Este relatório foi apresentado como prova no julgamento de David Irving x Deborah Lipstadt em 1996, maiores informações, assim como todos os transcritos do julgamento podem ser lidos à partir do link: http://www.hdot.org
Traduzido por Leo Gott à partir de: http://www.holocaust-history.org/irving-david/rudolf/affweb.pdf
Introdução
Me foi pedido para responder a alguns aspectos do depoimento de Rudolf, especificamente a seção D: O Sistema de Ventilação (páginas 27 à 29), seção J: O Relatório de Leuchter, Van Pelt e o Professor Roth (páginas 175 à 190), e à seção K: A Pesquisa do Instituto Forense de Cracóvia (páginas 191 à 250).
Eu me concentrei nos problemas de raciocínio de Rudolf nestas seções. Assim como tenho respondido aos artigos de Rudolf anteriormente, o que é conveniente, no entanto, primeiro notar algumas facetas da maneira como ele defende, e na Seção intitulada "A Credibilidade de Rudolf",
O depoimento de Rudolf consiste em afirmar que a história convencional da “Solução Final” não pode estar correta devido aos seus ataques sobre aspectos específicos dessa história.
Vale a pena observar que ele não propõe uma explicação coerente do uso dessas explanações alternativas, cuja História é atacada por ele. Ao analisar os ataques de Rudolf à História, eu discuto se as reivindicações de Rudolf estão corretas ou não.
Também é importante para analisar as conseqüências da possibilidade dele estar correto no que diz respeito à questão de saber se iria apresentar um desafio significativo para a História convencional.
Por questões de coerência, refiro-me à Scheerer/Rudolf/Gauss etc como Germar Rudolf, exceto quando ele se refere a citações em que ele msmo utilizou o seus “nomes alternativos”. Nas notas de rodapé, eu uso o nome usado nos artigos referenciados.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Intolerância virtual - Racismo e neonazismo na rede
Pesquisa aponta crescimento do número de páginas com temática neonazista na internet
(Valhalla88): Uma das 12,6 mil páginas da internet com
temática neonazista, racista ou revisionista identificadas pela equipe da Unicamp. A página, denunciada e retirada do ar, hoje apresenta conteúdo anti-nazista.
Nos últimos anos, cresceu o número de páginas na internet, blogs e chats destinados à exaltação da superioridade da ‘raça’ ariana e à disseminação do ódio a outras etnias e grupos sociais, como homossexuais e judeus. Uma análise detalhada do discurso ideológico presente em páginas virtuais neonazistas, feita por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mostra como elas conseguem conquistar cada vez mais simpatizantes.
O estudo, fruto da tese de mestrado da antropóloga Adriana Dias no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, identificou quem são os neonazistas na internet, como eles operam na rede e em que páginas se encontram. Segundo a pesquisadora, há na internet mais de doze mil páginas e aproximadamente 200 comunidades no Orkut (uma página virtual de relacionamentos) associadas a temáticas racistas, neonazistas e revisionistas (que negam a existência do holocausto na Segunda Guerra Mundial).
Para a pesquisa, Dias selecionou as páginas virtuais mais acessadas, com maior visibilidade e que estão disponíveis em inglês, português e espanhol. Segundo ela, um dos maiores desafios foi driblar as estratégias usadas para dificultar a identificação imediata do conteúdo.
“Os sites racistas são em geral muito densos, tanto em hipertextualidade (há páginas com mais de 500 links), como no uso de multimídia (ícones, vídeos e imagens ocupam dezenas de bytes). Há muito mais links internos do que externos, o que dificulta a localização de grande parte do conteúdo, geralmente de caráter mais agressivo, por meio de motores de busca”, explica Dias. Para superar esse obstáculo, ela usou em sua pesquisa uma ferramenta de análise de tráfego que permite identificar links mais internos e páginas de difícil acesso.
Rede de articulação
O aumento significativo no número de páginas virtuais neonazistas mostra que a internet é uma das grandes facilitadoras da comunicação e articulação entre os diversos grupos ou ativistas de movimentos desse tipo. Ela possibilita a formação de uma rede de apoio entre eles e ainda confere o anonimato necessário para que seus integrantes e suas ações não sejam identificados. Segundo Dias, além de irradiar idéias racistas, neonazistas e revisionistas, a internet faz com que a cada dia esses movimentos conquistem mais adeptos, principalmente entre os jovens.
A pesquisadora ressalta que esses grupos constroem ou se apropriam de discursos para validar suas visões e suas ações. Um deles é o discurso genômico, que afirma que os indivíduos pertencentes à ‘raça ariana’ possuem genes superiores e foram escolhidos por Deus para promover o desenvolvimento da humanidade e hierarquizar o mundo.
(National Alliance): A página norte-americana National
Alliance, que se preocupa com a atuação política na luta pelos ‘direitos brancos’, exibe a imagem do deus nórdico Thor, mito apropriado pelo movimento nazista para legitimar a 'raça' ariana.
Em outra vertente, há o discurso mitológico, que se apropria de mitos já existentes, como o de Thor (deus da mitologia germânica), o da suástica e o da runa algiz (letra do alfabeto nórdico), e cria outros, como o do sangue ariano, para dar força à ideologia nazista. “O deus nórdico Thor é apontado como o responsável pela legitimação da 'raça ariana', a suástica é usada como símbolo da identidade ariana e da pureza racial e a runa algiz é utilizada para a proteção da família”, explica Dias.
Segundo a antropóloga, no mito do sangue ariano estaria a chave para compreender os mitos criados para defender a superioridade biológica, psíquica, cultural e espiritual da ‘raça’ ariana sobre outros povos. É ainda esse mito do sangue o responsável pela suposta conexão transcendental entre os membros da ‘raça’ ariana, que os faz desprezar o conceito de nação. “Para eles, a raça é a nação.”
A análise evidenciou as diferentes abordagens existentes entre os grupos neonazistas. Uma das mais correntes é a de que a raça ariana estaria ameaçada pela mistura racial. “Esses grupos têm uma ideologia de ódio ao outro, ao não ariano, principalmente a negros e judeus. O discurso adquire um tom religioso e messiânico, em que a raça ariana precisa ser preservada a todo custo”, afirma Dias.
Após o estudo, muitas páginas virtuais de conteúdo neonazista foram denunciadas e até retiradas do ar. A antropóloga alerta que a única forma de combater a formação do pensamento racista e discriminatório é a construção de uma educação conscientizadora que desmitifique o conceito de raça e pregue a solidariedade entre os povos.
Rachel Rimas
Fonte: Ciência Hoje On-line(08/01/2008)
http://cienciahoje.uol.com.br/109282
(Valhalla88): Uma das 12,6 mil páginas da internet com

Nos últimos anos, cresceu o número de páginas na internet, blogs e chats destinados à exaltação da superioridade da ‘raça’ ariana e à disseminação do ódio a outras etnias e grupos sociais, como homossexuais e judeus. Uma análise detalhada do discurso ideológico presente em páginas virtuais neonazistas, feita por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mostra como elas conseguem conquistar cada vez mais simpatizantes.
O estudo, fruto da tese de mestrado da antropóloga Adriana Dias no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, identificou quem são os neonazistas na internet, como eles operam na rede e em que páginas se encontram. Segundo a pesquisadora, há na internet mais de doze mil páginas e aproximadamente 200 comunidades no Orkut (uma página virtual de relacionamentos) associadas a temáticas racistas, neonazistas e revisionistas (que negam a existência do holocausto na Segunda Guerra Mundial).
Para a pesquisa, Dias selecionou as páginas virtuais mais acessadas, com maior visibilidade e que estão disponíveis em inglês, português e espanhol. Segundo ela, um dos maiores desafios foi driblar as estratégias usadas para dificultar a identificação imediata do conteúdo.
“Os sites racistas são em geral muito densos, tanto em hipertextualidade (há páginas com mais de 500 links), como no uso de multimídia (ícones, vídeos e imagens ocupam dezenas de bytes). Há muito mais links internos do que externos, o que dificulta a localização de grande parte do conteúdo, geralmente de caráter mais agressivo, por meio de motores de busca”, explica Dias. Para superar esse obstáculo, ela usou em sua pesquisa uma ferramenta de análise de tráfego que permite identificar links mais internos e páginas de difícil acesso.
Rede de articulação
O aumento significativo no número de páginas virtuais neonazistas mostra que a internet é uma das grandes facilitadoras da comunicação e articulação entre os diversos grupos ou ativistas de movimentos desse tipo. Ela possibilita a formação de uma rede de apoio entre eles e ainda confere o anonimato necessário para que seus integrantes e suas ações não sejam identificados. Segundo Dias, além de irradiar idéias racistas, neonazistas e revisionistas, a internet faz com que a cada dia esses movimentos conquistem mais adeptos, principalmente entre os jovens.
A pesquisadora ressalta que esses grupos constroem ou se apropriam de discursos para validar suas visões e suas ações. Um deles é o discurso genômico, que afirma que os indivíduos pertencentes à ‘raça ariana’ possuem genes superiores e foram escolhidos por Deus para promover o desenvolvimento da humanidade e hierarquizar o mundo.
(National Alliance): A página norte-americana National

Em outra vertente, há o discurso mitológico, que se apropria de mitos já existentes, como o de Thor (deus da mitologia germânica), o da suástica e o da runa algiz (letra do alfabeto nórdico), e cria outros, como o do sangue ariano, para dar força à ideologia nazista. “O deus nórdico Thor é apontado como o responsável pela legitimação da 'raça ariana', a suástica é usada como símbolo da identidade ariana e da pureza racial e a runa algiz é utilizada para a proteção da família”, explica Dias.
Segundo a antropóloga, no mito do sangue ariano estaria a chave para compreender os mitos criados para defender a superioridade biológica, psíquica, cultural e espiritual da ‘raça’ ariana sobre outros povos. É ainda esse mito do sangue o responsável pela suposta conexão transcendental entre os membros da ‘raça’ ariana, que os faz desprezar o conceito de nação. “Para eles, a raça é a nação.”
A análise evidenciou as diferentes abordagens existentes entre os grupos neonazistas. Uma das mais correntes é a de que a raça ariana estaria ameaçada pela mistura racial. “Esses grupos têm uma ideologia de ódio ao outro, ao não ariano, principalmente a negros e judeus. O discurso adquire um tom religioso e messiânico, em que a raça ariana precisa ser preservada a todo custo”, afirma Dias.
Após o estudo, muitas páginas virtuais de conteúdo neonazista foram denunciadas e até retiradas do ar. A antropóloga alerta que a única forma de combater a formação do pensamento racista e discriminatório é a construção de uma educação conscientizadora que desmitifique o conceito de raça e pregue a solidariedade entre os povos.
Rachel Rimas
Fonte: Ciência Hoje On-line(08/01/2008)
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Advogada de neonazi condenada por negar Holocausto
Advogada de neonazi condenada por negar Holocausto
Três anos e meio de prisão
d.r.
Holocausto, o genocídio de milhões de judeus pelo regime hitleriano, durante a II Guerra Mundial (1939-1945)
A advogada do neonazi alemão Ernst Zuendel foi, esta segunda-feira, condenada a três anos e meio de prisão. A detida negou a existência do Holocausto, o genocídio de milhões de judeus pelo regime hitleriano, durante a II Guerra Mundial (1939-1945).
Sylvia Stolz, de 44 anos, nas alegações finais do seu julgamento considerou o ditador nazi Adolf Hitler “o redentor do povo alemão” e afirmou que o nacional-socialismo “não está morto”.

A advogada foi também proibida pelo tribunal de MannHeim de exercer advocacia nos próximos cinco anos.
Recorde-se que Ernst Zuendel tinha já sido condenado no ano passado em Fevereiro a cinco anos de prisão, por negar o Holocausto, a pena máxima aplicada na Alemanha ao crime de instigação ao ódio racial.
Fonte: Correio da Manhã(Portugal, 14.01.2008)
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=273620&idselect=21&idCanal=21&p=200
Três anos e meio de prisão
d.r.

Holocausto, o genocídio de milhões de judeus pelo regime hitleriano, durante a II Guerra Mundial (1939-1945)
A advogada do neonazi alemão Ernst Zuendel foi, esta segunda-feira, condenada a três anos e meio de prisão. A detida negou a existência do Holocausto, o genocídio de milhões de judeus pelo regime hitleriano, durante a II Guerra Mundial (1939-1945).
Sylvia Stolz, de 44 anos, nas alegações finais do seu julgamento considerou o ditador nazi Adolf Hitler “o redentor do povo alemão” e afirmou que o nacional-socialismo “não está morto”.

