Um rapper e ativista de esquerda foi assassinado nesta madrugada por um neonazista do grupo Amanhecer Dourado, que conta com 18 cadeiras no Parlamento, no Pireu, município vizinho a Atenas (Grécia).
O crime causou consternação no país em um momento de alta tensão social e em plena jornada de greves. A polícia realizou revistas nos gabinetes da legenda. Todos os partidos políticos condenaram o assassinado e pediram medidas contra a formação neonazista.
A vítima, Pavlos Fryssas, um conhecido cantor de hip-hop de 34 anos, estava com amigos em uma cafeteria após terem assistido o jogo entre o Olympiacos e o Paris Saint Germain pela Liga dos Campeões.
Segundo a imprensa grega, a disputa começou com uma discussão sobre futebol mas derivou para temas políticos.
O autor do ataque pegou uma faca e golpeou a vítima no tórax. Segundo a polícia, o ativista morreu pouco depois no hospital.
Este "assassinato selvagem demonstra a personalidade e os objetivos do partido neonazista", declarou o ministro grego de Ordem Pública, Nikos Dendias.
O ministro afirmou que nos próximos dias haverá uma iniciativa legislativa para revisar os artigos 185 e 191 do Código Penal grego, que descrevem o que se entende legalmente por "organização criminosa" e por "grupo armado" e pediu a colaboração de "todas as forças democráticas" e de "todos os cidadãos".
O líder da oposição, o presidente do partido de esquerda Syriza, Alexis Tsipras, pediu calma perante possíveis reações de grupos de esquerda e disse que o primordial é uma "mobilização democrática" e não cair em provocações de grupos que querem desestabilizar o Estado.
"O Amanhecer Dourado deve ser tratado como o que é, um grupo criminoso", afirmou em comunicado o partido social-democrata Pasok, sócio de governo do primeiro-ministro, o conservador Antonis Samaras.
O autor do crime pertencia, segundo testemunhos de vários moradores, dos "camisas negras", um grupo de militantes do Amanhecer Dourado acusado de centenas de agressões, especialmente contra imigrantes, depois do êxito do partido neonazista nas eleições do ano passado.
Na semana passada, um grupo de 50 "camisetas negras" agrediu militantes do Partido Comunista em Perama, bairro próximo lugar do assassinato desta madrugada, e nove pessoas ficaram feridas.
Os autores das agressões não foram detidos e grupos de defesa dos direitos humanos criticaram a polícia por sua falta de interesse em investigar a atividade dos "camisas negras".
O Amanhecer Dourado classificou de "calúnias" todas as acusações contra o grupo.
Fonte: EFE/Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/ativista-e-assassinado-por-militante-de-partido-neonazista-na-grecia,e36f555f66d21410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
PF faz operação no Grande Recife contra pornografia infantil e neonazismo na internet
PF faz operação no Grande Recife contra pornografia infantil e neonazismo na internet
Publicado em 17.09.2013, às 08h45
Do NE10
A Operação Rede Limpa II, que combate os crimes de pornografia infantil e ódio na internet, foi deflagrada pela Polícia Federal (PF), nessa segunda-feira (16), para cumprir quatro mandados de busca e apreensão nos bairros de Iputinga e Barro, no Recife, e Marcos Freire, em Jaboatão dos Guararapes.
Foram apreendidos nove discos rígidos, três notebooks e um aparelho de compartilhamento de sinal de internet. O material passará por perícia. Se for encontrado conteúdo pornográfico envolvendo criança e adolescente e apologia ao neonazismo, os responsáveis poderão ser indiciados.
Pelo crime de possuir ou armazenar fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, podem ser condenados a pena que varia de um a quatro anos de reclusão. Se enquadrados na Lei 9.459/97 - por praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito -, podem ter pena de reclusão de um a três anos.
Os proprietários dos imóveis onde os objetos foram apreendidos chegaram a ser levados para a sede da PF, no Centro do Recife, mas foram liberados após serem ouvidos. A orientação da PF é que os responsáveis pela assinatura ou distribuição de internet banda larga tomem supervisionem o acesso de parentes ou amigos que utilizam seus computadores para a prática de crimes virtuais, evitando assim serem envolvidas.
A ação realizada pela Polícia Federal nessa segunda foi resultado de três inquéritos policiais instaurados no ano passado, quando foi publicado um vídeo em que há discriminação, além de outras imagens de pornografia infantil. Como elas foram veiculadas no Youtube no Orkut, o perfil e informações sobre os suspeitos foram repassadas à PF pelo Google. A Operação Rede Limpa I foi deflagrada em janeiro deste ano.
Fonte: Jornal do Commercio (vídeo com a reportagem no link, com delegado da PF)
http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/grande-recife/noticia/2013/09/17/pf-faz-operacao-no-grande-recife-contra-pornografia-infantil-e-neonazismo-na-internet-442986.php
Observação 1: eu ia colocar esta matéria ontem mas como havia a outra do Rudolf Hess, por isso achei melhor colocá-la depois. Mas voltando ao assunto, e isso não é uma crítica a ação policial (pelo contrário, seria bom que ela coibisse mais os bandos que circulam na rede com propaganda filonazista e assemelhados, negação do Holocausto), mas geralmente quando há esse tipo de ação costuma-se mostrar o material com conteúdo neonazi nas matérias.
Outro ponto visível é que, em parte a ação contra neos geralmente é deflagrada por conta do outro problema citado que é a pornografia infantil quando são problemas diferentes, ambos graves, mas tratados com uma certa "hierarquia" (geralmente o neonazismo é tratado com descaso quando não deveria ser) criada pela histeria com assunto "x" e meio que negligenciando a questão da extrema-direita casca grossa e o racismo que ela prolifera no país criando conflitos, pois o retrospecto político e simbólico dos neos costuma ocasionar em mortes e gente gravemente ferida por emboscadas, fora o ódio regional derivado disso. Ou seja, não é algo que se resume a "aborrecentes" querendo bancar "nazista" malvadão na rede pra se auto-afirmar com os colegas como "valentão" (ou mero paspalho).
Os nomes dos envolvidos também não foram mencionados, algo que geralmente ocorre em operações deste tipo em outros estados. Por que a observação? Justamente por essas fatos: da área da matéria não se tratar de uma área de ocorrência desse tipo de fenômeno neonazi (que é o assunto do blog junto com o "revisionismo"), e sem querer ser pedante, mas já sendo, mas é uma área (cidade) que conheço bem pois nasci e fui criado também na mesma. Como outro ponto, nas imagens da matéria não aparenta haver um bando organizado agindo como há em outros estados do país com grupos organizados, e com uma incidência considerável.
Qual a importância disto? A importância é porque a ação de grupos organizados aumenta consideravelmente a gravidade do problema, e há fatores que dificultam esse tipo de coisa se alastrar em determinas áreas (Recife) que é o próprio histórico da cidade e sua formação cultural, o forte nativismo pernambucano (com forte aversão a "coisas de fora" em detrimento da cultura local, esse tipo de papagaiada nazi é vista como estrangeirismo e coisa de descendente de imigrante querendo se autoafirmar no país) como principalmente pela composição étnico-histórica do local. O grupo de descendentes de europeus predominante na formação de Pernambuco é o ibérico, sobretudo o português, demais grupos de descendentes de europeus são minoritários (e por favor, evitem de repetir aquela idiotice de mitologia de presença forte de descendentes de holandeses no Estado por conta do período conhecido como "período holandês", baboseira sem tamanho só que assunto pra outro post). Esse era um assunto que seria (ou será) tratado em outro post sobre o raio-x da extrema-direita no Brasil e os estados de incidência da mesma. A razão da citação é necessária pois a incidência do fenômeno neonazi no Brasil se dá com influência de elementos fascistas de colônias, e principalmente por influência do fascismo italiano (muita gente só mira pro "lado alemão" e meio que "ignora" esse fator do fascismo italiano), a presença italiana em Pernambuco é muito pequena.
E peço desculpas a todos por me estender noutro assunto abaixo mas não quero abrir um post só pra tratar isso. Quem quiser pode ficar só na parte de cima pois a parte abaixo é meio (ou totalmente) "off", mas essa apreensão em PE me trouxe inevitavelmente à mente uma lembrança de um texto 'meio' que atacando indiretamente o Estado e eu sinceramente não gostei da afirmação pois, além de não ter fundamento algum, pareceu-me provocação bairrista, e paciência um dia se esgota e minha paciência com esse tipo de provocação babaca já se esgotou faz tempo. Quem quiser só ler o comentário sobre o post não precisa ler o outro comentário abaixo.
Observação 2: Espero que, por conta desta apreensão (e parabéns à PF pela ação), não apareça mais comentários ridículos oportunistas como um que eu li uma vez (e é a primeira vez que alfineto o assunto aqui), há algum tempo (quem quiser procurar o texto acha fácil esta matéria que vou criticar apenas indiretamente), alegando que havia "neonazis" na "Terra de Lampião" (sic). Pra quem não conhece, o nome da cidade de Lampião é Serra Talhada, interior de Pernambuco (acho incrível essa tara com o cangaço, imagino Frei Caneca com chapéu de cangaceiro, daria um filme psicológico dos bons) . Eu confesso que não sabia se eu ria ou se tinha raiva do texto citando essa tosquice pois aparentemente a pessoa que disse isso não deve nem saber onde fica a "Terra de Lampião" (refiro-me a cidade e sua posição geográfica em Pernambuco, e não o Estado) e nem a composição étnica do Estado, sua história etc, e me pareceu que foi um certo comentário bairrista por conta de certas rixas históricas regionais (não irei mencionar as rivalidades históricas locais pois acho que esse post não cabe isso, já estou saindo muito do assunto do post mas às vezes é inevitável, mas pra quem tiver interesse, procurem pela história de qual era a rivalidade histórica de duas cidades no período do Brasil colônia que entenderão o comentário, e pra facilitar mais ainda, uma fica na Bahia e outra em Pernambuco, uma era muito próxima da Coroa Portuguesa e a outra foi atacada duramente por se opôr ao domínio português do território colonial, disso surgiu uma rixa secular entre dois estados).
E não querendo sair muito do assunto do post mas já sai completamente (infelizmente foi necessário pois não acho que fosse o caso de criar um post só pra isso), e sem querer ser chato também, mas já sendo, pra falar de Pernambuco com esse tipo de "anedota" ridícula ou invenção tosca que citei acima (citação ofensiva e intelectualmente desonesta), pra impressionar leigo que geralmente "acha" que "Nordeste" é nome de Estado e não de região, que acha (por preconceito e ignorância 'orgulhosa' da própria cretinice) a região é um bloco monolítico onde todo mundo comunga do "mesmo pensamento" e "sotaque" (porque a mídia reforça essa ideia e a maioria do povo brasileiro engole tudo que a TV aberta do país despeja, como gado), sinto lhes informar ainda que: Nordeste não é Estado da federação, não tem bandeira, não tem hino, não tem identidade própria e só foi criado na década de 30 do século XX (essa identidade forjada copia geralmente identidades do interior e muita coisa do sertão pernambucano ao mesmo tempo em que tenta suprimir o nome do Estado e sua importância histórica na formação do Brasil, jamais irei alimentar esse tipo de supressão da história e protagonismo de Pernambuco no país por conta de modismos bairristas criados). E sim, eu não concordo com essa identidade regional artificial usada em outros estados cheia de "vitimismo" no meio, sabe-se lá pra quê. Mas depois se discute isso pois não é assunto pra esse post (desculpem por ter saído tanto do assunto mas é que acabei me lembrando desses episódios e não achei necessário fazer um post só pra isso, mas se for o caso se faz depois, bola pra frente).
Publicado em 17.09.2013, às 08h45
Do NE10
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Vários equipamentos foram apreendidos e passarão por perícia. Foto: PF/Divulgação |
Foram apreendidos nove discos rígidos, três notebooks e um aparelho de compartilhamento de sinal de internet. O material passará por perícia. Se for encontrado conteúdo pornográfico envolvendo criança e adolescente e apologia ao neonazismo, os responsáveis poderão ser indiciados.
Pelo crime de possuir ou armazenar fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, podem ser condenados a pena que varia de um a quatro anos de reclusão. Se enquadrados na Lei 9.459/97 - por praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito -, podem ter pena de reclusão de um a três anos.
Os proprietários dos imóveis onde os objetos foram apreendidos chegaram a ser levados para a sede da PF, no Centro do Recife, mas foram liberados após serem ouvidos. A orientação da PF é que os responsáveis pela assinatura ou distribuição de internet banda larga tomem supervisionem o acesso de parentes ou amigos que utilizam seus computadores para a prática de crimes virtuais, evitando assim serem envolvidas.
A ação realizada pela Polícia Federal nessa segunda foi resultado de três inquéritos policiais instaurados no ano passado, quando foi publicado um vídeo em que há discriminação, além de outras imagens de pornografia infantil. Como elas foram veiculadas no Youtube no Orkut, o perfil e informações sobre os suspeitos foram repassadas à PF pelo Google. A Operação Rede Limpa I foi deflagrada em janeiro deste ano.
