BELO HORIZONTE - Uma vereadora de São João Del Rei, na região central de Minas Gerais, é acusada de racismo. A denúncia partiu de outro vereador da cidade. E o caso foi parar na polícia.
Nesta quarta-feira, será criada uma comissão na câmara de São João Del Rei para apurar a denúncia. Segundo a assessoria da vereadora, ela está internada em função de um stress e atribuiu a agressão a problemas psicológicos.
Fonte: Globominas.com
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/08/25/vereadora-acusada-de-racismo-em-cidade-mineira-767321446.asp
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Além da Guerra - Imigrantes judeus no Brasil
Histórias da II Guerra Mundial pelo ponto de vista de sobreviventes
Pra quem não assistiu fica a indicação de assistir, caso dê ou queira ver, o restante do especial exibido pelo canal Globonews sobre a trajetória de imigrantes judeus fugindo do Holocausto na Segunda Guerra para o Brasil.
Em Além da Guerra, as histórias de imigrantes judeus que escaparam da perseguição dos nazistas e do Holocausto. Eles perderam tudo e reconstruíram suas vidas no Brasil.
Além da Guerra
A Globo News vai contar histórias da Segunda Guerra Mundial pelo ponto de vista de alguns sobreviventes. O primeiro dos dois programas vai ao ar neste domingo, às 23h, dia 13 de setembro, no Globo News Especial.
Em Além da Guerra, a repórter Leila Sterenberg ouviu imigrantes judeus que escaparam da perseguição dos nazistas e do holocausto. São histórias de gente que perdeu tudo: família, amigos, casa, mas que conseguiu, no Brasil, reencontrar a esperança e reconstruir uma nova vida.
No primeiro programa mostrou a trajetória de Maria Yfremov, de 95 anos, moradora do Rio de Janeiro. Ela nasceu na Sérvia e conheceu os horrores do campo de concentração de Auschwitz, onde chegou grávida. E ainda a história de Raphael Zimetbaum, que escapou da morte certa na Bélgica e veio parar no Brasil.
Fonte: Site da Globonews
http://globonews.globo.com/Jornalismo/Gnews/0,,3289-p-V-1121867-1704518,00.html
Comentário: se os links com o especial ficarem disponíveis no site da Globonews, serão repassados no blog.

Em Além da Guerra, as histórias de imigrantes judeus que escaparam da perseguição dos nazistas e do Holocausto. Eles perderam tudo e reconstruíram suas vidas no Brasil.
Além da Guerra
A Globo News vai contar histórias da Segunda Guerra Mundial pelo ponto de vista de alguns sobreviventes. O primeiro dos dois programas vai ao ar neste domingo, às 23h, dia 13 de setembro, no Globo News Especial.
Em Além da Guerra, a repórter Leila Sterenberg ouviu imigrantes judeus que escaparam da perseguição dos nazistas e do holocausto. São histórias de gente que perdeu tudo: família, amigos, casa, mas que conseguiu, no Brasil, reencontrar a esperança e reconstruir uma nova vida.
No primeiro programa mostrou a trajetória de Maria Yfremov, de 95 anos, moradora do Rio de Janeiro. Ela nasceu na Sérvia e conheceu os horrores do campo de concentração de Auschwitz, onde chegou grávida. E ainda a história de Raphael Zimetbaum, que escapou da morte certa na Bélgica e veio parar no Brasil.
Fonte: Site da Globonews
http://globonews.globo.com/Jornalismo/Gnews/0,,3289-p-V-1121867-1704518,00.html
Comentário: se os links com o especial ficarem disponíveis no site da Globonews, serão repassados no blog.
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domingo, 13 de setembro de 2009
Humanidade Sem Raças? - Libelo contra o racismo
Livro sistematiza argumentos do geneticista Sergio Pena pela desracialização da humanidade
Por: Bernardo Esteves
O geneticista Sergio Pena, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é uma referência nacional na discussão da questão racial. Ele tem vindo a público com freqüência para mostrar como a visão da humanidade dividida em raças, cristalizada em parte da sociedade, é totalmente incompatível com as descobertas recentes da genética. Pena acaba de voltar a esse debate com o lançamento do livro Humanidade sem raças?
A obra, um verdadeiro manifesto contra o racismo, reúne os veementes argumentos do geneticista para combater a racialização da humanidade. Essa discussão não é novidade para os leitores de “Deriva Genética”, a coluna que o autor publica na segunda sexta-feira do mês na CH On-line – a denúncia da inexistência das raças do ponto de vista biológico é um tema recorrente em seus textos.
A novidade de Humanidade sem raças? é reunir os argumentos de Pena e sistematizá-los em um discurso coeso, além de trazer novas considerações e discussões detalhadas de vários exemplos históricos. O livro consolida o pensamento sobre a questão racial que o geneticista vem amadurecendo ao longo de anos, em suas colunas, artigos na imprensa e palestras pelo país afora.
Genealogia do racismo
Para levar a cabo seu raciocínio, Pena propõe retraçar uma genealogia do racismo – conceito que, assim como a própria noção de “raça” é uma construção humana relativamente recente. A divisão da humanidade em raças, explica ele, remonta ao início do século 18 – o naturalista sueco Carl Linnaeus I(1707-1778) foi o primeiro a propor tal classificação formal. Essa visão deu origem ao racismo científico no século 19, em que alguns cientistas condenaram a mistura das raças, o que culminou com a nefasta experiência da eugenia nazista no século 20.
Ao final da Segunda Guerra, continua o autor, surgiu um novo modelo, que propunha dividir a humanidade em populações. Embora partisse de premissas menos condenáveis, ele acabou perpetuando a ideologia do racismo ao se converter em um modelo “populacional de raças”. O problema persistia.
Pena propõe uma mudança de paradigma que permita superar essa visão, socialmente perniciosa e biologicamente equivocada. O autor é muito feliz ao mostrar como a única divisão da humanidade que a genética permite embasar é em seis bilhões de indivíduos. Ou “cada homem é uma raça”, como bem resumiu o escritor moçambicano Mia Couto, que Pena gosta de citar.
Sociedade desracializada
Lembrando a seu leitor que não há “natureza humana” fixa e preestabelecida, o geneticista convida-o a juntar-se a ele na luta pelo fim do racismo. “Devemos fazer todo esforço possível para construir uma sociedade desracializada, na qual a singularidade do indivíduo seja valorizada e celebrada e na qual exista a liberdade de assumir, por escolha individual, uma pluralidade de identidades”, conclama.
Humanidade sem raças? é um livro breve, com 63 páginas de texto, que pode ser lido de uma só sentada. É uma leitura contundente, que assume ares de dever cívico nas circunstâncias atuais. Num momento em que a discussão sobre as cotas raciais para universidades volta à esfera pública, os argumentos de Sergio Pena são essenciais para alimentar o debate sobre a questão racial no Brasil.
Livro: Humanidade Sem Raças?
Autor: Sergio D. J. Pena
Páginas: 72
Bernardo Esteves
Ciência Hoje On-line
Fonte: Instituto Ciência Hoje
http://cienciahoje.uol.com.br/resenhas/libelo-contra-o-racismo
Ver também:
Será que existem raças humanas? Investigadores do Instituto Gulbenkian respondem
Por: Bernardo Esteves

