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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Franz Stangl nas ratlines

O bispo entrou na sala onde eu esperava, deu-me ambas as mãos e disse: "você deve ser Franz Stangl. Estava lhe esperando".

- O que o bispo Hudal fez por você?

– Bem, primeiro me conseguiu em Roma um lugar onde ficar até que chegassem meus documentos. E me deu mais dinheiro; já quase não tinha. Depois, passadas duas semanas, chamou-me e entregou um passaporte novo: um passaporte da Cruz Vermelha.

- Era efetivamente um "Passaporte da Cruz Vermelha"?

- Sim. Era um folheto esbranquiçado e havia uma cruz vermelha na capa. Era o mesmo, já sabe, que os velhos passaportes Nansen - Stangl os havia visto quando estava na polícia, em Linz. Haviam invertido meu nome por erro; estava expedido no nome de Paul F. Stangl. Indiquei ao bispo. Disse: "Há um erro, isto está incorreto. Meu nome é Franz D. Paul Stangl". Mas me palmou no ombro e disse: "Melhor não remover o nome. Não se preocupe". Conseguiu-me um visto de entrada na Síria e um trabalho na fábrica têxtil em Damasco, e me entregou uma passagem para o barco. Assim eu parti para Síria. Passado um tempo, a família se uniu a mim e, três anos depois, em 1951, emigramos para o Brasil...".

Nota: é conhecido como "Linhas de ratos" (Ratlines) as vias de saída dos responsáveis e criminosos nazis nos primeiros meses do pós-guerra através da Europa Ocidental com destino a países como Argentina, EUA ou Canadá. Entre essas vias se encontra a Itália mediante a intermediação da Igreja Católica.

Trecho de: Gitta Sereny, Desde aquella oscuridad. Conversaciones con el verdugo: Franz Stangl, comandante de Treblinka, Edhasa, 2009, pag. 439 a 440)

Fonte: extraído do blog El Viento en la Noche (Espanha)
https://universoconcentracionario.wordpress.com/2012/11/28/desde-aquella-oscuridad-franz-stangl-en-la-ruta-de-las-ratas/
Título original: DESDE AQUELLA OSCURIDAD: FRANZ STANGL EN LA “RUTA DE LAS RATAS”
Livro: Gitta Sereny: Desde aquella oscuridad (título em inglês: Into That Darkness: An Examination of Conscience)
Tradução: Roberto Lucena

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Cruz Vermelha e Vaticano ajudaram milhares de nazis a escapar

Pesquisa mostra como documentos de viagem ended up in hands of the likes of Adolf Eichmann, Josef Mengele e Klaus Barbie no caos do pós-guerra

Dalya Alberge

Oficiais da SS los Auschwitz los 1944. A partir da esquerda: Richard Baer, ​​que se tornou o comandante de Auschwitz, em maio de 1944, Josef Mengele, comandante de Birkenau, Josef Kramer, escondido, e o ex-comandante de Auschwitz Rudolf Höss, em primeiro plano, o homem da direita não é identificado. Foto: AP

Ambos, Cruz Vermelha e o Vaticano, ajudaram milhares de criminosos de guerra e colaboradores a escaparem depois da segunda guerra mundial, de acordo com o livro que reúne provas de documentos não publicados.

A Cruz Vermelha já admitiu antes o conhecimento de que seus esforços para ajudar os refugiados foram usados ​​por nazistas porque os administradores estavam sobrecarregados, mas a pesquisa sugere que os números são muito maiores do que se pensava.

Gerald Steinacher, um pesquisador da Universidade de Harvard, teve acesso a milhares de documentos internos dos arquivos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Os documentos incluem documentos de viagem emitidos pela Cruz Vermelha erroneamente aos nazistas no caos do pós-guerra.

Eles lançam luz sobre como e por que os assassinos genocidas, como Adolf Eichmann, Josef Mengele e Klaus Barbie e milhares de outros, evitaram ser capturados pelos aliados.

Ao comparar as listas de criminosos de guerra procurados com documentos de viagem, Steinacher diz que a Grã-Bretanha e Canadá sozinhos inadvertidamente deixaram passar cerca de 8.000 ex-membros das Waffen-SS em 1947, muitos com base em documentos válidos emitidos por engano.

Os documentos - que são discutidos no livro de Steinacher "Nazistas em Fuga: Como os capangas de Hitler fugiram da justiça" (Nazis on the Run: How Hitler's henchmen fled justice) - oferecem um panorama significativo do pensamento do Vaticano, particularmente, porque seus próprios arquivos de depois de 1939 ainda estão fechados. O Vaticano sempre se recusou a comentar.

Steinacher acredita que a ajuda do Vaticano era baseado em uma esperança de reviver um cristianismo europeu e no pavor à União Soviética. Mas, através da Comissão de Refugiados do Vaticano, criminosos de guerra conscientemente conhecidos conseguiam identidades falsas.

A Cruz Vermelha, sobrecarregada por milhões de refugiados, contou substancialmente das referências do Vaticano e nas frequentes e apressadas checagens militares dos Aliados na emissão de documentos de viagem, conhecidos como 10.100s.

Acreditava-se primeiramente na ajuda a refugiados inocentes, embora a correspondência entre delegações da Cruz Vermelha em Génova, Roma e Genebra mostrasse que estavam cientes que nazistas estavam passando.

"Embora o CICV tenha pedido desculpas publicamente, a sua ação foi bem além de ajudar algumas pessoas", disse Steinacher.

Steinacher diz que os documentos indicam que a Cruz Vermelha, principalmente em Roma ou Génova, emitiram pelo menos 120.000 dos 10.100s, e que 90% dos ex-nazistas fugiram através da Itália, principalmente para Espanha, América do Norte e América do Sul - especialmente para a Argentina.

Ex-membros da SS, muitas vezes misturados com refugiados genuínos, apresentaram-se como apátridas alemães étnicos para ganhar papéis de trânsito. Judeus tentando chegar à Palestina através da Itália às vezes eram contrabandeados pela fronteira com nazistas em fuga.

Steinacher diz que delegações individuais da Cruz Vermelha emitiram 10.100s para criminosos de guerra "por simpatia com os indivíduos ... atitude política, ou simplesmente porque estavam sobrecarregadas". Documentos roubados também foram usados ​​para atravessar os nazistas com segurança. Ele disse: "Eles eram realmente um dilema. Era difícil. Ela queria se livrar do trabalho. Que ninguém queria fazê-lo...."

A Cruz Vermelha se recusou a comentar diretamente as conclusões de Steinacher, mas a organização diz em seu site: "O CICV já lamentou o fato de que Eichmann e outros criminosos nazistas utilizaram de forma maliciosa seus documentos de viagem para cobrir seus rastros."

The Guardian, quarta-feira, 25 de maio de 2011 15.31 BST

Fonte: The Guardian
http://www.guardian.co.uk/world/2011/may/25/nazis-escaped-on-red-cross-documents
Tradução: Roberto Lucena

domingo, 9 de dezembro de 2012

A controvérsia dos arquivos de Arolsen: pequeno conforto para negacionistas

Hoje o Washington Post traz uma atualização acerca da disputa sobre os registros alojados no Serviço Internacional de Arquivos em Arolsen, na Alemanha. A história primeiro estourou há pouco mais de um mês, quando foi revelado que mais de 20 países estavam pedindo à Alemanha para abrir o acesso ao arquivo de Arolsen a historiadores e parentes.

O arquivo, administrado desde 1955 pela República Federal da Alemanha, contém registros criados pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) depois de 1945 através de seus esforços para rastrear e localizar as inúmeras pessoas deslocadas, refugiados e campos de concentração. Cerca de mais de 17 milhões de nomes estão contidas nesses registos.

Então, por que os arquivos Arolsen são de interesse para ambos, historiadores do Holocausto bem como para os negadores do Holocausto? Para entender isso, veja abaixo da dobra.

O motivo, ao que parece, para a obstinação de ambos, da CICV e do governo alemão, reside nas leis de privacidade estritas que regem o acesso aos arquivos alemães. Se você já se perguntou porque Christopher Browning e outros historiadores de peso têm que escrever Hans K. ou inventar pseudônimos para testemunhas oculares, isto se deve à lei alemã de proteção de dados. Isso se aplica tanto às vítimas, bem como perpetradores, com o resultado de que os homens da SS condenados ou absolvidos de acusaçõesacusados ​​de crimes de guerra nos tribunais alemães não podem ser citados pelo nome por historiadores, apesar de suas identidades poderem livremente ser estabelecidas com consulta aos arquivos pessoais da SS disponíveis no Arquivos Nacionais dos EUA.

Da história de hoje do Washington Post, arece que o ITS também está ficando para trás em sua função primária, a de catalogar centenas de milhares de casos que necessitam de identificação. Isto fere não só aqueles que procuram estabelecer o destino de seus parentes desaparecidos, mas também pode prejudicar os casos de compensação trazidas por sobreviventes sob os regimes existentes. Contudo, parece que o governo alemão pode temer uma avalanche de novos pedidos de que os arquivos devam ser abertos.