Fonte: Jornal do Commercio (vídeo com a reportagem no link, com delegado da PF)
http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/grande-recife/noticia/2013/09/17/pf-faz-operacao-no-grande-recife-contra-pornografia-infantil-e-neonazismo-na-internet-442986.php
Observação 1: eu ia colocar esta matéria ontem mas como havia a outra do Rudolf Hess, por isso achei melhor colocá-la depois. Mas voltando ao assunto, e isso não é uma crítica a ação policial (pelo contrário, seria bom que ela coibisse mais os bandos que circulam na rede com propaganda filonazista e assemelhados, negação do Holocausto), mas geralmente quando há esse tipo de ação costuma-se mostrar o material com conteúdo neonazi nas matérias.
Outro ponto visível é que, em parte a ação contra neos geralmente é deflagrada por conta do outro problema citado que é a pornografia infantil quando são problemas diferentes, ambos graves, mas tratados com uma certa "hierarquia" (geralmente o neonazismo é tratado com descaso quando não deveria ser) criada pela histeria com assunto "x" e meio que negligenciando a questão da extrema-direita casca grossa e o racismo que ela prolifera no país criando conflitos, pois o retrospecto político e simbólico dos neos costuma ocasionar em mortes e gente gravemente ferida por emboscadas, fora o ódio regional derivado disso. Ou seja, não é algo que se resume a "aborrecentes" querendo bancar "nazista" malvadão na rede pra se auto-afirmar com os colegas como "valentão" (ou mero paspalho).
Os nomes dos envolvidos também não foram mencionados, algo que geralmente ocorre em operações deste tipo em outros estados. Por que a observação? Justamente por essas fatos: da área da matéria não se tratar de uma área de ocorrência desse tipo de fenômeno neonazi (que é o assunto do blog junto com o "revisionismo"), e sem querer ser pedante, mas já sendo, mas é uma área (cidade) que conheço bem pois nasci e fui criado também na mesma. Como outro ponto, nas imagens da matéria não aparenta haver um bando organizado agindo como há em outros estados do país com grupos organizados, e com uma incidência considerável.
Qual a importância disto? A importância é porque a ação de grupos organizados aumenta consideravelmente a gravidade do problema, e há fatores que dificultam esse tipo de coisa se alastrar em determinas áreas (Recife) que é o próprio histórico da cidade e sua formação cultural, o forte nativismo pernambucano (com forte aversão a "coisas de fora" em detrimento da cultura local, esse tipo de papagaiada nazi é vista como estrangeirismo e coisa de descendente de imigrante querendo se autoafirmar no país) como principalmente pela composição étnico-histórica do local. O grupo de descendentes de europeus predominante na formação de Pernambuco é o ibérico, sobretudo o português, demais grupos de descendentes de europeus são minoritários (e por favor, evitem de repetir aquela idiotice de mitologia de presença forte de descendentes de holandeses no Estado por conta do período conhecido como "período holandês", baboseira sem tamanho só que assunto pra outro post). Esse era um assunto que seria (ou será) tratado em outro post sobre o raio-x da extrema-direita no Brasil e os estados de incidência da mesma. A razão da citação é necessária pois a incidência do fenômeno neonazi no Brasil se dá com influência de elementos fascistas de colônias, e principalmente por influência do fascismo italiano (muita gente só mira pro "lado alemão" e meio que "ignora" esse fator do fascismo italiano), a presença italiana em Pernambuco é muito pequena.
E peço desculpas a todos por me estender noutro assunto abaixo mas não quero abrir um post só pra tratar isso. Quem quiser pode ficar só na parte de cima pois a parte abaixo é meio (ou totalmente) "off", mas essa apreensão em PE me trouxe inevitavelmente à mente uma lembrança de um texto 'meio' que atacando indiretamente o Estado e eu sinceramente não gostei da afirmação pois, além de não ter fundamento algum, pareceu-me provocação bairrista, e paciência um dia se esgota e minha paciência com esse tipo de provocação babaca já se esgotou faz tempo. Quem quiser só ler o comentário sobre o post não precisa ler o outro comentário abaixo.
Observação 2: Espero que, por conta desta apreensão (e parabéns à PF pela ação), não apareça mais comentários ridículos oportunistas como um que eu li uma vez (e é a primeira vez que alfineto o assunto aqui), há algum tempo (quem quiser procurar o texto acha fácil esta matéria que vou criticar apenas indiretamente), alegando que havia "neonazis" na "Terra de Lampião" (sic). Pra quem não conhece, o nome da cidade de Lampião é Serra Talhada, interior de Pernambuco (acho incrível essa tara com o cangaço, imagino Frei Caneca com chapéu de cangaceiro, daria um filme psicológico dos bons) . Eu confesso que não sabia se eu ria ou se tinha raiva do texto citando essa tosquice pois aparentemente a pessoa que disse isso não deve nem saber onde fica a "Terra de Lampião" (refiro-me a cidade e sua posição geográfica em Pernambuco, e não o Estado) e nem a composição étnica do Estado, sua história etc, e me pareceu que foi um certo comentário bairrista por conta de certas rixas históricas regionais (não irei mencionar as rivalidades históricas locais pois acho que esse post não cabe isso, já estou saindo muito do assunto do post mas às vezes é inevitável, mas pra quem tiver interesse, procurem pela história de qual era a rivalidade histórica de duas cidades no período do Brasil colônia que entenderão o comentário, e pra facilitar mais ainda, uma fica na Bahia e outra em Pernambuco, uma era muito próxima da Coroa Portuguesa e a outra foi atacada duramente por se opôr ao domínio português do território colonial, disso surgiu uma rixa secular entre dois estados).
E não querendo sair muito do assunto do post mas já sai completamente (infelizmente foi necessário pois não acho que fosse o caso de criar um post só pra isso), e sem querer ser chato também, mas já sendo, pra falar de Pernambuco com esse tipo de "anedota" ridícula ou invenção tosca que citei acima (citação ofensiva e intelectualmente desonesta), pra impressionar leigo que geralmente "acha" que "Nordeste" é nome de Estado e não de região, que acha (por preconceito e ignorância 'orgulhosa' da própria cretinice) a região é um bloco monolítico onde todo mundo comunga do "mesmo pensamento" e "sotaque" (porque a mídia reforça essa ideia e a maioria do povo brasileiro engole tudo que a TV aberta do país despeja, como gado), sinto lhes informar ainda que: Nordeste não é Estado da federação, não tem bandeira, não tem hino, não tem identidade própria e só foi criado na década de 30 do século XX (essa identidade forjada copia geralmente identidades do interior e muita coisa do sertão pernambucano ao mesmo tempo em que tenta suprimir o nome do Estado e sua importância histórica na formação do Brasil, jamais irei alimentar esse tipo de supressão da história e protagonismo de Pernambuco no país por conta de modismos bairristas criados). E sim, eu não concordo com essa identidade regional artificial usada em outros estados cheia de "vitimismo" no meio, sabe-se lá pra quê. Mas depois se discute isso pois não é assunto pra esse post (desculpem por ter saído tanto do assunto mas é que acabei me lembrando desses episódios e não achei necessário fazer um post só pra isso, mas se for o caso se faz depois, bola pra frente).
terça-feira, 17 de setembro de 2013
O misterioso arquivo de Rudolf Hess, segundo na hierarquia nazista
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Selo com as iniciais de Rudolf Hess está nos documentos |
A história poderia ser o começo de um filme de James Bond: um homem recebe um telefonema anônimo. Um arquivo, que pode ser útil aos seus "projetos", é oferecido a ele, que deve procurar os documentos no dia seguinte, num determinado local. Ele vai ao local e, de fato, lá está o arquivo de um oficial do alto escalão nazista.
Isso aconteceu há 20 anos. O sinistro arquivo contém protocolos, anotações e cartas de Rudolf Hess, o segundo homem na hierarquia nazista. Os documentos são, provavelmente, da época em que Hess estava numa prisão britânica. Entre eles está um rascunho de um tratado de paz que Hess queria apresentar aos britânicos em maio de 1941, pouco antes do ataque dos alemães à União Soviética.
A história, que soa como a de um filme de espionagem, estava no site da casa de leilões Alexander Historical Auctions, especializada em artigos históricos. No entanto, ela não foi o suficiente para incentivar possíveis interessados a adquirir os documentos históricos, que foram a leilão na semana passada. A razão principal foi, provavelmente, o salgado preço, entre 500 mil e 700 mil dólares.
Arquivo contém cartas, transcrições e um rascunho do acordo de paz
Não um nazista qualquer
A importância desses documentos está em Rudolf Hess, que não era um nazista qualquer, mas um dos mais próximos colaboradores de Hitler, por muito tempo seu vice em caráter oficial. Em 1941, em meio à Segunda Guerra e pouco antes da invasão da União Soviética pela Alemanha, ele voou para a Escócia para negociar um acordo de paz bilateral com a Grã-Bretanha. O plano previa que a Europa ficasse com os nazistas, e os britânicos poderiam manter seu império em outras partes do mundo – somente as antigas colônias alemãs teriam de ser devolvidas.
Os britânicos, como se poderia esperar, não aceitaram a proposta. Hess foi imediatamente preso e permaneceu no país até 1946, quando foi julgado em Nurembergue por crimes de guerra e condenado à prisão perpétua. Em 1987, aos 93 anos, ele se suicidou na prisão para criminosos de guerra de Berlim-Spandau.
Esses são os fatos conhecidos. Mas ainda existem muitas incertezas: Hess levava mesmo a sério o seu plano de paz? Qual era o papel exato dele no regime nazista? Hitler estava ciente do plano? Ainda durante a guerra, Hess foi considerado mentalmente doente. Em cima disso ele baseou a sua estratégia de defesa em Nurembergue. Até hoje, é considerado por neonazistas um herói de guerra capturado pelos britânicos.
Rudolf Hess (segundo na primeira fila) no banco dos réus em Nurembergue
Os arquivos de Hess poderiam oferecer novas informações? "A História, de qualquer maneira, não será reescrita por eles. Mas talvez esses arquivos tragam uma nova perspectiva em relação a Rudolf Hess", comenta Achim Baumgarten, chefe da unidade para registro de coleções de origem privada do Arquivo Federal da Alemanha, em Koblenz. Há quase um ano, o arquivo recebeu uma cópia de uma pequena parte desses arquivos.
Provavelmente não foi um roubo
Baumgarten diz que os valores pedidos no leilão eram completamente exagerados, embora ele considere possível que os documentos realmente tenham sido escritos por Rudolf Hess. "Pelo menos, eu ainda não posso provar que o arquivo é falso", diz.
Há um ano, a casa de leilão Beck Militaria consultou Baumgarten sobre a veracidade do arquivo. A consulta fazia todo o sentido, já que o arquivo onde Baumgarten trabalha reúne inúmeros documentos sobre Rudolf Hess. "O que logo me chamou a atenção foi o carimbo em inglês 'most secret'", diz Baumgarten. Ele pensou que os documentos poderiam mesmo ser verdadeiros, possivelmente roubados do Arquivo Nacional Britânico. Mas este negou um possível roubo.
Baumgarten especula que Hess poderia ter feito cópias na prisão de sua carta ao rei britânico e de seu plano de paz – esses seriam os documentos que agora foram a leilão. Eles poderiam ter sido levados para fora da prisão por algum funcionário da penitenciária. Tudo isso é especulação. Os documentos originais, entregues por Hess aos oficiais britânicos, estão guardados na Grã-Bretanha. Ao menos até 2018, não estarão disponíveis ao público.
Falso ou original?
Ainda não se pode comprovar a autenticidade do arquivo
Baumgartem comparou a caligrafia das poucas páginas a que teve acesso com os documentos de Hess que se encontram no Arquivo Federal. A escrita é em linha reta, assim como a do vice de Hitler. "Certas letras, certos comprimentos de letra são os mesmos." O carimbo com o qual os documentos foram selados continha as iniciais RH.
Mas isso ainda não é suficiente para provar que o arquivo é mesmo verdadeiro, ressalta Baumgarten. "Para provar a autenticidade, o Departamento Federal de Investigações da Alemanha (BKA) precisaria fazer uma análise da tinta e do papel. Mas nunca tive os originais em mãos", completa. Sem essa análise, nada pode ser provado. Ainda assim, o Arquivo Federal gostaria de comprar esses documentos. "Mas não a esse preço", descarta Baumgarten.
Mas por que o Arquivo Federal não tem boas chances em leilões? "Muitas vezes saímos de mãos vazias, especialmente quando se trata de documentos de líderes nazistas", lamenta Baumgarten. Recentemente, o livro contábil privado de Hitler foi a leilão. "Esse documentos conseguem lances no mercado americano que são impossíveis para nós", afirma. Nos Estados Unidos, documentos são oferecidos no mercado privado por preços muito superiores "ao que nos parece ser apropriado e que poderíamos pagar", completa Baumgarten.
