terça-feira, 18 de março de 2008

Merkel fala sobre o Holocausto em discurso histórico no Parlamento de Israel

Daniela Brik. Jerusalém, 18 mar (EFE).- A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, concluiu hoje sua visita oficial a Israel com um discurso no Knesset (o Parlamento local), onde rendeu um tributo às vítimas do nazismo e disse que o Holocausto envegonha o povo alemão.

"A Shoah (Holocausto) enche a nós, alemães, de vergonha", disse Merkel em seu idioma, pouco depois de, em hebraico, ter agradecido aos presentes "por concederem" a ela "a honra de falar" ali.

O discurso de Merkel foi o primeiro de um chefe de Governo estrangeiro no Parlamento israelense e também o único de um líder mundial pronunciado em alemão aos legisladores do Knesset.

Com o ato, a chanceler alemã encerrou uma visita de três dias, que coincidiu com os 60 anos da criação do Estado de Israel, considerado um dos principais aliados da Alemanha no mundo.

"Este ano, Israel comemora 60 anos, 60 anos de desafios em busca de paz e de grande construção", disse a chanceler, que durante sua estada no país se reuniu com vários líderes israelenses.

Acompanhada de vários ministros alemães, Merkel participou de uma reunião histórica com os ministros israelenses e assinou vários projetos de cooperação bilateral.

No discurso no Parlamento, a chanceler destacou a estreita relação entre os dois países e sua visita ao Museu do Holocausto de Jerusalém (Yad Vashem), onde disse que o anti-semitismo e o racismo "nunca devem encontrar espaço na Alemanha ou na Europa".

"O assassinato em massa de seis milhões de judeus, cometido em nome da Alemanha, trouxe um sofrimento indescritível ao povo judeu, à Europa e ao mundo inteiro", chegou a ressaltar na ocasião.

Apesar do boicote de vários dos 120 parlamentares israelenses, Merkel foi calorosamente recebida no Knesset, tanto que, ao fim de seu pronunciamento, foi aplaudida por vários minutos.

Na cerimônia que antecedeu o discurso, durante a qual a bandeira alemã foi içada no Parlamento, Merkel retribuiu à recepção com um emocionado tributo às vítimas e sobreviventes do nazismo.

"A responsabilidade histórica faz parte da política fundamental do país. Isto significa que para mim, como chanceler alemã, a segurança de Israel não é negociável", declarou.

Embora seu discurso tenha incluído muitas referências ao passado, Merkel falou por alto dos desafios existentes na relação entre Alemanha e Israel e da situação no Oriente Médio.

"As relações de cooperação e amizade entre Israel e Alemanha fazem parte dos milagres da História e devem reforçar nossa energia para a superação, mesmo diante das maiores dificuldades", afirmou.

Ao tocar numa das ameaças a Israel, a chanceler frisou que, se o Irã conseguir fabricar armas nucleares, colocará em perigo o processo de paz e a segurança regional.

A respeito do conflito entre palestinos e israelenses, Merkel se mostrou a favor da formação de "dois Estados para dois povos" e manifestou seu apoio ao combinado na conferência de paz de Annapolis (EUA), realizada em novembro e ponto de partida do atual processo entre as duas partes.

Além disso, condenou os ataques com foguetes lançados da Faixa de Gaza contra Israel e ofereceu a mediação de Berlim nos contatos para a libertação dos soldados israelenses capturados por milícias.

Por sua vez, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse que "as relações especiais entre Israel e Alemanha são um exemplo claro da habilidade da Humanidade para superar" as circunstâncias mais penosas.

Durante sua visita, Merkel também demonstrou ter grande consciência do peso que suas palavras e sua presença poderiam ter para os cerca de 250.000 sobreviventes do Holocausto e seus descendentes que vivem em Israel.

Fonte: EFE/Último Segundo
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/03/18/merkel_fala_sobre_o_holocausto_em_discurso_historico_no_parlamento_de_israel_1234821.html

segunda-feira, 17 de março de 2008

A Teoria do "Holocausto" da Primeira Guerra Mundial

Em 30 de janeiro de 1994, Dan Gannon enviou um artigo ao grupo de notícias alt.revisionism em que afirmava que os judeus haviam dito que ocorreu um Holocausto durante a Primeira Guerra Mundial:

NÃO LEVANTARÁS FALSO TESTEMUNHO CONTRA TEUS VIZINHOS.
Como veremos, o Sr. Gannon faria bem em respeitar seu próprio conselho...

Ainda que poucos o recordem, supostamente houve um "Holocausto" judeu durante a Primeira Guerra Mundial, além do "Holocausto" judeu da Segunda Guerra Mundial! Não só isso, senão que o número de vítimas reclamado em ambos os casos, é de SEIS MILHÕES! Os "malvados" alemães o cometeram DUAS VEZES! E na verdade, não o cometeram NENHUMA VEZ.

O PRIMEIRO suposto "Holocausto de seis milhões de judeus pelas mãos dos alemães" tem sido esquecido, mas o SEGUNDO suposto "Holocausto de seis milhões de judeus pelas mãos dos alemães" é hoje em dia muito tida em conta como VERDADE OFICIAL.

A razão pela qual se descartou a primeira história do "Holocausto" está, creio, relacionada com o dito de que "Se a primeira vez não teve êxito, elimina-se toda evidência do que o intentaste". Não conseguiram convencer as pessoas da primeira vez, assim que desejaram lhe dar publicidade. Mais tarde, voltaram a intentá-lo depois da Segunda Guerra Mundial, e desta vez a maioria das pessoas acreditaram neles! Mas isto está mudando.

Também SEIS MILHÕES DE JUDEUS exterminados durante a Primeira Guerra Mundial?

Em um discurso multitudinário em outubro de 1919, em Albany, Nova York, Martin Glenn (um antigo governador do estado de Nova York) informou amplamente a uma audiência arrebatada sobre o "extermínio de 6 milhões de judeus e o holocausto dos Judeus da Europa durante a Grande Guerra" (quer dizer, a Primeira Guerra Mundial).

Esta afirmação raras vezes relembrada foi publicada, entre outros lugares, no número de 31 de outubro de 1919 da American Hebrew Magazine, publicada pelo Comitê Americano Judaico. [1]
Em primeiro lugar, o apelido de Martin é Glynn. Suponhamos que seja um simples erro tipográfico ou de transcrição.

Em segundo lugar, não há qualquer mínima indicação no artigo de que o texto procedera de um discurso.

É importante assinalar que em nenhuma parte do texto se faz menção ao "extermínio de 6 milhões de judeus e o holocausto dos Judeus da Europa durante a Grande Guerra".

De fato, não se faz menção a um "extermínio" de nenhum tipo.

O artigo é em seu teor sobre a ameaça de fome que pesava sobre sete milhões de pessoas (seis milhões de judeus adultos e oitocentas mil crianças). Não se menciona os alemães em nenhum momento, e seria uma arriscada suposição afirmar que lhes são mencionados implicitamente; nem sequer se menciona a guerra.

Excetuando o fato de que se usa a palavra "Holocausto" no artigo original, o Sr. Gannon tem tergiversado completamente o texto original. (Inclusive aceitando isto, tem que se ter em conta que o texto original é distinto também neste ponto do que afirma o Sr. Gannon, já que adverte da "ameaça de um holocausto", e não faz nenhuma referência a que o esteja ocorrendo).

Recentemente, o Institute for Historical Review também tem tratado de utilizar este artigo da American Hebrew Magazine.

Engano e Tergiversação. Técnicas de Negação do Holocausto
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Autores: Jamie McCarthy e Ken McVay

Fonte: Nizkor
http://nizkor.org/features/techniques-of-denial/wwi-holocaust-01-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

Ler mais:
Seis milhões (por Jonathan Harrison)

quinta-feira, 13 de março de 2008

Höss e os Historiadores

Engano e Tergiversação. Técnicas de Negação do Holocausto
Höss e os Historiadores
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Autor: Jamie McCarthy

Greg Raven, do IHR proporcionou outro exemplo clássico do tipo de tergiversações descaradas comumente empregadas pelos negadores do Holocausto quando fez a seguinte afirmação no grupo de notícias alt.revisionism:

...o Comandante de Auschwitz Rudolf Höss, cujo testemunho tem sido empregado durante anos como prova de que foram feitos os gaseamentos (o Museu em Memoria do Holocausto dos Estados Unidos defende uma afirmação de Höss para demostrar isto). Recentemente, Deborah Lipstadt e Christopher Browning tem admitido que as afirmações de Höss são inúteis (Vanity Fair, dezembro de 1993). [1]


Browning e Lipstadt disseram isto? Em poucas palavras: não.

Em dezembro de 1993, apareceu um artigo de três páginas sobre "revisionismo" na Vanity Fair. Meia página era dedicada "ao mais sinistro dos argumentos revisionistas atuais - se é que é um argumento", a negação do Holocausto. [2] O autor se pôs em contato com Browning e Lipstadt para conhecer suas opiniões sobre as afirmações de Höss.

Foi citado Browning dizendo, "Höss sempre foi uma testemunha muito débil e incoerente... os revisionistas o utilizam a todo momento por esta razão para pôr em dúvida e desacreditar a recordação do que ocorreu em Auschwitz." [3] Aparecer "débil e incoerente" ante o tribunal é uma coisa. Mas a principal contribuição de Höss para o conhecimento do Holocausto são as memórias, escritas depois de seu julgamento e da sentença. A breve citação de Browning nem sequer menciona sua opinião sobre estas memórias.

