimento do julgamento de Paur, nem o fato de que os perpetradores eram Gendarmerie e ucranianos (daí o fracasso dos negacionistas em identificar os uniformes). Note-se também como Porter critica uma fotografia por conter sangue e uma outra fotografia na qual o sangue é supostamente ausente!

Fonte: Holocaust Controversies
Texto; Sergey Romanov
Photographic Evidence of Mass Shootings: 1. Sdolbunov
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2008/10/photographic-evidence-of-mass-shootings.html
Tradução: Roberto Lucena

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Holocausto (fotos) - Valas comuns e corpos (cadáveres) - Parte 1

Os arquivos online do site Ghetto Fighters’ House (Casa dos Combatentes do Gueto) foram reconfigurados, quebrando os links de minha antiga coleção de fotos no fórum RODOH.

Portanto, eu reproduzirei essa coleção abaixo até o limite permitido dos meus registros. As legendas das fotos são as que copiei do GFH Archives quando montei esta coleção. Onde eu acho que há imprecisões nas legendas, isto é assinalado.

As imagens podem ser ampliadas clicando sobre elas. Não é necessário dizer que muitas destas fotos são chocantes, por isso se faz necessário advertir pessoas sensíveis sobre o que irão ver.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto e fotos: Roberto Muehlenkamp
Mass Graves and Dead Bodies
http://holocaustcontroversies.blogspot.de/2010/10/mass-graves-and-dead-bodies.html
Tradução: Roberto Lucena

Ver: [Parte 2], [Parte 3]

Clique abaixo (canto esquerdo) em LER TODO O TEXTO para ver as fotos e o post inteiro.

Observação: o Roberto Muehlenkamp colocou esta série de fotos em um post único com mais de 300 fotos, eu dividirei o post em 3 pra que haja uma melhor visualização das fotos (muita gente prefere ver seção a seção do que todas de uma vez só). Também não cheguei a uma conclusão sobre se as fotos devem ficar expostas, como no post original do Holocaust Controversies, ou no formato de links pra clicar, por isso (na dúvida) mantenho o formato original do Holocaust Controversies. Irei traduzindo as legendas das fotos aos poucos.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Holocausto em fotos (The Atlantic, especial WWII)

Especial da Revista The Atlantic (EUA) com fotos do Holocausto e da Segunda Guerra em alta resolução (uma parte do Arquivo Nacional dos EUA). Segue abaixo a parte com as fotos relativa ao Holocausto com a posterior tradução das legendas das fotos.

Só um aviso: apesar da tradução do aviso da matéria da revista eu reforço o aviso aqui, pra quem se chocar demais com esse tipo de foto é recomendável cautela pois as fotos chocam, principalmente pela alta resolução da imagem. Eu já vi várias mas com resolução pior, a alta resolução das fotos dá uma visão mais chocante da tragédia.
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Tradução: Um dos termos mais terríveis da história foi usado pela Alemanha nazista para designar seres humanos cujas vidas não tinha importância, ou aqueles que devessem ser mortos imediatamente: lebensunwertes Leben, ou "vida indigna da vida". A frase foi aplicada ao deficiente mental e mais tarde para os "racialmente inferiores", ou "sexualmente desviados", bem como os "inimigos do Estado", tanto internos como externos. Desde o princípio da guerra, parte da política nazista era assassinar civis em massa, especialmente direcionadas para os judeus. Mais tarde na guerra, esta política se transformou na "solução final" de Hitler, o extermínio completo dos judeus. Ela começou com os esquadrões da morte dos Einsatzgruppen no Leste, que matou cerca de um milhão de pessoas em inúmeros massacres, e continuou em campos de concentração onde os prisioneiros tinha negadas alimentação adequada e cuidados de saúde. Isso culminou na construção de campos de extermínio - instalações governamentais cujo objetivo era o assassinato sistemático e a eliminação de um número em massa de pessoas. Em 1945, com o avanço das tropas aliadas, elas começaram a descobrir estes campos e descobriram os resultados dessas políticas: centenas de milhares de prisioneiros famintos e doentes trancados com milhares de cadáveres. Eles encontraram evidências de câmaras de gás e crematórios para grandes volumes, assim como milhares de valas em massa, documentação de terrível experimentação médica, e muito mais. Os nazistas mataram mais de 10 milhões de pessoas desta maneira, incluindo 6 milhões de judeus. (Esta entrada é a parte 18 de uma retrospectiva de 20 partes, semanal, da II Guerra Mundial) [45 fotos]

Aviso: Todas as imagens desta entrada são mostrados na íntegra, não sendo excluído o conteúdo chocante das fotos. Há muitos cadáveres. As fotos são chocantes e pesadas. Esta é a realidade do genocídio, e de uma parte importante da Segunda Guerra Mundial e da história humana.