Muitas peças únicas surgem nos Estados Unidos. Elas foram levadas pelos soldados americanos estacionados na Alemanha. "As gerações seguintes encontram essas peças, não têm nenhum interesse por elas e as colocam em leilão." Por causa do tempo que já se passou, não é mais possível reclamar roubo, e o Arquivo Federal participa dos leilões como qualquer outra parte interessada.
O novo proprietário do livro contábil de Hitler vendeu uma cópia ao Arquivo Federal por 1.000 euros. Baumgarten espera que isso também aconteça com os arquivos de Hess.
DW.DE
Fonte: Deutsche Welle (Alemanha)
http://www.dw.de/o-misterioso-arquivo-de-rudolf-hess-segundo-na-hierarquia-nazista/a-17080699
domingo, 15 de setembro de 2013
Declarações de guerra judaicas contra a Alemanha
Após as eleições para o Reichstag de 05 de março de 1933, começaram as agressões violentas por parte da SA contra advogados, médicos e empresários judeus em vários lugares [na Alemanha]. Frequentemente também havia ações de boicote contra as firmas judaicas e armazéns. Em Berlim e em outros lugares os atos de violência também tiraram a vida de vários judeus, e muitos judeus foram presos. A imprensa estrangeira relatou em detalhes esta situação, com exageros ocasionais, especialmente em artigos anti-nazistas escritos escritos por imigrantes alemães. Contra tais relatórios, o jornal nacional-socialista Völkischer Beobachter circulou em 17 de março 1933 com um polêmico artigo sob o título "Começa a guerra judaica". Nas semanas seguintes a propaganda antijudaica da imprensa nacional-socialista e a polêmica antinazista de alguns jornais ingleses e norte-americanos se esbarraram.
Em 24 de março de 1933, o jornal Inglês boulevard Daily Express apareceu com o título "Judeia declara guerra à Alemanha" (Judea declares War on Germany"). Sob este título, no entanto, o jornal meramente fornecia relatórios sobre os protestos e ameaças de medidas de boicote por judeus ingleses e norte-americanos como uma reação às ações antijudaicas dos nacional-socialistas. Do lado nacional-socialista estas manchetes e outros relatórios, menos espetaculares, foram alegremente usados como um pretexto para uma grande ação de boicote contra os judeus alemães em 1 de Abril de 1933. O relatório sensacional do Völkischer Beobachter de 27 de março de 1933 com 200 carros com os dizeres de "Judeia declara guerra à Alemanha" pedindo boicotar produtos alemães e conduzidos através de Londres não foi em canto algum confirmado e nem mesmo comprovado com fotografias. Pelo contrário, a representação dos judeus residentes na Grã-Bretanha, o Conselho Judaico dos Deputados, declarou que não queria interferir com assuntos internos alemães (The Times de 27 de Março 1933). Ele deixou claro que as medidas de boicote e reuniões de protesto foram surtos espontâneos de indignação por pessoas individualmente, mas não organizadas pelo Conselho.
Como é sabido, as medidas antijudaicas da liderança nacional-socialista e a remoção dos judeus da sociedade alemã aumentaram nos anos seguintes e culminaram já antes da guerra no bárbaro massacre da Reichskristallnacht (Noite dos Cristais) em 8/9 de novembro de 1938.
Considerando esta atitude obviamente hostil do regime de Hitler contra os judeus, não é surpreendente que o presidente do Congresso Sionista Mundial e chefe da Agência Judaica para a Palestina, Dr. Chaim Weizmann, tenha dito ao primeiro-ministro britânico em agosto de 1939, tendo em vista o surto muito provável de guerra, que em caso de conflito os judeus estariam do lado da Grã-Bretanha e das outras democracias. A carta de Weizmann a Neville Chamberlain de 29 de agosto de 1939 teve a seguinte redação (que foi publicada junto com a resposta de Chamberlain no Times em 06 de setembro de 1939):
Em sua carta a Chamberlain, Weizmann pode, naturalmente, só falar em nome da organização que ele representava. A Organização Sionista Mundial, em 1939, composta por pouco mais de um milhão de judeus (pouco mais de 6 por cento de toda a população mundial judaica) e apenas uma fração dos judeus confessionais que viviam na época na Alemanha. Por isso, é absurdo afirmar que os judeus declararam guerra contra Hitler, em 1939, como foi feito pela propaganda nacional-socialista, e mais tarde pelos círculos da extrema direita, para justificar a destruição dos judeus na área de dominação nacional-socialista (nazista). A declaração de guerra só pode ser emitida pelo governo de um estado, nunca por uma organização de direito privado.
Além disso, o próprio Hitler em um discurso perante o Reichstag em 30 de janeiro de 1939 (ou seja, sete meses antes do início da guerra) tinha anunciado a destruição dos judeus da Europa. Ele disse textualmente (Völkischer Beobachter, edição de Munique, 31 de janeiro 1939):
Eu traduzi o texto acima de um artigo de Hellmuth Auerbach publcado no livro de Wolfgang Benz et al, Legenden, Lügen, Vorurteile, 12ª edição 2002 pela dtv Munich, páginas 122-124.
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: traduzido do alemão pro inglês por Roberto Muehlenkamp
Título: Jewish Declarations of War against Germany
http://holocaustcontroversies.yuku.com/topic/1834/Jewish-Declarations-of-War
Tradução: Roberto Lucena
Em 24 de março de 1933, o jornal Inglês boulevard Daily Express apareceu com o título "Judeia declara guerra à Alemanha" (Judea declares War on Germany"). Sob este título, no entanto, o jornal meramente fornecia relatórios sobre os protestos e ameaças de medidas de boicote por judeus ingleses e norte-americanos como uma reação às ações antijudaicas dos nacional-socialistas. Do lado nacional-socialista estas manchetes e outros relatórios, menos espetaculares, foram alegremente usados como um pretexto para uma grande ação de boicote contra os judeus alemães em 1 de Abril de 1933. O relatório sensacional do Völkischer Beobachter de 27 de março de 1933 com 200 carros com os dizeres de "Judeia declara guerra à Alemanha" pedindo boicotar produtos alemães e conduzidos através de Londres não foi em canto algum confirmado e nem mesmo comprovado com fotografias. Pelo contrário, a representação dos judeus residentes na Grã-Bretanha, o Conselho Judaico dos Deputados, declarou que não queria interferir com assuntos internos alemães (The Times de 27 de Março 1933). Ele deixou claro que as medidas de boicote e reuniões de protesto foram surtos espontâneos de indignação por pessoas individualmente, mas não organizadas pelo Conselho.
Como é sabido, as medidas antijudaicas da liderança nacional-socialista e a remoção dos judeus da sociedade alemã aumentaram nos anos seguintes e culminaram já antes da guerra no bárbaro massacre da Reichskristallnacht (Noite dos Cristais) em 8/9 de novembro de 1938.
Considerando esta atitude obviamente hostil do regime de Hitler contra os judeus, não é surpreendente que o presidente do Congresso Sionista Mundial e chefe da Agência Judaica para a Palestina, Dr. Chaim Weizmann, tenha dito ao primeiro-ministro britânico em agosto de 1939, tendo em vista o surto muito provável de guerra, que em caso de conflito os judeus estariam do lado da Grã-Bretanha e das outras democracias. A carta de Weizmann a Neville Chamberlain de 29 de agosto de 1939 teve a seguinte redação (que foi publicada junto com a resposta de Chamberlain no Times em 06 de setembro de 1939):
Muito honrado Sr. Primeiro-ministro,Com esta carta Weizmann reforçou a declaração do 25º Congresso Sionista, em Genebra (16 de 25 de agosto de 1939), que havia emitido e também afirmado que, apesar de todas as diferenças com o governo britânico relacionado com o seu mandato sobre a Palestina, a organização sionista nestes tempos ficaria ao lado da Grã-Bretanha e lutaria ao lado das democracias. Alguns dias mais tarde, depois que Hitler tinha de fato desencadeado a guerra e a Grã-Bretanha entrou em cumprimento das suas obrigações, a Agência Judaica emitiu o slogan "Essa guerra também é nossa guerra".
Nesta hora de extrema crise, a consciência de que os judeus têm uma contribuição a dar para a defesa dos valores sagrados me impele a escrever-lhe esta carta. Desejo da forma mais expressa, reiterar a declaração de que eu e meus colegas de trabalho tenhamos emitido durante os últimos meses e, especialmente, na semana passada: de que os judeus ficarão ao lado da Grã-Bretanha e vão lutar ao lado das democracias.
É nosso desejo urgente fazer essas efetivas declarações. Gostaríamos de fazer isso de uma maneira que esteja em plena conformidade com os planos britânicos para ações e, portanto, subordinar a nós mesmos, em questões grandes e pequenas, à liderança de coordenação do governo de Sua Majestade. A Agência Judaica está preparada para participar da preparação imediata para o uso de trabalho judaico, capacitação técnicas, no que signifique auxílio etc.
A Agência Judaica ultimamente tem tido conflitos com o Mandato (Palestina) no campo político. Gostaríamos de deixar essas diferenças de opinião para trás em face dos problemas atuais maiores e mais urgentes. Viemos por este meio lhe pedir para receber essa declaração no espírito na qual foi feita.
Me sinto muito honrado, caro Sr. Primeiro-ministro,
Atenciosamente, Ch. W.
Em sua carta a Chamberlain, Weizmann pode, naturalmente, só falar em nome da organização que ele representava. A Organização Sionista Mundial, em 1939, composta por pouco mais de um milhão de judeus (pouco mais de 6 por cento de toda a população mundial judaica) e apenas uma fração dos judeus confessionais que viviam na época na Alemanha. Por isso, é absurdo afirmar que os judeus declararam guerra contra Hitler, em 1939, como foi feito pela propaganda nacional-socialista, e mais tarde pelos círculos da extrema direita, para justificar a destruição dos judeus na área de dominação nacional-socialista (nazista). A declaração de guerra só pode ser emitida pelo governo de um estado, nunca por uma organização de direito privado.
Além disso, o próprio Hitler em um discurso perante o Reichstag em 30 de janeiro de 1939 (ou seja, sete meses antes do início da guerra) tinha anunciado a destruição dos judeus da Europa. Ele disse textualmente (Völkischer Beobachter, edição de Munique, 31 de janeiro 1939):
E uma coisa que eu gostaria de afirmar neste dia vale a pena lembrar, talvez, não apenas para nós alemães: Eu, em minha vida, muitas vezes fui um profeta e, por isso fui ridicularizado. No tempo da minha luta pelo poder era a maioria do povo judeu que ria das minhas profecias de que eu iria um dia assumir a liderança do Estado e, portanto, de todo o povo na Alemanha e, em seguida, entre muitos outros problemas também resolver o judeu problema. Eu acredito que os judeus na Alemanha, entretanto se engasgaram com suas gargalhadas nesse momento.Portanto, seria mais correto dizer que Hitler declarou guerra aos judeus, e não o contrário.
Vou hoje voltar a ser um profeta: se a judiaria financeira internacional dentro e fora da Europa conseguir mais uma vez mergulhar as nações em uma guerra mundial, então o resultado não será um governo bolchevista na terra e, assim, a vitória dos judeus, mas a aniquilação da raça judaica na Europa.
Eu traduzi o texto acima de um artigo de Hellmuth Auerbach publcado no livro de Wolfgang Benz et al, Legenden, Lügen, Vorurteile, 12ª edição 2002 pela dtv Munich, páginas 122-124.
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: traduzido do alemão pro inglês por Roberto Muehlenkamp
Título: Jewish Declarations of War against Germany
http://holocaustcontroversies.yuku.com/topic/1834/Jewish-Declarations-of-War
Tradução: Roberto Lucena
sábado, 14 de setembro de 2013
[Pausa Musical] - The Beatles - Real Love (a versão original)
Em dezembro de 1995 foi lançada mundialmente a série-documentário The Beatles Anthology (A Antologia dos Beatles) que retrata a trajetória da banda contada pelos mesmos. A série exibida durante cinco dias da semana encerrava com a regravação de Real Love, música de John Lennon, que já havia aparecido no documentário Imagine só que no formato original com violão.
O arranjo pra música com os quatro era inédito até a exibição na TV (não havia internet em larga escala no Brasil e a potência dela na época era pífia, por isso que o público só teve acesso à regravação quando passou a série na TV aberta no Brasil). A música ganhou arranjo dos três remanescentes só que com um problema que é desconhecido por muita gente, incluindo "fãs" (as aspas são meio que em tom irônico pois, se há uma banda com uma quantidade incrível de gente mala sem alça no Brasil que se diz "fã" da mesma, é desta banda inglesa, infelizmente, mas isso é um "capítulo" à parte. Deixemos pra lá... prosseguindo...), embora desse pra notar algo estranho na música: a velocidade da música foi alterada propositalmente pra ficar mais rápida, pra parecer mais "pop", e com isso parece que o tom da música também foi alterado. Estou citando por alto pois não irei reler a descrição do vídeo com a música na rotação original (quem quiser pode ler na descrição do vídeo na conta do cara que alterou a rotação da música pra rotação original).