Mas a compensação é uma questão de segunda ordem diante da principal controvérsia em torno acesso aos seus arquivos. Este diz respeito ao acesso para historiadores. Como os historiadores já trabalham sob restrições incrivelmente duras acerca da privacidade em outros arquivos alemães, como o ex-centro Zentrale Stelle für Landesjustizverwaltung em Ludwigsburg, que abriga os registros de investigações de crimes de guerra da Alemanha Ocidental, já há precedentes de como preocupações com a privacidade pode ser gerenciada. Até agora, devido à oposição alemã, nenhum acordo foi alcançado entre o comitê de supervisão de 11 países encarregados de Arolsen sobre estabelecer até mesmo um grupo de trabalho de especialistas para avaliar o valor dos registros para os historiadores.

Among the research centres that have protested the lack of access to Arolsen include the University of Amsterdam and the US Holocaust Memorial Museum.

Entre os centros de pesquisa que protestaram contra a falta de acesso a Arolsen estão incluídos a Universidade de Amsterdã e o Museu Memorial do Holocausto dos EUA (USHMM).

A ironia de toda a controvérsia é que muitos arquivos de Arolsen foram copiados para outros arquivos, incluindo o Arquivo Nacional dos EUA, e através dele então, para o arquivo do Museu Memorial do Holocausto dos EUA.

Então, o que essas coleções existentes contém? Os 189 rolos de microfilmes no NARA (Arquivo Nacional dos EUA) sozinhos contém os registros de alguns mas não todos os campos de concentração alemães, mas mais interessante também um conjunto incompleto de listas de deportação de Berlim e várias outras cidades alemãs. Eles, portanto, ajudam a documentar o número de judeus transportados para Auschwitz, incluindo milhares de berlinenses deportados durante o então chamado Fabrikaktion de início de 1943, sobre o qual Wolf Gruner escreveu recentemente de forma detalhada.

Além disso, outros arquivos de Arolsen foram copiados para arquivos do Yad Vashem. Foram estes arquivos, por exemplo, nos quais Christian Gerlach encontrou uma cópia de um relatório de 1945, indicando os números de chegadas em Auschwitz em 1944 daqueles que foram selecionados para o trabalho, clarificando o destino dos judeus deportados durante a Ação húngara.

Assim, os arquivos do ITS oferem um pequeno consolo aos negadores do Holocausto como Ernst Zundel, que afirma que os materiais Arolsen provam que houve um número de mortos muito inferior dentro dos campos de concentração alemães.

O valor do arquivo Arolsen para pesquisadores não reside na abertura dos arquivos relacionados com os principais campos de concentração, uma vez que a maioria destes já estão disponíveis para acesso público no NARA. Além disso, os registros detalhados de muitos campos como Majdanek e Neuengamme foram destruídos, e não podem ser mais recuperados. Nem Arolsen contém materiais relativos aos campos da Aktion Reinhard. Não se pode excluir que o arquivo Arolsen também pode conter mais documentos relacionados com o destino de judeus deportados como o relatório Glaser mencionado acima. Mas este não é o único material que Arolsen detém.

Em vez disso, os arquivos do ITS também poderiam ajudar a esclarecer o destino de literalmente milhões de outros deportados, especialmente os trabalhadores forçados não-judeus da Europa Ocidental e Oriental, como também das vítimas de expulsões étnicas na Europa Central e do Leste depois de 1945. Arolsen é, portanto, motivo de preocupação não só para os historiadores do Holocausto, mas, para os historiadores da Segunda Guerra Mundial e suas conseqüências como um todo. A investigação sobre a deportação de mais de 7 milhões de trabalhadores estrangeiros para a Alemanha, os movimentos pós-guerra das Pessoas Deslocadas, programas de repatriamento e as expulsões étnicas, todos serão enriquecidos pelo acesso aos arquivos do ITS.

Neste sentido, os negadores do Holocausto expõem sua falta de imaginação e falta de humanidade quando se concentram apenas sobre o destino dos judeus europeus, ignorando o destino de milhões de não-judeus que também sofreram por causa das políticas nazistas de deportação. Nem parecem tão preocupados com o destino dos alemães étnicos expulsos do leste da Cortina de Ferro. Talvez, neste último caso, porque é mais fácil palpitar superficialmente a fonte das estimativas do que fazer uma devida investigação.

Atualização: ver a resposta ao AAARGH aqui.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Nicholas Terry
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2006/05/arolsen-aaargh-all-those-names.html
Tradução: Roberto Lucena

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Um Shamir não muito esperto

Um notável moonbat judeu antissemita Israel Shamir recentemente escreveu:
Gilad reiterou: foi a RAF que repetidamente rejeitou a necessidade de bombardeio de Auschwitz

Outro movimento de propaganda sionista. O campo foi uma instalação de internamento, que contou com a Cruz Vermelha (ao contrário do centro de internamento dos EUA em Guantánamo). Se fosse bombardeado, os internos iriam morrer - ou como resultado do bombardeio, ou devido à fome porque os suprimentos não chegariam. Na verdade, Gilad aconselharia bombardear Guantánamo? Esta ideia de "bombardear Auschwitz" só faz sentido apenas se alguém aceita a visão de "complexo industrial de extermínio", a qual foi formada só bem depois da guerra.
Claro, a Cruz Vermelha (CICV) foi deixada inspecionar apenas o principal campo de Auschwitz, não estamos falando de Birkenau

Os fundamentos para bombardear Auschwitz já incluíam informações sobre os gaseamentos (baseado no relatório Vrba-Wetzler e outras fontes), que estava disponível muito antes da guerra acabar.

Shamir é claramente ignorante em história, mas pensa que ele pode discuti-la de qualquer forma. Além disso, ele vergonhosamente regurgita lixo negacionista.

Ele também elogia negacionistas:
Da mesma forma, os revisionistas têm tarefas religiosas e metafísicas, mesmo que usem algumas palavras e conceitos científicos. Jurgen Graf deixou isto claro em seu importante livro, mas o mesmo foi relatado por Mahler, Zundel e outros.
Livro importante? Desculpe, qual livro importante foi escrito pelo moonbat negacionista Juergen Graf?

Em outra parte, ele escreve:
Os inocentes historiadores revisionistas ficaram tão animados quando se divertiram com a idéia de "finalmente descobrir a verdade". Eles prepararam os seu bem elaborados livros e diagramas de consumo de gás e de calor no corpo.
Quais historiadores "revisionistas"?

E claro que neste artigo em seu site, está repleto de habituais banalidades "revisionistas".

Tirem suas próprias conclusões.

Atualização: ver também este artigo, basicamente, do mesmo negacionista idiota, e o comentário de Shamir, repleto do mesmo. Mas especialmente recheado com esta pequena dose de demagogia:
Você então afirma: "Zundel é um odiador de judeus". Ora, ninguém tem que amar os judeus.
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Sergey Romanov
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2006/05/shamir-not-very-sharp.html
Tradução: Roberto Lucena

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

S.O.S HAITI, doações

Repetindo o tópico da comunidade Segunda Guerra Mundial(site Orkut), pra quem quiser colaborar fazendo doações sem correr o risco de enviar dinheiro pra alguma "conta pirata", segue abaixo uma lista de contas que estão recebendo doações pras vítimas do terremoto no Haiti, caso alguém queira fazê-las.

Conta da Embaixada do Haiti no Brasil

Nome: Embaixada da República do Haiti
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1606-3
CC: 91000-7
CNPJ: 04170237/0001-71


Conta do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV)

Nome: Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Banco: HSBC
Agência: 1276
CC: 14526-84
CNPJ: 04359688/0001-51


Conta do Movimento Viva Rio pro Haiti

Nome: Movimento Viva Rio
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1769-8
CC: 5113-6
CNPJ: 00343941/0001-28


Care Internacional Brasil

Banco: ABN Amro Real
Agência: 0373
Conta corrente: 5756365-0
CNPJ: 04180646/0001-59


Site: Care Brasil

Informações sobre cidadãos brasileiros no Haiti podem ser obtidas no Núcleo de Assistência a Brasileiros do Itamaraty, nos telefones abaixo(o DDD 61 é de Brasília, Distrito Federal):

(61) 3411-8803
(61) 3411-8805
(61) 3411-8808
(61) 3411-8817
(61) 3411-9718
(61) 8197-2284


Fora do Brasil, ONG haitiana recebe doações pra ajuda as vítimas do terremeto através do site
Yelé Haiti
http://www.yele.org/

Clique em "Donate", escolha o valor da doação e forneça os dados do seu cartão de crédito.

Caso interesse a alguém, comunidade no Orkut da Missão Brasileira no Haiti.

Os números de contas pra doações e telefones foram retirados desta página do site G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1445754-5602,00-VEJA+COMO+AJUDAR+AS+VITIMAS+DO+TERREMOTO+NO+HAITI.html

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Respostas ao Blog "Revisionismo em linha" sobre o artigo da Cruz Vermelha

Por Leo Gott



Sob o título de “A armação exterminacionista”, o colaborador (palavras dele mesmo, pois no meu artigo o intitulei como “dono”, minhas desculpas Sr.), aliás, a “entidade” “João Dordio”/“Johnny Drake”/“jd.odin.fire”(rsrs...na minha opinião pessoal, o mais criativo...rsrsrs, conforme afirmado pelo mesmo, ele possui vários nyms, eu só conheço estes três), do blog “revisionismo em linha” responde ao meu artigo de 8 de abril de 2009 (“Números” da Cruz Vermelha no Holocausto, mais uma armação “revisionista”), iremos fazer a réplica a suas alegações, conforme segue.