Lipstadt recomendou ao autor do artigo seu livro "Denying The Holocaust", p. 188, que simplesmente assinala o que os historiadores já sabem há décadas: o total de mortos em Auschwitz calculado pelos comunistas, quatro milhões, está em conflito com o total dos historiadores (de 1,3 a 1,5 milhões). Höss nem sequer aparece no índice do livro de Lipstadt; não lhe mencionam em nenhuma página! E Raven diz que ela tem "admitido que as afirmações de Höss são inúteis".

Ironicamente, a afirmação de Höss em questão, longe de destruir sua credibilidade, era bastante certa. Em seu testemunho, Höss disse que se assassinaram a 2,5 milhões de pessoas em Auschwitz. Mas em suas memórias deixa claro que esta estimativa era de seu oficial superior, o Gruppenführer (General de Divisão das SS) Glücks, que por sua vez a recebeu de Adolf Eichmann. Disse além disso que Eichmann, e seu ajudante, o SS Hauptsturmführer (Capitão das SS) Hans Günther, eram os únicos que tinham acesso a informação necessária pra calcular a dita cifra. Höss disse que nunca supôs o número, e não tinha maneira de fazer uma estimativa. [4] Mais adiante deixou claro que esta cifra lhe parecia "demasiado alta", assinalando que "inclusive Auschwitz tinha limites em sua capacidade destrutiva". [5]

Assim, vemos que Höss acreditava que Eichmann havia se equivocado, e assim o era. As estimativas sobre o número de vítimas, precisas ou imprecisas, não afetavam em nada a credibilidade de Höss quando descreve o processo de gaseamento e outros detalhes sobre o campo:

Por desejo do Reichsführer SS, Auschwitz se converteu no maior centro de extermínio humano de todos os tempos... o mesmo me deu a ordem de construir instalações em Auschwitz onde se pudesse realizar um extermínio humano e de me encarregar deste extermínio. [6]

Protegido por uma máscara anti-gás, eu mesmo presenciei o assassinato. Nas abarrotadas câmaras, a morte sobrevinha instantaneamente enquanto se expulsava do interior o Zyklon-B. Um grito cortou, quase sufocado, e tudo terminava. [7]

O assassinato destes prisioneiros de guerra russos não me causou muita preocupação naquele momento. Havia-se dado a ordem, e se teve que executá-la. Devo inclusive admitir que este gaseamento me tranqüilizou, porque o extermínio em massa de judeus ia começar logo e até então nem Eichmann nem eu sabíamos como se iria realizar. Ia ser empregado gás, mas não sabíamos qual e como usá-lo. Agora tínhamos o gás e havíamos estabelecido um procedimento. [8]

Uma mulher se aproximou de mim ao passar e, apontando para seus quatro filhos que estavam ajudando os mais pequenos, sussurrou: "Como podem vocês chegar a matar umas crianças tão encantadoras e lindas?" Um ancião, ao passar, disse-me: "a Alemanha pagará um alto preço por este assassinato em massa de judeus". Seus olhos refletiam um profundo ódio ao dizer isto. [9]


Ainda que Lipstadt não mencione Höss, inclusive no seguinte parágrafo em seu livro, proporciona uma conclusão adequada a esta discussão:

Estes trabalhos demonstram como os negadores tergirversam, citam incorretamente, falsificam estatísticas e atribuem falsas conclusões à fontes confiáveis. Apóiam-se em livros que contradizem diretamente seus argumentos, citando-lhes de maneira que se distorçam completamente o objetivo do autor. Os negadores confiam no fato de que a grande maioria de leitores não tem acesso à documentação ou em que não farão esforço de determinar como falsificam ou tergiversam informação.[10]

Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/hoess-01-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

Kate Winslet encerra filmagens de drama sobre Holocausto

Kate Winslet encerra filmagens de drama sobre Holocausto
da Folha Online

O drama "The Reader", com a atriz Kate Winslet, encerrou suas filmagens em Berlim, segundo a revista especializada em cinema e entretenimento "Hollywood Reporter". A produção aborda o Holocausto e inicialmente teria Nicole Kidman no elenco, mas a atriz cancelou sua participação na trama devido à sua gravidez.

Winslet interpreta uma guarda de um campo de concentração. No elenco também estão Ralph Fiennes, Bruno Ganz, David Kross e Alexandra Maria Lara.

A história ocorre no pós-guerra da Alemanha e se centra em um adolescente que começa um longo e obsessivo relacionamento com a personagem de Winslet. Ele não sabe muito sobre ela até que a personagem desaparece um dia.

O jovem pensa que nunca mais irá vê-la, mas descobre que ela está sendo julgada por atos cometidos durante o período nazista e que é culpada de um crime horrível.

O projeto marca a reunião entre o diretor Stephen Daldry e o roteirista David Hare. O filme é baseado na obra do autor alemão Bernhard Schlink e deve chegar aos cinemas dos EUA em dezembro.

Foto: Winslet vive mulher que cometeu um crime durante período nazista

Fonte: Folha Online(Brasil, 12.03.2008)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u381223.shtml

Diplomata espanhol recebe título por ajudar judeus a escapar do Holocausto

Israel: Diplomata espanhol recebe título por ajudar judeus a escapar do Holocausto

Jerusalém, 12 Mar (Lusa) - O Museu do Holocausto de Jerusalém (Yad Vashem) concedeu a título póstumo o título de "Justo entre as Nações" ao diplomata espanhol Eduardo Propper de Callejón, em reconhecimento pela ajuda que prestou aos judeus que fugiam dos nazis.

Com Propper são quatro os espanhóis distinguidos com esta honra, o mais alto reconhecimento que se dá em Israel aos não nacionais, e que permite solicitar a nacionalidade honorífica israelita também recebida por Oskar Schindler.

Os filhos de Propper, Felipe e Elena, receberam a medalha e o diploma numa emotiva cerimónia realizada no Jardim dos Justos do Yad Vashem.

Com este acto o Museu, máxima autoridade para a memória dos mártires e heróis do Holocausto, considera provado que Proper ajudou um grande número de judeus a escapar para Espanha a partir da França depois da ocupação alemã, em 1940.

Quando as tropas nazis entraram em França e a Embaixada de Espanha em Paris foi fechada, Propper dirigiu-se com a família para Bordéus, onde deparou com o Consulado espanhol encerrado e rodeado de milhares de pessoas que tentavam conseguir um visto para fugir para a península.

"Contra as ordens emanadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol Propper passou uma semana em Bordéus, assinando vistos para todos os que precisavam de fugir e continuou a fazê-lo quando o consulado foi transferido para Vichy", explicou Avner Shalev, director do Yad Vashem.

Nunca se soube o número exacto de vistos concedidos por Propper, uma vez que os arquivos foram destruídos.

A decisão de Proper valeu-lhe um castigo profissional, tendo sido transferido para um cargo muito menos prestigiado em Larache (Marrocos) e nunca chegou a ser nomeado embaixador.

Também Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus, foi reconhecido como um "Justo entre as Nações", por ter salvo milhares de judeus durante as II Guerra Mundial, ao conceder cerca de 30 mil vistos, desobedecendo assim às ordens de Salazar. Forçado a regressar e demitido do cargo viria a morrer na miséria.

Israel distinguiu-o com uma medalha a título póstumo e plantou uma arvore em sua memória na Avenida dos Justos, no Museu do Holocausto em Jerusalém durante uma visita oficial do então ministro dos Negócios Estrangeiros português João de Deus Pinheiro.

Fonte: LUSA(Portugal)
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=332879&visual=26

Governo e bancos belgas decidiram compensar os judeus

Governo belga decidiu compensar os judeus com 110 milhões de euros

O Governo e alguns bancos belgas vão dar aos sobreviventes do Holocausto, aos seus familiares e à comunidade judaica 110 milhões de euros, noticia a BBC.

Uma comissão governamental decidiu que, dos 110 milhões, 54 serão divididos entre os cinco mil que requereram indemnizações, e o resto irá para um fundo.

O dinheiro serve para compensar os judeus belgas, cujas propriedades e bens foram saqueados durante a ocupação alemã na altura da Segunda Guerra Mundial. Quase 25 mil judeus belgas morreram no Holocausto.

O porta-voz da comissão de indemnizações, Lucien Buysse, afirmou que os fundos não servem como «compensação moral», mas sim para «pagar bens materiais que foram roubados».

Fonte: Portugal Diário
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=926831&div_id=291

terça-feira, 11 de março de 2008

Exposição em Berlim recria Germania

Exposição em Berlim recria Germania, a metrópole do nazismo

Berlim, 10 mar (EFE) - A exposição "Mythos Germania" ("O mito da Germania") recriará a metrópole do nazismo idealizada pelo arquiteto preferido de Hitler, Albert Speer, em um pavilhão habilitado perto do Monumento às Vítimas do Holocausto em Berlim.

A mostra, que será aberta ao público em 15 de março, expõe os planos urbanísticos que
nunca chegaram a se tornar realidade e que são um expoente dos delírios megalômanos de Hitler aplicados à arquitetura. O ditador quis transformar Berlim em uma nova capital mundial, com projetos como o chamado "Grande Pavilhão", com uma altura de 290 metros, dez vezes maior que a Porta de Brandeburgo, junto à qual se encontra agora o Monumento às Vítimas do Holocausto.

Além disso, Hitler projetou um Arco do Triunfo colossal destinado a interpretar a derrota alemã na Primeira Guerra Mundial como a ante-sala da grande vitória da Segunda Guerra Mundial, que também acabou não ocorrendo.