A obra, um verdadeiro manifesto contra o racismo, reúne os veementes argumentos do geneticista para combater a racialização da humanidade. Essa discussão não é novidade para os leitores de “Deriva Genética”, a coluna que o autor publica na segunda sexta-feira do mês na CH On-line – a denúncia da inexistência das raças do ponto de vista biológico é um tema recorrente em seus textos.
A novidade de Humanidade sem raças? é reunir os argumentos de Pena e sistematizá-los em um discurso coeso, além de trazer novas considerações e discussões detalhadas de vários exemplos históricos. O livro consolida o pensamento sobre a questão racial que o geneticista vem amadurecendo ao longo de anos, em suas colunas, artigos na imprensa e palestras pelo país afora.
Genealogia do racismo
Para levar a cabo seu raciocínio, Pena propõe retraçar uma genealogia do racismo – conceito que, assim como a própria noção de “raça” é uma construção humana relativamente recente. A divisão da humanidade em raças, explica ele, remonta ao início do século 18 – o naturalista sueco Carl Linnaeus I(1707-1778) foi o primeiro a propor tal classificação formal. Essa visão deu origem ao racismo científico no século 19, em que alguns cientistas condenaram a mistura das raças, o que culminou com a nefasta experiência da eugenia nazista no século 20.
Ao final da Segunda Guerra, continua o autor, surgiu um novo modelo, que propunha dividir a humanidade em populações. Embora partisse de premissas menos condenáveis, ele acabou perpetuando a ideologia do racismo ao se converter em um modelo “populacional de raças”. O problema persistia.
Pena propõe uma mudança de paradigma que permita superar essa visão, socialmente perniciosa e biologicamente equivocada. O autor é muito feliz ao mostrar como a única divisão da humanidade que a genética permite embasar é em seis bilhões de indivíduos. Ou “cada homem é uma raça”, como bem resumiu o escritor moçambicano Mia Couto, que Pena gosta de citar.
Sociedade desracializada
Lembrando a seu leitor que não há “natureza humana” fixa e preestabelecida, o geneticista convida-o a juntar-se a ele na luta pelo fim do racismo. “Devemos fazer todo esforço possível para construir uma sociedade desracializada, na qual a singularidade do indivíduo seja valorizada e celebrada e na qual exista a liberdade de assumir, por escolha individual, uma pluralidade de identidades”, conclama.
Humanidade sem raças? é um livro breve, com 63 páginas de texto, que pode ser lido de uma só sentada. É uma leitura contundente, que assume ares de dever cívico nas circunstâncias atuais. Num momento em que a discussão sobre as cotas raciais para universidades volta à esfera pública, os argumentos de Sergio Pena são essenciais para alimentar o debate sobre a questão racial no Brasil.
Livro: Humanidade Sem Raças?
Autor: Sergio D. J. Pena
Páginas: 72
Bernardo Esteves
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http://cienciahoje.uol.com.br/resenhas/libelo-contra-o-racismo
Ver também:
Será que existem raças humanas? Investigadores do Instituto Gulbenkian respondem
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sábado, 12 de setembro de 2009
Jornal de Harvard publica anúncio negando o Holocausto

Os responsáveis pelo jornal em Harvard reconheceram o erro e pediram desculpas. Em resposta à comoção criada em torno da publicação do anúncio, o presidente da "Crimson", Maxwell L. Child, emitiu um comunicado justificando o erro pelo período de férias, já que não houve revisão editorial entre a inclusão do anúncio e sua publicação no papel.
"Trabalharemos muito para evitar lapsos como esses no futuro, e esperamos que nossos leitores aceitem que o erro é um fracasso logístico." O jornal foi recentemente nomeada como o melhor jornal de notícias e reportagens de todas as universidades americanas.
O anúncio, pago por Bradley R. Smith e sua comissão de debate aberto sobre o Holocausto, lança perguntas sobre o papel do general Eisenhower durante a Segunda Guerra Mundial e sobre a existência de câmaras de gás dos nazistas. Smith garantiu que não houve qualquer impedimento por parte do jornal no momento da publicação. Ele afirmou não se surpreender com a polêmica porque o extermínio de judeus é "um tabu desde o começo".
Fonte: O Globo/Agências internacionais
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/09/10/jornal-de-harvard-publica-anuncio-negando-holocausto-propaganda-gera-polemica-767546606.asp
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Polícia descobre novas ações de grupos neonazistas na Serra
Assassinato de líder em Caxias e ataques a sinagogas em São Paulo estavam nos planos
Cid Martins cid.martins@rdgaucha.com.br
Executores são integrantes de um novo grupo, o chamado Neuland, criado há cerca de um ano
Foto:Arquivo, Polícia Civil
A 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre descobriu novas ações de grupos neonazistas na serra gaúcha. O plano seria matar um jovem na região de Caxias do Sul. Os executores são integrantes de um novo grupo, o chamado Neuland, criado há cerca de um ano. É o mesmo grupo que em maio deste ano teve materiais apreendidos em cinco cidades do Estado, como facas, bombas e livros sobre nazismo.
A pessoa que seria executada, cujo nome está sendo preservado pela polícia, pertence a um grupo neonazista rival da cidade de Caxias do Sul. O delegado Paulo César Jardim destaca como seria a execução, com base em depoimento de um dos líderes do grupo:
— Ele confessa que havia um plano de matar um dos líderes do movimento neonazi aqui do Rio Grande do Sul, esse líder da região de Caxias. Esta morte seria na casa dele. Eles fariam um churrasco, convidaram esta pessoa para fazer parte do churrasco e lá ela seria executada.
De acordo com a investigação, o mandante do crime seria um paulista que está preso pela suspeita de ser mandante de duplo homicídio ocorrido neste ano, no Paraná. Ele teria ordenado a execução de um casal neonazista que era contrário aos ideais do novo grupo.
Outro suspeito, um gaúcho, também preso pelo duplo homicídio, é apontado na inquérito como o integrante do Neuland que seria responsável de executar o plano para matar o dissidente gaúcho. O delegado Paulo César Jardim garante que o inquérito continua, já que o objetivo da Polícia gaúcha é evitar novas ações e crimes de neonazistas.
A polícia também descobriu o local onde seria a execução: o chamado Quartel General (QG) deste novo grupo, que fica no distrito de Galópolis, em Caxias. Nesta residência, chegaram a ocorrer este ano pelo menos seis festas neonazistas, inclusive uma em abril para comemorar o aniversário de Adolf Hitler.
Com autorização da Justiça, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão no local, onde foram apreendidos vários documentos e computadores. De acordo com a polícia, o grande objetivo dos integrantes gaúchos neste ano era participar de ataques a sinagogas em São Paulo, o que está relatado em depoimento à polícia do qual a reportagem da Rádio Gaúcha participou:
Integrante do grupo:
— Era o que eles queriam, porque assim não precisava matar um por um. Pega e mata um monte de uma vez e pronto.
Delegado:
— Matava um monte de judeus ao mesmo tempo.
Integrante do grupo:
— É como eu disse. Para quê brigar na rua? Vai lá, mata e deu. Corta o mal pela raiz.
Um militar do Exército está sendo investigado pelo fato de participar desta práticas. Ele seria o responsável pelo treinamento dos cerca de 50 integrantes no Estado, já identificados pela polícia, e pela fabricação de bombas. Algumas das armas, provenientes da Argentina, eram adquiridas para o grupo por intermédio deste militar.
Fonte: Zero Hora/Rádio Gaúcha
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2641008.xml
Cid Martins cid.martins@rdgaucha.com.br
Executores são integrantes de um novo grupo, o chamado Neuland, criado há cerca de um ano
Foto:Arquivo, Polícia Civil
A 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre descobriu novas ações de grupos neonazistas na serra gaúcha. O plano seria matar um jovem na região de Caxias do Sul. Os executores são integrantes de um novo grupo, o chamado Neuland, criado há cerca de um ano. É o mesmo grupo que em maio deste ano teve materiais apreendidos em cinco cidades do Estado, como facas, bombas e livros sobre nazismo.
A pessoa que seria executada, cujo nome está sendo preservado pela polícia, pertence a um grupo neonazista rival da cidade de Caxias do Sul. O delegado Paulo César Jardim destaca como seria a execução, com base em depoimento de um dos líderes do grupo:
— Ele confessa que havia um plano de matar um dos líderes do movimento neonazi aqui do Rio Grande do Sul, esse líder da região de Caxias. Esta morte seria na casa dele. Eles fariam um churrasco, convidaram esta pessoa para fazer parte do churrasco e lá ela seria executada.
De acordo com a investigação, o mandante do crime seria um paulista que está preso pela suspeita de ser mandante de duplo homicídio ocorrido neste ano, no Paraná. Ele teria ordenado a execução de um casal neonazista que era contrário aos ideais do novo grupo.
Outro suspeito, um gaúcho, também preso pelo duplo homicídio, é apontado na inquérito como o integrante do Neuland que seria responsável de executar o plano para matar o dissidente gaúcho. O delegado Paulo César Jardim garante que o inquérito continua, já que o objetivo da Polícia gaúcha é evitar novas ações e crimes de neonazistas.
A polícia também descobriu o local onde seria a execução: o chamado Quartel General (QG) deste novo grupo, que fica no distrito de Galópolis, em Caxias. Nesta residência, chegaram a ocorrer este ano pelo menos seis festas neonazistas, inclusive uma em abril para comemorar o aniversário de Adolf Hitler.
Com autorização da Justiça, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão no local, onde foram apreendidos vários documentos e computadores. De acordo com a polícia, o grande objetivo dos integrantes gaúchos neste ano era participar de ataques a sinagogas em São Paulo, o que está relatado em depoimento à polícia do qual a reportagem da Rádio Gaúcha participou:
Integrante do grupo:
— Era o que eles queriam, porque assim não precisava matar um por um. Pega e mata um monte de uma vez e pronto.
Delegado:
— Matava um monte de judeus ao mesmo tempo.
Integrante do grupo:
— É como eu disse. Para quê brigar na rua? Vai lá, mata e deu. Corta o mal pela raiz.
Um militar do Exército está sendo investigado pelo fato de participar desta práticas. Ele seria o responsável pelo treinamento dos cerca de 50 integrantes no Estado, já identificados pela polícia, e pela fabricação de bombas. Algumas das armas, provenientes da Argentina, eram adquiridas para o grupo por intermédio deste militar.
Fonte: Zero Hora/Rádio Gaúcha
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Terrorismo
Seis anos de prisão para neonazista britânico que planejava atentados
Seis anos de prisão para neonazista britânico que planejava atentados
LONDRES — Um eletricista britânico de 44 anos e desempregado que queria imitar Timothy McVeigh, o autor do atentado de Oklahoma em 1995, foi condenado nesta terça-feira por um tribunal de Londres a seis anos de prisão por planejar uma campanha terrorista.
O neonazista Neil Lewington foi detido por acaso no final de 2008 quando, em avançado estado de embriaguez, agrediu verbalmente um condutora de trem. Os agentes de seguança acharam então em sua bolsa componentes de artefatos incendiários preparados para funcionar.
Numa revista posterior, a polícia descobriu uma fábrica de explosivos num quarto na casa de seus pais, no sul da Inglaterra, e reuniu provas de que estava preparando bombas e outros explosivos.
Também foi apreendido um livreto intitulado "Manual dos membros das Waffen SS británicos" que continha desenhos de circuitos eletrônicos.
O acusado também possuía fitas de vídeo sobre as ações de McVeigh, que causou a morte de 168 pessoas num prédio governamental da capital do estado de Oklahoma, e do britânico de ultradireita, David Copeland, conhecido como o "London Nail Bomber", que, em 1999, realizou uma campanha de terror colocando bombas de pregos em vários pontos da cpaital britânica.
Fonte: AFP
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jajwwXtpVmHVekJbJ4x7xflZJsKg
LONDRES — Um eletricista britânico de 44 anos e desempregado que queria imitar Timothy McVeigh, o autor do atentado de Oklahoma em 1995, foi condenado nesta terça-feira por um tribunal de Londres a seis anos de prisão por planejar uma campanha terrorista.
O neonazista Neil Lewington foi detido por acaso no final de 2008 quando, em avançado estado de embriaguez, agrediu verbalmente um condutora de trem. Os agentes de seguança acharam então em sua bolsa componentes de artefatos incendiários preparados para funcionar.
Numa revista posterior, a polícia descobriu uma fábrica de explosivos num quarto na casa de seus pais, no sul da Inglaterra, e reuniu provas de que estava preparando bombas e outros explosivos.
Também foi apreendido um livreto intitulado "Manual dos membros das Waffen SS británicos" que continha desenhos de circuitos eletrônicos.
O acusado também possuía fitas de vídeo sobre as ações de McVeigh, que causou a morte de 168 pessoas num prédio governamental da capital do estado de Oklahoma, e do britânico de ultradireita, David Copeland, conhecido como o "London Nail Bomber", que, em 1999, realizou uma campanha de terror colocando bombas de pregos em vários pontos da cpaital britânica.
Fonte: AFP
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jajwwXtpVmHVekJbJ4x7xflZJsKg
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
A Guernica - O manifesto de Picasso
Guernica
ou o manifesto político de P. Picasso
por Ângela Veríssimo
Um dos quadros que melhor transmite todo o desespero advindo da guerra é o intemporal Guernica de Pablo Picasso, fazendo plena justiça à expressão "uma imagem vale por mil palavras". No início de mais um ano, quase no fim do milénio, aqui neste cantinho do Mundo Ocidental, é tempo de pensar no outro Mundo, cujos povos vivem em palco de guerra, e para os quais nada resta senão esperar por dias de paz.