1. Uma menina russa de 18 anos de idade, magra olha para a lente da câmera durante a libertação do campo de concentração de Dachau em 1945. Dachau foi o primeiro campo de concentração alemão, inaugurado em 1933. Mais de 200.000 pessoas foram detidas, entre 1933 e 1945, e 31.591 mortes foram declaradas, a maioria por desnutrição, doenças e suicídio. Ao contrário de Auschwitz, Dachau não era explicitamente um campo de extermínio, mas as condições eram tão terríveis que centenas de pessoas morriam a cada semana. (Eric Schwab / AFP / Getty Images)

2. Nesta foto fornecida pelo Memorial do Holocausto de Paris mostra um soldado alemão dispararando contra um judeu ucraniano durante uma execução em massa em Vinnytsia, Ucrânia, em algum momento entre 1941 e 1943. Esta imagem é intitulada de "O último judeu em Vinnitsa", o texto que foi escrito no verso da fotografia foi encontrado em um álbum de fotos pertencente a um soldado alemão. (AP Photo/ USHMM/LOC)

3. Soldados alemães interpelam judeus após o Levante do Gueto de Varsóvia, em 1943. Em outubro de 1940, os alemães começaram a concentrar a população da Polônia de mais de 3 milhões de judeus em guetos superlotados. No maior deles, o Gueto de Varsóvia, milhares de judeus morreram devido à doença galopante e fome, mesmo antes dos nazistas começaram suas deportações em massa do gueto para o campo de extermínio de Treblinka. O Levante do Gueto de Varsóvia - a primeira rebelião em massa urbana contra a ocupação nazista da Europa - ocorreu de 19 de abril até 16 de maio de 1943, e começou depois que tropas alemãs e policiais entraram no gueto para deportar os habitantes sobreviventes. O levante terminou quando a resistência mal-armada e sem suprimentos foi esmagado pelas tropas alemãs. (OFF/AFP/Getty Images)

4. Um homem leva embora corpos de judeus mortos no Gueto de Varsóvia, em 1943, onde as pessoas morriam de fome nas ruas. A cada manhã, cerca de 4-5 da manhã, carros fúnebres recolhiam uma dúzia ou mais cadáveres das ruas. Os corpos de judeus mortos foram cremados em covas profundas. (AFP/Getty Images)

5. Um grupo de judeus, incluindo um garoto, é escoltado do Gueto de Varsóvia por soldados alemães em 19 abril de 1943 (foto). A imagem faz parte de um relatório da SS do general Stroop para seu comandante, e foi apresentado como prova nos julgamentos de Crimes de Guerra em Nuremberg, em 1945. (AP Photo)

6. Após a Revolta do Gueto de Varsóvia, o gueto foi completamente destruído. Dos mais de 56.000 judeus capturados, cerca de 7.000 foram mortos, e o restante foi deportado para centros de extermínio ou campos de concentração. Esta é uma vista dos restos do gueto o qual a SS alemã pôs ao chão com dinamite. O Gueto de Varsóvia só existiu por alguns anos, e nesse tempo, cerca de 300.000 judeus poloneses perderam a vida lá. (AP Photo)

7.Um alemão em um uniforme militar atira em uma mulher judia depois de uma execução em massa em Mizocz, Ucrânia. Em outubro de 1942, as 1.700 pessoas no gueto de Mizocz lutaram contra auxiliares ucranianos e policiais alemães que tinham a intenção de liquidar a população. Cerca de metade dos moradores conseguram fugir ou se esconder durante a confusão antes do levante ser finalmente abatido. Os sobreviventes capturados foram levados para uma ravina e fuzilados. Foto cedida pelo Memorial do Holocausto de Paris. (AP Photo/USHMM)

8. Deportados judeus no campo de trânsito de Drancy, perto de Paris, França, em 1942, em sua última parada antes dos campos de concentração alemães. Alguns 13.152 judeus (incluindo 4.115 crianças) foram caçados pelas forças policiais francesas, tirados de suas casas para o "Vel d'Hiv", o estádio de inverno de ciclismo, no sudoeste de Paris, em julho de 1942. Eles foram mais tarde levados para um terminal ferroviário em Drancy, a nordeste da capital francesa, e depois deportados para o leste. Apenas um punhado retornou. (AFP/Getty Images)

9. Anne Frank posa para foto em 1941 nesta foto disponibilizada pela Casa Anne Frank em Amsterdã, Holanda. Em agosto de 1944, Anne, sua família e outras pessoas que estavam se escondendo das forças de segurança alemãs de ocupação, foram capturados e enviados para uma série de prisões e campos de concentração. Anne morreu de tifo aos 15 anos no campo de concentração de Bergen-Belsen, mas seu diário publicado postumamente fez dela um símbolo de todos os judeus mortos na Segunda Guerra Mundial. (AP Photo/Anne Frank House/Frans Dupont)

10. Chegada e processamento de um transporte inteiro de judeus da Carpática Rutênia, região da Tchecoslováquia anexada em 1939 à Hungria, ao campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau na Polônia, em maio de 1944. A foto foi doada ao Yad Vashem em 1980 por Lili Jacob. (AP Photo/Yad Vashem Photo Archives)

