segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Lola, a 'schindler' galega, salvou 500 judeus

Patrícia Viegas
Espanha. Galiza abrigou rede de fuga entre 1941 e 1945

Lola Touza Domínguez seria hoje lembrada como a mãe solteira que geria o bar da estação de comboios de Ribadavia, na Galiza, não fosse o facto de ter liderado uma rede clandestina que, entre 1941 e 1945, ajudou perto de cinco centenas de judeus a escapar às chamas do Holocausto. A história desta "Schindler" galega era tão secreta que nem os seus filhos tiveram conhecimento dela, escreveu ontem o jornal espanhol El Mundo, que lhe dedicou três páginas.

O segredo de La Madre, nome de código que ela usou na altura, foi apenas desvendado, em 1964, por um dos judeus que ela ajudou a fugir para os Estados Unidos da América. Isaac Retzmann pediu naquela altura a um galego seu conhecido que procurasse notícias da mulher. Lola estava então com 70 anos (acabaria por morrer dois anos depois). O enviado galego chegou até ao alfarrabista Antón Patiño Regueira e com ele começou a desvendar o segredo.

Antes de morrer, em 2005, Antón deixou escrita a verdadeira história dos heróis de Ribadavia. Não só de Lola, mas de toda a rede, que incluía, entre outros, as suas irmãs, dois taxistas, um marinheiro, um emigrante retornado. Os judeus que fugiam pelos Pirenéus chegavam de comboio à localidade de Ribadavia, nas margens do rio Minho, sendo depois transferidos para Portugal. A maioria partia em seguida, de barco, para os EUA, Brasil, Argentina, Venezuela, Marrocos ou Argélia.

Foi também só agora que o neto de Lola, Julio, de 57 anos, pôde começar a reconstituir a história. No mês passado foi plantada na Ala dos Justos entre as Nações uma árvore em homenagem de Lola. Este título é atribuído pela Fundação Yad Vashem, em Jerusalém Ocidental, a todos os que salvaram judeus.

Fonte: Diário de Notícias(Portugal)
http://dn.sapo.pt/2008/10/13/internacional/lola_a_schindler_galega_salvou_judeu.html

Uma questão polêmica - beatificação de Pio XII

Bento XVI quer que Pio XII seja beatificado

CIDADE DO VATICANO (AFP) - O papa Bento XVI expressou nesta quinta-feira seu desejo de que Pio XII seja beatificado, durante uma missa no Vaticano em memória do falecido chefe da Igreja católica há 50 anos, uma figura historicamente controvertida por sua atitude frente ao extermínio dos judeus.

O Papa, que celebrou uma missa por 50º aniversário da morte de Pio XII, não disse, no entanto, quando assinará o decreto que abre caminho para a beatificação.

O processo de beatificação de Pio XII (1938-1958) foi aberto na década de 60 pelo Vaticano, sem que até agora tenha obtido resultados.

"O Papa ainda não assinou esse decreto porque considera oportuno que haja um tempo de reflexão", explicou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Bento XVI declarou, em sua homilia, que Pio XII sempre atuou "de maneira secreta e silenciosa porque, à luz das situações concretas desse momento histórico complexo, teve a intuição de que era o único meio de poder evitar o pior e salvar o maior número possível de judeus".

O Sumo Pontífice lamentou que o debate histórico sobre Pio XII "ainda não tenha sido sereno".

"Ele foi corajoso e paciente durante seu ministério pontifício, que transcorreu nos árduos anos do segundo conflito mundial e período seguinte, não menos complexo, da reconstrução e das difíceis relações internacionais, conhecido como 'Guerra Fria'", afirmou o Papa.

Esta semana o jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, dedicou um editorial e dois grandes artigos ao pontífice que liderou a Igreja Católica de 1939 a 1958, para combater a "lenda negra" da qual foi vítima depois de ter sido taxado de "insensível ante o Holocausto e favorável aos nazistas".

"A História absolverá Pio XII", escreveu o editorialista e historiador italiano Paolo Mieli, que considera que o "papa Pacelli pagou por ser anticomunista".

O processo para a beatificação de Pio XII foi aberto na década de 60 pelo Vaticano, sem obter resultados até o momento.

A homilia do Papa era muito esperada pela comunidade judaica e representa uma espécie de desagravo às críticas feitas na segunda-feira no Vaticano pelo rabino de Haifa (Israel), principal religioso judeu convidado a fazer um pronunciamento durante o Sínodo de Bispos que é realizado no Palácio Apostólico.

O grande rabino de Haifa (Israel), Shear Yshuv Cohen, expressou as reservas de muitos judeus ante o processo de beatificação de Pio XII.

O rabino Shear Yshuv Cohen pediu que Pio XII "não seja tomado como modelo e não seja beatificado porque não ergueu sua voz contra o Holocausto", disse.

O Vaticano divulgou na segunda-feira um texto do cardeal Tarcisio Bertone, número dois da Santa Sé, no qual considera que é "profundamente injusto estender um véu oprobrioso sobre a obra de Pio XII, esquecendo o contexto histórico e seu enorme trabalho caritativo" em favor dos judeus.

Os defensores do Papa italiano evocam os planos elaborados pelo Vaticano ante os nazistas e atribuem a Pio XII todas as ações realizadas pelos religiosos para se opor às deportações de judeus.

O mesmo Bento XVI declarou no dia 18 de setembro que Pio XII "não economizou esforços" para salvar milhares de judeus do extermínio.

Bento XVI, de nacionalidade alemã, já havia assegurado em março passado que Pio XII havia sido um "dom" para o século XX porque "defendeu o povo alemão durante a grande catástrofe que a guerra representou".

Fonte: AFP
http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/081009/mundo/vaticano_religi__o_papa

Crise financeira americana atiça anti-semitismo na internet

Crise financeira americana atiça anti-semitismo na internet (associação)
Da France Presse

NOVA YORK(AFP) - A crise financeira americana provoca um forte aumento do número de mensagens de caráter anti-semita emitidas nos fóruns, blogs e outros sites da internet, alertou nesta quinta-feira a Liga Anti-Difamação (ADL).

"Centenas de mensagens anti-semitas relacionadas ao Lehman Brothers e a outras instituições atingidas pela crise do 'subprime' foram publicadas em fóruns de discussão sobre finanças", indica a ADL em um comunicado.

"As mensagens atacam os judeus em geral, algumas os acusam de controlar o governo e as finanças, de fazer parte de uma 'ordem judaica mundial', e de serem por conseqüência responsáveis pela crise econômica", acrescenta a ADL, uma das mais importantes organizações de luta contra o anti-semitismo e o racismo nos Estados Unidos.

"Aprendemos na história moderna que a cada vez que há uma queda da economia mundial, há um aumento do anti-semitismo e da intolerância, e é o que vemos neste momento", considera o diretor nacional da Liga, Abraham H. Foxman.

A ADL cita, por exemplo, uma mensagem acusando os judeus de "terem se infiltrado em Wall Street e no governo, e de terem arruinado" os Estados Unidos.

A Liga elogia a postura dos moderadores de alguns sites, que repudiam rapidamente as mensagens.

"A boa notícia é que os provedores da internet, os moderadores de fóruns e até mesmo os internautas, reagem rapidamente quando o anti-semitismo surge em uma discussão", afirma Foxman.

A ADL, criada em 1913, tem uma longa tradição de cooperação com a Polícia americana para identifidar e fornecer informações sobre grupos extremistas.

Fonte: AFP/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL782775-9356,00.html

sábado, 11 de outubro de 2008

Neonazistas estão de luto. Mas o resto do mundo, não

Líder de extrema-direita morre na Áustria
Haider era considerado o político mais polêmico da Áustria

O austríaco Joerg Haider, líder do partido de extrema-direita Aliança pelo Futuro da Áustria, morreu nas primeiras horas deste sábado em um acidente de carro, segundo fontes policiais.

Haider morreu perto da cidade de Klagenfurt, na Caríntia, Estado do qual era governador.

Segundo informações da polícia, ele estava dirigindo sozinho quando seu carro saiu da estrada. Ele sofreu ferimentos graves na cabeça e no peito.

Ex-líder do Partido da Liberdade da Áustria, ele era conhecido por suas políticas antiimigração e contra a União Européia.

Nazismo

Haider se tornou o líder do Partido da Liberdade da Áustria em 1986.

Em 1991, seu mandato como governador da Caríntia foi interrompido depois que ele fez cometários favoráveis a políticas da Alemanha nazista.

