sábado, 11 de outubro de 2008
Acidente mata o líder austríaco de extrema-direira Jörg Haider aos 58 anos
Ele liderava partido populista com 10,7% das cadeiras no parlamento.
O líder austríaco de extrema-direita Jörg Haider morreu na manhã deste sábado (11) em um acidente rodoviário em Klagenfurt, segundo a polícia local.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
O racismo nazista nas palavras dos próprios nazistas
Adolf Hitler

Inglês: "With the Jew, there is no coming to terms, but only the hard "either-or".
Português: "Com o judeu, não há que vir com termos, mas apenas com a dureza, "ou um ou outro."
Minha Luta, 1925, Volume 1, p. 225.
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Alemão: "Wenn es dem internationalen Finanzjudentum in und außerhalb Europas gelingen sollte, die Völker noch einmal in einen Weltkrieg zu stürzen, dann wird das Ergebnis nicht der Sieg des Judentums sein, sondern die Vernichtung der jüdischen Rasse in Europa!"
Inglês: "If international finance Jewry in and outside Europe should succeed in once again plunging the nations into a world war, then the result will not be the victory of Jewry, but rather the annihilation of the Jewish race in Europe!"
Português: "Se o financismo(finanças) internacional judaico, dentro e fora da Europa, sucederem mais uma vez em mergulhar as nações numa guerra mundial, então o resultado disso não será a vitória da 'judaria', mas sim da aniquilação da raça judia da Europa!"
Pronunciamento no Reichstag(Parlamento Alemão), 30 de Janeiro, 1939.
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Alemão: "Wir sind uns im klaren, daß dieser Krieg ja nur damit enden könnte, daß entweder die germanischen Völker ausgerottet werden, oder das Judentum aus Europa verschwindet. Ich habe am 1. September 1939 [sic] im Deutschen Reichstag es schon ausgesprochen. . . daß dieser Krieg nicht so ausgehen wird, wie die Juden sich es vorstellen, nämlich daß die europäischen arischen Völker ausgerottet werden, sondern daß das Ergebnis dieses Krieges die Vernichtung des Judentums ist. Zum erstenmal werden nicht andere allein verbluten, sondern zum erstenmal wird diesesmal das echt altjüdische Gesetz angewendet: Aug' um Aug', Zahn um Zahn!"
Inglês: "We see clearly that this war could only end with the extermination of the Germanic peoples, or that Jewry must disappear from Europe. I already said it on September 1, 1939 [sic] in the German Reichstag...that this war will not end the way the Jews have foreseen it, namely that the European Aryan peoples will be exterminated; rather the result of this war will be the annihilation of Jewry. For once all the others will not bleed to death alone; for once the ancient Jewish law will come into play: an eye for an eye; a tooth for a tooth."
Português: "Vemos claramente que esta guerra somente pode terminar ou com a exterminação dos povos germânicos, ou esses judeus devem desaparecer de Europa. Eu já o disse em 1º/9/1939 no Parlamento alemão... que esta guerra não terminará da maneira como os judeus a planejaram, com a eliminação do povo ariano europeu; antes, o resultado desta guerra será a aniquilação dos judeus. Para que, desta vez, todos não sangrem sozinhos até a morte; para que, desta vez, a lei judaica esteja em jogo: olho por olho; dente por dente."
Adolf Hitler discursando em 30/01/1942(monitorado pelo serviço aliado de monitoramento)
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Alemão: "Das bolschewistische Ungeheuer, dem sie die europäischen Nationen ausliefern wollen, wird sie und ihre Völker dereinst selbst zerfetzen. Der Jude aber wird nicht die europäischen Völker ausrotten, sondern er wird das Opfer seines eigenen Anschlages sein."
Inglês: "The Bolshevist monster, to which they want to deliver the European nations, will someday tear them and their people to pieces. The Jew will not however exterminate the European peoples, rather he will be the victim of his own plot."
Português: "O monstro bolchevique, com o qual eles querem dividir as nações européias, algum dia lhes dividirá e a seus povos em pedaços. O judeu entretanto não exterminará os povos europeus, a não ser que ele mesmo seja a vítima de seu próprio complô."
Der Führer über die Juden (1943)
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Alemão: "Ich habe aber auch keinen Zweifel darüber gelassen, daß, wenn die Völker Europas wieder nur als Aktienpakete dieser internationalen Geld- und Finanzverschwörer angesehen werden, dann auch jenes Volk mit zur Verantwortung gezogen werden wird, das der eigentliche Schuldige an dieses mörderischen Ringen ist: Das Judentum! Ich habe weiter keinen darüber im Unklaren gelassen, daß dieses Mal nicht nur Millionen Kinder von Europäern der arischen Völker verhungern werden, nicht nur Millionen erwachsener Männer den Tod erleiden und nicht nur Hunderttausende an Frauen und Kindern in den Städten verbrannt und zu Tode bombardiert werden dürfen, ohne daß der eigentliche Schuldige, wenn auch durch humanere Mittel, seine Schuld zu büssen hat."
Inglês: "I have also left no doubt that, if the nations of Europe are again to be regarded as mere shares to be bought and sold by those international money and finance conspirators, then that race, Jewry, which is the real guilty party in this murderous struggle, will be saddled with the responsibility. I also made it clear that this time, not only would millions of children of European Aryan races starve, not only would millions of grown men meet their death, and not only would millions of women and children be burned or bombed to death in the cities, but that the real culprit would atone for his guilt, even if by more humane means."
Português: "Eu também não quero deixar qualquer dúvida que, se as nações da Europa estão de novo a ser consideradas como meras partilhas a serem compradas e vendidas pelo capital internacional e por aqueles conspiradores das finanças, então aquela raça, a judaria(judeus), que é a real culpada desta luta assassina, arcará com a responsabilidade. Eu também deixei claro que desta vez, não apenas milhões de crianças das raças européias arianas morreriam de fome, não apenas milhões de adultos encontrariam sua morte, e não apenas milhões de mulheres e crianças seriam queimadas ou bombardeadas até a morte nas cidades, mas que o real culpado pagará por sua culpa, quaisquer que sejam os meios."
Testamento Político, página 3
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Alemão: "Hätte man zu Kriegsbeginn und während des Krieges einmal zwölf- oder fünfzehntausend dieser hebräischen Volksverderber so unter Giftgas gehalten, wie Hunderttausende unserer allerbesten deutschen Arbeiter aus allen Schichten und Berufen es im Felde erdulden mußten, dann wäre das Millionenopfer der Front nicht vergeblich gewesen."
Inglês: "If we had at the beginning of, and during the war, subjected 12 or 15,000 of these Hebrew corrupters of the people to poison gas, as hundreds of thousands of our best German workers from all strata and occupations had to endure, then millions of victims of the Front would not have been in vain."
Português: "Se tivéssemos no início, e durante a guerra, submetido 12 ou 15.000 desses hebreus corruptores de pessoas em gás venenoso, centenas de milhares de nossos melhores trabalhadores alemães de todos os estrados e ocupações teriam sobrevivido, e então milhões de vítimas no Front não teriam sido em vão."
Minha Luta, 1925, Volume 2, p. 772.
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Alemão: "Dies trifft in erster Linie zu bei dem Volke unter dessen Parasitentum besonders heute die ganze ehrliche Menschheit zu leiden hat: dem Judentum."
Inglês: "This applies foremost to that people under whose "parasiteness" all honorable humanity must suffer, especially today: Jewry."
Português: "Isto se aplica em primeiro lugar àquelas pessoas com aquele "parasitismo" de que toda honorável humanidade sofre, especialmente hoje: judeus."
Minha Luta, 1925, Volume 1, p. 165.
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Alemão: "Das furchtbarste Beispiel dieser Art bildet Rußland, wo er an dreißig Millionen Menschen in wahrhaft fanatischer Wildheit teilweise unter unmenschlichen Qualen tötete oder verhungern ließ, um einem Haufen jüdischer Literaten und Börsenbanditen die Herrschaft aber ein großes Volk zu sichern.
Das Ende aber ist nicht nur das Ende der Freiheit der vom Juden unterdrückten Völker, sondern auch das Ende dieses Völkerparasiten selber. Nach dem Tode des Opfers stirbt auch früher oder später der Vampir."
Inglês: "The most fearsome example of this kind is Russia where he (Jewry) allowed 39 million humans in truly fanatical wildness to die or starve in inhuman agony, in order to secure the mastery of a great people for a gang of Jewish literati and stock exchange bandits.
The result is not only the end of freedom for the people oppressed by the Jews, but rather also the end of these parasites of the peoples themselves. After the death of the victim, the vampire dies sooner or later."
Português: "O exemplo mais terrível deste tipo é o da Rússia onde eles(Judeus) deixaram 39 milhões de humanos numa verdadeira selvageria fanática para morrer ou passar fome numa agonia inumana, para assegurar o domínio de um grande povo por um bando de literários judeus e bandidos de bolsa de valores.
O resultado não é apenas o fim da liberdade do povo oprimido pelos judeus, mas como também o fim destes parasitas das próprias pessoas. Depois da morte da vítima, o vampiro acaba por morrer cedo ou tarde."
Minha Luta, 1925, Volume 1, p. 358.
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Alemão: "Diese Verpestung unseres Blutes, an der Hunderttausende unseres Volkes wie blind vorübergehen, wird aber vom Juden heute planmäßig betrieben. Planmäßig schänden diese schwarzen Völkerparasiten unsere unerfahrenen, jungen blonden Mädchen und zerstören dadurch etwas, was auf dieser Welt nicht mehr ersetzt werden kann."
Inglês: "This contamination of our blood, which hundreds of thousands of our people blindly ignore, is used by the Jew today according to plan. These black parasites of the peoples deliberately violate our inexperienced, young blond girls and thereby destroy something that cannot be replaced in this world."
Português: "Esta contaminação de nosso sangue, da qual centenas de milhares de nosso povo cegamente ignorou, é usada pelos judeus hoje de acordo com o plano. Estes parasitas negros das pessoas deliberadamente violaram nossa inexperiência, jovens garotas loiras e de um modo que isto não pode ser recuperado neste mundo."
Minha Luta, 1925, Volume 2, pp. 629-30.
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Alemão: "Gab es denn da einen Unrat, eine Schamlosigkeit in irgendeiner Form, vor allem des kulturellen Lebens, an der nicht wenigstens ein Jude beteiligt gewesen wäre? Sowie man nur vorsichtig in eine solche Geschwulst hineinschnitt, fand man, wie die Made im faulenden Leibe, oft ganz geblendet vom plötzlichen Lichte, ein Jüdlein.
Inglês: "Was there any excrement, any shamelessness in any form, above all in cultural life, in which at least one Jew would not have been involved? As soon as one even carefully cut into such an abscess, one found, like maggots in a decaying body, often blinded by the sudden light, a kike."
Português: "Houve qualquer excremento, qualquer descaramento de qualquer forma, e acima de tudo na vida cultural, na qual pelo menos um judeu não tenha se envolvido? Enquanto um deles cuidadosamente corta por dentro tal como um abcesso, eles se encontram, como vermes num corpo em decomposição, freqüentemente cegos pela súbita luz, um maldito judeu*."
Minha Luta, 1925, Volume 1, p. 61.
*[nota do tradutor: o termo inglês "kike" é usado pejorativamente para se referir a judeus e não foi encontrado termo exato no português, daí a adaptação para 'maldido judeu']
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Heinrich Himmler