11. Czeslawa Kwoka, de 14 anos, aparece em uma foto de identidade de prisioneiro fornecida pelo Museu de Auschwitz, tomada por Wilhelm Brasse enquanto trabalhava no departamento de fotografia em Auschwitz, na parte administrativa do campo de extermínio nazista onde cerca de 1,5 milhões de pessoas, a maioria judeus, morreram durante Segunda Guerra Mundial. Czeslawa era uma menina católica polonesa, de Wolka Zlojecka, na Polônia, que foi enviada para Auschwitz com sua mãe, em dezembro de 1942. Dentro de três meses, ambas foram mortas. Fotógrafo (e companheiro de prisão) Brasse lembrou das fotografias de Czeslawa em um documentário de 2005:.. "Ela era tão jovem e tão aterrorizada. A menina não entendia por que ela estava lá, e ela não conseguia entender o que estava sendo dito a ela. Então esta Kapo mulher (um prisioneiro superintendente) pegou um pau e lhe bateu no rosto. Esta mulher alemã estava apenas extravasando sua raiva na menina. Uma menina tão bonita, tão inocente. Ela chorou, mas não podia fazer nada. Antes das fotografias serem tomadas, a menina enxugou as lágrimas e o sangue do corte no lábio. Para dizer a verdade, eu senti como se estivessem atingindo a mim, mas eu não podia interferir. Isto teria sido fatal para mim." (AP Photo/Auschwitz Museum)

12. Uma vítima de experiências médicas nazistas. Um braço da vítima mostra uma queimadura profunda de fósforo em Ravensbrueck, na Alemanha, em novembro de 1943. A fotografia mostra os resultados de uma experiência médica com fósforo, que foi realizada por médicos em Ravensbrueck. Na experiência, uma mistura de fósforo e de borracha foi aplicada sobre a pele e depois queimada. Depois de vinte segundos, o fogo foi apagado com água. Depois de três dias, a queimadura foi tratada com Echinacin na forma líquida. Depois de duas semanas a ferida havia curado. Esta fotografia, tirada por um médico do campo, foi inscrita como prova durante o Julgamento dos Médicos em Nuremberg. (U.S. Holocaust Memorial Museum, NARA)

13. Prisioneiros judeus no campo de concentração de Buchenwald, depois da libertação do campo em 1945. (AFP/Getty Images)

14. Soldados norte-americanos silenciosamente inspecionam alguns dos vagões carregados com mortos que foram encontrados no tapume ferroviário no campo de concentração de Dachau na Alemanha, em 3 de maio de 1945. (AP Photo)

15. Um francês esfomeado sentando ao lado de cadáveres no sub-campo do campo de trabalho forçado de Mittelbau-Dora, em Nordhausen, Alemanha, em abril de 1945. (U.S. Army/LOC)

16. Corpos jazem empilhados contra as paredes da sala de um crematório num campo de concentração alemão em Dachau, na Alemanha. Os corpos foram encontrados pelas tropas norte-americanas do Sétimo Exército que tomaram o campo em 14 de maio de 1945. (AP Photo)

17. Um soldado dos EUA inspeciona milhares de alianças de casamento de ouro retiradas de judeus pelos alemães e escondidas nas minas de Salt Heilbronn, em 3 de maio de 1945 na Alemanha. (AFP/NARA)

18. Três soldados americanos olham corpos dentro de um forno em um crematório, em abril de 1945. Foto tirada em um campo de concentração na Alemanha não identificado, no momento da libertação por Exército dos EUA. (U.S. Army/LOC)

19. Este amontoado de cinzas e ossos são os escombros de um dia de extermínio de prisioneiros alemães por 88 soldados no campo de concentração de Buchenwald, perto de Weimar, na Alemanha, exibidos em 25 de abril de 1945. (AP Photo/U.S. Army Signal Corps)

20. Prisioneiros atrás da cerca elétrica do campo de concentração de Dachau saúdam soldados norte-americanos em Dachau, Alemanha, em uma foto sem data. Alguns deles usam o uniforme listrado azul e branco da prisão. Eles decoraram suas cabanas com as bandeiras de todas as nações que haviam feito secretamente ao ouvirem as armas da 42ª Divisão Arco-íris ficarem cada vez mais altas quando foram chegando a Dachau. (AP Photo)

21. General Dwight D. Eisenhower e outros oficiais norte-americanos no campo de concentração de Ohrdruf, pouco depois da libertação do campo em abril de 1945. Quando as forças norte-americanas foram chegando, os guardas atiraram nos prisioneiros restantes. (U.S. Army Signal Corps/NARA)

22. Um prisioneiro moribundo, fraco demais para se sentar em meio a seus trapos e sujeira, vítima de inanição e incrível brutalidade, no campo de concentração de Nordhausen na Alemanha, em 18 de abril de 1945. (AP Photo)