Para facilitar o entendimento dos leitores deste blog, o que eu escrevi no meu artigo estará na cor vermelha, a resposta do Sr. JD (dentre os vários nicknames do mesmo, achei que as iniciais JD o retratariam melhor, visto que em seus 3 nyms que conheço, elas estão em evidência) estará na cor verde e a tréplica e/ou outros comentários meus estarão nesta mesma cor preta.

Comecemos...

Creio que o Sr.JD em sua resposta “ponto-a-ponto” se esqueceu do primeiro parágrafo do artigo, que transcrevo abaixo, talvez ele queira fazer as honras do IHR e fazer a tréplica, visto que o neonazista Zündel está preso e segundo os “revisionistas”, injustamente, mas deixemos isso de lado. Mas Sr.JD, somente se quiser, entenda como apenas um “reparo” de minha parte:

Nas “famosas” 66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto (documento elaborado pelo então diretor do IHR, Greg Raven e pelo neonazista Ernst Zündel, onde eles criaram a pergunta e também a resposta, o Projeto Nizkor fez a réplica das perguntas COM FONTES, e que até hoje os “revisionistas” não fizeram a tréplica), podemos ver uma pergunta relacionada com as visitas da Cruz Vermelha ao campo de extermínio de Auschwitz que foi numerada como pergunta número 51: (os grifos são meus)


Resposta ao 'post' publicado aqui e que visava particularmente a minha pessoa - apesar de, inicialmente não pretender responder, reconsiderei porque há coisas que cansam.


Sr.JD a intenção do artigo era mostrar como os “revisionistas” utilizaram fraudulentamente um suposto relatório emitido pela Cruz Vermelha e de acordo com suas palavras:

“Ninguém duvida da credibilidade da Cruz Vermelha. Em todos os cenários de guerra, em todos os cenários de calamidade, os dados fornecidos por esta instituição não merecem grandes dúvidas.”

Mas como um bom “revisionista” o Sr. lança suas dúvidas, embasadas somente na fé :

“Porém, como em tudo, existe uma excepção. Ainda ninguém nos explicou porque é que os dados da Cruz Vermelha já não merecem credibilidade quando apontam um número de mortos nos campos de concentração Nazis muito mais baixos do que os da história oficial…”

Apesar da PRÓPRIA Cruz Vermelha se manifestar ao contrário, conforme as fontes postadas, eu não teria outra coisa a dizer a não ser que os seus argumentos estavam sendo baseados em sua própria fé, conforme confirmado nas diferentes fontes postadas, inclusive da própria Cruz Vermelha.


51. Que relatório deu a Cruz Vermelha Internacional sobre a questão do "Holocausto?

O IHR diz: Um relatório sobre a visita a Auschwitz de delegados da Cruz Vermelha Internacional realizada em Setembro de 1944 assinalou que era permitido aos prisioneiros receber pacotes e que não se pôde verificar os rumores sobre câmaras de gás.

O NIZKOR diz: Não se pôde verificar os rumores sobre as câmaras de gás porque se proibiu expressamente os delegados de visitarem os Krema de Auschwitz, onde estavam as câmaras de gás e os crematórios. Só os levaram somente as zonas do enorme complexo que alojavam os prisioneiros que não iam ser exterminados. Havia alguns prisioneiros de guerra aliados em Auschwitz, vivendo em condições razoáveis, mas que sabiam dos gaseamentos e o mencionaram aos delegados da Cruz Vermelha.

[Quais foram os prisioneiros que sabiam disso e que o mencionaram? Podem mostrar as fontes? Quais os delegados e em que relatório aparece essa "revelação"? A estratégia é sempre a mesma: há sempre quem tenha provas, há sempre quem tenha visto, há sempre de tudo porque tudo está "provado e documentado"! Depois começamos a ler, a questionar... e vão ficando as coisas por revelar porque tudo o que parecia verídico é, afinal, uma falácia basicamente vingativa vinda de quem sofreu e perdeu quase tudo, da vida à dignidade.]

Sr.JD sugiro que o Sr. publique em seu blog na seção “O livro da quinta” o excelente livro do pesquisador acadêmico francês Jean-Claude Favez, “Red Cross and Holocaust” http://www.amazon.com/Red-Cross-Holocaust-Jean-Claude-Favez/dp/052141587X excelente leitura, altamente recomendada para quem estuda o assunto, e te garanto que irá encontrar todas as informações que deseja.



Também no site Oficial do Comitê da Cruz Vermelha Internacional que foi apresentado no meu artigo e provavelmente não lido pelo Sr. JD vai contra a fé “revisionista”, abaixo alguns trechos bem esclarecedores (grifos meus):


In Bucharest, two ICRC delegates, Charles Kolb and Vladimir de Steiger, tried, among other things, to make various proposals that would have enabled Jews to emigrate to Turkey and, from there, to Palestine or Latin American countries. With the support of Jewish organizations, the delegates submitted these proposals and made different types of representations to the authorities, all of which came to nothing, as it was impossible to obtain the necessary permission. Nevertheless, the ICRC delegates did manage to save some Jews from being deported.

On 23 June 1944, an ICRC delegate, Dr. Maurice Rossel, went to Theresienstadt. His visit was carefully orchestrated. He walked through the ghetto under the escort of SS officers, but he did not have the opportunity to talk with the Jewish people there, nor to get inside the fortress. Two representatives of the Danish government also took part in the visit.

On 27 September 1944, Dr Rossel went to Auschwitz. There he spoke to the commander of the camp, but he was not authorized to go inside it.


(minha tradução:)



Em Bucareste, dois delegados da ICRC, Charles Kolb e Vladimir de Steiger, tentaram, entre outras coisas fazer diversas propostas que teriam permitido que os judeus emigrassem para a Turquia e, de lá para a Palestina e países da América Latina. Com o apoio de organizações judaicas, os delegados apresentaram estas propostas e fizeram diferentes tipos de representações às autoridades competentes, que deram em nada, não sendo possível obter a necessária permissão. No entanto os delegados da ICRC conseguiram salvar alguns judeus de serem deportados.

Em 23 de junho de 1944, o delegado da ICRC, Dr.Maurice Rossel, foi para Theresienstadt. Sua visita foi cuidadosamente orquestrada. Ele caminhou através do gueto sob a escolta de oficiais da SS, mas ele não teve oportunidade de falar com pessoas judias, e nem de entrar no complexo. Dois representantes do Governo Dinamarquês também participaram da visita.

Em 27 setembro de 1944, o Dr.Rossel foi para Auschwitz. Ele falou com o comandante do campo, mas sua entrada não foi permitida.


Porque será que o comandante do campo de Auschwitz não autorizou a entrada de um delegado da Cruz Vermelha Sr.JD? A própria Cruz Vermelha (publicado em Lipstadt, Denying the Holocaust) em seu relatório sobre Auschwitz de 1948 informa porque: (grifos meus)


The IRC delegates were expressly forbidden from visiting the Auschwitz Krema, where the gas chambers and creamation facilities were. They weretaken only to those parts of the huge complex which housed prisoners Who were not to be exterminated. Some Allied POWs were held in Auschwitz, in reasonable conditions, but they knew about the gassings and mentioned them to the IRC delegate. For more information, read "The Report of the International Committee of the Red Cross ICRC) on its Activities duringthe Second World War" (Geneva, 1948). (…) The ICRC report is very clear regarding Nazi atrocities; for instance, in page 641 of vol. 1, the report states that the Jews were "outcasts condemned by rigid racial legislation to suffer tyranny, persecution, and systematic extermination". It goes on to say "they were pennedinto concentration camps and ghettos, recruited for forced labor, subjected to grave brutalities and sent to death camps". Another verbatim quote is the following (in the same page): "During the period in September 1940, when the 'Iron Guard' supported by the Gestapo and the German SS had seized power, the Jews had been subjected to persecution and deported to death camps". and from vol. 2, page 514 "In Germany and her satellite
countries, the lot of the civilians belonging to this group was by far the worst. Subjected as they were to a discriminatory regime, which aimed more or less openly at their extermination, they were unable to procure the necessities of life".

(minha tradução:)

Os delegados da IRC foram expressamente proibidos de visitar o Krema de Auschwitz, onde as câmaras de gás e as instalações de cremação se encontravam. Eles foram somente nas partes do enorme complexo que abrigava prisioneiros que não iriam ser exterminados. Alguns POWs aliados estavam detidos em Auschwitz em condições razoáveis, mas eles sabiam sobre os gaseamentos e mencionaram para os delegados da IRC. Para maiores informações leia “Relatório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (ICRC) sobre suas atividades durante a Segunda Guerra Mundial” (Genebra, 1948) (...) O relatório do ICRC ;é muito claro quanto às atrocidades nazistas, por exemplo na página 641 do vol.1, o relatório afirma que os judeus eram “marginalizados e condenados por uma rígida legislação racial e sofriam com a tirania, perseguições e extermínio sistemático”. Em seguida diz que “eles foram cercados [NT: como animais] em campos de concentração e guetos, recrutados para trabalho forçado e submetido a graves brutalidades e enviados para campos da morte.” Outra citação textual é a seguinte (na mesma página): “Durante setembro de 1940, quando a ‘Guarda de Ferro’ [NT: na Romênia] foi apoiada pela Gestapo e as SS tomaram o poder, os judeus tinham sido submetidos a perseguição e deportação para os campos da morte.” E no vol.2, página 254: “Na Alemanha e nos países vizinhos, a sorte da população civil pertencente a este grupo foi de longe a pior. Estavam sujeitos a um regime discriminatório, cujo objetivo mais ou menos aberto era o seu extermínio, eles estavam incapazes de procurar as necessidades de vida.”