Inglês: "I am talking about the evacuation of the Jews, the extermination of the Jewish people. It is one of those things that is easily said. "The Jewish people is being exterminated," every Party member will tell you, "perfectly clear, it's part of our plans, we're eliminating the Jews, exterminating them, a small matter."
Português(com o completo da parte do texto completo em inglês com a transcrição da fala dele em Poznan dos links abaixo): "Estou falando da evacuação dos judeus, da aniquilação do povo judeu. Essa é uma daquelas coisas fáceis de dizer. 'O povo judeu será aniquilado', dizem todos os membros do partido. 'Claro, está em nosso programa, a eliminação dos judeus, aniquilação - nós vamos cuidar disso'. 'E então todos vêm se arrastando, oitenta milhões de alemães valorosos e cada um tem um judeu decente. Claro, os outros são porcos, mas este é um judeu classe A. De todos os que falam assim, nenhum deles viu acontecer, nenhum passou por isso. A maioria de vocês sabe o que significa ver uma centena de corpos deitados lado a lado, ou quinhentos, ou mil. Temos passado por isso - e - exceto em alguns casos de fraqueza humana - mantivemos nossa integridade e é isso que nos fortalece. Em nossa história essa é uma página de glória que nunca havia sido escrita."
Heinrich Himmler em discurso em 04 de Outubro de 1943 aos seus comandantes, onde ridiculariza a disposição de abrir exceções e cobra dureza, firmeza, inclemência e determinação.
http://www.holocaust-history.org/himmler-poznan/speech-text.shtml
http://www.holocaust-history.org/himmler-poznan/
Alemão: "Es trat an uns die Frage heran: Wie ist es mit den Frauen und Kindern? Ich habe mich entschlossen, auch hier eine ganz klare Lösung zu finden. Ich hielt mich nämlich nicht für berechtigt, die Männer auszurotten- sprich also, umzubringen oder umbringen zu lassen - und die Rächer in Gestalt der Kinder für unsere Söhne und Enkel groß werden zu lassen. Es mußte der schwere Entschluß gefaßt werden, dieses Volk von der Erde verschwinden zu lassen."
Inglês: "We came to the question: what to with the women and children? I decided to find a clear solution here as well. I did not consider myself justified to exterminate the men - that is, to kill them or have them killed - and allow the avengers of our sons and grandsons in the form of their children to grow up. The difficult decision had to be taken to make this people disappear from the earth."
Português: "Nós chegamos à pergunta: o que fazer com as mulheres e as crianças? Também aqui decidi encontrar uma solução clara. Não me considerei satisfeito em exterminar os homens - isto é, matá-los ou tê-los mortos - e permitir que os vingadores de nossos filhos e netos, na forma de suas crianças, cresçam. A difícil decisão teve que ser tomada para fazer este povo desaparecer da terra."
Heinrich Himmler em discurso em Poznan(Posen), 06 de Outubro, 1943.
Inglês: "Jewish question: tremendous calm in G.G. (Generalgouvernement) since solution of Jewish question
Race war
total solution
obviate possibility of creating avengers for our children"
Português: "A questão Judaica: calma no Governo-Geral desde a solução da Questão Judaica.
Guerra racial
solução total
óbvia possibilidade de criar para nossas crianças"
Notas do discurso de Heinrich Himmler, 26 de Janeiro, 1944 [NS 19/HR 14, Bundesarchiv, Koblenz]
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Robert Ley

Inglês: "The Jew remained our implacable enemy and attempted everything to dissolve our Volk, so that he could rule. That's why we must fight until he is annihilated, and we will annihilate him! We want to be free, not only from within, but also from without!"
Português: "O judeu remanesceu nosso inimigo implacável e arriscou tudo para dissolver o nosso povo, para que pudesse prevalecer. Este é o porquê de termos que lutar ate a sua aniquilação, e nos vamos aniquilá-los! Nós queremos ser livres, não somente internamente, mas também externamente."
Dr. Robert Ley, porta-voz, em 22 de Junho, 1941
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Joseph Goebbles

Inglês: "In respect of the Jewish Question, the Führer has decided to make a clean sweep. He prophesied to the Jews that if they again brought about a world war, they would experience their annihilation in it. That wasn't just a catch-word. The world war is here, and the annihilation of Jewry must be the necessary consequence."
Português: "A respeito da questão judaica, o Führer decidiu fazer um movimento de limpeza. Ele profetizou aos judeus que, se novamente causassem uma guerra mundial, eles iriam experimentar a sua própria aniquilação. Isso não foi um clichê. Aí está a Guerra e a aniquilação judaica é uma conseqüência necessária disso".
Registro do Diário de Joseph Goebbles, 12 de Dezembro, 1941
Alemão: "Aus dem Generalgouvernement werden jetzt, bei Lublin beginnend, die Juden nach dem Osten abgeschoben. Es wird hier ein ziemlich barbarisches und nicht näher zu beschreibendes Verfahren angewandt, und von den Juden selbst bleibt nicht mehr viel übrig. Im großen und ganzen kann man wohl feststellen, daß 60 Prozent davon liquidiert werden müssen, während nur 40 Prozent bei der Arbeit eingesetzt werden können."
Inglês: "Begining with Lublin, the Jews are now being deported to the east. Here a fairly barbaric process is being employed - one not to be described more precisely, and of the Jews themselves, not much is left over. On the whole, one can confirm that 60% of them have to be liquidated, while only 40% are able to be put to work."
Português: "Do Governo Geral, a partir de agora e começando por Lublin, os judeus estão sendo agora deportados para o leste. Aqui, um razoável processo bárbaro esta sendo empregado – não há outra expressão que possa descrever com maior precisão, e não há muitos remanescentes dos judeus. Do todo, podemos provavelmente determinar que 60% deles devem ter sido liquidados enquanto somente 40% foram considerados capazes de serem colocados para trabalhos."
Registro do Diário de Joseph Goebbles, 27 de Março, 1942
"No caso dos judeus, não há apenas alguns criminosos - como em qualquer outro povo -, todos os judeus nascem de raízes criminosas e são por natureza criminosos. Os judeus não são um povo como outro qualquer, mas um pseudopovo mantido unido por criminalidade hereditária. (...) A aniquilação dos judeus perda alguma representa para a humanidade, sendo apenas eficaz como pena capital ou proteção contra outros criminosos.”.
Josepph Gobbels, Setembro de 1944.
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Albert Speer