Um fã no Youtube colocou a música com a voz do Lennon na rotação/velocidade original pra mostrar como ficaria se tivessem lançado dessa forma e não a versão alterada mais 'rápida' que afina a voz do Lennon e a torna meio estranha com os arranjos. O cara do Youtube manteve a velocidade do arranjo mas reduziu a velocidade da voz pra ficar com o som original, algo que os engenheiros de som não fizeram na época (a meu ver um "ato criminoso" com a obra). É incrível a diferença. Segue abaixo as duas versões, embora graças a turma do "copyright" os clipes da música foram removidos do Youtube (é difícil de encontrar embora achei um legendado em espanhol).
Há mais alguns detalhes sobre essa regravação caso alguém se interesse em ouvir a música: há dois clipes dela. Na exibição do Anthology o clipe é um, quando lançaram a música oficialmente em 1996 lançam com outro clipe com pequenas modificações. Além de que, no DVD, lançado anos mais tarde (não lembro de ter visto o VHS com a fita final da série), a ordem as músicas foi invertida, na TV, Real Love encerra a série, no DVD ela abre a série ao contrário de Free as a bird (se alguém quiser ver o clipe mesmo que com edição totalmente torta, de trás pra frente, por conta do copyright, link) que no DVD encerra a série. Alteração a meu ver bizarra pois a edição da TV aberta foi melhor com a ordem que escolheram pra lançamento das músicas.
Há mais outro detalhe: iriam lançar uma terceira música, composição do Lennon, com a voz dele, só que desistiram de lançar pois Real Love foi um fiasco em vendas, que é a música Grow old with me que ganhou arranjos de George Martin anos depois.
A versão que saiu no Anthology, mais rápida com a voz mais fina, com o clipe (pra acessar clique no link, não foi possível incorporar o vídeo aqui pra ouvir direto no post):
http://www.youtube.com/watch?v=U46Hz4E0CuA
Aqui a música com a voz na rotação original, com os arranjos como saíram (na rotação do CD de 1996), como deveria ter sido lançada, impressionante a diferença, dá pra ouvir mais nitidamente a voz do Lennon e o som é muito melhor.
Como a versão anterior (deixei o link abaixo da outra só pra mostrar a remoção) foi removida do Youtube ou pelo dono da conta (que era muito babaquinha e insuportável, apesar de ter feito esta contribuição com a música), aqui o link alternativo:
The Beatles - Real love (video clip). original pitch/key, final speed
Pra conferir as outras "Pausas", cliquem na tag "Pausa Musical".
O arranjo pra música com os quatro era inédito até a exibição na TV (não havia internet em larga escala no Brasil e a potência dela na época era pífia, por isso que o público só teve acesso à regravação quando passou a série na TV aberta no Brasil). A música ganhou arranjo dos três remanescentes só que com um problema que é desconhecido por muita gente, incluindo "fãs" (as aspas são meio que em tom irônico pois, se há uma banda com uma quantidade incrível de gente mala sem alça no Brasil que se diz "fã" da mesma, é desta banda inglesa, infelizmente, mas isso é um "capítulo" à parte. Deixemos pra lá... prosseguindo...), embora desse pra notar algo estranho na música: a velocidade da música foi alterada propositalmente pra ficar mais rápida, pra parecer mais "pop", e com isso parece que o tom da música também foi alterado. Estou citando por alto pois não irei reler a descrição do vídeo com a música na rotação original (quem quiser pode ler na descrição do vídeo na conta do cara que alterou a rotação da música pra rotação original).
Um fã no Youtube colocou a música com a voz do Lennon na rotação/velocidade original pra mostrar como ficaria se tivessem lançado dessa forma e não a versão alterada mais 'rápida' que afina a voz do Lennon e a torna meio estranha com os arranjos. O cara do Youtube manteve a velocidade do arranjo mas reduziu a velocidade da voz pra ficar com o som original, algo que os engenheiros de som não fizeram na época (a meu ver um "ato criminoso" com a obra). É incrível a diferença. Segue abaixo as duas versões, embora graças a turma do "copyright" os clipes da música foram removidos do Youtube (é difícil de encontrar embora achei um legendado em espanhol).
Há mais alguns detalhes sobre essa regravação caso alguém se interesse em ouvir a música: há dois clipes dela. Na exibição do Anthology o clipe é um, quando lançaram a música oficialmente em 1996 lançam com outro clipe com pequenas modificações. Além de que, no DVD, lançado anos mais tarde (não lembro de ter visto o VHS com a fita final da série), a ordem as músicas foi invertida, na TV, Real Love encerra a série, no DVD ela abre a série ao contrário de Free as a bird (se alguém quiser ver o clipe mesmo que com edição totalmente torta, de trás pra frente, por conta do copyright, link) que no DVD encerra a série. Alteração a meu ver bizarra pois a edição da TV aberta foi melhor com a ordem que escolheram pra lançamento das músicas.
Há mais outro detalhe: iriam lançar uma terceira música, composição do Lennon, com a voz dele, só que desistiram de lançar pois Real Love foi um fiasco em vendas, que é a música Grow old with me que ganhou arranjos de George Martin anos depois.
A versão que saiu no Anthology, mais rápida com a voz mais fina, com o clipe (pra acessar clique no link, não foi possível incorporar o vídeo aqui pra ouvir direto no post):
http://www.youtube.com/watch?v=U46Hz4E0CuA
Aqui a música com a voz na rotação original, com os arranjos como saíram (na rotação do CD de 1996), como deveria ter sido lançada, impressionante a diferença, dá pra ouvir mais nitidamente a voz do Lennon e o som é muito melhor.
Como a versão anterior (deixei o link abaixo da outra só pra mostrar a remoção) foi removida do Youtube ou pelo dono da conta (que era muito babaquinha e insuportável, apesar de ter feito esta contribuição com a música), aqui o link alternativo:
The Beatles - Real love (video clip). original pitch/key, final speed
Pra conferir as outras "Pausas", cliquem na tag "Pausa Musical".
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Grupo neonazi tortura e humilha jovens gays para postar vídeos e imagens em redes sociais
Alarmante situação na Rússia. Grupo neonazi tortura e humilha jovens gays para postar vídeos e imagens em redes sociais.
Aviso: vídeo abaixo contém cenas violentas, não recomendável a visualização por quem se choca muito com imagens de espancamento e tortura.
Um jovem homossexual foi agredido na Rússia por difundir propaganda de relações do mesmo sexo em redes sociais.
Os agressores que dizem lutar contra os pecados da sociedade contatam suas vítimas através de contas falsas do Facebook para acordar sitas com jovens e adultos homossexuais, e depois os obrigam a realizar atividades vergonhosas, humilham-nos e os golpeiam.
Artem Gorodilov é uma das últimas vítimas do grupo “Occupy Pedofilyaj” que foi ultrajado e obrigado a subir em um carro e viajar até o cemitério local de Kamensk-Uralsky, onde os agressores o submetiam a insultos e ameaças por ser homossexual e difundir propaganda gay através da internet.
Seus captores o obrigaram a ficar ao lado da tumba de outro garoto homossexual que havia cometido suicídio meses antes depois de ter sido agredido também por este grupo.
Os ataques são colocados na internet para satisfação dos algozes.
Este e outros casos de agressão são provas evidentes da gravíssima situação que vivem os homossexuais na Rússia depois da aprovação da lei que proíbe a chamada «propaganda homossexual».
A despreocupação do governo e de 84% da população em relação aos ataques a pessoas homossexuais permite que isto continua acontecendo a cada dia mais atos como este na Rússia.
Este é um dos vídeos que mostra o abuso por parte do grupo neonazi a pessoas homossexuais.
Yotube/JohnAravosis
Publicado em 11 de setembro de 2013
Fonte: Redação NTN24
Fonte: NTN24 (Colômbia)
http://www.ntn24.com/noticias/en-rusia-un-grupo-neonazi-tortura-y-humilla-jovenes-gais-y-luego-postea-videos-de-las-victimas-en
Tradução: Roberto Lucena
Aviso: vídeo abaixo contém cenas violentas, não recomendável a visualização por quem se choca muito com imagens de espancamento e tortura.
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Foto tomada de: inoutpost.com |
Os agressores que dizem lutar contra os pecados da sociedade contatam suas vítimas através de contas falsas do Facebook para acordar sitas com jovens e adultos homossexuais, e depois os obrigam a realizar atividades vergonhosas, humilham-nos e os golpeiam.
Artem Gorodilov é uma das últimas vítimas do grupo “Occupy Pedofilyaj” que foi ultrajado e obrigado a subir em um carro e viajar até o cemitério local de Kamensk-Uralsky, onde os agressores o submetiam a insultos e ameaças por ser homossexual e difundir propaganda gay através da internet.
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Foto de: inoutpost.com |
Os ataques são colocados na internet para satisfação dos algozes.
Este e outros casos de agressão são provas evidentes da gravíssima situação que vivem os homossexuais na Rússia depois da aprovação da lei que proíbe a chamada «propaganda homossexual».
A despreocupação do governo e de 84% da população em relação aos ataques a pessoas homossexuais permite que isto continua acontecendo a cada dia mais atos como este na Rússia.
Este é um dos vídeos que mostra o abuso por parte do grupo neonazi a pessoas homossexuais.
Yotube/JohnAravosis
Publicado em 11 de setembro de 2013
Fonte: Redação NTN24
Fonte: NTN24 (Colômbia)
http://www.ntn24.com/noticias/en-rusia-un-grupo-neonazi-tortura-y-humilla-jovenes-gais-y-luego-postea-videos-de-las-victimas-en
Tradução: Roberto Lucena
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Ataque neonazi à sede cultural da Catalunha em Madrid
Una quinzena de pessoas irromperam o centro, boicotando o ato e fazendo com que cinco pessoas tenham que receber assistência médica
Estrella Digital/EP, Sigam-nos em @Estrella_digit . 11/09/2013 | 21:53 h.
Cinco pessoas teriam recebido assistência médica, entre elas uma garota de cinco anos, depois do boicote por parte de um grupo de homens com visual neonazi ao ato central da Diada (Dia) da Catalunha em Madrid, celebrado no Centro Cultural Blanquerna. Os fatos ocorreram às sete e meia da tarde no citado centro, localizado no número 44 da rua de Alcalá, quando o delegado da Generalitat da Catalunha em Madrid, Josep María Bosch, pronunciava um discurso.
Segundo fontes policiais, uma quinzena de pessoas irrompeu o centro cultural para boicotar o ato e lançaram algum tipo de gás. Proferindo palavras de ordem com "Catalunha é Espanha", mantiveram um embate com o deputado do CiU Josep Sánchez Llibre e com um câmara de televisão. Cinco pessoas que se encontravam no centro, onde havia entre 60 e 70 espectadores, precisaram de assistência médica, entre elas uma garota de cinco anos. Três delas necessitaram ser transportadas para hospitais.
Assim, médicos do Summa-112 atenderam uma pessoa com uma crise nervosa, e outra por contusões e uma terceira por irritação ocular e as transportaram para hospitais distintos da capital, segundo informaram à Europa Press um porta-voz da Emergência 112 da Comunidade de Madrid. Por sua parte, facultativos do Samur-Proteção Civil atenderam uma mulher e uma criança de cinco anos que apresentava irritação nos olhos pelo efeito do gás. As duas estavam bem e foram atendidas e receberam alta no lugar, segundo confirmaram fontes da Emergência Madrid à Europa Press.
Depois do incidente, o Samur, em coordenação com a Polícia Nacional, despachou uma equipe NRBQ (Quebec) para determinar o tipo de gás empregado pelos assaltantes e o nível de toxidade do mesmo. O local foi isolado enquanto são feitos esses trabalhos.
Ver o vídeo da agressão (há vídeos mais completos com a parte do gás):
Fonte: Europa Press (Espanha)
http://www.europapress.es/nacional/noticia-grupo-estetica-neonazi-ataca-sede-cultural-cataluna-madrid-celebracion-diada-20130911202902.html
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais:
Cinco heridos tras un asalto de radicales a la sede madrileña del centro catalán Blanquerna (20minutos.es, vídeo completo)
Seis detenidos tras el ataque radical al centro cultural Blanquerna en la Diada (Elmundo.es)
Ataque ultraderechista al centro cultural Blanquerna (Dalealplay.es, vídeo completo)
Ataque "neonazi" a la sede cultural de Cataluña en Madrid (Estrelladigital.es, Espanha)
Estrella Digital/EP, Sigam-nos em @Estrella_digit . 11/09/2013 | 21:53 h.
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Fotogaleria: Ataque da extrema-direita à sede Catalã em Madrid |
Segundo fontes policiais, uma quinzena de pessoas irrompeu o centro cultural para boicotar o ato e lançaram algum tipo de gás. Proferindo palavras de ordem com "Catalunha é Espanha", mantiveram um embate com o deputado do CiU Josep Sánchez Llibre e com um câmara de televisão. Cinco pessoas que se encontravam no centro, onde havia entre 60 e 70 espectadores, precisaram de assistência médica, entre elas uma garota de cinco anos. Três delas necessitaram ser transportadas para hospitais.