A advogada foi também proibida pelo tribunal de MannHeim de exercer advocacia nos próximos cinco anos.
Recorde-se que Ernst Zuendel tinha já sido condenado no ano passado em Fevereiro a cinco anos de prisão, por negar o Holocausto, a pena máxima aplicada na Alemanha ao crime de instigação ao ódio racial.
Fonte: Correio da Manhã(Portugal, 14.01.2008)
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=273620&idselect=21&idCanal=21&p=200
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É autêntico o Diário de Anne Frank?
56. É autêntico o Diário de Anne Frank?
O IHR disse (edição original):
Não, as provas recompiladas pelo sueco Ditlieb Felderer e o Dr. Robert Faurisson, da França, levam a concluir que o famoso diário é uma invenção literária.
Na edição revisada:
Não. As provas recompiladas pelo Dr. Robert Faurisson, da França, levam a concluir que o famoso diário é uma invenção literária.
Nizkor responde:
Ditlieb Felderer é um notório neonazi, que passou um tempo na prisão na Suécia por difundir propaganda racista. É famoso por enviar por correio mechas de cabelo a judeus da Europa, perguntando-lhes sarcasticamente se se pode provar que é cabelo de um judeu gaseado. Também tem escrito um grande número de repugnantes tratados sobre sexo e assassinatos nazis. Um que é demasiadamente repulsivo como para transcrevê-lo aqui descreve (sarcasticamente) como influi o cianuro de hidrogênio nas genitais femininas.
Parte das "provas" que "recompilou" Felderer é o seguinte texto, no que argumenta com ironia que o diário não pôde ser falsificado totalmente porque parece haver sido escrito por um judeu:
O COMPLEXO ANAL
Acreditamos que outra poderosa razão pela qual o Diário de Ana Frank não pode ser de todo escartado por tratar-se de uma história fictícia é sua preocupação pelo ânus e os excrementos, um traço típico em muitos judeus. Sempre lhes tem fascinado a pornografia e as fantasias relacionadas com excrementos... Os escritos judeus estão repletos de história sobre as funções reprodutivas e de excreçao...
...Ainda que não possamos descartar o argumento segundo o qual estas preocupações sobre os excrementos são meras fantasías do autor ou dos autores, havia boas razões pra crer que as histórias são autênticas e que refletem em parte alguns dos principais pensamentos dos inquilinos. Inclusive ainda que fossem inventadas, mostrariam a perfeição do complexo anal de um povo antigo.
Observa-se que o IHR omite a referência a Felderer na edição revisada. De novo, a medida que o revisionismo trata de safar-se dos extremismos anti-semitas para chegar ao grande público, devem negar ou ao menos disfarçar suas conexões com gente como esta.
O Dr. Robert Faurisson ao menos não está tão crente como Felderer. Mas não é nenhum historiador, nem um expert(especialista)forense, nem um grafólogo. Era um professor de Literatura da Universidade de Lyon. O testemunho desta "importante autoridade sobre o Holocausto" sobre a autenticidade dos escritos de Anne Frank foi rechaçado pelo Oberlandesgericht (Alto Tribunal Regional) de Frankfurt em 1979.
Em 1981, Faurisson foi chamado a declarar ante um juiz francês para que demonstrasse suas afirmações na rádio e em várias publicações segundo as quais nunca existiram as câmaras de gás. Foi condenado a uma pena suspendida de três meses, e a pagar diversas multas por difamação, incitação à discriminação, ódio racial e violência racial. A sentença foi confirmada depois de um recurso.
O extranho conceito que tem Faurisson do que é uma prova é muito bem descrito por Michael Shermer numa carta aberta aos revisionistas.
Em 1981, o Instituto Estatal de Documentos de Guerra da Holanda enviou o manuscrito
dos diários de Anne Frank ao Laboratório Estatal de Medicina Legal do Ministério de Justiça da Holanda para que determinassem sua autenticidade. O Laboratório examinou os materiais usados - tinta, papel, cola, etc. - e a letra, e emitiu um informe de umas 270 páginas:
O informe do Laboratório Estatal de Medicina Legal tem demonstrado convincentemente que ambas as versões do diário de Anne Frank foram escritas por ela de 1942 a 1944. As alegações segundo as quais o diário era o trabalho de outra pessoa (realizado depois da guerra) são assim refutadas definitivamente.
Mas ainda que se possa afirmar que pese as correções e omissões... o Diário de Anne Frank [quer dizer, a versão publicada dos diários] contém "a essência" dos escritos de Anne, e não há nenhuma base para aplicar o termo "falsificação" ao trabalho dos escritores do livro.
O argumento mais comum contra o diário é que contém escritos realizados com uma esferográfica, e as esferográficas não começaram a ser comuns até depois da morte de Anne. Este é um mito falso, ainda que persistente. A única tinta de esferográfica do diário está em pedaços de papel adicionados por outra pessoa que não era Anne. Os escritos de Anne não foram realizados com uma esferográfica.
Ver Frank, Anne, The Diary of Anne Frank: The Critical Edition, 1989, pp. 96, 166 (citação completa).
Leitura recomendada:
The Diary of a Young Girl: The Definitive Edition por Anne Frank, Otto H. Frank (Editor), Mirjam Pressler (Editor), s Massotty, Otto M. Frank (brochura)
The Diary of a Young Girl: The Definitive Edition by Anne Frank, Otto H. Frank (Editor), Mirjam Pressler (Editor), s Massotty, Otto M. Frank (capa dura)
The Diary of a Young Girl: The Definitive Edition by Anne Frank, Otto H. Frank (Editor), Mirjam Pressler (Editor), s Massotty, Otto M. Frank (audiobook)
[Em espanhol: Diario, por Ana Frank, Plaza y Janés]
Complemento ao texto sobre a autenticidade do Diário de Anne Frank
Trecho do livro "The Revised Critical Edition of the Diary of Anne Frank" (2003), através das descobertas do "Gerechtelijk Laboratorium" (Laboratório Estatal de Ciência Forense) da Holanda:
"The only ballpoint writing was found on two loose scraps of paper included among the loose sheets. Figures VI-I-I and 3 show the way in which these scraps of paper had been inserted into the relevant plastic folders. As far as the factual contents of the diary are concerned the ballpoint writings have no significance whatsoever. Morever, the handwriting on the scraps of paper and in the diary differs strikingly.(p.167)
Footnote:
The Hamburg psychologist and court-appointed handwriting expert Hans Ockleman stated in a letter to the Anne Frank Fonds dated September 27 1987 that his mother, Mrs Dorothea Ockleman wrote the ballpoint texts in question when she collaborated with Mrs Minna Becker in investigating the diaries."
Tradução:
"A única escrita esferográfica foi encontrada em dois pedaços soltos de papel incluídos entre folhas soltas. Figuras VI-I-I e 3 mostram o jeito que estes pedaços de papel foram inseridos nas pastas de plástico pertinentes. Enquanto o conteúdo factual do diário estiver envolvido, as escritas esferográficas não têm importância, de qualquer forma. Além do mais, a caligrafia nos pedaços de papel e no diário diferem-se de forma impressionante.
Nota de rodapé:
O psicólogo de Hamburgo e perito em caligrafia nomeado pela corte judicial Hans Ockleman declarou em uma carta para o Fundo Anne Frank datada em 27 de Setembro de 1987 que sua mãe, Sra. Dorothea Ockleman escreveu os textos esferográficos em questão quando ela colaborou com a Sra. Minna Becker na investigação dos diários."
Texto original do Nizkor(espanhol): http://www.nizkor.org/ftp.cgi/people/f/felderer.ditlieb
Tradução: Roberto Lucena
Complemento ao texto sobre a autenticidade do Diário de Anne Frank, trecho do livro(inglês):
"The Revised Critical Edition of the Diary of Anne Frank"
Tradução: Roberto Alves
O IHR disse (edição original):
Não, as provas recompiladas pelo sueco Ditlieb Felderer e o Dr. Robert Faurisson, da França, levam a concluir que o famoso diário é uma invenção literária.
Na edição revisada:
Não. As provas recompiladas pelo Dr. Robert Faurisson, da França, levam a concluir que o famoso diário é uma invenção literária.
Nizkor responde:
Ditlieb Felderer é um notório neonazi, que passou um tempo na prisão na Suécia por difundir propaganda racista. É famoso por enviar por correio mechas de cabelo a judeus da Europa, perguntando-lhes sarcasticamente se se pode provar que é cabelo de um judeu gaseado. Também tem escrito um grande número de repugnantes tratados sobre sexo e assassinatos nazis. Um que é demasiadamente repulsivo como para transcrevê-lo aqui descreve (sarcasticamente) como influi o cianuro de hidrogênio nas genitais femininas.
Parte das "provas" que "recompilou" Felderer é o seguinte texto, no que argumenta com ironia que o diário não pôde ser falsificado totalmente porque parece haver sido escrito por um judeu:
O COMPLEXO ANAL
Acreditamos que outra poderosa razão pela qual o Diário de Ana Frank não pode ser de todo escartado por tratar-se de uma história fictícia é sua preocupação pelo ânus e os excrementos, um traço típico em muitos judeus. Sempre lhes tem fascinado a pornografia e as fantasias relacionadas com excrementos... Os escritos judeus estão repletos de história sobre as funções reprodutivas e de excreçao...
...Ainda que não possamos descartar o argumento segundo o qual estas preocupações sobre os excrementos são meras fantasías do autor ou dos autores, havia boas razões pra crer que as histórias são autênticas e que refletem em parte alguns dos principais pensamentos dos inquilinos. Inclusive ainda que fossem inventadas, mostrariam a perfeição do complexo anal de um povo antigo.
Observa-se que o IHR omite a referência a Felderer na edição revisada. De novo, a medida que o revisionismo trata de safar-se dos extremismos anti-semitas para chegar ao grande público, devem negar ou ao menos disfarçar suas conexões com gente como esta.
O Dr. Robert Faurisson ao menos não está tão crente como Felderer. Mas não é nenhum historiador, nem um expert(especialista)forense, nem um grafólogo. Era um professor de Literatura da Universidade de Lyon. O testemunho desta "importante autoridade sobre o Holocausto" sobre a autenticidade dos escritos de Anne Frank foi rechaçado pelo Oberlandesgericht (Alto Tribunal Regional) de Frankfurt em 1979.
Em 1981, Faurisson foi chamado a declarar ante um juiz francês para que demonstrasse suas afirmações na rádio e em várias publicações segundo as quais nunca existiram as câmaras de gás. Foi condenado a uma pena suspendida de três meses, e a pagar diversas multas por difamação, incitação à discriminação, ódio racial e violência racial. A sentença foi confirmada depois de um recurso.
O extranho conceito que tem Faurisson do que é uma prova é muito bem descrito por Michael Shermer numa carta aberta aos revisionistas.
Em 1981, o Instituto Estatal de Documentos de Guerra da Holanda enviou o manuscrito

O informe do Laboratório Estatal de Medicina Legal tem demonstrado convincentemente que ambas as versões do diário de Anne Frank foram escritas por ela de 1942 a 1944. As alegações segundo as quais o diário era o trabalho de outra pessoa (realizado depois da guerra) são assim refutadas definitivamente.
Mas ainda que se possa afirmar que pese as correções e omissões... o Diário de Anne Frank [quer dizer, a versão publicada dos diários] contém "a essência" dos escritos de Anne, e não há nenhuma base para aplicar o termo "falsificação" ao trabalho dos escritores do livro.
O argumento mais comum contra o diário é que contém escritos realizados com uma esferográfica, e as esferográficas não começaram a ser comuns até depois da morte de Anne. Este é um mito falso, ainda que persistente. A única tinta de esferográfica do diário está em pedaços de papel adicionados por outra pessoa que não era Anne. Os escritos de Anne não foram realizados com uma esferográfica.
Ver Frank, Anne, The Diary of Anne Frank: The Critical Edition, 1989, pp. 96, 166 (citação completa).
Leitura recomendada:
The Diary of a Young Girl: The Definitive Edition por Anne Frank, Otto H. Frank (Editor), Mirjam Pressler (Editor), s Massotty, Otto M. Frank (brochura)
The Diary of a Young Girl: The Definitive Edition by Anne Frank, Otto H. Frank (Editor), Mirjam Pressler (Editor), s Massotty, Otto M. Frank (capa dura)
The Diary of a Young Girl: The Definitive Edition by Anne Frank, Otto H. Frank (Editor), Mirjam Pressler (Editor), s Massotty, Otto M. Frank (audiobook)
[Em espanhol: Diario, por Ana Frank, Plaza y Janés]
Complemento ao texto sobre a autenticidade do Diário de Anne Frank
Trecho do livro "The Revised Critical Edition of the Diary of Anne Frank" (2003), através das descobertas do "Gerechtelijk Laboratorium" (Laboratório Estatal de Ciência Forense) da Holanda:
"The only ballpoint writing was found on two loose scraps of paper included among the loose sheets. Figures VI-I-I and 3 show the way in which these scraps of paper had been inserted into the relevant plastic folders. As far as the factual contents of the diary are concerned the ballpoint writings have no significance whatsoever. Morever, the handwriting on the scraps of paper and in the diary differs strikingly.(p.167)
Footnote:
The Hamburg psychologist and court-appointed handwriting expert Hans Ockleman stated in a letter to the Anne Frank Fonds dated September 27 1987 that his mother, Mrs Dorothea Ockleman wrote the ballpoint texts in question when she collaborated with Mrs Minna Becker in investigating the diaries."
Tradução:
"A única escrita esferográfica foi encontrada em dois pedaços soltos de papel incluídos entre folhas soltas. Figuras VI-I-I e 3 mostram o jeito que estes pedaços de papel foram inseridos nas pastas de plástico pertinentes. Enquanto o conteúdo factual do diário estiver envolvido, as escritas esferográficas não têm importância, de qualquer forma. Além do mais, a caligrafia nos pedaços de papel e no diário diferem-se de forma impressionante.
Nota de rodapé:
O psicólogo de Hamburgo e perito em caligrafia nomeado pela corte judicial Hans Ockleman declarou em uma carta para o Fundo Anne Frank datada em 27 de Setembro de 1987 que sua mãe, Sra. Dorothea Ockleman escreveu os textos esferográficos em questão quando ela colaborou com a Sra. Minna Becker na investigação dos diários."
Texto original do Nizkor(espanhol): http://www.nizkor.org/ftp.cgi/people/f/felderer.ditlieb
Tradução: Roberto Lucena
Complemento ao texto sobre a autenticidade do Diário de Anne Frank, trecho do livro(inglês):
"The Revised Critical Edition of the Diary of Anne Frank"
Tradução: Roberto Alves
domingo, 13 de janeiro de 2008
Pesquisa questiona relação da população palestina com o nazismo
Pesquisa questiona relação da população palestina com o nazismo
(Foto)Hitler discursando em Berlim, em 1937

O alemão René Wildangel questiona as versões históricas que apontam o apoio do povo palestino ao regime de Hitler. Segundo o historiador, os colaboradores entre os palestinos eram minoria.
"Entre o Eixo e o poder do Mandato" é o título da pesquisa do historiador René Wildangel, que se ocupa da relação entre palestinos e nazistas. Embora a posição do mufti (acadêmico responsável por interprestar as leis islâmicas) Haji Amin el Husseini, anti-semita ferrenho e colaborador do regime de Hitler, seja um fato comprovado, Wildangel acredita que essa postura "não seja representativa. É preciso se ocupar, antes de tudo, com as coisas que aconteciam na Palestina naquele momento, e não apenas com essa pessoa, que veio para a Alemanha e aí colaborou com os nazistas".
Imagem errônea
Wildangel, que se interessa em primeira linha pela perspectiva palestina, acredita que boa parte dos historiadores, até agora, partiram, em suas pesquisas, de fontes alemãs, britânicas e israelenses, chegando à conclusão de que a Alemanha de Hitler contava com um apoio ilimitado por parte dos palestinos.
Tudo levando a crer que o povo palestino, de forma geral, tenha se mostrado anti-semita. – "aos moldes do mufti" – diz Wildangel. A razão de tal "imagem errônea", segundo o historiador, está no fato de a contexto ter sido reconstruído a partir de relatos dos serviços secretos do Terceiro Reich e da SS.
(Foto)O mufti Hadj Amin Husseini: anti-semita declarado e colaborador dos nazistas

Em 400 páginas, Wildangel analisa como a Alemanha nazista era retratada pelas publicações e jornais palestinos da época. O historiador acredita que palavras de ordem nazista, bem recebidas na Palestina, eram repetidas menos em função de um anti-semitismo existente, mas como oposição à hegemonia britânica, a partir do lema: "O inimigo do meu inimigo é meu amigo".
História hoje
Wildangel aponta para o fato de que, nas publicações palestinas, havia também relatos diferenciados sobre o ditador alemão e o programa político do regime nazista. O que, segundo o historiador, prova que, pelo menos quem lia jornal na época, tinha consciência das metas perseguidas por Hitler e sabia que a Palestina só atraía o interesse da Alemanha nazista devido à emigração dos judeus alemães e não porque o governo quisesse, de alguma forma, apoiar os palestinos na luta contra o colonialismo britânico.
Para o historiador alemão, a imagem dos palestinos como simpatizantes do nazismo foi criada principalmente no pós-guerra. "Quanto maior o ódio no conflito do Oriente Médio, maior a disposição em transportar tais imagens históricas errôneas. Os autores israelenses apontam para a existência do mufti e os árabes se negam a discutir o anti-semitismo e o Holocausto", diz Wildangel.
Debate necessário
Segundo o historiador, meias-verdades históricas acabam, dessa forma, servindo como argumentos políticos duvidosos. "Acredito que o conflito no Oriente Médio seja, em grande parte, uma luta pela legitimação. Cada lado aponta a culpa do outro e nenhum dos dois se ocupa da história do outro. Isso acentua o confronto e impede que se consiga sair da espiral do conflito", resume Wildangel.
Sarah Mersch (sv)
Fonte: Deutsche Welle(12.01.2008)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3055209,00.html
(Foto)Hitler discursando em Berlim, em 1937

O alemão René Wildangel questiona as versões históricas que apontam o apoio do povo palestino ao regime de Hitler. Segundo o historiador, os colaboradores entre os palestinos eram minoria.
"Entre o Eixo e o poder do Mandato" é o título da pesquisa do historiador René Wildangel, que se ocupa da relação entre palestinos e nazistas. Embora a posição do mufti (acadêmico responsável por interprestar as leis islâmicas) Haji Amin el Husseini, anti-semita ferrenho e colaborador do regime de Hitler, seja um fato comprovado, Wildangel acredita que essa postura "não seja representativa. É preciso se ocupar, antes de tudo, com as coisas que aconteciam na Palestina naquele momento, e não apenas com essa pessoa, que veio para a Alemanha e aí colaborou com os nazistas".
Imagem errônea
Wildangel, que se interessa em primeira linha pela perspectiva palestina, acredita que boa parte dos historiadores, até agora, partiram, em suas pesquisas, de fontes alemãs, britânicas e israelenses, chegando à conclusão de que a Alemanha de Hitler contava com um apoio ilimitado por parte dos palestinos.
Tudo levando a crer que o povo palestino, de forma geral, tenha se mostrado anti-semita. – "aos moldes do mufti" – diz Wildangel. A razão de tal "imagem errônea", segundo o historiador, está no fato de a contexto ter sido reconstruído a partir de relatos dos serviços secretos do Terceiro Reich e da SS.
(Foto)O mufti Hadj Amin Husseini: anti-semita declarado e colaborador dos nazistas