O encarregado de desenvolver estes planos foi Speer, o arquiteto preferido de Hitler, que foi ministro de Armamento e acabou sendo julgado por crimes de guerra nos Julgamentos de Nuremberg. Speer nunca chegou a levar em frente a maioria de seus projetos, já que com o início da disputa, em 1939, ficaram estagnados tanto o grande projeto Germania como outros planos similares para o resto do Terceiro Reich.

A exposição permanecerá aberta até o final do ano, em um pavilhão formado por 2.711 blocos de concreto com até cinco metros de altura.

Com os projetos de Speer, ilustra-se como tudo terminou: o centro de Berlim destruído pelos bombardeios e a criação do Teufelsberg (Montanha do Diabo), uma colina artificial feita com as ruínas de milhares de prédios devorados pelas bombas, que hoje em dia é o ponto mais alto do centro urbano da capital, com 114,7 metros de altura.

Fonte: EFE
http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/2008/03/10/exposicao_em_berlim_recria_germania_a_metropole_do_nazismo_1223725.html
Artigo em inglês da Deutsche Welle:
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,1594327,00.html
Fotos:
http://www.digischool.nl/ckv2/ckv3/kunstentechniek1/speer/germania.htm

Áustria abre mostra sobre perseguição nazista na Ópera de Viena

Áustria abre mostra sobre perseguição nazista na Ópera de Viena
Por Paul Bolding

VIENA (Reuters) - A Áustria inaugurou nesta segunda-feira uma exposição que mostra como empregados judeus da Ópera Estatal de Viena foram alvo de expurgos durante o período de governo nazista no país. A mostra é parte das cerimônias que relembram a anexação da Áustria pela Alemanha comandada por Adolf Hitler, 70 anos atrás.

A Ópera Estatal de Viena é um dos focos dos sentimentos de culpa da Áustria do pós-Segunda Guerra Mundial pelo fato de ter aceitado rapidamente o comando dos nazistas e, após o fim do conflito, reincorporado poucos dos funcionários perseguidos durante o Terceiro Reich.

A exposição na ornamentada sede da Ópera de Viena, que tanto na época da guerra como hoje constitui parte importante da vida vienense, detalha o destino de 92 integrantes da companhia -- muitos deles, judeus -- que foram excluídos, perseguidos ou assassinados depois da anexação (ou "Anschluss", a palavra alemã que designa a incorporação da Áustria pela Alemanha em 1938).

"A Ópera é uma das instituições prontas para enfrentar seu passado, mesmo se isso às vezes for doloroso", disse o chanceler (primeiro-ministro) Alfred Gusenbauer, ao abrir a mostra. "Infelizmente, atitudes como esta ainda são exceção na Áustria de 2008."

A mostra inclui documentos recém-descobertos e revela detalhes horripilantes de como a administração rompeu os vínculos com artistas, frequentemente judeus, considerados inaceitáveis pelos nazistas,

As imagens das tropas alemãs sendo recebidas como salvadoras quando entraram no país, em 12 de março de 1938, ainda assustam muitos austríacos.

Por muito tempo, os austríacos procuraram apresentar-se como vítimas do nazismo. Mas o reconhecimento da cumplicidade com o nazismo e gestos de reparação aumentaram depois que nos anos 1980 se descobriu que o então presidente do país, Kurt Waldheim, escondeu seu passado como membro de uma corporação nazista.

Na Áustria viviam cerca de 200.000 judeus na época do Anschluss. Muitos fugiram, mas cerca de um terço morreu durante a guerra. Atualmente há apenas cerca de 10.000 judeus no país.

Fonte: Reuters(10.03.2008)
http://br.reuters.com/article/entertainmentNews/idBRN1046532720080310

Testemunhos dos engenheiros dos crematórios (Holocausto)

Testemunhos dos Engenheiros dos Crematórios

Testemunho do SS-Unterscharführer Herman Lambert sobre Sobibor
Citado em "BELZEC, SOBIBOR, TREBLINKA - The Operation Reinhard Death Camps", Indiana University Press - Yitzhak Arad, 1987, p. 123:


"Como eu mencionei no início, eu estava em um campo de extermínio dos judeus há duas ou três semanas. Era talvez no outono de 1942, mas não lembro exatamente quando. Àquele momento, eu fui designado por Wirth para aumentar a estrutura de gaseamento de acordo com o modelo de Treblinka. Eu fui a Sobibor junto com Lorenz Hackenholt, que estava, naquele tempo, em Treblinka.

Nos reportamos ao comandante do campo, Reichsleitner. Ele deu-nos a diretiva para a construção das instalações de gaseamento. Os campos já estavam em operação, e lá haviam essas instalações. Provavelmente a instalação antiga não era grande o suficiente, e a reconstrução era necessária."

Kurt Prufer I

Kurt Prufer, engenheiro chefe em Erfurt, Alemanha, 5 de Março de 1946.
Citado das transcrições do interrogatório pelo Professor Gerald Fleming da Universidade de Surrey, em um artigo do New York Times, em 18 de julho de 1993.


P. Quem, além de você, participou das contruções dos fornos?

R. De 1941-2, eu construi os fornos. Os desenhos técnicos foram feitos por Mr. Keller. O sistema de ventilação "Kremas" (crematórios) foram construídos pelo engenheiro chefe Karl Schultze.

P. Com que frequência e com que propósito você visitou Auschwitz?

R. Cinco vezes. A primeira vez no início de 1943, para receber ordens do Comando SS onde os Kremas deveriam ser construídos. A segunda vez foi na primavera de 1943 para inspecionar o terreno da construção. A terceira vez foi no outono de 1943 para inspecionar uma falha na construção de uma chaminé de um Krema. A quarta vez no início de 1944, para inspecionar a chaminé reparada. A quinta vez em Setembo-Outubro de 1944, quando eu visitei Auschwitz com o objetivo de realocar os crematórios (de Auschwitz), uma vez que o front estava mais próximo. Os crematórios não foram realocados porque não haviam trabalhadores suficientes.

P. Você era o único engenheiro da Topf em Auschwitz na primavera de 1943?

R. Não. (engenheiro chefe Karl) Schultze estava comigo em Auschwitz naquela época. Eu vi pessoalmente aproximadamente 60 corpos de mulheres e homens de diferentes idades que estavam sendo preparados para incineração. Isso era às 10 da manhã. Eu testemunhei a incineração de seis corpos e cheguei a conclusão de que os fornos estavam funcionando bem.

P. Você viu uma câmara de gás próxima aos crematórios?

R. Sim, eu vi uma próxima ao crematório. Entre a câmara de gás e o crematório haviam uma estrutura de conexão.

Kurt Prufer II

P. Você sabia que nas câmaras de gás e nos crematórios ocorria a liquidação de seres humanos inocentes?

R. Eu sabia desde a primavera de 1943 que seres humanos inocentes vinham sendo liquidados nas câmaras de gás em Auschwitz e que seus corpos eram depois incinerados nos crematórios.

P. Quem foi o projetista do sistema de ventilação das câmaras de gás?

R. Schultze foi o projetista do sistema de ventilação nas câmaras de gás; e ele o instalou.

P. Por que o revestimento interno de tijolos [brick lining] das fornalhas [muffles] se desgastavam tão rapidamente?

R. Os tijolos se desgastavam depois de seis meses porque a pressão [strain] nas fornalhas era colossal.

Testemunho do engenheiro Fritz Sander em 7 de Março de 1946.
Citado das transcrições do interrogatório pelo Professor Gerald Fleming da Universidade de Surrey, em um artigo do New York Times, em 18 de julho de 1993.


"Eu decidi projetar e construir um crematório com uma capacidade maior. Completei esse projeto de um novo crematório em Novembro de 1942 - um crematório para incineração em massa, e submeti esse projeto para a Comissão de Patentes do Estado [State Patent Commission] em Berlin.

Esse "Krema" seria construido no princípio do [conveyor belt]. Isso quer dizer, os corpos devem ser trazidos para as fornalhas de incineração sem interrupção. Quando os corpos são empurrados nas fornalhas, eles caem em uma grade e então deslizam na fornalha e são incinerados. Os corpos servem ao mesmo tempo como combustível. Essa patente não poderia ser aprovada pelo Escritório de Patentes [Main Patent Office] em Berlim por causa da sua classificação (como segredo de estado)."

P. Embora você soubesse das liquidações em massa de seres humanos inocentes nos crematórios, você se dedicou pessoalmente em projetar e criar fornos de maior capacidade de incineração para os crematórios - e por sua própria iniciativa.

R. Eu era um engenheiro alemão e membro chave da Topf [works] e via isso como responsabilidade em aplicar meu conhecimento de especialista nesse sentido para ajudar a Alemanha a vencer a guerra, assim como um engenheiro de construção de aeronaves em tempo de guerra, que também está ligado com a destruição de seres humanos.

Testemunho do engenheiro Karl Schultze

Citado das transcrições do interrogatório pelo Professor Gerald Fleming da Universidade de Surrey, em um artigo do New York Times, em 18 de julho de 1993.

P. Qual era sua parte na construção desse Krema e qual era a de Prufer?

R. Prufer era um expert. Ele projetou e construiu esses crematórios e comandou a construção nos campos de concentração. Eu era o responsável pelos sistemas de ventilação e pela injeção de ar nas fornalhas. Em [instances] específicas, eu comandei as instalações pessoalmente. Eu pessoalmente comandei a instalação dos crematórios e das câmaras de gás de Auschwitz. Para esse propósito, eu viajei a Auschwitz três vezes em 1943.

