Por Leo GottEm seu ensaio de número 15 publicado em
seu blog o Sr.
Norberto Toedter, negador do Holocausto e autor do livro “...e a guerra continua” expõe seus argumentos para tentar convencer os leitores que o nazismo não era racista (não se espantem ele tenta fazer isso mesmo, como veremos abaixo), vejamos alguns excertos do seu ensaio:
Que bonito, não? Todo mundo diz sim diante desta conclamação de forte apelo humano. Vimos esta faixa ainda agora na África do Sul durante o Campeonato de Futebol das Confederações. Tudo bem, não fosse por um detalhe: a palavra “racismo” lembra automaticamente “nazismo” e com isto o “alemão malvado” volta mente das pessoas. Pronto, mais uma vez atingido o objetivo dos seus detratores.
O Sr. Toedter se preocupa demais em não deixar “manchar a imagem do nazismo” (como se alguém precisasse manchar, o cabo boêmio e seus asseclas cuidaram muito bem disso) e se “esquece” da história recente da África do Sul com sua política de
Apartheid e também não deve ter visto nada sobre a
campanha da FIFA contra o racismo. Agora porque a palavra “racismo” lembra automaticamente “nazismo”? Se lembra é porque obviamente o nazismo era declaradamente racista. O que volta à mente das pessoas não é a pecha de “alemão malvado”, mas com certeza a pecha de regime cruel, sanguinário, enganador, genocida e outras tantas qualificações que o Cabo Boêmio conseguiu atribuir a este regime falido que alguns ainda tentam reabilitá-lo através de um suposto “revisionismo” e de artigos falaciosos como este de número 15.
Em meio a toda esta polêmica em torno da Segunda Grande Guerra uma das coisas que mais me chocam é quando vejo pessoas de grande responsabilidade social, educadores, intelectuais, manifestar a convicção, de que durante os efêmeros doze anos do Terceiro Reich a Alemanha teria praticado uma odienta discriminação racial.
Sr.Toedter o que mais me choca é ter que ler isso depois de mais de 50 anos do fim da Segunda Guerra, as “pessoas de grande responsabilidade social, educadores, intelectuais” têm acesso à história e também aos livros o que não posso dizer o mesmo do senhor. Os próprios nazistas faziam questão de deixar isso bem claro, o senhor pode ver aqui neste post,
“O racismo nazista nas palavras dos próprios nazistas”. Tenho certeza absoluta, se Hitler, Himmler, Ley, Streicher, Heydrich, Goebbels e outros estivessem vivos, não iriam gostar de nada disso que o senhor escreveu, pois eles queriam deixar bem claro que eram superiores a qualquer outro ser humano, como veremos adiante.
Isto, bem como a de terem os alemães se considerado uma “raça superior” são mentiras deslavadas. Durante o tempo em que eu lá estive não vi qualquer demonstração que buscasse aviltar membros de outros povos ou que considerasse o próprio como eleito ou acima dos outros.
Os grifos acima são meus. MENTIRA DESLAVADA?
O senhor não é onipresente, não poderia estar em todos os lugares, o senhor esteve em Poznan no dia 04 de outubro de 1943, quando Himmler disse?
O que as nações puderem oferecer em matéria de sangue bom, de nosso tipo, nós acolheremos, seqüestrando, se necessário, suas crianças e educando-as, aqui conosco(...) Se as nações vivem em prosperidade ou morrem de fome, como gado, apenas me interesso na medida em que delas necessitamos como escravas de nossa “Kultur”. Se 10 mil mulheres russas caem exaustas ao cavarem fossos contra tanques, interessa-me apenas que esses fossos estejam terminados para a Alemanha(...). (Publicado em Ascensão e Queda do Terceiro Reich, William Shirer, 2008 - NCA, IV, P.559(N.D. 1919-PS).
Será que o Sr.Toedter leu o relatório do General Gottard Heinrici, representante da Whermacht na Tchecoeslováquia, onde ele cita o que Führer disse sobre os poloneses:
Os poloneses [acentuou Hitler] nasceram especialmente para o trabalho pesado(...) Não é preciso pensar em melhorias para eles. Cumpre manter, na Polônia, um padrão de vida baixo, não se permitindo que suba(...) Os poloneses são preguiçosos e é necessário usar a força para obrigá-los a trabalhar(...) Devemos utilizar-nos do governo geral (da Polônia) simplesmente como fonte de mão-de-obra não especializada(...) Poder-se-ia conseguir ali, todos os anos, os trabalhadores de que o Reich possa necessitar.(Ibid - NCA, III, p.618-9 N.D.862-PS)
Será que o Sr.Toedter estava em Kiev no dia 5 de março de 1943 quando o comissário do Reich para a Rússia Erick Koch proferiu estas palavras em discurso?
Somos uma raça superior e devemos governar com dureza, mas com justiça(...)Não vim para espalhar bem-aventuranças.(...)Não viemos para distribuir o maná. (...)Somos uma raça superior que precisa lembrar que o mais humilde operário alemão é, racial e biologicamente mais valioso que a população daqui.(Ibid - NCA, III, p.798-9 N.D. 1130-PS)
Sr.Toedter, seriam esses nazistas "mentirosos deslavados"?
E as falácias continuam...
O próprio Hitler já dizia em seu livro “Minha Luta” Nossa etnia alemã não mais repousa num núcleo racial uniforme (...) a poluição sanguínea que atingiu o nosso povo...
Provavelmente o Sr.Toedter NÃO deve ter lido estes trechos abaixo (não irei nem grifar algumas palavras, senão teria que grifar todo o excerto) deste “livro” citado por ele para explicar que o nazismo não era racista (apesar disso me causar um asco muito grande, não posso deixar de reproduzir, peço desculpas a todos por isso):
“Foram e continuam a ser ainda judeus os que trouxeram os negros até o Reno, sempre com os mesmos intuitos secretos e fins evidentes, a saber: "bastardizar" à força a raça branca, por eles detestada, precipitá-la do alto da sua posição política e cultural e elevar-se ao ponto de dominá-la inteiramente.