Assim, médicos do Summa-112 atenderam uma pessoa com uma crise nervosa, e outra por contusões e uma terceira por irritação ocular e as transportaram para hospitais distintos da capital, segundo informaram à Europa Press um porta-voz da Emergência 112 da Comunidade de Madrid. Por sua parte, facultativos do Samur-Proteção Civil atenderam uma mulher e uma criança de cinco anos que apresentava irritação nos olhos pelo efeito do gás. As duas estavam bem e foram atendidas e receberam alta no lugar, segundo confirmaram fontes da Emergência Madrid à Europa Press.
Depois do incidente, o Samur, em coordenação com a Polícia Nacional, despachou uma equipe NRBQ (Quebec) para determinar o tipo de gás empregado pelos assaltantes e o nível de toxidade do mesmo. O local foi isolado enquanto são feitos esses trabalhos.
Ver o vídeo da agressão (há vídeos mais completos com a parte do gás):
Fonte: Europa Press (Espanha)
http://www.europapress.es/nacional/noticia-grupo-estetica-neonazi-ataca-sede-cultural-cataluna-madrid-celebracion-diada-20130911202902.html
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais:
Cinco heridos tras un asalto de radicales a la sede madrileña del centro catalán Blanquerna (20minutos.es, vídeo completo)
Seis detenidos tras el ataque radical al centro cultural Blanquerna en la Diada (Elmundo.es)
Ataque ultraderechista al centro cultural Blanquerna (Dalealplay.es, vídeo completo)
Ataque "neonazi" a la sede cultural de Cataluña en Madrid (Estrelladigital.es, Espanha)
sábado, 7 de setembro de 2013
Morre Rochus Misch, ex guarda-costas de Hitler
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Capa do livro com o testemunho de Rochus Misch, ex-guarda costas de Hitler Foto: Reprodução RFI |
Misch, oficial adjunto da SS, a polícia nazista, morreu de um ataque cardíaco em sua casa em Berlim, segundo sua família. Poucos dias antes do fim da guerra, ele estava encarregado do atendimento telefônico na chancelaria.
Em seus depoimentos, que deram origem a um livro e a um DVD, ele contesta as versões de jornalistas e historiadores sobre os últimos momentos antes da queda de Hitler.
"Era menos 'teatral' do que normalmente é descrito. O pior, era o silêncio. Todo mundo falava em voz baixa e ninguém sabia o porquê. Para mim era o bunker da morte", declarou.
Questionado, sobre os melhores momentos de sua vida, Misch costumava mostrar fotos da residência de Hitler na Bavária. "Sim, foi o melhor período da minha vida. Maravilhoso, como estar de férias. O chefe sempre estava relaxado neste lugar", conta.
"No fim da guerra, se alguém queria falar com Hitler, seja Goebbels, Göring ou algum outro, era preciso passar por mim. Eu que atendia os telefonemas", descreve.
Michus conta ter visto no dia 30 de abril de 1945 os corpos de Hitler e Eva Braun depois do suícidio serem levados para jardim da Chancelaria para serem incinerados.
Preso em 1945, Misch passou nove anos nos campos soviéticos. O ex-capitão da SS Günther Schwägermann, que hoje tem 98 anos, ex-auxiliar de Goebbels, é o último sobrevivente do bunker.
Fonte: RFI (Portugal)
http://www.portugues.rfi.fr/europa/20130906-morre-rochus-misch-ex-guarda-costas-de-hitler
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Corporações e cooperação com os nazistas
Corporações e cooperação com os nazis
Pergunta:
Prezado Sr. / Sra. Estou trabalhando agora em um ensaio de história com o tema "Indústria e organizações alemães (Daimler Benz, Siemens, Deutsche Bank, Krupps, Volkswagen ...) [German Industry and organisations (Daimler Benz, Siemens, Deutsche Bank, Krupps, Volkswagen...)], sua cooperação, seu trabalho e sua influência sobre o partido nazista, ou apenas o contrário. Tenho grande dificuldade em encontrar informações sobre esse assunto. Muito obrigado pelo seu tempo e ajuda.
Harry W. Mazal OBE responde:
Sou uma das pessoas que responde às perguntas enviadas ao nosso projeto. É possível que outros colegas meus também respondam.
Sua pergunta é muito complexa. A maioria das grandes empresas na Alemanha ajudaram os nazistas em sua busca por poder, e muitas colaboraram ainda mais com eles quando os nazistas conseguiram o controle total da Alemanha.
Começando com o grupo Krupp:
Visite as seguintes páginas de nosso site:
http://www.holocaust-history.org/works/imt/01/htm/t134.htm
http://www.holocaust-history.org/works/imt/01/htm/t135.htm
http://www.holocaust-history.org/works/imt/01/htm/t136.htm
http://www.holocaust-history.org/works/imt/01/htm/t137.htm
http://www.holocaust-history.org/works/imt/01/htm/t138.htm
e você vai obter algumas informações relevantes sobre a influência do grupo Krupp na Alemanha nazista.
Daimler-Benz:
Um livro foi publicado descreve o seu papel no regime nazi:
Daimler-Benz in the Third Reich
Neil Gregor
c. 1998, Yale University Press (New Haven and London)
ISBN 0-300-07243-0
O trecho abaixo foi tirado da sobrecapa:
Existem vários livros sobre o papel da Volkswagen no Terceiro Reich. Vou citar alguns trechos breves destes:
Volkswagen Beetle: The Rise from the Ashes of War
Simon Parkinson,
c. 1996, Veloce Publishing PLC (Dorchester)
ISBN 1-874105-47-2
Atenciosamente,
Retornar à lista de perguntas (FAQ)
Última modificação: 4 de setembro de 1999
Contato técnico/administrativo: webmaster@holocaust-history.org
Fonte: Holocaust History Project
http://web.archive.org/web/20130428094653/http://holocaust-history.org/questions/corporations.shtml
Tradução: Roberto Lucena
Ver também:
Trabalho escravo/forçado no nazismo - bibliografia
Pergunta:
Prezado Sr. / Sra. Estou trabalhando agora em um ensaio de história com o tema "Indústria e organizações alemães (Daimler Benz, Siemens, Deutsche Bank, Krupps, Volkswagen ...) [German Industry and organisations (Daimler Benz, Siemens, Deutsche Bank, Krupps, Volkswagen...)], sua cooperação, seu trabalho e sua influência sobre o partido nazista, ou apenas o contrário. Tenho grande dificuldade em encontrar informações sobre esse assunto. Muito obrigado pelo seu tempo e ajuda.
Harry W. Mazal OBE responde:
Sou uma das pessoas que responde às perguntas enviadas ao nosso projeto. É possível que outros colegas meus também respondam.
Sua pergunta é muito complexa. A maioria das grandes empresas na Alemanha ajudaram os nazistas em sua busca por poder, e muitas colaboraram ainda mais com eles quando os nazistas conseguiram o controle total da Alemanha.
Começando com o grupo Krupp:
Visite as seguintes páginas de nosso site:
http://www.holocaust-history.org/works/imt/01/htm/t134.htm
http://www.holocaust-history.org/works/imt/01/htm/t135.htm
http://www.holocaust-history.org/works/imt/01/htm/t136.htm
http://www.holocaust-history.org/works/imt/01/htm/t137.htm
http://www.holocaust-history.org/works/imt/01/htm/t138.htm
e você vai obter algumas informações relevantes sobre a influência do grupo Krupp na Alemanha nazista.
Daimler-Benz:
Um livro foi publicado descreve o seu papel no regime nazi:
Daimler-Benz in the Third Reich
Neil Gregor
c. 1998, Yale University Press (New Haven and London)
ISBN 0-300-07243-0
O trecho abaixo foi tirado da sobrecapa:
[...] Gregor primeiro traça a história da empresa Daimler-Benz desde a sua formação, em 1926, ao longo dos anos de crise da depressão, e examina como as oportunidades oferecidas pelo rearmamento nazista na década de 1930 a levou a uma rápida expansão e um aumento dos seus lucros. O seu foco principal, no entanto, é na própria guerra. Aqui, ele demonstra que a empresa conseguiu explorar as demandas da economia de guerra ao mesmo tempo em que situava suas operações mais vantajosas para a retomada da atividade comercial em tempos de paz. De fato, um argumento central do livro é de que, apesar dos bombardeios dos Aliados, a Daimler-Benz AG emergiu da guerra em boa forma e com uma estratégia operacional clara, o seu inventário em grande parte intacto e o núcleo de suas linhas de produção voltado para o mercado em tempos de paz.Volkswagen:
O livro revela que o interesse próprio e a auto-preservação foram os motivos principais por trás da aquiescência da empresa na exploração brutal do trabalho escravo - de civis, prisioneiros de guerra, de judeus e outras vítimas dos campos de concentração. Gregor argumenta que a capacidade da empresa para proteger seus interesses durante a guerra e gerir a transição para a paz baseava-se no conluio da barbárie racial do regime nazista, e que a empresa intensificou ativamente o interesse sobre o sofrimento das vítimas do Reich.
Existem vários livros sobre o papel da Volkswagen no Terceiro Reich. Vou citar alguns trechos breves destes:
Volkswagen Beetle: The Rise from the Ashes of War
Simon Parkinson,
c. 1996, Veloce Publishing PLC (Dorchester)
ISBN 1-874105-47-2
O Volkswagen Beetle (Fusca) surgiu como parte da política econômica do partido nazista conhecida como * Motoriserung *, apesar de sua origem anteceder a ascensão de Hitler ao poder na Alemanha: o carro era a ideia do versátil designer (desenhista) austríaco Ferdinand Porsche.Espero que esta informação ajude a você começar seu projeto de pesquisa. Como você foi capaz de observar a partir da leitura acima, há uma enorme quantidade de informação sobre o assunto disponível em qualquer boa biblioteca.
[...]
Apoiar e estimular a embrionária Volkswagen veio em seguida, e não de um industrial, mas de um político. Adolf Hitler havia chegado ao poder como chanceler alemão em 30 de janeiro de 1933 ...
[...]
Porsche foi instruído para vir a Berlim em Maio de 1934 pra se reunir com Hitler e discutir o projeto volksauto. Este famoso encontro ocorreu no Hotel Kaiserhof.
[...]
A nova empresa, com a DAF [Deutsche Arbeits Front - uma organização nazista comandada pelo Dr. Robert Ley], apoiou a decisão de construir uma fábrica totalmente nova ... perto da aldeia de Fallersleben ... No Dia da Ascensão (26 de Maio) em 1938, em uma grande cerimônia, a pedra fundamental da nova fábrica foi colocada por Adolf Hitler.
[...]
(Durante a guerra) ... (o) número de trabalhadores estrangeiros de outras nacionalidades aumentou de forma constante. Estes trabalhadores estrangeiros estavam em três categorias, como segue abaixo:
1. *Auslandische Ziviarbeiter*: os trabalhadores estrangeiros que vieram para trabalhar em resposta a investimentos feitos em países ocupados. Mais tarde, muitos desses trabalhadores, que vieram de livre e espontânea vontade, foram obrigados a ficar. ...
2. *Kriegsgefangene*: prisioneiros de guerra, a maioria russos e poloneses.
3. *KZ Haftlinge*: O trabalho forçado de prisioneiros de campos de concentração. Havia um campo satélite de Neuengamme perto à Fallersleben. Alguns presos foram mantidos no barracão do pavilhão No. 1 na fábrica.
Os trabalhadores estrangeiros que chegaram ao KdF Stadt com os seguintes números:
1938: 3000 trabalhadores italianos na construção civil, muitos dos quais depois não foram autorizados a partir.
1940: 1500 deportados poloneses
1941: 850 prisioneiros de guerra russos
1942: 4000 trabalhadores deportados do leste. Os chamados *Ostarbeiter*, que usava um crachá com a letra 'O'.
1943: 1000 militares internos italianos, 1500 trabalhadores forçados franceses ... e 650 mulheres do campo de concentração de Neuengamme que foram mantidas na adega do Pavilhão 1 da fábrica.
1944: 300 belgas, 200 holandeses.
A composição (mistura) de trabalhadores alemães e estrangeiros mudou com a guerra em andamento:
1940: 80% alemães/20% estrangeiros
1941: 60% alemães/40% estrangeiros
1942: 31% alemães/69% estrangeiros
1943 27% alemães/73% estrangeiros
1944 29% alemães/71% estrangeiros
Atenciosamente,
Retornar à lista de perguntas (FAQ)
Última modificação: 4 de setembro de 1999
Contato técnico/administrativo: webmaster@holocaust-history.org
Fonte: Holocaust History Project
http://web.archive.org/web/20130428094653/http://holocaust-history.org/questions/corporations.shtml
Tradução: Roberto Lucena
Ver também:
Trabalho escravo/forçado no nazismo - bibliografia
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Trabalho escravo/forçado no nazismo - bibliografia
O William perguntou aqui sobre material a respeito de trabalho escravo/forçado empregado pelas empresas alemães no período do nazismo. Há alguns pdfs de livros sobre o tema pela web. Em todo caso, segue abaixo links com a bibliografia sobre o tema, algumas informações e indicações de alguns livros. Não consta (exceto se houver citação nas referências nos links) livros em alemão.