Picasso não tinha sido muito afectado pela I Guerra Mundial e só com a Guerra Civil Espanhola se interessou por política, tornando-se vivamente solidário com os republicanos. As fotografias que aparecem na imprensa no ínicio de Maio de 1937 relativas ao bombardeamento de Guernica (antiga capital do País Basco) em 36 de Abril tocam-no profundamente. Passado pouco mais de um mês e após 45 estudos preliminares, sai do seu atelier de Paris o painél Guernica (3.50x7.82 m) para ser colocado na frontaria do pavilhão espanhol da Exposição de Paris de 1937 dedicada ao progresso e à paz.
Rapidamente o painél se transforma num objecto de protesto e denúncia contra a violência, a guerra e a barbárie: "O quadro converte-se numa manifestação da cultura na luta política, ou melhor dizendo, no símbolo da cultura que se opõe à violência: Picasso opõe a criação do artista à destruição da guerra"(1).
Donde vem a genial monumentalidade que faz de Guernica uma obra tão singular? Na minha opinião, o seu poder advém da carga emotiva que possui. Efectivamente, o painél não representa o próprio acontecimento, o bombardeamento de Guernica, mas "evoca, por uma série de poderosas imagens, a agonia da guerra total"(2), chegando a constituir uma visão profética da desgraça da guerra que nos ameaça hoje e que nos ameaçará no próximo século que segundo S. Huntington "se caracterizará por muitos conflitos de pequenas dimensões"(3), devido em grande parte à existência, na actualidade, de mais de meia centena de estados fragéis e desintegrados. De facto, a destruição de Guernica foi a primeira demonstração da técnica de bombardeamentos de saturação, mais tarde empregue na II Guerra. Picasso já em fase pós-cubista, consegue aqui tornar o acto pictórico na narração objectiva da ideia que formou perante o acontecimento e da emoção que sentiu. Com ele,"a pintura carrega consigo o seu património de experiências emocionais" deixando de ser "um ideal abstracto de beleza formal ou de representação lírica da aparência vísivel"2. Citando o artista: "Quando alguém deseja exprimir a guerra, pode achar que é mais elegante e literário representá-la por um arco e uma flecha, que de facto, são estéticamente mais belos, mas quanto a mim (...) utilizaria uma metralhadora"(4).
Tecnicamente tudo em Guernica contribui para a transmissão de emoções avassaladoras a começar pelo uso da técnica de "collage" de que Picasso e Braque tinham sido pioneiros em 1911-12 e que o primeiro aqui retoma, já não "colando" objectos na superfície do quadro mas pintando como se fizesse colagens; com este Cubismo de Colagens cria-se um conceito de espaço pictórico radicalmente novo não criado por nenhum artifício ilusionista mas pela sobreposição dos "recortes" planos, neste caso especifíco em tons de preto e cinzento atravessados por claridades brancas e amareladas, numa total ausência da cor, inexoravelmente evocativa da morte.
A par disso, Picasso recorre a formas dramáticas, violentas, a fragmentações e metamorfoses anatómicas que se por um lado criam figuras que não aderem a nenhum modelo "real", por outro exprimem toda a realidade e agonia da dor insuportável. A comprovar isso atente-se nas várias figuras que o pintor representa neste quadro que aparentemente livre, obedece contudo a um rigoroso esquema em termos de construção (imagine-se a tela dividida em 4 rectângulos, com um triângulo cujo vértice corresponde ao eixo vertical que a divide em duas partes iguais): a mãe chorando a morte do filho (descendentes da Pietà...) e o ameaçador touro de cabeça humana, no 1º rectângulo, o "olho" luminoso do candeeiro que derrama uma luz inóspita (no 2º), a mulher com a lâmpada na mão recordando-nos a Estátua da Liberdade
(no 3º) e o homem que em desespero levanta os braços ao céu (no 4º). Repare-se ainda no cadáver empunhando a espada partida (um emblema da resistência heróica) e o cavalo ferido que aparecem no referido triângulo. O cavalo é à semelhança do touro uma figura saída da mitologia espanhola; representa o povo que agoniza sob o jugo opressor do touro, símbolo da brutalidade, das forças do mal.
Hoje, olhar para Guernica é partilhar o horror que Picasso sentiu há 59 anos perante as imagens da destruição da povoação. Por isso, aqui vai um desejo para o novo ano: que em 1996 tratados como os de Dayton não fiquem pelo papel e que haja sempre um pensamento na mente dos homens: GUERNICA NUNCA MAIS!
Bibliografia:
(1) in "Entender a Pintura", suplemento nº 2 da revista "Artes & Leilões", tradução de Margarida Viegas. (continuar)
(2) H. W. JANSON: "História de Arte", 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 1989. (continuar)
(3) CARDOSO,José: "O Terror Supremo", REVISTA do Expresso, 23 de Dezembro de 1995. (continuar)
(4) SECKLER, J.:"New Masses", 3 de Julho de 1945, citado em "Entender a Pintura", suplemento nº 2 da revista "Artes & Leilões", tradução de Margarida Viegas. (continuar)
Fonte: Revista CampUs (Portugal)
Universidade Técnica de Lisboa(Instituo Superior de Agronomia)
http://www.isa.utl.pt/campus/6_pablo.htm
ou o manifesto político de P. Picasso
por Ângela Veríssimo
Um dos quadros que melhor transmite todo o desespero advindo da guerra é o intemporal Guernica de Pablo Picasso, fazendo plena justiça à expressão "uma imagem vale por mil palavras". No início de mais um ano, quase no fim do milénio, aqui neste cantinho do Mundo Ocidental, é tempo de pensar no outro Mundo, cujos povos vivem em palco de guerra, e para os quais nada resta senão esperar por dias de paz.