23. Prisioneiros em uma marcha da morte de Dachau para o sul ao longo da rua Noerdliche Muenchner em Gruenwald, Alemanha, em 29 de abril de 1945. Milhares de prisioneiros foram levados à força de campos de prisioneiros para campos distantes e mais dentro da Alemanha porque forças aliadas estavam chegando perto. Milhares de pessoas morreram ao longo do caminho, qualquer pessoa incapaz de se manter em pé foi executado no local. Na foto, o quarto da direita é Dimitry Gorky, que nasceu em 19 de agosto de 1920 em Blagoslovskoe, Rússia, de uma família de camponeses. Durante a Segunda Guerra Mundial, Dmitry foi preso em Dachau por 22 meses. A razão de sua prisão não é conhecida. Foto divulgada pelo Museu Memorial do Holocausto dos EUA. (AP Photo/USHMM, cortesia do KZ Gedenkstaette Dachau)

24. Soldados norte-americanos andam em fila próximos às pilhas de cadáveres no chão ao lado de barracas, no campo de concentração nazi em Nordhausen, Alemanha, em 17 de abril de 1945. O campo era localizado a cerca de 70 km a oeste de Leipzig. Quando o campo foi libertado em 12 de abril, o Exército dos EUA encontrou mais de 3.000 cadáveres e um punhado de sobreviventes. (AP Photo/US Army Signal Corps)

25. Um prisioneiro morto estirado em um vagão de trem próximo ao campo de concentração de Dachau, em Maio de 1945. (Eric Schwab/AFP/Getty Images)

26. Soldados libertadores, do Corpo XX do 3º Exército do Tenente-General George S. Patton, são mostrados no campo de concentração de Buchenwald ao lado de um carroceria com cadáveres, perto de Weimar, Alemanha, em 11 de abril de 1945. (AP Photo/U.S. Army)

27. General Patch, da 12 ª Divisão Blindada, fazendo seu caminho em direção à fronteira com a Áustria, descobrindo os horrores do campo de prisioneiros alemão de Schwabmünchen, a sudoeste de Munique. Mais de 4.000 trabalhadores escravos, todos os judeus de várias nacionalidades, foram alojados na prisão. Os internos foram queimados vivos brutalmente por guardas que atearam fogo aos barracos nos quais os prisioneiros dormiam, atirando em qualquer um que tentasse escapar. Esparramado aqui no recinto da prisão estão os corpos queimados de alguns dos trabalhadores escravos judeus descobertos pelo 7º Exército dos EUA em Schwabmünchen, em 01 de maio de 1945. (AP Photo/Jim Pringle)

28. O cadáver de um prisioneiro se encontra na cerca de arame farpado em Leipzig-Thekla, um campo secundário de Buchenwald, perto de Weimar, Alemanha. (NARA)

29. Estas vítimas mortas pelos alemães foram retiradas do campo de concentração de Lambach, na Áustria, em 6 de maio de 1945, por soldados alemães sob as ordens de soldados do Exército dos EUA. Assim que todos os corpos foram removidos do campo, os alemães os enterraram. Este campo originalmente abrigou 18.000 pessoas, cada edifício com lotação de 1600 pessoas. Não havia camas ou quaisquer instalações sanitárias, e de 40 a 50 prisioneiros morriam por dia. (AP Photo)

30. Um jovem se senta em um banquinho ao lado de um corpo queimado no campo de Thekla em Leipzig, em abril de 1945, depois que as tropas norte-americanas entraram Leipzig em 18 de abril. No dia 18 de abril, os trabalhadores da fábrica de avião Thekla foram trancados em uma construção isolada da fábrica pelos alemães e queimados vivos por bombas incendiárias. Cerca de 300 prisioneiros morreram. Aqueles que conseguiram escapar morreram no arame farpado ou foram executados pela Juventude Hitlerista, de acordo com o relatório de um capitão dos EUA. (Eric Schwab/AFP/Getty Images)

31. Corpos queimados de prisioneiros políticos jazem espalhados sobre a entrada de um celeiro em Gardelegen, Alemanha, em 16 de abril de 1945, onde eles encontraram a morte nas mãos das tropas alemães da SS, que colocou o celeiro em chamas. O grupo tentou fugir e foi fuzilado pelas tropas da SS. Dos 1.100 presos, apenas 12 conseguiram escapar. (AP Photo/U.S. Army Signal Corps)

32. Alguns restos/pedaços de esqueletos humanos encontrados por homens da Terceira Divisão Blindada do Primeiro Exército dos EUA, no campo de concentração alemão de Nordhausen em 25 de abril de 1945, onde centenas de "trabalhadores escravos" de várias nacionalidades estavam mortos ou morrendo. (AP Photo)

33. Quando as tropas norte-americanas libertaram os prisioneiros do campo de concentração de Dachau, na Alemanha, em 1945, muitos guardas alemães da SS foram mortos pelos prisioneiros que jogaram seus corpos no fosso ao redor do campo. (AP Photo)

34. O tenente-coronel Ed Seiller de Louisville, Kentucky, está em meio a uma pilha de vítimas do Holocausto, quando ele fala a 200 civis alemães que foram forçados a ver as condições cruéis no campo de concentração de Landsberg, em 15 de maio de 1945. (AP Photo)