Eu não sabia que nos crematórios de Aischwitz-Birkenau seres humanos inocentes eram liquidados. Eu pensei que lá eram eram mortos criminosos sentenciados a morte por causa de crimes que eles haviam comentido contra o exército alemão na Polônia e em outros territórios ocupados. Eu sou um alemão e apoiei e estou apoiando o governo na Alemanha e as leis do nosso governo. Quem quer que se oponha às nossas leis é um inimigo do Estado, porque nossas leis o estabelecem como tal. Eu não agi em iniciativa pessoal mas dirigido por Ludwig Topf. Eu estava com medo de perder minha posição e de uma possível prisão.

P. Sua visão realmente não difere da visão de um nazista.

R. Não, eu não era membro do NSDAP. Eu só respeitava e agia de acordo com as leis do meu país.

Fonte: A Teacher's Guide to the Holocaust
http://fcit.coedu.usf.edu/HOLOCAUST/RESOURCE/DOCUMENT/DocTest1.htm
Tradução: Guilherme
Extraído do tópico da comunidade Holocausto x "Revisionismo"

domingo, 9 de março de 2008

"Sobre o problema do Futuro da nossa Nação"

Documentando a história: declaração traduzida do alemão pro português do nazista Martin Bormann, secretário particular do ditador nazista Adolf Hitler

29/01/1944 – Martin Bormann

"Na noite de 27 para 28 de janeiro, o Führer conversou conosco sobre o problema do futuro do nosso povo. Depois destas conversas e de posteriores deliberações, fica determinado o seguinte:

A situação da nossa nação depois desta guerra será catastrófica pelo fato da nossa população passar no momento por um segundo derramamento de sangue em um espaço de trinta anos. Venceremos a guerra de toda a forma, mas a perderemos em termos populacionais, caso não passarmos por uma completa e decisiva mudança de compreensão e, a partir disso, chegarmos a uma nova atitude. O desperdício de sangue já não é de fato algo isolado, mas contribui ano após ano para que cheguemos a um futuro o mais remoto.

Um único exemplo:

Quantas crianças mais teriam nascido nesta Guerra, se fosse possível conceder aos soldados licenças completas ou mais abundantes?

Depois desta guerra, teremos – como o Führer enfatizou – de três a quatro milhões de mulheres, as quais não terão mais homem para casar. Uma conseqüente queda de natalidade seria extremamente intolerável: de quantas divisões – salientou o Führer – com homens de vinte a quarenta e cinco anos ou mais ficaríamos desfalcados! A estimativa de que a maioria dos pais diminuam o número de filhos para assegurar o futuros dos que já nasceram é portanto fundamentada. O contrário também é válido. Por um bom senso de prudência, todas as mulheres que têm um filho lhes darão grande importância, de modo que não apenas ela própria, mas todas as demais mulheres terão o maior número de filhos possível e, assim, o futuro destas crianças será cada vez mais assegurado quanto maior for sua quantidade. Este é um raciocínio perfeitamente compreensível.

Sob as atuais circunstâncias, poderão as mulheres que, após a guerra, não são casados e nem prestes a casar, ter filhos concebidos não pelo Espírito Santo, mas tão somente por homens alemães disponíveis por esta ocasião. A considerável capacidade reprodutiva destes homens singulares é – evidente do ponto de vista do bem-estar nacional – apenas parte do que se deseja destes indivíduos. Os homens respeitáveis, de caráter, física e psicologicamente saudáveis devem tornar-se reprodutores, não aqueles decadentes física e espiritualmente.

O esclarecimento público, ou seja, geral pode ser feito a partir de razões evidentes tão logo após a guerra. Apenas um aspecto neste caso deve ser considerado: atualmente não podemos fazer este apelo às mulheres cujos maridos presumivelmente não estejam mortos e tampouco podemos dar início a este plano por consideração aos nossos soldados. Poder-se-ia supor que, se fôssemos confidenciar aos nossos combatentes, na condição de soldados, essa linha de raciocínio, cada um deles não quereria mais tornar-se militar, caso sua esposa ou noiva tivesse filhos com outro homem após ser morto. Desde já devemos remover quaisquer indesejáveis obstáculos ao estabelecimento de nossos objetivos; é especialmente válido que influenciemos escritores e poetas de nosso tempo. Novos romances, novelas e peças de teatro que tenham o casamento como drama = adultério não devem ser mais permitidos, da mesma forma que todo e qualquer poema, produção literária e filme que tratem as crianças concebidas fora do casamento com desonra e inferioridade. A palavra “desonra” deve, como venho dizendo há muito tempo, ser completamente abolida.

De fato, a aversão por crianças nascidas fora do casamento tem um motivo inquestionável o qual devemos, corretamente e de forma imediata, reconhecer.

Também não desejamos que nossas filhas e irmãs tenham filhos de qualquer homem de forma irresponsável, e nem mesmo que tenham respectivamente um filho para cada homem. Portanto, devemos desejar que as mulheres do nosso povo, os quais, depois dessa guerra, podem não estar propensos ao matrimônio, que se unam a um homem de seu agrado e com quem pretendam ter filhos.

Se eu desse particular atenção para a reprodução animal, pela qual apenas animais aptos podem procriar, então eu deveria observar as mesmas regaras válidas para todos os mamíferos também para os homens. Querendo crainaçs que tenham um caráter equilibrado e sem nenhum aspecto derrogatório, então devo defender a idéia de que apenas pessoas que se gostam devam ter filhos umas com as outras.

Dedução: Nós devemos desejar que as mulheres, as quais depois desta guerra não possam ou não queiram passar por um matrimônio, concordem em ter um relacionamento o mais próximo possível de um casamento junto a um homem com quem possa criar o maior número de filhos possível.

Que nem todo relacionamento deste tipo seja fadado a durar toda uma vida, não há o que questionar, haja vista que é natural, da mesma forma, que vários casamentos acabam em um prazo mais curto ou mais longo. Além do mais, eu mesmo sou testemunha que duas pessoas, unidas por um elo de amizade são, com isso, bem mais propensas a ficarem juntos por toda uma vida; isso torna-se ainda mais verdadeiro, quando os filhos reforçam esses laços de amor e amizade.

Como já afirmamos várias vezes, deve-se prevenir toda espécie de difamações relativas aos relacionamentos desejados pela população. Quem insultar uma mulher que tenha filhos sem ser casada (neste contexto) deve ser severamente punido. Quem – que acabam por ser membros da Igreja em sua maioria – pronunciar-se contra a divulgação dessa necessidade nacional deve ser exemplarmente condenado.

Muitas mulheres e garotas criariam filhos com prazer e certamente teriam muitos filhos, se elas soubessem, de antemão, que teriam durante toda a sua vida o devido sustento. Elas não devem maltratar seus filhos e um dia, quando o pai das crianças morrer, ficar reduzida à miséria ou for abandonada, desprovida de recursos, elas devem ser direcionadas junto com seus filhos, por um ato de clemência e caridade, a toda e qualquer instituição de bem-estar social.

É de se esperar que mulheres que exerçam uma profissão e que tenham filhos recebam um maior salário e que lhes seja concedido moradia, correspondente ao tamanho de suas famílias, são providências a serem tomadas.

Eu gostaria que, depois da guerra, fossem criadas tais habitações para que as integrantes do partido possam ter filhos.

A quantidade de instalações educacionais irá aumentar consideravelmente, de forma que para todas as mulheres que – consideradas todas as espécias de motivos – não possam temporariamente ou por um período mais prolongado criar sozinha seus filhos, seja permitido delegar a educação deles a estas instituições. Isso é válido tanto para moças quanto para rapazes. Nós devemos, a fim de garantir o futuro da nossa nação, estabelecer imediatamente um culto à maternidade e nisso não deve haver distinção alguma entre mulheres que, na presente situação, estejam casadas e as que tiveram filhos com um homem com quem mantêm laços de amizade. Todas essas mães devem ser respeitadas de maneira igual.

Evidentemente, isso não é válido para aqueles elementos anti-sociais que sequer sabem quem poderia ser o pai de seus filhos. Como eu mencionei anteriormente, é necessário, quanto à caracterização destes relacionamentos, que os aspectos que causem, em maior ou menor grau, danos à reputação, sejam abolidos e proibidos. Devemos, portanto, considerar como relacionamento de uma mulher com um homem com quem ela não contraiu matrimônio deva ser caracterizado. Também temos que levar em conta como as crianças, oriundas de tais laços de amizade, devam ser enquadradas etc.

Quanto mais felizes ficamos com a quantidade de nomes, mais facilmente conseguiremos suplantar as restrições a serem combatidas. Estas dificuldades devem ser postas de lado, caso contrário o grande sacrifício da guerra anterior e desta guerra serão em vão, quando nosso povo for vítima de próximos ataques. Em vinte ou trinta ou quarenta ou cinqüenta anos, farão falta as divisões, das quais temos absoluta necessidade, para que nosso povo não fique fadado à aniquilação."

Texto original alemão em: NS-Archiv (Dokumente zum Nationalsozialismus)
http://www.ns-archiv.de/krieg/zukunft/bormann.php
Tradução: Marcelo Hiramatsu Azevedo
Colaboração: Aureliano

quarta-feira, 5 de março de 2008

Os médicos da morte

Médicos e medicina na Alemanha nazi

Origem ideológica da política nazi nos anos ’30 para os doentes mentais, que a partir de 1942 acabou derivando os grandes centros de matança em escala industrial, onde o médico passou a ser um assassino com diploma.

A combinação destes dois termos parece uma incongruência, pois a essência, a missão mesma da medicina é salvar vidas, aliviar os sofrimentos. Como pode se dar na Alemanha nazi tal monstruosa combinação?