Picasso não tinha sido muito afectado pela I Guerra Mundial e só com a Guerra Civil Espanhola se interessou por política, tornando-se vivamente solidário com os republicanos. As fotografias que aparecem na imprensa no ínicio de Maio de 1937 relativas ao bombardeamento de Guernica (antiga capital do País Basco) em 36 de Abril tocam-no profundamente. Passado pouco mais de um mês e após 45 estudos preliminares, sai do seu atelier de Paris o painél Guernica (3.50x7.82 m) para ser colocado na frontaria do pavilhão espanhol da Exposição de Paris de 1937 dedicada ao progresso e à paz.
Rapidamente o painél se transforma num objecto de protesto e denúncia contra a violência, a guerra e a barbárie: "O quadro converte-se numa manifestação da cultura na luta política, ou melhor dizendo, no símbolo da cultura que se opõe à violência: Picasso opõe a criação do artista à destruição da guerra"(1).
Donde vem a genial monumentalidade que faz de Guernica uma obra tão singular? Na minha opinião, o seu poder advém da carga emotiva que possui. Efectivamente, o painél não representa o próprio acontecimento, o bombardeamento de Guernica, mas "evoca, por uma série de poderosas imagens, a agonia da guerra total"(2), chegando a constituir uma visão profética da desgraça da guerra que nos ameaça hoje e que nos ameaçará no próximo século que segundo S. Huntington "se caracterizará por muitos conflitos de pequenas dimensões"(3), devido em grande parte à existência, na actualidade, de mais de meia centena de estados fragéis e desintegrados. De facto, a destruição de Guernica foi a primeira demonstração da técnica de bombardeamentos de saturação, mais tarde empregue na II Guerra. Picasso já em fase pós-cubista, consegue aqui tornar o acto pictórico na narração objectiva da ideia que formou perante o acontecimento e da emoção que sentiu. Com ele,"a pintura carrega consigo o seu património de experiências emocionais" deixando de ser "um ideal abstracto de beleza formal ou de representação lírica da aparência vísivel"2. Citando o artista: "Quando alguém deseja exprimir a guerra, pode achar que é mais elegante e literário representá-la por um arco e uma flecha, que de facto, são estéticamente mais belos, mas quanto a mim (...) utilizaria uma metralhadora"(4).
Tecnicamente tudo em Guernica contribui para a transmissão de emoções avassaladoras a começar pelo uso da técnica de "collage" de que Picasso e Braque tinham sido pioneiros em 1911-12 e que o primeiro aqui retoma, já não "colando" objectos na superfície do quadro mas pintando como se fizesse colagens; com este Cubismo de Colagens cria-se um conceito de espaço pictórico radicalmente novo não criado por nenhum artifício ilusionista mas pela sobreposição dos "recortes" planos, neste caso especifíco em tons de preto e cinzento atravessados por claridades brancas e amareladas, numa total ausência da cor, inexoravelmente evocativa da morte.
A par disso, Picasso recorre a formas dramáticas, violentas, a fragmentações e metamorfoses anatómicas que se por um lado criam figuras que não aderem a nenhum modelo "real", por outro exprimem toda a realidade e agonia da dor insuportável. A comprovar isso atente-se nas várias figuras que o pintor representa neste quadro que aparentemente livre, obedece contudo a um rigoroso esquema em termos de construção (imagine-se a tela dividida em 4 rectângulos, com um triângulo cujo vértice corresponde ao eixo vertical que a divide em duas partes iguais): a mãe chorando a morte do filho (descendentes da Pietà...) e o ameaçador touro de cabeça humana, no 1º rectângulo, o "olho" luminoso do candeeiro que derrama uma luz inóspita (no 2º), a mulher com a lâmpada na mão recordando-nos a Estátua da Liberdade
(no 3º) e o homem que em desespero levanta os braços ao céu (no 4º). Repare-se ainda no cadáver empunhando a espada partida (um emblema da resistência heróica) e o cavalo ferido que aparecem no referido triângulo. O cavalo é à semelhança do touro uma figura saída da mitologia espanhola; representa o povo que agoniza sob o jugo opressor do touro, símbolo da brutalidade, das forças do mal.
Hoje, olhar para Guernica é partilhar o horror que Picasso sentiu há 59 anos perante as imagens da destruição da povoação. Por isso, aqui vai um desejo para o novo ano: que em 1996 tratados como os de Dayton não fiquem pelo papel e que haja sempre um pensamento na mente dos homens: GUERNICA NUNCA MAIS!
Bibliografia:
(1) in "Entender a Pintura", suplemento nº 2 da revista "Artes & Leilões", tradução de Margarida Viegas. (continuar)
(2) H. W. JANSON: "História de Arte", 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 1989. (continuar)
(3) CARDOSO,José: "O Terror Supremo", REVISTA do Expresso, 23 de Dezembro de 1995. (continuar)
(4) SECKLER, J.:"New Masses", 3 de Julho de 1945, citado em "Entender a Pintura", suplemento nº 2 da revista "Artes & Leilões", tradução de Margarida Viegas. (continuar)
Fonte: Revista CampUs (Portugal)
Universidade Técnica de Lisboa(Instituo Superior de Agronomia)
http://www.isa.utl.pt/campus/6_pablo.htm
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009
De volta a 39: II Guerra Mundial no Estadão
Indicação da professora(e historiadora) Ana Maria Dietrich na comunidade Holocausto x "Revisionismo"(Orkut), acerca da matéria especial do Estadão sobre a Segunda Guerra Mundial.
São cinco áudios com entrevistas que compreendem as seguintes partes e entrevistados:
1. Contexto histórico: Marcos Guterman, historiador e jornalista de "O Estado de São Paulo"
2. Estratégias de guerra: Roberto Godoy, especialista em Defesa e jornalista de "O Estado de São Paulo"
3. Nazismo tropical: Ana Maria Dietrich, historiadora, autora de "Caça às Suásticas"
4. Sobreviver para contar: Aleksander Henryk Laks, 81 anos, polonês naturalizado brasileiro, autor de "O Sobrevivente"
5. Terror em Roma: Vittorio Riccitelli, 84 anos, italiano
Link para os áudios (é possível baixar os arquivos em formato mp3 no canto direito do site):
http://www.estadao.com.br/especiais/de-volta-a-39-visoes-dos-primeiros-dias-da-segunda-guerra-mundial,70288.htm
Confira também:
Contemporâneos - Revista de Artes e Humanidades
Descrição: A Contemporâneos - Revista eletrônica de Artes e Humanidades - especializada em fenômenos ligados à História do Tempo Presente (século XX e XXI) - recebe em fluxo contínuo artigos, resenhas, opiniões e ensaios críticos.
São cinco áudios com entrevistas que compreendem as seguintes partes e entrevistados:
1. Contexto histórico: Marcos Guterman, historiador e jornalista de "O Estado de São Paulo"
2. Estratégias de guerra: Roberto Godoy, especialista em Defesa e jornalista de "O Estado de São Paulo"
3. Nazismo tropical: Ana Maria Dietrich, historiadora, autora de "Caça às Suásticas"
4. Sobreviver para contar: Aleksander Henryk Laks, 81 anos, polonês naturalizado brasileiro, autor de "O Sobrevivente"
5. Terror em Roma: Vittorio Riccitelli, 84 anos, italiano
Link para os áudios (é possível baixar os arquivos em formato mp3 no canto direito do site):
http://www.estadao.com.br/especiais/de-volta-a-39-visoes-dos-primeiros-dias-da-segunda-guerra-mundial,70288.htm
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Descrição: A Contemporâneos - Revista eletrônica de Artes e Humanidades - especializada em fenômenos ligados à História do Tempo Presente (século XX e XXI) - recebe em fluxo contínuo artigos, resenhas, opiniões e ensaios críticos.
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domingo, 6 de setembro de 2009
El País - Especial sobre o fim da Segunda Guerra (com fotos)
O jornal El País(Espanha) elaborou um miniespecial sobre a Segunda Guerra com fotos e comentários acerca do fim da guerra, vale a pena conferir(os comentários das fotos estão em espanhol):
Link: El País - Especial Segunda Guerra
Uma pequena mostra(comentário da foto traduzido):
Uma checada sobre o Dia D
O historiador Antony Beevor traz uma nova visão sobre o desembarque da Normandia
Morte
A maioria dos historiadores franceses consideram que a batalha da Normandia salvou o resto da França. "A estratégia de rechaçar qualquer retirada fez com que o exército alemão fosse destruído na Normandia e que não lutasse durante sua retirada. Isso sim, para os normandos foi um desastre", disse o historiador inglês. (NATIONAL ARCHIVES / 26-G-2397)
2009-09-03
Link: El País - Especial Segunda Guerra
Uma pequena mostra(comentário da foto traduzido):