35. Prisioneiros subnutridos, quase mortos de fome, aparecem na foto em um campo de concentração em Ebensee, Áustria, em 7 de maio de 1945. O campo foi supostamente usado para experimentos "científicos". (NARA/Newsmakers)

36. Um sobrevivente russo, liberado pela 3ª Divisão Blindada do Primeiro Exército dos EUA, identifica um ex-guarda de campo que espancava brutalmente prisioneiros em 14 de abril de 1945, no campo de concentração de Buchenwald, na Turíngia, Alemanha. (AP Photo)

37. Cadáveres pilhados no campo de concentração de Bergen-Belsen depois das tropas britânicas libertarem o campo em 15 de abril de 1945. Os britânicaos encontraram 60.000 homens, mulheres e crianças morrendo de fome e doenças. (AFP/Getty Images)

38. Tropas alemãs da SS carregam vítimas do campo de concentrção de Bergen-Belsen em caminhões para o enterro, em Belsen, Alemanha, em 17 de abril de 1945. Guardas britânicos seguram fuzis ao fundo. (AP Photo/British Official Photo)

39. Cidadãos de Ludwigslust, Alemanha, inspecionam as proximidades de um campo de concentração sob as ordens da 82ª Divisão Aerotransportada em 6 de maio de 1945. Corpos de vítimas dos campos alemães de prisioneiros foram encontrados jogados em fossas no quintal, num poço contendo 300 corpos. (NARA)

40. Uma pilha de corpos deixados para apodrecer no campo de Bergen-Belsen, em Bergen, na Alemanha, encontrados após o campo ser libertado pelas forças britânicas em 20 de abril de 1945. Cerca de 60.000 civis, a maioria sofrendo de febre tifóide, tifo e disenteria, morriam às centenas por dia, apesar dos esforços frenéticos dos serviços médicos que percorriam o campo. (AP Photo)

41. Quem aparece algemado após sua prisão é Joseph Kramer, comandante do campo de concentração de Bergen-Belsen em Belsen, fotografado em 28 de abril de 1945. Depois de julgado, Kramer, "A Besta de Belsen", foi condenado e executado em dezembro de 1945. (AP Photo)

42. Mulheres alemãs da SS removem os corpos de suas vítimas para caminhões no campo de concentração de Belsen, Alemanha, em 28 de abril de 1945. Fome e doença mataram centenas de milhares de encarcerados no campo. Soldados britânicos aparecem ao fundo segurando fuzis na lama que vai encherá a vala comum. (AP Photo/British official photo)

43. Um guarda alemão da SS, em pé em meio a centenas de corpos, transporta outro cadávers de uma vítima do campo de concentração para uma vala comum em Belsen, na Alemanha em abril de 1945. (AP Photo)

44. Pilhas de cadáveres no campo de concentração de Bergen-Belsen em 30 de abril de 1945. Cerca de 100.000 pessoas são as estimativas do que deve ter morrido apenas neste campo. (AP Photo)

45. A mãe alemã cobre os olhos de seu filho quando eles andam com outros civis passado por uma fileira de corpos exumados em Suttrop, Alemanha. Os corpos eram de 57 russos mortos por soldados alemães da SS e despejados em uma vala comum, antes da chegada das tropas do Nono Exército dos EUA. Soldados da 95ª divisão de Infantaria foram levados por informantes à sepultura em massa em 3 de maio de 1945. Antes do enterro, todos os civis alemães na vizinhança foram obrigados a ver as vítimas. (U.S. Holocaust Memorial Museum, U.S. Army Signal Corps)

Fonte: The Atlantic (EUA)
Tradução: Roberto Lucena

domingo, 16 de dezembro de 2012

Prova fotográfica das valas comuns em Kerch, 31 de dezembro de 1941

Em 31 de dezembro de 1941, as tropas soviéticas temporariamente libertaram Kerch e escavaram valas comuns cheias de judeus vítimas do nazismo. Estas foram fotografadas por foto-jornalistas, entre eles Dmitrii Baltermants, cujas fotos foram publicadas em Ogonyok em 2 de março de 1942. David Shneer nos dá um lote de fotografias aqui e a proveniência também é discutida neste artigo e também aqui. Yad Vashem tem fotos aqui. Finalmente, a escavação foi testemunhada por um judeu-poeta russo chamado Ilya Selvinsky, que a registrou em seu diário e no poema "Eu vi!", que foi publicado em um jornal soviético em 23 de janeiro de 1942; extratos de ambas as fontes são traduzidas e discutidas por Maxim D. Shrayer aqui. Estas fontes merecem maior exposição e atenção.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2012/12/photographic-proof-of-kerch-mass-graves.html
Tradução: Roberto Lucena

terça-feira, 21 de junho de 2011

Misterioso álbum com fotografias inéditas de Hitler é encontrado em Nova York

Um misterioso álbum que contém dezenas de fotografias inéditas da Segunda Guerra Mundial, nas quais aparecem desde Adolf Hitler a prisioneiros de um campo de concentração na Bielorrúsia, foi descoberto em Nova York.
O jornal "The New York Times" teve acesso ao livro fotográfico, do qual se desconhece tanto o autor das imagens como seu proprietário - sabe-se apenas que este último é um "homem da indústria da moda que trabalha em Manhattan" e que preferiu ficar no anonimato, segundo matéria publicada nesta terça-feira pelo jornal nova-iorquino.