Sobre o conjunto de empresas alemãs que empregaram mão de obra escrava durante o nazismo segue o link com uma lista grande delas (citei lista grande pois não vi o nome de algumas corporações como a Volkswagen na lista):
1. German Companies Participating in the Forced/Slave Labor Compensation Fund
2. German Firms That Used Slave or Forced Labor During the Nazi Era
Aqui abaixo tem uma lista de livros (referências) no verbete em inglês sobre trabalho escravo no nazismo:
Forced labour under German rule during World War II
Bibliografia sobre o assunto do site do USHMM (Museu Memorial do Holocausto):
Forced Labor (Forced Labor and Big Business e outras seções)
Texto interessante de Florian Ruhs sobre o trabalho forçado de eslovenos pelo III Reich:
Foreign Workers in the Second World War. The Ordeal of Slovenians in Germany
Site em inglês sobre o trabalho escravo no nazismo, 1939-1945:
Nazi Forced Labor – Background Information
Christopher R. Browning é historiador de renome sobre Holocausto e nazismo e tem livro só sobre a questão do trabalho escravo no nazismo:
1. Remembering Survival: Inside a Nazi Slave-Labor Camp
2. Nazi Policy, Jewish Workers, German Killers
Aqui tem um PDF de um simpósio sobre o assunto no USHMM com o C. Browning e vários outros historiadores só tratando do assunto, tem a lista de referências (livros) ao fim de cada capítulo, 134 páginas:
Forced and Slave Labor in Nazi-Dominated Europe (Symposium Presentations)
Em português, tradução de texto do Holocaust History Project (site) sobre o tema:
Corporações e cooperação com os nazistas
Artido do Le Monde (em inglês), de Frederic F Clairmont, sobre o trabalho escravo na Volkswagen:
Volkswagen’s history of forced labour
Trabalho escravo no programa espacial alemão da era nazista:
1. Andre Sellier. A History of the Dora Camp: The Untold Story of the Nazi Slave Labor Camp That Secretly Manufactured V-2 Rockets
2. Dora and the V2. Slave labor in the space age
Uso de trabalho escravo pela Shell (holandesa) e pela I.G. Farben (alemã) no nazismo, texto de John Donovan, em seis partes (tem todos os links no texto, essa é a sexta parte):
Royal Dutch Shell and the Nazi Part 6: I.G. Farben, Royal Dutch Shell and Nazi slave labor
Trabalho escravo no nazismo por países, site em inglês (referências do texto no final do mesmo):
Forced Labor by Jews under National Socialism
Um dos cabeças do emprego de mão-de-obra escrava no leste foi este aqui:
Odilo Globocnik, forgotten co-author of the Holocaust (by Joseph Poprzeczny)
Tem uma lista bibliográfica nesse artigo:
Exploiting the enemy: The economic contribution of prisoner of war labour to Nazi Germany during WWII (by Johann Custodis)
A questão da Ford e da GM dos EUA com o trabalho escravo no nazismo:
Ford and GM Scrutinized for Alleged Nazi Collaboration (By Michael Dobbs)
A Ford lucrou com trabalho escravo na Alemanha nazi
Ford 'profited from Nazi slave labour' (BBC)
Banco Suíço (UBS) explorou mão-de-obra escrava do nazismo
Swiss bank exploited Nazi slaves (BBC)
Trabalho escravo na BMW, site:
Munich-Allach: Working for BMW
Lista de firmas alemãs famosas que usaram trabalho escravo, Krupp, Bayer, Volkswagen, Daimler-Chrysler (Daimler-Benz), Opel, Hugo Boss (contém links de textos na matéria):
The Awful Truth, Sal vs BMW
Hugo Boss sobre o uso de trabalho escravo no nazismo:
1. 'Hitler's Tailor' Hugo Boss apologises for using slave labour to make Nazi uniforms
2. Hugo Boss comes clean on Nazi past
Lista de livros:
Livro: The Wages of Destruction: The Making and Breaking of the Nazi Economy (link scribd)
Autor: Adam Tooze
Livro: The Architecture of Oppression: The SS, Forced Labor and the Nazi Monumental Building Economy
Autor: Paul B. Jaskot
Livro: Business of Genocide: The SS, Slave Labor, and the Concentration Camps
Autor: Michael Thad Allen
Livro: Hitler's Slave Lords: The Business of Forced Labour in Occupied Europe
Autor: Michael Thad Allen
Livro: Less Than Slaves: Jewish Forced Labor and the Quest for Compensation
Autor: Benjamin B. Ferencz
Livro: Odilo Globocnik, Hitler's Man in the East
Autor: Joseph Poprzeczny
Livro: Jewish forced labor under the Nazis: economic needs and racial aims, 1938-1944 (link do H-net)
Autor: Wolf Gruner
Livro: Hitler's British Slaves
Autor: Sean Longden
Livro: Architects of Annihilation: Auschwitz and the Logic of Destruction
Autor: Götz Aly, Susanne Heim
Livro: Hitler's Foreign Workers: Enforced Foreign Labor in Germany Under the Third Reich
Autor: Ulrich Herbert
Atualização 1: 12.10.2013
Livro: Nazi Steel: Friedrich Flick and German Expansion in Western Europe, 1940-1944
Autor: Marcus O. Jones
Livro: Creating the Nazi Marketplace: Commerce and Consumption in the Third Reich
Autor: S. Jonathan Wiesen
Sobre o conjunto de empresas alemãs que empregaram mão de obra escrava durante o nazismo segue o link com uma lista grande delas (citei lista grande pois não vi o nome de algumas corporações como a Volkswagen na lista):
1. German Companies Participating in the Forced/Slave Labor Compensation Fund
2. German Firms That Used Slave or Forced Labor During the Nazi Era
Aqui abaixo tem uma lista de livros (referências) no verbete em inglês sobre trabalho escravo no nazismo:
Forced labour under German rule during World War II
Bibliografia sobre o assunto do site do USHMM (Museu Memorial do Holocausto):
Forced Labor (Forced Labor and Big Business e outras seções)
Texto interessante de Florian Ruhs sobre o trabalho forçado de eslovenos pelo III Reich:
Foreign Workers in the Second World War. The Ordeal of Slovenians in Germany
Site em inglês sobre o trabalho escravo no nazismo, 1939-1945:
Nazi Forced Labor – Background Information
Christopher R. Browning é historiador de renome sobre Holocausto e nazismo e tem livro só sobre a questão do trabalho escravo no nazismo:
1. Remembering Survival: Inside a Nazi Slave-Labor Camp
2. Nazi Policy, Jewish Workers, German Killers
Aqui tem um PDF de um simpósio sobre o assunto no USHMM com o C. Browning e vários outros historiadores só tratando do assunto, tem a lista de referências (livros) ao fim de cada capítulo, 134 páginas:
Forced and Slave Labor in Nazi-Dominated Europe (Symposium Presentations)
Em português, tradução de texto do Holocaust History Project (site) sobre o tema:
Corporações e cooperação com os nazistas
Artido do Le Monde (em inglês), de Frederic F Clairmont, sobre o trabalho escravo na Volkswagen:
Volkswagen’s history of forced labour
Trabalho escravo no programa espacial alemão da era nazista:
1. Andre Sellier. A History of the Dora Camp: The Untold Story of the Nazi Slave Labor Camp That Secretly Manufactured V-2 Rockets
2. Dora and the V2. Slave labor in the space age
Uso de trabalho escravo pela Shell (holandesa) e pela I.G. Farben (alemã) no nazismo, texto de John Donovan, em seis partes (tem todos os links no texto, essa é a sexta parte):
Royal Dutch Shell and the Nazi Part 6: I.G. Farben, Royal Dutch Shell and Nazi slave labor
Trabalho escravo no nazismo por países, site em inglês (referências do texto no final do mesmo):
Forced Labor by Jews under National Socialism
Um dos cabeças do emprego de mão-de-obra escrava no leste foi este aqui:
Odilo Globocnik, forgotten co-author of the Holocaust (by Joseph Poprzeczny)
Tem uma lista bibliográfica nesse artigo:
Exploiting the enemy: The economic contribution of prisoner of war labour to Nazi Germany during WWII (by Johann Custodis)
A questão da Ford e da GM dos EUA com o trabalho escravo no nazismo:
Ford and GM Scrutinized for Alleged Nazi Collaboration (By Michael Dobbs)
A Ford lucrou com trabalho escravo na Alemanha nazi
Ford 'profited from Nazi slave labour' (BBC)
Banco Suíço (UBS) explorou mão-de-obra escrava do nazismo
Swiss bank exploited Nazi slaves (BBC)
Trabalho escravo na BMW, site:
Munich-Allach: Working for BMW
Lista de firmas alemãs famosas que usaram trabalho escravo, Krupp, Bayer, Volkswagen, Daimler-Chrysler (Daimler-Benz), Opel, Hugo Boss (contém links de textos na matéria):
The Awful Truth, Sal vs BMW
Hugo Boss sobre o uso de trabalho escravo no nazismo:
1. 'Hitler's Tailor' Hugo Boss apologises for using slave labour to make Nazi uniforms
2. Hugo Boss comes clean on Nazi past
Lista de livros:
Livro: The Wages of Destruction: The Making and Breaking of the Nazi Economy (link scribd)
Autor: Adam Tooze
Livro: The Architecture of Oppression: The SS, Forced Labor and the Nazi Monumental Building Economy
Autor: Paul B. Jaskot
Livro: Business of Genocide: The SS, Slave Labor, and the Concentration Camps
Autor: Michael Thad Allen
Livro: Hitler's Slave Lords: The Business of Forced Labour in Occupied Europe
Autor: Michael Thad Allen
Livro: Less Than Slaves: Jewish Forced Labor and the Quest for Compensation
Autor: Benjamin B. Ferencz
Livro: Odilo Globocnik, Hitler's Man in the East
Autor: Joseph Poprzeczny
Livro: Jewish forced labor under the Nazis: economic needs and racial aims, 1938-1944 (link do H-net)
Autor: Wolf Gruner
Livro: Hitler's British Slaves
Autor: Sean Longden
Livro: Architects of Annihilation: Auschwitz and the Logic of Destruction
Autor: Götz Aly, Susanne Heim
Livro: Hitler's Foreign Workers: Enforced Foreign Labor in Germany Under the Third Reich
Autor: Ulrich Herbert
Atualização 1: 12.10.2013
Livro: Nazi Steel: Friedrich Flick and German Expansion in Western Europe, 1940-1944
Autor: Marcus O. Jones
Livro: Creating the Nazi Marketplace: Commerce and Consumption in the Third Reich
Autor: S. Jonathan Wiesen
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sábado, 31 de agosto de 2013
Neofacismo na Espanha - Outro gesto fascista na juventude do PP valenciano
Uma militante do Nueva Generaciones de Vila-real posa com a bandeira franquista
A bagunça do PP destapam os gestos fascistas
El País; Valência 28 AGO 2013 - 20:24 CET
Arquivado em: Fascismo PP.
Paula Carda, militante de Nuevas Generaciones (NNGG) de Vila-real,
Paula Carda, militante do Nuevas Generaciones (NNGG) de Vila-real, foi a protagonista do último gesto fascista entre as Juventudes do PP na Comunidade Valenciana. Carda aparece posando com algumas amigas com uma bandeira franquista numa imagem difundida através das redes sociais.
Esta fotografia é a última a aparecer, depois da polêmica gerada nas semanas passadas por alguns membros do Nuevas Generaciones que posavam com símbolos e bandeiras fascistas. As imagens foram aparecendo de distintas localidades da Comunidade Valenciana. Primeiro foi Jorge Roca, secretário de Esportes da executiva do PP de Xàtiva e jogador do grupo ultra Yomus, que foi fotografado atrás de uma bandeira nazi num torneio celebrado na localidade de Paiporta. Há poucos dias, começou a circular pelas redes sociais uma foto de Xesco Sáez, presidente do NNGG de Xàtiva, fazendo a saudação fascista. E há pouco se tornou pública uma terceira fotografia de Daniel Terrades, secretário local do NN GG de Gandia e assessor municipal, fazendo a saudação fascista e mais outra imagem da vereadora da Juventude do município de Canals, Carmen Melissa Ferrer, ante uma bandeira franquista.
A direção regional do PP confirmou ontem que, como no resto dos casos desta natureza, para Carda será aberto um processo disciplinar.