Para isto é necessário voltar um pouco a épocas anteriores, especialmente ao século XIX, que foi quando começaram a ser elaboradas teorias que logo depois puderam ser implementadas. Por suposto que já muito antes se sabia que havia seres humanos de diferentes aspectos. Quando os europeus chegaram à América puderam comprová-lo, mas recentemente no século XIX, graças ao trabalho de certos antropólogos, chegou-se à conclusão que as diferenças implicavam também em juízos de valor. Havia seres humanos cujas vidas valiam menos que outras. E dali também uma série de conclusões sociais: seu estado de pobreza ou atraso, não era circunstancial, senão algo orgânico que jamais poderia nem deveria ser mudado, se não quisesse violentar as “leis objetivas” da natureza.

A Revolução Francesa alterou esses conceitos ao declarar um princípio universal de igualdade dos homens ante a lei, além disso sancionou os princípios de liberdade e fraternidade. Alguns círculos sociais consideraram que esses princípios atacavam e intentavam destruir costumes e modelos sociais aceitos desde tempos imemoriais. Além disso, o vertiginoso desenvolvimento industrial e urbanístico criou uma série de problemas sociais: amontoamento, enfermedades sociais se fizeram presentes. Mas curiosamente, não se culpou as novas condições criadas pelo industrialismo de serem responsáveis. Os enfermos mesmos, quer dizer, as vítimas, passaram a ser os culpados, por serem pobres e enfermos, pois isso era um sinal de sua “inferioridade racial”, um sinal de degeneração hereditária.

Criou-se uma nova “pseudo-ciência” chamada higiene racial, cujos ideólogos foram psiquiatras e antropólogos. Eles proporcionaram os instrumentos ideológicos para uma solução biológica a um problema que era eminentemente social. Não era a enfermidade que devia ser eliminada, mas os seus portadores. Com a chegada dos nazis ao poder em 1933, criaram-se as condições para que estas idéias assassinas pudessem ser postas em prática. Como é sabido, já em 1933 se ordenou na Alemanha que certa categoria de pessoas fossem esterelizadas a fim de que não pudessem reproduzir-se e propagar suas “taras hereditárias”. Já em 1923 Hitler havia anunciado que haveria de proibir os matrimônios entre alemães e estrangeiros, em particular negros e judeus.

A Alemanha requeriu a remédios violentos, talvez inclusive “amputações”. Todas essas medidas produziram uma depuração racial. Na última página de seu livro "Minha Luta" Hitler dizia: “Um estado que numa época de contaminação das raças vela zelosamente pela conservação dos melhores elementos da sua raça, um dia deve converte-se no dono da Terra”.

Estas idéias, por si mesmas não foram a fonte do desastre. Quando em 1947 estavam julgando esses médicos assassinos, disse Alexander Misterlich, o delegado oficial da câmara de médicos da Alemanha Ocidental: “Antes de que tais idéias pudessem traduzir-se em fatos monstruosos e em rotina diária, tiveram que cruzar-se duas correntes cujos resultados foram a de que o médico passou a ser um um assassino com diploma, autorizado não para curar senão para matar. O ser humano deixou de ser uma criatura sofredora: passou a ser um “caso” ou um número tatuado no braço.

A isto há que se agregar as graves conseqüências das crises econômicas e políticas que afetaram a Alemanha durante boa parte da década de vinte e sobretudo em início da década de trinta, com sua seqüela de reduções orçadas para atender a saúde da população. O resultado foi que milhares de médicos começaram a afiliar-se ao partido nazi.

Muitos que chegaram a fortuna profissão levados pelo idealismo, rapidamente sentiram as limitações que a ciência lhes impunha. Começou-se a abrir passagem a idéia de que havia não somente seres inferiores que deveriam ser esterilizados, senão que tinham que serem totalmente eliminados, porque eram “consumidores desnecessários e improdutivos” que havia que se manter até que morressem naturalmente.

Ainda hoje em dia se escutam opiniões dos herdeiros de tais idéias. Dizem, por exemplo, que se deve proceder a “descontinuidade de tratamentos sofisticados aplicados a pessoas mais velhas de 75 anos com o fim de prolongar suas vidas”.

Mas não se trata da Alemanha nazi dos anos trinta senão dos Estados Unidos nas décadas de oitenta e noventa.

Já durante os primeiros anos do regime nazi, começou-se a realizar uma profunda campanha por meio de posters que demonstravam a quantidade de dinheiro crescente que o Estado devia gastar para manter crianças defeituosas, frente a somas muito menores que se dedicavam a crianças sadias. O objetivo era claro. Se esse dinheiro fosse dedicado a crianças sadias, estas poderiam desenvolver-se muito melhor. Eram os enfermos e portadores de enfermidades genéticas os culpados por essa situação. E como se isso fosse pouco, noutro poster havia figuras humanas: um homem adulto carregava sobre seus ombros duas criaturas deformes, com rostos de macacos. O peso de ambas as crianças o agoniava.

A guerra: uma oportunidade para o assassinato

Em 1º de Setembro de 1939, no mesmo dia que a Alemanha atacou a Polônia, Hitler firmou um decreto que autorizava os médicos psiquiatras a solicitar informes das instituições para doentes mentais e entregar àqueles, que em seu julgamento, não tinham uma cura previsível, não podiam trabalhar, mas também incluiam outras pessoas que noutra sociedade não houvessem sido considerados doentes mentais: depressivos, não conformistas ou inclusive presos políticos.

Esse programa, como todos os planos assassinos implementados pelos nazis recebeu nomes em código. Este mal nomeado plano de eutanásia, recebeu o nome código de T-4, porque a oficina central do mesmo se encontrava na rua Tiergarten 4 de Berlim. Curiosamente “Tiere” em alemão significa animal, fera. O edifício foi logo depois totalmente destruído por bombardeios.

Os diretores de instituições psiquiátricas receberam questionários onde lhes era perguntado acerca do tipo de enfermidade, tempo de internação e capacidade para o trabalho. Aos diretores lhes foi dito que essas perguntas tinha a ver com a economia de guerra, mas não acerca do objetivo último. Logo depois de reunidos os questionários, uma comissão de médicos, sobre um total de trinta que formavam a equipe, visitava os estabelecimentos e decidia quem viveria e quem morreria. Estes últimos imediatamente eram transportados a centros de matança onde eram assassinados por meios de gás. O processo de matança começou em 9 de outubro de 1939 e se prolongou até agosto de 1941, quando eclodiu uma onda de protestos, lideradas pelo arcebispo von Galen. Segundo um cálculo estatístico preparado anteriormente, sobre uma população de setenta milhões com a que então contava a Alemanha, tinha-se por aceito que 0,01% eram de doentes mentais incuráveis. Até a data da suspensão temporária dos assassinatos, deveriam ter assassinado 70.000 doentes. Com uma típica pedantismo germânico informaram que lamentavelmente esse número havia sido superado em 243 pessoas!, quer dizer, haviam superado a marca que haviam estabelecido.

Contudo, as matanças não cessaram, senão que foram apenas suspendidas para se tomar um tempo e estudar novas medidas. Pensou-se em aplicar novos critérios de seleção, incluindo-se nas listas de futuros candidatos para ser assassinados os enfermos tuberculosos, pessoas maiores incapazes de trabalhar e que não podiam permanecer muito tempo num mesmo trabalho.

Todos foram igualmente considerados deficientes, cujas vidas careciam de valor para a economia alemã. Existia além disso o formidável pretexto de que, devido à guerra, necessitava-se mais e mais leitos nos hospitais alemães para atender aos feridos de guerra. Logicamente ficava aberta a pergunta: que aconteceria com essas vítimas de guerra que não pudessem trabalhar ou resultassem com uma grave enfermidade mental, como conseqüência de sua participação na guerra? Matá-los resultaria ser mais barato que mantê-los com vida. Mas também corriam a mesma sorte os pacientes que estavam detidos legalmente por virtude de uma condenação ou aqueles de origem judia, quer dizer, pessoas que como resultado de sua classificação social ou racial não necessitavam de nenhuma resolução médica para se ordenar seu assassinato.

Enquanto isso, os responsáveis da execução do 'formidável' plano, ante o requerimento dos médicos, resignaram-se a emitir instruções mais precisas a fim de reduzir o número de pacientes mentais crônicos, ainda que levassem em conta a possibilidade de realizar previamente uma terapia intensiva.

Inclusive pensaram em abrir dois departamentos dedicados à investigação neurológica e psiquiátrica básica, planejando também emitir sua própria publicação científica com os resultados de suas investigações. Estes planos deveriam ser engavetados devido a grande onda de derrotas que começaram a se suceder a partir de 1942. Contudo, a medida que a guerra foi ampliando-se, o plano T.-4 encontrou a possibilidade de incluir mais e mais gente na categoria de possíveis vítimas, extendendo seu campo de ação muito mais além dos simples doentes mentais. Os critérios para as matanças clínicas foram se extendendo, abarcando já não somente o antigo território alemão, senão a todos os internados nas clínicas da União Soviética, sem nenhuma exceção. Podia-se dizer ironicamente que ali, além disso, os doentes mentais sofriam de outra enfermidade incurável: eram comunistas.

Enquanto isso na Alemanha, os desastres da guerra, os doentes e feridos trazidos das frentes de guerra, os civis vítimas de raids(bombardeios)aéreos, também apresentaram serias pertubações mentais, pelo que foram transladados à instituições para doentes mentais, onde lhes foi dado a morte, não com gás mas mediante o uso de overdoses de tranqüilizantes.