Existem vários outros excertos oficiais da Cruz Vermelha, gostaria de mais exemplos? Ou estes são suficientes?


Por exemplo, o antigo SS-Untersturmfuhrer Dr. Hans Munch (...) confirmou isso (...).

Disse: Fui testemunha repetidas vezes de diversas visitas guiadas de civis e delegados da Cruz Vermelha, e pude comprovar que a direção do campo preparou tudo magistralmente para dirigir estas visitas de tal maneira que os visitantes não vissem o mais mínimo tratamento inumano. Só se mostrava o campo principal, e neste campo principal estavam os chamados blocos de exposição, sobretudo o bloco 13, que estavam especialmente preparados para estas visitas guiadas e que estavam equipados como um barracão normal de soldados, com camas com lençóis, e serviços que funcionavam.

[Ele confirma que as visitas guiadas eram controladas E NÃO QUE SE ESTIVESSEM A ESCONDER AS CÂMARAS DE GÁS. Onde está o depoimento em que ele refere que estavam a esconder as câmaras de gás”?]

Sr.JD repetindo uma parte do depoimento do Dr.Hans Münch, agora com grifos meus:

Fui testemunha repetidas vezes de diversas visitas guiadas de civis e delegados da Cruz Vermelha, e pude comprovar que a direção do campo preparou tudo magistralmente para dirigir estas visitas de tal maneira que os visitantes não visse o mais mínimo tratamento inumano. Só se mostrava o campo principal, e neste campo estavam os chamados blocos de exposição...


Conforme depoimento do Dr. SS Hans Münch SÓ SE MOSTRAVA O CAMPO PRINCIPAL, também conhecido como Auschwitz I, não se mostrava Auschwitz II, também conhecido como CAMPO DE EXTERMÍNIO DE BIRKENAU, talvez o Sr. possa nos informar porque a direção do campo fazia estas “visitas orquestradas” e também porque as visitas não eram autorizadas para Birkenau?



Ironicamente, esta política de não mostrar as instalações de extermínio também foram confirmadas pelo próprio IHR, ainda que sem o querer. No "Relatório Lüftl", o suposto especialista (expert) Walter Luftl menciona um relatório enviado aos comandantes dos campos de concentração.



[Esta forma depreciativa de pretender desvalorizar os revisionistas tem sempre dois pontos de distracção do essencial: primeiro, os 'exterminacionistas' procuram negar-lhes as capacidades académicas apontando sempre um ou dois exemplos de supostos dados falsos académicos que depois servem para os demais. Segundo, desvalorizam o que é dito porque fazem a colagem do revisionista a tendências políticas 'radicais e extremistas' onde o 'racismo' e o 'anti-semitismo' retira a credibilidade a tudo o que é defendido pelo revisionista. Deste modo, nunca se chega a debater o essencial do que o revisionista defende. Os 'exterminacionistas' nem precisam de o fazer. Basta seguirem aqueles dois passos.]

O Sr. poderia nos apresentar as credenciais de Walter Lüftl como especialista em câmaras de gás?



De acordo com Lüftl, é dito:


Não se deve mostrar nem o bordel nem os crematórios durante as visitas ao campo. Não se deve mencionar a existência destas instalações às pessoas que visitem o campo... Aparentemente, então, podia-se mostrar e mencionar todo o demais aos visitantes. Logicamente, se tivesse existido uma câmara de gás, poderia ter-se mostrado e se poderia ter falado dela; se não, teria sido incluída na proibição. Dado que não podemos assumir que nenhum membro das SS jamais mostrou uma câmaras de gás [destinada a matar pessoas] – aos inspetores da Cruz Vermelha Internacional, é possível concluir que não havia nenhuma.


[ESTA AFIRMAÇÃO É APENAS DO REDACTOR EXTERMINACIONISTA DO TEXTO PORQUE NEM ELE NEM NINGUÉM APRESENTARAM PROVAS DA FUNCIONALIDADE HOMICIDA DA "CÂMARA"]



Sr.JD este texto é do “revisionista” Walter Lüftl, o senhor se deu ao trabalho de verificar no link indicado? Mais uma vez indico para o Sr. o livro de Jean-Claude Pressac, “Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers” disponível on-line na biblioteca virtual Mazal, leitura obrigatória para quem quer entender sobre o funcionamento das mesmas. (Vê se clica no link dessa vez, pode confiar não tem vírus não)


Lüftl, que supostamente é um especialista (expert), não é nem sequer consciente de que o termo "crematórios" refere-se aos complexos de cremação, que não só incluíam os fornos, como também as câmaras de gás.

[Portanto, “crematório” significa a existência de câmaras de gás… Aqui está uma lógica interessante para ser debatida em todos os crematórios espalhados, actualmente, por quase todo o mundo. Vou deslocar-me a um crematório ainda hoje e tentar ver onde é que eles “escondem” o gás…]

Creio que o crente está com problemas de interpretação de texto. Os KREMAS de Auschwitz eram um conjunto de câmaras de gás e fornos crematórios, é só ler os blue prints de Auschwitz, também disponíveis on-line no livro de Jean-Claude Pressac citado anteriormente.


Sem querer, ele tem apresentado provas contra suas próprias hipóteses - por que era necessário se ocultar os complexos de cremação da Cruz Vermelha se ali não ocorria nada que a Cruz Vermelha não devesse ver?

[Esconder a cremação de cadáveres é uma prova da existência das câmaras de gás??? Vejamos este exemplo: o que escondiam os soldados Israelitas quando, há uns anos, impediram jornalistas, equipas médicas e observadores internacionais de acompanharem a 'invasão' - leia-se 'ataque bárbaro' - ao campo de refugiados de Jenin? Estariam os Israelitas a "gasear" os Palestinianos?]

Por que os alemães estavam escondendo as cremações? Mais uma vez a pergunta que não quer calar, porque não foi autorizada a entrada dos delegados da Cruz Vermelha nos KREMAS? O conflito Israel-Palestina não foi tema do artigo em voga e NÃO é tema de discussão desse blog, sendo esta comparação totalmente irrelevante para este artigo.



A própria Cruz Vermelha, no seu site, informa que foi impossibilitada de fazer uma vistoria no campo de acordo com os padrões, e que quando estes eram autorizados eram visitas orquestradas, conforme narrado pelo “revisionista” Walter Lüftl.

[E isso prova o quê concretamente? Os Gulags foram visitados pela Cruz Vermelha? O condicionamento das visitas prova que eles tinham métodos homicidas cruéis e sinistros? Mesmo que os tivessem, não é assim que se prova o que quer que seja. O tal levantamento de notícias falsas, a tal manipulação, a tal desonestidade intelectual de que os revisionistas são acusados são, no fundo, estratégias usadas pelos 'exterminacionistas' para pretender calar e desvalorizar todos os que questionam a história oficial. Mas como isso não bastou, ainda temos as multas e a penas de prisão...]

As provas das câmaras de gás são muitas, podemos citar algumas aqui para que o Sr.JD possa analisá-las e quiçá refutá-las, caso esta seja a sua vontade, conforme postado pelo Dr.Nick Terry no fórum RODOH (não tive tempo para formatar, depois com certeza irei formatar, com explicações):
1
Smolen list NOKW-2386
2
Kinna report AGKMadajczyk (ed)
3
Veesenmeyer telegrams re: Hungary NO

4

Glazer listYVA Gerlach/Aly
5
Ferenczy list Braham scroll down
6
Müller to Himmler, 16.12.42 R-91
7
Kaltenbrunner to Himmler, 2.43 re Theresienstadt tpts NARA
8
Norway transports to Auschwitz-Tuviah Friedman
9
Berlin transports 'Sonderbehandlung'-DiM
10
'gesondert untergebracht' transports-

11
Decodes on KZs PROSchulte
12
Justice Ministry visit - open air pits '44BA
13
Auschwitz - Chelmno visit (also decode)AGK, PRO
14
'Kremierung mit gleichzeitiger Sonderbehandlung' RGVA Pelt
15
Vergasungskeller, 29.1.43 NO-4473
16
'4756' cremation capacity (Baileitung memo) Pressac

17
9.42 Topf memo on cremation capacity-THHP
18
Hodys 'Vergasung' document IfZ Provan
19
Pohl to Himmler, AR, 6.2.43 NO-1257
20
Schupokdo Sosnowitz documents AGK Steinbacher
21
SD-Aussenstelle Sosnowitz AGK Steinbacher
22
Gasprüfer x2-Pressac
23
coke delivery slips AGK Pressac/unpublished
24
Topf instructions for multi-muffle furnace RGVA Pressac
25
Zyklon-B delivery statistics NI-
26
Kremer diary AGK Poliakov (!)
27
Franke-Gricksch report, 5.43 private Fleming, Pressac
28
2nd Franke-Gricksch report, 5.43 PRO deathcamps.org
29
Pohl to Himmler, 16.9.42 NI-15392 Hilberg
30
'Badeanstalten für Sonderaktionen', 21.8.42 RGVA Pressac
31
Aumeier Tagesbefehl re: Sonderaktion, 8.43 AGK


Sobre um suposto documento que a Cruz Vermelha emitiu com a quantidade de mortos por campo de concentração que é espalhado em sites neonazistas e antissemitas, além de comunidades nos sites de relacionamento, a Cruz Vermelha emitiu um comunicado em 11 de outubro de 1965 e que foi publicado no livro Legenden, Lügen, Vorurteile editado pelo historiador alemão Wolfgang Benz e outros, nas páginas 107 a 112, segue abaixo trecho do livro e da carta traduzida pelo colaborador deste blog, Roberto Muehlenkamp (grifos meus): “Não é possível, contudo, indicar um número absoluto com exatidão matemática. (…)”

[Estranho. Os “seis milhões mantêm-se apesar da redução do número de mortos em Auschwitz. A “exactidão” apenas pode funcionar para manter uma cifra incorrecta. Baixar seria, naturalmente, considerado “anti-semitismo”…]


Sr.JD, qual o sentido da frase “exatidão matemática” para o Sr.? Se for o NÚMERO EXATO favor postar o número exato de mortos do Exército Vermelho durante toda a Segunda Guerra Mundial.