Fonte: El País
http://ccaa.elpais.com/ccaa/2013/08/28/valencia/1377713504_384955.html
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais:
Promotores progressistas estudam perseguir os gestos fascistas de dirigentes das juventudes do PP (lavanguardia.com, Espanha)
Uma jovem do PP de Vila-real também aparece com a bandeira franquista (elperiodico.com, Espanha)
Resumo completo das fotos nesta matéria:
O Nuevas Generaciones do PP, muito Twitter e Francisco Franco. Os 11 casos que agitaram o verão da direita espanhola (El País)
A bagunça do PP destapam os gestos fascistas
El País; Valência 28 AGO 2013 - 20:24 CET
Arquivado em: Fascismo PP.
Paula Carda, militante de Nuevas Generaciones (NNGG) de Vila-real,
![]() |
Paula Carda, terceira da esquerda pra direita, posa com uma bandeira da ditadura de Franco |
Esta fotografia é a última a aparecer, depois da polêmica gerada nas semanas passadas por alguns membros do Nuevas Generaciones que posavam com símbolos e bandeiras fascistas. As imagens foram aparecendo de distintas localidades da Comunidade Valenciana. Primeiro foi Jorge Roca, secretário de Esportes da executiva do PP de Xàtiva e jogador do grupo ultra Yomus, que foi fotografado atrás de uma bandeira nazi num torneio celebrado na localidade de Paiporta. Há poucos dias, começou a circular pelas redes sociais uma foto de Xesco Sáez, presidente do NNGG de Xàtiva, fazendo a saudação fascista. E há pouco se tornou pública uma terceira fotografia de Daniel Terrades, secretário local do NN GG de Gandia e assessor municipal, fazendo a saudação fascista e mais outra imagem da vereadora da Juventude do município de Canals, Carmen Melissa Ferrer, ante uma bandeira franquista.
A direção regional do PP confirmou ontem que, como no resto dos casos desta natureza, para Carda será aberto um processo disciplinar.
Fonte: El País
http://ccaa.elpais.com/ccaa/2013/08/28/valencia/1377713504_384955.html
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais:
Promotores progressistas estudam perseguir os gestos fascistas de dirigentes das juventudes do PP (lavanguardia.com, Espanha)
Uma jovem do PP de Vila-real também aparece com a bandeira franquista (elperiodico.com, Espanha)
Resumo completo das fotos nesta matéria:
O Nuevas Generaciones do PP, muito Twitter e Francisco Franco. Os 11 casos que agitaram o verão da direita espanhola (El País)
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Crise diplomática entre Romênia e Hungria pela minoria magiar romena
![]() |
Gábor Vona, extremista do Jobbik |
Cerca de um milhão e meio de húngaros étnicos vivem na Romênia, sobretudo em três condados no centro da Transilvânia, um território que foi administrado por Budapeste até 1918, quando ela o perdeu depois do fim da Primeira Guerra Mundial.
A comunidade húngara na Transilvânia tem sido frequente motivo de discórdia entre ambos países, e a tensão já aumentou em fevereiro em uma disputa sobre o uso oficial da bandeira da minoria húngara na Romênia, de cor azul claro com a uma franja amarela.
Com esta conjuntura, as declarações do líder do partido ultranacionalista Jobbik, Gábor Vona, no sábado passado na Transilvânia a favor de uma maior autonomia geraram mal-estar em Bucareste.
"Não renunciaremos nossa meta de que um dia todos os húngaros vivam em uma pátria", declarou Vona, e acrescentou que se os interesses magiares só podem ser resolvidos "assumindo os conflitos, este será assumido".
Essas declarações irritaram o presidente romeno, Traian Basescu, que afirmou na segunda-feira que "a agressiva política de Budapeste" com respeito as minorias húngaras que vivem nos países vizinhos, sobretudo na Eslováquia e Romênia, perturba seus governos.
"Este ano será o último em que os políticos húngaros poderão atuar como querem na Romênia", sustentou o chefe de Estado, que avaliou que se havia "passado dos limites".
O Ministério de Relações Exteriores húngaro procurou abaixar a tensão esta semana com um comunicado ao recordar que o "Jobbik é um partido de oposição, e que não participa da composição do Governo húngaro", que não compartilha sua responsabilidade.
"O governo húngaro está comprometido com as bases e metas da associação estratégica húngaro-romena", acrescentou.
O ditador comunista romeno Nicolae Ceausescu tratou de diluir o peso dos húngaros na Transilvânia fomentando o traslado de romenos para este território, mas desde a chegada da democracia em 1989 a minoria magiar ganhou direitos, como um sistema escolar em sua língua materna.
Contudo, as formações que representam os húngaros na Romênia pedem mais direitos e influência sobre a administração e a educação.
Alguns analistas consideram que os ultranacionalistas húngaros utilizam os magiares que vivem na Romênia para enaltecer seus potenciais votantes.
"Sem dúvida, Vona quer fazer barulho para que se lhe ouçam bem em Budapeste. Aterriza na Romênia, bate com o punho no peito como um grande nacionalista e assim recebe os votos", explicou hoje à EFE o historiador romeno Stelian Tanase.
"Estamos falando de um extremista e um antissemita que explora os sentimentos de uma periferia frustrada", avalia Tanase.
As declarações do líder ultra húngaro também afetaram a difícil coabitação entre a coalizão governamental de centro-esquerda, encabeçada pelo primeiro-ministro social-democrata, Victor Ponta, e o presidente de centro-direita Basescu.
O Executivo repreendeu a Basescu por sua política de mão tendida ante a Hungria, pela amizade que este mantém com o chefe do governo húngaro, Viktor Orbán, criticado pela Comissão Europeia por algumas leis que consideram que debilitam a democracia.
A nova Constituição húngara promovida por Orbán e que entrou em vigor em 2012 afirma que o Estado deve assumir a responsabilidade pelos milhões de húngaros que vivem no exterior, sobretudo na Romênia, e em menor medida na Eslováquia e Sérvia.
Além disso, especifica que já não se requer a residência na Hungria para poder votar nas eleições húngaras nem para que os húngaros que vivem em outros Estados adquiram a nacionalidade, uma decisão que levantou críticas em Bucareste e em Bratislava.
EFE. 14/08/2013 (19:04)
Fonte: EFE/El Confidencial (Espanha)
http://www.elconfidencial.com/ultima-hora-en-vivo/2013-08-14/rifirrafe-diplomatico-entre-rumania-y-hungria-por-la-minoria-magiar-rumana_17672/
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais:
Basescu muda de atitude nas relações romeno-húngaras (Presseurop)
Observação: não saiu nenhuma notícia no Brasil sobre o caso, pelo menos não achei e não vi. Como também não tenho visto nenhuma menção ao caso de Gibraltar (entre Espanha e Reino Unido).
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quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Mais uma do país da "democracia racial" - Manequim negro com pés acorrentados em supermercado
A matéria segue abaixo, tive que procurar uma matéria escrita minimamente sem cinismo pois me recuso a achar que isso é "polêmica" (o uso dessa palavra muitas vezes é um eufemismo pra não dizer abertamente o que se trata), pois a explicação dada pro uso da estátua não foi nem um pouco convincente. Muitas matérias são escritas com o título de "polêmica" vide este link: Estátua de menino negro em mercado cria polêmica na internet
Supermercado Pão de Açúcar causa revolta após instalar manequim negro com os pés acorrentados
Estátua de um manequim negro com os pés acorrentados, instalada na unidade do supermercado Pão de Açúcar, no bairro da Vila Romana, em São Paulo, está causando revolta nas redes sociais desde o dia 19 de agosto.
A comunidade negra se sentiu ofendida e considerou de extremo mau gosto a imagem de uma criança negra sendo utilizada para "decorar" a área destinada a produtos de panificação do supermercado. Após a foto ser postada no perfil Mundo Negro, uma enxurrada de comentários indignados se espalhou pelo Facebook. Entre as razões apra a revolta, a imagem da criança negra carregando um pesado cesto de pães faz apologia ao trabalho infantil, já que o cesto é de proporções incompatíveis à estatura da criança e seria um sacrifício seja pelo tamanho ou pelo peso para ser carregado.
Além disso, revotou a inclusão de grilhões no pé da criança, rementendo à escravidão, além da infeliz escolha, por usar, mais uma vez, uma criança negra nestas condições ser utilizado para "decorar" uma área de grande circulação do supermercado.
Apesar de o perfil da empresa no Facebook já ter se desculpado pela gafe infeliz e informado que o objeto já havia sido retirado da loja, os protestos - e críticas - na rede social continuam.
Comunicado
Diante da repercussão do caso, o Grupo Pão de Açúcar emitiu nota oficial, afirmando que "a estátua em questão foi adquirida como parte de uma coleção de peças decorativas de loja, sem intenção ou apologia a qualquer tipo de discriminação. A rede agradece os contatos recebidos dos clientes e lamenta o fato ocorrido, uma vez que pauta suas ações na ética, promoção e respeito à diversidade. Assim que tomou ciência do caso, o Pão de Açúcar providenciou a retirada da estátua das lojas e está revendo o processo de seleção de peças decorativas."
Fonte: Yahoo!
http://br.noticias.yahoo.com/supermercado-p%C3%A3o-a%C3%A7%C3%BAcar-causa-revolta-instalar-manequim-negro-133711519.html
______________________________________________________________________
Comentário: como se coloca uma estátua dessas como "decoração" sem qualquer explicação ou propósito com pães sendo vendidos? Se fosse feito um local especial ou uma homenagem prévia explicando que a estátua serviria pra fins de educação etc, vá lá, embora continue sendo sem propósito isso no meio de uma loja sem qualquer crítica ao que estátua representa.
Parece que o racismo no Brasil é tão natural que as justificativas que as pessoas que compartilham desse "tanto faz" (racismo velado, ou às vezes nem tão "velado" assim) em relação a esse assunto são piores até que a exposição dessa estátua nesse local. Pessoas que justificam isso e não se sentem constrangidas é sintoma de que acham normal o que é retratado, não veem problemas éticos na escravidão e na imagem associada à estátua no contexto de uma loja, acham escravidão normal e no fundo devem achar que negros são inferiores reproduzindo o racismo do período de escravidão racial do Brasil.
Pra quem ainda acha estranho que neonazis (ou fascistas, como queiram chamar) surjam no país, eu acharia estranho que não surgissem pois um país com um histórico de racismo desses não elimina esse pensamento do dia pra noite (ideologia do branqueamento no Brasil), ainda mais com a construção ideológica montada no século XX (o luso-tropicalismo) pra vender a imagem do Brasil como um "paraíso tropical da democracia racial" onde não havia/há conflitos raciais como há nos Estados Unidos ou outros países, visão essa defendida até hoje pela mídia/imprensa brasileira que raramente questiona (sem sensacionalismo) essa questão indo até a origem dela (nos séculos passados).
Pra quem quiser ler algo sobre lusotropicalismo, ideologia essa que foi usada pelo regime fascista português de Salazar pra mascarar o racismo português nas colônias portuguesas na África, confiram o link:
Gilberto Freyre contestado: o lusotropicalismo criticado nas colónias portuguesas como alibi colonial do salazarismo
O lusotropicalismo não foi usado apenas por Salazar e Portugal, ele é parte central ou base dessa mitificação ideológica da imagem do Brasil pro mundo como "democracia racial".
Supermercado Pão de Açúcar causa revolta após instalar manequim negro com os pés acorrentados
![]() |
Imagem do manequim utilizado pelo Pão de Açucar |
A comunidade negra se sentiu ofendida e considerou de extremo mau gosto a imagem de uma criança negra sendo utilizada para "decorar" a área destinada a produtos de panificação do supermercado. Após a foto ser postada no perfil Mundo Negro, uma enxurrada de comentários indignados se espalhou pelo Facebook. Entre as razões apra a revolta, a imagem da criança negra carregando um pesado cesto de pães faz apologia ao trabalho infantil, já que o cesto é de proporções incompatíveis à estatura da criança e seria um sacrifício seja pelo tamanho ou pelo peso para ser carregado.
Além disso, revotou a inclusão de grilhões no pé da criança, rementendo à escravidão, além da infeliz escolha, por usar, mais uma vez, uma criança negra nestas condições ser utilizado para "decorar" uma área de grande circulação do supermercado.
Apesar de o perfil da empresa no Facebook já ter se desculpado pela gafe infeliz e informado que o objeto já havia sido retirado da loja, os protestos - e críticas - na rede social continuam.
Comunicado
Diante da repercussão do caso, o Grupo Pão de Açúcar emitiu nota oficial, afirmando que "a estátua em questão foi adquirida como parte de uma coleção de peças decorativas de loja, sem intenção ou apologia a qualquer tipo de discriminação. A rede agradece os contatos recebidos dos clientes e lamenta o fato ocorrido, uma vez que pauta suas ações na ética, promoção e respeito à diversidade. Assim que tomou ciência do caso, o Pão de Açúcar providenciou a retirada da estátua das lojas e está revendo o processo de seleção de peças decorativas."