Em 400 páginas, Wildangel analisa como a Alemanha nazista era retratada pelas publicações e jornais palestinos da época. O historiador acredita que palavras de ordem nazista, bem recebidas na Palestina, eram repetidas menos em função de um anti-semitismo existente, mas como oposição à hegemonia britânica, a partir do lema: "O inimigo do meu inimigo é meu amigo".
História hoje
Wildangel aponta para o fato de que, nas publicações palestinas, havia também relatos diferenciados sobre o ditador alemão e o programa político do regime nazista. O que, segundo o historiador, prova que, pelo menos quem lia jornal na época, tinha consciência das metas perseguidas por Hitler e sabia que a Palestina só atraía o interesse da Alemanha nazista devido à emigração dos judeus alemães e não porque o governo quisesse, de alguma forma, apoiar os palestinos na luta contra o colonialismo britânico.
Para o historiador alemão, a imagem dos palestinos como simpatizantes do nazismo foi criada principalmente no pós-guerra. "Quanto maior o ódio no conflito do Oriente Médio, maior a disposição em transportar tais imagens históricas errôneas. Os autores israelenses apontam para a existência do mufti e os árabes se negam a discutir o anti-semitismo e o Holocausto", diz Wildangel.
Debate necessário
Segundo o historiador, meias-verdades históricas acabam, dessa forma, servindo como argumentos políticos duvidosos. "Acredito que o conflito no Oriente Médio seja, em grande parte, uma luta pela legitimação. Cada lado aponta a culpa do outro e nenhum dos dois se ocupa da história do outro. Isso acentua o confronto e impede que se consiga sair da espiral do conflito", resume Wildangel.
Sarah Mersch (sv)
Fonte: Deutsche Welle(12.01.2008)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3055209,00.html
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Jovem inglesa teria tido um filho de Hitler nos anos 30
LONDRES, 13 DEZ (ANSA) - Os serviços secretos britânicos a descreveram como "a mais nazista dos nazistas", enquanto o próprio Adolf Hitler a
definiu como "um perfeito exemplar de feminilidade ariana". Mas, segundo um jornalista britânico, Unity Mitford poderia também ser lembrada como a mãe do único descendente do Fuhrer.
Uma das famosas seis irmãs Mitford (entre elas Jessica, uma comunista que combateu na Guerra Civil espanhola, e Diana, que se casou com Sir. Oswald Mosley, líder do partido fascista britânico), Unity era uma das mais convictas e apaixonadas seguidoras de Hitler que a Inglaterra jamais viu.
O seu amor pelo ditador alemão era tão grande que quando o Reino Unido declarou guerra à Alemanha em setembro de 1939, ela tentou se matar com um tiro na cabeça no jardim inglês de Munique, na Baviera. No entanto, a sua tentativa de suicídio faliu e ela sobreviveu, apesar de inválida, até nove anos mais tarde, quando morreu com 33 anos de idade.
Segundo uma senhora chamada Val Hann, no entanto, alguns anos antes, Unity teria dado à luz ao filho ou filha de Hitler em uma clínica para grávidas e recém-nascidos em Wigginton, em Oxfordshire, no sul da Inglaterra. Hann teria ficado sabendo do segredo devido a uma confissão da sua mãe, cuja irmã era responsável, durante a guerra, pela clínica de Oxfordshire.
Val Hann contou sua curiosa história há cerca de cinco anos ao jornalista britânico
Martin Bright, que publicou um artigo hoje na revista New Statesman. "Ela me explicou que sua tia Betty Norton gerenciava uma maternidade para mulheres da alta sociedade de Oxfordshire durante a guerra e que Unity Mitford foi uma das suas clientes.
A reputação do centro, no pequeno vilarejo de Wiggington, se baseava na discrição e a tia de Hann não tinha contado para ninguém, exceto à irmã, sobre o parto de Unity", escreveu o jornalista no seu artigo.
"Depois, quando lhe perguntaram se era menino ou menina, Hann respondeu que não sabia, dizia sempre que era de Hitler", afirmou o jornalista.
Desde o seu encontro com Hann, Bright tentou reconstruir os deslocamentos de Mitford a partir de sua tentativa de suicídio na Alemanha até sua morte na casa da família em Oxfordshire e descobrir, com pouco sucesso, o destino do suposto descendente de Hitler.
Segundo outras fontes questionadas pelo jornalista britânico, Mitford teria sido internada no centro clínico de Wiggington não devido a um parto, mas para se recuperar de uma crise nervosa.
Deborah Mitford, hoje Duquesa de Devonshire e única irmã de Unity ainda viva, chega
a afirmar que a mulher nunca foi a Wigginton e que toda a história é uma invenção.
Cinco anos depois do seu primeiro contato com Val Hann, Bright ainda não sabe com certeza o quê aconteceu com Unity Mitford e a existência de um descendente de Hitler ainda permanece um mistério.
Todas as suas investigações foram recolhidas em um documentário que será transmitida na semana que vem pela emissora britânica Channel 4 com o título "Hitler's British Girl" ("A garota britânica de Hitler", ndr). (ANSA)
Fonte: ANSA(13 de Dezembro, 2007)
http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/fdg/200712131638299365/200712131638299365.html
Fotos: Adolf Hitler e Unity Mitford; Unity Mitford; Diana Mitford Mosley e Unity Mitford
Ver também: Diana Mitford Mosley; Miford sisters
http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk/3148299.stm

Uma das famosas seis irmãs Mitford (entre elas Jessica, uma comunista que combateu na Guerra Civil espanhola, e Diana, que se casou com Sir. Oswald Mosley, líder do partido fascista britânico), Unity era uma das mais convictas e apaixonadas seguidoras de Hitler que a Inglaterra jamais viu.
O seu amor pelo ditador alemão era tão grande que quando o Reino Unido declarou guerra à Alemanha em setembro de 1939, ela tentou se matar com um tiro na cabeça no jardim inglês de Munique, na Baviera. No entanto, a sua tentativa de suicídio faliu e ela sobreviveu, apesar de inválida, até nove anos mais tarde, quando morreu com 33 anos de idade.
Segundo uma senhora chamada Val Hann, no entanto, alguns anos antes, Unity teria dado à luz ao filho ou filha de Hitler em uma clínica para grávidas e recém-nascidos em Wigginton, em Oxfordshire, no sul da Inglaterra. Hann teria ficado sabendo do segredo devido a uma confissão da sua mãe, cuja irmã era responsável, durante a guerra, pela clínica de Oxfordshire.
Val Hann contou sua curiosa história há cerca de cinco anos ao jornalista britânico

A reputação do centro, no pequeno vilarejo de Wiggington, se baseava na discrição e a tia de Hann não tinha contado para ninguém, exceto à irmã, sobre o parto de Unity", escreveu o jornalista no seu artigo.
"Depois, quando lhe perguntaram se era menino ou menina, Hann respondeu que não sabia, dizia sempre que era de Hitler", afirmou o jornalista.
Desde o seu encontro com Hann, Bright tentou reconstruir os deslocamentos de Mitford a partir de sua tentativa de suicídio na Alemanha até sua morte na casa da família em Oxfordshire e descobrir, com pouco sucesso, o destino do suposto descendente de Hitler.
Segundo outras fontes questionadas pelo jornalista britânico, Mitford teria sido internada no centro clínico de Wiggington não devido a um parto, mas para se recuperar de uma crise nervosa.
Deborah Mitford, hoje Duquesa de Devonshire e única irmã de Unity ainda viva, chega

Cinco anos depois do seu primeiro contato com Val Hann, Bright ainda não sabe com certeza o quê aconteceu com Unity Mitford e a existência de um descendente de Hitler ainda permanece um mistério.
Todas as suas investigações foram recolhidas em um documentário que será transmitida na semana que vem pela emissora britânica Channel 4 com o título "Hitler's British Girl" ("A garota britânica de Hitler", ndr). (ANSA)
Fonte: ANSA(13 de Dezembro, 2007)
http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/fdg/200712131638299365/200712131638299365.html
Fotos: Adolf Hitler e Unity Mitford; Unity Mitford; Diana Mitford Mosley e Unity Mitford
Ver também: Diana Mitford Mosley; Miford sisters
http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk/3148299.stm
A história de Helene Melanie Lebel
Helene Melanie Lebel
Nasceu em Viena, Áustria, 15 de Setembro de 1911
A mais velha de duas filhas nascidas de um pai judeu e uma mãe católica, Helene foi criada em Viena. Seu pai morreu durante a primeira guerra mundial quando Helene tinha somente cinco anos, e sua mãe só voltou a casar-se quando Helene tinha quinze
anos. Conhecida afetuosamente como Helly, Helene amava nadar e ir à ópera. Depois de terminar a escola secundária começou a estudar advocacia.
1933-39: Aos 19, Helene começa a mostrar sintomas de enfermidade mental. Sua condição piorou durante 1934, e em 1935 teve que deixar seus estudos e seu trabalho de secretária. Depois que perdeu seu cachorro(a), Lydi, sofreu um colapso nervoso. Diagnosticaram-na com esquizofrenia, e foi internada no hospital psiquiátrico Steinhof de Viena. Dois anos depois, em março de 1938, a Alemanha anexa a Áustria [Anschluss].
1940: Helene foi confinada em Steinhof e não lhe permitiram ir para sua casa ainda que sua condição houvesse melhorado. Seus pais foram levados a crer que a Helene seria lhe dada alta. Mas a mãe de Helene foi informada em agosto que Helene havia sido transferida para um hospital em Niedernhart, cruzando a fronteira da Bavaria. Na realidade, Helene foi transferida a um local que houvera sido convertido em prisão em Bradenburg, Alemanha, onde foi despida, sujeita a um exame físico, e levada a um banho com duchas.
Helene foi uma das 9.772 pessoas gaseadas nesse ano no centro de “Eutanásia” de Brandenburg. A razão oficial de sua morte foi que ela morreu em sua habitação de uma “excitação aguda esquizofrênica.”
Fonte(espanhol): do link 'Histórias Pessoais' da Enciclopédia do Holocausto do Museu do Holocausto dos EUA, a história de Helene Melanie Lebel
http://www.ushmm.org/wlc/media_oi.php?lang=sp&ModuleId=10005751&MediaId=3057
Ver também:
http://www.ushmm.org/wlc/article.php?lang=sp&ModuleId=10005751
Tradução: Roberto Lucena
Nasceu em Viena, Áustria, 15 de Setembro de 1911
A mais velha de duas filhas nascidas de um pai judeu e uma mãe católica, Helene foi criada em Viena. Seu pai morreu durante a primeira guerra mundial quando Helene tinha somente cinco anos, e sua mãe só voltou a casar-se quando Helene tinha quinze