Ele foi reeleito para o cargo em 1999 e 2003.

Em 2000, a União Européia impôs sanções contra a Áustria em protesto contra a participação de seu partido no governo do país.

Em 2002, o governo dos Estados Unidos enviou uma nota ao governo da Áustria lamentando um encontro entre Haider, que já era governador da Caríntia, e Saddam Hussein, em Bagdá.

Em 2005, Haider fundou o partido Aliança pelo Futuro da Áustria que conseguiu 11% dos votos nas eleições de setembro. Com a votação, o partido se tornou a quarta maior força política do país.

Fonte: BBC Brasil.com
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081011_haider_morte.shtml

Acidente mata o líder austríaco de extrema-direira Jörg Haider aos 58 anos

Carro do nacionalista governador da Coríntia saiu da pista em estrada.
Ele liderava partido populista com 10,7% das cadeiras no parlamento.

O líder austríaco de extrema-direita Jörg Haider morreu na manhã deste sábado (11) em um acidente rodoviário em Klagenfurt, segundo a polícia local.

Haider era desde 1999 governador do estado austríaco da Caríntia (sul da Áustria) e chefe da Aliança pelo Futuro da Áustria, um partido populista de direita.

Haider, de 58 anos, estava sozinho no carro oficial, viajando pelo sul da capital da Caríntia, quando o veículo saiu da estrada por razões desconhecidas.

O carro capotou várias vezes, e Haider ficou gravemente ferido, na cabeça e no tórax, morrendo logo depois.

Cena do acidente em que Jörg Haider, líder austríaco de extrema-direita, morreu neste sábado aos 58 anos. (Foto: AFP)

Haider iria participar neste sábado da festa de 80 anos de sua mãe, também na Caríntia.

"Para nós é o fim do mundo", disse o porta-voz e vice-presidente da Aliança pelo Futuro da Áustria, Stefan Petzner.

Nas eleições de 28 de setembro passado, Haider, que havia assumido a liderança do partido no final de agosto, conseguiu transformar a sigla, criada em 2005, na quarta força política da Áustria, com 10,7% dos votos, triplicando o número de cadeiras no Parlamento.

Sua ascensão política se deve a sua atuação no Partido Liberal da Áustria, do qual assumiu a chefia em 1986, com um discurso crítico aos sucessivos governos da coalizão entre democratas-cristãos e social-democratas.

Conquistou grande parte do voto operário, tradicionalmente fiel aos social-democratas. Para isso, adotou uma campanha xenófoba que aproveitou os temores de uma imigração em massa procedente dos países do Leste da Europa.
Em sua busca pelo poder, também prometeu em sua campanha defender as "raízes austríacas" contra o perigo da "islamização" da sociedade.

Aém disso, criou um novo modelo de política ultradireitista que influenciou o resto do continente. Haider era fotogênico, dinâmico e ambíguo, capaz de defender suas mais duras idéias de uma maneira suave.

Com esta calculada ambivalência e com a intenção de "defender o homem da rua dos excessos do capitalismo" (apesar de ele mesmo ter sido um fazendeiro milionário na Caríntia), conseguiu renovar as bases da extrema-direita, que já não sobrevive mais graças a velhos nostálgicos do nazismo, mas a muitos jovens austríacos.

Em 1999, teve quase 27% dos votos. No ano seguinte, o partido integrou o governo do chanceler conservador Wolfgang Schüssel, chamando atenção internacional para Haider.

Suas declarações anti-semitas custaram vários meses de sanções diplomáticas européias à Áustria, incluindo um "congelamento" de contratos bilaterais por oito meses.

Nos anos 199, ele chegou a dizer que "o Terceiro Reich praticou uma política de ocupação correta" e qualificou como "centros penais" os campos de concentração nazistas, o que gerou ondas de indignação em todo o mundo.

Apesar de sua demagogia populista de ares xenófobos e de sua ambigüidade a respeito do nacional-socialismo, nos últimos anos ele moderou seu discurso para atrair os eleitores democratas-cristãos.

(Foto)Jörg Haider em foto de 9 de março de 2005. (Foto: AFP)

Mesmo assim, ele deixava claro que desejava uma "Áustria para os austríacos", e defendeu a expansão ao resto do país da proibição de construir mesquitas e minaretes, o que já está em vigor na Caríntia.

"Temos de proteger nossos valores, a cultura majoritária e nossas tradições da crescente islamização", argumentou um sorridente Haider em milhares de cartazes eleitorais nas últimas eleições.

Casado e pai de duas filhas, Haider nasceu em uma família modesta na localidade de Bad Goisern, no Estado da Alta Áustria.

Seu pai, um sapateiro, militou nas tropas de assalto nazistas (SA), uma organização paramilitar, e sua mãe foi uma das líderes locais do Partido Nacional Socialista.

Entre 1969 e 1973, Haider cursou Direito e se graduou pela Universidade de Viena, onde iniciou também sua militância no Partido Liberal, que na época era uma legenda liberal de pouca importância no país.

Fonte: G1, com agências internacionais
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL794645-5602,00.html

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O racismo nazista nas palavras dos próprios nazistas

Circula na internet mentiras disseminadas por neonazistas tentando reabilitar a imagem do nazismo, de que o nazismo não seria racista, com o intuito de que com esta mentira conseguiriam angariar a simpatia de pessoas que não tenham opinião formada sobre a questão do nazismo e do racismo. Pois bem, veremos abaixo trechos do que os próprios nazistas acreditavam e defendiam acerca do racismo, pois nem de perto bate com as mentiras do "nazismo não racista" espalhadas na rede por grupos neonazistas e "revisionistas"(negadores do Holocausto).

Adolf Hitler

Alemão: Mit dem Juden gibt es kein Paktieren, sondern nur das harte Entweder - Oder."

Inglês: "With the Jew, there is no coming to terms, but only the hard "either-or".

Português: "Com o judeu, não há que vir com termos, mas apenas com a dureza, "ou um ou outro."
Minha Luta, 1925, Volume 1, p. 225.
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Alemão: "Wenn es dem internationalen Finanzjudentum in und außerhalb Europas gelingen sollte, die Völker noch einmal in einen Weltkrieg zu stürzen, dann wird das Ergebnis nicht der Sieg des Judentums sein, sondern die Vernichtung der jüdischen Rasse in Europa!"

Inglês: "If international finance Jewry in and outside Europe should succeed in once again plunging the nations into a world war, then the result will not be the victory of Jewry, but rather the annihilation of the Jewish race in Europe!"

Português: "Se o financismo(finanças) internacional judaico, dentro e fora da Europa, sucederem mais uma vez em mergulhar as nações numa guerra mundial, então o resultado disso não será a vitória da 'judaria', mas sim da aniquilação da raça judia da Europa!"

Pronunciamento no Reichstag(Parlamento Alemão), 30 de Janeiro, 1939.
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Alemão: "Wir sind uns im klaren, daß dieser Krieg ja nur damit enden könnte, daß entweder die germanischen Völker ausgerottet werden, oder das Judentum aus Europa verschwindet. Ich habe am 1. September 1939 [sic] im Deutschen Reichstag es schon ausgesprochen. . . daß dieser Krieg nicht so ausgehen wird, wie die Juden sich es vorstellen, nämlich daß die europäischen arischen Völker ausgerottet werden, sondern daß das Ergebnis dieses Krieges die Vernichtung des Judentums ist. Zum erstenmal werden nicht andere allein verbluten, sondern zum erstenmal wird diesesmal das echt altjüdische Gesetz angewendet: Aug' um Aug', Zahn um Zahn!"

Inglês: "We see clearly that this war could only end with the extermination of the Germanic peoples, or that Jewry must disappear from Europe. I already said it on September 1, 1939 [sic] in the German Reichstag...that this war will not end the way the Jews have foreseen it, namely that the European Aryan peoples will be exterminated; rather the result of this war will be the annihilation of Jewry. For once all the others will not bleed to death alone; for once the ancient Jewish law will come into play: an eye for an eye; a tooth for a tooth."

Português: "Vemos claramente que esta guerra somente pode terminar ou com a exterminação dos povos germânicos, ou esses judeus devem desaparecer de Europa. Eu já o disse em 1º/9/1939 no Parlamento alemão... que esta guerra não terminará da maneira como os judeus a planejaram, com a eliminação do povo ariano europeu; antes, o resultado desta guerra será a aniquilação dos judeus. Para que, desta vez, todos não sangrem sozinhos até a morte; para que, desta vez, a lei judaica esteja em jogo: olho por olho; dente por dente."