As fotos em preto e branco não apresentam nenhuma referência de quando ou onde foram tiradas, o que levou o jornal a pedir a seus leitores que ajudem a resolver o mistério de quem estava por trás da câmera.

A particularidade deste álbum não é apenas o fato de ter permanecido em segredo durante vários anos, mas por reunir tanto soldados nazistas como as vítimas do extermínio em massa, todas elas registradas de perto, o que demonstra que o fotógrafo tinha acesso tanto às tropas de Hitler como aos campos de concentração.

Em uma das páginas do álbum pode ser visto um prisioneiro do que parece ser um campo em Minsk (Bielorrúsia) por volta de 1941, muito magro e coberto por uma manta enegrecida, ao lado de outra imagem na qual aparece um grupo de prisioneiros com a Estrela de Davi pintada sobre a roupa.

Adolf Hitler aparece em quatro páginas do livro, rodeado de militares, esperando em uma estação de trem a chegada do então regente da Hungria, Miklós Horthy, segundo as averiguações do "The New York Times".

O autor das imagens também documentou o trajeto pelo Leste Europeu de um ônibus do Partido Nazista, um grupo de enfermeiras saudando Hitler em uma estação de trem, uma família com seis filhos imersa na pobreza e as ruínas de uma cidade destruída após bombardeios.

"Este álbum se diferença da maioria dos demais pela qualidade de suas fotografias", disse ao jornal a diretora da coleção de fotografia do Museu do Holocausto dos Estados Unidos, Judith Cohen.

A especialista garantiu também que o autor das imagens "era claramente um profissional e sabia o que fazia", por isso "provavelmente" integrava o comitê de propaganda do Partido Nazista.

"Eu sabia que tinha um pedaço de História", reconheceu o proprietário do álbum, que agora quer vendê-lo para sair de uma situação econômica desfavorável.

"Estava muito preocupado que caísse nas mãos erradas. Mas agora minha necessidade é grande demais", disse o misterioso proprietário ao jornal.

Fonte: EFE
http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI5198524-EI188,00-Misterioso+album+com+fotografias+ineditas+de+Hitler+e+encontrado+em+Nova+York.html

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Morreu Raymond D'Addario, o fotógrafo do julgamento de Nuremberg

O fotógrafo Raymond D’Addario (n.1920), mundialmente famoso pelos seus retratos a nazis durante o julgamento de Nuremberg, morreu aos 90 anos, no último domingo em Holyoke, Massachusetts, de acidente vascular cerebral.

Fotografia dos banco dos réus no
Julgamento de Nuremberg (Reuters)
A notícia da morte do fotógrafo foi confirmada pela sua filha, Linda Sal, ao “New York Times”.

Raymond D’Addario, foi membro da equipa do serviço de imagens militares que em 1945 documentou o Tribunal Internacional de Nuremberg e viu as suas fotografias serem disponibilizadas de forma gratuita, em todo o mundo, aos diários e revistas da época. As imagens figuram foram ainda utilizadas em vários livros de história.

Entre os seus trabalhos mais famosos encontram-se o do palanque do tribunal de Nuremberg com os réus, membros do partido nazi acusados de crimes contra a paz, contra a humanidade e crimes de guerra, cercados pela polícia militar, devidamente uniformizada com os seus capacetes brancos e as mãos nas costas em posição firme.

Do portefólio do fotógrafo destacam-se ainda as fotografias dos principais responsáveis do Holocausto. Hermann Goering, braço direito de Hitler, Rudolf Hess, secretário particular de Rusolf Hess, Joachim von Ribbentrop, ministro dos Negócios Estrangeiros, e Albert Speer, ministro do Armamento, que constam na lista dos condenados no histórico julgamento fotografado por Raymond D'Addario, pelos crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial.

17.02.2011 - Por Andreia Montez

Fonte: Público(Portugal)
http://www.publico.pt/Cultura/morreu-raymond-daddario-o-fotografo-do-julgamento-de-nuremberga_1480797

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Fotos da Life sobre o Holocausto no Google Images

Foi recentemente disponibilizado no Google Images as fotos que saíram na revista Life quando da libertação dos campos de concentração nazistas pelas tropas aliadas.