Como pode se imaginar estes assassinatos realizados por médicos, que nada têm a ver com a eutanásia, foram rapidamente utilizados para fins totalmente distintos. Com a experiência acumulada em matanças de doentes mentais, e outros, pode-se com toda lo´gica pensar que esses mesmos métodos podiam se aplicar em maior escala, em escala industrial. E assim foi como já em 1941, fizeram sua aparição unidades móveis na Croácia, o primeiro país onde usaram esses métodos para matar a uma grande quantidade de gente; logo depois em Chelmno, na Polônia em fins de 1941 e finalmente, a partir de 1942, com a construção dos grandes centros de matança em escala industrial em Auschwitz-Birkenau, Maidanek, Belzec, Sobibor e Treblinka. Ali, com métodos totalmente industrializados podia se assassinar a milhões de vítimas, as que conduziram de todos os rincões da Europa. Nem todas as vítimas foram judeus. Ciganos, homossexuais, inimigos políticos e toda uma gama de gente indesejável, como por exemplo prisioneiros de guerra soviéticos, foram assassinados nas câmaras de gás. Mas todos os judeus eram candidatos a ser vítimas.

E para finalizar, dois detalhes interessantes: o pessoal que trabalhou em princípio na matança de doentes mentais na Alemanha, devido a sua experiência foi o que treinou mais tarde os que acionaram os grandes campos de extermínio, e segundo, nem todos os médicos que participaram nesses assassinatos foram condenados ou sofreram longas penas. Alguns foram condenados e executados. Outros, muito poucos, chegaram a entender a monstruosidade que haviam cometido e se suicidaram antes de serem julgados.

Muitos, conseguiram fazer fazer importantes carreiras médicas, como se nada houvesse ocorrido. Sua consciência não os molestou jamais. Um deles, Josef Mengele, fugiu para a Argentina e abriu um laboratório de análises clínicas, porque a Universidade de Munique invalidou seu diploma de médico. A justiça argentina se negou a extraditá-lo.

Fonte: Fundación Memoria del Holocausto(Argentina)
http://www.fmh.org.ar/revista/19/losmed.htm
Texto(espanhol): Prof. Abraham Huberman
Tradução: Roberto Lucena

sábado, 1 de março de 2008

Centro oferece mais de R$ 800 mil para encontrar médico nazista

Centro oferece mais de R$ 800 mil para encontrar médico nazista
FERNANDO SERPONE
da Folha Online

Após 62 anos do fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o Centro Simon Wiesenthal oferece recompensa de 310 mil euros [R$ 832 mil] para quem ajudar a encontrar o austríaco Aribert Heim, que foi médico em três campos de concentração durante o Holocausto.

Ele é acusado do assassinato de centenas de prisioneiros com injeções letais nos campos de concentração de Sachsenhausen e Buchenwald --ambos na Alemanha-- e Mauthausen, na Áustria.




A informação foi divulgada nesta terça-feira durante entrevista coletiva em São Paulo com o americano Efraim Zuroff, diretor do escritório israelense e principal autoridade em criminosos de guerra nazistas do centro, uma organização judaica de direitos humanos.

"Sei que vocês se perguntam por que fazemos isso depois de tantos anos. (...) Mas a passagem do tempo não diminui a culpa dos assassinos", afirmou Zuroff, ao iniciar a coletiva.



"Se uma pessoa, que Deus não queira, matasse sua avó e só fosse encontrada anos depois, não creio que o fato de ela ser idosa iria afetar seu desejo de que ela pagasse pelo crime", disse.

De acordo com o diretor, as verbas oferecidas como recompensa pela prisão de Heim são provenientes do governo alemão, do governo austríaco e de doações particulares.

A entrevista foi realizada para divulgar o início da fase sul-americana da Operação Última Chance, que visa encontrar os últimos criminosos de guerra nazistas ainda vivos na América do Sul.

Apesar das décadas após os crimes, entre abril de 2006 e março de 2007 o centro fez com que 21 criminosos de guerra fossem condenados. Em 14 países, 1.019 pessoas são investigadas atualmente. "Sabemos que temos pouco tempo, mas isso tem de ser feito", explica Zuroff.

O programa começou em 2002 na Lituânia, Letônia e Estônia, e oferece US$ 10 mil [cerca de R$ 18 mil] por informações que facilitem a localização, julgamento e condenação de criminosos nazistas em qualquer lugar do mundo.

De acordo o diretor americano, países como Alemanha, EUA, Canadá, Polônia e Lituânia têm escritórios oficiais para investigar criminosos nazistas.

A operação tem como principal objetivo encontrar criminosos de guerra até então desconhecidos.

Nazistas no Brasil

Segundo Zuroff, levando em conta a história do Brasil e a grande imigração depois da Segunda Guerra --especialmente da Alemanha-- é "mais do que provável" que algumas dessas pessoas ainda estejam vivas e possam ser julgadas.

"Faço questão de divulgar o número no Brasil para qualquer um que tenha informações sobre criminosos de guerra nazistas". Além do número de telefone (0xx11- 8408-7422), há um e-mail (ultimaoportunidade@gmail.com) para contato, e também o site: ( http://www.operationlastchance.org/ )".

O americano cita ainda quatro casos de nazistas de alto escalão encontrados no Brasil, entre eles o do médico alemão Joseph Mengele.

Apelidado de "Anjo da Morte", ele era o responsável por determinar quem seria exterminado e quem seria submetido a trabalhos forçados no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Também fez experiências com presos, entre elas a de injetar substâncias químicas nos olhos de crianças para ver se mudariam de cor.

Após fugir da Alemanha para a Argentina, Mengele veio ao Brasil, onde morreu de infarto quando nadava no mar em Bertioga, em 1979.

Falta de cooperação

Anualmente, o escritório do centro em Israel envia um questionário a todos os governos que possam ter alguma relação com a questão de criminosos nazistas.

O documento questiona se os países encontraram, condenaram ou investigam nazistas.

Segundo Zuroff, o questionário enviado ao Brasil, através da Embaixada em Tel Aviv, nunca foi respondido.

Ele diz ainda que nenhum país da América do Sul tem uma instituição do governo voltada para a questão, e nunca realizou uma operação ampla para investigar quantos nazistas entraram no país e quantos ainda estão vivos.

Há 27 anos em busca de nazistas pelo mundo, Zuroff faz uma ressalva: após a transição para a democracia na América do Sul, alguns criminosos foram extraditados -- um alemão que foi extraditado do Brasil, outros quatro da Argentina, e um da Bolívia.

Em todos os casos, o centro foi responsável pela localização dos nazistas.

Foto: Fernando Serpone/Folha Online
O americano Efraim Zuroff durante entrevista coletiva em São Paulo nesta terça-feira (04)

Fonte: Folha de SP(Brasil, 04.12.2007)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u351284.shtml

Reflexões sobre a educação e críticas aos negadores

Día de recordação do Holocausto: Reflexões sobre a educação e críticas aos negadores
30 - 01 - 08



A educação e suas implicações éticas; o valor da memória e o repúdio contra toda expressão negacionista foram os pontos destacados durante o ato de celebração do “Dia Internacional da Recordação das Vítimas do Holocausto”, realizado anteontem pelos três ministérios nacionais e as organizações da sociedade civil que integram o capítulo argentino da ITF.

A data se designou em 2005 por consenso de 192 países, em coincidência com a da liberação do campo de extermínio de Auschwitz (27 de janeiro 1945), como símbolo do que causou a nefasta maquinário criminal nazista.

O ato, realizado no abarrotado Salão de Atos do Banco Nación, foi presidido pelos ministros da Justiça Aníbal Fernández e Educação, Juan Carlos Tedesco; o vice-chanceler Roberto García Moritán; o secretário de Direitos Humanos, Eduardo Luis Duhalde; o presidente da DAIA, Aldo Donzis; e o sobrevivente de Auschwitz, David Galante.

Tedesco refletiu acerca do papel da educação e da formação ética dos cidadãos, científicos e dirigentes. “É muito duro mas devemos recordar que os que arquitetaram e executaram o Holocausto eram, do ponto de vista cognitivo, muito instruídos. O problema, portanto, não é puramente cognitivo. O problema é ético”, assinalou.

O vice-chanceler García Moritán, por sua parte, referiu-se à participação da Argentina — através dos ministérios da Educação, Justiça, e Relações Exteriores, e de diversas organizações não governamentais - , no Grupo de Trabalho e Cooperação para a implementação da temática da Shoá nos programas educativos de seus países membros (ITF).

“O co-patrocínio do país na ITF significa que para Argentina as teorias negacionistas e a violação massiva e sistemática dos direitos humanos são inaceitáveis, e devem ser combatidas. Nenhum delito de lesa humanidade pode ficar impune”, afirmou García Moritán.

"As sociedades que não recordam seu passado estão cometendo um crime contra a memória. É nosso dever enfrentar a quem se nega a reconhecer os horrores do nazismo", concordou o ministro da Justiça, Aníbal Fernández, que acrescentou "este deve ser um dia de reflexão para toda a humanidade".

O presidente da DAIA, Aldo Donzis, ressaltou que “Não é moralmente admissível a neutralidade ante a violação dos direitos humanos” e que “A memória se transforma em um mero ritual se só se recorda o passado como um fato histórico, se não se aprende dele, se não se eleva ao clamor generalizado contra aqueles que pretendem repeti-lo”.