Adolf Hitler discursando em 30/01/1942(monitorado pelo serviço aliado de monitoramento)
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Alemão: "Das bolschewistische Ungeheuer, dem sie die europäischen Nationen ausliefern wollen, wird sie und ihre Völker dereinst selbst zerfetzen. Der Jude aber wird nicht die europäischen Völker ausrotten, sondern er wird das Opfer seines eigenen Anschlages sein."

Inglês: "The Bolshevist monster, to which they want to deliver the European nations, will someday tear them and their people to pieces. The Jew will not however exterminate the European peoples, rather he will be the victim of his own plot."

Português: "O monstro bolchevique, com o qual eles querem dividir as nações européias, algum dia lhes dividirá e a seus povos em pedaços. O judeu entretanto não exterminará os povos europeus, a não ser que ele mesmo seja a vítima de seu próprio complô."
Der Führer über die Juden (1943)
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Alemão: "Ich habe aber auch keinen Zweifel darüber gelassen, daß, wenn die Völker Europas wieder nur als Aktienpakete dieser internationalen Geld- und Finanzverschwörer angesehen werden, dann auch jenes Volk mit zur Verantwortung gezogen werden wird, das der eigentliche Schuldige an dieses mörderischen Ringen ist: Das Judentum! Ich habe weiter keinen darüber im Unklaren gelassen, daß dieses Mal nicht nur Millionen Kinder von Europäern der arischen Völker verhungern werden, nicht nur Millionen erwachsener Männer den Tod erleiden und nicht nur Hunderttausende an Frauen und Kindern in den Städten verbrannt und zu Tode bombardiert werden dürfen, ohne daß der eigentliche Schuldige, wenn auch durch humanere Mittel, seine Schuld zu büssen hat."

Inglês: "I have also left no doubt that, if the nations of Europe are again to be regarded as mere shares to be bought and sold by those international money and finance conspirators, then that race, Jewry, which is the real guilty party in this murderous struggle, will be saddled with the responsibility. I also made it clear that this time, not only would millions of children of European Aryan races starve, not only would millions of grown men meet their death, and not only would millions of women and children be burned or bombed to death in the cities, but that the real culprit would atone for his guilt, even if by more humane means."

Português: "Eu também não quero deixar qualquer dúvida que, se as nações da Europa estão de novo a ser consideradas como meras partilhas a serem compradas e vendidas pelo capital internacional e por aqueles conspiradores das finanças, então aquela raça, a judaria(judeus), que é a real culpada desta luta assassina, arcará com a responsabilidade. Eu também deixei claro que desta vez, não apenas milhões de crianças das raças européias arianas morreriam de fome, não apenas milhões de adultos encontrariam sua morte, e não apenas milhões de mulheres e crianças seriam queimadas ou bombardeadas até a morte nas cidades, mas que o real culpado pagará por sua culpa, quaisquer que sejam os meios."

Testamento Político, página 3
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Alemão: "Hätte man zu Kriegsbeginn und während des Krieges einmal zwölf- oder fünfzehntausend dieser hebräischen Volksverderber so unter Giftgas gehalten, wie Hunderttausende unserer allerbesten deutschen Arbeiter aus allen Schichten und Berufen es im Felde erdulden mußten, dann wäre das Millionenopfer der Front nicht vergeblich gewesen."

Inglês: "If we had at the beginning of, and during the war, subjected 12 or 15,000 of these Hebrew corrupters of the people to poison gas, as hundreds of thousands of our best German workers from all strata and occupations had to endure, then millions of victims of the Front would not have been in vain."

Português: "Se tivéssemos no início, e durante a guerra, submetido 12 ou 15.000 desses hebreus corruptores de pessoas em gás venenoso, centenas de milhares de nossos melhores trabalhadores alemães de todos os estrados e ocupações teriam sobrevivido, e então milhões de vítimas no Front não teriam sido em vão."
Minha Luta, 1925, Volume 2, p. 772.
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Alemão: "Dies trifft in erster Linie zu bei dem Volke unter dessen Parasitentum besonders heute die ganze ehrliche Menschheit zu leiden hat: dem Judentum."

Inglês: "This applies foremost to that people under whose "parasiteness" all honorable humanity must suffer, especially today: Jewry."

Português: "Isto se aplica em primeiro lugar àquelas pessoas com aquele "parasitismo" de que toda honorável humanidade sofre, especialmente hoje: judeus."
Minha Luta, 1925, Volume 1, p. 165.
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Alemão: "Das furchtbarste Beispiel dieser Art bildet Rußland, wo er an dreißig Millionen Menschen in wahrhaft fanatischer Wildheit teilweise unter unmenschlichen Qualen tötete oder verhungern ließ, um einem Haufen jüdischer Literaten und Börsenbanditen die Herrschaft aber ein großes Volk zu sichern.

Das Ende aber ist nicht nur das Ende der Freiheit der vom Juden unterdrückten Völker, sondern auch das Ende dieses Völkerparasiten selber. Nach dem Tode des Opfers stirbt auch früher oder später der Vampir."

Inglês: "The most fearsome example of this kind is Russia where he (Jewry) allowed 39 million humans in truly fanatical wildness to die or starve in inhuman agony, in order to secure the mastery of a great people for a gang of Jewish literati and stock exchange bandits.

The result is not only the end of freedom for the people oppressed by the Jews, but rather also the end of these parasites of the peoples themselves. After the death of the victim, the vampire dies sooner or later."

Português: "O exemplo mais terrível deste tipo é o da Rússia onde eles(Judeus) deixaram 39 milhões de humanos numa verdadeira selvageria fanática para morrer ou passar fome numa agonia inumana, para assegurar o domínio de um grande povo por um bando de literários judeus e bandidos de bolsa de valores.

O resultado não é apenas o fim da liberdade do povo oprimido pelos judeus, mas como também o fim destes parasitas das próprias pessoas. Depois da morte da vítima, o vampiro acaba por morrer cedo ou tarde."
Minha Luta, 1925, Volume 1, p. 358.
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Alemão: "Diese Verpestung unseres Blutes, an der Hunderttausende unseres Volkes wie blind vorübergehen, wird aber vom Juden heute planmäßig betrieben. Planmäßig schänden diese schwarzen Völkerparasiten unsere unerfahrenen, jungen blonden Mädchen und zerstören dadurch etwas, was auf dieser Welt nicht mehr ersetzt werden kann."

Inglês: "This contamination of our blood, which hundreds of thousands of our people blindly ignore, is used by the Jew today according to plan. These black parasites of the peoples deliberately violate our inexperienced, young blond girls and thereby destroy something that cannot be replaced in this world."

Português: "Esta contaminação de nosso sangue, da qual centenas de milhares de nosso povo cegamente ignorou, é usada pelos judeus hoje de acordo com o plano. Estes parasitas negros das pessoas deliberadamente violaram nossa inexperiência, jovens garotas loiras e de um modo que isto não pode ser recuperado neste mundo."
Minha Luta, 1925, Volume 2, pp. 629-30.
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Alemão: "Gab es denn da einen Unrat, eine Schamlosigkeit in irgendeiner Form, vor allem des kulturellen Lebens, an der nicht wenigstens ein Jude beteiligt gewesen wäre? Sowie man nur vorsichtig in eine solche Geschwulst hineinschnitt, fand man, wie die Made im faulenden Leibe, oft ganz geblendet vom plötzlichen Lichte, ein Jüdlein.

Inglês: "Was there any excrement, any shamelessness in any form, above all in cultural life, in which at least one Jew would not have been involved? As soon as one even carefully cut into such an abscess, one found, like maggots in a decaying body, often blinded by the sudden light, a kike."

Português: "Houve qualquer excremento, qualquer descaramento de qualquer forma, e acima de tudo na vida cultural, na qual pelo menos um judeu não tenha se envolvido? Enquanto um deles cuidadosamente corta por dentro tal como um abcesso, eles se encontram, como vermes num corpo em decomposição, freqüentemente cegos pela súbita luz, um maldito judeu*."
Minha Luta, 1925, Volume 1, p. 61.

*[nota do tradutor: o termo inglês "kike" é usado pejorativamente para se referir a judeus e não foi encontrado termo exato no português, daí a adaptação para 'maldido judeu']
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Heinrich Himmler

Alemão: "Ich meine die Judenevakuierung, die Ausrottung des jüdischen Volkes. Es gehört zu den Dingen, die man leicht ausspricht. "Das jüdische Volk wird ausgerottet", sagt Ihnen jeder Parteigenosse, "ganz klar, steht in unserem Programm drin, Ausschaltung der Juden, Ausrottung, machen wir, pfah!, Kleinigkeit."