“Este fato tem vindo a ser utilizado durante décadas por extremistas de direita e neo-nazis para diminuir ou negar completamente a dimensão do Holocausto.(…)”

[Se há grupos políticos que se aproveitam para difundir a sua ideologia, também há pessoas honestas e apenas interessadas na verdade histórica, ao contrário do que é sempre apontado pelos crentes exterminacionistas. Porque se assim não fosse, também se poderia pensar que o Holocausto não passa de uma simples “indústria”, como tão bem definiu Norman Finkelstein.]

E estas “pessoas honestas e apenas interessadas na verdade histórica” continuam a publicar esses “números” mesmo sabendo que é uma falsificação, conforme afirmado pela própria Cruz Vermelha. Vide o panfleto anônimo “A Verdade Proibida” e o “livro” “Holocausto: Judeu ou Alemão” disponíveis para download no blog “revisionismo em linha” e também em outros muitos sites nazistas e/ou antissemitas na internet.


“As suas "provas" consistem em truques estatísticos, alegadas declarações do Cruz Vermelha Internacional ou da ONU e repetidas tentativas de demonstrar a impossibilidade técnica do extermínio em massa em Auschwitz e outros campos de extermínio ou a falsidade das provas reais.”

[Tal como QUALQUER OUTRO FACTO HISTÓRICO, a apresentação de novos dados e de novas provas nunca deveria ser definido como “anti-semitismo” ou “manipulação”. Mas tal não acontece. E “provas reais”? Em História??? Também há, naturalmente. Mas não conheço mais nenhum caso em que as pessoas sejam multadas e presas por apresentar versões diferentes.]

Se estas versões fossem embasadas nos princípios básicos de História com certeza não teriam essa recepção, e se esses supostos “historiadores” também estivessem interessados em História, mas como já vimos não é este o interesse destes “revisionistas” (vide link).


“A "fonte" mais antiga, mas que continua a ser citada, é uma alegada constatação oficial da Cruz Vermelha nos primeiros anos depois da guerra, segundo a qual houve um máximo de 300.000 vítimas de perseguição racista, religiosa ou política. Esta indicação, propagada primeiro em jornais suíços e depois entre extremistas de direita alemães, é uma invenção de partes interessadas, conforme se depreende da Declaração do Comitê Internacional da Cruz Vermelha perante o Instituto de História Contemporânea em Munique de 17 de Agosto de 1955. A publicação desta informação não impediu que se continuasse a propagar este número disparatado.”

["Como se depreende da Declaração??? Invenção das partes interessadas???? TOTALMENTE FALSO! A declaração do CICV afirma que se “demarca” dessa polémica essencialmente porque os dados que recolheu poderão não estar correctos porque existem dúvidas nas visitas (como vimos atrás) e no número de pessoas que terão realmente entrado nos campos de concentração. E é evidente que essa declaração não pode convencer ninguém, especialmente quando sabemos que a acusação de “racismo” ou “anti-semitismo” é bem pior que a de homicídio ou de violação e a CV não pretender entrar nisso.]

Não meu caro, a Cruz Vermelha foi bem enfática quanto ao DOCUMENTO FORJADO PELOS “HONESTOS REVISIONISTAS”, segue abaixo novamente a declaração da Cruz Vermelha, (grifos meus):

Dez anos mais tarde, em 11 de Outubro de 1965, a Cruz Vermelha novamente se distanciou decididamente: "Gostaríamos que ficasse claro que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Genebra não tem absolutamente nada a ver com estas afirmações. Estatísticas sobre perdas na guerra e as vítimas de perseguições políticas, racistas ou religiosas não fazem parte da sua área de competência, nem nunca fizeram. Mesmo tratando-se de prisioneiros de guerra (que se encontram protegidos desde 1929 por um acordo internacional e para os quais, como é do vosso conhecimento, possuímos uma Central de Procura) não nos atrevemos a indicar números, uma vez que estamos bem conscientes de que não podemos estar na posse de todas as informações respeitantes a este grupo de vítimas de guerra. Tanto mais estamos obrigados a abster-nos de qualquer estimativa quando se trata de civis que naquela altura não estavam protegidos por qualquer convenção e, portanto, estavam quase completamente fora do alcance da ação da Cruz Vermelha.”


[Mais uma vez, o que o CICV faz é “fugir” da polémica. Mais nada. Não dá razão a ninguém. Não vejo onde é que nessa declaração está alguma “derrota” nas afirmações revisionistas. Os dados da CV, para um número inferior de mortos, apesar de não querer agora falar disso, foram inicialmente baseados nos registos existentes em Auschwitz (os "Sterbebuch"). Os volumes com os registos dos mortos cairam nas mãos dos Soviéticos, em Janeiro de 1945, quando as forças do Exército Vermelho capturaram Auschwitz. Foram mantidos inacessíveis até 1989, quando foi anunciado por representantes de Moscovo que possuiam 46 desses volumes, que registavam a morte de 69,000 prisioneiros naquele campo. Esses 46 volumes cobriam os anos de 1941, 1942 e 1943. Existiam dois ou três volumes para o anos de 1941 e nenhuns para os anos de 1944 e 1945. Não está apurado porque faltam tantos volumes. DE ACORDO COM A CRUZ VERMELHA INTERNACIONAL, A EXPLICAÇÃO MAIS PLAUSÍVEL É QUE A RESPONSABILIDADE SEJA DOS SOVIÉTICOS E QUE ATÉ PODE SER QUE, UM DIA, ELES APAREÇAM. NÃO EXISTEM INDICAÇÕES OU PROVAS DE QUE AS AUTORIDADES DO CAMPO DE AUSCHWITZ TENHAM FEITO QUALQUER ESFORÇO PARA DESTRUIR ESSES VOLUMES.]


A derrota “revisionista” se dá com as declarações da Cruz Vermelha de que ELA NÃO ELABOROU DOCUMENTO ALGUM SOBRE ESTATÍSTICAS DE MORTOS EM CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO. Sobre os livros de óbitos de Auschwitz os mesmos estão incompletos e grande parte foi destruída, mais informações, aqui.



E você se engana e muito com a sua informação, “NÃO EXISTEM INDICAÇÕES OU PROVAS DE QUE AS AUTORIDADES DO CAMPO DE AUSCHWITZ TENHAM FEITO QUALQUER ESFORÇO PARA DESTRUIR ESSES VOLUMES.” Vejamos abaixo a ordem secreta emitida pelo Gauleiter e Comissário de Defesa do Reich em Março de 1945 (D-728 in Office of the Special Counsel, Nazi Conspiracy and Aggression(Washington, D.C. 1947), Vol. 7, p. 175.): (grifos meus)

All files, particularly the secret ones, are to be destroyed completely. The secret files about ... the installations and deterring work in the concentration camps must be destroyed at all costs. Also, the extermination of some families, etc. These files must under no circumstances fall into the hands of the enemy, since after all they were secret orders by the Fuhrer.

(minha tradução:)


Todos os arquivos, particularmente os secretos, deverão ser completamente destruídos. Os arquivos secretos sobre...as instalações e o trabalho nos campos de concentração devem ser destruídas a todo custo. Também o extermínio de algumas famílias, etc. Esses arquivos sob nenhuma circunstância devem cair nas mãos do inimigo, pois afinal todos eles são de ordens secretas do Führer.


Um blog “revisionista” de nome “revisionismo em linha” de propriedade do Sr. João Dordio afirma que (grifos meus):

[A colocação de aspas em tudo o que os crentes na história oficial pretendem ridicularizar leva a que, por vezes, eu tenha que utilizar as mesmas armas que eles. Ou seja, crentes exterminacionistas só podem ser mesmo “espíritas” porque só em sonhos, em delírios, em isoterismos ridículos, misturados por vingança cega sionista, poderão ver “câmaras de gás” em salas e chuveiros. Mais: esta pretensa "revelação" do meu nome e da "propriedade" do blogue só demonstra o nervosismo de que já escorrega na areia que durante tantos anos andaram a lançar para os olhos das pessoas. Tal como já tive oportunidade de responder noutro sítio, possuo um 'nick' em Português, Inglês e Francês, mas a estratégia de certas pessoas é de tal forma doentia que, para eles, isso é sinal que eu tenho algo a esconder... Quem não é 'bandido' não precisa de se esconder em nicks... Comentários para quê...]