O historiador Antony Beevor traz uma nova visão sobre o desembarque da Normandia
Morte
A maioria dos historiadores franceses consideram que a batalha da Normandia salvou o resto da França. "A estratégia de rechaçar qualquer retirada fez com que o exército alemão fosse destruído na Normandia e que não lutasse durante sua retirada. Isso sim, para os normandos foi um desastre", disse o historiador inglês. (NATIONAL ARCHIVES / 26-G-2397)
2009-09-03
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
TJDFT condena acusado de crime de racismo na Internet
Depois do caso do Pará(condenação de réu por racismo contra índios no Orkut), mais uma condenação por prática de racismo no site Orkut, do Google.
TJDFT condena acusado de crime de racismo na Internet
Por unanimidade, a 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) condenou Marcelo Valle Silveira Mello pela prática de crime de racismo contra negros no site de relacionamento Orkut. O caso foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) por um internauta paulista e remetido para o MPDFT, em agosto de 2005.
Inicialmente, Marcelo foi condenado a cumprir a pena de 1 ano e 2 meses de reclusão em regime aberto e ao pagamento de multa. Mas de acordo com o Código Penal, que prevê a possibilidade de substituição de penas privativas de liberdade com menos de quatro anos por penas restritivas de direitos, a sentença inicial foi susbtituída por duas penas restritivas de direito. Estas serão definidas pelo juiz da Vara de Execuções Penais (VEP). As penas para o crime de racismo estão previstas no art. 20, parágrafo 2º, da Lei nº 7.716/89.
Na ocasião, foi julgado o recurso do Ministério Público do DF (MPDFT) contra a decisão, em 1ª instância, da 6ª Vara Criminal de Brasília que absolvera o jovem acusado. A vara se baseou no laudo psicológico que apontou que Marcelo é portador de transtorno de personalidade emocionalmente instável, do tipo impulsivo.
Segundo a acusação, o réu cometeu o crime de racismo em três momentos, nos mês de junho e julho 2005, ao defender seu posicionamento contrário ao sistema de cotas adotado pela Universidade de Brasília (UNB). Na ocasião ele tinha 19 anos.
Em sua defesa, Marcelo alegou que a crítica era dirigida ao sistema de cotas por critérios de raças ou etnias, e que ele estava apenas manifestando sua verdadeira opinião sobre o sistema, já que defendia cotas por "renda" e não por "raça". Assegura ainda que os ânimos só ficaram acirrados depois que internautas começaram a agredi-lo, fazendo menção a aspectos da dua vida pessoal.
O Ministério Público do DF afirmou que Marcelo ofendeu os negros chamando-os de "burros", "macacos subdesenvolvidos", "ladrões", "vagabundos", "malandros", "sujos" e "pobres". Ainda segundo o MP, apesar do réu ser portador de "um transtorno de personalidade", ele teria plena consciência do que estava fazendo, tendo apenas diminuída sua capacidade de determinação, e preservado seu entendimento.
O relator do caso, o desembargador Roberval Belinati, entendeu que Marcelo é um réu "semi-imputável", ou seja, capaz de entender o caráter ilícito do fato que praticou, mas não inteiramente capaz de determinar-se de acordo com esse entendimento. Nesse caso, o réu responde pelo crime que praticou, com pena reduzida de um a dois terços.
"A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível. Dessa forma, caso uma manifestação seja racista, não há que se falar em liberdade de expressão, uma vez que esta conduta é criminosa, apta, portanto, a ensejar a responsabilização criminal do autor", assegurou o desembargador.
Fonte: Correio Braziliense (03.09.2009, Brasil)
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/09/03/cidades,i=139913/TJDFT+CONDENA+ACUSADO+DE+CRIME+DE+RACISMO+NA+INTERNET.shtml
TJDFT condena acusado de crime de racismo na Internet
Por unanimidade, a 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) condenou Marcelo Valle Silveira Mello pela prática de crime de racismo contra negros no site de relacionamento Orkut. O caso foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) por um internauta paulista e remetido para o MPDFT, em agosto de 2005.
Inicialmente, Marcelo foi condenado a cumprir a pena de 1 ano e 2 meses de reclusão em regime aberto e ao pagamento de multa. Mas de acordo com o Código Penal, que prevê a possibilidade de substituição de penas privativas de liberdade com menos de quatro anos por penas restritivas de direitos, a sentença inicial foi susbtituída por duas penas restritivas de direito. Estas serão definidas pelo juiz da Vara de Execuções Penais (VEP). As penas para o crime de racismo estão previstas no art. 20, parágrafo 2º, da Lei nº 7.716/89.
Na ocasião, foi julgado o recurso do Ministério Público do DF (MPDFT) contra a decisão, em 1ª instância, da 6ª Vara Criminal de Brasília que absolvera o jovem acusado. A vara se baseou no laudo psicológico que apontou que Marcelo é portador de transtorno de personalidade emocionalmente instável, do tipo impulsivo.
Segundo a acusação, o réu cometeu o crime de racismo em três momentos, nos mês de junho e julho 2005, ao defender seu posicionamento contrário ao sistema de cotas adotado pela Universidade de Brasília (UNB). Na ocasião ele tinha 19 anos.
Em sua defesa, Marcelo alegou que a crítica era dirigida ao sistema de cotas por critérios de raças ou etnias, e que ele estava apenas manifestando sua verdadeira opinião sobre o sistema, já que defendia cotas por "renda" e não por "raça". Assegura ainda que os ânimos só ficaram acirrados depois que internautas começaram a agredi-lo, fazendo menção a aspectos da dua vida pessoal.
O Ministério Público do DF afirmou que Marcelo ofendeu os negros chamando-os de "burros", "macacos subdesenvolvidos", "ladrões", "vagabundos", "malandros", "sujos" e "pobres". Ainda segundo o MP, apesar do réu ser portador de "um transtorno de personalidade", ele teria plena consciência do que estava fazendo, tendo apenas diminuída sua capacidade de determinação, e preservado seu entendimento.
O relator do caso, o desembargador Roberval Belinati, entendeu que Marcelo é um réu "semi-imputável", ou seja, capaz de entender o caráter ilícito do fato que praticou, mas não inteiramente capaz de determinar-se de acordo com esse entendimento. Nesse caso, o réu responde pelo crime que praticou, com pena reduzida de um a dois terços.
"A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível. Dessa forma, caso uma manifestação seja racista, não há que se falar em liberdade de expressão, uma vez que esta conduta é criminosa, apta, portanto, a ensejar a responsabilização criminal do autor", assegurou o desembargador.
Fonte: Correio Braziliense (03.09.2009, Brasil)
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/09/03/cidades,i=139913/TJDFT+CONDENA+ACUSADO+DE+CRIME+DE+RACISMO+NA+INTERNET.shtml
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
LTI: a Linguagem do Terceiro Reich, de Victor Klemperer (livro)
Chegou por e-mail a divulgação ou indicação de um livro e resolvi repassar aqui pois é um livro pertinente sobre o nazismo(pro entendimento do fenômeno) e da apropriação da linguagem pelos nazistas na difusão do antissemitismo e da ideologia fascista. Pertinente também pois livros de peso traduzidos pro português sobre o nazismo e o Holocausto não são tantos, William Shirer(Ascensão e Queda do III Reich), Joachim Fest(Hitler vol. 1 e 2), Deborah Dwork e Van Pelt(Holocausto, Uma História), entre outros poucos de peso. Há livros como os do Hilberg(o de maior relevância dele, o "The Destruction of the European Jews"), os do Saul Friedlander e do Yehuda Bauer("Anatomy of the Auchwitz Death Camp") que se encontram sem tradução pro português.
LTI: a Linguagem do Terceiro Reich, de Victor Klemperer.
"Victor Klemperer, catedrático de filologia na Universidade de Berlim no início da década de 1930, foi uma testemunha ocular da ascensão, glória e derrota do nazismo. Vivendo na Alemanha, escreveu um diário que cobre todo o período. Depois da guerra, transformou o diário na mais importante análise, até hoje, do discurso nazista: LTI, a Linguagem do Terceiro Reich. Best seller na Alemanha, traduzido no mundo inteiro, o livro acaba de chegar por aqui (Editora Contraponto). É uma obra-prima. Imperdível."
Sinopse do site da Editora: "Conhecemos análises sobre o nazismo. Lemos livros de história. Temos relatos de sobreviventes de campos de concentração. Vemos filmes sobre episódios da Segunda Guerra Mundial.
Mas não sabemos como era o cotidiano nas cidades alemãs nessa época: a atmosfera que a sociedade respirava, o teor das conversas entre pessoas comuns, os tipos humanos, as esperanças e medos, os heroísmos anônimos, as pequenas covardias.
O filólogo Victor Klemperer registrou tudo isso. Judeu alemão assimilado, convertido ao protestantismo, sem militância política, assistiu com perplexidade ao que lhe parecia inverossímil: a ascensão da barbárie no coração da Europa. Perdeu a cidadania do país que amava, quando a doutrina racial tornou-se lei. Foi afastado da cátedra, das bibliotecas e do convívio normal com os demais. Teve a casa confiscada. Viu amigos e conhecidos – e até o próprio filho adotivo – aderirem ao regime que o discriminava.
Forçado a usar a estrela de Davi sobre a roupa, como forma de identificação, conheceu todas as humilhações. Escapou dos campos de concentração graças à mulher, Eva Klemperer, uma “ariana” – para usarmos o termo da época – que se recusou a abandoná-lo, acompanhando-o nas Judenhauser [casas de judeus] como fiadora da sua sobrevivência. Durante a guerra, Victor foi enviado como trabalhador manual para as fábricas carentes de mão de obra.
O desespero e a morte rondaram, durante anos, a vida dos dois. A vingança foi escrever um diário. Victor acordava às 3:30h da manhã para registrar tudo, clandestinamente. Eva contrabandeava as observações para a casa de uma amiga fiel. Elas descrevem, vistas de dentro, a ascensão do nazismo, a glória do regime, a adesão das massas, a onipresença de um poder totalitário, as perseguições, a guerra e, finalmente, a derrota. Mostram muitos aspectos desse processo, mas têm um fio condutor, o estudo da linguagem: “O nazismo se embrenhou na carne e no sangue das massas por meio de palavras, expressões ou frases, impostas pela repetição, milhares de vezes, e aceitas mecanicamente. [...] Palavras podem ser como minúsculas doses de arsênico: são engolidas de maneira despercebida e aparentam ser inofensivas; passado um tempo, o efeito do veneno se faz notar.”
O nazismo se consolidou quando dominou a linguagem, eis a tese do livro. O filólogo mostra como as palavras aparecem e desaparecem, mudam de sentido e de ênfase, se encadeiam de diversas formas, emitem mensagens diferentes ao longo do tempo. Vê, estarrecido, que até mesmo as vítimas usam a linguagem do Terceiro Reich. Percebe que o poder se exerce, em larga medida, por meio de mecanismos inconscientes: quem controla as maneiras como nos expressamos também controla as maneiras como pensamos.
Depois da guerra, Victor usou os diários para escrever este livro com um objetivo educacional, pois a linguagem nazista ainda predominava na Alemanha que tentava se afastar desse passado. Mas não é de um passado alemão que estamos falando, é de nós mesmos."
César Benjamin
"O homem que marchava à frente apertava os dedos da mão esquerda bem espalmada no quadril e inclinava o corpo para o mesmo lado, em busca de equilíbrio, apoiando-se nessa mão, enquanto o braço direito golpeava o ar com o bastão e a perna lançava a ponta da bota para o alto, como se tentasse alcançar o bastão. Pairava oblíquo no vazio, como um monumento sem pedestal, misteriosamente mantido ereto por uma convulsão que o esticava dos pés à cabeça. Não era um mero exercício, mas uma dança arcaica e uma marcha militar. O homem era, ao mesmo tempo, faquir e granadeiro. Na época, essa crispação e desarticulação convulsiva podia ser vista em esculturas expressionistas, mas na vida nua e crua, como ela é, no realismo da cidade, seu impacto me atingiu com a força de uma novidade absoluta. [...] Foi a primeira vez que me defrontei com o fanatismo em formato especificamente nacional-socialista. Essa figura muda provocou meu primeiro embate com a linguagem do Terceiro Reich."
Victor Klemperer
LTI: a Linguagem do Terceiro Reich, de Victor Klemperer.
"Victor Klemperer, catedrático de filologia na Universidade de Berlim no início da década de 1930, foi uma testemunha ocular da ascensão, glória e derrota do nazismo. Vivendo na Alemanha, escreveu um diário que cobre todo o período. Depois da guerra, transformou o diário na mais importante análise, até hoje, do discurso nazista: LTI, a Linguagem do Terceiro Reich. Best seller na Alemanha, traduzido no mundo inteiro, o livro acaba de chegar por aqui (Editora Contraponto). É uma obra-prima. Imperdível."
Sinopse do site da Editora: "Conhecemos análises sobre o nazismo. Lemos livros de história. Temos relatos de sobreviventes de campos de concentração. Vemos filmes sobre episódios da Segunda Guerra Mundial.