Inglês: "I am talking about the evacuation of the Jews, the extermination of the Jewish people. It is one of those things that is easily said. "The Jewish people is being exterminated," every Party member will tell you, "perfectly clear, it's part of our plans, we're eliminating the Jews, exterminating them, a small matter."

Português(com o completo da parte do texto completo em inglês com a transcrição da fala dele em Poznan dos links abaixo): "Estou falando da evacuação dos judeus, da aniquilação do povo judeu. Essa é uma daquelas coisas fáceis de dizer. 'O povo judeu será aniquilado', dizem todos os membros do partido. 'Claro, está em nosso programa, a eliminação dos judeus, aniquilação - nós vamos cuidar disso'. 'E então todos vêm se arrastando, oitenta milhões de alemães valorosos e cada um tem um judeu decente. Claro, os outros são porcos, mas este é um judeu classe A. De todos os que falam assim, nenhum deles viu acontecer, nenhum passou por isso. A maioria de vocês sabe o que significa ver uma centena de corpos deitados lado a lado, ou quinhentos, ou mil. Temos passado por isso - e - exceto em alguns casos de fraqueza humana - mantivemos nossa integridade e é isso que nos fortalece. Em nossa história essa é uma página de glória que nunca havia sido escrita."

Heinrich Himmler em discurso em 04 de Outubro de 1943 aos seus comandantes, onde ridiculariza a disposição de abrir exceções e cobra dureza, firmeza, inclemência e determinação.
http://www.holocaust-history.org/himmler-poznan/speech-text.shtml
http://www.holocaust-history.org/himmler-poznan/

Alemão: "Es trat an uns die Frage heran: Wie ist es mit den Frauen und Kindern? Ich habe mich entschlossen, auch hier eine ganz klare Lösung zu finden. Ich hielt mich nämlich nicht für berechtigt, die Männer auszurotten- sprich also, umzubringen oder umbringen zu lassen - und die Rächer in Gestalt der Kinder für unsere Söhne und Enkel groß werden zu lassen. Es mußte der schwere Entschluß gefaßt werden, dieses Volk von der Erde verschwinden zu lassen."

Inglês: "We came to the question: what to with the women and children? I decided to find a clear solution here as well. I did not consider myself justified to exterminate the men - that is, to kill them or have them killed - and allow the avengers of our sons and grandsons in the form of their children to grow up. The difficult decision had to be taken to make this people disappear from the earth."

Português: "Nós chegamos à pergunta: o que fazer com as mulheres e as crianças? Também aqui decidi encontrar uma solução clara. Não me considerei satisfeito em exterminar os homens - isto é, matá-los ou tê-los mortos - e permitir que os vingadores de nossos filhos e netos, na forma de suas crianças, cresçam. A difícil decisão teve que ser tomada para fazer este povo desaparecer da terra."

Heinrich Himmler em discurso em Poznan(Posen), 06 de Outubro, 1943.

Inglês: "Jewish question: tremendous calm in G.G. (Generalgouvernement) since solution of Jewish question
Race war
total solution
obviate possibility of creating avengers for our children"

Português: "A questão Judaica: calma no Governo-Geral desde a solução da Questão Judaica.
Guerra racial
solução total
óbvia possibilidade de criar para nossas crianças"

Notas do discurso de Heinrich Himmler, 26 de Janeiro, 1944 [NS 19/HR 14, Bundesarchiv, Koblenz]
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Robert Ley

Alemão: "Der Jude blieb unser unversöhnlicher Feind und setzte alles daran, daß unser Volk sich auflöse, damit er herrschen könne. Darum müssen wir kämpfen, bis er vernichtet ist, und wir werden ihn vernichten! Wir wollen frei sein, nicht nur in Innern, sondern auch nach außen!"

Inglês: "The Jew remained our implacable enemy and attempted everything to dissolve our Volk, so that he could rule. That's why we must fight until he is annihilated, and we will annihilate him! We want to be free, not only from within, but also from without!"

Português: "O judeu remanesceu nosso inimigo implacável e arriscou tudo para dissolver o nosso povo, para que pudesse prevalecer. Este é o porquê de termos que lutar ate a sua aniquilação, e nos vamos aniquilá-los! Nós queremos ser livres, não somente internamente, mas também externamente."

Dr. Robert Ley, porta-voz, em 22 de Junho, 1941
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Joseph Goebbles

Alemão: "Bezüglich der Judenfrage ist der Führer entschlossen, reinen Tisch zu machen. Er hat den Juden prophezeit, daß, wenn sie noch einmal einen Weltkrieg herbeiführen würden, sie dabei ihre Vernichtung erleben würden. Das ist keine Phrase gewesen. Der Weltkrieg ist da, die Vernichtung des Judentums muß die notwendige Folge sein."

Inglês: "In respect of the Jewish Question, the Führer has decided to make a clean sweep. He prophesied to the Jews that if they again brought about a world war, they would experience their annihilation in it. That wasn't just a catch-word. The world war is here, and the annihilation of Jewry must be the necessary consequence."

Português: "A respeito da questão judaica, o Führer decidiu fazer um movimento de limpeza. Ele profetizou aos judeus que, se novamente causassem uma guerra mundial, eles iriam experimentar a sua própria aniquilação. Isso não foi um clichê. Aí está a Guerra e a aniquilação judaica é uma conseqüência necessária disso".

Registro do Diário de Joseph Goebbles, 12 de Dezembro, 1941

Alemão: "Aus dem Generalgouvernement werden jetzt, bei Lublin beginnend, die Juden nach dem Osten abgeschoben. Es wird hier ein ziemlich barbarisches und nicht näher zu beschreibendes Verfahren angewandt, und von den Juden selbst bleibt nicht mehr viel übrig. Im großen und ganzen kann man wohl feststellen, daß 60 Prozent davon liquidiert werden müssen, während nur 40 Prozent bei der Arbeit eingesetzt werden können."

Inglês: "Begining with Lublin, the Jews are now being deported to the east. Here a fairly barbaric process is being employed - one not to be described more precisely, and of the Jews themselves, not much is left over. On the whole, one can confirm that 60% of them have to be liquidated, while only 40% are able to be put to work."

Português: "Do Governo Geral, a partir de agora e começando por Lublin, os judeus estão sendo agora deportados para o leste. Aqui, um razoável processo bárbaro esta sendo empregado – não há outra expressão que possa descrever com maior precisão, e não há muitos remanescentes dos judeus. Do todo, podemos provavelmente determinar que 60% deles devem ter sido liquidados enquanto somente 40% foram considerados capazes de serem colocados para trabalhos."

Registro do Diário de Joseph Goebbles, 27 de Março, 1942

"No caso dos judeus, não há apenas alguns criminosos - como em qualquer outro povo -, todos os judeus nascem de raízes criminosas e são por natureza criminosos. Os judeus não são um povo como outro qualquer, mas um pseudopovo mantido unido por criminalidade hereditária. (...) A aniquilação dos judeus perda alguma representa para a humanidade, sendo apenas eficaz como pena capital ou proteção contra outros criminosos.”.

Josepph Gobbels, Setembro de 1944.
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Albert Speer

Alemão: "Es war daher die Bestimmtheit und die Kälte, die seine Haßausbrüche gegen die Juden so glaubhaft machten. Wenn er auf anderen Gebieten mit kalter und leiser Stimme grauenhafte Entschlüsse bekanntgab, so wußte seine Umgebung und ich, daß es nun ernst geworden war. Und gerade eben mit dieser kalten Überlegenheit stellte er, auch bei der gemeinsamen Mittagstafel, fest, daß er die Juden in Europa vernichten will."

Inglês: "Hence it was the determination and the coldness that made his outbursts of hatred against the Jews so believable. When he made known ghastly decisions in other areas in a cold and soft voice, his associates and I knew that he was serious. And it was exactly with this same cold superiority that he stated, even at the noon dinner table, that he intended to annihilate the Jews in Europe"

Português: "A partir de então era a determinação e a frieza que fez suas explosões de ódio contra os judeus tão verossímeis. Quando ele fazia saber terrivelmente suas decisões em outras áreas numa voz fria e suave, seus cúmplices e eu sabíamos que ele falava a sério. E era exatamente com esta mesma superioridade fria que ele indicava, até ao meio-dia na mesa, que ele decidiu aniquilar os judeus na Europa"

Declaração em juramento, 15 de Junho de 1977
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Alemão: "Der Judenhaß war der Motor und Zentralpunkt Hitlers, vielleicht sogar das eigentliche ihn bewegende Element. Das deutsche Volk, die deutsche Größe, das Reich, das alles bedeutete ihm letzten Endes nichts. Daher wollte auch der Schluß-Satz seines Testaments uns Deutsche nach dem apokalyptischen Untergang auf einen erbärmlichen Judenhaß festlegen.