1933-39: Aos 19, Helene começa a mostrar sintomas de enfermidade mental. Sua condição piorou durante 1934, e em 1935 teve que deixar seus estudos e seu trabalho de secretária. Depois que perdeu seu cachorro(a), Lydi, sofreu um colapso nervoso. Diagnosticaram-na com esquizofrenia, e foi internada no hospital psiquiátrico Steinhof de Viena. Dois anos depois, em março de 1938, a Alemanha anexa a Áustria [Anschluss].
1940: Helene foi confinada em Steinhof e não lhe permitiram ir para sua casa ainda que sua condição houvesse melhorado. Seus pais foram levados a crer que a Helene seria lhe dada alta. Mas a mãe de Helene foi informada em agosto que Helene havia sido transferida para um hospital em Niedernhart, cruzando a fronteira da Bavaria. Na realidade, Helene foi transferida a um local que houvera sido convertido em prisão em Bradenburg, Alemanha, onde foi despida, sujeita a um exame físico, e levada a um banho com duchas.
Helene foi uma das 9.772 pessoas gaseadas nesse ano no centro de “Eutanásia” de Brandenburg. A razão oficial de sua morte foi que ela morreu em sua habitação de uma “excitação aguda esquizofrênica.”
Fonte(espanhol): do link 'Histórias Pessoais' da Enciclopédia do Holocausto do Museu do Holocausto dos EUA, a história de Helene Melanie Lebel
http://www.ushmm.org/wlc/media_oi.php?lang=sp&ModuleId=10005751&MediaId=3057
Ver também:
http://www.ushmm.org/wlc/article.php?lang=sp&ModuleId=10005751
Tradução: Roberto Lucena
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Zyklon-B - a toxidade do HCN (ácido cianídrico)
Zyklon-B ou ácido cianídrico(HCN) foi o gás usado nas câmaras de gás nazistas, altamente letal, para envenenar e matar as pessoas em larga escala nas câmaras de gás por asfixia.
Abaixo segue um resumo das propriedades químicas, físicas, riscos, medidas de prevenção, formas como o ácido cianídrico penetra nas pessoas, cuidados médicos, feito pela Departamento de Engenharia Química da Universidade de Coimbra(Portugal)sobre o ácido cianídrico conhecido também nas câmaras de gás nazis como Zyklon-B, para demonstrar o quão tóxico e letal é este tipo de gás.
O estudo e resumo abaixo está sendo publicado devido ao fato de que freqüentemente "revisionistas"(negadores do Holocausto)costumam afirmar coisas a respeito do gás usando fontes obscuras(não idôneas), não provenientes de meios acadêmicos sérios ou laboratórios(que é quem possui capacidade técnica de elaborar um estudo sério das propriedades químicas de um gás ou composto químico)tentando "demonstrar" "cientificamente" que o gás citado não teria as propriedades descritas no resumo abaixo. Em outras palavras, de que não seria possível o uso do Zyklon-B para se matar pessoas em câmaras de gás, ato este realizado com freqüência pelo regime nazista.
Introdução:
Tomando a liberdade pra postar algo sobre o ácido cianídrico, ou ácido prússico, ou HCN, ou simplesmente Zyklon B(gás usado nas câmaras de gás nazistas), segue abaixo este texto da Faculdade de Ciência e Tecnologia - Universidade de Coimbra(Portugal), para demonstrar como o "mata piolhos" que alguns "revisionistas" citam "não seria" letal, como eles tanto afirma. Obviamente as aspas estão sendo usadas pra enfatizar ironicamente que os "revisionistas"(negadores do Holocausto)mentem e distorcem informacções a respeito do Zyklon-B, segue o texto.
Propriedades Físicas
O ácido cianídrico, no estado puro, apresenta-se sob a forma de um líquido ou de um gás incolor, muito volátil, exalando um odor característico de amêndoas amargas, habitualmente detectável a uma concentração de 1 p.p.m.
Muito solúvel na água, utiliza-se geralmente sob a forma de soluções aquosas, sendo miscível com o álcool etílico e o éter sulfúrico.
Propriedades Químicas
O ácido cianídrico, rigorosamente puro, seria um produto estável; contrariamente as soluções comerciais não estabilizadas, polimerizam dando origem a um depósito castanho-escuro.
A presença da água e de certos produtos de reacção alcalina acelera o processo. Este é exotérmico, autocatalítico e pode desenvolver-se com violência (explosão).
É por isso que, na maioria dos casos, se estabiliza o ácido cianídrico adicionando-lhe 0,05 a 1%, em peso, de ácido fosfórico; podem igualmente utilizar-se os ácidos fórmico ou acético à razão de 1 a 5%.
O ácido cianídrico incendeia-se no ar, dando anidrido carbónico e azoto. Por oxidação controlada obtém-se ácido ciânico. Algumas categorias de plásticos, borrachas e de revestimentos podem ser atacados pelo ácido cianídrico.
*Observação(omentário meu): agora vem a 'melhor parte' e fica o recado aos "revisionistas" de que, olhem só que "mata piolhos" eficiente:
Aplicações
O ácido cianídrico utiliza-se no fabrico de numerosos produtos:
- insecticidas
- acrilonitrilo e derivados acrílicos
- cianetos metálicos, ferrocianetos
- derivados de adicção diversos, etc...
Vias de Penetração
- Inalação
- Ingestão
- Cutânea
Riscos
- Dado que o ácido cianídrico é um composto extremamente inflamável, pode formar misturas explosivas com o ar nos limites de 6 a 41% em volume. Recomenda-se, assim, que esta substância e os vapores que podem libertar-se, se mantenham afastada de qualquer fonte de inflamação. Os incêndios que provoca são extremamente perigosos devido ao risco de intoxicação.
- Nas formas mais ou menos agudas de intoxicação por inalação de ácido cianídrico, os sintomas podem ir da sensação de fadiga e de vertigens até ao estado de embriaguez, brutal perda de conhecimento, bem como a convulsões, podendo sobrevir a morte, precedida de coma profundo.
A ausência de sinais de gravidade não significa que deva subestimar-se o perigo, isto é, deverá proceder-se do mesmo modo à evacuação dos locais de trabalho e a uma verificação dos teores atmosféricos.
- De modo geral, pensa-se que taxas atmosféricas superiores a 50 p.p.m. respiradas durante mais de meia hora representam um risco importante e que 200 a 400 p.p.m. ou mais, durante alguns minutos, constituem concentrações susceptíveis de provocar imediatamente a morte.
*Observação minha(mais um comentário): 50 p.p.m.(50 mg por 1 litro de água apenas), e de 200 miligramas a 400 miligramas por litro d'água, resultado a ser obtido: morte instantânea por asfixia decorrente da inalação do gás pelas vias respiratórias ou pela absorção da pele(via cultânea), ou seja, se uma pessoa entrasse numa câmara fechada com esse gás com essa pequena concentração misturada em água apenas, morte na certa.
Quanto à exposição crónica aos vapores de ácido cianídrico parece que no meio profissional pode dar origem a perturbações de ordem geral, digestiva e oculares. O contacto da pele com soluções líquidas pode provocar dermatoses.
O Ministério Francês do Trabalho fixou para o ácido cianídrico o valor limite de exposição média que podem ser admitidos na atmosfera dos locais de trabalho, respectivamente 10 p.p.m. e 2 p.p.m.
Medidas de Prevenção
Devido à toxicidade e à inflamibilidade do ácido cianídrico impõem-se severas medidas de prevenção e de protecção, aquando do armazenamento e da manipulação. Assim quanto ao armazenamento:
- Velar-se-á para que se efectue ao abrigo de qualquer fonte de ignição, em locais separados, construídos com materiais resistentes ao fogo que não permitam a subida anormal da temperatura interior durante as estações quentes;
- Providenciar-se-á no sentido de que os locais de armazenamento, para além de boa ventilação natural, disponham a ventilação artificial de grande débito, de modo a poder diluir com rapidez o ácido cianídrico acidentalmente derramado; os gases serão lançados na atmosfera a uma altura tal que não possam constituir perigo para a vizinhança, devendo obviamente evitar-se quaisquer acidentes, como sejam rupturas de recipientes, escoamento directo de soluções para os esgotos ou meio ambiente;
- Será proibido fumar no decurso das diversas operações;
- Distribuir-se-ão aparelhos respiratórios autónomos ao pessoal encarregado da manutenção que não poderá entrar nos locais de armazenamento senão sob vigilância do encarregado de tais depósitos.
Relativamente aos locais de manipulação, são aplicáveis as regras de segurança apontadas para os locais de armazenamento. E ainda as seguintes:
- Advertir o pessoal sobre os riscos do produto e sobre as medidas a tomar em caso de acidente;
- Guardar nas oficinas somente pequenas quantidades;
- Prever instalações que não permitam qualquer emanação de vapores tóxicos;
- Proceder a frequente controlo da atmosfera;
- Pôr à disposição dos trabalhadores equipamento de protecção individual: luvas, aparelhos de protecção respiratória autónomos, Tc... que deverão manter-se sempre em perfeito estado de limpeza;
- Não fumar, beber ou comer, observando uma rigorosa higiene pessoal;
- Antes que sejam destruídos, conservar os resíduos contaminados por ácido cianídrico em recipientes especiais, fechados e estanques;
- Em caso de fuga, passar o ácido cianídrico por um recipiente contendo uma solução de soda cáustica. A solução assim formada não deve eliminar-se sem que previamente tenha sido sujeita a um tratamento de desintoxicação;
- Manipular e utilizar as garrafas de gás comprimido, seguindo escrupulosamente as indicações do fabricante;
- Observar rigorosamente as medidas de prevenção, previstas na legislação em vigor, aquando dos trabalhos de manutenção, reparação e de transformação nos reservatórios e nas cubas.
Cuidados Médicos
Aquando da admissão e dos exames médicos periódicos ter presente que os riscos da intoxicação cianídrica são maiores para as pessoas com afecções cutâneas e respiratórias.
Caso se suspeite de que tenha havido intoxicação cianídrica, alertar imediatamente o médico do trabalho.
Fonte: http://www.eq.uc.pt/~mena3/cianidrico.html
Departamento de Engenharia Química - FCTUC(Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra - Portugal)
http://www.eq.uc.pt/
*os asteriscos remetem a comentários feitos por quem publicou o tópico que comenta o assunto na comunidade 'O Holocausto'
http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=295037&tid=9380129
Comentário adicional de Aureliano, feito no mesmo tópico:
No caso do HCN, a toxidez não provem dele e sim do ânion cianeto CN- que forma-se quando ele se dissocia em agua:
HCN <=> H+ + CN-
O anion cianeto liga-se ao sitio da hemoglobina que é usado para transportar o oxigênio formando um composto mais estável que o composto com oxigênio tornando as hemácias incapazes de transportar este último. Esse é mesmo mecanismo responsável pela toxidez do monóxido de carbono, o CO, que volta e meia é usado por suicidas que se trancam em garagens e ligam o motor do carro. Em ambos os casos, a vítima morre por asfixia.
Alguns ácidos sao beneficos para nos, a Vitamina C é o mais conhecido deles.
As concentrações que o Roberto listou são em relação ao ar, 400 p.p.m em relação ao ar para matar e 6% em relação ao ar para formar uma mistura explosiva. Reparem a diferença brutal de concentrações e comparem com o discurso dos "revis" sobre as chances de explosões e sobre ventilação necessária para remover o HCN das câmaras.
==================================
Como os leitores do blog poderão deduzir por conta própria, são estes um dos vários ou muitos motivos que se pode apontar acerca da "credibilidade" dos ditos "estudos" pseudo-científicos dos negadores do Holocausto, vulgarmente conhecidos também como "revisionistas" do Holocausto.
Abaixo segue um resumo das propriedades químicas, físicas, riscos, medidas de prevenção, formas como o ácido cianídrico penetra nas pessoas, cuidados médicos, feito pela Departamento de Engenharia Química da Universidade de Coimbra(Portugal)sobre o ácido cianídrico conhecido também nas câmaras de gás nazis como Zyklon-B, para demonstrar o quão tóxico e letal é este tipo de gás.
O estudo e resumo abaixo está sendo publicado devido ao fato de que freqüentemente "revisionistas"(negadores do Holocausto)costumam afirmar coisas a respeito do gás usando fontes obscuras(não idôneas), não provenientes de meios acadêmicos sérios ou laboratórios(que é quem possui capacidade técnica de elaborar um estudo sério das propriedades químicas de um gás ou composto químico)tentando "demonstrar" "cientificamente" que o gás citado não teria as propriedades descritas no resumo abaixo. Em outras palavras, de que não seria possível o uso do Zyklon-B para se matar pessoas em câmaras de gás, ato este realizado com freqüência pelo regime nazista.
Introdução:
Tomando a liberdade pra postar algo sobre o ácido cianídrico, ou ácido prússico, ou HCN, ou simplesmente Zyklon B(gás usado nas câmaras de gás nazistas), segue abaixo este texto da Faculdade de Ciência e Tecnologia - Universidade de Coimbra(Portugal), para demonstrar como o "mata piolhos" que alguns "revisionistas" citam "não seria" letal, como eles tanto afirma. Obviamente as aspas estão sendo usadas pra enfatizar ironicamente que os "revisionistas"(negadores do Holocausto)mentem e distorcem informacções a respeito do Zyklon-B, segue o texto.
Propriedades Físicas
O ácido cianídrico, no estado puro, apresenta-se sob a forma de um líquido ou de um gás incolor, muito volátil, exalando um odor característico de amêndoas amargas, habitualmente detectável a uma concentração de 1 p.p.m.
Muito solúvel na água, utiliza-se geralmente sob a forma de soluções aquosas, sendo miscível com o álcool etílico e o éter sulfúrico.
Propriedades Químicas
O ácido cianídrico, rigorosamente puro, seria um produto estável; contrariamente as soluções comerciais não estabilizadas, polimerizam dando origem a um depósito castanho-escuro.
A presença da água e de certos produtos de reacção alcalina acelera o processo. Este é exotérmico, autocatalítico e pode desenvolver-se com violência (explosão).
É por isso que, na maioria dos casos, se estabiliza o ácido cianídrico adicionando-lhe 0,05 a 1%, em peso, de ácido fosfórico; podem igualmente utilizar-se os ácidos fórmico ou acético à razão de 1 a 5%.
O ácido cianídrico incendeia-se no ar, dando anidrido carbónico e azoto. Por oxidação controlada obtém-se ácido ciânico. Algumas categorias de plásticos, borrachas e de revestimentos podem ser atacados pelo ácido cianídrico.
*Observação(omentário meu): agora vem a 'melhor parte' e fica o recado aos "revisionistas" de que, olhem só que "mata piolhos" eficiente:
Aplicações
O ácido cianídrico utiliza-se no fabrico de numerosos produtos:
- insecticidas
- acrilonitrilo e derivados acrílicos
- cianetos metálicos, ferrocianetos
- derivados de adicção diversos, etc...
Vias de Penetração
- Inalação
- Ingestão
- Cutânea
Riscos
- Dado que o ácido cianídrico é um composto extremamente inflamável, pode formar misturas explosivas com o ar nos limites de 6 a 41% em volume. Recomenda-se, assim, que esta substância e os vapores que podem libertar-se, se mantenham afastada de qualquer fonte de inflamação. Os incêndios que provoca são extremamente perigosos devido ao risco de intoxicação.
- Nas formas mais ou menos agudas de intoxicação por inalação de ácido cianídrico, os sintomas podem ir da sensação de fadiga e de vertigens até ao estado de embriaguez, brutal perda de conhecimento, bem como a convulsões, podendo sobrevir a morte, precedida de coma profundo.
A ausência de sinais de gravidade não significa que deva subestimar-se o perigo, isto é, deverá proceder-se do mesmo modo à evacuação dos locais de trabalho e a uma verificação dos teores atmosféricos.
- De modo geral, pensa-se que taxas atmosféricas superiores a 50 p.p.m. respiradas durante mais de meia hora representam um risco importante e que 200 a 400 p.p.m. ou mais, durante alguns minutos, constituem concentrações susceptíveis de provocar imediatamente a morte.
*Observação minha(mais um comentário): 50 p.p.m.(50 mg por 1 litro de água apenas), e de 200 miligramas a 400 miligramas por litro d'água, resultado a ser obtido: morte instantânea por asfixia decorrente da inalação do gás pelas vias respiratórias ou pela absorção da pele(via cultânea), ou seja, se uma pessoa entrasse numa câmara fechada com esse gás com essa pequena concentração misturada em água apenas, morte na certa.
Quanto à exposição crónica aos vapores de ácido cianídrico parece que no meio profissional pode dar origem a perturbações de ordem geral, digestiva e oculares. O contacto da pele com soluções líquidas pode provocar dermatoses.
O Ministério Francês do Trabalho fixou para o ácido cianídrico o valor limite de exposição média que podem ser admitidos na atmosfera dos locais de trabalho, respectivamente 10 p.p.m. e 2 p.p.m.
Medidas de Prevenção
Devido à toxicidade e à inflamibilidade do ácido cianídrico impõem-se severas medidas de prevenção e de protecção, aquando do armazenamento e da manipulação. Assim quanto ao armazenamento:
- Velar-se-á para que se efectue ao abrigo de qualquer fonte de ignição, em locais separados, construídos com materiais resistentes ao fogo que não permitam a subida anormal da temperatura interior durante as estações quentes;
- Providenciar-se-á no sentido de que os locais de armazenamento, para além de boa ventilação natural, disponham a ventilação artificial de grande débito, de modo a poder diluir com rapidez o ácido cianídrico acidentalmente derramado; os gases serão lançados na atmosfera a uma altura tal que não possam constituir perigo para a vizinhança, devendo obviamente evitar-se quaisquer acidentes, como sejam rupturas de recipientes, escoamento directo de soluções para os esgotos ou meio ambiente;
- Será proibido fumar no decurso das diversas operações;
- Distribuir-se-ão aparelhos respiratórios autónomos ao pessoal encarregado da manutenção que não poderá entrar nos locais de armazenamento senão sob vigilância do encarregado de tais depósitos.
Relativamente aos locais de manipulação, são aplicáveis as regras de segurança apontadas para os locais de armazenamento. E ainda as seguintes:
- Advertir o pessoal sobre os riscos do produto e sobre as medidas a tomar em caso de acidente;
- Guardar nas oficinas somente pequenas quantidades;
- Prever instalações que não permitam qualquer emanação de vapores tóxicos;
- Proceder a frequente controlo da atmosfera;
- Pôr à disposição dos trabalhadores equipamento de protecção individual: luvas, aparelhos de protecção respiratória autónomos, Tc... que deverão manter-se sempre em perfeito estado de limpeza;
- Não fumar, beber ou comer, observando uma rigorosa higiene pessoal;
- Antes que sejam destruídos, conservar os resíduos contaminados por ácido cianídrico em recipientes especiais, fechados e estanques;
- Em caso de fuga, passar o ácido cianídrico por um recipiente contendo uma solução de soda cáustica. A solução assim formada não deve eliminar-se sem que previamente tenha sido sujeita a um tratamento de desintoxicação;
- Manipular e utilizar as garrafas de gás comprimido, seguindo escrupulosamente as indicações do fabricante;
- Observar rigorosamente as medidas de prevenção, previstas na legislação em vigor, aquando dos trabalhos de manutenção, reparação e de transformação nos reservatórios e nas cubas.
Cuidados Médicos
Aquando da admissão e dos exames médicos periódicos ter presente que os riscos da intoxicação cianídrica são maiores para as pessoas com afecções cutâneas e respiratórias.
Caso se suspeite de que tenha havido intoxicação cianídrica, alertar imediatamente o médico do trabalho.
Fonte: http://www.eq.uc.pt/~mena3/cianidrico.html
Departamento de Engenharia Química - FCTUC(Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra - Portugal)
http://www.eq.uc.pt/
*os asteriscos remetem a comentários feitos por quem publicou o tópico que comenta o assunto na comunidade 'O Holocausto'
http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=295037&tid=9380129
Comentário adicional de Aureliano, feito no mesmo tópico:
No caso do HCN, a toxidez não provem dele e sim do ânion cianeto CN- que forma-se quando ele se dissocia em agua:
HCN <=> H+ + CN-
O anion cianeto liga-se ao sitio da hemoglobina que é usado para transportar o oxigênio formando um composto mais estável que o composto com oxigênio tornando as hemácias incapazes de transportar este último. Esse é mesmo mecanismo responsável pela toxidez do monóxido de carbono, o CO, que volta e meia é usado por suicidas que se trancam em garagens e ligam o motor do carro. Em ambos os casos, a vítima morre por asfixia.
Alguns ácidos sao beneficos para nos, a Vitamina C é o mais conhecido deles.
As concentrações que o Roberto listou são em relação ao ar, 400 p.p.m em relação ao ar para matar e 6% em relação ao ar para formar uma mistura explosiva. Reparem a diferença brutal de concentrações e comparem com o discurso dos "revis" sobre as chances de explosões e sobre ventilação necessária para remover o HCN das câmaras.
==================================
Como os leitores do blog poderão deduzir por conta própria, são estes um dos vários ou muitos motivos que se pode apontar acerca da "credibilidade" dos ditos "estudos" pseudo-científicos dos negadores do Holocausto, vulgarmente conhecidos também como "revisionistas" do Holocausto.
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Negando a História - Da Eutanásia ao Holocausto
Michael Shermer & Alex Grobman
páginas 124 a 126
[...]
Gould [N.do T.: Stephen Jay] está certo. A história da vida é massivamente contingente-todas as facetas dela: a história da civilização, a história da guerra, a história do Holocausto, e a história dos campos de concentração nazistas. Os negadores do Holocausto parecem desconhecer esta contingência. Eles acham que, porque campos de extermínio como Auschwitz e Majdanek não parecem máquinas de extermínio perfeitamente projetadas, ninguém as usou para o genocídio. Entretanto, a história é um produto tanto de eventos planejados quanto de não-planejados. Raramente os eventos históricos desenrolam-se como esperado.
O que acontece normalmente é que os planos mudam conforme os eventos se desdobram, uns sobre os outros. À medida que esses planos e eventos interagem e mudam, eles criam um ciclo de resposta que alteram constantemente os eventos enquanto eles se
desenvolvem, freqüentemente levando-os para mais e mais longe das intenções originais. Uma breve história da evolução dos campos de extermínio em geral, e Auschwitz em particular, sustenta esta visão contingente da história.
Muito antes de eles terem conduzido prisioneiros para dentro de câmaras de gás e os matado com Zyklon-B ou monóxido de carbono, os nazis haviam desenvolvido um programa de assassinato sistemático e secreto de grupos de pessoas visadas. Como detalhamos abaixo, começou com os programas de esterilização no início dos anos 30, evoluiu para programas de eutanásia do final dos anos 30, e intensificaram-se em assassinato em massa nos campos de extermínio de 1941 a 1945. Embora a idéia de se gasear massas de prisioneiros numa câmara pareça chocante, psicólogos indicaram o quão fácil é levar as pessoas a fazerem praticamente qualquer coisa quando os passos para isso são pequenos e progressivos.3 Nós defendemos que depois de os nazis terem assassinado dezenas de milhares de alemães "inferiores" (veja abaixo), a idéia de tentar aniquilar o povo judeu não pareceu inimaginável. A demonização, exclusão, expulsão, esterilização, deportação, e eutanásia de pessoas visadas fizeram parecer pequeno o passo para o assassinato em massa.
O Terceiro Reich aprovou leis de esterilização no final de 1933. Dentro de um ano, 32.268 pessoas haviam sido esterilizadas. Em 1935, o número pulou para 73.174, com as razões oficiais incluindo doença mental, esquizofrenia, psicose
maníaco-depressiva, alcoolismo, surdez, cegueira, e más formações. Os chamados criminosos sexuais eram simplesmente castrados - não menos que 2.300 na primeira década do programa.4
Em 1935, Hitler disse ao médico número um do Reich, Gerhard Wagner, que quando a guerra começasse ele queria mazer a mudança: da esterilização à eutanásia. Fiel à sua palavra, no verão de 1939 os nazis começaram a matar crianças deficientes
físicas, então passaram rapidamente para crianças deficientes mentais, e logo depois para adultos com ambas as deficiências. Os assassinatos eram inicialmente executados através de grandes doses de remédios "normais" dados em forma de líquido ou tabletes, de forma a parecerem acidentes (as famílias eram notificadas da morte). Se os pacientes resistiam, eram usadas injeções. Quando os números escolhidos para morte se tornaram incontrolavelmente grantes, entretanto, as operações passaram para pavilhões especiais de matança, ao invés de unidades isoladas.5
Em 1939, os alemães tinham expandido sua operação para um complexo de escritórios estabelecido numa residência judaica confiscada em Berlim, localizada na Tiergarten Strasse no. 4. O programa então tornou-se conhecido como Operação T4, ou apenas T4, o "Grupo de Trabalho de Sanatórios e Casas de Enfermagens do Reich"6. Os médicos do T4 decidiam quem viveria e quem morreria: status econômico era um dos critérios comuns - indivíduos incapazes de trabalhar ou que podiam fazer apenas o trabalho de "rotina" poderiam ser enviados para a morte. Historiadores estimam que
aproximadamente 5 mil crianças e 70 mil adultos foram assassinados no programa de eutanásia antes de agosto de 1941. 7
À medida que os números cresciam, também cresciam as complicações de assassinar em tal escala. Assassinato em massa exige um processo de assassinato em massa, e os remédios e injeções não eram suficientes. De acordo com o médico da eutanásia,
Dr. Karl Brandt (também membro da Chancelaria do Führer), ele e Hitler discutiram várias técnicas e decidiram pelo gás como "o jeito mais humano." 8 Certamente, ao longo do programa Hitler foi mantido informado do seu processo. Em 1939, sobre
papel da Chancelaria carregando o emblema do Partido Nacional-Socialista, Hitler emitiu uma ordem escrita pedindo que certos médicos tivessem a autoridade de conceder uma "morte misericordiosa" para pacientes "considerados incuráveis" (veja o capítulo 8). 9
Os administradores do T4 estabeleceram seus primeiros centros de extermínio num antigo presídio na cidade de Brandenburgo.
Em algum momento entre Dezembro de 1939 e janeiro de 1940, uma série de dois dias de gaseamentos experimentais foi conduzida lá e considerada bem-sucedida. Cinco outros centros de extermínio foram logo estabelecidos, incluindo Grafeneck em Würtenberg, Hartheim próximo a Linz, Somenstein na Saxônia, Bernburg na província prussiana da Saxônia, e Hadamar em Hessen. As câmaras de gás eram disfarçadas como banheiros, os pacientes "deficientes" conduzidos para dentro, e o gás ministrado. Um observador, Maximilian Friedrich Lindner, recontou o processo em Hadamar:
Se eu já vi um gaseamento? Santo Deus, infelizmente, sim, e tudo graças à minha curiosidade... escadaria abaixo, à esquerda, estava um caminho curto, e lá eu olhei através da janela... Na câmara havia pacientes, pessoas nuas, algumas
semi-desfalecidas, outras com suas bocas terrivelmente escancaradas, seus peitos ofegantes. Eu vi aquilo, eu nunca vi nada mais horríveis. Dei meia-volta, subi as escadas, lá em cima havia um banheiro. Eu vomitei tudo que eu tinha comido. Isto me
perseguiu por dias.10
De acordo com Lindner, o gás era ventilado da câmara com ventiladores; os corpos eram desembaraçados e removidos da sala; os cadáveres, marcados com um "X" nas costas, eram-lhes roubados o ouro de seus dentes, e então cremados. O processo todo - da chegada aos centros de extermínio à cremação - levava menos que vinte e quatro horas. Henry Friedlander, que traçou este processo evolucionário, conclui: "O sucesso da política de eutanásia convenceu a liderança nazista de que o assassínio em massa era tecnicamente viáveis, e homens e mulheres comuns estavam dispostos a matar grandes números de seres humanos inocentes, e que a burocracia cooperaria em tal empreendimento sem precedentes."11
Nos centros de matança T4 nós vemos todos os componentes dos campos de extermínio como Auschwitz. Ao longo do tempo a burocracia nazista evoluiu junto com os centros T4, estabelecendo a base para a conversão dos campos de concentração e de trabalho em campos de extermínio. Em 1941-42, esta conversão foi apenas mais um passo complementar no sistema de evolução contingente que tornou-se a Solução Final.
[...]
Notas:
3. Veja S. Milgram, Obedience to Authority: An Experimental View (New York: Harper, 1969); H. C. Kelman and V. L. Hamilton, Crimes of Obedience: Toward a Psychology of Authority and Responsibility (New Haven: Yale University Press, 1989); R. J.
Lifton, The Nazi Doctors: Medical Killing and the Psychology of Genocide (New York: Basic Books, 1986).
4. Segundo H. Friedlander, Origins of Nazi Genocide (1995); E. Kogon, H. Langbein, and A. Rückerl, eds, Nazi Mass Murder: A Documentary History of the Use of Poison Gas (New Haven: Yale University Press, 1993).
5, Segundo Friedlander, Origins of Nazi Genocide (1995).
6. Veja ibid., por uma história do T4 e o programa de eutanásia.
7. Ernst Klee apresenta documentos do T4 confirmando estes números, assim como dados das chamadas pessoas doentes mentais mortas em territórios ocupados no leste, incluindo entre 1800 e 2200 mortos em Riga, Jelgava e Dvinsk; 544 em Aglona; 545
em Poltava; 836 em Minsk e Mogilev; 1500 em Dnepropetrovsk; 240 em Markayevo; e 360 em Kiev (Ernst Klee, "Euthanasie" im NS-Staat: Die Vernichtug-Lebensunwerten Lebens" [Frankfurt, 19851). Nos Julgamentos de Nuremberg, o número de vítimas da
eutanásia foi estimado em 275.000, embora historiadores dêem o número cumulativo pouco preciso de 200.000 (veja Lifton, Nazi Doctors [1986]; F. Mielke, Medizin ohne Menschlichkeit: Dokumente des Nürnberger Arzteprozesses [Frankfurt, 1960]; K.
Nowak, "Euthanasie " und Sterilisterting im Dritten Reich: Die Konfrontation der evangelischen und katholischen Kirche mit dem Gesetz sur "Verhütung erbkranken Nachwuchses" und der "Euthanasie"-Aktion [Gõttingen, 1978]; e W. Wuttke-Groneberg,
Medizin im Nationalsozialismus: Ein Arbeitsbuch [Rottenburg, 1982]).
De acordo com arquivos que sobreviveram, o detalhamento para o número de pessoas "desinfectadas" nas instalações de "eutanásia" é:
Instituto 1940 1941 Total
Grafeneck 9.839 - 9.839
Brandenburg 9.772 - 9.772
Bernburg - 8.601 8.601
Hartheim 9.670 8.599 18.269
Sonnenstein 5.943 7.777 13.710
Hadamar - 10.072 10.072
==================================
Total 35.224 35.049 70.273
(Fonte: GStA Frankfurt a/Main AZ: Ks 1166, julgamento de 20 de dezembro de 1968,
44 [ZSL Coll.: 416]).
8. Testemunho do Dr. Brandt's no "Julgamento dos Médicos", registro de evidência, 2419-25
9. Veja "Julgamento dos Médicos", registro de evidência, 7654, 7661ff; testemunho de
Viktor Brack, GStA Frankfurt a/Main AZ: Ks t/66 (JS 15/61); testemunhos do Dr.
Hefelmann em 31 de agosto de 1960, do Dr. Nietsche de 11 de Março de 1948 e do Dr. Heyde de 12 de Outubro 12 a 11 de Dezembro de 1961 (AZ: ZSL: 439 AR-Z 340159, arquivo "eutanásia", sub-arquivos "Hefelmann" e "Heyde").
10. Citado em Friedlander, Origins of Nazi Genocide (1995), 97.
11. Ibid., 284.
Tradução: Marcelo Oliveira
http://br.groups.yahoo.com/group/Holocausto-Doc/message/3802
páginas 124 a 126
[...]
Gould [N.do T.: Stephen Jay] está certo. A história da vida é massivamente contingente-todas as facetas dela: a história da civilização, a história da guerra, a história do Holocausto, e a história dos campos de concentração nazistas. Os negadores do Holocausto parecem desconhecer esta contingência. Eles acham que, porque campos de extermínio como Auschwitz e Majdanek não parecem máquinas de extermínio perfeitamente projetadas, ninguém as usou para o genocídio. Entretanto, a história é um produto tanto de eventos planejados quanto de não-planejados. Raramente os eventos históricos desenrolam-se como esperado.
O que acontece normalmente é que os planos mudam conforme os eventos se desdobram, uns sobre os outros. À medida que esses planos e eventos interagem e mudam, eles criam um ciclo de resposta que alteram constantemente os eventos enquanto eles se
desenvolvem, freqüentemente levando-os para mais e mais longe das intenções originais. Uma breve história da evolução dos campos de extermínio em geral, e Auschwitz em particular, sustenta esta visão contingente da história.
Muito antes de eles terem conduzido prisioneiros para dentro de câmaras de gás e os matado com Zyklon-B ou monóxido de carbono, os nazis haviam desenvolvido um programa de assassinato sistemático e secreto de grupos de pessoas visadas. Como detalhamos abaixo, começou com os programas de esterilização no início dos anos 30, evoluiu para programas de eutanásia do final dos anos 30, e intensificaram-se em assassinato em massa nos campos de extermínio de 1941 a 1945. Embora a idéia de se gasear massas de prisioneiros numa câmara pareça chocante, psicólogos indicaram o quão fácil é levar as pessoas a fazerem praticamente qualquer coisa quando os passos para isso são pequenos e progressivos.3 Nós defendemos que depois de os nazis terem assassinado dezenas de milhares de alemães "inferiores" (veja abaixo), a idéia de tentar aniquilar o povo judeu não pareceu inimaginável. A demonização, exclusão, expulsão, esterilização, deportação, e eutanásia de pessoas visadas fizeram parecer pequeno o passo para o assassinato em massa.
O Terceiro Reich aprovou leis de esterilização no final de 1933. Dentro de um ano, 32.268 pessoas haviam sido esterilizadas. Em 1935, o número pulou para 73.174, com as razões oficiais incluindo doença mental, esquizofrenia, psicose
maníaco-depressiva, alcoolismo, surdez, cegueira, e más formações. Os chamados criminosos sexuais eram simplesmente castrados - não menos que 2.300 na primeira década do programa.4
Em 1935, Hitler disse ao médico número um do Reich, Gerhard Wagner, que quando a guerra começasse ele queria mazer a mudança: da esterilização à eutanásia. Fiel à sua palavra, no verão de 1939 os nazis começaram a matar crianças deficientes
físicas, então passaram rapidamente para crianças deficientes mentais, e logo depois para adultos com ambas as deficiências. Os assassinatos eram inicialmente executados através de grandes doses de remédios "normais" dados em forma de líquido ou tabletes, de forma a parecerem acidentes (as famílias eram notificadas da morte). Se os pacientes resistiam, eram usadas injeções. Quando os números escolhidos para morte se tornaram incontrolavelmente grantes, entretanto, as operações passaram para pavilhões especiais de matança, ao invés de unidades isoladas.5
Em 1939, os alemães tinham expandido sua operação para um complexo de escritórios estabelecido numa residência judaica confiscada em Berlim, localizada na Tiergarten Strasse no. 4. O programa então tornou-se conhecido como Operação T4, ou apenas T4, o "Grupo de Trabalho de Sanatórios e Casas de Enfermagens do Reich"6. Os médicos do T4 decidiam quem viveria e quem morreria: status econômico era um dos critérios comuns - indivíduos incapazes de trabalhar ou que podiam fazer apenas o trabalho de "rotina" poderiam ser enviados para a morte. Historiadores estimam que
aproximadamente 5 mil crianças e 70 mil adultos foram assassinados no programa de eutanásia antes de agosto de 1941. 7
À medida que os números cresciam, também cresciam as complicações de assassinar em tal escala. Assassinato em massa exige um processo de assassinato em massa, e os remédios e injeções não eram suficientes. De acordo com o médico da eutanásia,
Dr. Karl Brandt (também membro da Chancelaria do Führer), ele e Hitler discutiram várias técnicas e decidiram pelo gás como "o jeito mais humano." 8 Certamente, ao longo do programa Hitler foi mantido informado do seu processo. Em 1939, sobre
papel da Chancelaria carregando o emblema do Partido Nacional-Socialista, Hitler emitiu uma ordem escrita pedindo que certos médicos tivessem a autoridade de conceder uma "morte misericordiosa" para pacientes "considerados incuráveis" (veja o capítulo 8). 9
Os administradores do T4 estabeleceram seus primeiros centros de extermínio num antigo presídio na cidade de Brandenburgo.
Em algum momento entre Dezembro de 1939 e janeiro de 1940, uma série de dois dias de gaseamentos experimentais foi conduzida lá e considerada bem-sucedida. Cinco outros centros de extermínio foram logo estabelecidos, incluindo Grafeneck em Würtenberg, Hartheim próximo a Linz, Somenstein na Saxônia, Bernburg na província prussiana da Saxônia, e Hadamar em Hessen. As câmaras de gás eram disfarçadas como banheiros, os pacientes "deficientes" conduzidos para dentro, e o gás ministrado. Um observador, Maximilian Friedrich Lindner, recontou o processo em Hadamar:
Se eu já vi um gaseamento? Santo Deus, infelizmente, sim, e tudo graças à minha curiosidade... escadaria abaixo, à esquerda, estava um caminho curto, e lá eu olhei através da janela... Na câmara havia pacientes, pessoas nuas, algumas
semi-desfalecidas, outras com suas bocas terrivelmente escancaradas, seus peitos ofegantes. Eu vi aquilo, eu nunca vi nada mais horríveis. Dei meia-volta, subi as escadas, lá em cima havia um banheiro. Eu vomitei tudo que eu tinha comido. Isto me
perseguiu por dias.10
De acordo com Lindner, o gás era ventilado da câmara com ventiladores; os corpos eram desembaraçados e removidos da sala; os cadáveres, marcados com um "X" nas costas, eram-lhes roubados o ouro de seus dentes, e então cremados. O processo todo - da chegada aos centros de extermínio à cremação - levava menos que vinte e quatro horas. Henry Friedlander, que traçou este processo evolucionário, conclui: "O sucesso da política de eutanásia convenceu a liderança nazista de que o assassínio em massa era tecnicamente viáveis, e homens e mulheres comuns estavam dispostos a matar grandes números de seres humanos inocentes, e que a burocracia cooperaria em tal empreendimento sem precedentes."11
Nos centros de matança T4 nós vemos todos os componentes dos campos de extermínio como Auschwitz. Ao longo do tempo a burocracia nazista evoluiu junto com os centros T4, estabelecendo a base para a conversão dos campos de concentração e de trabalho em campos de extermínio. Em 1941-42, esta conversão foi apenas mais um passo complementar no sistema de evolução contingente que tornou-se a Solução Final.
[...]
Notas:
3. Veja S. Milgram, Obedience to Authority: An Experimental View (New York: Harper, 1969); H. C. Kelman and V. L. Hamilton, Crimes of Obedience: Toward a Psychology of Authority and Responsibility (New Haven: Yale University Press, 1989); R. J.
Lifton, The Nazi Doctors: Medical Killing and the Psychology of Genocide (New York: Basic Books, 1986).
4. Segundo H. Friedlander, Origins of Nazi Genocide (1995); E. Kogon, H. Langbein, and A. Rückerl, eds, Nazi Mass Murder: A Documentary History of the Use of Poison Gas (New Haven: Yale University Press, 1993).
5, Segundo Friedlander, Origins of Nazi Genocide (1995).
6. Veja ibid., por uma história do T4 e o programa de eutanásia.
7. Ernst Klee apresenta documentos do T4 confirmando estes números, assim como dados das chamadas pessoas doentes mentais mortas em territórios ocupados no leste, incluindo entre 1800 e 2200 mortos em Riga, Jelgava e Dvinsk; 544 em Aglona; 545
em Poltava; 836 em Minsk e Mogilev; 1500 em Dnepropetrovsk; 240 em Markayevo; e 360 em Kiev (Ernst Klee, "Euthanasie" im NS-Staat: Die Vernichtug-Lebensunwerten Lebens" [Frankfurt, 19851). Nos Julgamentos de Nuremberg, o número de vítimas da
eutanásia foi estimado em 275.000, embora historiadores dêem o número cumulativo pouco preciso de 200.000 (veja Lifton, Nazi Doctors [1986]; F. Mielke, Medizin ohne Menschlichkeit: Dokumente des Nürnberger Arzteprozesses [Frankfurt, 1960]; K.
Nowak, "Euthanasie " und Sterilisterting im Dritten Reich: Die Konfrontation der evangelischen und katholischen Kirche mit dem Gesetz sur "Verhütung erbkranken Nachwuchses" und der "Euthanasie"-Aktion [Gõttingen, 1978]; e W. Wuttke-Groneberg,
Medizin im Nationalsozialismus: Ein Arbeitsbuch [Rottenburg, 1982]).
De acordo com arquivos que sobreviveram, o detalhamento para o número de pessoas "desinfectadas" nas instalações de "eutanásia" é:
Instituto 1940 1941 Total
Grafeneck 9.839 - 9.839
Brandenburg 9.772 - 9.772
Bernburg - 8.601 8.601
Hartheim 9.670 8.599 18.269
Sonnenstein 5.943 7.777 13.710
Hadamar - 10.072 10.072
==================================
Total 35.224 35.049 70.273
(Fonte: GStA Frankfurt a/Main AZ: Ks 1166, julgamento de 20 de dezembro de 1968,
44 [ZSL Coll.: 416]).
8. Testemunho do Dr. Brandt's no "Julgamento dos Médicos", registro de evidência, 2419-25
9. Veja "Julgamento dos Médicos", registro de evidência, 7654, 7661ff; testemunho de
Viktor Brack, GStA Frankfurt a/Main AZ: Ks t/66 (JS 15/61); testemunhos do Dr.
Hefelmann em 31 de agosto de 1960, do Dr. Nietsche de 11 de Março de 1948 e do Dr. Heyde de 12 de Outubro 12 a 11 de Dezembro de 1961 (AZ: ZSL: 439 AR-Z 340159, arquivo "eutanásia", sub-arquivos "Hefelmann" e "Heyde").
10. Citado em Friedlander, Origins of Nazi Genocide (1995), 97.
11. Ibid., 284.
Tradução: Marcelo Oliveira
http://br.groups.yahoo.com/group/Holocausto-Doc/message/3802
domingo, 30 de dezembro de 2007
Eu, filha de sobreviventes do Holocausto
Por Cadorno Teles
A graphic novel, ou melhor, o romance gráfico, traduzido literalmente do inglês, tornou-se extremamente popular na sociedade atual. Uma espécie de livro, que conta uma história através dos Quadrinhos, embora ecoem em alguns leitores personagens como Batman, Homem-Aranha ou Asterix, as graphic novels são essencialmente sérias, com temas mais significativos destinado ao público adulto. Will Eisner popularizou
com o seu trabalho as graphic novels, e vieram Os 300 de Esparta de Frank Miller, Adolf de Osamu Tezuka, O coração do Império de Bryan Talbot, Maus de Art Spiegelman, Persepólis de Marjane Satrapi, V de Vingança de Alan Moore e David Lloyd, Watchmen de Moore e Dave Gibbons, entre muitas outras. Mas ninguém esperava a originalidade de Bernice Eisenstein em Eu, filha de sobreviventes do Holocausto (I was a child of holocaust survivors, tradução de Alzira Alegro, Novo Conceito, 200 páginas, R$ 35,90).
A artista canadense consegue preparar um texto brilhante e inspirado em meio aos desenhos simples ao longo das páginas desta impressionante obra. Seguindo a linha de Maus de Spiegelman, Eu, filha de sobreviventes do Holocausto é um testemunho da superação do horror, no caso o genocídio judeu. Bernice é filha de sobreviventes do capo de Auschwitz, cresceu em Toronto nos anos 1950 e viveu as dificuldades dos imigrantes que acabaram de sair de um pesadelo para integrá-se em uma nova sociedade. O livro é a memória de sua infância enegrecida pelas recordações do Holocausto, um testemunho comovente, honesto e em certas ocasiões satírico sobre a universalidade da memória e da experiência aterradora de viver sob o terror de morrer a qualquer hora.
Retratando os momentos vividos por sua família, da morte do seu pai à circuncisão de seu filho, Eisenstein deu um tom novo às graphic novels, fazendo uma síntese surpreendente com seus desenhos, delicados e unidos ao texto, ligados à história áspera e abrasadora, explorando com melancolia e humor sua infância. As ilustrações de meia-página e entremeados em uma arte-final original e provocativa. Uma graphic novel que com certeza irá se reunir aos clássicos do gênero e vale lembrar que a crítica internacional está colocando o trabalho desta autora canadense entre nomes como Primo Levi, Elie Wiesel e Raul Hilberg. E veja que é sua primeira investida no gênero. Eu, filha de sobreviventes do Holocausto, uma ode à vida, ao esforço da recompensa, ao trabalho sofrido, um verdadeiro tributo a sua família e a todos que
sofreram os revezes da II Grande Guerra.
A Autora
Bernice Eisenstein (foto) nasceu em 1949 na cidade de Toronto, Canadá, pouco depois da emigração de seus pais ao país. Atualmente, é escritora e artista, publicando no periódico Globe and Mail. "Eu, filha de sobreviventes do Holocausto" recebeu o prêmio Canadian Jewish Book Award 2007 e foi finalista do Trillium Book Award.
Fonte: Bigorna.net(HQs, Brasil, 21/09/2007)
http://www.bigorna.net/index.php?secao=comics&id=1190350568
A graphic novel, ou melhor, o romance gráfico, traduzido literalmente do inglês, tornou-se extremamente popular na sociedade atual. Uma espécie de livro, que conta uma história através dos Quadrinhos, embora ecoem em alguns leitores personagens como Batman, Homem-Aranha ou Asterix, as graphic novels são essencialmente sérias, com temas mais significativos destinado ao público adulto. Will Eisner popularizou