Assistiram ao ato os embaixadores de Israel, dos Estados Unidos, França e Croácia; a vice-presidenta das Avós da Praça de Maio, Rosa Roisinblit; o secretário de Culto da Chancelaria, Guillermo Oliveri; a presidenta do Banco Nación, Mercedes Marcó del Pont; o titular da Associação Mutual Israelita da Argentina (AMIA), Luis Grynwald e o presidente do Museu do Holocausto, Mario Feferbaum, sobreviventes do Holocausto, e funcionários de diversos ministérios.

O sobrevivente do Holocausto David Galante comoveu com seu testemunho a todos os presentes: “A alguém lhe parecerá estranho, mas não todos os que se debruçam ao inferno de Auschwitz padecem da mesma reação que o campo despertou em seus libertadores. Sessenta e três janeiros depois, sua recordação parece causar indiferença e pior ainda, sua negação. Não vou dar nomes nem detalhes. Não importam às pessoas senão os fatos. Os que negam o que eu vivi, tem a sorte de que não poderão jamais experimentar uma só das sensações que eu padeci dentro do campo.”

As Nações Unidas, através de sua resolução 60/7 de 2005, que instaura o 27 de janeiro como dia de recordação das vítimas da Shoá, “condena sem reservas todas as manifestações de intolerância religiosa, incitação, assédio ou violência contra pessoas ou comunidades baseadas na origem étnica ou nas crenças religiosas, de onde quer que tenham origem”.

Asssim mesmo, insta “os Estados Membros a que elaborem programas educativos que inculquem as gerações futuras os ensinos do Holocausto com o fim de ajudar a prevenir atos de genocídio no futuro”.

Baixe a resolução 60/7 (ano 2005) do site das Nações Unidas.

Fonte(espanhol): Fundación Memoria del Holocausto(Argentina)
http://www.fmh.org.ar/prensa/gacetillas/postacto280108.html
Tradução: Roberto Lucena

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Auschwitz e os números de mortos (por Robert Jan Van Pelt)

A primeira tentativa após a guerra de estabelecer o número total de mortos no contexto de uma investigação forense foi feita pela Comissão Estadual Extraordinária para Averiguar e Investigar os Crimes Cometidos pelo Invasores Alemães Fascistas e os Seus Associados no Campo da Morte de Oswiecim. O comitê chegou à conclusão de que quatro milhões de pessoas tinham sido mortas em Auschwitz. A sua conclusão foi baseada numa avaliação da capacidade dos crematórios. Os cinco crematórios teriam sido capazes de queimar, ao menos em teoria, 5.121.000 cadáveres. Adicionalmente existia a capacidade adicional proporcionada pelas piras. Tendo em consideração a possibilidade de operação abaixo da capacidade e de paradas, no entanto, a Comissão de peritos técnicos estabeleceu que durante a existência do campo de Oswiecim os executores alemães tinham assassinado pelo menos quatro milhões de cidadãos da URSS, Polônia, França, Iugoslávia, Tchecoeslováquia, Romênia, Hungria, Holanda, Bélgica e outros países.[26].

Além da abordagem de engenharia questão de quantas pessoas tinham morrido em Auschwitz, surgiu um segundo método de estabelecer o número de vítimas. Este baseava-se numa análise do número de deportações para o campo. Já em 1946, Nachman Blumental, usando este método, chegou a suposição informada que o número de vítimas devia ter sido entre 1,3 e 1,5 milhões.[27] No início da década de 50, Gerald Reitlinger igualmente tentou chegar a uma estimativa grossa do número de vítimas com base no número de deportados.

No que diz respeito ao número total de judeus trazidos para o local de seleção em Auschwitz, é possível estimá-lo com alguma exatidão para os países da Europa Oriental e Central bem como para os Bálcãs, mas não para a Polônia. Não existe uma guia real quanto à porcentagem de gaseados. Foi baixa antes de Agosto de 1942, e geralmente baixa também após Agosto de 1944, mas no período intermediário podia variar entre cinqüenta e cerca de cem por cento. A lista seguinte tem em conta um número de transportes franceses e gregos enviados para Majdanek e 34.000 judeus holandeses que foram para Sobibor:

Bélgica 22.600
Croácia 4.500
França 57.000
Grande Reich [....s transportes diretos] *25.000 (incerto)
Grande Reich [via Theresienstadt] 32.000
Grécia 50.000
Holanda 62.000
Hungria (fronteiras durante a guerra) 380.000
Itália 5.000
Luxemburgo 2.000
Noruega 700
Polônia e Países Bálticos *180.000
Eslováquia (fronteiras de 1939) 20.000

TOTAL----840.800

Deste total, 550.000 a 600.000 poderão ter sido gaseados logo após a chegada, e a estes deve-se- acrescentar uma parte desconhecida dos 300.000 ou mais, desaparecidos do campo, que foram selecionados.[28] importante anotar que Reitlinger, se confrontado com várias estimativas diferente do número de vítimas, escolhia por sistema a mais baixa. A primeira razão era que o exagero serviria àqueles que quisessem negar o Holocausto.[29] A segunda deve-se localizar na sua disposição invulgarmente otimista perante toda a história, baseada na sua avaliação muito sombria da natureza humana: enquanto escrevia o livro, lembrava-se sempre a si próprio de que poderia ter sido pior um sentimento que poucos têm partilhado.[30 ]

Finalmente, havia avaliações diferentes por parte das testemunhas. A mais importante destas era, sem dúvida, o Comandante Rudolf Höss. Durante os seus interrogatórios iniciais, Höss parece ter confirmado uma avaliação inicial feita pelos seus interrogadores de que três milhões de pessoas tinham sido mortas em Auschwitz.[31] Em Nuremberg ele deu números diferentes em ocasiões diferentes. Durante os seus interrogatórios deu uma lista detalhada de números por nacionalidade que somava mais do que 1,1 milhões de deportados.[32] Na sua declaração sob juramento, no entanto, afirmou que pelo menos 2.500.000 vítimas foram executadas e exterminadas [em Auschwitz] mediante gaseamento e incineração, e pelo menos outro meio milho sucumbiu a fome e doenças, o que dá um total de cerca de 3.000.000 de mortos."[33]

Confirmou este número numa conversa com o psicólogo de prisão, Dr. Gilbert. "Ele prontamente confirmou que cerca de 2 milhões de judeus tinham sido exterminados sob a sua direção.[34] Num breve memorando que escreveu para Gilbert mais tarde em Abril Höss voltou ao número menor. Agora afirmava que o número de 2,5 milhões se referia ao potencial técnico. "Por tudo quanto sei, este número parece-me ser demasiado alto. Se eu calcular o total das operações em massa de que ainda tenho memória, e ainda tiver em conta uma certa porcentagem de erro, chego nos meus cálculos a um total de 1,5 milhões no máximo para o período entre o início de 1941 e o fim de 1944."[35]

Finalmente, na Polônia, Höss afirmou novamente que o número de vítimas tinha, com maior das probabilidades, sido menor do que 1,2 milhões de pessoas, comentando que: Eu considero o número de 2,5 milhões muito alto por demais. Mesmo Auschwitz tinha limites s suas capacidades destrutivas.[36] Portanto, no início da década de 1950, existiam basicamente três estimativas do número de vítimas, cada uma baseada em fontes diferentes: uma alta de 4 milhões, baseada na suposta capacidade dos crematórios, uma baixa de cerca de 1 milhão baseada no número do transportes e a avaliação final que Höss forneceu ao Dr. Gilbert em Nuremberg e ao Dr. Jan Sehn em Cracóvia, e uma intermediária de 2,5 milhões, baseada no número de Eichmann conforme relatado a Höss, e inicialmente substanciada por Höss na sua declaração sob juramento em Nuremberg.

Até o início da década de 80 nos foi empreendido nenhum estudo original para resolver a margem inaceitavelmente grande entre a estimativa mais baixa e a mais alta. A culpa recai em grande medida sobre a Guerra Fria: a cifra de 4 milhões tinha sido estabelecida pelos Soviéticos, a cifra de 1 milhão tinha sido primeiramente proposta no Ocidente. As relações entre Este e Oeste deterioraram, com a maior parte da Alemanha passando a fazer parte da OTAN, e como este país se recusava a reconhecer a legitimidade da anexação das antigas regiões alemãs da Prússia Oriental, Pomerânia e Silésia pela Polônia depois da guerra, a questãoo do número de vítimas tornou-se matéria de política. Os governantes comunistas da Polônia não estavam dispostos a fazer a menor cessão perante a Alemanha enquanto o governo de Bonn não reconhecesse a integridade territorial da República Popular da Polônia, e portanto mantiveram a política de afirmar que 4 milhões de pessoas tinham sido mortas em Auschwitz. No Ocidente, a maior parte dos historiadores do Holocausto que, devido ao clima político, estavam incapacitados de fazer pesquisa original na matéria, tendiam a aceitar, com reservas, o número intermediário de 2,5 milhões. Inicialmente só Raul Hilberg, que fez uma importante análise estatística do número de vítimas, suportou o número menor de 1 milhão. O seu raciocínio, justificado, era que, dado o número de vítimas do Holocausto (5,1 milhões na sua estimativa conservadora), e dadas as estimativas maiores ou menos fiáveis do número dos judeus que morreram de privação geral nos guettos, dos que foram executados a tiro a céu aberto e dos que morreram em outros campos de extermínio e de concentração, o número total de vítimas de Auschwitz não pode ter sido maior do que 1 milhão.[37]