Inglês: "Hence it was the determination and the coldness that made his outbursts of hatred against the Jews so believable. When he made known ghastly decisions in other areas in a cold and soft voice, his associates and I knew that he was serious. And it was exactly with this same cold superiority that he stated, even at the noon dinner table, that he intended to annihilate the Jews in Europe"
Português: "A partir de então era a determinação e a frieza que fez suas explosões de ódio contra os judeus tão verossímeis. Quando ele fazia saber terrivelmente suas decisões em outras áreas numa voz fria e suave, seus cúmplices e eu sabíamos que ele falava a sério. E era exatamente com esta mesma superioridade fria que ele indicava, até ao meio-dia na mesa, que ele decidiu aniquilar os judeus na Europa"
Declaração em juramento, 15 de Junho de 1977
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Alemão: "Der Judenhaß war der Motor und Zentralpunkt Hitlers, vielleicht sogar das eigentliche ihn bewegende Element. Das deutsche Volk, die deutsche Größe, das Reich, das alles bedeutete ihm letzten Endes nichts. Daher wollte auch der Schluß-Satz seines Testaments uns Deutsche nach dem apokalyptischen Untergang auf einen erbärmlichen Judenhaß festlegen.
Ich war in der Reichstagssitzung vom 30. Januar 1939 anwesend, als Hitler versicherte, daß bei einem Krieg nicht die Deutschen, sondern die Juden vernichtet würden. Dieser Satz war mit derartiger Bestimmtheit gesagt, daß ich an der Absicht, sie durchzuführen, nicht hätte zweifeln dürfen. [...]
Die Ermordung der Juden in den Vernichtungslagern wurde vor Gericht (I.M.T.) von Zeugen und durch Dokumente vorgebracht und von keinem der Angeklagten ernstlich bestritten. Die Rede Himmlers am 4. Oktober 1943 vor den SS-Führern, in der er deutlich machte, was in den Vernichtungslagern geschah, wurde durch die Verteidigung nicht als Fälschung in Mißkredit gebracht, wie es beispielsweise mit dem Hossbach-Protokoll geschah."
Inglês: "The hatred of the Jews was Hitler's driving force and central point, perhaps even the only element that moved him. The German people, German greatness, the Reich, all that meant nothing to him in the final analysis. Thus, the closing sentence of his Testament sought to commit us Germans to a merciless hatred of the Jews after the apocalyptic downfall.
I was present in the Reichstag session of January 30, 1939 when Hitler guaranteed that, in the event of another war, the Jews, not the Germans, would be exterminated. This sentence was said with such certainty that I would never have doubted his intent of carrying through with it. [...]
The murder of the Jews in extermination camps was presented to the court (I.M.T.) by witnesses and through documents, and not seriously opposed by any of the accused. Himmler's speech of October 4, 1943 to the SS leaders, in which he makes it clear what took place in the extermination camps, was not discredited by the defence as a fabrication, as was the case for example with the Hossbach Protocol."
Português: "“O ódio aos judeus era o motor e o ponto central de Hitler, talvez até o elemento mais motivador. O povo alemão, a grandeza alemã, o Império, todos eles não significavam nada para ele em última análise. Por esta razão, ele desejava no seu testamento final, fixar para nós alemães, até depois da queda apocalíptica um miserável ódio aos judeus.
Eu estava presente na sessão do Reichstag (Parlamento Alemão) de 30 de Janeiro de 1939, quando Hitler nos assegurou que em caso de guerra, não os alemães, mas os judeus seriam aniquilados. Esta sentença foi pronunciada com tal certeza que eu não senti permissão de questionar a sua intenção de levar isso adiante. [...]
O assassínio dos judeus em campos de concentração foi apresentado na corte(IMT) por testemunhos e através de documentação, e de fato o que ocorreu não é seriamente contestado por qualquer dos acusados. O discurso de Himmler antes dos líderes das SS de 4 de Outubro de 1943, ao qual claramente ilustrou os êxitos nos campos de extermínio, não foram desacreditados como falsificados pela defesa, como foi o caso do sucedido com o Protocolo Hossbach."
Declaração de A. Speer, 15 de Junho de 1977
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Adolf Eichmann

A[ntwort] Jawohl.
F. Wer hat über dieses Thema gesprochen? Da?
A. Im einzelnen ist mir diese Sache heute nicht mehr gegenwärtig, Herr Präsident, aber ich weiß, daß die Herren beisammen gespannt und beisammen gesessen sind und da haben sie eben in sehr unverblümten Worten - nicht in den Worten, wie ich sie dann ins Protokoll geben mußte, sondern in sehr unverblümten Worten die Sache genannt - ohne sie zu kleiden.. Ich könnte mich dessen auch bestimmt nicht mehr erinnern, wenn ich nicht wüßte, daß ich mir damals gesagt hätte: schau, schau, der Stuckart, den man immer als einen sehr genauen und sehr heiklen Gesetzesonkel betrachtete und da hier wars eben der Ton und die ganzen Formulierungen waren hier sehr unparagraphenmäßig gewesen. Das einzige, möchte ich sagen, das mir noch effektiv im Gedächtnis haften geblieben ist.
Vorsitzender: Was hat er über dieses Thema gesagt?
A. Im einzelnen, Herr Präsident, möchte ich ...
F. Nicht im einzelnen - im allgemeinen!
A. Es wurde von Töten und Eliminieren und Vernichten gesprochen.
Inglês - Q(uestion). Now, with regard to the Wannsee Protocol - with regard to the Wannsee meeting - you answered my colleague Judge Raven that in the part of the meeting not mentioned in the Protocol - methods of homicide were discussed.
A(nswer). Yes sir.
Q. Who spoke of this topic?
A. I no longer remember all the particulars today, Mr. President, but I know that the gentlemen sat around together and plotted together, and there they, in very direct words - not the words I had to use in the Protocol, but in very direct words, called things as they were, with no attempt to disguise them. I would be unable to remember these things if I did not know that, at the time, I said to myself: Look at Stuckart, who people always considered to be a very scrupulous and fastidious law and order man, and now his tone and all his formulations were very unlike the letter of the law. That's about the only thing that has really stayed in my memory.
Presiding judge: What did he say about this subject?
A. In particular, Mr. President, I would like ...
Q. Not in particular - in general!
A. Murder and elimination and annihilation were discussed.
Português - Promotor: “Agora, no que diz respeito ao Protocolo de Wannsee - no que diz respeito à reunião de Wannsee - você respondeu ao meu colega, Juiz Raven, que na parte da reunião não mencionada no Protocolo – foram discutidos métodos de homicídio”.
Adolf Eichmann: “Sim, senhor”.
Promotor: “Quem falou neste tópico?”
A.E.: Eu não me recordo hoje dos detalhes, Sr. Presidente, mas eu sei que os cavalheiros sentaram-se em circulo e planejavam juntos, e lá, em palavras muito diretas – não as palavras que eu tive que empregar no Protocolo, mas em palavras muito diretas, denominavam as coisas tal como eram, sem nenhuma tentativa de disfarce. Eu seria incapaz de lembrar dessas coisas se eu não soubesse que, naquele momento, eu falei para mim mesmo: ‘Olhe para Stuckart, que o povo sempre considerou ser muito consciencioso e obstinado advogado e homem da legalidade, e agora o seu tom e todas as suas formulações estavam muito divergentes da Lei’. Foi isso que realmente permaneceu na minha memória.
Juiz Presidente: O que ele disse sobre o assunto?
A.E.: Em particular, Sr. Presidente, eu gostaria...
Promotor: Não em particular – no geral!
A.E.: Assassinato e eliminação e aniquilação foram discutidos.".
Eichmann em seu interrogatório, 24 de Julho de 1961.
Fonte: Peter Longerich (Hrsg.) Die Ermordung der europäischen Juden Serie Piper 1060 (quoting from: IfZ G 01 Prozeßprotokoll, Sitzung 107, S. E1-F1).
Última modificação: 20 de Abril de 2004
Fonte: The Holocaust History Project
In The Nazi's Words
Compilação de trechos de declarações dos nazistas em inglês
http://www.holocaust-history.org/nazis-words/
Tradução: Roberto Lucena
Senado ameaça fechar as operações do Google (Orkut)