O filólogo Victor Klemperer registrou tudo isso. Judeu alemão assimilado, convertido ao protestantismo, sem militância política, assistiu com perplexidade ao que lhe parecia inverossímil: a ascensão da barbárie no coração da Europa. Perdeu a cidadania do país que amava, quando a doutrina racial tornou-se lei. Foi afastado da cátedra, das bibliotecas e do convívio normal com os demais. Teve a casa confiscada. Viu amigos e conhecidos – e até o próprio filho adotivo – aderirem ao regime que o discriminava.
Forçado a usar a estrela de Davi sobre a roupa, como forma de identificação, conheceu todas as humilhações. Escapou dos campos de concentração graças à mulher, Eva Klemperer, uma “ariana” – para usarmos o termo da época – que se recusou a abandoná-lo, acompanhando-o nas Judenhauser [casas de judeus] como fiadora da sua sobrevivência. Durante a guerra, Victor foi enviado como trabalhador manual para as fábricas carentes de mão de obra.
O desespero e a morte rondaram, durante anos, a vida dos dois. A vingança foi escrever um diário. Victor acordava às 3:30h da manhã para registrar tudo, clandestinamente. Eva contrabandeava as observações para a casa de uma amiga fiel. Elas descrevem, vistas de dentro, a ascensão do nazismo, a glória do regime, a adesão das massas, a onipresença de um poder totalitário, as perseguições, a guerra e, finalmente, a derrota. Mostram muitos aspectos desse processo, mas têm um fio condutor, o estudo da linguagem: “O nazismo se embrenhou na carne e no sangue das massas por meio de palavras, expressões ou frases, impostas pela repetição, milhares de vezes, e aceitas mecanicamente. [...] Palavras podem ser como minúsculas doses de arsênico: são engolidas de maneira despercebida e aparentam ser inofensivas; passado um tempo, o efeito do veneno se faz notar.”
O nazismo se consolidou quando dominou a linguagem, eis a tese do livro. O filólogo mostra como as palavras aparecem e desaparecem, mudam de sentido e de ênfase, se encadeiam de diversas formas, emitem mensagens diferentes ao longo do tempo. Vê, estarrecido, que até mesmo as vítimas usam a linguagem do Terceiro Reich. Percebe que o poder se exerce, em larga medida, por meio de mecanismos inconscientes: quem controla as maneiras como nos expressamos também controla as maneiras como pensamos.
Depois da guerra, Victor usou os diários para escrever este livro com um objetivo educacional, pois a linguagem nazista ainda predominava na Alemanha que tentava se afastar desse passado. Mas não é de um passado alemão que estamos falando, é de nós mesmos."
César Benjamin
"O homem que marchava à frente apertava os dedos da mão esquerda bem espalmada no quadril e inclinava o corpo para o mesmo lado, em busca de equilíbrio, apoiando-se nessa mão, enquanto o braço direito golpeava o ar com o bastão e a perna lançava a ponta da bota para o alto, como se tentasse alcançar o bastão. Pairava oblíquo no vazio, como um monumento sem pedestal, misteriosamente mantido ereto por uma convulsão que o esticava dos pés à cabeça. Não era um mero exercício, mas uma dança arcaica e uma marcha militar. O homem era, ao mesmo tempo, faquir e granadeiro. Na época, essa crispação e desarticulação convulsiva podia ser vista em esculturas expressionistas, mas na vida nua e crua, como ela é, no realismo da cidade, seu impacto me atingiu com a força de uma novidade absoluta. [...] Foi a primeira vez que me defrontei com o fanatismo em formato especificamente nacional-socialista. Essa figura muda provocou meu primeiro embate com a linguagem do Terceiro Reich."
Victor Klemperer
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Merkel admite que Alemanha causou sofrimento na 2ª Guerra
Merkel admite que Alemanha causou sofrimento na 2ª Guerra
Primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, declarou que batalha precisa ser estudada para evitar outra tragédia
Da Redação, com AP