A artista canadense consegue preparar um texto brilhante e inspirado em meio aos desenhos simples ao longo das páginas desta impressionante obra. Seguindo a linha de Maus de Spiegelman, Eu, filha de sobreviventes do Holocausto é um testemunho da superação do horror, no caso o genocídio judeu. Bernice é filha de sobreviventes do capo de Auschwitz, cresceu em Toronto nos anos 1950 e viveu as dificuldades dos imigrantes que acabaram de sair de um pesadelo para integrá-se em uma nova sociedade. O livro é a memória de sua infância enegrecida pelas recordações do Holocausto, um testemunho comovente, honesto e em certas ocasiões satírico sobre a universalidade da memória e da experiência aterradora de viver sob o terror de morrer a qualquer hora.
Retratando os momentos vividos por sua família, da morte do seu pai à circuncisão de seu filho, Eisenstein deu um tom novo às graphic novels, fazendo uma síntese surpreendente com seus desenhos, delicados e unidos ao texto, ligados à história áspera e abrasadora, explorando com melancolia e humor sua infância. As ilustrações de meia-página e entremeados em uma arte-final original e provocativa. Uma graphic novel que com certeza irá se reunir aos clássicos do gênero e vale lembrar que a crítica internacional está colocando o trabalho desta autora canadense entre nomes como Primo Levi, Elie Wiesel e Raul Hilberg. E veja que é sua primeira investida no gênero. Eu, filha de sobreviventes do Holocausto, uma ode à vida, ao esforço da recompensa, ao trabalho sofrido, um verdadeiro tributo a sua família e a todos que