Ich war in der Reichstagssitzung vom 30. Januar 1939 anwesend, als Hitler versicherte, daß bei einem Krieg nicht die Deutschen, sondern die Juden vernichtet würden. Dieser Satz war mit derartiger Bestimmtheit gesagt, daß ich an der Absicht, sie durchzuführen, nicht hätte zweifeln dürfen. [...]

Die Ermordung der Juden in den Vernichtungslagern wurde vor Gericht (I.M.T.) von Zeugen und durch Dokumente vorgebracht und von keinem der Angeklagten ernstlich bestritten. Die Rede Himmlers am 4. Oktober 1943 vor den SS-Führern, in der er deutlich machte, was in den Vernichtungslagern geschah, wurde durch die Verteidigung nicht als Fälschung in Mißkredit gebracht, wie es beispielsweise mit dem Hossbach-Protokoll geschah."

Inglês: "The hatred of the Jews was Hitler's driving force and central point, perhaps even the only element that moved him. The German people, German greatness, the Reich, all that meant nothing to him in the final analysis. Thus, the closing sentence of his Testament sought to commit us Germans to a merciless hatred of the Jews after the apocalyptic downfall.

I was present in the Reichstag session of January 30, 1939 when Hitler guaranteed that, in the event of another war, the Jews, not the Germans, would be exterminated. This sentence was said with such certainty that I would never have doubted his intent of carrying through with it. [...]

The murder of the Jews in extermination camps was presented to the court (I.M.T.) by witnesses and through documents, and not seriously opposed by any of the accused. Himmler's speech of October 4, 1943 to the SS leaders, in which he makes it clear what took place in the extermination camps, was not discredited by the defence as a fabrication, as was the case for example with the Hossbach Protocol."

Português: "“O ódio aos judeus era o motor e o ponto central de Hitler, talvez até o elemento mais motivador. O povo alemão, a grandeza alemã, o Império, todos eles não significavam nada para ele em última análise. Por esta razão, ele desejava no seu testamento final, fixar para nós alemães, até depois da queda apocalíptica um miserável ódio aos judeus.

Eu estava presente na sessão do Reichstag (Parlamento Alemão) de 30 de Janeiro de 1939, quando Hitler nos assegurou que em caso de guerra, não os alemães, mas os judeus seriam aniquilados. Esta sentença foi pronunciada com tal certeza que eu não senti permissão de questionar a sua intenção de levar isso adiante. [...]

O assassínio dos judeus em campos de concentração foi apresentado na corte(IMT) por testemunhos e através de documentação, e de fato o que ocorreu não é seriamente contestado por qualquer dos acusados. O discurso de Himmler antes dos líderes das SS de 4 de Outubro de 1943, ao qual claramente ilustrou os êxitos nos campos de extermínio, não foram desacreditados como falsificados pela defesa, como foi o caso do sucedido com o Protocolo Hossbach."

Declaração de A. Speer, 15 de Junho de 1977
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Adolf Eichmann

Alemão - F[rage]. Jetzt wegen des Wannseeprotokolls - wegen der Wannseetagung - haben Sie meinem Kollegen, dem Richter Raven, geantwortet, daß in dem Teil, der nicht im Protokoll erwähnt ist - über Tötungsmethoden gesprochen wurde.
A[ntwort] Jawohl.

F. Wer hat über dieses Thema gesprochen? Da?

A. Im einzelnen ist mir diese Sache heute nicht mehr gegenwärtig, Herr Präsident, aber ich weiß, daß die Herren beisammen gespannt und beisammen gesessen sind und da haben sie eben in sehr unverblümten Worten - nicht in den Worten, wie ich sie dann ins Protokoll geben mußte, sondern in sehr unverblümten Worten die Sache genannt - ohne sie zu kleiden.. Ich könnte mich dessen auch bestimmt nicht mehr erinnern, wenn ich nicht wüßte, daß ich mir damals gesagt hätte: schau, schau, der Stuckart, den man immer als einen sehr genauen und sehr heiklen Gesetzesonkel betrachtete und da hier wars eben der Ton und die ganzen Formulierungen waren hier sehr unparagraphenmäßig gewesen. Das einzige, möchte ich sagen, das mir noch effektiv im Gedächtnis haften geblieben ist.

Vorsitzender: Was hat er über dieses Thema gesagt?

A. Im einzelnen, Herr Präsident, möchte ich ...

F. Nicht im einzelnen - im allgemeinen!

A. Es wurde von Töten und Eliminieren und Vernichten gesprochen.

Inglês - Q(uestion). Now, with regard to the Wannsee Protocol - with regard to the Wannsee meeting - you answered my colleague Judge Raven that in the part of the meeting not mentioned in the Protocol - methods of homicide were discussed.
A(nswer). Yes sir.

Q. Who spoke of this topic?

A. I no longer remember all the particulars today, Mr. President, but I know that the gentlemen sat around together and plotted together, and there they, in very direct words - not the words I had to use in the Protocol, but in very direct words, called things as they were, with no attempt to disguise them. I would be unable to remember these things if I did not know that, at the time, I said to myself: Look at Stuckart, who people always considered to be a very scrupulous and fastidious law and order man, and now his tone and all his formulations were very unlike the letter of the law. That's about the only thing that has really stayed in my memory.

Presiding judge: What did he say about this subject?

A. In particular, Mr. President, I would like ...

Q. Not in particular - in general!

A. Murder and elimination and annihilation were discussed.

Português - Promotor: “Agora, no que diz respeito ao Protocolo de Wannsee - no que diz respeito à reunião de Wannsee - você respondeu ao meu colega, Juiz Raven, que na parte da reunião não mencionada no Protocolo – foram discutidos métodos de homicídio”.

Adolf Eichmann: “Sim, senhor”.

Promotor: “Quem falou neste tópico?”

A.E.: Eu não me recordo hoje dos detalhes, Sr. Presidente, mas eu sei que os cavalheiros sentaram-se em circulo e planejavam juntos, e lá, em palavras muito diretas – não as palavras que eu tive que empregar no Protocolo, mas em palavras muito diretas, denominavam as coisas tal como eram, sem nenhuma tentativa de disfarce. Eu seria incapaz de lembrar dessas coisas se eu não soubesse que, naquele momento, eu falei para mim mesmo: ‘Olhe para Stuckart, que o povo sempre considerou ser muito consciencioso e obstinado advogado e homem da legalidade, e agora o seu tom e todas as suas formulações estavam muito divergentes da Lei’. Foi isso que realmente permaneceu na minha memória.

Juiz Presidente: O que ele disse sobre o assunto?

A.E.: Em particular, Sr. Presidente, eu gostaria...

Promotor: Não em particular – no geral!

A.E.: Assassinato e eliminação e aniquilação foram discutidos.".

Eichmann em seu interrogatório, 24 de Julho de 1961.
Fonte: Peter Longerich (Hrsg.) Die Ermordung der europäischen Juden Serie Piper 1060 (quoting from: IfZ G 01 Prozeßprotokoll, Sitzung 107, S. E1-F1).

Última modificação: 20 de Abril de 2004

Fonte: The Holocaust History Project
In The Nazi's Words
Compilação de trechos de declarações dos nazistas em inglês
http://www.holocaust-history.org/nazis-words/
Tradução: Roberto Lucena

Senado ameaça fechar as operações do Google (Orkut)

26/06/2008. Veículo Nacional

BRASÍLIA - Os diretores da filial brasileira do Google, responsáveis pelo site de relacionamentos Orkut, podem ser alvo de uma ação penal. Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia acusam a empresa de dificultar as investigações e também suspeitam de proteção a usuários que podem ter envolvimento com a divulgação de material com pornografia infantil.

O desentendimento entre os parlamentares e a empresa é motivado, principalmente, por um termo de ajustamento de conduta proposto pelo Ministério Publico para o site combater a pedofilia. Os empresários reclamam que o acordo é abusivo e que pode colocar a empresa no banco dos réus. O presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), argumenta que ceder aos pedidos da Google seria o mesmo que blindar o site e não ter garantias de que o crime seria enfrentado.