Tusk, Merkel e Putin participam de cerimônia em Westerplatte
Diversas autoridades do mundo, antigos aliados e inimigos lembraram o aniversário de 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial nesta terça-feira (1). A chanceler alemã Angela Merkel afirmou que seu país jamais vai esquecer as causas e efeitos da guerra e que a Alemanha alavancou essa batalha. “Trouxemos um sofrimento interminável ao mundo”, disse Merkel à rede de televisão ARD.
>>Confira especial sobre a Segunda Guerra
>> Veja fotos da batalha
O primeiro-ministro da Rússia - país que se aliou à nação nazista durante invasão à Polônia em 1939 -, Vladimir Putin, declarou que a guerra precisa ser estudada por todas as perspectivas. “Precisamos fazer isso para que a tragédia jamais se repita”, proferiu Putin ao lado do primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk.
Tusk reuniu outros líderes em na península de Gdansk's Westerplatte, no seu país, para marcar o exato início da batalha há 70 anos. “Westerplatte é um símbolo da luta heroica entre os mais fracos contra os mais fortes”, Segundo o presidente da Polônia, Lech Kaczynski. Ele glorificou os soldados que participaram da Segunda Guerra.
Fonte: AP
http://www.abril.com.br/noticias/merkel-admite-alemanha-causou-sofrimento-2a-guerra-495681.shtml
Primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, declarou que batalha precisa ser estudada para evitar outra tragédia
Da Redação, com AP

Tusk, Merkel e Putin participam de cerimônia em Westerplatte
Diversas autoridades do mundo, antigos aliados e inimigos lembraram o aniversário de 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial nesta terça-feira (1). A chanceler alemã Angela Merkel afirmou que seu país jamais vai esquecer as causas e efeitos da guerra e que a Alemanha alavancou essa batalha. “Trouxemos um sofrimento interminável ao mundo”, disse Merkel à rede de televisão ARD.
>>Confira especial sobre a Segunda Guerra
>> Veja fotos da batalha
O primeiro-ministro da Rússia - país que se aliou à nação nazista durante invasão à Polônia em 1939 -, Vladimir Putin, declarou que a guerra precisa ser estudada por todas as perspectivas. “Precisamos fazer isso para que a tragédia jamais se repita”, proferiu Putin ao lado do primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk.
Tusk reuniu outros líderes em na península de Gdansk's Westerplatte, no seu país, para marcar o exato início da batalha há 70 anos. “Westerplatte é um símbolo da luta heroica entre os mais fracos contra os mais fortes”, Segundo o presidente da Polônia, Lech Kaczynski. Ele glorificou os soldados que participaram da Segunda Guerra.
Fonte: AP
http://www.abril.com.br/noticias/merkel-admite-alemanha-causou-sofrimento-2a-guerra-495681.shtml
Putin lembra vítimas dos carrascos nazistas da Segunda Guerra
Varsóvia, 1º set (EFE).- O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, manifestou hoje seu reconhecimento "aos milhões de soldados da coalizão antihitler, à resistência e aos civis que morreram nas mãos dos carrascos" nazistas.
Num ato em Gdansk para lembrar os 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial, Putin reconheceu que o pacto Ribbentrop-Molotov, a partir do qual, em 1939, a extinta União Soviética e a Alemanha nazista dividiram suas zonas de influência na Polônia e no resto da Europa, "não foi moral".
"Nosso país reconhece seus erros e acredita em sua participação na construção de um novo mundo", destacou o chefe do Executivo da Rússia, que disse esperar que as relações da Polônia com seu país se intensifiquem e se libertem dos lastros do passado.
"Devemos curar a sociedade da xenofobia, do racismo, do ódio e da falta de confiança", disse Putin, que acrescentou que a nova civilização política deve de estar baseada em princípios morais comuns. EFE
Fonte: EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1288390-5602,00-PUTIN+LEMBRA+VITIMAS+DOS+CARRASCOS+NAZISTAS+DA+SEGUNDA+GUERRA.html
Num ato em Gdansk para lembrar os 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial, Putin reconheceu que o pacto Ribbentrop-Molotov, a partir do qual, em 1939, a extinta União Soviética e a Alemanha nazista dividiram suas zonas de influência na Polônia e no resto da Europa, "não foi moral".
"Nosso país reconhece seus erros e acredita em sua participação na construção de um novo mundo", destacou o chefe do Executivo da Rússia, que disse esperar que as relações da Polônia com seu país se intensifiquem e se libertem dos lastros do passado.
"Devemos curar a sociedade da xenofobia, do racismo, do ódio e da falta de confiança", disse Putin, que acrescentou que a nova civilização política deve de estar baseada em princípios morais comuns. EFE
Fonte: EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1288390-5602,00-PUTIN+LEMBRA+VITIMAS+DOS+CARRASCOS+NAZISTAS+DA+SEGUNDA+GUERRA.html
China pede que História nao seja esquecida em aniversário da Segunda Guerra
Pequim, 1 set (EFE).- O Ministério de Assuntos Exteriores chinês fez hoje uma breve menção à Segunda Guerra Mundial, coincidindo com o 70° aniversário de seu início, e pediu à comunidade internacional que não esqueça esse conflito a fim de garantir um futuro melhor.
"Recordar é básico para assegurar que a História melhore, por isso é necessário que a comunidade internacional o faça para estipular as bases para a paz e a estabilidade", destacou em entrevista coletiva a porta-voz de Assuntos Exteriores, Jiang Yu.
Apesar de a guerra ter começado na Europa em 1º de setembro de 1939, com a invasão da Polônia pela Alemanha nazista, a ramificação chinesa do conflito se iniciou antes, quando o Japão criou um Estado títere no nordeste da China, em 1931, e invadiu o resto do país vizinho, em 1937.
A Segunda Guerra Mundial continua causando tensões diplomáticas entre Japão e China, já que Pequim acusa Tóquio de não ter pedido perdão pela invasão e de prestar homenagem a criminosos de guerra no santuário japonês de Yasukuni, visitado no passado recente por chefes de Governo e funcionários de alto escalão japoneses.
Esta situação pode mudar com a chegada ao poder no Japão - após meio século de domínio conservador - dos social-democratas, que prometeram que seus líderes políticos não farão visitas ao polêmico santuário xintoísta.
A porta-voz de Assuntos Exteriores chinesa expressou hoje o desejo de que após a mudança política no Japão o novo Governo "adote uma atitude responsável". EFE
Fonte: EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1287815-5602,00-CHINA+PEDE+QUE+HISTORIA+NAO+SEJA+ESQUECIDA+EM+ANIVERSARIO+DA+SEGUNDA+GUERRA.html
"Recordar é básico para assegurar que a História melhore, por isso é necessário que a comunidade internacional o faça para estipular as bases para a paz e a estabilidade", destacou em entrevista coletiva a porta-voz de Assuntos Exteriores, Jiang Yu.
Apesar de a guerra ter começado na Europa em 1º de setembro de 1939, com a invasão da Polônia pela Alemanha nazista, a ramificação chinesa do conflito se iniciou antes, quando o Japão criou um Estado títere no nordeste da China, em 1931, e invadiu o resto do país vizinho, em 1937.
A Segunda Guerra Mundial continua causando tensões diplomáticas entre Japão e China, já que Pequim acusa Tóquio de não ter pedido perdão pela invasão e de prestar homenagem a criminosos de guerra no santuário japonês de Yasukuni, visitado no passado recente por chefes de Governo e funcionários de alto escalão japoneses.
Esta situação pode mudar com a chegada ao poder no Japão - após meio século de domínio conservador - dos social-democratas, que prometeram que seus líderes políticos não farão visitas ao polêmico santuário xintoísta.
A porta-voz de Assuntos Exteriores chinesa expressou hoje o desejo de que após a mudança política no Japão o novo Governo "adote uma atitude responsável". EFE
Fonte: EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1287815-5602,00-CHINA+PEDE+QUE+HISTORIA+NAO+SEJA+ESQUECIDA+EM+ANIVERSARIO+DA+SEGUNDA+GUERRA.html
Europa lembra o 70º aniversário do início da Segunda Guerra Mundial
GDANSK - Há exatos 70 anos, em 1º de setembro de 1939, a Alemanha invadia a Polônia e dava início à Segunda Guerra Mundial.
O presidente e o primeiro-ministro da Polônia, Lech Kaczynski e Donald Tusk, comandaram em Gdansk a cerimônia que lembrou o momento exato dos 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial, quando a marinha nazista alemã abriu fogo contra a guarnição polonesa da península de Westerplatte.