O desentendimento entre os parlamentares e a empresa é motivado, principalmente, por um termo de ajustamento de conduta proposto pelo Ministério Publico para o site combater a pedofilia. Os empresários reclamam que o acordo é abusivo e que pode colocar a empresa no banco dos réus. O presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), argumenta que ceder aos pedidos da Google seria o mesmo que blindar o site e não ter garantias de que o crime seria enfrentado.
& Não podemos preservar os diretores & afirma Malta. & É crime proteger material com pornografia infantil. Se deixarmos os provedores e os proprietários dos sites isentos, não estaremos fechando toda a cadeia. É preciso que se estabeleça no país a cultura de que não só quem tira a foto é que participa do crime, quem divulga e quem mantém disponível também tem sua participação.
Condescendência
O relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), afirmou que se não houver cooperação da empresa em conceder tais dados, ao Ministério Público, à Polícia Federal e à própria CPI, pode pedir ao Ministério da Justiça que impeça as atividades da empresa no Brasil. Demóstenes explicou que a resistência em assinar o termo de ajustamento de conduta pode significar condescendência da empresa com as atitudes dos suspeitos.
& Podemos sugerir primeiro uma ação penal, para verificar se realmente a Google está acobertando criminosos, como afirma o Ministério Público e a Polícia Federal & declarou. & Mas, se houver recusa de cumprir a legislação brasileira espero que as autoridades competentes tomem providência para que a Google deixe de operar no Brasil.
A CPI convidou os representantes da Google para rediscutir o termo na próxima quarta-feira. A filial brasileira tinha se comprometido a implementar, até 1º de julho, quatro medidas para combater o problema, mas segundo deputados ainda não cumpriram o compromisso. A primeira dessas iniciativas seria a preservação dos registros de computadores usados para acessar o Orkut por até seis meses, enquanto antes esse prazo era de um mês.
Outras iniciativas envolvem a adoção de um filtro de imagens que impede a publicação de fotos ilícitas e o apoio para a concretização de acordos de cooperação internacional que visam o combate ao crime. Por último, o Google afirmou que iria utilizar uma solução de software, hardware e pessoas com o objetivo de atender com mais agilidade às requisições das autoridades.
& Essas medidas são apenas paliativas para se começar a criar um sistema eficiente de combate à pedofilia virtual & argumenta Demóstenes. & Não é possível este tipo de resistência.
Márcio Falcão, Jornal do Brasil
Fonte: Jornal do Brasil
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/06/26/e26069348.html
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Respondendo a um e-mail - sobre conflito no Oriente Médio - Livro
O tema do blog é sobre Holocausto, só que, não é de se espantar que o tema, em virtude dos ataques de dirigentes de alguns países à memória do Holocausto (no caso o presidente do Irã), grupos extremistas etc, acabem por ventura atiçando a curiosidade das pessoas pros assuntos atuais ligados ao Oriente Médio.
O que foi levantado no e-mail era de que haveria uma luta que "ultrapassa os séculos e que é passada de geração em geração", ilustrando, a alegação da pessoa seria relativo a judeus e muçulmanos, e apontamentos sobre as (possíveis ou quais) "motivações religiosas" do conflito (pois infelizmente não há uma só e sim várias). Ok. Não irei me alongar na questão, pois primeiro que ela não é curta, segundo que é o tipo de assunto que acaba sendo desviado pra pregação desonesta de algum tipo (de gente mais extremada), e terceiro que não é o foco da temática deste blog. Mas desde já é possível deixar uma indicação de leitura de livro sobre conflitos naquela região e que muita gente encontrará respostas praquilo que por ventura possam ter dúvidas (se acaso as tiver de fato), não existe só esse livro, há vários e de todos os tipos, mas é um começo. A indicação de livro é esta:

Sinopse: Em Israel e no Ocidente, ela é chamada de 'Guerra dos Seis Dias'. No mundo árabe de, simplesmente, 'o revés'. Jamais um conflito tão curto e imprevisto impôs ao mundo tantas transformações.
Autor: Michael Oren
Este livro aclarará algumas dúvidas de quem por ventura tenha interesse(sério e real)sobre alguns dos conflitos da Era Moderna no Oriente Médio(é como um pontapé inicial mas não é recomendável que a pessoa fique apenas nesse livro), em destaque o conflito israelense e árabe-palestino. Há muita literatura sobre o tema citado não traduzida pro português.
A natureza fascista do salazarismo
Por: Redação/ HB
Apresentação do livro «O Nosso Século é Fascista»
Como é que a direita portuguesa de Salazar e a espanhola de Franco se tornaram fascistas? Esta é uma das questões a que o historiador Manuel Loff propõe uma resposta, ao longo de quase mil páginas, no seu livro «O Nosso Século é Fascista»,

Na livraria Círculo de Letras, Rosas descreveu a obra, que resulta de «10 anos de investigação», como «um trabalho incontornável sobre a natureza destes regimes» do sul da Europa. «É inovadora e refrescante no velho debate que temos vindo a travar acerca da natureza destes regimes», acrescentou, realçando que foi feito um trabalho de consulta de arquivos «de Portugal, Espanha, Itália, Grã-Bretanha e EUA».
Fernando Rosas salientou de forma particular a forma como Manuel Loff explora o «processo ideológico de fascistização das direita portuguesa, espanhola e italiana». «Como é que se dá esse fenómeno em que honrados católicos, republicanos, conservadores respeitáveis, se transformam em apoiantes do nazismo e fascismo, como é que as direitas se rendem à necessidade de liquidar o estado liberal, de reprimir o movimento operário, de acabar com o parlamentarismo do demo-liberalismo, como é que

Manuel Loff, doutorado pelo Instituto Universitário Europeu, em Florença, defende que o regime salazarista se trata de um fascismo, à semelhança do que aconteceu na Espanha de Franco, na Itália de Mussolini e na Alemanha de Hitler, com base na investigação dos processos que levaram a uma transformação das sociedades da época, devido à «contaminação que as ideias da nova ordem» exerceram.
Fonte: Diário(Portugal)
http://diario.iol.pt/sociedade/salazarismo-fascismo-livro-iol-salazar-estado-novo/998427-4071.html
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Extrema-direita desponta como maior favorecida nas eleições na Áustria
Luis Lidón.
Viena, 27 set (EFE).- Os partidos da direita populista despontam como os grandes favorecidos nas eleições antecipadas da Áustria de amanhã, uma punição às duas

"Entre os imigrantes há ovelhas negras que devem ser expulsas". Com mensagens como esta, diretas e simples, Heinz-Christian Strache se transformou no líder incontestável do Partido Liberal da Áustria (FPÖ).
Com um discurso radical contra a imigração, a União Européia (UE) e um populismo social que promete defender o "homem da rua" dos grandes interesses corporativos, o FPÖ pode conquistar na melhor das hipóteses até 20% dos votos, o dobro que nas últimas eleições.
"A maioria de seus votos vem dos enfurecidos perdedores da 'modernização', mobilizados com lemas contra os estrangeiros e contra a Europa", explicou à Agência Efe Anton Pelinka, um dos analistas políticos mais respeitados do país.
Embora o FPÖ seja comandado por um grupo de "ideólogos de tendência ultradireitista", segundo Pelinka, o celeiro de seus votos está em antigos redutos social-democratas: os bairros operários menos favorecidos.

Mas seus caminhos se separaram quando Haider criou em 2005 a Aliança pelo Futuro da Áustria (BZÖ), após uma cisão no FPÖ. Desde então, Strache qualifica seu antigo mentor de "traidor".
Agora, Haider, que pode conquistar até 8% dos votos, tenta vender uma imagem mais moderada, enquanto seu antigo aluno e agora rival apresenta um perfil mais agressivo.
Mesmo assim, Haider deixou claro que deseja uma "Áustria para os austríacos", e pretende expandir ao resto do país a proibição de construir mesquitas e minaretes, o que já está em vigor em Caríntia, a região que governa.
"Temos de proteger nossos valores, a cultura majoritária e nossas tradições da crescente islamização", argumenta um sorridente Haider em milhares de cartazes eleitorais.
Strache não tem o carisma e a retórica de Haider, mas, com apenas 39 anos, oferece uma imagem de frescor e fala uma linguagem mais fácil de ser assimilada por seus eleitores.
Assim como Haider, Strache não condenou os crimes nazistas, não demonstrou qualquer arrependimento pelo Terceiro Reich e mantém uma atitude calculadamente ambígua.
Em um recente debate pela TV, chegou a defender a conveniência de eliminar do código penal - sem fazer a menor alusão ao nazismo - o delito de "negacionismo", ou seja, a refutação do Holocausto e dos crimes do Terceiro Reich.
Além disso, durante a campanha surgiram fotos em que um jovem Strache usa roupas camufladas, no que aparentam ser exercícios paramilitares com pessoas que depois foram condenadas por atividades neonazistas.
O passado nazista que parece ligado a Strache, cujo avô pertencia às temidas Waffen SS, somente ressalta os ideais do FPÖ, que são muito mais óbvios em outros líderes de menor hierarquia do partido.