Sobre as aspas utilizadas em “revisionismo” e “revisionista” , estas servem para poder diferenciar os negadores do Holocausto dos verdadeiros revisionistas, conforme excelente ensaio de Gordon McFee que pode ser lido e comentado pelo Sr.JD acessando este link.


Sobre as câmaras de gás, mais uma vez iremos indicar o livro do ex-revisionista Jean-Claude Pressac, “Auschwitz: Technique and Operation of the gás chambers”. Sobre os seus nicknames, já estou utilizando Sr.JD, ficou mais fácil escrever, OK jd.odin.fire?



Podemos concluir que as dúvidas apontadas não só pelo Sr.João Dordio (Johny Drake) mas por vários outros “revisionistas” foram sanadas neste artigo, a não ser aqueles que ainda mantêm viva a “fé revisionista”, aquela que “remove montanhas”, ops, “remove fontes”.

[Podemos concluir que os esclarecimentos apresentados não só pelo Sr. Gott, mas também por outras instituições “espíritas” caíram em saco roto neste artigo, a não ser que ainda mantêm viva a fé exterminacionista, aquela que vê num “encontro de mentes” a prova definitiva que faltava para a ordem de Hitler para o “extermínio programado”.]

Sr.JD, os esclarecimentos estão aí e foram reforçados com mais fontes, caso o Sr. queira comentar este artigo, por favor não se esqueça de mencionar as suas fontes, a sua opinião só nos interessa à partir do momento em que o Sr. possa refutar o que foi publicado com fontes, assim como estamos utilizando.



Sobre a insinuação à Raul Hilberg e o “meet minds” gostaria que o Sr. postasse a frase inteira que Hilberg menciona no seu livro, livro este que foi a base historiográfica de Norman Finkelstein (que o Sr. tanto cultua) para o livro “A Industria do Holocausto”.



Segue abaixo as evidências documentais do extermínio programado arquitetado pelo cabo boêmio e seus asseclas, também postado no fórum RODOH pelo Dr.Nick Terry:



Conferência presidida por Göring após a noite dos cristais (Acusação em Nuremberg)

Discurso de Himmler em Posen (ND 1919-PS)

Segundo discurso de Himmler em Posen 6/10/43 (ND 1919-PS)

Hitler Lagebesprechung 8.6.43 (ND 1384-PS)

Six at AA conference: 'physische Beseitigung' (ND 3319-PS)

Carta de Göring para Heydrich, 31.7.41 (ND 710-PS)

Carta de Schlegelberger para Lammers, 12.3.42 (ND 4055-PS)

convite de Heydrich para Hoffmann, 12.41 (ND 709-PS)

Wannsee protocol, 20.1.42 ( ND NG-2586)

Segunda Conferência da Solução Final, 6.3.42 -protocol (ND NG-2588)

Memorando de Luther 21.8.42 (ND NG-2586-J)

Carta de Wurm to Rademacher, 23.10.41 (livro de Browning)

Sugestão de Eichmann para execuções por tiro(livro de Browning)

Diário de Josef Goebbels (caso queira posso citar as passagens)

Conferência de Ministros, discurso de Goebbels (livro de Longerich)

Discurso de Hitler 5.44

Discurso de Himmler 5.44

Carta de Himmler para Berger, 28.7.42, (ND NO-626)

Korherr report ( ND NO-5193-4)


Boa pesquisa, não se esqueça de manter-nos informados, sobre estas.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

"Números" da Cruz Vermelha no Holocausto, mais uma armação "revisionista"

Por Leo Gott


Nas “famosas” 66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto (documento elaborado pelo então diretor do IHR, Greg Raven e pelo neonazista Ernst Zündel, onde eles criaram a pergunta e também a resposta, o Projeto Nizkor fez a réplica das perguntas COM FONTES, e que até hoje os “revisionistas” não fizeram a tréplica), podemos ver uma pergunta relacionada com as visitas da Cruz Vermelha ao campo de extermínio de Auschwitz que foi numerada como pergunta número 51: (os grifos são meus)

51. Que relatório deu a Cruz Vermelha Internacional sobre a questão do "Holocausto"?

O IHR diz:

Um relatório sobre a visita a Auschwitz de delegados da Cruz Vermelha Internacional realizada em setembro de 1944 assinalou que era permitido aos prisioneiros receber pacotes e que não se pôde verificar os rumores sobre câmaras de gás.

O NIZKOR diz:


Não se pôde verificar os rumores sobre as câmaras de gás porque se proibiu expressamente os delegados de visitarem os Krema de Auschwitz, onde estavam as câmaras de gás e os crematórios. Só os levaram somente as zonas do enorme complexo que alojavam os prisioneiros que não iam ser exterminados. Havia alguns prisioneiros de guerra aliados em Auschwitz, vivendo em condições razoáveis, mas que sabiam dos gaseamentos e o mencionaram aos delegados da Cruz Vermelha.

Por exemplo, o antigo SS-Untersturmführer Dr. Hans Münch confirmou isto em seu testemunho perante o Tribunal Internacional de Nuremberg (Trial of the Major War Criminals, 1948, Vol. VIII, p. 313-321). Disse:

Fui testemunha repetidas vezes de diversas visitas guiadas de civis e delegados da Cruz Vermelha, e pude comprovar que a direção do campo preparou tudo magistralmente para dirigir estas visitas de tal maneira que os visitantes não vissem o mais mínimo tratamento inumano. Só se mostrava o campo principal, e neste campo principal estavam os chamados blocos de exposição, sobretudo o bloco 13, que estavam especialmente preparados para estas visitas guiadas e que estavam equipados como um barracão normal de soldados, com camas com lençóis, e serviços que funcionavam.

Ironicamente, esta política de não mostrar as instalações de extermínio também foram confirmadas pelo próprio IHR, ainda que sem o querer. No "Relatório Lüftl", o suposto especialista(expert) Walter Lüftl menciona um relatório enviado aos comandantes dos campos de concentração. De acordo com Lüftl, é dito:

Não se deve mostrar nem o bordel nem os crematórios durante as visitas ao campo. Não se deve mencionar a existência destas instalações às pessoas que visitem o campo...


Lüftl segue comentando:

Aparentemente, então, podia-se mostrar e mencionar todo o demais aos visitantes. Logicamente, se tivesse existido uma câmara de gás, poderia ter-se mostrado e se poderia ter falado dela; se não, teria sido incluída na proibição.

Dado que não podemos assumir que nenhum membro das SS jamais mostrou uma câmaras de gás [destinada a matar pessoas] aos inspetores da Cruz Vermelha Internacional, é possível concluir que não havia nenhuma.


Lüftl, que supostamente é um especialista(expert), não é nem sequer consciente de que o termo "crematórios" refere-se aos complexos de cremação, que não só incluíam os fornos, como também as câmaras de gás.

Sem querer, ele tem apresentado provas contra suas próprias hipóteses - por que era necessário se ocultar os complexos de cremação da Cruz Vermelha se ali não ocorria nada que a Cruz Vermelha não devesse ver?

O "Relatório Lüftl" está na Internet num arquivo de texto no Nizkor, ou em uma página web no website de Greg Raven. Procure no texto "Red Cross".

A própria Cruz Vermelha em seu site, informa que foi impossibilitada de fazer uma vistoria no campo de acordo com os padrões, e que quando estes eram autorizados eram visitas orquestradas, conforme narrado pelo “revisionista” Walter Lüftl.


Sobre um suposto documento que a Cruz Vermelha emitiu com a quantidade de mortos por campo de concentração que é espalhado em sites neonazistas e antissemitas, além de comunidades nos sites de relacionamento, a Cruz Vermelha emitiu um comunicado em 11 de outubro de 1965 e que foi publicado no livro Legenden, Lügen, Vorurteile editado pelo historiador alemão Wolfgang Benz e outros, nas páginas 107 a 112, segue abaixo trecho do livro e da carta traduzida pelo colaborador deste blog, Roberto Muehlenkamp (grifos meus):

“Não é possível, contudo, indicar um número absoluto com exatidão matemática. Este fato tem vindo a ser utilizado durante décadas por extremistas de direita e neo-nazis para diminuir ou negar completamente a dimensão do Holocausto. As suas "provas" consistem em truques estatísticos, alegadas declarações do Cruz Vermelha Internacional ou da ONU e repetidas tentativas de demonstrar a impossibilidade técnica do extermínio em massa em Auschwitz e outros campos de extermínio ou a falsidade das provas reais.

A "fonte" mais antiga, mas que continua a ser citada, é uma alegada constatação oficial da Cruz Vermelha nos primeiros anos depois da guerra, segundo a qual houve um máximo de 300.000 vítimas de perseguição racista, religiosa ou política. Esta indicação, propagada primeiro em jornais suíços e depois entre extremistas de direita alemães, é uma invenção de partes interessadas, conforme se depreende da Declaração do Comitê Internacional da Cruz Vermelha perante o Instituto de História Contemporânea em Munique de 17 de Agosto de 1955.