A Autora
Bernice Eisenstein (foto) nasceu em 1949 na cidade de Toronto, Canadá, pouco depois da emigração de seus pais ao país. Atualmente, é escritora e artista, publicando no periódico Globe and Mail. "Eu, filha de sobreviventes do Holocausto" recebeu o prêmio Canadian Jewish Book Award 2007 e foi finalista do Trillium Book Award.
Fonte: Bigorna.net(HQs, Brasil, 21/09/2007)
http://www.bigorna.net/index.php?secao=comics&id=1190350568
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Líder do NPD neonazista alemão(extrema-direita) nega Holocausto
Líder do NPD neonazista alemão nega Holocausto e pede territórios
10/12 - 15:49 - AFP
O líder do partido neonazista alemão NPD, Udo Voigt, questionou numa entrevista a
amplitude da Shoah e pediu a restituição das terras alemãs perdidas depois de 1945, num momento em que a classe política estuda a possibilidade de proibir este movimento.
"O número de seis milhões de mortos não pode estar certo. No máximo, 340.000 pessoas morreram em Auschwitz. Os judeus sempre falam que mesmo que um único judeu tenha morrido, seria um crime porque ele era judeu. Há, porém, uma diferença entre pagar por seis milhões (de mortos) e por 340.000", declarou Voigt em entrevista a ser divulgada na noite desta segunda-feira pelo canal de TV público ARD.

"Assim, a unicidade deste grande crime, ou suposto grande crime, já não existe mais", acrescentou Udo Voigt nesta entrevista concedida a jornalistas iranianos e transmitida pela ARD.
O líder do mais radical dos partidos de extrema-direita alemães, criado em 1964 por
ex-funcionários nazistas, também exigiu a restituição "da Pomerânia, da Prússia ocidental, da Prússia oriental e da Silésia, pouco importa que seja Königsberg (Kaliningrad), Danzig (Gdansk) ou Breslau (Wroclaw)". "Todas essas cidades são alemãs, e exigimos a liberdade de exercer nossos direitos sobre elas", afirmou.
O presidente da Comissão interna do Bundestag, o social-democrata Sebastian Edathy, anunciou que prestará queixa contra o líder do NPD, um partido que quer interditar.
"Trata-se de um incentivo a violar o direito dos povos em vigor", considerou Edathy. Segundo o deputado, as declarações de Voigt mostram que o NPD "é um partido que viola os princípios da Constituição".
De acordo com a ARD, Sascha Rossmüller, braço direito de Udo Voigt, declarou numa
entrevista aos mesmos jornalistas iranianos ter solicitado um apoio financeiro para o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad.
O financiamento de partidos desde o exterior é proibido na Alemanha, mas "sempre é possível encontrar soluções", disse Rossmüller.
Vários membros ou simpatizantes do NPD já foram processados na Alemanha por declarações revisionistas.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2007/12/10/lider_do_npd_neonazista_alemao_nega_holocausto_e_pede_territorios_1112677.html
10/12 - 15:49 - AFP
O líder do partido neonazista alemão NPD, Udo Voigt, questionou numa entrevista a

"O número de seis milhões de mortos não pode estar certo. No máximo, 340.000 pessoas morreram em Auschwitz. Os judeus sempre falam que mesmo que um único judeu tenha morrido, seria um crime porque ele era judeu. Há, porém, uma diferença entre pagar por seis milhões (de mortos) e por 340.000", declarou Voigt em entrevista a ser divulgada na noite desta segunda-feira pelo canal de TV público ARD.

"Assim, a unicidade deste grande crime, ou suposto grande crime, já não existe mais", acrescentou Udo Voigt nesta entrevista concedida a jornalistas iranianos e transmitida pela ARD.
O líder do mais radical dos partidos de extrema-direita alemães, criado em 1964 por


"Trata-se de um incentivo a violar o direito dos povos em vigor", considerou Edathy. Segundo o deputado, as declarações de Voigt mostram que o NPD "é um partido que viola os princípios da Constituição".
De acordo com a ARD, Sascha Rossmüller, braço direito de Udo Voigt, declarou numa