"Cada mulher loira com olhos azuis, ou seja, cada mulher com o alemão como língua materna, tem de ter três filhos, porque de outra maneira seremos ultrapassados pelas turcas", disse durante a campanha o líder do FPÖ na região da Alta Áustria, Lutz Weinzinger.

"Não existe a tradição de estabelecer um 'laço mais saudável', como na França ou Bélgica. Na Áustria não há uma forma conseqüente de se distanciar de algumas tendências de extrema direita", indicou Pelinka, ao tentar explicar ataques abertos como esses.
As duas principais legendas do país, o Partido Social-Democrata da Áustra (SPÖ) e o Partido Popular Austríaco (ÖVP), descartaram formar um Governo com Strache.
No entanto, o aumento de sua popularidade lhes fez se aproximar do FPÖ, em "um giro à direita" em algumas políticas sociais, segundo Pelinka. EFE ll/mh
Fonte: EFE/G1(27.09.2008)
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL776023-5602,00-EXTREMADIREITA+DESPONTA+COMO+MAIOR+FAVORECIDA+NAS+ELEICOES+NA+AUSTRIA.html
Encontro com um Moonbat(Meet Moonbat)

Você estará vendo muitos Moonbats nas semanas e meses que se seguirão, então desde já quero fazer uma apresentação mais rapidamente, para todos os amigos por aqui(e os que estão distante).
Aviso a vocês que teremos bastante diversão.
Texto original(em inglês)de Nick Terry, do blog Holocaust Controversies: http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2006/03/meet-moonbat.html

Sobre Moonbats(caso alguém queira iniciar uma criação deles), esta criaturinha abominável e odiosa, fotos de Moonbats:
Moonbat versão dog
http://photos1.blogger.com/blogger/905/2552/1600/meetmoonbat.jpg
Moonbat versão nerd
http://www.jessicaswell.com/images/moonbat.jpg
Moonbat versão MoonbatZilla
http://e-biscuit.com/images/uploads/IsAMoonbat2.8.04.JPG
O que é um Moonbat(em inglês):
http://en.wikipedia.org/wiki/Moonbat
http://www.urbandictionary.com/define.php?term=moonbat
Resumidamente(em português), é uma expressão dos EUA que é usada para 'rotular' ou qualificar os 'militantes lunáticos políticos'(grosseiramente, malucos). A expressão é usada por blogs de(extrema ou não)direita e esquerda pra apelidar gente de direita e esquerda que se delicia com delírios de ditadores ou coisas do gênero.
Mas há outros empregos pro termo como o feito pelo blog Holocaust Controversies que serve de "apelido carinhoso" para os nossos "queridos" "revisionistas"(Negadores do Holocausto), que vivem constantemente cercados de teorias conspiratórias e vendo fantamas nas próprias sombras em virtude, provavelmente, de alguma paranóia latente.
Vocês já sabem agora o que é um Moonbat, caso encontrem um(você fatalmente topará com algum), não se assustem(rs).
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Apresentação
Queria apenas esclarecer que, embora minha designação como historiador esteja acertada no que respeita aos meus interesses e às actividades a que dedico uma grande parte do meu tempo livre, não sou formado em história, nem é como historiador que eu ganho a vida (pelo menos por enquanto). Tenho formação jurídica e trabalho como gestor de contratos numa empresa.
De resto, espero estar à altura das expectativas expressas pelos meus novos "colegas" deste blog.
domingo, 5 de outubro de 2008
Fascínio latino pelo nazismo - Livro
Fascínio latino pelo nazismo
Leonardo Valente
Livro revela relação de amor e ódio entre as Américas e o III Reich
O cenário é a Europa entre as duas grandes guerras. De um lado, diplomatas de toda a América Latina radicados no velho continente enviavam cartas para seus governos,