Memorial em Gdansk é iluminado durante celebração dos 70 anos do ínicio da 2ª Guerra / Reuters
"Estamos aqui para recordar quem foi o agressor e quais foram as vítimas nesta guerra, já que sem uma memória honesta, nem a Europa, nem a Polônia, nem o mundo poderia viver em segurança", declarou o primeiro-ministro polonês Donald Tusk.
Em 1º de setembro de 1939, ao amanhecer, o encouraçado Schleswig-Holstein abriu fogo contra a base polonesa de Westerplatte, onde 180 combatentes resistiram durante uma semana a 3.500 soldados alemães. Ao mesmo tempo, o Exército alemão invadiu a polônia pelo leste, oeste e sul, em ataques que deflagraram a declaração de guerra de França e Grã-Bretanha contra a Alemanha dois dias depois.
"Westerplatte é o símbolo da luta do fraco contra o forte", assinalou o presidente Kaczynski, em discurso no qual reivindicou o papel de vítima da Polônia contra "os totalitarismos nazista e bolchevique".

Veterano polonês da Segunda Guerra observa cerimônia em Gdansk
Ataque russo
Os poloneses, entretanto, sempre consideraram o Tratado de Não-Agressão firmado entre o regime nazista e os soviéticos uma semana antes da guerra, como o estopim da invasão alemã. Duas semanas depois, em meados de setembro de 1939, o Exército soviético invadiu o leste da Polônia.
"No dia 17 de setembro, quando ainda estávamos defendendo Varsóvia, foi o dia em que a Polônia recebeu uma facada nas costas", disse Kaczynski.
"Glória aos heróis de Westerplatte, glória a todos os soldados que lutaram na Segunda Guerra Mundial contra o nazismo e contra o totalitarismo bolchevique", concluiu.
A Polônia foi uma das grandes vítimas da guerra, perdendo 20% de sua população, com a morte de aproximadamente seis milhões de habitantes, a metade deles judeus.
Veja no infográfico como começou a 2ª Guerra Mundial

"Sofrimento interminável"
A chanceler alemã Angela Merkel disse nesta terça-feira que seu país causou um "sofrimento interminável" ao provocar a Segunda Guerra Mundial, mas também recordou o destino dos milhões de alemães expulsos da Europa Central e Oriental ao fim do conflito.
"A Alemanha atacou a Polônia. A Alemanha iniciou a Segunda Guerra Mundial. Causamos interminável dor no mundo. Sessenta milhões de mortos... foi o resultado", declarou Merkel por ocasião do 70º aniversário do início do conflito.
Merkel também recordou o papel dos alemães que foram expulsos da Europa Central e Oriental na construção da República Federal Alemã (RFA, Alemanha Ocidental) do pós-guerra. "Também queremos recordá-los", disse.
Mais de 20 líderes de diversos países, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, participarão das cerimônias para marcar os 70 anos do início da 2ª Guerra Mundial, que matou mais de 50 milhões de pessoas.
Vídeo no link da matéria.
* Com Reuters e AFP
Fonte: Reuters/AFP
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/09/01/europa+lembra+o+70+aniversario+do+inicio+da+segunda+guerra+mundial+8193935.html
O presidente e o primeiro-ministro da Polônia, Lech Kaczynski e Donald Tusk, comandaram em Gdansk a cerimônia que lembrou o momento exato dos 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial, quando a marinha nazista alemã abriu fogo contra a guarnição polonesa da península de Westerplatte.

Memorial em Gdansk é iluminado durante celebração dos 70 anos do ínicio da 2ª Guerra / Reuters
"Estamos aqui para recordar quem foi o agressor e quais foram as vítimas nesta guerra, já que sem uma memória honesta, nem a Europa, nem a Polônia, nem o mundo poderia viver em segurança", declarou o primeiro-ministro polonês Donald Tusk.
Em 1º de setembro de 1939, ao amanhecer, o encouraçado Schleswig-Holstein abriu fogo contra a base polonesa de Westerplatte, onde 180 combatentes resistiram durante uma semana a 3.500 soldados alemães. Ao mesmo tempo, o Exército alemão invadiu a polônia pelo leste, oeste e sul, em ataques que deflagraram a declaração de guerra de França e Grã-Bretanha contra a Alemanha dois dias depois.
"Westerplatte é o símbolo da luta do fraco contra o forte", assinalou o presidente Kaczynski, em discurso no qual reivindicou o papel de vítima da Polônia contra "os totalitarismos nazista e bolchevique".

Veterano polonês da Segunda Guerra observa cerimônia em Gdansk
Ataque russo
Os poloneses, entretanto, sempre consideraram o Tratado de Não-Agressão firmado entre o regime nazista e os soviéticos uma semana antes da guerra, como o estopim da invasão alemã. Duas semanas depois, em meados de setembro de 1939, o Exército soviético invadiu o leste da Polônia.
"No dia 17 de setembro, quando ainda estávamos defendendo Varsóvia, foi o dia em que a Polônia recebeu uma facada nas costas", disse Kaczynski.
"Glória aos heróis de Westerplatte, glória a todos os soldados que lutaram na Segunda Guerra Mundial contra o nazismo e contra o totalitarismo bolchevique", concluiu.
A Polônia foi uma das grandes vítimas da guerra, perdendo 20% de sua população, com a morte de aproximadamente seis milhões de habitantes, a metade deles judeus.
Veja no infográfico como começou a 2ª Guerra Mundial

"Sofrimento interminável"
A chanceler alemã Angela Merkel disse nesta terça-feira que seu país causou um "sofrimento interminável" ao provocar a Segunda Guerra Mundial, mas também recordou o destino dos milhões de alemães expulsos da Europa Central e Oriental ao fim do conflito.
"A Alemanha atacou a Polônia. A Alemanha iniciou a Segunda Guerra Mundial. Causamos interminável dor no mundo. Sessenta milhões de mortos... foi o resultado", declarou Merkel por ocasião do 70º aniversário do início do conflito.
Merkel também recordou o papel dos alemães que foram expulsos da Europa Central e Oriental na construção da República Federal Alemã (RFA, Alemanha Ocidental) do pós-guerra. "Também queremos recordá-los", disse.
Mais de 20 líderes de diversos países, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, participarão das cerimônias para marcar os 70 anos do início da 2ª Guerra Mundial, que matou mais de 50 milhões de pessoas.
Vídeo no link da matéria.
* Com Reuters e AFP
Fonte: Reuters/AFP
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