(...)
Das massas destaca ela a significação das pessoas, mas, nisso, em face do marxismo desorganizador, age de maneira organizadora. Crê na necessidade de uma idealização da vida humana, pois só nela vê a justificação da existência da humanidade. Não pode aprovar, porém, a idéia ética do direito à existência, se essa idéia representa um perigo para a vida racial dos portadores de uma ética superior pois, em um mundo de mestiços e de negros, estariam para sempre perdidos todos os conceitos humanos do belo e do sublime, todas as idéias de um futuro ideal da humanidade.
(...)
É evidente que um povo altamente civilizado dá de si uma impressão mais elevada do que um povo de negros. Não obstante isso, a organização estatal do primeiro, observada quanto à maneira por que realiza a sua finalidade, pode ser pior que a dos negros. Assim como a melhor forma de governo não pode produzir, em um povo, capacidades que não existiam antes, assim um Estado mal organizado pode, promovendo a ruína dos indivíduos de uma determinada raça, fazer desaparecerem as qualidades criadoras que possuíam na origem.
(...)
Enquanto os povos europeus são devastados por uma lepra moral e física, erra o piedoso missionário pela África Central, organiza missões de negros, até conseguir a nossa "elevada cultura" fazer de indivíduos sadios, embora primitivos e atrasados, bastardos, preguiçosos e incapazes.
(...)
É perfeitamente compreensível que em todas as camadas sociais de uma nação serão encontrados talentos e que o valor do saber será tanto maior quanto mais possa ser vivificado, por essas naturezas de elite, o conhecimento morto. Realizações criadoras só podem surgir quando se dá a aliança do saber com a capacidade. Como a humanidade de hoje erra nesse sentido demonstra-o um único exemplo. De tempos em tempos, os jornais ilustrados comunicam aos seus leitores burgueses que, pela primeira vez, aqui ou ali, um negro tornou-se advogado, professor, pastor, primeiro tenor, etc.
(...)
Só na França existe, hoje mais do que nunca, uma intima harmonia entre as intenções do capitalismo judaico e os desejos de uma política nacional chauvinista. Justamente nessa harmonia está um perigo enorme para a Alemanha; justamente por esse motivo a França é e será sempre o inimigo mais terrível. Esse povo, continuando cada vez mais a degenerar-se pela mistura com os negros africanos, representa, na sua ligação com os objetivos da dominação mundial judaica, um perigo latente para a existência da raça branca na Europa. A infecção do sangue africano no Reno, no coração da Europa, significa não só a sede de vingança sadística e perversa desse eterno inimigo hereditário do nosso povo como a fria resolução do judeu de começar assim o abastardamento do centro do continente europeu, privando a raça branca, mediante infecção com sangue humano inferior, dos fundamentos para uma existência autônoma.
(...)
Não hesito, porém, em declarar que agora, depois dos fatos consumados, penso que a reconquista do Tirol do Sul não só é impossível, como se deveria desistir da mesma, desde que não se pode mais conseguir, em torno dessa questão, despertar o entusiasmo nacional indispensável para a vitória. Sou, ao contrário, da opinião que, se algum dia, para isso se arriscasse a vida, consumar-se-ia um crime combatendo por duzentos mil alemães, enquanto, nas fronteiras do país, mais de sete milhões estão gemendo debaixo do domínio estrangeiro, enquanto o sangue alemão está sendo contaminado por hordas de negros africanos.
(...)
Nós os nacionais-socialistas temos de ir mais longe: o direito ao solo não se trata de um qualquer poviléu de negros e sim da Pátria germânica pode se tornar um dever quando um grande povo, sem possibilidade de aumento territorial, parece destinado ao desaparecimento. Sobretudo quando que imprimiu ao mundo de hoje o seu cunho cultural.
Sr.Toedter esterilização forçada de negros não é racismo? O que o senhor achou desta política nazista? Ou o senhor também não viu nada disso?
Ainda tem mais falácia (ops, "mentira deslavada"), por incrível que pareça...
Não houve incitação através da mídia, nem mesmo contra os judeus. É claro que durante os discursos dos grandes lideres o Judaísmo Internacional não escapava das acusações e de ser responsabilizado pela guerra. Mas o que quero dizer é que não houve aquela instigação do povo ao ódio como poderia se supor quando se fala da cultura ao racismo.
Só o “livro” do cabo boêmio como presente de casamento para TODAS as pessoas que estivessem casando já é uma “boa propaganda”, mas segundo o senhor ele não era racista não é?
Neste link o senhor poderá encontrar somente material de propaganda OFICIAL nazista, especialmente antissemitismo.
Sr.Toedter, o senhor já leu alguma coisa sobre ou viu o filme
Der Ewige Jude - O Judeu Eterno, filme encomendado por Goebbels e que inclusive chegou a passar gratuitamente nos cinemas da Alemanha, o senhor assistiu esse filme quando lá esteve? O senhor chegou a ler o jornal
Der Stürmer, cujo editor-chefe era o Sr.Julius Streicher, gauleiter da Francônia? Ou até mesmo a publicação infantil antissemita deste mesmo senhor chamada
Der Giftpilz (
O cogumelo venenoso). O senhor quer enganar quem Sr.Toedter, a si mesmo?
Continuo depois com mais "mentiras deslavadas", mas como vimos, mentiras daquele que não segue à risca o "lema" de seu blog: "(...)aqui procuramos a verdade sobre a 2a. Guerra Mundial!"