Essas histórias de admiração não correspondida da diplomacia latino-americana pelos regimes de Adolf Hitler e Benito Mussolini - praticamente desconhecidas até mesmo de historiadores mas que ajudam a compreender o comportamento das chancelarias latino-americanas naquele período - são o tema do livro "Missão no Reich - Glória e covardia dos diplomatas latino-americanos na Alemanha de Hitler", (Ed. Odisséia), do pesquisador e jornalista Roberto Lopes, do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação do Departamento de História da USP, e que chega às livrarias na terça-feira. Lopes teve acesso a documentos que mostram um universo de informações até então desconhecidas, e que muitas vezes foram censuradas, sobre a atuação das autoridades latino-americanas diante do crescimento do nazismo e do fascismo, e posteriormente diante da corrida armamentista e da perseguição aos judeus.
- Comecei minha pesquisa em 1978, quando descobri em Londres um livro que tinha uma versão muito fiel da Batalha do Rio da Prata, uma das primeiras batalhas navais da Segunda Guerra Mundial, em 1939, em que um navio alemão foi protegido pelo governo uruguaio por 72 horas. O episódio foi uma saia justa para a diplomacia uruguaia e me fez refletir sobre o seguinte fato: se os uruguaios agiram dessa forma em seu país, como não estariam agindo na Europa? Desde então, não parei mais de pesquisar. Passei três anos viajando pelo mundo e recolhendo documentos que mostram como os diplomatas latino-americanos se comportaram na Europa naquele período, e também como eram tratados - disse Lopes, revelando que a informações encontradas renderam material suficiente para outros futuros quatro livros.
O desdém das autoridades alemãs com os representantes latino-americanos é notório em vários relatos. Em Bremem, em 1928, cinco anos antes da chegada de Hitler ao poder, um cônsul brasileiro chegou a tomar uma surra de milicianos do nazismo, por ter sido confundido com um judeu. Outros diplomatas da região passaram pela mesma situação.
- Desde 1928 observamos vários episódios de agressões a diplomatas latino-americanos, num sinal do que estaria por vir. Ainda sim, parece que esses casos não tiraram o fascínio desses representantes em relação aos regimes que ascendiam ao poder. No caso do Itamaraty, todas as informações sobre incidentes e surras eram omitidas da imprensa e devidamente abafadas, sem que por aqui alguém soubesse o que estava acontecendo - conta o pesquisador.
Em eventos oficiais, a discriminação também era notória. Em 1933, durante uma conferência internacional do trabalho, na Suíça, um sindicalista alemão próximo de Hitler, chegou a chamar os representantes sul-americanos de idiotas. Ministros e embaixadores da região também eram vistos por muitas autoridades do Reich como seres exóticos
- Num jantar oficial, os alemães ficaram horrorizados ao verem um ministro boliviano chegar de mãos dadas com duas mulheres, sua esposa e a irmã dela. O que era normal para os bolivianos, foi relatado como algo exótico e desagradável aos olhos do Reich - disse Lopes.
Apesar do descrédito das autoridades alemãs, os comunicados das embaixadas latinas sobre o que ocorria no país quase sempre eram positivos. Algumas representações, segundo Lopes, também colaboravam sistematicamente com as autoridades nazistas, impedindo a entrada de judeus em seus países.
- Muitas representações dificultavam a emissão de vistos para judeus e, quando emitiam, avisavam as autoridades alemãs sobre o que estava ocorrendo - disse.
Mas, apesar da humilhação, muitos latino-americanos favoreciam os interesses nazistas. Um exemplo, segundo Lopes, era o engajamento do cônsul chileno em Hamburgo, Cruchaga Ossa, na operação de propaganda do III Reich, destinada a convencer o mundo, em 1933, de que deveria ser permitido que a Alemanha se rearmasse, como fator de garantia da estabilidade política da Europa.
- Outro ponto importante da pesquisa é que ela pulveriza a tese de alguns historiadores de que Hitler e seus camaradas desconheciam ou ignoravam o potencial econômico da América Latina. Prova de que Hitler já ouvira falar bastante do Brasil, por exemplo, foi a abertura que ele deu, em 1928, à aproximação do cônsul do Brasil em Munique, Vinício da Veiga, que tentou, inclusive, trazer o líder do Nacional-Socialismo ao Brasil, sem sucesso - disse o autor.
Somente a partir de 1935, com a remilitarização ostensiva da Alemanha, alguns países latino-americanos passaram a ver o que acontecia na região com outros olhos:
- Temos documentos de 1938, pouco antes da guerra, que mostram a preocupação do Itamaraty sobre as relações com a Alemanha. A partir de então, a percepção de muitos governos mudou. Mas é importante ressaltar que nem de todos. A Argentina, por exemplo, continuou bem próxima aos nazistas. Os laços do país com o governo de Hitler eram bem mais fortes. O ministro da Agricultura do III Reich, por exemplo, nasceu em Buenos Aires e fazia parte do círculo íntimo do Füher.
Depois de "Missão no Reich", o próximo volume, previsto para 2009, tem o título "1939: o ano das esperanças mortas", e descreve como os diplomatas reportaram para as suas chancelarias a crise entre Berlim e Varsóvia que desaguou na invasão da Polônia pelos alemães em 1º de setembro de 1939, e no envolvimento de Inglaterra e França no conflito que viria a se transformar na Segunda Guerra. O volume conta, entre outros casos, a venda desenfreada pelos consulados bolivianos de vistos a judeus desesperados e a determinação das autoridades nazistas e fascistas obrigando os países latino-americanos a demitirem seus cônsules honorários judeus. O terceiro volume retrata os anos de 1940 e 1941, e o auge da dominação militar nazista na Europa. Já o quarto abarca a fase de declínio do nazifascismo na Europa, e o quinto retrata as investigações do FBI e dos serviços secretos Aliados sobre o envolvimento de diplomatas latino-americanos em espionagem a favor dos alemães.
Fonte: O Globo, MRE(Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Resenha de Imprensa Nacional)
http://www.mre.gov.br/portugues/noticiario/nacional/selecao_detalhe3.asp?ID_RESENHA=501375
Deputado britânico se opõe a extradição de pseudo-historiador que nega Holocausto
Londres, 4 out (EFE).- A Justiça britânica deveria indeferir o pedido de extradição para a Alemanha de um historiador australiano acusado de negar o Holocausto, afirmou hoje o deputado Chris Huhne, porta-voz de Interior do Partido Liberal-Democrata do Reino Unido.
Gerald Toben, de 64 anos, foi detido quarta-feira no aeroporto de Heathrow, em Londres, onde fez escala depois de sair dos Estados Unidos com destino a Dubai (Emirados Árabes Unidos).
A prisão obedeceu a uma ordem européia de detenção decretada pelas autoridades alemãs, que pediram a extradição do historiador.
Toben é acusado de publicar na internet material "de natureza anti-semita e/ou revisionista", que nega, aprova ou minimiza a importância das mortes em massa de judeus pelas mãos dos nazistas.
No entanto, Huhne disse hoje que o não reconhecimento do Holocausto não é crime no Reino Unido, razão pela qual o historiador não deveria ser extraditado.
"Neste país, não costumamos processar as pessoas por assuntos que consideramos questões de liberdade de expressão", declarou o deputado à "BBC Radio 4", ao ressaltar sua firme oposição ao anti-semitismo.
"Existe um claro precedente para este caso e acho que assim se deveria fazer neste", ressaltou Huhne, que citou como exemplo a Bélgica, país que se recusou a extraditar suspeitos reivindicados pela Polônia sob a acusação de aborto.
"Não acho que a ordem européia de detenção tenha sido pensada para ser usada neste tipo de caso", acrescentou o porta-voz.
Toben compareceu esta semana ao tribunal de Westminster (centro de Londres), onde se apresentou como vítima de uma "emboscada legal", pois "o Reino Unido não tem, como a Alemanha, leis contra a negação ao Holocausto".
O historiador, que no passado chamou o Holocausto de "mentira" e argumentou "que não existem provas" de que os nazistas exterminaram os judeus na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi preso preventivamente por ordem do juiz.
Toben voltará ao tribunal no próximo dia 10, e, no dia 17, comparecerá a uma audiência de extradição. EFE
Fonte: EFE/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL784902-5602,00-DEPUTADO+BRITANICO+SE+OPOE+A+EXTRADICAO+DE+HISTORIADOR+QUE+NEGA+HOLOCAUSTO.html
* a inclusão da palavra 'pseudo'(falso)historiador se deu por iniciativa do postante da notícia(na notícia do link não há a palavra pseudo)por entender que é como de fato deve ser descrito os charlatões que se auto-entitulam historiadores do Holocausto para professarem a ideologia nacional-socialista(nazista)sob a forma de negação dos crimes de guerra do nazismo. No entender de quem postou a notícia, a palavra historiador, na matéria, deveria vir acompanhada da palavra pseudo, pois os mesmos não têm qualquer relevância acadêmica para o estudo do Holocausto ou da Segunda Guerra Mundial e usam a negação do Holocausto para fins políticos tão somente, algo ignorado pelo "ilustríssimo" parlamentar britânico que se opôs a extradição deste criminoso.
Negador do Holocausto detido em aeroporto de Londres
Londres, 1 out (EFE) - Um homem acusado de negar o Holocausto foi detido hoje no aeroporto londrino de Heathrow a pedido das autoridades alemãs, informou a Polícia Metropolitana de Londres.
O australiano Gerald Toben, de 64 anos, foi detido em cumprimento de uma ordem européia de detenção tramitada pela Alemanha.
Concretamente, Toben é acusado de publicar na internet material "de natureza anti-semita e/ou revisionista", que nega, aprova ou diminui a importância da morte em massa de judeus pelos nazistas, segundo as autoridades alemãs.
A ordem especifica que o acusado cometeu o crime na Austrália, Alemanha e outros países.
Gerald Toben deve comparecer hoje ao Tribunal de Westminster, no centro de Londres, acrescentou a Polícia, sem dar mais detalhes. EFE
Fonte: EFE
http://br.noticias.yahoo.com/s/01102008/40/politica-homem-detido-aeroporto-londrino-negar-holocausto.html
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Bombardeio de Dresden causou menos mortes que o suposto

Comissão conclui que o total de mortos no bombardeio de Dresden é de no máximo 25 mil, abaixo do número oficial de 35 mil. Destruição da cidade alemã é uma das ações militares mais controversas da Segunda Guerra.
O bombardeio dos Aliados à cidade alemã de Dresden, em fevereiro de 1945, causou a morte de menos pessoas do que se supõe. Em vez de 35 mil, o número de vítimas fatais é de no máximo 25 mil, segundo um relatório parcial divulgado nesta quarta-feira (01/10) por uma comissão criada pela cidade especialmente para acabar com a controvérsia.
A comissão, formada por professores universitários, arquivistas e historiadores militares, conseguiu comprovar a morte de 18 mil pessoas, mas esbarrou em números contraditórios obtidos em registros de cemitérios da cidade. Ainda assim, o total dificilmente deverá superar 25 mil. Os trabalhos começaram em 2004 e terminarão no próximo ano.
O bombardeio de Dresden é uma das ações militares mais controversas da Segunda Guerra Mundial. Entre 13 e 15 de fevereiro de 1945, aviões do Reino Unido e dos Estados Unidos bombardearam a cidade, destruindo uma grande parte da região central, inclusive prédios históricos, como a igreja Frauenkirche.
Desde então, o número de mortos causa tanta polêmica quanto a própria ação militar. À época da Alemanha Oriental, o total de vítimas foi fixado em 35 mil. Extremistas de direita e neonazistas dizem que 250 mil morreram e chamam o bombardeio de Dresden de "holocausto".
Os historiadores lembram que, em março de 1945, as autoridades locais também calculavam em 25 mil o número de vítimas fatais. A propaganda nazista ignorou esse cálculo e passou a divulgar números bem maiores. "Em março de 1945, o Ministério alemão das Relações Exteriores orientou seus representantes no exterior a divulgar que 200 mil pessoas morreram", diz o relatório da comissão.
Ao longo dos anos, esse número passou a ser usado como instrumento de uma "contínua mitificação da destruição de Dresden", afirma a comissão. "O nome Dresden ficará para sempre associado a uma das piores catástrofes da Segunda Guerra Mundial", disse o historiador Rolf-Dieter Müller, que preside a comissão. Mas, para ele, "especulações insanas" bloqueiam a reflexão sobre outras tragédias, como os bombardeios a Hamburgo e Tóquio, nos quais morreram 40 mil e 100 mil pessoas, respectivamente.
Agências (as)
Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, 02.10.2008)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3686571,00.html
Exposição lembra prostituição forçada em campos de concentração nazistas