& Não podemos preservar os diretores & afirma Malta. & É crime proteger material com pornografia infantil. Se deixarmos os provedores e os proprietários dos sites isentos, não estaremos fechando toda a cadeia. É preciso que se estabeleça no país a cultura de que não só quem tira a foto é que participa do crime, quem divulga e quem mantém disponível também tem sua participação.

Condescendência

O relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), afirmou que se não houver cooperação da empresa em conceder tais dados, ao Ministério Público, à Polícia Federal e à própria CPI, pode pedir ao Ministério da Justiça que impeça as atividades da empresa no Brasil. Demóstenes explicou que a resistência em assinar o termo de ajustamento de conduta pode significar condescendência da empresa com as atitudes dos suspeitos.

& Podemos sugerir primeiro uma ação penal, para verificar se realmente a Google está acobertando criminosos, como afirma o Ministério Público e a Polícia Federal & declarou. & Mas, se houver recusa de cumprir a legislação brasileira espero que as autoridades competentes tomem providência para que a Google deixe de operar no Brasil.

A CPI convidou os representantes da Google para rediscutir o termo na próxima quarta-feira. A filial brasileira tinha se comprometido a implementar, até 1º de julho, quatro medidas para combater o problema, mas segundo deputados ainda não cumpriram o compromisso. A primeira dessas iniciativas seria a preservação dos registros de computadores usados para acessar o Orkut por até seis meses, enquanto antes esse prazo era de um mês.

Outras iniciativas envolvem a adoção de um filtro de imagens que impede a publicação de fotos ilícitas e o apoio para a concretização de acordos de cooperação internacional que visam o combate ao crime. Por último, o Google afirmou que iria utilizar uma solução de software, hardware e pessoas com o objetivo de atender com mais agilidade às requisições das autoridades.

& Essas medidas são apenas paliativas para se começar a criar um sistema eficiente de combate à pedofilia virtual & argumenta Demóstenes. & Não é possível este tipo de resistência.

Márcio Falcão, Jornal do Brasil

Fonte: Jornal do Brasil
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/06/26/e26069348.html

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Respondendo a um e-mail - sobre conflito no Oriente Médio - Livro

Como a autora não autorizou a publicação do conteúdo e não foi possível responder o e-mail em virtude da resposta do e-mail da remetente ter retornando apontando que o endereço do e-mail não mais funcionava, fica aqui a sugestão de qualquer forma.

O tema do blog é sobre Holocausto, só que, não é de se espantar que o tema, em virtude dos ataques de dirigentes de alguns países à memória do Holocausto (no caso o presidente do Irã), grupos extremistas etc, acabem por ventura atiçando a curiosidade das pessoas pros assuntos atuais ligados ao Oriente Médio.

O que foi levantado no e-mail era de que haveria uma luta que "ultrapassa os séculos e que é passada de geração em geração", ilustrando, a alegação da pessoa seria relativo a judeus e muçulmanos, e apontamentos sobre as (possíveis ou quais) "motivações religiosas" do conflito (pois infelizmente não há uma só e sim várias). Ok. Não irei me alongar na questão, pois primeiro que ela não é curta, segundo que é o tipo de assunto que acaba sendo desviado pra pregação desonesta de algum tipo (de gente mais extremada), e terceiro que não é o foco da temática deste blog. Mas desde já é possível deixar uma indicação de leitura de livro sobre conflitos naquela região e que muita gente encontrará respostas praquilo que por ventura possam ter dúvidas (se acaso as tiver de fato), não existe só esse livro, há vários e de todos os tipos, mas é um começo. A indicação de livro é esta:

Seis Dias de Guerra (Junho de 1967 e a Formação do Moderno Oriente)

Sinopse: Em Israel e no Ocidente, ela é chamada de 'Guerra dos Seis Dias'. No mundo árabe de, simplesmente, 'o revés'. Jamais um conflito tão curto e imprevisto impôs ao mundo tantas transformações.

Autor: Michael Oren

Este livro aclarará algumas dúvidas de quem por ventura tenha interesse(sério e real)sobre alguns dos conflitos da Era Moderna no Oriente Médio(é como um pontapé inicial mas não é recomendável que a pessoa fique apenas nesse livro), em destaque o conflito israelense e árabe-palestino. Há muita literatura sobre o tema citado não traduzida pro português.

A natureza fascista do salazarismo

Obra de historiador Manuel Loff descrita por Fernando Rosas como «inovadora e refrescante»
Por: Redação/ HB
Apresentação do livro «O Nosso Século é Fascista»

Como é que a direita portuguesa de Salazar e a espanhola de Franco se tornaram fascistas? Esta é uma das questões a que o historiador Manuel Loff propõe uma resposta, ao longo de quase mil páginas, no seu livro «O Nosso Século é Fascista», apresentado esta tarde em Lisboa pelo também historiador Fernando Rosas.

Na livraria Círculo de Letras, Rosas descreveu a obra, que resulta de «10 anos de investigação», como «um trabalho incontornável sobre a natureza destes regimes» do sul da Europa. «É inovadora e refrescante no velho debate que temos vindo a travar acerca da natureza destes regimes», acrescentou, realçando que foi feito um trabalho de consulta de arquivos «de Portugal, Espanha, Itália, Grã-Bretanha e EUA».

Fernando Rosas salientou de forma particular a forma como Manuel Loff explora o «processo ideológico de fascistização das direita portuguesa, espanhola e italiana». «Como é que se dá esse fenómeno em que honrados católicos, republicanos, conservadores respeitáveis, se transformam em apoiantes do nazismo e fascismo, como é que as direitas se rendem à necessidade de liquidar o estado liberal, de reprimir o movimento operário, de acabar com o parlamentarismo do demo-liberalismo, como é que esse processo de reconversão ideológico se dá num quadro da hegemonia das ideias da nova ordem, que se tornam as ideias de um vasto sector da direita unificada», resumiu desta forma as questões levantadas pela obra.

Manuel Loff, doutorado pelo Instituto Universitário Europeu, em Florença, defende que o regime salazarista se trata de um fascismo, à semelhança do que aconteceu na Espanha de Franco, na Itália de Mussolini e na Alemanha de Hitler, com base na investigação dos processos que levaram a uma transformação das sociedades da época, devido à «contaminação que as ideias da nova ordem» exerceram.

Fonte: Diário(Portugal)
http://diario.iol.pt/sociedade/salazarismo-fascismo-livro-iol-salazar-estado-novo/998427-4071.html

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Extrema-direita desponta como maior favorecida nas eleições na Áustria

Da EFE
Luis Lidón.

Viena, 27 set (EFE).- Os partidos da direita populista despontam como os grandes favorecidos nas eleições antecipadas da Áustria de amanhã, uma punição às duas legendas majoritárias em um ambiente de incerteza econômica.

"Entre os imigrantes há ovelhas negras que devem ser expulsas". Com mensagens como esta, diretas e simples, Heinz-Christian Strache se transformou no líder incontestável do Partido Liberal da Áustria (FPÖ).

Com um discurso radical contra a imigração, a União Européia (UE) e um populismo social que promete defender o "homem da rua" dos grandes interesses corporativos, o FPÖ pode conquistar na melhor das hipóteses até 20% dos votos, o dobro que nas últimas eleições.

"A maioria de seus votos vem dos enfurecidos perdedores da 'modernização', mobilizados com lemas contra os estrangeiros e contra a Europa", explicou à Agência Efe Anton Pelinka, um dos analistas políticos mais respeitados do país.

Embora o FPÖ seja comandado por um grupo de "ideólogos de tendência ultradireitista", segundo Pelinka, o celeiro de seus votos está em antigos redutos social-democratas: os bairros operários menos favorecidos.

Strache costuma ser descrito como um clone de Jörg Haider, que levou o FPÖ a sua maior popularidade, ao conquistar quase 27% dos votos em 1999. Sua participação no Governo foi punida pela UE com um isolamento diplomático ao país.

Mas seus caminhos se separaram quando Haider criou em 2005 a Aliança pelo Futuro da Áustria (BZÖ), após uma cisão no FPÖ. Desde então, Strache qualifica seu antigo mentor de "traidor".

Agora, Haider, que pode conquistar até 8% dos votos, tenta vender uma imagem mais moderada, enquanto seu antigo aluno e agora rival apresenta um perfil mais agressivo.