A publicação desta informação não impediu que se continuasse a propagar este número disparatado.

Dez anos mais tarde, em 11 de Outubro de 1965, a Cruz Vermelha novamente se distanciou decididamente: "Gostaríamos que ficasse claro que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Genebra não tem absolutamente nada a ver com estas afirmações. Estatísticas sobre perdas na guerra e as vítimas de perseguições políticas, racistas ou religiosas não fazem parte da sua área de competência, nem nunca fizeram. Mesmo tratando-se de prisioneiros de guerra (que se encontram protegidos desde 1929 por um acordo internacional e para os quais, como é do vosso conhecimento, possuímos uma Central de Procura) não nos atrevemos a indicar números, uma vez que estamos bem conscientes de que não podemos estar na posse de todas as informações respeitantes a este grupo de vítimas de guerra. Tanto mais estamos obrigados a abster-nos de qualquer estimativa quando se trata de civis que naquela altura não estavam protegidos por qualquer convenção e, portanto, estavam quase completamente fora do alcance da ação da Cruz Vermelha.”


Um blog “revisionista” de nome “revisionismo em linha” de propriedade do Sr. João Dordio neste artigo afirma que (grifos meus):

Ninguém duvida da credibilidade da Cruz Vermelha. Em todos os cenários de guerra, em todos os cenários de calamidade, os dados fornecidos por esta instituição não merecem grandes dúvidas. Porém, como em tudo, existe uma excepção. Ainda ninguém nos explicou porque é que os dados da Cruz Vermelha já não merecem credibilidade quando apontam um número de mortos nos campos de concentração Nazis muito mais baixos do que os da história oficial…


Podemos concluir que as dúvidas apontadas não só pelo Sr.João Dordio (Johny Drake) mas por vários outros “revisionistas” foram sanadas neste artigo, a não ser aqueles que ainda mantêm viva a “fé revisionista”, aquela que “remove montanhas”, ops, “remove fontes”.


sexta-feira, 27 de junho de 2008

Cruz Vermelha alemã teve "papel infeliz" durante o nazismo

BERLIM, 24 JUN (ANSA) - A Cruz Vermelha Alemã (DRK) teve um "papel infeliz" durante o nazismo, disse nesta terça-feira em Berlim o atual presidente da organização, Rudolf Seiters, durante a apresentação de um estudo histórico sobre a adequação da DRK à Alemanha de Hitler.

"É triste pensar o quanto a Cruz Vermelha Alemã se distanciou de seus princípios humanitários", disse Seiters, que já ocupou o cargo de ministro do Interior do Governo alemão.

Segundo o estudo das historiadoras Brigitte Morgenbrod e Stephanie Mekenich, de 1933 a 1945 a DRK socorreu apenas os soldados, os prisioneiros e os civis alemães e não fez nada para ajudar as vítimas e os perseguidos pelo regime.

Muitos membros da DRK, afirma o estudo, sabiam mas fechavam os olhos para as deportações, os fuzilamentos e os campos de concentração.

As historiadoras disseram, por exemplo, que em 1944 no campo de concentração de Theresienstadt, membros da DRK acompanhavam visitantes da Cruz Vermelha Internacional (ICRC) ao longo de um percurso predeterminado atrás do qual eram escondidos todos os horrores da prisão.

Segundo a pesquisa, a cruz vermelha aceitou desde 1933 o regime nazista, expulsando rapidamente todos os seus membros judeus.

Fonte: ANSA
http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/rubriche/mundo/20080624125534679179.html

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 56

56. É autêntico o Diário de Anne Frank?

Texto já publicado no blog no dia 14 de Janeiro de 2008(link abaixo):
http://holocausto-doc.blogspot.com/2008/01/o-dirio-de-anne-frank-autntico.html

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 55

55. O que provocou a morte de Anne Frank algumas semanas antes do fim da guerra?

O IHR diz (edição original):

O tifo.

Na edição revisada:

Depois de sobreviver ao internamento em Auschwitz, morreu de tifo no campo de Bergen-Belsen, poucas semanas antes que a guerra terminasse. Não foi gaseada.

Nizkor responde:

Anne era uma das pessoas de um grupo de oito judeus holandeses que se refugiaram num esconderijo durante dois anos e trinta dias até que foram descobertos e presos pelos nazis, sendo deportados de Amsterdã para os campos da morte da Alemanha.

Herman Van Pels, um sócio comercial do pai de Anne, foi gaseado justo depois da chegada do grupo a Auschwitz-Birkenau, em 6 de setembro de 1944 (Cruz Vermelha Holandesa, dossiê 103586). Sua esposa morreu "entre 9 de abril e 8 de maio de 1945, na Alemanha ou na Tchecoslováquia" (Cruz Vermelha Holandesa, dossiê 103586). Seu filho Peter morreu em 5 de maio de 1945 no campo de concentração de Mauthausen, en Austria, depois de ser transladado de Auschwitz (Cruz Vermelha Holandesa, dossiê 135177).

O Dr. Friedrich Pfeffer, amigo da família, morreu em 20 de dezembro de 1944 no campo de concentração de Neuengamme (Cruz Vermelha Holandesa, dossiê 7500).

A mãe de Anne morreu em 6 de janeiro de 1945, em Auschwitz-Birkenau (Cruz Vermelha Holandesa, dossiê 117265). Anne e sua irmã mais velha Margot morreram de tifo em 31 de março de 1945 no campo de concentração de Bergen-Belsen (Cruz Vermelha Holandesa, dossiês 117266 e 117267). Dos oito, só o pai de Anne, Otto Frank, sobreviveu.

Dois não-judeus, Johannes Kleiman e Victor Gustav Kugler, sócios comerciais de Otto Frank, foram presos por ajudar a família Frank. Ambos foram sentenciados a realizar um Arbeitseinsatz (trabalho forçado) na Alemanha, e ambos sobreviveram à guerra.

Todas as referências à Cruz Vermelha Holandesa são citadas em Frank, Anne, The Diary of Anne Frank: The Critical Edition, 1989, pp. 49-58 (citação completa).

Leitura recomendada:

The Diary of a Young Girl: The Definitive Edition por Anne Frank, Otto H. Frank (Editor), Mirjam Pressler (Editor), s Massotty, Otto M. Frank (tapa blanda)

The Diary of a Young Girl: The Definitive Edition por Anne Frank, Otto H. Frank (Editor), Mirjam Pressler (Editor), s Massotty, Otto M. Frank (capa dura)

The Diary of a Young Girl: The Definitive Edition por Anne Frank, Otto H. Frank (Editor), Mirjam Pressler (Editor), s Massotty, Otto M. Frank (audiobook)

[Em espanhol: Diário, por Ana Frank, Plaza y Janés]

Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 51

51. Que relatório deu a Cruz Vermelha Internacional sobre a questão do "Holocausto"?

O IHR diz:

Um relatório sobre a visita a Auschwitz de delegados da Cruz Vermelha Internacional realizada em setembro de 1944 assinalou que era permitido aos prisioneiros receber paquetes e que não se pode verificar os rumores sobre câmaras de gas.

Nizkor responde:

Não se pode verificar os rumores sobre as câmaras de gás porque se proibiu expressamente os delegados de visitarem os Krema de Auschwitz, onde estavam as câmaras de gás e os crematórios. Só os levaram somente as zonas do enorme complexo que alojavam os prisioneiros que não iam ser exterminados. Havia alguns prisioneiros de guerra aliados em Auschwitz, vivendo em condições razoáveis, mas que sabiam dos gaseamentos e o mencionaram aos delegados da Cruz Vermelha.

Por exemplo, o antigo SS-Untersturmführer Dr. Hans Münch confirmou isto em seu testemunho perante o Tribunal Internacional de Nuremberg (Trial of the Major War Criminals, 1948, Vol. VIII, p. 313-321). Disse:

Fui testemunha repetidas vezes de diversas visitas guiadas de civis e delegados da Cruz Vermelha, e pude comprovar que o mando do campo preparou tudo magistralmente para dirigir estas visitas de tal maneira que os visitantes não vissem o mais mínimo tratamento inumano. Só se mostrava o campo principal, e neste campo principal estavam os chamados blocos de exposição, sobretudo o bloco 13, que estavam especialmente preparados para estas visitas guiadas e que estavam equipados como um barracão de soldados normal, com camas com lençóis, e serviços que funcionavam.


Ironicamente, esta política de não mostrar as instalações de extermínio também foram confirmadas pelo próprio IHR, ainda que sem o querer. No "Relatório Lüftl", o suposto especialista(expert) Walter Lüftl menciona um relatório enviado aos comandantes dos campos de concentração. De acordo com Lüftl, é dito:

Não se deve mostrar nem o bordel nem os crematórios durante as visitas ao campo. Não se deve mencionar a existência destas instalações às pessoas que visitem o campo...


Lüftl segue comentando:

Aparentemente, então, podia-se mostrar e mencionar todo o demais aos visitantes. Logicamente, se tivesse existido uma câmara de gás, poderia ter-se mostrado e se poderia ter falado dela; se não, teria sido incluída na proibição.

Dado que não podemos assumir que nenhum membro das SS jamais mostrou uma câmaras de gás [destinada a matar pessoas] aos inspetores da Cruz Vermelha Internacional, é possível concluir que não havia nenhuma.