As 194 fotos são impressionantes. Disponíveis em:
http://images.google.com/images?hl=pt-BR&q=concentration+camp+source%3Alife&btnG=Pesquisar+imagens

Pequena amostra da tenda de horrores nazista:

Foto 1: corpos caídos ao chão no campo de concentração de Bergen-Belsen.
Local: Belsen Bergen, Alemanha
Data da foto: maio de 1945
Fotógrafo: George Rodger

Foto 2: corpos de 3.000 prisioneiros que trabalharam no campo de concentração dee Nordhausen no porão da fábrica, depois deles serem espancados e passarem fome até a morte por seus capturadores nazistas, momentos antes da liberação na chegada das tropas Aliadas.
Local: Nordhausen, Alemanha
Data da foto: julho de 1945
Fotógrafo: John Florea






Link foto 1: Bergen-Belsen, maio de 1945

Link foto 2: campo de concentração de Nordhausen, julho de 1945

Créditos e contribuição de José(postado na comunidade Holocausto x "Revisionismo" no Orkut).

domingo, 23 de novembro de 2008

Evidência fotográfica de fuzilamentos em massa: 3. Liepaja

Liepaja é um excelente exemplo de como fotografias podem fazer parte de uma convergência de evidências ao lado destes fenômenos, como diários, testemunhos e estudos demográficos. Isto é discutido aqui, e aqui. Perceba novamente que unidades de não-alemães tomaram parte nos massacres, neste caso da Letônia.

Fonte: Holocaust Controversies
Por Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2008/10/photographic-evidence-of-mass-shootings_7387.html
Tradução(português): Roberto Lucena

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Evidência fotográfica de assassinatos em massa: 4. Ivangorod

Uma das mais famosas imagens do Holocausto pode ser vista aqui. A procedência da fotografia é descrita neste link. Museus do Holocausto e sites da Internet mostram esta imagem freqüentemente apenas exibindo este pedaço da fotografia. Este é errôneo porque omite os dois rifles no canto extremo esquerdo da fotografia, e a cena de enterros(dos cadáveres das chacinas)no canto direito.

Local: Ucrânia, Kiev, executados pelos Einsatzgruppen.


Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2008/10/photographic-evidence-of-mass-shootings_25.html
Tradução: Roberto Lucena

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 48

48. Vêem-se cámaras de gás nas fotos aliadas feitas no tempo de guerra de Auschwitz (durante o período no que se supõe que as "câmaras de gás" e os crematórios estavam funcionando cem por cento)?

O IHR diz:

Não. De fato, estas fotografias não mostram nenhum traço das enormes quantidades de fumaça que supostamente havia constantemente sobre o campo. Nem mostram as "valas abertas" onde se supõe que se queimaram cadáveres.

Nizkor responde:

Em primeiro lugar, considere que se sobrevoou Auschwitz muito poucas vezes e se passando muito tempo entre um vôo e outro. Em fins de 1943 e início de 1944 os Aliados começaram a bombardear refinarias, incluindo a planta mediana petroquímica de Auschwitz III. Auschwitz III, ou Monowitz, era um campo satélite situado a quatro quilômetros das câmaras de gás de Auschwitz II, ou Birkenau.

Os bombardeios aliados e seus caças de escolta não puderam alcançar Monowitz até abril de 1944 (ver Gilbert, "Auschwitz and the Allies", 1981, p. 191). Um reconhecimento fotográfico da zona/local realizado em 4 de abril incluiu acidentalmente Birkenau. Passado esta data, só se voltaram a sobrevoar o campo outras quatro vezes antes que fechassem os crematórios: em 31 de maio, em 26 de junho, em 25 de agosto e em 13 de setembro de 1944. Tiraram muito poucas fotografias de Birkenau, e algumas são demasiadamente pouco detalhadas para ser de interesse.

As fotografias que foram tiradas durante os gaseamentos eram uma questão de casualidade. Uma foto tirada em 25 de agosto mostra uma fila de umas cem pessoas caminhando de trem até os Krema II e III. A porta do Krema II está aberta. Crêem os negadores que iriam fazer uma visita turística ao "morgue"(depósito de cadáveres)?

Esta mesma foto mostra as câmaras de gás, incluindo uns respiradouros mais evidentes no teto empregados para introduzir o Zyklon-B. Como os negadores explicam isto? Recordando que não se pode desinfectar um "morgue"(depósito de cadáveres)com Zyklon-B, já que ele não atua contra as bactérias. (Ver Gilbert, op. cit., foto 28, entre as pp. 192-193.)

E os respiradouros são visíveis nas câmaras de gás dos Kremas II e III, mas não nos vestiários. Como os negadores explicam a diferença, dado que afirmam que tanto a câmara de gás como o vestiário eram morgues(depósito de cadáveres)? Por que há respiradouros numa e não no outro? E, é uma simples coincidência que a sala com respiradouros seja a mesma que foi identificada como a câmara de gás nos anos '40? Recordando que estas fotos não foram tornadas públicas até os anos '70.

Outra fotografia mostra uma vala detrás do Krema III, exatamente onde as testemunhas situaram a vala de incineração ao testemunhar muitos anos antes. Não foram tornadas públicas as fotos até os anos '70, assim que se coincidam com os testemunhos é uma sólida corroboração destes. Seja como for, a última frase da resposta do IHR é uma descarada mentira.