O financiamento de partidos desde o exterior é proibido na Alemanha, mas "sempre é possível encontrar soluções", disse Rossmüller.
Vários membros ou simpatizantes do NPD já foram processados na Alemanha por declarações revisionistas.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2007/12/10/lider_do_npd_neonazista_alemao_nega_holocausto_e_pede_territorios_1112677.html
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Condenado professor que fez site sobre Hitler
SP: condenado professor que fez site sobre Hitler
Fabrício Escandiuzzi , Portal Terra
FLORIANÓPOLIS - A Justiça de Santa Catarina condenou nesta quinta-feira a dois anos de reclusão em regime aberto o professor Volnei Perin Della Giustina por criar um site na Internet onde publicava textos contra judeus e enaltecia o ditador nazista Adolf Hitler. O caso ocorreu na cidade de Lages (SC), localizada a 206 km de Florianópolis.
O juiz Geraldo Corrêa Bastos entendeu que o professor "glorificava" o nazismo.
- O que se vê é um propósito de glorificar a figura de Hitler, em seu fracassado objetivo de eliminar a população judia do mundo, incitando, assim, seus seguidores a concluir o fim perseguido, ao se manter acesa a chama de uma doutrina política odiosa -, afirma a sentença do magistrado.
Della Giustina criou o site entitulado Revisão Histórica com a ajuda de um aluno, utilizando serviços de hospedagem gratuita. Em seus textos, ele estaria menosprezando a comunidade de judeus e incitando atos violentos.
- As personalidades mundiais em diferentes tempos já alertaram do perigo judaico. O povo judeu sem dúvida possui geneticamente no seu 'ser' características intrínsecas de ser altamente egoísta, e devido a sua longa experiência nos milênios onde se infiltrou nas várias raças que o acolheram possui a fama de sempre levar vantagem em tudo -, escreveu o professor no site.
Na sentença, o juiz ainda assinalou que as ideologias políticas e a postura "preconceituosa" das pessoas seriam responsáveis por um "número sem fim de sofrimentos causados na humanidade".
Geraldo Bastos determinou que a pena pode ser substituída e, por isso, o professor terá que doar quatro cestas básicas mensais, no valor de R$ 190,00 a um asilo de Lages. Ele também terá que prestar serviços comunitários durante uma hora por dia, pelo prazo de um ano. Ainda cabe recurso da decisão.
Fonte: Terra/JB Online
http://jbonline.terra.com.br/extra/2007/11/08/e081123907.html
Fabrício Escandiuzzi , Portal Terra
FLORIANÓPOLIS - A Justiça de Santa Catarina condenou nesta quinta-feira a dois anos de reclusão em regime aberto o professor Volnei Perin Della Giustina por criar um site na Internet onde publicava textos contra judeus e enaltecia o ditador nazista Adolf Hitler. O caso ocorreu na cidade de Lages (SC), localizada a 206 km de Florianópolis.
O juiz Geraldo Corrêa Bastos entendeu que o professor "glorificava" o nazismo.
- O que se vê é um propósito de glorificar a figura de Hitler, em seu fracassado objetivo de eliminar a população judia do mundo, incitando, assim, seus seguidores a concluir o fim perseguido, ao se manter acesa a chama de uma doutrina política odiosa -, afirma a sentença do magistrado.
Della Giustina criou o site entitulado Revisão Histórica com a ajuda de um aluno, utilizando serviços de hospedagem gratuita. Em seus textos, ele estaria menosprezando a comunidade de judeus e incitando atos violentos.
- As personalidades mundiais em diferentes tempos já alertaram do perigo judaico. O povo judeu sem dúvida possui geneticamente no seu 'ser' características intrínsecas de ser altamente egoísta, e devido a sua longa experiência nos milênios onde se infiltrou nas várias raças que o acolheram possui a fama de sempre levar vantagem em tudo -, escreveu o professor no site.
Na sentença, o juiz ainda assinalou que as ideologias políticas e a postura "preconceituosa" das pessoas seriam responsáveis por um "número sem fim de sofrimentos causados na humanidade".
Geraldo Bastos determinou que a pena pode ser substituída e, por isso, o professor terá que doar quatro cestas básicas mensais, no valor de R$ 190,00 a um asilo de Lages. Ele também terá que prestar serviços comunitários durante uma hora por dia, pelo prazo de um ano. Ainda cabe recurso da decisão.
Fonte: Terra/JB Online
http://jbonline.terra.com.br/extra/2007/11/08/e081123907.html
Professor condenado por racismo contra judeus
Professor condenado por racismo contra judeus
Justiça de SC condena professor à reclusão por crime de racismo
Volnei Perin Della Giustina, 44, que dá aulas em escolas estaduais do município catarinense, criou um site na internet com textos e relatos enaltecendo a figura do líder nazista Adolf Hitler (1889-1945)
A Justiça de Santa Catarina condenou um professor de Lages (213 km de Florianópolis) a dois anos de reclusão e pagamento de R$ 127 de multa por crime de racismo contra os judeus. Volnei Perin Della Giustina, 44, que dá aulas em escolas estaduais do município catarinense, criou um site na internet com textos e relatos enaltecendo a figura do líder nazista Adolf Hitler (1889-1945).
A pena de reclusão acabou sendo substituída pela prestação de serviços à comunidade durante um ano e fornecimento de quatro cestas básicas mensais e sucessivas (no valor total de R$ 760) à instituição de caridade Asilo Menino Deus. Ainda cabe recurso.
Um dos trechos do site classificava Hitler como "líder da raça humana". "As personalidades mundiais em diferentes tempos já alertaram do perigo judaico. O maior líder que a raça humana pôde produzir logo após Jesus Cristo, Adolf Hitler trabalhou muito bem a questão judaica (que foi totalmente deturpada). O povo judeu sem dúvida possui geneticamente no seu 'ser' características intrínsecas de ser altamente egoísta, e (...) a fama de sempre levar vantagem em tudo", dizia o trecho.
Na ação que causou a decisão judicial, o Ministério Público diz que a página, hospedada em um endereço gratuito, já havia sido visitada por 770 pessoas. Agora ela está fora do ar. Nela, havia ainda símbolos do regime nazista, como uma foto com cinco soldados fazendo reverência a uma bandeira com a cruz suástica. (Folhapress)
Fonte: Folhapress/O Povo
http://www.opovo.com.br/opovo/brasil/743855.html
Justiça de SC condena professor à reclusão por crime de racismo
Volnei Perin Della Giustina, 44, que dá aulas em escolas estaduais do município catarinense, criou um site na internet com textos e relatos enaltecendo a figura do líder nazista Adolf Hitler (1889-1945)
A Justiça de Santa Catarina condenou um professor de Lages (213 km de Florianópolis) a dois anos de reclusão e pagamento de R$ 127 de multa por crime de racismo contra os judeus. Volnei Perin Della Giustina, 44, que dá aulas em escolas estaduais do município catarinense, criou um site na internet com textos e relatos enaltecendo a figura do líder nazista Adolf Hitler (1889-1945).
A pena de reclusão acabou sendo substituída pela prestação de serviços à comunidade durante um ano e fornecimento de quatro cestas básicas mensais e sucessivas (no valor total de R$ 760) à instituição de caridade Asilo Menino Deus. Ainda cabe recurso.
Um dos trechos do site classificava Hitler como "líder da raça humana". "As personalidades mundiais em diferentes tempos já alertaram do perigo judaico. O maior líder que a raça humana pôde produzir logo após Jesus Cristo, Adolf Hitler trabalhou muito bem a questão judaica (que foi totalmente deturpada). O povo judeu sem dúvida possui geneticamente no seu 'ser' características intrínsecas de ser altamente egoísta, e (...) a fama de sempre levar vantagem em tudo", dizia o trecho.
Na ação que causou a decisão judicial, o Ministério Público diz que a página, hospedada em um endereço gratuito, já havia sido visitada por 770 pessoas. Agora ela está fora do ar. Nela, havia ainda símbolos do regime nazista, como uma foto com cinco soldados fazendo reverência a uma bandeira com a cruz suástica. (Folhapress)
Fonte: Folhapress/O Povo
http://www.opovo.com.br/opovo/brasil/743855.html
Nazi-"revisionista" preso na Áustria
Negador do Holocausto é condenado na Áustria
VIENA, 3 DEZ (ANSA) - O austríaco, Gerd Honsik, famoso por negar a existência do holocausto, foi condenado hoje pela corte de apelação de Viena a 18 meses de prisão por apologia ao nazismo.
Honsik, de 67 anos, já havia sido condenado na Áustria em 1992 a 18 meses por ter negado, entre 1986 e 1989, a existência do Holocausto na revista "Halt" e em seu livro "Absolvição para Hitler".
Após o processo, Honsik havia fugido para a Espanha onde permaneceu durante 15 anos até o último dia 4 de outubro quando foi extraditado para Viena.
A corte de apelo confirmou hoje sua condenação a 18 meses, mesmo após o pedido de
uma pena mais grave por parte do procurador.
Um pedido de Honsik para diminuição da pena por razões de idade e de saúde também foi recusada.
Honsik corre o risco de passar por outro processo por ter negado o holocausto por algumas publicações em seu site durante sua estadia na Espanha. (ANSA)
Fonte: Agência ANSA(Itália, 03/12/2007)/Jornal da Mídia(Brasil)
http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2007/12/03/Mundo/Negador_do_holocausto_e_condenado.shtml
VIENA, 3 DEZ (ANSA) - O austríaco, Gerd Honsik, famoso por negar a existência do holocausto, foi condenado hoje pela corte de apelação de Viena a 18 meses de prisão por apologia ao nazismo.

Após o processo, Honsik havia fugido para a Espanha onde permaneceu durante 15 anos até o último dia 4 de outubro quando foi extraditado para Viena.
A corte de apelo confirmou hoje sua condenação a 18 meses, mesmo após o pedido de

Um pedido de Honsik para diminuição da pena por razões de idade e de saúde também foi recusada.
Honsik corre o risco de passar por outro processo por ter negado o holocausto por algumas publicações em seu site durante sua estadia na Espanha. (ANSA)
Fonte: Agência ANSA(Itália, 03/12/2007)/Jornal da Mídia(Brasil)
http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2007/12/03/Mundo/Negador_do_holocausto_e_condenado.shtml
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Quando Hitler decidiu-se pela Solução Final?
Um ensaio de Gord McFee
Introdução
Um dos mais interessantes e avidamente debatidos aspectos do Holocausto, é quando
Hitler o ordenou que ele começasse.
Pensava-se até agora que a decisão havia sido feita entre o início e metade de 1941, e que começou a pleno vapor no início de 1942. Esse pensamento agora é contestado por uma descoberta de documentos só agora disponíveis, recentemente levantados pelo historiador alemão Christian Gerlach [1]. Os novos documentos incluem um registro de 12 de dezembro de 1941 do diário do ministro de propaganda Joseph Goebbels e parte das anotações de Heinrich Himmler em seu diário em 18 de dezembro de 1941.
Pensamento Corrente
Antes de se chegar a estas recentes descobertas e o que elas significam, é necessário recapitular brevemente quais são os pensamentos neste assunto. Aceita-se, de maneira geral, que a decisão de exterminar-se fisicamente os judeus tenha sido feita entre o começo e metade de 1941. [2] A secretária de Hitler lembra-se de um encontro privado entre Himmler e Hitler no começo da primavera de 1941, depois do qual Himmler sentou-se à mesa dela com um olhar perturbado, pôs as mãos na cabeça e disse: “Meu Deus, Meu Deus, o que esperam que eu faça”. [3] Ela está convencida que esta foi o dia em que Hitler ordenou que Himmler matasse os judeus. Outros testemunhos afirmam que a decisão foi feita entre Março de 1941 e a invasão da União Soviética. (Pesquisas nesta área são prejudicadas pelo fato de não ter sido encontrada nenhuma ordem de Hitler sobre o lançamento da Solução Final, e mesmo que houvesse, é bem provável que tenha sido destruída). Tanto Rudolf Höss, comandante de Auschwith [4] , quanto Adolf Eichmann, chefe do Departamento IVB4 (Assuntos Judaicos) [5] mencionam relatos de uma ordem de Hitler em princípios do verão de 1941.
Historiadores geralmente têm pensado que a Solução Final se desenrolou da seguinte forma. Primeiro, os Einsatzgruppen (Grupos de Tarefas Especiais) entraram na União Soviética atrás da invasão das forças armadas ao final de junho de 1941 e começaram a fuzilar judeus onde quer que estes se encontrassem. Mais ou menos 500.000 judeus foram mortos desta forma entre Julho e Dezembro de 1941. Naquele tempo, esta tremenda quantidade de judeus a serem liquidados e os efeitos na política de fuzilar mulheres e crianças levaram à pesquisa de outros métodos, culminando no estabelecimento de campos da morte tais como Auschwitz, Treblinka e Sobibor no início de 1942, para os quais os Judeus eram transportados e gaseados com monóxido de carbono ou ácido prússico (Zyklon B).
Isto traz à tona várias questões, tais como:
Se a decisão já havia sido tomada no início de 1941 (antes de invasão da União Soviética), qual a razão para Göring emitir sua ordem de Solução Final para Reinhard Heydrich (Chefe do Escritório Central de Segurança do Reich e encarregado da Solução Final junto com Himmler) em 31 de julho de 1941?[6]
Por que Heydrich esperou até janeiro de 1942 para reunir a Conferência de Wannsee, quando o planejamento administrativo para a Solução Final já estava finalizado?
Onde está a “Ordem de Hitler” que encaixa tudo isso em seu lugar?
As recentes descobertas aludem a uma clara e inequívoca ordem do próprio Hitler para matar os judeus. Ao mesmo tempo, elas sugerem três revisões para a teoria corrente. Primeiro, agora é inegável que Hilter pessoalmente ordenou a Solução Final em termos gerais; segundo, a decisão não foi feita antes da invasão da União Soviética - em vez disso, a última decisão foi tomada quase no fim de 1941; terceiro, a Solução Final não foi um processo que se desenrolou de maneira uniforme, mas dependeu sobremaneira dos caprichos do esforço de guerra.
Os Documentos Recentemente Descobertos
As duas recentes descobertas são:
A primeira é um registro no diário de Joseph Goebbels em 12 de dezembro de 1941. Ele contém o seguinte:
Bezüglich der Judenfrage ist der Führer entschlossen, reinen Tisch zu machen. Er hat den Juden prophezeit, daß, wenn sie noch einmal einen Weltkrieg herbeiführen würden, sie dabei ihre Vernichtung erleben würden. Das ist keine Phrase gewesen. Der Weltkrieg ist da, die Vernichtung des Judentums muß die notwendige Folge sein.
“Em relação a questão judaica, o Führer decidiu fazer uma completa varredura. Ele profetizou aos judeus que se eles causassem uma nova guerra mundial, eles viveriam para presenciar sua aniquilação nela. Isto não foi apenas uma frase de efeito. A guerra mundial está aqui, e a destruição dos judeus deve tornar-se a conseqüência necessária.[7]
A Segunda é uma nota escrita de próprio punho pelo Reichsführer-SS Heinrich Himmler em seu bloco de anotações – a ser publicada em breve – de um encontro que teve com Hitler no Quartel-General deste (Wolfsschanze, a “Toca do Lobo”) em 18 de dezembro de 1941. As anotações são simplesmente: [8]
Judenfrage / als Partisanen auszurotten
Questão Judaica/ a serem exterminados como os partisans
Hitler pessoalmente ordenou a Solução Final
A maior parte dos experts têm concordado que uma ação da magnitude do genocídio em massa, com as possíveis e consequentes ramificações, não poderia ter prosseguido sem a aprovação pessoal de Hitler. Até agora, nenhuma decisão escrita de Hitler foi encontrada, embora haja indícios contundentes de que uma ordem verbal certamente foi dada[9]. As recentes descobertas não podem ser consideradas decisões escritas (as quais, se realmente existiram, foram quase com certeza destruídas ao final da guerra), mas elas são uma confirmação inequívoca de que uma clara decisão foi feita por Hitler. E melhor ainda, ajudam a estabelecer o tempo em que foram tomadas.
A Decisão foi feita ao final de 1941.
As novas descobertas sugerem firmemente que Hitler decidiu, de uma vez por todas, exterminar os judeus europeus no começo de Dezembro de 1941. Isto se enquadra nas palavras “Solução Final desejada”, na ordem de Göring para Heydrich de julho de 1941, e ajuda a explicar o porquê da Conferência de Wannsee ter sido realizada tão depois da ordem de Göring ter sido expedida, ou seja, a ordem final ainda não tinha sido dada em julho de 1941.
Isto não significa que nenhuma ordem tinha sido dada por ocasião da invasão da União Soviética. De fato, é certo que uma ordem para matar judeus, comissários e outros “indesejáveis” tenha sido dada antes da invasão da União Soviética, e essa ordem pode bem ser aquela à qual a secretária de Hitler se refere. È mais provável que tenham sido as instruções passadas por Hitler a Himmler que, como parte dos planos de invasão, que os indivíduos citados acima seriam sistematicamente mortos e que Himmler seria o encarregado da execução destas ordens. E é mais provalvelmente esta ordem aquela à qual Eichmann, Höss e outros se referiram em seus vários depoimentos.
Mas, além disso, estes indivíduos poderiam estar a par da ordem de Göring a respeito dos aspectos administrativos a serem considerados em prol de uma “desejada” solução final. Todos sabiam que uma solução final – uma decisão de aniquilar todos os judeus europeus – poderia apenas ter sido feita por Hitler. E Hitler era notório por hesitar, por vezes com conseqüências quase desastrosas, quando confrontado com decisões sérias, tais como o Expurgo de Röhm, a Crise de Munique e se deveria
candidatar-se às eleições presidenciais de 1931 [10]. Seria complementamente condizente com a personalidade de Hilter se este hesitasse por vários meses após ordenar os fuzilamentos dos Einsatzgruppen – uma espécie de pré-solução final – antes que pudesse sentir-se apto a tomar a decisão definitiva. A despeito da ordem de Göring, havia pouca ação concreta a ser tomada por Heydrich até que saissem ordens do homem lá no topo. E este homem no topo não decidiu até dezembro de 1941.
Pode-se apenas especular o que finalmente apressou Hitler a tomar a decisão final em Dezembro de 1941, mas um exame na situação daquela época sugere que diversos fatores desempenharam cada um o seu papel. Primeiro, com o ataque japonês a Pearl Harbor, a declaração americana de guerra ao Japão, e a própria declaração de guerra de Hitler aos Estados Unidos, Hitler agora tinha a chamada guerra “mundial” a que fez alusão Goebbels em seu diário em 12 de dezembro de 1941. Segundo, a primeira grande virada da sorte alemã na guerra contra os soviéticos havia acontecido. Em 5 de dezembro, exatamente às portas de Moscou, o exército alemão teve sua trajetória barrada pelo início de um terrível inverno russo. As temperaturas caíram para 31 graus abaixo de zero naquele dia, e para 36 graus negativos no dia seguinte. Os alemães não estavam equipados com roupas de inverno, e os panzers pifaram, e, no dia 6, o General Georgi Zhukov atacou num front de 320 quilômetros diante de Moscou com 100 divisões, de cuja existência os alemães sequer sabiam.[11] Hitler deve ter sabido a esta altura que seu esforço de guerra estava correndo sérios - talvez graves - perigos. Terceiro, a tremenda quantidade de judeus a serem mortos e as dificuldades dos policiais em fazer os fuzilamentos foram passados por Himmler a Hitler. Houve discussões quanto ao uso de gases tóxicos como meio de matar judeus e evitar espetáculos públicos que às vezes acompanhavam os fuzilamentos no outono de 1941.[12]
Contra este pano de fundo, pode ser argumentado de maneira plausível que dezembro de 1941 foi uma espécie de divisor de águas para Hilter. A congruência de eventos pode muito bem tê-lo empurrado para uma posição sem volta.
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Notas
1. Die Zeit, edição de 9 de janeiro de 1998; AFP, despacho de 14 de January de 1998.
2. Breitman, The Architect of Genocide, tem como "no início de 1941" [p. 152]; Hilberg, Perpetrators, Victims, Bystanders, diz que o "germe da solução final pode ser traçada até os primeiros dias de março de 1941" [p. 17]; Shirer, The Rise and Fall of the Third Reich, coloca-a no "início do verão" de 1941 [p. 965]; Gilbert, The Holocaust, coloca-a em maio de 1941 [p. 152]; Yahil, The Holocaust, a colocaria no final de julho de 1941 [p. 255]; e assim por diante.
3. Gitta Sereny, Albert Speer: His Battle with Truth, Vintage Books, New York, 1996, p. 248.
4. Hoess, Le Commandant d'Auschwitz parle, p. 261.
5. von Lang, Eichmann Interrogated, p. 75.
6. A ordem lê-se como segue:
Complementando a tarefa já atribuída a você na diretiva de 24 de janeiro de 1939, de executar, por emigração ou evacuação, uma solução para a questão judaica tão vantajosa quanto possível sob as condições da época, eu por meio desta o encarrego de fazer todos os preparativos organizacionais, funcionari e materiais necessários para uma solução completa da questão judaica na esfera de influência germânica na Europa.
Visto que as jurisdições de outas agências centrais podem ser desse modo tocadas, elas deverão ser envolvidas.
Eu o encarrego, além disso, de submeter a mim no futuro próximo um plano geral de medidas organizacionais, funcionais, e materias a serem tomadas para a implementação da almejada solução final para a questão judaica.
7. Die Zeit, edição de 9 de janeiro de 1998.
8. Ibid.
9. De longe, o melhor tratamento é Gerald Fleming, Hitler and the Final Solution, University of California Press, Berkley, 1984.
10. Inter alia, Alan Bullock, Hitler: A Study in Tyranny, Bantam Books, New York, 1961, p. 480.
11. William L. Shirer, The Rise and Fall of the Third Reich, Simon and Schuster, New York, 1960, pp. 864-865.
12. Martin Gilbert, The Holocaust: The Jewish Tragedy, Fontana/Collins, Glasgow, 1989, p. 219.
Gordon McFee recebeu seu grau de mestrado em 1973, da University of New Brunswick, Canadá, e Albert Ludwigs Universität, Freiburg im Breisgau, Alemanha (estudos separados), em História e Alemão.
Última modificação: 2 de janeiro de 1999
Copyright © 1998-99 Gordon McFee. Todos os direitos reservados.
Tradução: Marcelo Hiramatsu Azevedo
Texto em inglês: http://www.holocaust-history.org/hitler-final-solution/
Tradução em português publicada em: http://h-doc.vilabol.uol.com.br/HitlerFinal.htm
Mapa dos campos: http://www.historyplace.com/worldhistory/genocide/campsmap.gif
Introdução
Um dos mais interessantes e avidamente debatidos aspectos do Holocausto, é quando