Mesmo assim, Haider deixou claro que deseja uma "Áustria para os austríacos", e pretende expandir ao resto do país a proibição de construir mesquitas e minaretes, o que já está em vigor em Caríntia, a região que governa.

"Temos de proteger nossos valores, a cultura majoritária e nossas tradições da crescente islamização", argumenta um sorridente Haider em milhares de cartazes eleitorais.

Strache não tem o carisma e a retórica de Haider, mas, com apenas 39 anos, oferece uma imagem de frescor e fala uma linguagem mais fácil de ser assimilada por seus eleitores.

Assim como Haider, Strache não condenou os crimes nazistas, não demonstrou qualquer arrependimento pelo Terceiro Reich e mantém uma atitude calculadamente ambígua.

Em um recente debate pela TV, chegou a defender a conveniência de eliminar do código penal - sem fazer a menor alusão ao nazismo - o delito de "negacionismo", ou seja, a refutação do Holocausto e dos crimes do Terceiro Reich.

Além disso, durante a campanha surgiram fotos em que um jovem Strache usa roupas camufladas, no que aparentam ser exercícios paramilitares com pessoas que depois foram condenadas por atividades neonazistas.

O passado nazista que parece ligado a Strache, cujo avô pertencia às temidas Waffen SS, somente ressalta os ideais do FPÖ, que são muito mais óbvios em outros líderes de menor hierarquia do partido.

Wolfgang Zanger, deputado do FPÖ, causou um grande tumulto em 2006 ao defender as políticas positivas de Adolf Hitler, a quem se referiu em tom adulador como o "Führer".

"Cada mulher loira com olhos azuis, ou seja, cada mulher com o alemão como língua materna, tem de ter três filhos, porque de outra maneira seremos ultrapassados pelas turcas", disse durante a campanha o líder do FPÖ na região da Alta Áustria, Lutz Weinzinger.

Susanne Winter, candidata à Prefeitura de Graz, a segunda maior cidade do país, também demonstrou com clareza sua idéia sobre o Islã, ao tachar recentemente Maomé de "pedófilo" e o acusar de escrever o Corão durante "um ataque epilético".

"Não existe a tradição de estabelecer um 'laço mais saudável', como na França ou Bélgica. Na Áustria não há uma forma conseqüente de se distanciar de algumas tendências de extrema direita", indicou Pelinka, ao tentar explicar ataques abertos como esses.

As duas principais legendas do país, o Partido Social-Democrata da Áustra (SPÖ) e o Partido Popular Austríaco (ÖVP), descartaram formar um Governo com Strache.

No entanto, o aumento de sua popularidade lhes fez se aproximar do FPÖ, em "um giro à direita" em algumas políticas sociais, segundo Pelinka. EFE ll/mh

Fonte: EFE/G1(27.09.2008)
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL776023-5602,00-EXTREMADIREITA+DESPONTA+COMO+MAIOR+FAVORECIDA+NAS+ELEICOES+NA+AUSTRIA.html

Encontro com um Moonbat(Meet Moonbat)

Encontre um Moonbat. Ele é um típico Negador do Holocausto.

Ele tem dificuldades genuínas de aprendizado e problemas de compreensão de leitura, desde que ele veio, você sabe, da Lua. Contudo, alguns realmente duvidam da existência da própria Lua e alegam que é apenas outra invenção(Hoax). Mas sabemos mais, não?

Você estará vendo muitos Moonbats nas semanas e meses que se seguirão, então desde já quero fazer uma apresentação mais rapidamente, para todos os amigos por aqui(e os que estão distante).

Aviso a vocês que teremos bastante diversão.

Texto original(em inglês)de Nick Terry, do blog Holocaust Controversies: http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2006/03/meet-moonbat.html

O texto em português do post é uma adaptação(minha)do texto original. Obviamente o termo no texto está sendo empregado para designar "revisionistas"(aqueles 'lunáticos' que afirmam que o Holocausto não ocorreu).






Sobre Moonbats(caso alguém queira iniciar uma criação deles), esta criaturinha abominável e odiosa, fotos de Moonbats:
Moonbat versão dog
http://photos1.blogger.com/blogger/905/2552/1600/meetmoonbat.jpg
Moonbat versão nerd
http://www.jessicaswell.com/images/moonbat.jpg
Moonbat versão MoonbatZilla
http://e-biscuit.com/images/uploads/IsAMoonbat2.8.04.JPG

O que é um Moonbat(em inglês):
http://en.wikipedia.org/wiki/Moonbat
http://www.urbandictionary.com/define.php?term=moonbat

Resumidamente(em português), é uma expressão dos EUA que é usada para 'rotular' ou qualificar os 'militantes lunáticos políticos'(grosseiramente, malucos). A expressão é usada por blogs de(extrema ou não)direita e esquerda pra apelidar gente de direita e esquerda que se delicia com delírios de ditadores ou coisas do gênero.

Mas há outros empregos pro termo como o feito pelo blog Holocaust Controversies que serve de "apelido carinhoso" para os nossos "queridos" "revisionistas"(Negadores do Holocausto), que vivem constantemente cercados de teorias conspiratórias e vendo fantamas nas próprias sombras em virtude, provavelmente, de alguma paranóia latente.

Vocês já sabem agora o que é um Moonbat, caso encontrem um(você fatalmente topará com algum), não se assustem(rs).

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Apresentação

Meus sinceros agradecimentos aos membros "antigos" deste blog pelas suas simpáticas palavras na minha apresentação.

Queria apenas esclarecer que, embora minha designação como historiador esteja acertada no que respeita aos meus interesses e às actividades a que dedico uma grande parte do meu tempo livre, não sou formado em história, nem é como historiador que eu ganho a vida (pelo menos por enquanto). Tenho formação jurídica e trabalho como gestor de contratos numa empresa.

De resto, espero estar à altura das expectativas expressas pelos meus novos "colegas" deste blog.

domingo, 5 de outubro de 2008

Fascínio latino pelo nazismo - Livro

Livro revela relação de amor e ódio entre as Américas e o III Reich

Fascínio latino pelo nazismo
Leonardo Valente

Livro revela relação de amor e ódio entre as Américas e o III Reich
O cenário é a Europa entre as duas grandes guerras. De um lado, diplomatas de toda a América Latina radicados no velho continente enviavam cartas para seus governos, fascinados com o surgimento de regimes totalitários, com a organização desses governos e com a impressionante recuperação econômica, especialmente da Alemanha, após um período de devastação. Do outro, partidários do nazismo e do fascismo, em demonstrações de que consideravam os representantes daquela distante porção pobre da América cidadãos de, no mínimo, quinta categoria, espancavam diplomatas, os ridicularizavam e os menosprezavam em eventos oficiais.

Essas histórias de admiração não correspondida da diplomacia latino-americana pelos regimes de Adolf Hitler e Benito Mussolini - praticamente desconhecidas até mesmo de historiadores mas que ajudam a compreender o comportamento das chancelarias latino-americanas naquele período - são o tema do livro "Missão no Reich - Glória e covardia dos diplomatas latino-americanos na Alemanha de Hitler", (Ed. Odisséia), do pesquisador e jornalista Roberto Lopes, do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação do Departamento de História da USP, e que chega às livrarias na terça-feira. Lopes teve acesso a documentos que mostram um universo de informações até então desconhecidas, e que muitas vezes foram censuradas, sobre a atuação das autoridades latino-americanas diante do crescimento do nazismo e do fascismo, e posteriormente diante da corrida armamentista e da perseguição aos judeus.

- Comecei minha pesquisa em 1978, quando descobri em Londres um livro que tinha uma versão muito fiel da Batalha do Rio da Prata, uma das primeiras batalhas navais da Segunda Guerra Mundial, em 1939, em que um navio alemão foi protegido pelo governo uruguaio por 72 horas. O episódio foi uma saia justa para a diplomacia uruguaia e me fez refletir sobre o seguinte fato: se os uruguaios agiram dessa forma em seu país, como não estariam agindo na Europa? Desde então, não parei mais de pesquisar. Passei três anos viajando pelo mundo e recolhendo documentos que mostram como os diplomatas latino-americanos se comportaram na Europa naquele período, e também como eram tratados - disse Lopes, revelando que a informações encontradas renderam material suficiente para outros futuros quatro livros.