Os negadores do Holocausto admitem isto, por certo, assim que aqui tenhamos outra contradição interna. O "revisionista" Carlo Mattogno escreveu uma resposta a Pressac que:

As fotografias de um reconhecimento aéreo mostram uma cremação que está ocorrendo em uma das três valas, medindo esta 3,5 por 15 metros, na área do Crematório V.


Uma vez mais, não conseguem pôr-se de acordo.

Isso sim, pode-se dizer que seja certo de que as fotos não mostram fumaça saindo dos crematórios. Neste momento, estamos investigando mais profundamente o assunto. Mas se é certo, a única coisa que significa é que não estavam incinerando corpos nesses dias em concreto. Há só cinco dias refletidos nestas fotografias em todo o ano de 1944, e em algumas não se vêem os crematórios, assim sendo isto não prova nada.

E o que as fotografias revelam é sumamente daninho para a postura dos negadores do Holocausto - que assim, como não, mentem sobre ele.

Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Fotos inéditas do Holocausto

Museu dos EUA recebe fotos inéditas do holocausto
Imagens foram encontradas na Alemanha e doadas por um anônimo.
Estas seriam as primeiras fotos autênticas de Mengele, o médico de Auschwitz.
Neil A. Lewis
Do New York Times

Em dezembro, Rebecca Erbelding, uma jovem arquivista do Museu do Holocausto em Washington, nos Estados Unidos, recebeu a carta de um oficial das Forças Armadas na qual ele doava fotografias de Auschwitz encontradas há mais de 60 anos na Alemanha. O fato chamou a atenção do museu, já que apesar de Auschwitz ser um notório campo de concentração nazista, há poucas fotos do local antes de sua liberação, em 1945.


Oficiais nazistas se reúnem perto do campo de concentração de Auschwitz. (Foto: NYT)

Após avaliarem o material recebido, a equipe percebeu que tinha em mãos parte da vida de oficial Karl Hocker, ajudante do comandante do campo de concentração Richard Baer. Em meio as 116 fotos, há uma de 21 de junho de 1944 na qual ambos aparecem com as insígnias da SS, a força de elite de Hitler.


Oficiais nazistas brincam com as tigelas vazias em Auschwitz. (Foto: New York Times)

O álbum também contém oito fotos de Josef Mengele, o médico conhecido por realizar experimentos cruéis com prisioneiros que chegavam aos campos de concentração. De acordo com o Museu do Holocausto, estas são as primeiras fotos autênticas de Mengele de Auschwitz.

As imagens doadas foram comparadas às do acervo do Yad Vashem, o Museu do Holocausto de Jerusalém, que reúne imagens de um fotógrafo da SS, na primavera de 1944, descobertas pelo sobrevivente de um outro acampamento nazista.

Os dois álbuns mostram o confortável dia-a-dia dos guardas em meio a terrível realidade dentro dos acampamentos, onde mais de 1 milhão de judeus perderam suas vidas. Uma das fotos, por exemplo, tirada em 22 de julho de 1944, mostra um grupo de mulheres jovens e alegres que trabalharam na área de comunicações da SS brincando com tigelas vazias após comerem arandos, um fruto silvestre, enquanto milhares de famintos morriam nos campos de concentração.

Auschwitz foi abandonada e evacuada em 18 de janeiro de 1945 e liberadas pelos forças soviéticas dias depois, em 27 de janeiro. Apesar do museu de Washington não ter planos de exibir o álbum de fotos de Hocker, curadores criaram o site (www.ushmm.org), onde parte da colação pode ser vista.

Sarah J. O Bloomfield, diretora do museu, acredita que ainda há outros álbuns e documentos do holocausto desconhecidos em porões e que se perderam na história.

Hocker fugiu Auschwitz antes da liberação do acampamento. Só depois do julgamento de Adolf Eichmann em Israel, em 1961, autoridades da Alemanha Ocidental o localizaram em Engershausen, sua cidade natal. O ajudante do comandante, então, foi condenado pelos crimes de guerra e ficou preso por sete anos, sendo solto em 1970. Hocker morreu em 2000, aos 89 anos.

Fonte: G1/New York Times
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL106710-5602-2322,00.html

Para conferir o álbum de fotos completo:

Auschwitz through the lens of the SS: Photos of Nazi leadership at the camp
http://www.ushmm.org/museum/exhibit/online/ssalbum/auschwitz_album/
Site do Museu do Holocausto nos Estados Unidos(USHMM)
http://www.ushmm.org/research/collections/highlights/auschwitz/auschwitz_album/

Ver também:
El otro Auschwitz: postales de ocio y vida cotidiana de los nazis (Clarín, Argentina)

Outras séries de fotos:

Fotos do Holocausto
Fotos do Leste Alemão
22 de junho de 1941(fotos do genocídio nazi na União Soviética) - parte 1
22 de junho de 1941(fotos do genocídio nazi na União Soviética) - parte 2
22 de junho de 1941(fotos do genocídio nazi na União Soviética) - parte 3

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