Nazistas mantinham bordéis em campos de concentração para aumentar a produtividade dos prisioneiros submetidos a trabalhos forçados durante a Segunda Guerra Mundial.
"Prostituição forçada nos campos de concentração nazistas" é o nome de uma exposição aberta ao público, desde o último domingo (14/01) até 30 de setembro, em Ravensbrück, cerca de 100 km ao norte de Berlim.
Segundo a Fundação dos Memoriais dos Estado de Brandemburgo, a mostra trata de um "fenômemo pouco conhecido" do regime comandado por Adolf Hitler. Cerca de 400 prisioneiras teriam sido usadas entre 1942 e 1945 pela SS nazista para "satisfazer" os desejos sexuais de presos em dez campos de concentração.
Os nazistas haviam montado todo um sistema de logística e contabilidade em torno dos bordéis. Uma "visita" custava dois Reichmark (marco imperial, que antecedeu o marco alemão). Para ter acesso aos bordéis, os prisioneiros precisavam de vales, que podiam ser adquiridos através de trabalhos forçados.
Segundo a diretora do Memorial de Ravensbrück, Insa Eschenbach, a intenção dos nazistas era aumentar a produtividade dos prisioneiros. "A SS era da opinião de que a institucionalização dos bordéis como parte de um sistema de prêmios seria um incentivo para os prisioneiros homens mostrarem ainda mais empenho no trabalho forçado", explicou.
"Calar foi estratégia de sobrevivência"