O advento de [Partido] Solidariedade e a eleição do polonês Karol Wojtyla como Papa João Paulo II (1978) mudou o clima intelectual na Polônia. Enquanto o governo continuava agarrado ao número oficial de 4 milhões de vítimas, o Dr. Piper do Museu de Auschwitz, que até então se tinha visto impedido de pesquisar a matéria, começou a focar a sua atenção na questão de quantas pessoas tinham morrido no campo. A sua pesquisa foi catalizada por novos números publicados na França por Georges Wellers, que tinha chegado à conclusão de que 1.613.455 pessoas tinham sido deportadas para Auschwitz (das quais 1.433.405 eram judeus) e que 1.471.585 destas tinham morrido (das quais 1.352.980 eram judeus). Piper levou o seu trabalho a uma primeira conclusão em 1986. Uma vez que tinha em grande parte endossado as cifras que tinham sido propostas no Ocidente por Reitlinger e Hilberg, decidiu proceder de forma cuidadosa, decisão sábia, tendo em conta que em meados da década de 1980 a Polônia se encontrava sob regime militar. Primeiro submeteu as suas conclusões a um processo de revisão interna dentro do museu, e depois a uma revisão externa pormenorizada pelo principal instituto polaco de pesquisa sobre a era nazi, a Comissão Principal para a Investigação de Crimes Nazis na Polônia. Em 1990, depois das suas conclusões terem sido endossadas (e com o primeiro governo pós-comunista no poder), Piper deu a conhecer a sua nova estimativa de 1,1 milhões de vítimas à comunidade internacional. Esta cifra tem sido endossada por todos os historiadores profissionais sérios que têm estudado a complexa história de Auschwitz com algum detalhe, bem como pelos institutos de pesquisa do Holocausto Yad Vashem em Jerusalm e United States Holocaust Memorial Museum em Washington D.C.[38]

Traduzido por Roberto Muhlemkamp no RODOH Fórum à partir do link: http://www.holocaustdenialontrial.com/trial/defense/van/ii

Ver também:
Números do Holocausto - Ciganos (Estimativa do número de mortos)
Números do Holocausto - Estimativa de vítimas judaicas
Números do Holocausto por Raul Hilberg
5 milhões de vítimas não judias? (1ª Parte)
5 milhões de vítimas não judias? (2ª Parte)
Número de judeus húngaros gaseados na chegada a Auschwitz
Números de vítimas do Holocausto por país em relação aos números da populaçao de 1937

sábado, 23 de fevereiro de 2008

As Perguntas e Respostas do IHR, e a Resposta do Nizkor

As Perguntas e Respostas do IHR,
e as respostas do Nizkor

Uma respostas as "66 P&R" do IHR e Zündel

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Generalidades

1. Que provas existem de que os Nazis praticaram o genocídio ou assassinaram deliberadamente seis milhões de judeus?
Nota-se que esta resposta é maior que o normal, sendo uma rápida introdução a essência do "revisionismo".

2. Que evidências existem de que os nazis não mataram seis milhões de judeus?
3. Simon Wiesenthal afirmou por escrito que "não havia campos de extermínio em solo alemão"?
4. Se Dachau estava na Alemanha e inclusive Simon Wiesenthal disse que não era um campo de extermínio, por que milhares de veteranos dizem que o era?
5. Auschwitz estava na Polônia, não na Alemanha. Há alguma prova da existência de câmaras de gás destinadas a assassinar seres humanos em Auschwitz?
6. Se Auschwitz não era um "campo da morte", qual era sua finalidade?

Trivialização do Holocausto; Culpar os judeus

7. Quem, onde e quando foram criados os primeiros campos de concentração?
8. Diferenciam-se em quê os campos de concentração alemães dos campos de realocação americanos onde prenderam americanos de origem japonesa, alemã ou italiana, durante a Segunda Guerra Mundial?
9. Por que os alemães encarceraram os judeus em campos de concentração?
10. Que medida a comunidade judaica mundial tomou contra a Alemanha em 1933?
11. A comunidade judaica mundial "Declarou guerra à Alemanha"?
12. Isto ocorreu antes ou depois que apareceram os rumores sobre os “campos da morte”?
13. A qual nação se atribui o primeiro bombardeio em massa de população civil?

O destino dos judeus

14. Quantas câmaras de gás destinadas a matar pessoas havia em Auschwitz?
15. Quantos judeus existiam antes da guerra em áreas que passaram a ficar sob controle alemão?
16. Se os judeus da Europa não foram exterminados pelos nazistas, o que lhes ocorreu?
17. Quantos judeus fugiram para o interior da União Soviética?
18. Quantos judeus emigraram ANTES da guerra, estando assim fora do alcance dos alemães?
19. Se Auschwitz não era um campo de extermínio, por que o comandante do campo, Rudolf Höss, confessou que era?
20. Existe alguma prova de que era costume entre os americanos, os britânicos, franceses e os soviéticos torturar prisioneiros alemães para fazer-lhes confessar antes do Julgamento de Nuremberg e em outros lugares?

Conspirações

21. Como os judeus se beneficiam hoje com a história do “Holocausto”?
22. Como beneficia ao Estado de Israel?
23. Como beneficia as Igrejas cristãs?
24. Como beneficia os comunistas?
25. Como beneficia a Grã-Bretanha?
26. Existe alguma prova de que Hitler ordenou um extermínio em massa de judeus?

Zyklon-B

27. Que tipo de gás foi utilizado pelos nazistas nos campos de concentração?
28. Com que finalidade se fabricava, e fabrica, este gás?
29. Por que o utilizaram no lugar de algum gás mais apropriado para o extermínio em massa?
30. Quanto tempo se leva para ventilar uma área fumigada com Zyklon-B?
31. O comandante de Auschwitz, Höss, disse que seus homens entravam nas câmara de gás dez minutos depois que os judeus haviam morrido e levavam os cadáveres como se explica isto?
32. Höss disse em sua confissão que seus homens fumavam enquanto retiravam os cadáveres da câmara de gás 10 minutos depois do gaseamento. O Zyklon-B não é explosivo?

Generalidades

33. Qual era o procedimento exato que dizem que usavam os nazistas para exterminar judeus?
34. Como se poderia manter um programa tão massivo em segredo, sem que os judeus que iriam ser exterminados soubessem?
35. Se os judeus que iam ser executados sabiam do destino que lhes aguardava, por que iam para a morte sem lutar nem protestar?
36. Quantos judeus morreram aproximadamente nos campos de concentração?
37. Como morreram?
38. O que é o tifo?
39. Que importa se morreram seis milhões de judeus ou 300.000 durante este terrível período?

Cremação

40. Muitos sobeviventes judeus dos "campos da morte" dizem que viram corpos sendo empilhados em valas e queimados. Quanta gasolina deveria ter feito falta para fazer isto?
41. Pode-se queimar cadáveres numa vala?
42. Os escritores sobre o "Holocausto" afirmam que os nazis podiam cremar corpos em uns dez minutos. Quanto tempo leva incinerar um cadáver, segundo diversos operários profissionais de crematórios?
43. Por que os campos de concentração tinham fornos crematórios?
44. Dado um ciclo de trabalho de 100% de todos os crematórios de todos os campos em território controlado por alemães, qual é o número máximo de cadáveres que foi possível incinerar durante todo o período em que os crematórios estiveram em funcionamento?
45. Pode se utilizar um forno crematório em 100% do tempo?
46. Quanta cinza deixa um corpo cremado?
47. Se os nazis incineraram seis milhões de pessoas, que fizeram com as cinzas?
48. Vêem-se cámaras de gás nas fotos aliadas feitas no tempo de guerra de Auschwitz (durante o período no que se supõe que as "câmaras de gás" e os crematórios estavam funcionando cem por cento)?

Trivialização das Leis Anti-judaicas(anti-semitas)

49. Quais eram as princípais disposições das "leis de Nuremberg" alemães de 1935?
50. Houve algum precedente às Leis de Nuremberg na América?
51. 51. Que relatório deu a Cruz Vermelha Internacional sobre a questão do "Holocausto"?
52. Qual foi o papel do Vaticano durante o tempo em que se supõe que seis milhões de judeus foram exterminados?

Generalidades

53. Que provas existem de que Hitler sabia que se estava levando a cabo o extermínio de judeus?
54. Houve colaboração entre os nazis e os sionistas?
55. O que provocou a morte de Anne Frank algumas semanas antes do fim da guerra?
56. É autêntico o Diário de Anne Frank?
57. O que se pode das numerosas fotografias e filmes feitos nos campos de concentração que mostram pilhas de cadáveres esqueléticos? São falsos?
58. Quem criou o termo "genocídio"?
59. Filmes como 'Holocausto' ou 'Ventos da Guerra' são documentários?

Sobre o "Revisionismo"

60. Aproximadamente, quantos livros foram publicados que refutem algum aspecto das afirmações feitas sobre o "Holocausto"?
61. O que ocorreu quando um instituto dedicado à História ofereceu 50.000 dólares a qualquer pessoa que pudesse provar que se gaseou judeus em Auschwitz?
62. O que se pode dizer dessa afirmação segundo a qual os que questionam o "Holocausto" são anti-semitas ou neonazis?
63. O que tem ocorrido aos historiadores que tem questionado o "Holocausto"?
64. O Institute for Historical Review tem sofrido represálias por seu empenho em defender a liberdade de expressão e a liberdade de ensino?
65. Por que se dá tão pouca publicidade a seu ponto de vista?
66. Onde posso conseguir mais informação sobre "a outra versão" da história do "Holocausto", assim como sobre fatos referentes a outras áreas do Revisionismo Histórico da Segunda Guerra Mundial?
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Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/qar/qar00-sp.html
Tradução: Leo Gott; Roberto Lucena

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