Pensava-se até agora que a decisão havia sido feita entre o início e metade de 1941, e que começou a pleno vapor no início de 1942. Esse pensamento agora é contestado por uma descoberta de documentos só agora disponíveis, recentemente levantados pelo historiador alemão Christian Gerlach [1]. Os novos documentos incluem um registro de 12 de dezembro de 1941 do diário do ministro de propaganda Joseph Goebbels e parte das anotações de Heinrich Himmler em seu diário em 18 de dezembro de 1941.
Pensamento Corrente
Antes de se chegar a estas recentes descobertas e o que elas significam, é necessário recapitular brevemente quais são os pensamentos neste assunto. Aceita-se, de maneira geral, que a decisão de exterminar-se fisicamente os judeus tenha sido feita entre o começo e metade de 1941. [2] A secretária de Hitler lembra-se de um encontro privado entre Himmler e Hitler no começo da primavera de 1941, depois do qual Himmler sentou-se à mesa dela com um olhar perturbado, pôs as mãos na cabeça e disse: “Meu Deus, Meu Deus, o que esperam que eu faça”. [3] Ela está convencida que esta foi o dia em que Hitler ordenou que Himmler matasse os judeus. Outros testemunhos afirmam que a decisão foi feita entre Março de 1941 e a invasão da União Soviética. (Pesquisas nesta área são prejudicadas pelo fato de não ter sido encontrada nenhuma ordem de Hitler sobre o lançamento da Solução Final, e mesmo que houvesse, é bem provável que tenha sido destruída). Tanto Rudolf Höss, comandante de Auschwith [4] , quanto Adolf Eichmann, chefe do Departamento IVB4 (Assuntos Judaicos) [5] mencionam relatos de uma ordem de Hitler em princípios do verão de 1941.
Historiadores geralmente têm pensado que a Solução Final se desenrolou da seguinte forma. Primeiro, os Einsatzgruppen (Grupos de Tarefas Especiais) entraram na União Soviética atrás da invasão das forças armadas ao final de junho de 1941 e começaram a fuzilar judeus onde quer que estes se encontrassem. Mais ou menos 500.000 judeus foram mortos desta forma entre Julho e Dezembro de 1941. Naquele tempo, esta tremenda quantidade de judeus a serem liquidados e os efeitos na política de fuzilar mulheres e crianças levaram à pesquisa de outros métodos, culminando no estabelecimento de campos da morte tais como Auschwitz, Treblinka e Sobibor no início de 1942, para os quais os Judeus eram transportados e gaseados com monóxido de carbono ou ácido prússico (Zyklon B).
Isto traz à tona várias questões, tais como:
Se a decisão já havia sido tomada no início de 1941 (antes de invasão da União Soviética), qual a razão para Göring emitir sua ordem de Solução Final para Reinhard Heydrich (Chefe do Escritório Central de Segurança do Reich e encarregado da Solução Final junto com Himmler) em 31 de julho de 1941?[6]
Por que Heydrich esperou até janeiro de 1942 para reunir a Conferência de Wannsee, quando o planejamento administrativo para a Solução Final já estava finalizado?
Onde está a “Ordem de Hitler” que encaixa tudo isso em seu lugar?
As recentes descobertas aludem a uma clara e inequívoca ordem do próprio Hitler para matar os judeus. Ao mesmo tempo, elas sugerem três revisões para a teoria corrente. Primeiro, agora é inegável que Hilter pessoalmente ordenou a Solução Final em termos gerais; segundo, a decisão não foi feita antes da invasão da União Soviética - em vez disso, a última decisão foi tomada quase no fim de 1941; terceiro, a Solução Final não foi um processo que se desenrolou de maneira uniforme, mas dependeu sobremaneira dos caprichos do esforço de guerra.
Os Documentos Recentemente Descobertos
As duas recentes descobertas são:
A primeira é um registro no diário de Joseph Goebbels em 12 de dezembro de 1941. Ele contém o seguinte:
Bezüglich der Judenfrage ist der Führer entschlossen, reinen Tisch zu machen. Er hat den Juden prophezeit, daß, wenn sie noch einmal einen Weltkrieg herbeiführen würden, sie dabei ihre Vernichtung erleben würden. Das ist keine Phrase gewesen. Der Weltkrieg ist da, die Vernichtung des Judentums muß die notwendige Folge sein.
“Em relação a questão judaica, o Führer decidiu fazer uma completa varredura. Ele profetizou aos judeus que se eles causassem uma nova guerra mundial, eles viveriam para presenciar sua aniquilação nela. Isto não foi apenas uma frase de efeito. A guerra mundial está aqui, e a destruição dos judeus deve tornar-se a conseqüência necessária.[7]
A Segunda é uma nota escrita de próprio punho pelo Reichsführer-SS Heinrich Himmler em seu bloco de anotações – a ser publicada em breve – de um encontro que teve com Hitler no Quartel-General deste (Wolfsschanze, a “Toca do Lobo”) em 18 de dezembro de 1941. As anotações são simplesmente: [8]
Judenfrage / als Partisanen auszurotten
Questão Judaica/ a serem exterminados como os partisans
Hitler pessoalmente ordenou a Solução Final
A maior parte dos experts têm concordado que uma ação da magnitude do genocídio em massa, com as possíveis e consequentes ramificações, não poderia ter prosseguido sem a aprovação pessoal de Hitler. Até agora, nenhuma decisão escrita de Hitler foi encontrada, embora haja indícios contundentes de que uma ordem verbal certamente foi dada[9]. As recentes descobertas não podem ser consideradas decisões escritas (as quais, se realmente existiram, foram quase com certeza destruídas ao final da guerra), mas elas são uma confirmação inequívoca de que uma clara decisão foi feita por Hitler. E melhor ainda, ajudam a estabelecer o tempo em que foram tomadas.
A Decisão foi feita ao final de 1941.
As novas descobertas sugerem firmemente que Hitler decidiu, de uma vez por todas, exterminar os judeus europeus no começo de Dezembro de 1941. Isto se enquadra nas palavras “Solução Final desejada”, na ordem de Göring para Heydrich de julho de 1941, e ajuda a explicar o porquê da Conferência de Wannsee ter sido realizada tão depois da ordem de Göring ter sido expedida, ou seja, a ordem final ainda não tinha sido dada em julho de 1941.
Isto não significa que nenhuma ordem tinha sido dada por ocasião da invasão da União Soviética. De fato, é certo que uma ordem para matar judeus, comissários e outros “indesejáveis” tenha sido dada antes da invasão da União Soviética, e essa ordem pode bem ser aquela à qual a secretária de Hitler se refere. È mais provável que tenham sido as instruções passadas por Hitler a Himmler que, como parte dos planos de invasão, que os indivíduos citados acima seriam sistematicamente mortos e que Himmler seria o encarregado da execução destas ordens. E é mais provalvelmente esta ordem aquela à qual Eichmann, Höss e outros se referiram em seus vários depoimentos.
Mas, além disso, estes indivíduos poderiam estar a par da ordem de Göring a respeito dos aspectos administrativos a serem considerados em prol de uma “desejada” solução final. Todos sabiam que uma solução final – uma decisão de aniquilar todos os judeus europeus – poderia apenas ter sido feita por Hitler. E Hitler era notório por hesitar, por vezes com conseqüências quase desastrosas, quando confrontado com decisões sérias, tais como o Expurgo de Röhm, a Crise de Munique e se deveria

Pode-se apenas especular o que finalmente apressou Hitler a tomar a decisão final em Dezembro de 1941, mas um exame na situação daquela época sugere que diversos fatores desempenharam cada um o seu papel. Primeiro, com o ataque japonês a Pearl Harbor, a declaração americana de guerra ao Japão, e a própria declaração de guerra de Hitler aos Estados Unidos, Hitler agora tinha a chamada guerra “mundial” a que fez alusão Goebbels em seu diário em 12 de dezembro de 1941. Segundo, a primeira grande virada da sorte alemã na guerra contra os soviéticos havia acontecido. Em 5 de dezembro, exatamente às portas de Moscou, o exército alemão teve sua trajetória barrada pelo início de um terrível inverno russo. As temperaturas caíram para 31 graus abaixo de zero naquele dia, e para 36 graus negativos no dia seguinte. Os alemães não estavam equipados com roupas de inverno, e os panzers pifaram, e, no dia 6, o General Georgi Zhukov atacou num front de 320 quilômetros diante de Moscou com 100 divisões, de cuja existência os alemães sequer sabiam.[11] Hitler deve ter sabido a esta altura que seu esforço de guerra estava correndo sérios - talvez graves - perigos. Terceiro, a tremenda quantidade de judeus a serem mortos e as dificuldades dos policiais em fazer os fuzilamentos foram passados por Himmler a Hitler. Houve discussões quanto ao uso de gases tóxicos como meio de matar judeus e evitar espetáculos públicos que às vezes acompanhavam os fuzilamentos no outono de 1941.[12]
Contra este pano de fundo, pode ser argumentado de maneira plausível que dezembro de 1941 foi uma espécie de divisor de águas para Hilter. A congruência de eventos pode muito bem tê-lo empurrado para uma posição sem volta.
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Notas
1. Die Zeit, edição de 9 de janeiro de 1998; AFP, despacho de 14 de January de 1998.
2. Breitman, The Architect of Genocide, tem como "no início de 1941" [p. 152]; Hilberg, Perpetrators, Victims, Bystanders, diz que o "germe da solução final pode ser traçada até os primeiros dias de março de 1941" [p. 17]; Shirer, The Rise and Fall of the Third Reich, coloca-a no "início do verão" de 1941 [p. 965]; Gilbert, The Holocaust, coloca-a em maio de 1941 [p. 152]; Yahil, The Holocaust, a colocaria no final de julho de 1941 [p. 255]; e assim por diante.
3. Gitta Sereny, Albert Speer: His Battle with Truth, Vintage Books, New York, 1996, p. 248.
4. Hoess, Le Commandant d'Auschwitz parle, p. 261.
5. von Lang, Eichmann Interrogated, p. 75.
6. A ordem lê-se como segue:
Complementando a tarefa já atribuída a você na diretiva de 24 de janeiro de 1939, de executar, por emigração ou evacuação, uma solução para a questão judaica tão vantajosa quanto possível sob as condições da época, eu por meio desta o encarrego de fazer todos os preparativos organizacionais, funcionari e materiais necessários para uma solução completa da questão judaica na esfera de influência germânica na Europa.
Visto que as jurisdições de outas agências centrais podem ser desse modo tocadas, elas deverão ser envolvidas.
Eu o encarrego, além disso, de submeter a mim no futuro próximo um plano geral de medidas organizacionais, funcionais, e materias a serem tomadas para a implementação da almejada solução final para a questão judaica.
7. Die Zeit, edição de 9 de janeiro de 1998.
8. Ibid.
9. De longe, o melhor tratamento é Gerald Fleming, Hitler and the Final Solution, University of California Press, Berkley, 1984.
10. Inter alia, Alan Bullock, Hitler: A Study in Tyranny, Bantam Books, New York, 1961, p. 480.
11. William L. Shirer, The Rise and Fall of the Third Reich, Simon and Schuster, New York, 1960, pp. 864-865.
12. Martin Gilbert, The Holocaust: The Jewish Tragedy, Fontana/Collins, Glasgow, 1989, p. 219.
Gordon McFee recebeu seu grau de mestrado em 1973, da University of New Brunswick, Canadá, e Albert Ludwigs Universität, Freiburg im Breisgau, Alemanha (estudos separados), em História e Alemão.
Última modificação: 2 de janeiro de 1999
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Tradução: Marcelo Hiramatsu Azevedo
Texto em inglês: http://www.holocaust-history.org/hitler-final-solution/
Tradução em português publicada em: http://h-doc.vilabol.uol.com.br/HitlerFinal.htm
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