Além disso, a SS supunha que assim conseguiria inibir o homossexualismo entre os prisioneiros. A mostra em Ravensbrück abrange 200 peças, entre elas documentos, desenhos, livros, documentários e entrevistas com sobreviventes do Holocausto.
"Praticamente, nenhuma das mulheres vítimas das graves violações físicas e morais mencionou seu trabalho nos bordéis depois de 1945. Envergonhadas, muitas delas sequer pediram indenização pelo tempo em que permaneceram presas", disse Katja Jedermann, diretora da exposição organizada pela Universidade das Artes de Berlim.
Segundo Jedermann, a mostra não chama atenção por peças isoladas. "É preciso visitá-la com bastante tempo, até para compreender as lacunas que ainda existem na pesquisa sobre o assunto. Isso não se deve só ao fato de se tratar de um tabu. Para as vítimas da prostituição forçada, calar também foi uma estratégia de sobrevivência", disse.
Cerca de 132 mil mulheres e crianças, 20 mil homens e mil meninas adolescentes estiveram presos em Ravensbrück e no campo de concentração para jovens de Uckermark entre 1939 e 1945. (mf/gh)
Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, 15.01.2007)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,2311068,00.html
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Outra mentira dos Negadores[do Holocausto]: Victor Cavendish-Bentinck
Traduzido por Leo Gott à partir do link: http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2008/06/another-denier-lie-victor-cavendish.html
Um truque favorito dos negadores, é a alegação que os britânicos sabiam que as câmaras de gás eram um trote, e que isso seria a peça-chave da indústria do trote. A primeira alegação foi de David Irving por volta de 1988, quando ele “botou pra quebrar” com o Leuchter Report. Apesar desta alegação ter sido totalmente destruída no julgamento de Lipstadt em 2000, os negadores continuam a papagaiar esta alegação com a sua habitual desonestidade.
As origens da mentira de Irving foram reveladas em detalhes na submissão de Richard Evans em nome da equipe de defesa de Lipstadt, e no Van Pelt Report. Significativamente, admitiu que a sua pesquisa primária na qual baseou sua alegação foi feita por outro negador, “Paul Norris, um dos homens de Zündel”. Falando em Toronto em 13 de agosto de 1988, Irving afirmou que:
Nos arquivos britânicos Paul Norris encontrou documentos que me mostrou em cópias fotográficas, demonstrando muito claramente que a Inteligência Britânica organizou deliberadamente a mentira das câmaras de gás. Eu não estou dizendo que eles desenvolveram inteligentemente a mentira das câmaras de gás, mas era uma mentira sobre as câmaras de gás. Em 1942, 1943 e 1944 o Comitê Conjunto de
Inteligência deliberava em Londres com o Comitê Executivo de Guerra Psicológica,
a agência de propaganda em Londres... sujando o nome da Alemanha, e enfurecendo os soldados aliados para que eles tivessem uma luta mais difícil. E um dos métodos do Comitê Executivo de Guerra Psicológica, que estão nestes documentos, eram as câmaras de gás, isto está nos documentos, dizendo que os alemães estavam usando câmaras de gás para se livrar de centenas de milhares de judeus e outras minorias na Alemanha. Nesta hora, um memorando, do Presidente do Comitê Conjunto de Inteligência, Victor Cavendish-Bentick, nesta hora ele escreve um manuscrito deste efeito: “tivemos que gastar boa parte do nosso dinheiro por causa dessa história de câmara de gás que estamos falando, mas não corremos o risco de eventualmente sermos descobertos e quando formos descobertos será um colapso para nosso esforço psicológico de guerra. Então não é tempo bastante para deixar à deriva por si mesma e concentramos em outras linhas que estamos correndo.”“Tivemos que gastar boa parte de nosso dinheiro” ele escreveu em 1944, e aqui estamos, 44 anos após, continuando a correr, maiores e mais fortes que nunca, agora ninguém se atreve a levantar e matar. Sai do controle. A mentirosa propaganda de Auschwitz que estava começando a correr em 1944 está agora fora de controle, e vai levar homens do porte de Ernst Zündel a matar[levantar] uma lebre especial.
Esta é a chave para a tragédia pessoal de Irving – a queda e o auto-sofrimento como pesquisador histórico – porque ele mostra como foi jogar com sua reputação pessoal, não tendo base para a pesquisa primária, usou um material escavado de quem faz o jogo sujo para um pró-nazista. Irving assim “botou pra quebrar”, não apenas sobre Leuchter [Irving escreveu um prefácio para o Leuchter Report em abril de 1989 e repetiu a falácia sobre Cavendish] mas em uma plataforma de distorções neonazistas.
Quais são as distorções neste caso? Como Evans e Van Pelt deixam claro, Irving apresentou uma mentira parafraseando o memorando de Cavendish-Bentinck. Cavendish-Bentick em nenhum ponto diz que o assassinato de judeus em câmaras de gás era mentira. Seu memorando refere-se exclusivamente ao gaseamento de poloneses, fato que está enfatizado com o sublinhado na palavra “polonês”. Ele também deixa claro que as alegações são consideradas “não confiáveis” e não suportadas por evidências conhecidas, e em nenhum ponto ele cita que foram fabricados pelos britânicos ou afirma que é mentira.[ao invés de simplesmente infundada]:
Na minha opinião é incorreto descrever as informações polonesas sobre as atrocidades alemãs como “confiáveis”. Os poloneses, e em muito maior medida os judeus, tendem a exagerar sobre as atrocidades alemãs, afim de nos aquecer. Eles parecem ter conseguido.
O Sr.Allen e eu mesmo, temos seguido de perto as atrocidades alemãs. Não creio que haja qualquer prova que seria aceita em um Tribunal de acordo com a lei polonesa de crianças que foram mortas no local pelos alemães quando seus pais estavam sendo deportados para o trabalho na Alemanha, nem crianças polonesas que foram vendidas para colonos alemães. No que se refere à morte de poloneses em câmaras de gás, não creio que haja prova de que isto tenha sido feito. Pode ter havido notícias com esta finalidade, e temos jogado em cima dos PWE como rumores, sem acreditar que tenha qualquer fundamento. De qualquer forma existem muito menos evidências do que existe para o assassinato dos oficiais poloneses em Katyn pelos russos.
Além disso, Cavendish-Bentinck afirma que:
Por outro lado, sabemos que os alemães estão destruindo os judeus de qualquer idade, a menos que estejam aptos para trabalho manual.
Cavendish-Bentinck, portanto, longe de manifestar a opinião de que o extermínio sistemático dos judeus era uma mentira, afirmou inequivocadamente que o extermínio de judeus inaptos para o trabalho estava em curso.
Como os negadores respondem a esta mentira de Irving?
Tais desonestidades flagrantes não requerem nenhum outro comentário, somente o desprezo.
Documentos envolvendo a Wehrmacht e o Holocausto
10 de outubro de 1941
Altamente confidencial
Quartel-General do 6º Exército
A Conduta das Tropas nos Territórios do Leste
...A questão da atitude de nossos militares com relação ao sistema bolchevique continua incerta em muitos casos. O objetivo principal da campanha contra o sistema judaico-bolchevique é a derrota e aniquilação completa da influência asiática sobre a cultura européia. Assim, as forças armadas estão enfrentando tarefas que não pertencem
ao domínio das tarefas costumeiras dos militares. Um membro das forças armadas nos territórios do leste não é apenas um soldado, lutando segundo as regras de combate, mas o portador do pensamento nacional e um vingador por todas as calamidades inflingidas sobre os alemães e os povos aparentados a eles.
É por isso que um soldado deveria estar profundamente consciente da necessidade da punição severa mas justificada dos judeus. Um outro objetivo é cortar pela raiz as rebeliões na retaguarda das Forças Armadas Alemãs. Essas rebeliões são sempre inspiradas, como nossa experiência mostra, pelos judeus.
Fonte: Documentos de Nuremberg D-411, cf. citado em Yitzak Arad, ed.,
Unichtozhenie Evreev SSR vgody nemetskoi okkupatsii (1941 - 1944)
(Jerusalem: Yad Vashem, 1991), p. 52
Gitelman, Zvi, Bitter Legacy: Confronting the Holocaust in the USSR.
Bloomington: Indiana University Press. 1997. p. 255
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Ordem de Keitel proibindo contato com judeus nos territórios ocupados do leste, 12 de setembro de 1941
Alto Comando da Wehrmacht
WFST [Quadro Operacional das Forças Armadas] Div. L (IV/Qu)
No. 02041/41 Secreto
Quartel-General do Führer, 12 de setembro de 1941
Re: Judeus nos territórios ocupados no leste
...A luta contra o bolchevismo exige ação cruel e enérgica, e em primeiro lugar também contra os judeus, como condutores principais do bolchevismo. Esta, portanto, não será uma cooperação, qualquer que seja, entre a Wehrmacht e a população judaica, cuja atitude é abertamente ou secretamente anti-alemã, e de nada servirão indivíduos
judeus, para quaisquer serviços preferenciais para a Wehrmacht. Sob nenhuma circunstância serão emitidos documentos por escritórios militares para judeus, confirmando que eles estão empregados para os propósitos da Wehrmacht.
A única exceção a ser feita é o uso de judeus em colunas de trabalho especialmente organizadas, que somente serão empregadas sob supervisão alemã.
É solicitado levar esta ordem ao conhecimento das tropas.
[assinado]Keitel
Fonte: Documentos de Nuremberg NOKW-3292, cf. citado em Yitzak Arad, Yisrael Gutman and Abraham Margaliot, eds. Documents on the Holocaust (Jerusalem and Oxford: Yad Vashem and Pergamon Press, 1987) p. 387 (Document 175).
Gitelman, Zvi, Bitter Legacy: Confronting the Holocaust in the USSR.
Bloomington: Indiana University Press. 1997. pp. 261 - 262
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A Wehrmacht e as ações das Einsatzgruppen, setembro de 1941 - ordem de von Rundstedt
Alto Comando
Grupo de Exércitos Sul
Ic/AO (Abw. III)
Q.G., 24 de Setembro de 1941
Re: A Luta Contra Elementos Hostis ao Reich
A investigação e luta contra tendências e elementos hostis ao Reich (comunistas, judeus, etc.), visto que eles não são parte da força militar hostil é, nas áreas ocupadas, tarefa exclusivamente do Sonderkommando [Unidade Especial] da Polícia de Segurança e da SD, que tomarão as medidas necessárias sob sua própria responsabilidade e as levarão a cabo.
Ações individuais de membros da Wehrmacht ou participação de membros da Wehrmacht em excessos da população ucraniana contra os judeus são proibidas; eles também são proibidos de assistir ou fotografar medidas tomadas pelo Sonderkommando.
Esta proibição deve ser levada ao conhecimento dos membros de todas as unidades. [Comandantes] encarregados da disciplina em todos os níveis são responsáveis pela implantação desta proibição. Em caso de violações, deve ser investigado em todos os casos se o comandante falhou ao executar sua tarefa de supervisão, e quando necessário ele deve ser severamente punido.
[assinado] von Rundstedt
Distribuição:
AOK [Comando de Inteligência, Grupo de Tankes PzGr]
Bef rückw [Comando de Retaguarda]
Befehlsstelle Süd [Comando Sul]
Abt. des Stabes u. Wach-Kp [Departamento de Staff e Companhias de
Guarda]
Nachr.: Luftflotte [info: Força Aérea]
Fonte: Documentos Nuremberg NOKW-541, cf. citado em Yitzak Arad, Yisrael Gutman and Abraham Margaliot, eds. Documents on the Holocaust (Jerusalem and Oxford: Yad Vashem and Pergamon Press, 1987) p. 388 (Document 176).
Gitelman, Zvi, Bitter Legacy: Confronting the Holocaust in the USSR.
Bloomington: Indiana University Press. 1997. pp. 264 - 265
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De um Relatório da Wehrmacht sobre o extermínio de judeus na Ucrânia
2 de Dezembro de 1941
Armamentos na Ucrânia
Inspetor
Confidencial
Para: Escritório do Wi Rü [Departamento de Armamento Industrial]
OKW [Alto Comando da Wehrmacht]
General da Infantaria Thomas
Berlim
...c. A Questão Judaica
Resolver a Questão Judaica na Ucrânia tem sido mais difícil porque nas cidades os judeus constituem uma parte importante da população. O que nós temos aqui portanto é - assim como no Governo Geral - um problema de política de enorme população. Muitas cidades têm mais de 50 por cento de judeus. Somente os judeus ricos escaparam antes
da chegada das tropas alemãs. A grande maioria da massa judaica ficou sob a Administração Alemã. A situação toda foi complicada pelo fato de que esses judeus executavam quase todo o trabalho especializado e até mesmo forneciam parte do trabalho para pequenas e médias indústrias; sem contar os ofícios, alguns dos quais se
tornaram supérfluos como resultado dos efeitos diretos ou indiretos da guerra. [A sua] eliminação foi portanto compelida a ter conseqüências econômicas profundas, incluindo até efeitos diretos na economia militar (suprimentos para tropas).
De início, a atitude da população judaica era ansiosa-voluntária. Eles tentaram evitar qualquer coisa que pudesse desagradar à Administração Alemã. Que eles odiassem a Administração Alemã e o Exército do fundo de seus corações é óbvio e não surpreende.
Entretanto, não há evidência de que os judeus, ou como corpo, ou mesmo em quaisquer números consideráveis, tenham tomado parte em sabotagem, etc. Sem dúvida têm havido alguns terroristas e sabotadores entre eles, assim como têm havido entre os ucranianos. Mas não se pode alegar que os judeus como tais apresentam qualquer tipo de perigo para a Wehrmacht Alemã. As tropas e a Administração Alemã têm estado satisfeitas com o produto do trabalho dos judeus, que estão certamente motivados por nenhuma outra emoção que não o medo.
Imediatemante depois das operações militares, a população judaica continuou tranqüila no início. Foi só depois de semanas, em alguns casos meses, que o fuzilamento sistemático dos judeus foi executado pelas unidade da Polícia de Ordem, especialmente estabelecida para este propósito. Esta Aktion agiu principalmente do leste para o
oeste. Ela o conduziu inteiramente em público, com a assistência da milícia ucraniana; em muitos casos, lamentavelmente, também com a participação voluntária de membros da Wehrmacht. Estas Aktionen incluíam velhos, mulheres, e crianças de todas as idades, e a maneira na qual elas foram executadas foi apavorante. O número
gigantesco de execuções envolvidas nesta Aktion é muito maior que qualquer medida similar conduzida na União Soviética até agora. No total, cerca de 150.000 a 200.000 judeus podem ter sido executados na seção da Ucrânia pertencente ao RK [Reichskommissariat]; até agora, nenhuma consideração foi dada aos interesses da economia.
Para resumir, poder-se-ia dizer que a solução da Questão Judaica conforme conduzida na Ucrânia, evidentemente motivada por princípios ideológicos, tem tido as seguintes conseqüências:
a) Eliminação de alguns, em parte inúteis, comedores nas cidades.
b) Eliminação da uma parte da população que sem dúvida nos odeia.
c) Eliminação de artesãos urgentemente necessários, que eram em muitos casos indispensáveis para as exigências da Wehrmacht.
d) Conseqüências em conexão com propaganda estrangeira que são óbvias.
e) Efeitos adversos sobre soldados que em qualquer caso tiveram contato indireto com execuções.
f) Efeitos embrutecedores nas unidades (Polícia de Ordem) que conduziram as execuções...
Fonte: Documentos de Nuremberg PS-3257, cf. citado em Yitzak Arad, Yisrael Gutman and Abraham Margaliot, eds. Documents on the Holocaust (Jerusalem and Oxford: Yad Vashem and Pergamon Press, 1987) p. 417 (Document 190).
Gitelman, Zvi, Bitter Legacy: Confronting the Holocaust in the
USSR. Bloomington: Indiana University Press. 1997. pp. 273 - 274
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Fonte: http://www.einsatzgruppenarchives.com
Tradução: Marcelo Oliveira
Publicado em: http://br.groups.yahoo.com/group/Holocausto-Doc/message/6093