Lüftl, que supostamente é um especialista(expert), não é nem sequer consciente de que o termo "crematórios" refere-se aos complexos de cremação, que não só incluíam os fornos, como também as câmaras de gás.

Sem querer, ele tem apresentado provas contra suas próprias hipóteses - por que era necessário se ocultar os complexos de cremação da Cruz Vermelha se ali não ocorria nada que a Cruz Vermelha não devesse ver?

O "Relatório Lüftl" está na Internet num arquivo de texto no Nizkor, ou em uma página web no website de Greg Raven. Procure no texto "Red Cross".

Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Arquivo permite pesquisar sobre mais de 17 milhões de vítimas do Holocausto

Arquivo permite pesquisar sobre mais de 17 milhões de vítimas do Holocausto

O arquivo do serviço internacional de buscas da Cruz Vermelha com informações sobre pessoas desaparecidas durante o regime nazista será aberto à opinião pública. Segundo o ministério alemão das Relações Exteriores, todos os 11 países ligados ao arquivo permitiram sua abertura.

O arquivo, também conhecido como arquivo do Holocausto, contém informações sobre mais de 17,5 milhões de pessoas raptadas ou desaparecidas durante o regime nazista e só estava aberto a vítimas da perseguição nazista ou seus familiares. (rw)

Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, 28.11.2007)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,2975909,00.html

Site de Bad Arolsen:
http://www.its-arolsen.org/en/press/index.html
Com a ficha de requisição e licença para pesquisa aberta para o público.
(Contribuição: Lise)

Leia mais:
Documents to shed new light on Holocaust
http://www.abc.net.au/news/stories/2007/08/27/2015752.htm
Opening of Nazi Archive Moving Forward
http://abcnews.go.com/International/wireStory?id=3169910
Survivors Outraged at Holocaust Museum over Bad Arolsen(By Edwin Black)
http://hnn.us/articles/38788.html
After 50 years, Holocaust archive going public(AP)
http://www.msnbc.msn.com/id/15791203/
A new window into Nazi death camps(Edwin Black)
http://www.ibmandtheholocaust.com/articles/sfgate/sfgateBadArolsen03_11_2007.htm
Secret Bad Arolsen Holocaust Archive—a trove of Revelations about Holocaust Insurance, Corporate Complicity and IBM involvement(Edwin Black)
http://www.ibmandtheholocaust.com/BadArolsenArticles.php

Fotos:









Alemanha terá acesso integral a acervo sobre o Holocausto

Alemanha terá acesso integral a acervo sobre o Holocausto

Cerca de 52 mil videodepoimentos de testemunhas do Holocausto estão disponíveis para a FUB

Estudantes, professores e pesquisadores da Universidade Livre de Berlim terão acesso aos arquivos da Fundação Shoah. É a primeira vez que a fundação permite o acesso à integra dos registros fora dos Estados Unidos.

A Fundação Shoah, da Universidade do Sul da Califórnia, criada pelo cineasta norte-americano Steven Spielberg, concedeu à Universidade Livre de Berlim (FUB), na Alemanha, acesso a todo seu acervo – a maior coletânea do mundo de videodepoimentos testemunhais sobre o Holocausto.

É a primeira vez que a fundação permite o acesso à integra dos registros fora dos Estados Unidos, embora já tenha disponibilizado antes parte das gravações para diversas instituições parceiras, como as mais de mil entrevistas em alemão que foram liberadas para exibição no Museu Judaico em Berlim, em 2004.

Universidade Livre de Berlim é a primeira a ter acesso à íntegra do acervo da Fundação Shoah, fora dos EUA. Ainda este mês, estudantes, professores e pesquisadores da FUB terão acesso online direto às informações estocadas no banco de dados da universidade. São cerca de 120 mil horas de entrevistas (o que corresponde a mais de 13 anos de gravações contínuas), distribuídas em quase 52 mil vídeos, que foram feitos em 56 países e em 32 línguas.

"A história compõe-se não apenas de números e fatos, mas também de trajetórias individuais e destinos – e exatamente isso documenta o arquivo," disse o presidente da FUB, Dieter Lenzen.

Douglas Greenberg, presidente e CEO da Fundação Shoah enfatizou que "um dos mais importantes objetivos do nosso instituto é este: proporcionar acesso ao arquivo a um público tão amplo quanto possível".

Conteúdo do acervo

A Fundação Shoah (termo em hebraico que designa o Holocausto) começou a ser idealizada na Polônia quando o cineasta Steven Spielberg filmava o premiado longa-metragem A Lista de Schindler – que conta a história de um alemão que empregava mão de obra 100% judaica em suas fábricas e assim livrou muitos dos campos de concentração. Spielberg foi inspirado pelos inúmeros sobreviventes do Holocausto, dispostos a dividirem suas histórias.

Entre 1994 e 1999, voluntários e funcionários da Shoah coletaram os depoimentos de sobreviventes e testemunhas do Holocausto. Os sobreviventes incluem judeus, testemunhas de Jeová, ciganos das etnias rom e sinti, prisioneiros políticos e homossexuais. Entre as testemunhas estão os que libertaram os prisioneiros dos campos de concentração e participantes dos processos de crimes de guerra iniciados após o fim da Segunda Guerra.

Nos depoimentos gravados pela Fundação Shoah, sobreviventes e testemunhas relatam o que viram e viveram. Os depoimentos foram catalogados e podem ser localizados através de uma lista tecnológica que associa palavras-chave com trechos dos vídeos. "O que os testemunhos podem ensinar aos jovens é que eles têm a responsabilidade de fazer do mundo um lugar mais tolerante," destaca Douglas Greenberg.

Os arquivos da fundação são acessíveis para propósitos educacionais e científicos, trazem relatos do que as pessoas viram e viveram. Como se separaram de suas famílias, quando viram seus parentes pela última vez, que sentimentos guardam e como crêem poder contribuir para um futuro melhor.

"Eu diria: Não ignore! Você tem que estar envolvido, porque senão a mesma coisa pode acontecer de novo. Não importa o quão maravilhoso seja o país. Você só precisa de umas poucas pessoas que comecem a espalhar rumores", é o conselho que deixa uma das entrevistadas, Mollie Stauber, em vídeo disponível no site da fundação.
(cv)

Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, 07.12.2006)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,2263680,00.html

Bad Arolsen - Arquivos do Holocausto

Assinado protocolo para abertura do Arquivo do Holocausto

Arquivo reúne cerca de 50 milhões de documentos em 25 quilômetros de prateleiras

Mais de 60 anos após o final da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha e sete outros países assinam um protocolo para liberação do maior arquivo nazista do mundo, localizado em Bad Arolsen, no Estado alemão de Hessen.

A Alemanha e sete outros países assinaram, nesta quarta-feira (26/07) no Ministério das Relações Exteriores em Berlim, o protocolo para a abertura do Arquivo do Holocausto de Bad Arolsen.

Os signatários são membros do comitê administrativo do arquivo, fundado pela Cruz Vermelha britânica em 1943. Dele fazem parte Alemanha, França, Grécia, Reino Unido, Luxemburgo, Itália, Israel e Estados Unidos, além da Bélgica, dos Países Baixos e da Polônia, que devem assinar o protocolo até 1° de novembro, antes da abertura definitiva.

O Arquivo do Holocausto ou Arquivo de Bad Arolsen cuida dos destinos das vítimas civis desaparecidas e perseguidas pelo regime nazista. Até agora, ele só era acessível ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e as informações nele contidas só podiam ser repassadas às vítimas ou a seus parentes mais próximos, para ajudá-los a localizá-las.

Lista de Schindler entre os documentos

Governo temia onda de processos.

A abertura do arquivo vai permitir a pesquisadores o acesso a documentos sobre 17,5 milhões de prisioneiros de campos de concentração, trabalhadores forçados e outras vítimas do regime nazista. Em 25 quilômetros de prateleiras, há mais de 50 milhões de documentos, entre eles a Lista de Schindler.

Documentadas rigorosamente pela SS, a polícia nazista, também encontram-se nas pastas informações sobre tortura, orientação sexual dos prisioneiros, incesto ou sobre colaborações com os nazistas.

O governo alemão hesitou muito em liberar tais informações, temendo processos por parte das vítimas ou de seus descendentes. Afinal, os documentos poderiam conter dados bastante sensíveis sobre as vítimas, inclusive informações de crimes praticados anteriormente.

Estados Unidos pressionaram abertura

Seis décadas após o final da Guerra, os Estados Unidos foram a força motriz para a abertura do arquivo. O embaixador norte-americano em Berlim, William Timken, avaliou a assinatura do protocolo como uma grande ajuda para os familiares. "Perguntas que não foram respondidas podem agora encontrar respostas", comentou.

"Esperou-se vários anos pela abertura do arquivo", afirma Shimon Stein, embaixador israelense na Alemanha. "Eu fico contente pela assinatura deste protocolo, que permitirá o aprofundamento das pesquisas sobre a trágica era nazista", afirmou Stein.

Os onze países membros do comitê administrativo do Arquivo de Bad Arolsen receberão, por ocasião da abertura, uma cópia digitalizada do conteúdo, colocando-os assim à disposição da pesquisa.
(ca)

Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, 26.07.2006)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,2110791,00.html

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