Fonte: Yahoo!
http://br.noticias.yahoo.com/supermercado-p%C3%A3o-a%C3%A7%C3%BAcar-causa-revolta-instalar-manequim-negro-133711519.html
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Comentário: como se coloca uma estátua dessas como "decoração" sem qualquer explicação ou propósito com pães sendo vendidos? Se fosse feito um local especial ou uma homenagem prévia explicando que a estátua serviria pra fins de educação etc, vá lá, embora continue sendo sem propósito isso no meio de uma loja sem qualquer crítica ao que estátua representa.
Parece que o racismo no Brasil é tão natural que as justificativas que as pessoas que compartilham desse "tanto faz" (racismo velado, ou às vezes nem tão "velado" assim) em relação a esse assunto são piores até que a exposição dessa estátua nesse local. Pessoas que justificam isso e não se sentem constrangidas é sintoma de que acham normal o que é retratado, não veem problemas éticos na escravidão e na imagem associada à estátua no contexto de uma loja, acham escravidão normal e no fundo devem achar que negros são inferiores reproduzindo o racismo do período de escravidão racial do Brasil.
Pra quem ainda acha estranho que neonazis (ou fascistas, como queiram chamar) surjam no país, eu acharia estranho que não surgissem pois um país com um histórico de racismo desses não elimina esse pensamento do dia pra noite (ideologia do branqueamento no Brasil), ainda mais com a construção ideológica montada no século XX (o luso-tropicalismo) pra vender a imagem do Brasil como um "paraíso tropical da democracia racial" onde não havia/há conflitos raciais como há nos Estados Unidos ou outros países, visão essa defendida até hoje pela mídia/imprensa brasileira que raramente questiona (sem sensacionalismo) essa questão indo até a origem dela (nos séculos passados).
Pra quem quiser ler algo sobre lusotropicalismo, ideologia essa que foi usada pelo regime fascista português de Salazar pra mascarar o racismo português nas colônias portuguesas na África, confiram o link:
Gilberto Freyre contestado: o lusotropicalismo criticado nas colónias portuguesas como alibi colonial do salazarismo
O lusotropicalismo não foi usado apenas por Salazar e Portugal, ele é parte central ou base dessa mitificação ideológica da imagem do Brasil pro mundo como "democracia racial".
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Deputado franco-brasileiro é alvo de preconceito da extrema-direita
França/Polêmica - Artigo publicado em 05 de Agosto de 2013 - Atualizado em 05 de Agosto de 2013
Deputado franco-brasileiro é alvo de preconceito da extrema-direita
O deputado e porta-voz do Partido Socialista (PS), o franco-brasileiro Eduardo Rihan Cypel, foi alvo de duras críticas do deputado europeu e integrante do partido de extrema-direita Frente Nacional (FN), Bruno Gollnisch. O assunto vem sendo destacado pela imprensa francesa nos últimos dias. Em um vídeo postado em seu blog na última sexta-feira, dia 2 de agosto, Gollnisch descreve Cypel como "um francês recente" e que o faz pensar "nesse tipo de pessoa que se convida em casa e que, uma vez que ela se habituou, quer convidar todo mundo".
Eduardo Rihan Cypel é natural de Porto Alegre (RS) e vive na França, para onde veio com seus pais, desde seus dez anos de idade. Em 1996, com 22 anos, ele obteve a nacionalidade francesa. Desde 2004, ele integra o PS. Em 2012, ele participou da campanha presidencial de François Hollande, encarregado das questões de imigração. No mesmo ano, ele se elegeu deputado da localidade de Seine-et-Marne, na grande região parisiense.
De acordo com Gollnisch, a França financiou a educação de Cypel para que ele pudesse aprender francês. "Não se creia autorizado à estigmatizar aqueles que pensam que há muitos nômades na França", aqueles que "reclamam de encontrar a cada dia mais estrangeiros em seu próprio país", diz o deputado de extrema-direita.
O franco-brasileiro reagiu às declarações em sua conta no Twitter. "Eu sei o que devo à França, senhor Gollnisch: é defender seus cidadãos e seus valores republicanos contra pessoas como você", publicou neste sábado, dia 3 de agosto.
Ignóbil tradição
Os socialistas defenderam Cypel publicamente, e classificaram as acusações de Gollnisch como "insuportáveis". Para o primeiro secretário do PS, Harlem Désir, "os propósitos que visam a origem de um responsável político e de um parlamentar francês se inscrevem na ignóbil tradição da extrema-direita francesa".
Para o PS, este tipo de declaração "mostra que a Frente Nacional é um partido profundamente anti-republicano que quer realizar uma triagem inaceitáveil entre os franceses em função de suas origens. O partido também acredita que a presidente do FN "provavelmente não sancionará essa nova derrapagem de Gollnisch".
Fonte: RFI
http://www.portugues.rfi.fr/geral/20130805-deputado-franco-brasileiro-e-alvo-de-preconceito-da-extrema-direita
Deputado franco-brasileiro é alvo de preconceito da extrema-direita
O deputado e porta-voz do Partido Socialista, Eduardo Rihan Cypel, nasceu em Porto Alegre e mora na França desde seus dez anos de idade. DR - RFI |
Eduardo Rihan Cypel é natural de Porto Alegre (RS) e vive na França, para onde veio com seus pais, desde seus dez anos de idade. Em 1996, com 22 anos, ele obteve a nacionalidade francesa. Desde 2004, ele integra o PS. Em 2012, ele participou da campanha presidencial de François Hollande, encarregado das questões de imigração. No mesmo ano, ele se elegeu deputado da localidade de Seine-et-Marne, na grande região parisiense.
De acordo com Gollnisch, a França financiou a educação de Cypel para que ele pudesse aprender francês. "Não se creia autorizado à estigmatizar aqueles que pensam que há muitos nômades na França", aqueles que "reclamam de encontrar a cada dia mais estrangeiros em seu próprio país", diz o deputado de extrema-direita.
O franco-brasileiro reagiu às declarações em sua conta no Twitter. "Eu sei o que devo à França, senhor Gollnisch: é defender seus cidadãos e seus valores republicanos contra pessoas como você", publicou neste sábado, dia 3 de agosto.
Ignóbil tradição
Os socialistas defenderam Cypel publicamente, e classificaram as acusações de Gollnisch como "insuportáveis". Para o primeiro secretário do PS, Harlem Désir, "os propósitos que visam a origem de um responsável político e de um parlamentar francês se inscrevem na ignóbil tradição da extrema-direita francesa".
Para o PS, este tipo de declaração "mostra que a Frente Nacional é um partido profundamente anti-republicano que quer realizar uma triagem inaceitáveil entre os franceses em função de suas origens. O partido também acredita que a presidente do FN "provavelmente não sancionará essa nova derrapagem de Gollnisch".
Fonte: RFI
http://www.portugues.rfi.fr/geral/20130805-deputado-franco-brasileiro-e-alvo-de-preconceito-da-extrema-direita
terça-feira, 20 de agosto de 2013
"Advogado do terror" Jacques Vergès morre aos 88 anos na França
O advogado francês Jacques Vergès, conhecido como "advogado do terror" devido a clientes que incluem um ex-chefe da Gestapo e o militante marxista Carlos, o Chacal, morreu de um ataque cardíaco, aos 88 anos.
Considerado por muitos como um dos advogados mais brilhantes e provocativos da França, Vergès ganhou notoriedade ao aceitar representar clientes considerados por outros como impossíveis de defender.
O advogado morreu na quinta-feira em sua casa parisiense do século 18, onde o filósofo Voltaire viveu, de acordo com seu editor Pierre-Guillaume de Roux.
Vergès nasceu na Tailândia, em 1925, filho de pai francês e mãe vietnamita, e cresceu na ilha governada pela França no oceano Índico de La Réunion, para onde a família mudou-se depois que seu pai perdeu o emprego como cônsul por se casar com uma estrangeira, algo proibido na época.
Na década de 1960, Vergès defendeu argelinos que lutaram pela independência num momento em que o fim do domínio francês na colônia do norte africano foi violentamente contestada por alguns setores da sociedade francesa.
Como líder estudantil comunista, Vèrges ficou amigo de Pol Pot, líder do Khmer Vermelho, responsável pelo genocídio no Camboja em que 2,2 milhões de pessoas morreram.
Vèrges deixou perplexos seus compatriotas ao concordar em defender Klaus Barbie, chefe da Gestapo na cidade de Lyon, que foi duas vezes condenado à morte à revelia por crimes de guerra.
Quando Barbie fugiu da França em 1944, Vèrges estava marchando para libertar Paris com as forças francesas de De Gaulle.
Outros clientes foram o militante libanês Georges Ibrahim Abdallah e o ex-vice-premiê iraquiano Tariq Aziz, e ele também deu assessoria jurídica ao ex-líder iugoslavo Slobodan Milosevic.
Para alguns de seus críticos, a lista de clientes de Vergès significa que suas mãos ficaram tão sujas quanto as das pessoas que ele defendia. Em 2007, um documentário francês sobre a vida dele o apelidou de "advogado do terror", um apelido que pegou.
(Por John Irish)
Fonte: Reuters/Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/advogado-do-terror-jacques-verges-morre-aos-88-anos-na-franca,0a634fac1bf70410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
Observação: notícia da semana passada. Pra quem tiver curiosidade, vale a pena assistir o documentário 'O Advogado do Terror'. É difícil definir a motivação desse Vergès com a defesa desses criminosos porque o documentário acaba deixando isso em aberto, tanto poderia ser uma ação pra chocar, "contestar o poder", ou possivelmente a atitude de um indivíduo atrás da fama (e dinheiro) já que esse tipo de defesa de causas perdidas com criminosos de guerra como Klaus Barbie (Gestapo) acaba trazendo os holofotes pra junto da pessoa. Klaus Barbie é retratado neste documentário de Kevin Macdonald chamado "O inimigo do meu inimigo" no link ao lado (link) que mostra cenas do julgamento na França e a captura dele na Bolívia a pedido do governo francês, como uma crítica pesada à vista grossa dos governos ocidentais com criminosos de guerra nazistas durante a Guerra Fria. Há imagens do julgamento de Barbie no youtube.
Trailer do documentário "O Adovgado do Terror" (L'Avocat de la Terreur)
Considerado por muitos como um dos advogados mais brilhantes e provocativos da França, Vergès ganhou notoriedade ao aceitar representar clientes considerados por outros como impossíveis de defender.
O advogado morreu na quinta-feira em sua casa parisiense do século 18, onde o filósofo Voltaire viveu, de acordo com seu editor Pierre-Guillaume de Roux.
Vergès nasceu na Tailândia, em 1925, filho de pai francês e mãe vietnamita, e cresceu na ilha governada pela França no oceano Índico de La Réunion, para onde a família mudou-se depois que seu pai perdeu o emprego como cônsul por se casar com uma estrangeira, algo proibido na época.
Na década de 1960, Vergès defendeu argelinos que lutaram pela independência num momento em que o fim do domínio francês na colônia do norte africano foi violentamente contestada por alguns setores da sociedade francesa.
Como líder estudantil comunista, Vèrges ficou amigo de Pol Pot, líder do Khmer Vermelho, responsável pelo genocídio no Camboja em que 2,2 milhões de pessoas morreram.
Vèrges deixou perplexos seus compatriotas ao concordar em defender Klaus Barbie, chefe da Gestapo na cidade de Lyon, que foi duas vezes condenado à morte à revelia por crimes de guerra.
Quando Barbie fugiu da França em 1944, Vèrges estava marchando para libertar Paris com as forças francesas de De Gaulle.
Outros clientes foram o militante libanês Georges Ibrahim Abdallah e o ex-vice-premiê iraquiano Tariq Aziz, e ele também deu assessoria jurídica ao ex-líder iugoslavo Slobodan Milosevic.
Para alguns de seus críticos, a lista de clientes de Vergès significa que suas mãos ficaram tão sujas quanto as das pessoas que ele defendia. Em 2007, um documentário francês sobre a vida dele o apelidou de "advogado do terror", um apelido que pegou.
(Por John Irish)
Fonte: Reuters/Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/advogado-do-terror-jacques-verges-morre-aos-88-anos-na-franca,0a634fac1bf70410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
Observação: notícia da semana passada. Pra quem tiver curiosidade, vale a pena assistir o documentário 'O Advogado do Terror'. É difícil definir a motivação desse Vergès com a defesa desses criminosos porque o documentário acaba deixando isso em aberto, tanto poderia ser uma ação pra chocar, "contestar o poder", ou possivelmente a atitude de um indivíduo atrás da fama (e dinheiro) já que esse tipo de defesa de causas perdidas com criminosos de guerra como Klaus Barbie (Gestapo) acaba trazendo os holofotes pra junto da pessoa. Klaus Barbie é retratado neste documentário de Kevin Macdonald chamado "O inimigo do meu inimigo" no link ao lado (link) que mostra cenas do julgamento na França e a captura dele na Bolívia a pedido do governo francês, como uma crítica pesada à vista grossa dos governos ocidentais com criminosos de guerra nazistas durante a Guerra Fria. Há imagens do julgamento de Barbie no youtube.
Trailer do documentário "O Adovgado do Terror" (L'Avocat de la Terreur)
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