O desdém das autoridades alemãs com os representantes latino-americanos é notório em vários relatos. Em Bremem, em 1928, cinco anos antes da chegada de Hitler ao poder, um cônsul brasileiro chegou a tomar uma surra de milicianos do nazismo, por ter sido confundido com um judeu. Outros diplomatas da região passaram pela mesma situação.
- Desde 1928 observamos vários episódios de agressões a diplomatas latino-americanos, num sinal do que estaria por vir. Ainda sim, parece que esses casos não tiraram o fascínio desses representantes em relação aos regimes que ascendiam ao poder. No caso do Itamaraty, todas as informações sobre incidentes e surras eram omitidas da imprensa e devidamente abafadas, sem que por aqui alguém soubesse o que estava acontecendo - conta o pesquisador.

Em eventos oficiais, a discriminação também era notória. Em 1933, durante uma conferência internacional do trabalho, na Suíça, um sindicalista alemão próximo de Hitler, chegou a chamar os representantes sul-americanos de idiotas. Ministros e embaixadores da região também eram vistos por muitas autoridades do Reich como seres exóticos

- Num jantar oficial, os alemães ficaram horrorizados ao verem um ministro boliviano chegar de mãos dadas com duas mulheres, sua esposa e a irmã dela. O que era normal para os bolivianos, foi relatado como algo exótico e desagradável aos olhos do Reich - disse Lopes.

Apesar do descrédito das autoridades alemãs, os comunicados das embaixadas latinas sobre o que ocorria no país quase sempre eram positivos. Algumas representações, segundo Lopes, também colaboravam sistematicamente com as autoridades nazistas, impedindo a entrada de judeus em seus países.

- Muitas representações dificultavam a emissão de vistos para judeus e, quando emitiam, avisavam as autoridades alemãs sobre o que estava ocorrendo - disse.
Mas, apesar da humilhação, muitos latino-americanos favoreciam os interesses nazistas. Um exemplo, segundo Lopes, era o engajamento do cônsul chileno em Hamburgo, Cruchaga Ossa, na operação de propaganda do III Reich, destinada a convencer o mundo, em 1933, de que deveria ser permitido que a Alemanha se rearmasse, como fator de garantia da estabilidade política da Europa.

- Outro ponto importante da pesquisa é que ela pulveriza a tese de alguns historiadores de que Hitler e seus camaradas desconheciam ou ignoravam o potencial econômico da América Latina. Prova de que Hitler já ouvira falar bastante do Brasil, por exemplo, foi a abertura que ele deu, em 1928, à aproximação do cônsul do Brasil em Munique, Vinício da Veiga, que tentou, inclusive, trazer o líder do Nacional-Socialismo ao Brasil, sem sucesso - disse o autor.

Somente a partir de 1935, com a remilitarização ostensiva da Alemanha, alguns países latino-americanos passaram a ver o que acontecia na região com outros olhos:

- Temos documentos de 1938, pouco antes da guerra, que mostram a preocupação do Itamaraty sobre as relações com a Alemanha. A partir de então, a percepção de muitos governos mudou. Mas é importante ressaltar que nem de todos. A Argentina, por exemplo, continuou bem próxima aos nazistas. Os laços do país com o governo de Hitler eram bem mais fortes. O ministro da Agricultura do III Reich, por exemplo, nasceu em Buenos Aires e fazia parte do círculo íntimo do Füher.

Depois de "Missão no Reich", o próximo volume, previsto para 2009, tem o título "1939: o ano das esperanças mortas", e descreve como os diplomatas reportaram para as suas chancelarias a crise entre Berlim e Varsóvia que desaguou na invasão da Polônia pelos alemães em 1º de setembro de 1939, e no envolvimento de Inglaterra e França no conflito que viria a se transformar na Segunda Guerra. O volume conta, entre outros casos, a venda desenfreada pelos consulados bolivianos de vistos a judeus desesperados e a determinação das autoridades nazistas e fascistas obrigando os países latino-americanos a demitirem seus cônsules honorários judeus. O terceiro volume retrata os anos de 1940 e 1941, e o auge da dominação militar nazista na Europa. Já o quarto abarca a fase de declínio do nazifascismo na Europa, e o quinto retrata as investigações do FBI e dos serviços secretos Aliados sobre o envolvimento de diplomatas latino-americanos em espionagem a favor dos alemães.

Fonte: O Globo, MRE(Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Resenha de Imprensa Nacional)
http://www.mre.gov.br/portugues/noticiario/nacional/selecao_detalhe3.asp?ID_RESENHA=501375

Deputado britânico se opõe a extradição de pseudo-historiador que nega Holocausto

Deputado britânico se opõe à extradição de (pseudo)historiador* que nega Holocausto

Londres, 4 out (EFE).- A Justiça britânica deveria indeferir o pedido de extradição para a Alemanha de um historiador australiano acusado de negar o Holocausto, afirmou hoje o deputado Chris Huhne, porta-voz de Interior do Partido Liberal-Democrata do Reino Unido.

Gerald Toben, de 64 anos, foi detido quarta-feira no aeroporto de Heathrow, em Londres, onde fez escala depois de sair dos Estados Unidos com destino a Dubai (Emirados Árabes Unidos).

A prisão obedeceu a uma ordem européia de detenção decretada pelas autoridades alemãs, que pediram a extradição do historiador.

Toben é acusado de publicar na internet material "de natureza anti-semita e/ou revisionista", que nega, aprova ou minimiza a importância das mortes em massa de judeus pelas mãos dos nazistas.

No entanto, Huhne disse hoje que o não reconhecimento do Holocausto não é crime no Reino Unido, razão pela qual o historiador não deveria ser extraditado.

"Neste país, não costumamos processar as pessoas por assuntos que consideramos questões de liberdade de expressão", declarou o deputado à "BBC Radio 4", ao ressaltar sua firme oposição ao anti-semitismo.

"Existe um claro precedente para este caso e acho que assim se deveria fazer neste", ressaltou Huhne, que citou como exemplo a Bélgica, país que se recusou a extraditar suspeitos reivindicados pela Polônia sob a acusação de aborto.

"Não acho que a ordem européia de detenção tenha sido pensada para ser usada neste tipo de caso", acrescentou o porta-voz.

Toben compareceu esta semana ao tribunal de Westminster (centro de Londres), onde se apresentou como vítima de uma "emboscada legal", pois "o Reino Unido não tem, como a Alemanha, leis contra a negação ao Holocausto".

O historiador, que no passado chamou o Holocausto de "mentira" e argumentou "que não existem provas" de que os nazistas exterminaram os judeus na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi preso preventivamente por ordem do juiz.

Toben voltará ao tribunal no próximo dia 10, e, no dia 17, comparecerá a uma audiência de extradição. EFE

Fonte: EFE/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL784902-5602,00-DEPUTADO+BRITANICO+SE+OPOE+A+EXTRADICAO+DE+HISTORIADOR+QUE+NEGA+HOLOCAUSTO.html

* a inclusão da palavra 'pseudo'(falso)historiador se deu por iniciativa do postante da notícia(na notícia do link não há a palavra pseudo)por entender que é como de fato deve ser descrito os charlatões que se auto-entitulam historiadores do Holocausto para professarem a ideologia nacional-socialista(nazista)sob a forma de negação dos crimes de guerra do nazismo. No entender de quem postou a notícia, a palavra historiador, na matéria, deveria vir acompanhada da palavra pseudo, pois os mesmos não têm qualquer relevância acadêmica para o estudo do Holocausto ou da Segunda Guerra Mundial e usam a negação do Holocausto para fins políticos tão somente, algo ignorado pelo "ilustríssimo" parlamentar britânico que se opôs a extradição deste criminoso.

Negador do Holocausto detido em aeroporto de Londres

Homem é detido em aeroporto londrino por negar o Holocausto

Londres, 1 out (EFE) - Um homem acusado de negar o Holocausto foi detido hoje no aeroporto londrino de Heathrow a pedido das autoridades alemãs, informou a Polícia Metropolitana de Londres.

O australiano Gerald Toben, de 64 anos, foi detido em cumprimento de uma ordem européia de detenção tramitada pela Alemanha.

Concretamente, Toben é acusado de publicar na internet material "de natureza anti-semita e/ou revisionista", que nega, aprova ou diminui a importância da morte em massa de judeus pelos nazistas, segundo as autoridades alemãs.

A ordem especifica que o acusado cometeu o crime na Austrália, Alemanha e outros países.

Gerald Toben deve comparecer hoje ao Tribunal de Westminster, no centro de Londres, acrescentou a Polícia, sem dar mais detalhes. EFE

Fonte: EFE
http://br.noticias.yahoo.com/s/01102008/40/politica-homem-detido-aeroporto-londrino-negar-holocausto.html

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